Crianças se deixam picar por aranha venenosa para virarem super-heróis da Marvel

27 de maio de 2020, 12:00

Crianças bolivianas saíram ao campo para cuidar de rebanho, mas acabaram no hospital após tentarem repetir cena de filme (Foto: Leo Correa)

Em 14 de maio, em Chayanta, no centro da Bolívia, três crianças saíram para cuidar dos animais da fazenda enquanto a mãe não estava presente, relata o canal Telemundo Yakima Tri-Cities. No caminho, eles se depararam com uma venenosa viúva negra, que os lembrou do herói dos filmes de ação Homem-Aranha, comentou Virgilio Pietro, chefe de epidemiologia do Ministério da Saúde da Bolívia, em entrevista ao canal. A ideia era inocente – "experimentar" serem picados pelo aracnídeo para ganhar poderes especiais. Os primeiros sintomas de que o veneno da perigosa aranha corria por suas veias surgiu em segundos, sendo levados rapidamente pela mãe a um centro de saúde. Posteriormente, foram transferidos ao Hospital da Criança, na capital do país andino, com dores musculares, febre e tremores, detalhou Pietro. Felizmente, depois de se aplicar um soro contra picadas o quadro das crianças se estabilizou e tiveram alta em 20 de maio. O epidemiologista alertou os pais para que "tenham cuidado", uma vez que "para crianças tudo é real, os filmes são reais, os sonhos podem ser reais, e eles são a alegria da nossa vida". As viúvas negras não costumam ser agressivas. Além de seu veneno não ser particularmente forte, existem diversos antídotos disponíveis.

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Fumar aumenta o risco de infecção e forma grave de coronavírus, diz estudo

27 de maio de 2020, 11:53

Dois estudos publicados recentemente mostraram que fumar não só aumenta o risco de infecção pelo novo coronavírus como a probabilidade de desenvolver sintomas mais graves da doença (Foto: Reprodução)

