Mortes por Coronavírus no Brasil chegam a 30 mil

02 de junho de 2020, 06:22

O país registrou 623 novas mortes nas últimas 24 horas (Foto: Jorge Hely/Estadão )

OBrasil registrou nesta segunda-feira, 1º, 623 novas mortes nas últimas 24 horas por coronavírus e o total foi para 30.046 no País. Em números absolutos de casos, o Brasil é o segundo país no mundo com o maior número de contaminações. Está atrás dos Estados Unidos, que têm 1,8 milhão, e à frente da terceira colocada, a Rússia, que registra 414,8 mil casos, de acordo com dados da Universidade Johns Hopkins. O balanço mais recente do Ministério da Saúde aponta o total de 526.447 diagnósticos da doença em todo o território nacional, sendo 12.247 novos casos confirmados entre ontem e hoje. Há, ainda, 4.412 pessoas com sintomas relacionados ao coronavírus sob investigação, de acordo com a pasta. Do total de óbitos confirmados, somente 220 ocorreram nos últimos três dias. Com reabertura das atividades econômicas, o Estado de São Paulo segue liderando em número de casos e óbitos, com 111.296 diagnósticos e 7.667 mortes. O Rio tem 54.530 casos e 5.462 óbitos. No Ceará são 50.530 infecções e 3.188 mortes. Os números chegam no momento em que alguns Estados começam a discutir as medidas de flexibilização do isolamento social e reabertura de setores da economia. Nesta segunda-feira, 1º, o Ministério da Saúde mais uma vez deixou de fazer a entrevista coletiva para prestar esclarecimento sobre as ações relacionadas ao combate da covid-19. Enquanto países da Europa veem comércios e escolas reabrirem e ensaiam uma gradual volta à normalidade, o Brasil torna-se novo epicentro da pandemia no mundo. O Brasil soma 29.937 mortes e só está atrás dos Estados Unidos, Reino Unido e Itália no total de vidas perdidas para a doença. Brasil está entre os países que não chegaram ao pico da Covid, diz OMS O diretor do programa de emergências da Organização Mundial da Saúde (OMS), Michael Ryan, afirmou que o pico do coronavírus no continente ainda não foi atingido. Ryan destacou que países das Américas, como Brasil, Peru, Chile e México, estão entre os que mais registram novos casos da doença em 24 horas. Além disso, afirmou que o país está entre aqueles que não chegaram ao pico da transmissão. "Não acredito que tenhamos atingido o pico, e não posso prever quando ocorrerá, mas precisamos mostrar solidariedade aos países das Américas Central e do Sul, da mesma forma que fizemos com países de outras regiões. Estamos juntos e ninguém fica para trás. Se olharmos os diferentes hemisférios, cinco dos dez países com maior número de casos nas últimas 24h estão nas Américas: Brasil, EUA, Peru, Chile e México. É uma área bastante ampla. E os países com maior aumento são Brasil, Colômbia, Peru, México, Haiti e Argentina", disse.

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Mulher usa detector de metais em seu quintal e encontra moeda avaliada em R$17 mil

02 de junho de 2020, 05:55

Amanda Johnston fez a descoberta enquanto brincava despretensiosamente com o detector de metais que deu de presente a seu filho mais novo (Foto: Reprodução)

Uma britânica, de 48 anos, transformou seu tédio por conta da quarentena motivada pelo novo coronavírus (Covid-19) em uma sorte grande ao encontrar no jardim de sua casa uma moeda de ouro maciço da época do Rei Henrique VII. Amanda Johnston fez a descoberta enquanto brincava despretensiosamente com o detector de metais que deu de presente a seu filho mais novo, George, no último Natal. "Eu estava entediada e só queria ver se encontrava algo interessante", contou Amanda ao jornal britânico "Daily Mirror". Em meio a diversos pregos e parafusos, estava o objeto de apenas 29 milímetros de largura e peso de aproximadamente 5 gramas e pelo menos 500 anos de história. "De repente o detector começou a soar alto", lembra Johnston. Após desenterrar por alguns minutos, a surpresa. Amanda lembra que o objeto era bastante fino, mas ressalta que logo percebeu que poderia se tratar de algo especial, e põe especial nisso. Em 2019, uma moeda parecida foi vendida por 2,6 mil libras (cerca de R$17 mil). Amanda Johnston disse não saber como a moeda foi parar lá, mas mostrou que ainda não tem certeza se deseja vender o artefato. "Gostaria de ficar com ela, mas se vale 2.500 libras, é tentador vendê-la", brincou.

