CBF informa a clubes que não solicitou “retorno em breve” do futebol

28 de abril de 2020, 10:01

A CBF informou aos clubes que não está pressionando o Governo Federal pelo "retorno em breve" das atividades (Foto: Reprodução)

Em vídeo-conferência realizada nesta segunda-feira (27), a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) informou aos clubes que não está pressionando o Governo Federal pelo "retorno em breve" das atividades. No encontro que reuniu os clubes do Brasileiro, a entidade foi representada pelo presidente Rogério Caboclo e pelo secretário-geral Walter Feldman. A afirmação dos dirigentes aos presidentes das agremiações contrariou a declaração do secretário especial de Produtividade, Emprego e Competitividade do Ministério da Economia, Carlos Costa, que declarou que a volta será em pouco tempo. A CBF garantiu aos clubes filiados que não irá colocar os interesses na frente das questões sanitárias e afirmou que seguirá as recomendações das autoridades de saúde, não dos responsáveis pelas finanças do país. Apesar da pressão de Brasília, o futebol seguirá ainda as diretrizes dos governos estaduais. Recentemente demitido, Luiz Henrique Mandetta, ex-ministro da Saúde, já havia sinalizado que praças como Rio de Janeiro e São Paulo não poderiam retornar tão cedo. Há uma tentativa de articulação na capital federal para que os treinos voltem entre 5 a 10 de maio, com os estaduais sendo disputados entre 20 e 30. Ocorre que os governadores de Rio (Wilson Witzel) e São Paulo (João Dória) são antagonistas de Jair Bolsonaro. Como a competência para legislar sobre isso é dos estados, a União está de mãos atadas.

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Casos de Covid explodem no sul da Bahia e governo avalia lockdown na região

28 de abril de 2020, 09:45

Em apenas uma semana, entre 20 e 27 de abril, o número de casos em Itabuna -maior cidade da região- saltou de 40 para 148, crescimento de 260%. (Foto: Reprodução)

Com 500 casos registrados da Covid-19, a região sul da Bahia tornou-se um dos principais focos de disseminação de casos do novo coronavírus no estado, acendendo o sinal de alerta do governo baiano. Em apenas uma semana, entre 20 e 27 de abril, o número de casos em Itabuna -maior cidade da região- saltou de 40 para 148, crescimento de 260%. Na vizinha Ilhéus, cidade de forte apelo turístico, o número de casos cresceu de 78 para 179 no mesmo período. As duas cidades estão entre as que registraram maior proporção de casos por um milhão de habitantes, lista que também inclui outros três municípios da região: Uruçuca, Coaraci e Gongogi. Na última semana, a região teve um crescimento do número de casos três vezes acima da média do estado e já concentra 20% das mortes por Covid-19 registradas na Bahia. A escalada dos casos preocupa pela estrutura limitada no sistema de saúde pública das cidades da região. De acordo com dados da secretaria de Saúde da Bahia, os municípios do sul da Bahia possuem apenas 33 leitos de terapia intensiva para Covid-19 na rede pública.O objetivo agora é dobrar o número de leitos. O avanço do número de casos do novo coronavírus fez o governador da Bahia, Rui Costa (PT), avaliar um decreto de lockdown em Itabuna e Ilhéus, proibindo a circulação de pessoas nas ruas. Enquanto não há o fechamento total, a orientação é reforçar a fiscalização para o cumprimento das restrições. "A