Dois estudos publicados recentemente mostraram que fumar não só aumenta o risco de infecção pelo novo coronavírus como a probabilidade de desenvolver sintomas mais graves da doença. Um estudo feito por pesquisadores do Imperial College de Londres, no Reino Unido, com 2,4 milhões de pessoas mostrou que os fumantes tinham uma probabilidade maior de apresentar sintomas compatíveis com Covid-19, incluindo sintomas pouco comuns como diarreia, perda de apetite e delírio, e de ir ao hospital. Os pesquisadores analisaram dados de usuários do aplicativo COVID Symptom Study, que solicita às pessoas relatos regulares sobre sua saúde e se apresentam sintomas do coronavírus, com o objetivo de dar um panorama mais claro do surto no Reino Unido. Entre os usuários, 11% eram fumantes. Os resultados mostraram que os fumantes tinham um risco 14% maior de desenvolver sintomas compatíveis com diagnóstico de Covid-19, como tosse persistente e febre. Eles também apresentavam uma probabilidade 50% maior de sofrer outros sintomas, como diarreia, perda de apetite e delírio e um risco duas vezes mais alto de precisar comparecer ao hospital. “Nossos resultados fornecem evidências convincentes de uma associação entre o tabagismo e o risco de Covid-19, incluindo a carga de sintomas e o risco de comparecer ao hospital”, escreveram os autores. O estudo ainda está em fase de pré-publicação e precisa ser revisado por pares. Os resultados em humanos mostraram que o pulmão das pessoas que fumavam mais expressaram os níveis mais altos de ECA2. Essa associação permaneceu mesmo após serem considerados considerados fatores como idade, sexo, etnia e índice de massa corporal (IMC) dos participantes. Por outro lado, parar de fumar reverteu esse aumento. Por exemplo, as pessoas não fumavam há um ano apresentavam uma redução de cerca de 40% na expressão da ECA2 no pulmão, em comparação com aqueles que ainda fumavam. De acordo com os pesquisadores, o aumento desses receptores está associado ao aumento das células caliciformes em fumantes. Estas células pulmonares secretam muco e ajudam a proteger as vias aéreas dos efeitos irritantes da fumaça. Por outro lado, ter mais células caliciformes significa ter mais receptores ECA2 e, consequentemente, aumenta a vulnerabilidade a infecções graves por SARS-CoV-2. Os resultados deste estudo já foram revisados e ele está prestes a ser publicado na revista científica Developmental Cell. Polêmica A associação entre o tabagismo e o risco de infecção por coronavírus é uma polêmica desde o início da pandemia, quando estudos sugeriram que fumar poderia, de alguma forma, desempenhar um efeito protetor contra a doença. Por exemplo, um estudo publicado na revista científica The Lancet Infectious Diseases descobriu que pessoas que fumam e têm sintomas de gripe ou infecção respiratória eram menos propensas do que as pessoas que não fumam a testar positivo para SARS-CoV-2 na atenção primária. Outro estudo, que não foi submetido à revisão por pares, afirma que há poucos fumantes entre os pacientes hospitalizados com a infecção na China. Com base nisso, os autores especulam se a nicotina presente nos cigarros protegeria os fumantes. Um estudo na França chegou à mesma conclusão. A hipótese ganhou tanto destaque que pesquisadores franceses decidiram conduzir um estudo clínico para avaliar os possíveis efeitos protetores da nicotina contra a Covid-19 por meio do uso de adesivos da substância e não do cigarro, claro. A explicação é que a nicotina poderia reduzir a expressão da ECA2 e dificultar a entrada do vírus nas células. No entanto, diversas evidências apontam contra essas alegações. Por exemplo, não é novidade que fumantes correm maior risco de pegar outros vírus respiratórios porque além de tocar mais a boca, a fumaça danifica as vias aéreas e os pulmões. Além disso, especialistas alegam que a menor incidência de fumantes com Covid-19 é porque essas pessoas tendem a ficar mais graves e precisar e atendimento no UTI – alguns estudos avaliaram apenas pacientes internados em enfermaria – e porque nem todos os médicos fizeram essa pergunta aos pacientes e não existe esse dado no registro. “O estudo é falho e extremamente enviesado. Os pesquisadores não incluíram pacientes em terapia intensiva. Sabemos, por estudos publicados anteriormente, que fumantes têm maior risco de um pior desfecho da Covid-19 e, portanto, há maior probabilidade de encontrar essas pessoas em UTI”, comentou o pneumologista Elie Fiss, do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, em São Paulo, em referência ao estudo francês que sugeriu que fumantes correm um risco menor de desenvolver sintomas e formas graves de Covid-19. Para Jason Sheltzer, pesquisador à frente do estudo do Laboratório Cold Spring Harbor, em Nova York, a grande repercussão associada à alegação de que o fumo protege contra a Covid-19 está associado ao fato dessa associação ser “contra-intuitiva”. Ainda segundo o pesquisador, é muito provável que ela esteja errada. “Uma abundância de dados – incluindo metanálises de alta qualidade – demonstram que os fumantes tendem a ter casos mais graves de Covid-19 do que os não fumantes”, disse ao site especializado Medical News Today. Outro fator que contraria a associação protetiva do tabagismo à Covid-19 é que fumar é um dos fatores associados ao desenvolvimento de problemas de saúde como hipertensão, diabetes e doenças pulmonares, que são os principais fatores de risco para complicações por infecção por coronavírus. “Além disso, hoje se discute muito o papel da inflamação na infecção por coronavírus e o tabagismo causa inflamação crônica nos pulmões, nas artérias e no corpo em geral. Então eu não vejo logica em um estudo desse.”, ressalta o pneumologista Elie Fiss. Portanto, a recomendação de saúde segue a mesma: o tabagismo é fortemente contraindicado.