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Alimentos que deve sempre lavar, mesmo se for retirar a casca

02 de junho de 2020, 05:46

A laranja é um dos alimentos que provavelmente não se lava, mas devia. (Foto: Reprodução)

Lavar os alimentos é sempre uma boa ideia, e não apenas durante a pandemia. A Eat This, Not That, apresenta uma lista de alimentos que provavelmente você não lava, mas deveria. Vamos a eles! Laranjas Assim como os abacates, também as laranjas precisam ser lavadas, mesmo que retire a casca. Isto porque o que está na pele pode ser empurrado para dentro à medida que cortamos o fruto com uma faca ou até mesmo com os dedos.  Batatas Mesmo sem comer a pele, as bactérias podem entrar no descascador e ser transferidas para a parte interna do vegetal. Maçãs Sim, as maçãs são um lanche pronto, com casca e tudo. Mas vale a pena enxaguar a maçã antes de morder, para remover qualquer bactéria da superfície. Feijões enlatados O feijão enlatado é um excelente alimento, pois é perfeito em inúmeras receitas. Mas antes de consumir, passe por água. Os feijões são embalados num líquido que tende a ter bastante sódio.

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Use bicarbonato! O truque simples para limpar os tênis brancos

01 de junho de 2020, 14:36

Anote o truque simples que deixa os tênis como se tivessem acabado de sair da loja (Foto: Reprodução)

Tênis brancos são um must-have de qualquer guarda roupa. Versáteis e neutros são ideais para compor qualquer look. Contudo, e como destaca um artigo publicado no jornal Metro, extremamente fáceis de sujar, mantê-los brancos é uma tarefa quase impossível - para a qual não basta usar água e sabão.  Segundo a publicação, existe porém um truque simples que deixa os tênis como se tivessem acabado de sair da loja... só tem que limpar normalmente e depois passar bicarbonato de sódio no calçado.  Num recipiente coloque bicarbonato, água e detergente de modo a formar uma pasta. Em seguida, esfregue com um pano a mistura nos tênis brancos e deixe atuar durante dois minutos. Finalmente, passe por água e pronto! Seu tênis estará branco como novo.

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Uma cerveja por dia aumenta longevidade e diminui risco de demência

01 de junho de 2020, 12:10

Estudo revela ainda que a bebida alcoólica contraria a insôniase previne obesidade (Foto: Reprodução)

Cientistas apuraram que alguns tipos de cerveja estão repletos de probióticos altamente benéficos para a saúde.  Afirmando assim, que beber uma cerveja por dia "pode ser bastante bom para o organismo", protegendo contra a obesidade, insônia e demência.  Os acadêmicos descobriram que cervejas belgas em especial - tais como Hoegaarden, Westmalle Tripel e Echt Kriekenbier - são particularmente ricas em levedura probiótica, que se crê ser particularmente eficaz contra a doença de Alzheimer (o tipo mais comum de demência", autismo e câncer de intestino.  Ao invés da maioria destas bebidas alcoólicas, as variedades belgas referidas são duplamente fermentadas, uma vez na destilaria e novamente na garrafa. Processo este que torna a cerveja mais forte.  Mais ainda, a fermentação na garrafa recorre ao uso de diferentes estirpes de levedura relativamente às encontradas nas cervejas tradicionais. Não só converte o açúcar em álcool, como produz ácidos que matam bactérias potencialmente perigosas para a saúde. O professor Eric Claassen, especialista em saúde intestinal na Universidade de Amesterdã, disse: "em concentrações elevadas, o álcool é prejudicial para o intestino, todavia beber apenas uma destas cervejas diariamente é benéfico". Uma outra pesquisa, realizada por pesquisadores da Universidade de Nebraska, nos Estados Unidos, apurou que uma única cerveja contém até 50 milhões de probióticos.   