Polícia Militar, acompanhada de agentes das prefeituras das duas cidades, já intensificou ações. A gente quer coibir qualquer descumprimento da lei para que consigamos reduzir os índices de contaminação", afirmou o governador Rui Costa nesta segunda-feira (27). Em Ilhéus, um dos epicentros da doença é o Hospital Regional Costa do Cacau, unidade de saúde que não seria utilizada para tratamento de Covid-19, mas começou a receber pacientes da doença diante da alta demanda. Apenas neste hospital, foram registrados 57 casos do coronavírus entre profissionais. Entre eles estava o médico Gilmar Calazans Lima, que morreu na última terça-feira (21) após sofrer uma parada cardiorrespiratória. Dez dias antes, ele havia sido diagnosticado com a Covid-19 e cumpria quarentena. Os casos, contudo, extrapolaram o círculo dos profissionais de saúde e ganharam força nas últimas semanas. Na avaliação do secretário de Saúde, Fábio Vilas-Boas, as medidas de isolamento social não vêm sendo cumpridos à risca na região. Parte do comércio e feiras-livre vinham funcionando normalmente. A partir desta semana, as prefeituras da região endureceram as regras para funcionamento do comércio e circulação de pessoas. Em Ilhéus, desde esta segunda-feira (27) é obrigatório o uso de máscaras por quem estiver circulando nas ruas. Quem não estiver utilizando o equipamento de proteção pode ser detido pela polícia. Estabelecimentos comerciais passaram a funcionar em dias intercalados ou com horário restrito, com exceção de farmácias, supermercados e padarias. Em Itabuna, o uso de máscaras também passou a ser obrigatório com multa de R$ 102 para quem não estiver usando. Além de Ilhéus e Itabuna, outras cidades turísticas da região também enfrentam uma escalada de casos. Em Uruçuca, cidade de 20 mil habitantes conhecida por praias paradisíacas e pouco movimentadas como Serra Grande, já são 21 casos registrados e quatro mortes. Proporcionalmente, é a cidade com mais mortes por Covid-19 na Bahia -uma para cada 5.000 habitantes. Em Itacaré, onde um casamento em um resort espalhou os primeiros casos da doença na região, há apenas um caso registrado. A prefeitura, contudo, monitora casos suspeitos, incluindo uma pessoa que morreu. Na cidade de Ipiaú, cidade de 45 mil habitantes com 24 confirmados pela prefeitura, 11 profissionais do hospital geral foram infectados. Dentre eles estava Álvaro Jardim Fernandes, 26, funcionário do setor de regulação do hospital que morreu com Covid-19 no último dia 18 de abril. "Ele era uma pessoa muito querida na comunidade. Era alegre, comprometido com o trabalho e queria muito trabalhar na área de enfermagem", afirma o diretor do Hospital geral de Ipiaú Alexandro Miranda. Nem mesmo a morte de uma pessoa querida na comunidade, contudo, fez reduzir o movimento nas ruas. Na noite de sábado (25), a polícia apreendeu uma camionete com 20 passageiros que seguiam para uma festa que foi apelidada de "Covidfest". Para tentar conter o avanço da pandemia, a cidade decretou toque de recolher entre 20h e as 5h, período no qual é proibido circular nas ruas da cidade. O extremo-sul da Bahia também é foco de atenção. A região registrou 66 casos, sendo 19 em Porto Seguro, segundo principal destino turístico do estado. A vizinha Eunápolis tem 16 casos e Santa Cruz Cabrália tem oito casos. Ainda não há registro de mortes por Covid-19 nesta região. (FOLHAPRESS)