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Cabelos brancos? Aplique azeite e acabe com os fios grisalhos

27 de maio de 2020, 10:24

Não, o azeite não serve só para temperar os alimentos (Foto: Reprodução)

Há quem não se importe de ter cabelos brancos - aliás, além de estarem na moda, muitas vezes dão inclusive um visual mais charmoso à pessoa. Contudo se não é fã e deseja livrar-se dos fios grisalhos o portal Nueva Mujer apresenta uma receita natural e caseira à base de azeite que promete ajudar.  O azeite é rico em vitamina E, polifenois e pigmento, que mantêm os fios saudáveis e os escurecem.  Eis como deve aplicar a substância no cabelo Aplique o azeite nas áreas onde tem fios brancos e deixe atuar durante 30 minutos. Retire o óleo com água corrente.  Basta repetir este processo todas as noites antes de ir dormir. Passado pouco tempo, irá notar que o seu cabelo começará a ficar progressivamente mais escuro. 

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Cantor gospel diz não acreditar em Deus: ‘Hora de ser sincero’

27 de maio de 2020, 08:38

Jon Steingard, líder da banda gospel Hawk Nelson, chocou seus fãs ao anunciar que não acredita mais em Deus (Foto: Reprodução)

Jon Steingard, líder da banda gospel Hawk Nelson, chocou seus fãs ao anunciar que não acredita mais em Deus. Em seu Instagram, o músico canadense - que é filho de um pastor - revelou ainda que demorou a fazer o anúncio. "Fiquei com medo de postar isso por um tempo - mas parece que é hora de ser sincero", destacou Jon. "Depois de crescer em um lar cristão, ser filho de pastor, tocar e cantar em uma banda cristã, e ter a palavra 'cristão' na frente da maioria das coisas da minha vida - agora estou descobrindo que não acredito mais em Deus". Em longo texto, o músico de 36 anos falou sobre como começou a ter dúvidas sobre a existência de Deus. "Comecei a ter questões e dúvidas sobre isso. Pareceu que havia muitas contradições na Bíblia que não faziam sentido", explicou. "Se Deus é todo amor e todo poderoso, por que há tanta maldade no mundo? Ele não pode fazer nada sobre isso? Ele escolhe não fazer? A maldade no mundo é um resultado de seu desejo de nos dar liberdade? Se Deus é amor, por que ele manda as pessoas para o inferno?". https://youtu.be/bZH13wFGffg Na publicação, Jon ainda falou sobre o que esse anúncio significa para sua carreira. "Não sinto mais o medo de perdeu meu lugar na música cristã. Sei que isso significa abrir mão disso voluntariamente. Estou pronto para ser transparente e aberto", pontuou. "Primeiramente, eu não consigo mais evitar isso. Processar isso em silêncio pareceu certo quando eu tinha dúvidas, mas assim que elas se solidificaram em um genuíno ponto de vista, começou a parecer desonesto não falar sobre isso", completou o músico. https://www.instagram.com/_u/jonsteingard/?utm_source=ig_embed&ig_mid=A085D849-2262-42C9-9FC5-6C56F0DFCE70

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Partidos na Câmara articulam ampliar prazo do auxílio emergencial e manter valor de R$ 600

26 de maio de 2020, 11:51

Texto deve ficar pronto nos próximos dias, e votação pode ocorrer em meados de junho. Governo admitiu possibilidade de ampliar o pagamento, mas reduzir os R$ 600 (Foto: Reprodução)

Alguns líderes partidários na Câmara dos Deputados articulam a votação de uma proposta para ampliar o prazo de pagamento do auxílio emergencial. Os parlamentares também trabalham para manter o valor do auxílio emergencial de R$ 600. A articulação vem após o governo federal admitir que pensa em estender o pagamento, mas com um valor menor. O ministro da Economia, Paulo Guedes, chegou a falar em três parcelas de R$ 200.  Deputados disseram, na segunda-feira (25), que trabalham para construir um texto nas próximas semanas. A votação deve ocorrer em meados de junho. A informação é do portal G1. Pelo menos dez projetos de lei sobre o tema já foram protocolados na Câmara. Alguns ampliam o prazo de pagamento por mais três meses, outros propõem estender as parcelas até o fim deste ano. O benefício é pago a autônomos, trabalhadores informais e famílias mais impactadas economicamente pela pandemia do coronavírus. Atualmente, a Caixa faz o pagamento da segunda parcela aos beneficiários.  