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Atuação do governador Rui Costa na crise da Covid-19 é bem avaliada por 85,9%

01 de junho de 2020, 08:35

O governador baiano tem defendido o isolamento social para conter o avanço do novo coronavírus, contra o posicionamento do presidente da República, Jair Bolsonaro (Foto: Reprodução)

A atuação do governador Rui Costa (PT) durante a crise do novo coronavírus é bem avaliada por 85,9% dos baianos. O levantamento é do Instituto Paraná Pesquisas, em parceria com o Bahia Notícias e aponta que 27,4% consideram ótima a forma como o governador lida com a crise; 32,7% avaliam como boa e 25,8% como regular. O somatório entre ruim e péssimo fica em 11,9%, enquanto 2,2% não souberam ou não opinaram. A pesquisa aponta ainda que 75,9% dos entrevistados aprovam a condução feita pelo governador durante a crise da Covid-19, contra 18,1% que desaprovam a atuação de Rui. Nesse questionamento 6% não souberam ou não opinaram. O governador baiano tem defendido o isolamento social para conter o avanço do novo coronavírus, contra o posicionamento do presidente da República, Jair Bolsonaro, que publicamente tem sugerido a reabertura do comércio e de serviços. Na Bahia, Rui tem mantido uma postura similar a da maioria dos prefeitos, incluindo o da capital baiana, ACM Neto (DEM), com ações coordenadas para combater a disseminação do vírus. O levantamento ouviu, por telefone, 2.016 habitantes em 184 municípios entre os dias 25 e 28 de maio. Com intervalo de confiança de 95%, a pesquisa tem margem de erro de 2% para mais ou para menos.  

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Migrantes levam doença para pequenas cidades nordestinas

01 de junho de 2020, 08:03

São ônibus, vans e caminhões que realizam o transporte interestadual sem autorização (Foto: Reprodução)

Pequenos municípios do Nordeste registram os primeiros casos de coronavírus com migrantes que retornam à terra natal por causa das dificuldades da quarentena nas capitais. Com as restrições do transporte interestadual, que chegou a ser proibido em 14 estados, muitos migrantes optam por lotações e ônibus clandestinos. A Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) já autuou 300 ônibus irregulares entre abril e maio. A estimativa é de que tenham transportado cerca de 4500 pessoas. O itinerário mais comum liga São Paulo às regiões Norte e Nordeste. São ônibus, vans e caminhões que realizam o transporte interestadual sem autorização. "Há um fluxo significativo do Sudeste para as regiões Norte e Nordeste, sendo grande o número de apreensões nas ações conjuntas da ANTT com as polícias nas barreiras com as vigilâncias sanitárias do Maranhão, Piauí e Bahia", diz o órgão. Em São Paulo, muitos desses ônibus saem do Brás, região central da cidade. Existem pelo menos seis agências na rua Paulo Afonso vendendo bilhetes para os mais variados destinos do Nordeste. Por conta da pandemia, todas funcionam discretamente, com apenas meia porta aberta. Os funcionários evitam entrevistas, mas confirmam aumento de 20% a 30% na procura. Os ônibus saem dali mesmo, das proximidades das agências. O embarque é feito nas calçadas onde se amontoam malas, bolsas e mochilas. No Brás, passageiros contam que os motoristas exigem o uso de máscaras, mas que nem sempre elas estão usadas corretamente. Nem eles usam a máscara. Os viajantes não sabem dizer se os bancos foram higienizados corretamente. Alguns ônibus trazem um selo no vidro dianteiro com a inscrição "veículo vistoriado covid-19". Primeiros casos O retorno dos "filhos da terra" desafia os pequenos municípios no enfrentamento da pandemia. Na Bahia, pelo menos 20 cidades do interior já registraram os primeiros casos da doença após a chegada de pessoas dos grandes centros. Outros estados também já sofrem com o problema. A cearense Cruz, que fica a 260 km de Fortaleza e próxima de Jericoacoara, registrou a chegada de cerca de 300 pessoas nos últimos meses. Setenta e sete casos confirmados estão em quarentena. Foram registrados ainda outros casos da doença no sertão paraibano. Um deles foi em Sousa, cidade com 60 mil habitantes, distante mais de 430 km de João Pessoa, e outro na vizinha Igaracy, com população de pouco mais de seis mil pessoas. Em todas as cidades, há relação a chegada de viajantes das grandes cidades. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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Celso de Mello: ”é preciso resistir a destruição da ordem democrática”