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Investigação apura ‘rede de amigos’ que deu apoio a Adriano

27 de abril de 2020, 14:02

O objetivo é saber quem ajudou o miliciano a ocultar patrimônio, blindando negócios e crimes, e participou de sua fuga (Foto: Reprodução)

O Ministério Público do Rio e a Polícia Civil investigam a existência de uma "rede de amigos" que teria dado sustentação financeira e operacional ao ex-policial militar Adriano da Nóbrega, o capitão Adriano, e seus familiares. O objetivo é saber quem ajudou o miliciano a ocultar patrimônio, blindando negócios e crimes, e participou de sua fuga. Foragido da Justiça por um ano, Adriano foi morto pela polícia em fevereiro, durante uma operação em Esplanada, na Bahia.  Com prisão decretada desde janeiro de 2019, alvo da Operação Os Intocáveis, que mirou crimes da milícia que domina a comunidade de Rio das Pedras, no Rio, o miliciano virou alvo de outra apuração no ano passado: a de suposto esquema de "rachadinha" (apropriação de salários de assessores) no gabinete do então deputado estadual Flávio Bolsonaro na Assembleia Legislativa do Rio (Alerj). Atualmente senador pelo Republicanos, o filho mais velho do presidente Jair Bolsonaro ocupou cadeira na Assembleia de 2003 a 2018. Foram encontrados indícios, nas duas frentes de apuração, de que políticos, magistrados, policiais, agentes públicos e empresários podem ter integrado essa rede de proteção, que, segundo investigações, garantiu apoio logístico e financeiro para a fuga de Adriano e a defesa de aliados. Parte deles é apontada como "sócios ocultos" dos negócios da milícia. Investigadores buscam identificar quem custeou e ajudou nas defesas. Há suspeita de tentativa de obstrução da Justiça. As apurações são concentradas no Rio, mas envolvem investigações de outros Estados, como Sergipe, Tocantins e Bahia. As investigações conduzidas pelos promotores do Grupo de Atuação Especializada no Combate à Corrupção (Gaecc) foram retomadas no mês passado, após a terceira paralisação por ordem de tribunais superiores, em atendimento a questionamentos das defesas dos alvos. São apurados crimes de organização criminosa, peculato e lavagem de dinheiro. Ex-capitão do Bope, Adriano empregou a mãe e a ex-mulher no gabinete de Flávio na Alerj. As duas foram indicadas pelo então chefe de gabinete de Flávio, Fabrício Queiroz, apontado pela Promotoria como responsável por comandar a rachadinha. Homem de confiança da família Bolsonaro, Queiroz trabalhou com Adriano no 18.º Batalhão da PM, no Rio. 'Elo' De acordo com os investigadores, Queiroz era o principal elo de Adriano e seus familiares com essa "rede de amigos". Mensagens de um celular apreendido em 2019 na casa da ex-mulher do miliciano registram conversas entre Danielle, Adriano e Queiroz. Nelas, os três falam de "cargo fantasma" - uma referência, segundo a investigação, ao trabalho dela no gabinete de Flávio. Menciona, ainda, assuntos como defesa jurídica e "os amigos". No dia 15 de janeiro de 2019, por exemplo, Adriano falou com Danielle sobre o depoimento que ela teria de prestar, dois dias depois, no MP do Rio, na investigação da rachadinha. Na semana seguinte, seria deflagrada a Operação Os Intocáveis e sua prisão seria decretada. Na conversa, o miliciano repassa à ex-mulher uma orientação do "amigo" para que ela evitasse a intimação. Para a Promotoria, esse "amigo" é Queiroz. "Boa noite. O amigo pediu para você não ir a lugar nenhum e também para não assinar nada", escreve Capitão Adriano para Danielle. "Olá, acabei de sair do advogado indicado", responde ela. "Assinei semana passada o oficio que recebi", completa. Na sequência, envia ao miliciano cópia da intimação do Ministério Público. "Vou passar para ele", diz Adriano. Em 16 de janeiro, Danielle trocou mensagens com Queiroz. O ex-assessor de Flávio é quem a procura. Queiroz apagou a maior parte das mensagens, mas as respostas, segundo os investigadores, indicam o teor da conversa. "Um policial veio aqui. Amanhã será o dia do depoimento", escreve Danielle. Ela envia a Queiroz a mesma intimação que havia mostrado a Adriano. Depois de mensagens enviadas por Queiroz, apagadas do aplicativo, Danielle afirma: "Eu já fui orientada. Ontem eu fui encontrar os amigos". Ele diz: "Eu sei". Ela termina: "Todos nós ficaremos bem". Danielle não foi prestar depoimento. "Apesar das mensagens de Queiroz estarem apagadas, foi possível compreender, pelo contexto das respostas de Danielle, que Fabrício Queiroz queria saber se ela fora chamada a depor pelo Ministério Público e, diante da confirmação, determinou que faltasse, além de deixar claro ter ciência de que a organização criminosa ('os amigos') teria providenciado advogados para os envolvidos", afirmam os investigadores em documento do processo. Flávio nega irregularidades O senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ) nega irregularidades em seu gabinete na Assembleia e diz ser alvo de investigação ilegal desde o início do caso, em 2019. Por meio de sua defesa, busca a anulação das apurações e de provas, como as quebras de sigilos fiscal, bancário e telefônico. O criminalista Frederick Wassef, que defende Flávio, afirmou que os investidores do Rio "quebraram ilegalmente" o sigilo fiscal e bancário do senador. Sobre a contratação de familiares do miliciano Adriano da Nóbrega, a defesa de Flávio afirmou em nota que desconhecia o passado de crimes do ex-policial militar, considerado, até então, um ex-policial do Bope. Adriano chegou a ser homenageado por Flávio quando estava preso. "Sobre as homenagens prestadas a militares, sempre atuei na defesa de agentes de segurança pública e já concedi centenas de outras homenagens. Aqueles que cometem erros devem responder por seus atos", disse Flávio na ocasião. A defesa de Fabrício Queiroz não foi localizada. Em nota divulgada anteriormente, o advogado que representava o ex-assessor no caso informou que ele "repudiava veementemente qualquer tentativa espúria de vincular seu nome à milícia". Queiroz confirmou que "solicitou a nomeação da esposa e mãe" de Adriano porque a família "passava por grande dificuldade". E desconhecia o suposto envolvimento dele com "eventuais atividades milicianas". A defesa de capitão Adriano e seus familiares não foi localizada pela reportagem. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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109 pessoas morrem na República Dominicana ao ingerir bebida alcoólica contra o coronavírus