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Senado aprova proibição de corte de luz em véspera de fins de semana

26 de maio de 2020, 08:07

Proposta também obriga a companhia fornecedora de energia a notificar o cidadão antes de realizar o corte por falta de pagamento (Foto: Reprodução)

O Senado aprovou, nesta segunda-feira (25), um projeto de lei (PL) que proíbe o corte de luz por falta de pagamento em vésperas do fim de semana. De autoria do senador Weverton Rocha (PDT-MA), o projeto foi aprovado no Senado em dezembro passado. Em seguida, foi aprovado na Câmara dos Deputados, onde sofreu alterações, voltou ao Senado e agora foi aprovado em definitivo. O projeto vai agora a sanção presidencial. A relatora do projeto, Kátia Abreu (PP-TO), comentou a postura das companhias de energia, que não religam a luz nos fins de semana, mesmo quando a dívida é paga. "Parece que é maldade: corta na sexta, e a família só vai ter a luz de novo na segunda-feira, mesmo que ela tenha o dinheiro para religar a luz", disse. O projeto também obriga a companhia fornecedora de energia a notificar o cidadão antes de realizar o corte por falta de pagamento. "Se a empresa de energia cortar a luz sem notificação, ela terá que pagar até o dobro do valor daquela conta", completou Kátia. A aprovação do projeto foi fruto de um acordo entre a liderança do governo, representada pelo senador Fernando Bezerra (MDB-PE), e a relatora. O acordo diz respeito à taxa de religação. O projeto original visava a vedação da taxa. Segundo Kátia Abreu, os valores vão de R$ 7 a até R$ 104. Já a taxa de religação urgente pode chegar s até R$ 261. Os estados onde a taxa é mais alta são Minas Gerais e Amapá. A relatora criticou a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) por não interferir na cobrança de taxas tão altas para religar a energia. "O cidadão já tem a vergonha de cortar a energia por falta de dinheiro. Agora, pagar um preço de religação urgente de R$ 190 a R$ 261? Eu não sei o que a Aneel está fazendo. Agência serve para isso, para regular preço, tarifas", comentou. Bezerra propôs que a Aneel faça a regulação dos valores. Uma audiência pública com representantes da agência reguladora faz parte do acordo. A partir daí, os senadores aguardariam um prazo para verificar as providências. Com o acordo, o projeto foi aprovado de forma unânime. "Não podemos mais aceitar preços tão variados para essa taxa de religação. A variação de preço está muito fora de parâmetro. Vamos chamar uma audiência pública com a Aneel, propor que ela, pela autorregulação, dê um basta às tarifas abusivas", disse o líder do governo. Bezerra acrescentou que, se a Aneel não tomar providências em um prazo considerado adequado, o governo apoiará um novo projeto de lei estabelecendo limites para essas tarifas.Com informações da Agência Brasil

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Bahia: Edital emergencial de R$ 15 milhões beneficia agricultores familiares

25 de maio de 2020, 16:24

Poderão participar as associações e cooperativas da agricultura familiar, comunidades tradicionais, assentados da reforma agrária, fundo e fecho de pasto, quilombolas, indígenas e povos de terreiros (Foto: Ascom/SDR)