31 de maio de 2020, 19:27

o ministro Celso de Mello, decano do Supremo Tribunal Federal (STF), afirmou que "o ovo da serpente parece estar prestes a eclodir no Brasil (Foto: Reprodução)

Em duras palavras, o ministro Celso de Mello, decano do Supremo Tribunal Federal (STF), afirmou que "o ovo da serpente parece estar prestes a eclodir no Brasil". De acordo com o magistrado, o país vive um processo semelhante ao que viveu a Alemanha pouco antes de Adolf Hitler ascender ao poder por meio do voto e implementar o nazismo. As declarações do magistrado ocorreram por meio de uma mensagem encaminhada pelo ministro mais antigo da Corte para alguns dos colegas de plenário, de acordo com o jornal "Estado de S. Paulo". Ele afirma que "bolsonaristas querem implantar uma desprezível e abjeta ditadura militar". Fontes na Corte procuradas pela reportagem informaram que o texto não foi enviado a todos os ministros. Três integrantes do plenário procurados pelo Correio informaram não ter recebido o texto. "Guardadas as devidas proporções, o 'ovo da serpente', à semelhança do que ocorreu na República de Weimar (1919-1933) , parece estar prestes a eclodir no Brasil", teria escrito Celso de Mello. Em seguida, o magistrado teria afirmado que é necessário resistir a derrocada da democracia. "É preciso resistir à destruição da ordem democrática, para evitar o que ocorreu na República de Weimar quando Hitler, após eleito por voto popular e posteriormente nomeado pelo presidente Paul von Hindenburg, em 30/01/1933, como chanceler (primeiro ministro) da Alemanha (Reichskanzler), não hesitou em romper e em nulificar a progressista, democrática e inovadora Constituição de Weimar, impondo ao país um sistema totalitário de poder viabilizado pela edição, em março de 1933 , da lei (nazista) de concessão de plenos poderes (ou lei habilitante) que lhe permitiu legislar sem a intervenção do Parlamento germânico!". O texto que foi repassado aos juiz da mais alta corte do país conclui afirmando que o que se pretende é a instauração de uma ditadura militar em território nacional. "Intervenção militar, como pretendida por bolsonaristas e outras lideranças autocráticas que desprezam a liberdade e odeiam a democracia, nada mais significa, na novilíngua bolsonarista, senão a instauração, no Brasil, de uma desprezível e abjeta ditadura militar", completa. Por meio de nota, o gabinete do ministro afirmou que "a manifestação foi exclusivamente pessoal"

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Desemprego pós-pandemia deve levar brasileiros a abrir próprio negócio

31 de maio de 2020, 17:32

De 2008 a 2019, o número de brasileiros de 18 a 64 anos que tinham um negócio ou estavam envolvidos na criação de um pulou de 14,6 milhões para 53,4 milhões (Foto: Reprodução)