27 de abril de 2020, 13:51

Clerén é uma bebida alcoólica artesanal que foi divulgada como algo que ajuda no combate à Covid-19 (Foto: Reprodução)

Lutando contra uma pandemia de larga escala de um vírus que ainda não tem cura anunciada, muitos países estão lutando também contra a desinformação generalizada. Na República Dominicana, 109 pessoas morreram por intoxicação depois de terem ingerido Clerén, uma bebida alcoólica artesanal cujas propriedades se diziam ajudar no combate à infecção por novo coronavírus. Com milhares de casos já confirmados, centenas de pessoas teriam ingerido esta bebida que, feita artesanalmente, terá sido adulterada com metanol, uma substância líquida altamente tóxica. Assim, das 130 pessoas intoxicadas, 109 acabaram morrendo devido à adulteração da bebida, motivando mesmo um alerta do governo local. https://twitter.com/SaludPublicaRD  

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Inexperiente e amigo dos Bolsonaro: quem é o favorito para o lugar de Moro

27 de abril de 2020, 13:45

Atualmente ministro da Secretaria Geral da Presidência, Jorge Oliveira é o principal cotado para assumir o Ministério da Justiça (Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil)

O nome mais cotado para substituir Sergio Moro, o ex-super-ministro da Justiça e Segurança Pública e o mais popular do governo Jair Bolsonaro, é justamente um dos ministros mais desconhecidos da Esplanada, o ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência da República, Jorge Oliveira. O que falta em  popularidade a Oliveira, no entanto, sobra em proximidade com família presidencial. Antes de entrar para a Polícia Militar do Distrito Federal e de se tornar advogado, Oliveira já frequentava a casa dos Bolsonaro, acompanhando o seu pai, o capitão do Exército Jorge Francisco, que trabalhou com o então deputado federal Jair Bolsonaro por mais de 20 anos, tornando-se pessoa de sua mais alta confiança e grande incentivador à candidatura presidencial. Morto em 2018, meses antes da eleição, o capitão Francisco não viu o amigo subir a rampa do Planalto. Seu filho, porém, tornou-se peça-chave dentro do palácio do governo. Major da reserva da PMr do DF, Oliveira foi chefe de gabinete do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) entre 2015 e 2018 (foi, aliás, padrinho de casamento do filho do presidente com a psicóloga Heloísa Wolf, em maio de 2019). Antes de se tornar assessor do Zero Três, Oliveira trabalhou por 12 anos como assessor parlamentar da PM do Distrito Federal na Câmara dos Deputados. Tem vivência, portanto, nos meandros dos gabinetes parlamentares de Brasília. Em 2018, após a eleição de Bolsonaro, Oliveira participou da equipe de transição e acabou nomeado titular da Subchefia da Assuntos Jurídicos (SAJ), área que analisa todos os atos jurídicos do presidente e até então era subordinada ao ministro da Casa Civil. Um episódio, ocorrido ainda na transição, revela o poder e a frieza de Oliveira. Na ocasião, Onyx Lorenzoni já havia sido nomeado chefe da Casa Civil e toda equipe de transição, incluindo o presidente eleito, assistiria a uma apresentação da estrutura organizacional do governo. Em certo ponto da reunião, Lorenzoni perguntou por que a SAJ não estava sob o guarda-chuva da Casa Civil, mas ligada diretamente ao Presidência da República. Foi Oliveira quem respondeu. Na sua avaliação, a subsecretaria deveria ser ligada à Presidência porque as análises jurídicas ficariam mais blindadas contra interferências políticas. Com o rosto e voz alterados, Lorenzoni retrucou: “O senhor quer dizer que eu não garantiria a independência da secretaria?”. E, sem se deixar interromper, pegou ainda mais pesado: “O senhor sabe que não tem currículo para ocupar essa posição e que está aqui apenas pela consideração que o presidente tem pelo senhor e sua família, não sabe?”. Na época, a turma dos panos quentes entrou em ação, a SAJ permaneceu sob a Casa Civil e Lorenzoni e Oliveira aprenderam a se suportar, até que, seis meses depois, Oliveira se tornasse, ele próprio, ministro da Secretaria-Geral e levasse consigo a SAJ. Como VEJA mostrou, a proximidade de Jorge Oliveira com Jair Bolsonaro é o principal trunfo do ministro da Secretaria-Geral da Presidência para assumir o lugar de Moro. Seu poder é conferido até na geografia do Palácio do Planalto: ele é o único ministro com sala no 3º andar da sede do Poder Executivo, o mesmo em que Bolsonaro dá expediente. É também o único que despacha, religiosamente, todos os dias com o presidente da República. Oliveira aconselha o presidente Jair Bolsonaro em decisões importantes e já foi citado como nome forte para ser indicado ao Supremo Tribunal Federal (STF). Como advogado, Oliveira defendeu Bolsonaro em um caso no STF. Em 2015, o então deputado federal Jean Wyllys (PSOL-RJ) processou seu colega da Câmara dos Deputados depois de um bate-boca na Comissão de Relações Exteriores da Casa. O parlamentar do PSOL acusava o atual presidente da República de utilizar termos pejorativos para se referir a ele. O caso foi arquivado em abril de 2018. Apesar do prestígio junto à família presidencial, Oliveira costuma sofrer críticas — a exemplo da feita por Lorenzoni — por  por causa de sua curta experiência como advogado. Formado em 2006, no Instituto de Educação Superior de Brasília (IESB), obteve a carteira da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) em 2013, quando entrou para a reserva da PM. A pouca vivência jurídica gerou piadas entre os servidores da SAJ, que passaram a chamá-lo de “Jorginho, o estagiário”. Os funcionários da SAJ são quase todos emprestados de órgãos como a Advocacia-Geral da União, Banco Central, Controladoria-Geral da União, aprovados em concursos duríssimos, que exigem profundo conhecimento do direito. Enquanto não há definição sobre o substituto de Moro no Ministério da Justiça, a ala militar do governo tenta evitar que Bolsonaro nomeie Oliveira para o cargo. Como mostrou o Radar, na avaliação de integrantes da caserna, o presidente só confirmará as acusações de Moro se colocar um ministro do seu núcleo “familiar” na pasta. O próprio Oliveira estaria tentando demover o presidente da nomeação. “Ele está com medo. Na verdade, está apavorado”, afirma um servidor que já trabalhou com ele na Secretaria-Geral. Segundo o ex-subordinado, Oliveira teme o tamanho do cargo, mas, sobretudo, a investigação implacável a que será submetido pela imprensa. “Imagine quanto o pai dele sabia e quanto ele sabe da vida e das campanhas do presidente e dos seus filhos”, afirma o servidor.