Uma iniciativa para beneficiar 10 mil famílias de agricultores familiares baianos foi anunciada pelo governador Rui Costa nesta segunda-feira (25), durante o seminário virtual 'Parceria Mais Forte – Juntos Para Alimentar a Bahia'. Um edital emergencial foi lançado pelo Governo do Estado, por meio do projeto Bahia Produtiva, e destina R$ 15 milhões para os produtores de alimentos como hortaliças, frutas, raízes, tubérculos e plantas alimentícias não convencionais (PANC). A ideia é garantir a segurança alimentar e nutricional dos beneficiados e contribuir para que a oferta de alimentos básicos e saudáveis seja mantida e diversificada para todos os baianos. O governador Rui Costa explicou que o edital irá auxiliar os pequenos produtores que tiveram seu trabalho impactado pelas restrições de produção impostas pela pandemia do novo Coronavírus. “O lançamento do edital ocorre com a intenção de fortalecer os pequenos agricultores diante do enorme cenário de crise provocado por essa pandemia. É um edital que valoriza a agricultura familiar e dá mais capilaridade ao setor. Com isso também conseguimos reforçar a economia dos municípios e fomentar a geração de empregos”. As inscrições serão feitas por meio de Manifestação de Interesse, disponível no endereço eletrônico www.car.ba.gov.br, onde também é possível encontrar o edital completo. A meta prevista é financiar 300 propostas, cada uma no valor de até R$ 50 mil. As propostas devem ter entre 20 e 40 beneficiários e estarem relacionadas à produção, comercialização e ao consumo de alimentos saudáveis. Os interessados deverão encaminhar proposta elaborada com o apoio de uma instituição de assistência técnica e extensão rural (Ater), ou uma secretaria municipal de agricultura ou desenvolvimento rural, consórcio públicos territorial, que ofertem esses serviços de assistência técnica. O objetivo é garantir uma rápida implementação dos investimentos e o acompanhamento técnico posterior. Poderão participar as associações e cooperativas da agricultura familiar, comunidades tradicionais, assentados da reforma agrária, fundo e fecho de pasto, quilombolas, indígenas e povos de terreiros que ainda não foram beneficiados pelos projetos Bahia Produtiva e Pró-Semiárido que são executados pela Companhia de Desenvolvimento e Ação Regional (CAR), empresa pública vinculada à Secretaria de Desenvolvimento Rural (SDR). Os recursos do edital são oriundos do Tesouro do Estado da Bahia e do Acordo de Empréstimo, firmado entre o Estado e o Banco Internacional de Reconstrução e Desenvolvimento (Bird), com a contrapartida dos beneficiários.Participaram também do seminário virtual o vice-governador João Leão, o presidente da Assembleia Legislativa da Bahia, Nelson Leal, os secretários de Planejamento, Walter Pinheiro, da Justiça, Direitos Humanos e Desenvolvimento Social, Carlos Martins, o diretor-presidente da CAR, Wilson Dias, o chefe de gabinete da Educação, Cesar Lisboa e da SDR, Jeandro Ribeiro.

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Transmissão no BR é intensa e quarentena pode ser única opção, diz OMS

25 de maio de 2020, 15:45

Adhanom complementou notando que se as medidas de distanciamento social não forem adotadas de modo sério, "a transmissão segue rápida" (Foto: Reprodução)

O comando da Organização Mundial de Saúde (OMS) voltou a alertar sobre a disseminação do coronavírus no Brasil. "Neste momento, a transmissão de coronavírus no Brasil é muito intensa", afirmou durante entrevista coletiva virtual o diretor-geral da entidade, Mike Ryan, ao ser questionado sobre o quadro no País. Ryan disse que, em casos com muita transmissão comunitária da covid-19 e em que não há uma capacidade adequada para testar, rastrear e impor distanciamento para os doentes confirmados, medidas de quarentenas são uma alternativa eficiente e inclusive acabam por poder ser "a única alternativa", apontando também que manter em casa apenas uma parte da população reduz muito a eficiência dessa estratégia. O diretor-geral disse que alguns países, na Ásia, conseguiram controlar a doença sem medidas muito intensas de isolamento social, mas complementou que isso só foi possível porque havia neles um monitoramento adequado da doença, com testes, busca por casos e isolamento dos doentes. Ryan afirmou também que, no Brasil, há variações sobre as medidas de restrição impostas. "Precisamos de abordagem abrangente" contra a doença, ressaltou, destacando que outros países da América do Sul, como o Chile e o Peru, têm visto aumentar o número de casos. "A América do Sul e a América Central estão lidando com transmissão intensa da covid-19", advertiu. Secretário-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus complementou a resposta, notando que, se as medidas de distanciamento social não forem adotadas de modo sério, "a transmissão segue rápida". Durante o período em vigor das medidas de distanciamento, é preciso desenvolver a capacidade de se fazer testes, isolar e tratar os doentes e assim continuar esse combate. "Se não desacelerar a transmissão do vírus, fica difícil controlá-lo", apontou. "A partir de certo limite, o crescimento (da disseminação) do vírus é exponencial", destacou Ghebreyesus, complementando que isso já aconteceu em outros países anteriormente agora, ocorre no Brasil.