Abrir o próprio negócio está entre os principais sonhos do brasileiro. Segundo o último relatório anual do Global Entrepreneurship Monitor (GEM), divulgado em 2020 com dados de 2019 e realizado no Brasil pelo Sebrae e pelo Instituto Brasileiro de Qualidade e Produtividade (IBQP), empreender ocupa o quarto lugar na lista de desejos, atrás apenas de comprar um carro, viajar pelo Brasil e ter a casa própria. Os efeitos da pandemia do novo coronavírus, no entanto, que atingiram em cheio os pequenos negócios e já tiraram o trabalho de milhares de brasileiros, prometem deixar um legado complicado para a nova geração de empreendedores no País. De 2008 a 2019, o número de brasileiros de 18 a 64 anos que tinham um negócio ou estavam envolvidos na criação de um pulou de 14,6 milhões para 53,4 milhões. Entre empreendedores em estágio inicial - incluindo as startups, lado mais efervescente desse fenômeno, que ganhou tração nos últimos tempos com políticas de incentivo e criação de disciplinas de empreendedorismo em cursos de graduação e pós-graduação -, o relatório aponta que 26,2% resolveram abrir um negócio para "ganhar a vida porque os empregos são escassos", enquanto 1,6% tomou a decisão para "fazer a diferença no mundo". Para especialistas, o primeiro efeito da crise, dado o aumento do desemprego e a perspectiva de uma retração severa da economia brasileira, se dá na motivação do empreendedorismo. Dados do GEM apontam que, dos 55 países analisados, o Brasil está entre os dez primeiros onde a falta de emprego é mais levada em conta para abrir um negócio. Será que o sonho de empreender se tornará um pesadelo? A inexistência de fluxo de caixa, a distância do cliente e as projeções nada animadoras de retomada da economia, que podem levar esta a ser a pior década na história do País, colocam em xeque o ecossistema empreendedor. "Empreender é relevante tanto na euforia quanto na depressão econômica. Na euforia, muitos empreendem em função de novas oportunidades. Na recessão, por necessidade. Veremos nos próximos meses muitas pessoas que perderam seus empregos sendo obrigados a abrir um negócio. O desafio é encontrar oportunidades nas necessidades", diz o professor de empreendedorismo do Insper Marcelo Nakagawa. Em março e abril, foram fechadas 1,1 milhão de vagas com carteira assinada no País. Nos dados gerais, que incluem os informais, a taxa de desemprego chegou a 12,6%, e só não foi maior porque o desalento (pessoas que desistiram de buscar ocupação) foi recorde. Dentre as vagas, cerca de 54% das posições formais no mercado são originadas pelas PMEs (pequenas e médias empresas), segundo o Sebrae. "Olhando para o próximo semestre, muita gente vai optar pelo empreendedorismo porque o mercado de trabalho não vai voltar completamente. Empreender vai ser uma saída para 2021 e 2022", afirma Gilberto Sarfati, professor da FGV EAESP. Segundo o superintendente do Sebrae-SP, Wilson Poit, esse cenário deve provocar um aumento significativo no número de microempreendedores individuais no mundo pós-pandemia, com muitos profissionais autônomos, como personal trainers e arquitetos, tornando-se donos de suas próprias empresas. No último mês, os MEIs chegaram a 10 milhões no País. Quem já tem o próprio negócio em muitos casos tenta sobreviver. Já nas primeiras semanas da crise, 12% das pequenas empresas tinham demitido funcionários e 44% paralisaram atividades por conta da crise, segundo pesquisa do Sebrae realizada entre 7 de abril e 5 de maio. Digitalização 'a fórceps' Aplicativos para praticar exercícios, pedir comida, fazer compras de alimentos, de plantas ou roupas. Lives, aulas a distância, eventos 100% online, de festas de casamento a consultas médicas e terapia. Quem investiu na digitalização da empresa ou se digitalizou a tempo, tem conseguido fazer parte do novo mundo criado pós-pandemia. "A crise do novo coronavírus obrigou as empresas a serem mais ágeis e inovadoras para buscarem novas formas de venda, prestação de serviço, interações com colaboradores, fornecedores e clientes. A pandemia fez com que elas tornassem suas operações mais digitais ‘a fórceps’", diz o professor do Insper Marcelo Nakagawa. Segundo o superintendente do Sebrae-SP, Wilson Poit, o tema digitalização dos negócios é o segundo mais buscado pelos empreendedores nesses dois meses de crise, atrás apenas de "como conseguir crédito". A entidade registra recordes de público em lives (média diária de 