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Duas infusões ‘milagrosas’ que aliviam as cólicas menstruais

26 de abril de 2020, 19:16

A intensidade da dor varia de mulher para mulher (Foto: Reprodução)

Além da medicação, existem várias formas de aliviar as malvadas dores menstruais que podem iniciar-se antes da menstruação, durar apenas um ou dois dias ou prolongar-se por mais dias, mantendo-se localizadas no abdômen ou irradiando para as costas e para a região superior das pernas. É o caso dos banhos de imersão com água morna ou de colocar um saco de água quente sobre a região inferior do abdômen.    As infusões também podem ser excelentes aliadas das dores menstruais.  Duas infusões que podem ajudar.  Infusão de gengibre: possui propriedades analgésicas e anti-inflamatórias que diminuem a dor. Infusão de canela: especialmente indicado para atenuar as dores menstruais. A canela atua como analgésico.

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PGR extingue secretaria de Direitos Humanos

26 de abril de 2020, 16:28

O jurista Augusto Aras, atual procurador-geral da República (Foto: Reprodução)

O procurador-geral da República, Augusto Aras, extinguiu a secretaria de Direitos Humanos, vinculada a seu gabinete, na última 6ª feira (24.abr.2020). A mudança vem com a aprovação de 1 novo regimento interno para a cúpula do órgão. A secretaria era comandada por Ailton Benedito de Souza, conservador e apoiador de Bolsonaro que já teve a indicação para a comissão que investigou crimes da ditadura barrada. Segundo a PGR (Procuradoria Geral da República), as atribuições da pasta serão mantidas pela Assessoria de Articulação Parlamentar. Outra que deve ser absorvida pela assessoria é a secretaria de Relações Institucionais. As pastas têm 60 dias para fazerem as readequações previstas no novo regimento. Eis a íntegra (349 KB). Ailton Benedito é procurador federal de Goiás. Já cobrou explicações do Facebook sobre a remoção de 196 páginas e 87 perfis da rede social e suspendeu 1 curso de extensão da Universidade de Brasília chamado de  “O golpe de 2016 e a universidade pública brasileira”. Em agosto de 2019, ele foi indicado para uma cadeira na Comissão Especial sobre Mortos e Desaparecidos Políticos, mas teve a posse atrapalhada depois que o Ministério Público decidiu que a indicação deveria partir da procuradora-geral, à época Raquel Dodge. Eu seu blog, vinculado ao seu perfil no Twitter, ele descreve os princípios que defende: “Acredita na educação, no trabalho, no esforço individual, pautados por valores inquebrantáveis de fé em Deus, honestidade, respeito à vida, à liberdade, ao patrimônio do homem de bem. Defende que a realização individual, familiar e social desses valores é capaz de construir uma verdadeira democracia política e jurídica, na qual cada homem vale pelo que é capaz de fazer de si.”