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Financial Times e revista Time criticam postura de Bolsonaro na pandemia

25 de maio de 2020, 15:25

O texto da Time contextualiza ainda a crise política provocada por Bolsonaro contra governadores que apoiam medidas restritivas para combater a doença (Foto: Reprodução)

A revista norte-americana Time publicou, na última edição, uma matéria com críticas à atuação do presidente da República, Jair Bolsonaro, ante a pandemia do novo coronavírus no Brasil, que já infectou 363.211 e matou 22.666 pessoas. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), o País é o novo epicentro da covid-19 no mundo, fato destacado pela revista. O título do texto é "Brasil começa a perder a luta contra o coronavírus - e o seu presidente está olhando para o outro lado". Na matéria, a repórter Ciara Nugent conta que a resposta de Bolsonaro durante a crise causa surpresa mesmo em comparação a outros governantes que também menosprezaram o impacto da pandemia. Como exemplo, Nugent cita o episódio em que Bolsonaro, no dia em que o Brasil ultrapassou a marca de 10 mil mortes pela covid-19, passeou de jet-sky no Lago Paranoá, em Brasília. Ao trazer uma fala do prefeito de Manaus, Arthur Virgílio Neto (PSDB), a reportagem evidencia como Bolsonaro pode ser responsabilizado pela expansão da covid-19 no Brasil. "Com discursos irresponsáveis, quase delinquentes, ele encoraja a população a ocupar as ruas. Ele empurrou muitas pessoas para a morte", disse Virgílio Neto em depoimento resgatado pela revista "O mandato do Presidente pode ainda sobreviver, mas muitos de seus cidadãos não vão", conclui a matéria. O texto da Time contextualiza ainda a crise política provocada por Bolsonaro contra governadores que apoiam medidas restritivas para combater a doença, além das demissões de Luiz Henrique Mandetta e Nelson Teich do Ministério da Saúde e de seus atritos com o ex-ministro da Justiça Sergio Moro, que acusou Bolsonaro de interferir na Polícia Federal para proteger familiares. Moro, ao falar à Time, disse que "há dificuldade no enfrentamento da pandemia no Brasil" por conta da posição "negacionista" do presidente. Financial Times A versão digital do Financial Times, desta segunda-feira (25/5), traz uma coluna do jornalista Gideon Rachman, um dos mais importantes do Reino Unido, com o título "O populismo de Jair Bolsonaro está levando o Brasil ao desastre". No artigo, Rachman defende que o presidente brasileiro tem responsabilidade pela perda de controle da pandemia no país, na medida em que as respostas do governo federal ao coronavírus têm sido, na avaliação do colunista, "caóticas". "O Brasil já está pagando um preço alto pelas palhaçadas de seu presidente - e as coisas estão piorando rapidamente por lá", afirma o jornalista, destacando que Bolsonaro desrespeita frequentemente as recomendações de distanciamento social de autoridades de saúde e incentiva o mesmo comportamento a seus seguidores. "Como resultado, os danos à saúde e à economia provavelmente serão mais severos e mais profundos do que deveriam ter sido", completa. O texto ainda compara Bolsonaro ao presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, mas diz que o mandatário brasileiro é "muito mais estúpido", sendo esta a avaliação de uma fonte de Rachman ligada ao setor bancário. Prosseguindo nos paralelos entre os líderes, o jornalista britânico cita o que chamou de "obsessão" de ambos pelo uso da cloroquina para o tratamento contra o novo coronavírus, ainda que não haja eficácia comprovada do medicamento no combate à doença. "Bolsonaro forçou o Ministério da Saúde brasileiro a emitir novas diretrizes", comenta o colunista, chamando a decisão de "irresponsável" e "perigosa". Rachman defende que o não haverá unidade nacional no Brasil enquanto Bolsonaro for presidente. "No estilo populista clássico, ele vive da política da divisão", avalia o jornalista. Fonte: Correio Brasiliense 