220 mil pessoas conectadas nas transmissões), consultorias agendadas (450 por dia) e atendimentos diários na central telefônica (2.875), além de 230% de aumento no número de pessoas que concluíram os cursos oferecidos. Poit assegura que muitos dos empreendedores atendidos abriram seus negócios recentemente ou pensam em abrir a empresa no meio da pandemia. "Tem gente que tinha vontade de empreender e descobriu um nicho agora", completa. Para Nakagawa, a pandemia marcará o surgimento de novas necessidades de consumo e o retorno de antigas demandas. "Entre as novas, destaco a preocupação com a saúde, com o auto-desenvolvimento e novos aprendizados. Entre as antigas, e encontrando-se uma solução eficaz para o combate ao novo coronavírus, haverá maior demanda relacionada a indulgências pessoais (viagens, alimentação, moda) e também a interação presencial com outras pessoas (eventos, happy hours, serviços presenciais)." De acordo com a quarta edição do estudo Monitor OIT: Covid-19 e o mundo do trabalho, realizado pela Organização Internacional do Trabalho (OIT), mais de um em cada seis jovens deixou de trabalhar desde o início da pandemia. Sobre a construção de carreira em um cenário pré-pandemia, o relatório do GEM apontou que 'fazer carreira' está na oitava posição na lista de desejos do brasileiro. Para a coordenadora do FAAP Business Hub, Alessandra Andrade, os jovens universitários são os mais afetados pelas mudanças nas relações de trabalho e, por isso, veem no empreendedorismo uma forma de aliar a formação universitária com propósito. "O emprego, como os nossos pais conheceram, não vai existir mais. Um estudo da Foundation for Young Australians mostra que 70% dos empregos de entrada para os jovens vão ser afetados pela automação. 60% dos estudantes estão sendo treinados para empregos que serão mudados radicalmente", conta ela. "Os jovens vão ter uma percepção diferente da carreira. E aí entra o empreendedorismo, não só para abrir um negócio, mas no comportamento, no protagonismo, na autorresponsabilidade. Vai ser uma história de carreira diferente para eles", finaliza. Empreendedorismo desde a idade escolar Para dar conta do desejo do empreendedorismo, carregado por muitos jovens desde cedo, universidades de todo o País incluíram nos últimos anos disciplinas de empreendedorismo em cursos de graduação e pós-graduação. Em 2019, a Universidade Federal de São Carlos (Ufscar) adicionou módulos ao curso de bacharelado em Ciência da Computação diante do desejo de alunos de criar as próprias startups. Incubadoras e aceleradoras de negócios também fazem parte das instalações de universidades pelo País, fomentando e suportando alunos empreendedores. Faculdades de Tecnologia (Fatecs) e Escolas Técnicas Estaduais (Etecs) incluíram disciplinas de empreendedorismo para guiar os alunos. Atualmente, 185 cursos técnicos das Etecs trabalham competências empreendedoras, seja por meio de projetos, seja pela oferta de disciplinas específicas. Nas Fatecs, 40 dos 80 cursos oferecidos trabalham o tema. Com os holofotes na tecnologia, as startups também ganham projeção nesse cenário. Em 2015, o Brasil tinha 4.151 startups. Atualmente, são 13.115, de acordo com a Associação Brasileira de Startups (ABStartups). Os especialistas ouvidos pelo Estadão concordam que esse ambiente está seguro, inclusive no campo da captação de investimento, exceto para as startups unicórnio (empresas que valem mais de US$ 1 bilhão), que pulam de rodadas em rodadas de investimento antes de apresentarem resultados efetivos de receita. "Devemos dar atenção para as empresas que vendem e entregam a solução para o cliente. Isso é o que se tornará o novo padrão", diz Sarfati, da FGV. Segundo Nakagawa, do Insper, esse é o momento em que investidores estão prontos para investir com recursos já captados, apenas esperando "uma lógica que indique como a atual crise evoluirá". "Os investidores tenderão a ser mais lógicos optando por startups com modelos de negócios mais sólidos no que diz respeito à capacidade de geração de caixa." O Brasil tem 11 startups unicórnios (PagSeguro, Loft, 99, Stone, Gympass, Ebanx, Arcoeducação, Quinto Andar, Loggi, Nubank, iFood). Dessas, três tiveram que demitir funcionários devido aos efeitos da pandemia. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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Fred assina até fim de 2021 e é anunciado de volta pelo Fluminense