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Por que celulares poderiam ser perigosos durante a pandemia?

26 de abril de 2020, 16:05

O uso de smartphones pode ser prejudicial no contexto da pandemia do novo coronavírus para a saúde física e mental (Foto: Reprodução)

Uso constante de smartphones durante o confinamento pode afetar a saúde de várias maneiras, bem como aumentar o risco de infecção por germes que se acumulam nos aparelhos, adverte professor universitário russo. O uso de smartphones pode ser prejudicial no contexto da pandemia do novo coronavírus para a saúde física e mental, afirmou Timur Sadykov, diretor do Laboratório de Inteligência Artificial da Universidade de Economia Plekhanov da Rússia, em entrevista à agência Prime. Riscos de contaminação Sadykov garante que os aparelhos se tornam verdadeiros ninhos de germes: "Quando o smartphone está constantemente nas mãos de seu proprietário, ele acumula bactérias, inclusive aquelas capazes de causar infecções. Além disso, o smartphone está em contato frequente com o rosto e ouvidos do usuário". O especialista aconselha a limpeza sistemática do aparelho enquanto durar a presente infecção viral altamente contagiosa. Toalhetes especialmente impregnados com álcool isopropílico concebidos para limpar telas, podem ser usados. Outros riscos Existem outros possíveis danos à saúde motivados pelo uso descontrolado de smartphones, tablets e computadores, nomeadamente problemas de acuidade visual e de postura, sobretudo entre as crianças, alertou o especialista. A dependência psicológica destes meios de comunicação pode ser agravada em ambiente confinado. Como os humanos permanecem isolados em um espaço limitado por um longo período de tempo, para muitas pessoas o mundo exterior é reduzido a uma tela de celular, afetando a capacidade de pensamento e de raciocínio, alertou Sadykov. "Artificialmente imposta pelos produtores de conteúdos digitais, a necessidade de se estar sempre conectado pode levar ao desenvolvimento de uma dependência do cada vez maior fluxo de notícias. Essa dependência corre o risco de bloquear a capacidade do homem de analisar o que está acontecendo de forma crítica e criativa", advertiu o especialista, chamando igualmente a atenção para o fato de "a pessoa não dever se tornar escrava dos equipamentos eletrônicos. Isso ficou claro há muito tempo, bem antes de o mundo ficar cercado por redes de computadores".

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Segundo especialista, o café não filtrado contém substâncias que aumentam o colesterol no sangue

26 de abril de 2020, 15:30

Para muitos de nós, o dia só começa depois de uma xícara (Foto: Reprodução)

Não há nada como tomar um café logo pela manhã para ganhar energia para mais um dia. Basta o aroma da bebida para agitar os nossos sentidos. E acontece que o café é benéfico para a saúde, e pode até prolongar a sua vida - mas apenas se o preparar com um filtro, diz um novo estudo publicado esta quarta-feira no European Journal of Preventive Cardiology. "O café não filtrado contém substâncias que aumentam o colesterol no sangue. O uso de um filtro remove-as e torna menos prováveis os ataques cardíacos e a morte prematura", resumiu o autor do estudo, Dag Thelle, professor no departamento de saúde pública e medicina comunitária da Universidade de Gotemburgo, Suécia, à CNN. "O nosso estudo fornece evidências fortes e convincentes de uma ligação entre métodos de fabrico de café, ataques cardíacos e longevidade", disse Thelle. O novo estudo acompanhou mais de meio milhão de homens e mulheres noruegueses saudáveis entre os 20 e os 79 anos de idade durante um período de 20 anos. Os resultados mostraram que beber café não filtrado aumentou o risco de morte em homens com 60 anos ou mais, devido à elevada mortalidade cardiovascular. Já o café filtrado foi associado a um risco reduzido de 15% de morte por qualquer causa, um risco reduzido de 12% de morte por doenças cardiovasculares nos homens e um risco reduzido de 20% de morte por doenças cardíacas nas mulheres, quando comparado a não tomar café

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Crescem rumores em torno da morte de Kim Jong-un

26 de abril de 2020, 15:20

Kim Jong-un: imagens de satélite mostraram trem do ditador estacionado em balneário no leste do país onde líder estaria recebendo tratamento (Foto: Reprodução)