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Aprenda a cozinhar o ovo perfeito

25 de maio de 2020, 15:03

(Foto: Reprodução)

Deliciosos, econômicos e adaptáveis a inúmeras refeições - o ovo cozido é sem dúvida alguma um alimento 'querido' das pessoas em todo o mundo.  E por isso mesmo estamos aqui para ajudá-lo. Diga-nos, como gosta da sua gema: quase líquida, mole ou firme? Siga estas instruções.  Tempo de cozimento Se falarmos em ovos perfeitos, a palavra chave é 'exatidão'. Ou seja, a consistência da gema depende do tempo de cozimento do ovo.  4 minutos: gema levemente líquida, cremosa e macia; 6 minutos: gema mole e macia; 10 minutos: gema firme e macia.  Bom apetite!

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Ônibus oriundo de Goiás é barrado em duas cidades na Bahia e é escoltado de volta por PMs

25 de maio de 2020, 14:48

o veículo foi interceptado no início da manhã, na BR-349, ao tentar entrar na cidade de Santa Maria da Vitória usando uma liminar da Justiça (Foto: Reprodução)

Um ônibus da empresa de transporte interestadual TransBrasil, com passageiros oriundos de Goiás, foi obrigado a voltar para o estado de onde vinha, após tentar entrar nos município de Santa Maria da Vitória e Bom Jesus da Lapa, no oeste da Bahia. O caso aconteceu na manhã do domingo (24). Segundo o site Notícias da Lapa, o veículo foi interceptado no início da manhã, na BR-349, ao tentar entrar na cidade de Santa Maria da Vitória usando uma liminar da Justiça. O motorista e todos os passageiros então tiveram suas temperaturas aferidas e foram encaminhados a delegacia. Depois, foram liberados para seguir viagem. O ônibus seguiu para o município de Bom Jesus da Lapa, onde também foi barrado, por uma guarnição da 38º Companhia Independente da Polícia Militar (CIPM), com o apoio da Guarda Municipal lapense, e escoltado pelas equipes para retornar ao estado de onde havia partido. Santa Maria da Vitória e Bom Jesus da Lapa compõem a lista de municípios baianos onde a circulação e a saída de qualquer transporte coletivo intermunicipal, público e privado, rodoviário e hidroviário, nas modalidades regular, fretamento, complementar, alternativo e de vans estão suspensos por determinação de decreto estadual. A medida visa conter o avanço do novo coronavírus no estado.

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Bolsonaro afirma que a imprensa mundial é de esquerda

25 de maio de 2020, 11:26

O presidente tem sido criticado por veículos de comunicação no exterior. Na última semana, o jornal francês Le Monde publicou um editorial no qual afirmou que Bolsonaro ignora a catástrofe (Foto: Reprodução)

O presidente Jair Bolsonaro disse na manhã desta segunda-feira (25/5) que a imprensa mundial é de esquerda. A afirmação foi feita a apoiadora que pedia por uma "propaganda melhor" do presidente por parte Secretaria de Comunicação da Presidência (Secom). De acordo com ela, Bolsonaro não é bem visto no exterior. "A imprensa mundial é de esquerda. O Trump sofre muito nos EUA também", disse. Bolsonaro conversou por 16 minutos com apoiadores no Palácio da Alvorada nesta segunda-feira, e não chegou a falar com jornalistas.  O presidente tem sido criticado por veículos de comunicação no exterior. Na última semana, o jornal francês Le Monde publicou um editorial no qual afirmou que Bolsonaro ignora a catástrofe. "Há algo podre no reino do Brasil, onde o presidente Jair Bolsonaro afirma que a covid-19 é uma 'gripezinha', um produto da imaginação histérica dos meios de comunicação", escreveu o jornal. Em abril, um editorial publicado pelo jornal britânico Financial Times chamou Bolsonaro de Trump dos Trópicos e disse que ele mesmo estava construindo o seu próprio processo de impeachment. O jornal The Guardian publicou texto em março dizendo que Bolsonaro "tem resistido a tomar medidas fortes para parar o contágio do que ele chama de 'gripezinha'.   

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