31 de maio de 2020, 17:09

Fred, ex-jogador do Cruzeiro, assinou com o Tricolor até o fim de 2021 e estará no Rio de Janeiro na próxima semana (Foto: Reprodução)

Fred está de volta ao Fluminense. Após passagem vitoriosa entre 2009 e 2016, com direito a dois títulos brasileiros, o centroavante firmou novo contrato com o clube tricolor até o fim de 2021.O anúncio foi feito por meio das redes sociais neste domingo (31), pouco antes da reprise da transmissão da conquista do tetracampeonato brasileiro, em 2012, pela TV Globo. Para realizar o anúncio, o clube teve que correr para resolver últimas pendências jurídicas relacionadas ao Cruzeiro, último clube que Fred defendeu – havia passado pelo Atlético também após deixar o Fluminense, em 2016. Fred é esperado no Rio de Janeiro a partir da próxima semana. Ele deixará sua fazenda em Carlos Chagas (MG) e seguirá para a sede do Fluminense para finalmente assinar seu contrato. Por causa da pandemia, os torcedores não poderão recepcionar o ídolo como seria esperado.Em reunião ocorrida no início de maio, clube e jogador desenharam um acordo salarial, que prevê salário fixo e parte variável nos direitos de imagem.Há também uma conversa para que ele se aposente nas Laranjeiras e siga trabalhando no clube após esse período. Ele aceitou ainda uma redução drástica dos vencimentos em relação ao que recebia no Cruzeiro. O trato já poderia ter saído antes, mas o litígio com o Cruzeiro e a pandemia do coronavírus atrasaram a questão. Com este cenário de crise, o Fluminense teve de colocar as contas novamente na ponta do lápis para não estourar o orçamento.Com 172 gols em 288 jogos pelo Fluminense, Fred levantou dois títulos do Brasileiro (2010 e 2012) e agora escreve um novo capítulo nas Laranjeiras.

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Confira 8 benefícios da pimenta para a saúde e como usar cada tipo

31 de maio de 2020, 12:59

A pimenta é considerada medicinal (Foto: Notícia Limpa)

Os tipos de pimenta mais usados no Brasil são a pimenta-do-reino, pimenta-de-cheiro e pimenta malagueta, que são adicionadas principalmente para temperar carnes, peixes e mariscos, além de poderem ser usadas em molhos, massas e risotos. As pimentas variam de acordo com sua origem e seu poder de picância, mas todas trazem benefícios para a saúde, pois são ricas em capsaicina, um poderoso antioxidante e anti-inflamatório que ajuda a melhorar a digestão e aliviar a dor. Os benefícios da pimenta são devidos principalmente à presença da capsaicina, que tem ações importantes para o organismo como: Aliviar a congestão nasal; Aliviar a dor, pois libera hormônios no cérebro que são a sensação de prazer e bem-estar; Atuar como antioxidantes, prevenindo alterações nas células e câncer; Agir como anti-inflamatório; Estimular a digestão; Aumentar a libido; Favorecer a perda de peso, pois aumenta o metabolismo; Melhorar a coceira e as feridas na pele em casos de psoríase. Quanto mais forte o sabor da pimenta, maior o seu conteúdo de capsaicina, que está presente principalmente nas sementes e nas nervuras da casca da pimenta. Como usar os diferentes tipos de pimenta Os tipos de pimenta variam de acordo com a região que são produzidas, o tamanho, a cor e a força do sabor que elas trazem. Na lista a seguir, a ardência da pimenta está classificada de 0 a 7, e quanto maior a classificação, mais forte é a pimenta. Caiena ou dedo-de-moça: usada principalmente para produção de molhos e picles. Picância: 6. Pimenta-de-cheiro: indicada principalmente para temperar peixes e crustáceos, também podendo ser usada para pratos com frango, risotos e legumes refogados. Picância: 3. Pimenta-do-reino: muito utilizada na culinária mundial, pode ser usada como tempero para todos os tipos de pratos. Picância: 1-2. Malagueta e Cumari: usadas para temperar feijoada, carnes, acarajé, bolinhos e pastéis. Picância: 7. Fidalga: usada para temperar peixes e fazer marinadas de legumes e comidas em conserva. Picância: 4. Cambuci e americana: são pimentas doces, muito usadas recheadas, grelhadas, assadas ou em pratos com picles e queijos. Picância: 0. É importante lembrar que apesar de trazer benefícios para a saúde, o uso excessivo de pimentas pode irritar o intestino e piorar os sintomas de úlcera, gastrite e hemorroidas. Informação nutricional da pimenta A tabela abaixo traz a informação nutricional para 100 g de cada tipo de pimenta, o que equivale a 10 pimentas de tamanho médio. Além da fruta fresca, a capsaicina, substância ativa da pimenta, também pode ser encontra da em cápsula chamadas Capsicum, que devem ser tomadas diariamente em doses entre 30 a 120 mg, sendo 60 mg a dose mais utilizada. Como usar a pimenta para emagrecer Para emagrecer, a pimenta deve ser usada como tempero e adicionada em todas as refeições, especialmente no almoço ou no jantar, podendo ser usada fresca, em pó ou na forma de molhos. Outra dica para potencializar a perda de peso é adicionar uma pitada de pimenta em sucos, vitaminas e na água, pois isso ajuda a aumentar o metabolismo durante todo o dia, queimando mais calorias. Como fazer pimenta em conserva É possível plantar pimenta em casa e fazer conservas para temperar as refeições. Em casa, a pimenta deve ser plantada vasos médios, de cerca de 30 cm de diâmetro, devendo ser regada sempre que a terra estiver seca, de preferência pela manhã ou ao final da tarde. Se necessário, deve-se amarrar uma estaca fina ao lado do pimenteiro, para guiar seu crescimento. A seguir está uma receita de pimenta em conserva. Ingredientes 300 g de pimenta de sua preferência 300 ml de vinagre de álcool branco 2 colheres de sopa de sal Folhas de louro a gosto Alho a gosto Modo de Preparo Passe óleo ou azeite nas mãos para evitar que a ardência da pimenta passe para a pele. Lave e seque bem as pimentas, colocando-as em seguida na forma de camadas em um recipiente de vidro lavado e fervido. Se desejar, acrescente folhas de louro e dentes de alho para dar mais sabor à conserva. Em seguida, misture em outro recipiente o vinagre e o sal, e adicione ao vidro com as pimentas. Tampe bem e use a conserva quando desejar.  