Os rumores em torno da morte do ditador da Coreia do Norte, Kim Jong-un, cresceram neste final de semana, depois que fontes confirmaram à agência de notícias Reuters que médicos militares integram uma delegação chinesa em visita a Pyongyang para assessorar o tratamento médico de Kim. Na semana passada, militares americanos disseram que o líder estava “em grave perigo após uma cirurgia”. Até o momento, não se pode afirmar nada com certeza. Só se sabe que a última vez que Kim Jong-un compareceu a um ato oficial foi no último dia 11, ao presidir uma reunião do Partido dos Trabalhadores da Coreia. A ausência do ditador nas comemorações do 108º aniversário do nascimento de seu avô, o fundador do regime norte-coreano Kim Il-sung, em 15 de abril, levantou dúvidas sobre sua saúde. O Daily NK, um meio de comunicação digital integrado por norte-coreanos que fugiram do país, diz que o líder de Pyongyang foi operado em abril por problemas cardiovasculares e está convalescendo. Fontes militares dos Estados Unidos também confirmaram a informação à emissora CNN. No entanto, autoridades sul-coreanas e chinesas negaram essa informação na semana passada. Um alto funcionário de Seul citado pela agência de notícias Yonhap disse anonimamente que “não era verdade” que Kim Jong-un estivesse gravemente doente. Mas a ausência do dirigente persiste, e os rumores aumentam. Três fontes afirmaram à agência Reuters que uma delegação chinesa, encabeçada por um alto funcionário do Escritório de Ligação do Partido Comunista, viajou na quinta-feira 23 a Pyongyang. Entre seus membros, estavam médicos militares. A revista japonesa Shukan Gendai chegou a dizer que Kim encontra-se em “estado vegetativo”. Citando fontes da imprensa chinesa e japonesa, o site norte-americano TMZ afirmou que o líder supremo norte-coreano teria morrido na madrugada deste domingo. Fotos de satélite Um trem, que provavelmente pertence a Kim Jong-un, foi localizado em fotos tiradas por um satélite em um balneário no leste da Coreia do Norte, segundo o site americano 38North, especializado em assuntos coreanos. O trem aparece nas fotos nos dias 21 e 23 de abril em uma estação reservada para a família Kim. O 38North explica que a presença desse trem “não prova nada em relação ao local onde o líder norte-coreano está, nem indica nada sobre seu estado de saúde”. “Mas confirma as informações de que Kim estaria em uma área reservada para a elite na costa leste” do país, acrescenta o site. Segundo o Daily NK, Kim passou por uma cirurgia em abril por problemas cardiovasculares e que está se recuperando na província de Pyongan do Norte. (Com Reuters e AFP)

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67% creem que saída de Moro do governo terá impacto negativo para o país, aponta pesquisa

25 de abril de 2020, 12:00

Moro pediu demissão do cargo de Ministro da Justiça e Segurança pública no fim da manhã da sexta-feira (Foto: Reprodução)

Uma pesquisa realizada pela XP/Ipespe mostrou que a saída de Sérgio Moro do Ministério da Justiça e Segurança Pública foi mal vista pelos brasileiros. Do total de entrevistados pela consultoria, 67% responderam que esperavam que a saída de Moro do governo tivesse impactos negativos para o país. A pesquisa ouviu 800 pessoas entre a quinta-feira, 23, e a sexta-feira, 24. A margem de erro é de 3,5 pontos porcentuais. Moro pediu demissão do cargo de Ministro da Justiça e Segurança pública no fim da manhã da sexta-feira. Em uma coletiva de imprensa, o ex-juiz da Lava-Jato disse que estava saindo do governo por discordâncias com o presidente da República, Jair Bolsonaro, em relação à troca de comando da direção-geral da Polícia Federal. O ex-ministro também acusou Bolsonaro de tentar interferir em investigações da PF. Apesar do entendimento da maioria sobre os impactos negativos da saída de Moro do governo, a pesquisa apontou um empate técnico, considerando a margem de erro, quanto à aprovação da decisão do ex-juiz em deixar o cargo. Do total de entrevistados, 44% disseram aprovar a escolha de Moro contra 42% que desaprovaram (14% não responderam ou disseram não saber responder). Como parte da pesquisa foi feita antes da demissão - começou na quinta à noite - 77% responderam ter conhecimento da saída de Moro do ministério, enquanto 22% disseram não ter tomado conhecimento até a realização da pesquisa. Popularidade de Bolsonaro em baixa Outro ponto questionado durante a pesquisa foi sobre a expectativa dos entrevistados para o restante do governo de Bolsonaro. Do total, 49% disseram que esperavam um resto de governo ruim ou péssimo, 25% disseram esperar um governo regular, enquanto 18% revelaram a expectativa por um resto de governo ótimo ou bom (9% não souberam ou não responderam).