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Procuradores pedem suspensão da cloroquina de Bolsonaro

30 de maio de 2020, 19:24

De acordo com o Ministério Público Federal, o Ministério da Saúde não respeitou o processo legal de registro de medicamentos estabelecido pela Anvisa (Foto: Reprodução)

Procuradores de São Paulo, Rio de Janeiro, Pernambuco e Sergipe enviaram recomendações e ofícios ao Ministério da Saúde, à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), ao Tribunal de Contas da União (TCU) e ao Conselho Federal de Medicina contra nota informativa do governo Jair Bolsonaro que adotou o uso da cloroquina e hidroxicloroquina no tratamento de pacientes com covid-19. A Procuradoria também aponta a falta de testes para o novo coronavírus no País. De acordo com o Ministério Público Federal, o Ministério da Saúde não respeitou o processo legal de registro de medicamentos estabelecido pela Anvisa e de incorporação de tecnologia no Sistema Único de Saúde. A recomendação do governo federal estendeu o uso das drogas para pacientes que estejam com casos leves e moderados de covid-19 - anteriormente, as duas substâncias ganharam aval da agência somente para pacientes graves. Os procuradores apontam que a nova abordagem do governo federal não atende aos critérios mínimos de segurança, eficácia e monitoramento de pacientes durante o uso, contrariando a resolução da agência. A Procuradoria também aponta que a incorporação da cloroquina e da hidroxicloroquina de forma célere pode ser feita pela Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias do SUS, mas é preciso comprovar a eficácia, segurança e custo-efetividade do tratamento. De acordo com o Ministério Público Federal, o Ministério da Saúde não respeitou o processo legal de registro de medicamentos estabelecido pela Anvisa e de incorporação de tecnologia no Sistema Único de Saúde. A recomendação do governo federal estendeu o uso das drogas para pacientes que estejam com casos leves e moderados de covid-19 - anteriormente, as duas substâncias ganharam aval da agência somente para pacientes graves. Os procuradores apontam que a nova abordagem do governo federal não atende aos critérios mínimos de segurança, eficácia e monitoramento de pacientes durante o uso, contrariando a resolução da agência. A Procuradoria também aponta que a incorporação da cloroquina e da hidroxicloroquina de forma célere pode ser feita pela Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias do SUS, mas é preciso comprovar a eficácia, segurança e custo-efetividade do tratamento.

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