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Redução de 50% do salário é aposta das empresas para manutenção de emprego

25 de abril de 2020, 08:20

Os setores com maior número de acordos e convenções são, não por acaso, aqueles mais afetados pelas medidas de contenção, como as restrições para a circulação de pessoas (Foto: Reprodução)

Os efeitos da crise provocada pela pandemia do novo coronavírus são cada vez mais sentidos no bolso pelos brasileiros. É o que revela um levantamento feito pela Fipe (Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas), que analisou negociações trabalhistas nos meses de março e abril a partir de dados encaminhados pelas empresas ao Ministério da Economia. Foram registradas 354 cláusulas de redução de salários em 255 acordos e convenções coletivas acertadas por empresas e sindicatos patronais com sindicatos de trabalhadores. A redução de salário em 50% foi a mais comum entre as cláusulas que tiveram o objetivo de corte na folha de pagamento: esteve presente em 126 acordos ou convenções. Em média, cada acordo ou convenção contou com quatro cláusulas trabalhistas. Os dados fazem parte da edição de abril do Projeto Salariômetro da Fipe, coordenada pelo economista e professor Hélio Zylberstajn. Foi a decisão tomada pela empresária Claudia Lino, sócia da agência de viagens Gate Tour, em São Paulo, que faz atendimento a empresas e ao turismo de lazer. Diante do número elevado de cancelamentos e pedidos de remarcação, ela reduziu salários e jornada da equipe – são 12 funcionários – em 50%. Neste mês, o segmento corporativo manteve apenas 10% da demanda normal. E o turismo de lazer não teve pedidos. Claudia diz que vai fazer o possível para não demitir porque conta com uma equipe qualificada que será necessária quando os negócios voltarem. Segundo Zylberstajn, é um pensamento corroborado pelos resultados do estudo. “As empresas negociam mais de um mecanismo em cada negociação. São quatro mecanismos em média. Com isso, as empresas vão conseguir passar pelos próximos três a quatro meses mantendo seu capital humano”, diz o professor sênior da Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da USP (FEA-USP). É o caso também da empresária Adriana Auriemo, sócia da Nutty Bavarian no Brasil. A rede especializada em castanhas doces teve que fechar seus 130 pontos de venda, localizados em centros com grande circulação de pessoas, como shoppings centers. A empresa, que tem sua estrutura administrativa e conta com 10 pontos de venda próprios, antecipou férias para a maioria dos funcionários em março.  Neste momento, a empresa avalia qual a próxima medida, uma vez que não há qualquer previsão de reabertura dos shoppings e de retomada das vendas.  Os setores com maior número de acordos e convenções são, não por acaso, aqueles mais afetados pelas medidas de contenção, como as restrições para a circulação de pessoas. O setor de bares, restaurantes e hotéis e agências de turismo registrou 56 acordos ou convenções, seguido pelo ramo de transporte e comunicações (55) e o de comércio (33), que inclui o varejo e o atacado.  Acordos coletivos são aqueles acertados entre empresas e sindicatos de trabalhadores; convenções são mais abrangentes, negociadas entre sindicatos patronais e de trabalhadores. Quem também aderiu aos instrumentos trabalhistas para preservar os funcionários foi o Cabana Burger. A rede de hamburguerias com oito unidades em São Paulo tem cerca de 360 funcionários, dos quais pouco mais de 300 no atendimento aos clientes.  Apesar de já operar com delivery antes da crise e do aumento de mais de 200% nas entregas com o fechamento dos restaurantes, o faturamento total caiu 50%. “Estudamos os cenários para avaliar como fazer para manter o nosso quadro de colaboradores, porque a crise vai passar”, diz Paulo Assarito, CEO do Cabana Burger. A saída escolhida para evitar demissões foi aderir à medida que permite a redução de jornada e do salário de funcionários. Funcionários que trabalham no atendimento, como garçons, tiveram redução de 70% nos salários: a empresa paga 30%, e o governo para a diferença para os trabalhadores. E os funcionários ficam em casa. Para os demais empregados, incluindo os cargos de diretoria, a redução foi de 25% nos salários e na jornada. Bruno Oliveira e Marcelo Sakate da CNN, em São Paulo

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