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Pastor Valdemiro: MPF quer que religioso pague indenização por prometer cura da Covid-19

05 de agosto de 2020, 10:10

O MPF pede uma indenização de R$ 300 mil por danos sociais e coletivos que teriam sido causados pela prática (Foto: Reprodução)

Por meio de uma ação civil pública, o Ministério Público Federal (MPF) quer que o líder da Igreja Mundial do Poder de Deus, pastor Valdemiro Santiago, pague indenização por prometer cura da covid-19. O religioso vendia sementes de feijão com a falsa promessa que curariam a doença causada pelo novo coronavírus. O MPF pede uma indenização de R$ 300 mil por danos sociais e coletivos que teriam sido causados pela prática. De acordo com o órgão, santiago divulgou vídeos em que afirma que ao plantar os feijões as pessoas seriam curadas da doença causada pelo coronavírus. Os grãos eram vendidos, ainda de acordo com a promotoria, por valores que variavam de R$ 100 a R$ 1 mil. Em um trecho do vídeo, transcrito na ação, o pastor diz que laudos médicos comprovariam a eficácia dos feijões. “Você que me escuta aí e agora, cê viu na última reunião de bispos e pastores ? Apresentando com exame, um laudo médico, de gente curada de coronavírus, em estado terminal né, podemos dizer assim…gravíssimo, num estado muito avançado e Deus operou e fez maravilhas … E tá ali o exame para quem quiser”, diz Santiago, segundo transcrição de sua fala incluída na ação. Para o Ministério Público, Santiago abusou da fé das pessoas para conseguir dinheiro. “No contexto em que foram proferidas as declarações resta evidente a prática abusiva da liberdade religiosa, na medida que incentiva os supostos fiéis ou interessados na aquisição das sementes de feijão, na crença de estarem curados, inclusive com o objetivo de angariar recursos financeiros dos fiéis”, diz o MPF. A Agência Brasil não conseguiu contato com o pastor Valdemiro Santiago ou sua assessoria para comentar o caso. Com informações da Agência Brasil

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Série retrata papel e atuação dos Agentes Comunitários Rurais no Semiárido da Bahia

05 de agosto de 2020, 10:01

(Foto: Divulgação/SDR)

(Da assessoria) - Nesta quarta-feira (05/08) estreia a série Agentes Comunitários Rurais (ACRs) – Protagonismos e Juventudes. Com 10 depoimentos de jovens rurais que atuam no projeto Pró-Semiárido, ação do Governo do Estado de combate à pobreza rural. Em formato podcast, os áudios expressam o olhar desses(as) jovens sobre sua atuação como ACR e quais as mudanças pessoais de vida provocadas pela função. “A série tem o objetivo de dar visibilidade à gama de atividades desempenhadas pelos ACRs, jogar luz sobre aqueles que estão no cotidiano do trabalho, dando capilaridade às ações do Projeto. Vamos mostrar o trabalho que cada ACR realiza na comunidade, pois sem o trabalho de formiguinha desses jovens, homens e mulheres, o Pró-Semiárido não seria aquilo que é e não teria o significado tão grande que tem hoje, enquanto política pública do Governo do Estado da Bahia, voltada para a agricultura familiar”, assinala o subcoordenador do Componente Social, Samuel Lyra. Os Agentes Comunitários Rurais (ACR) são jovens, homens e mulheres, das comunidades atendidas pelo Pró-Semiárido, responsáveis por mobilizar os agricultores e agricultoras e por apoiar na gestão das associações e também as entidades de assessoramento técnico contínuo. Eles participam de todas as ações propostas nos planos de desenvolvimento e investimento nas comunidades, figurando como elo entre o Território Rural e o projeto. Atualmente, o Pró-Semiárido conta com 95 ACRs. Para que possa desempenhar suas atividades além das formações, o(a) agente recebe um salário mínimo e uma motocicleta para realizar os deslocamentos e capacitações periódicas. “Atuo como Agente Comunitária Rural desde 2018 e minha experiência como ACR no Pró-Semiárido mudou minha vida de forma significativa. Através deste projeto, eu tive a oportunidade de estar contribuindo com o desenvolvimento das comunidades em que eu atuo, e de participar de diversas capacitações, onde eu adquiri vários conhecimentos e pude passar para os(as) agricultores(as) aqui das comunidades”, destaca a ACR Iara Lima de Jesus, do município de Itiúba. O trabalho do Agente Comunitário Rural é uma das estratégias metodológicas do projeto Pró-Semiárido, considerado, em janeiro deste ano, o melhor do mundo pela Organização das Nações Unidas (ONU), entre os 231 projetos financiados pelo FIDA em 98 países. O projeto tem como principal objetivo contribuir para a redução da pobreza rural de forma duradoura, por meio do desenvolvimento sustentável da produção, da geração de emprego e renda em atividades agropecuárias e não agropecuárias e o desenvolvimento do capital humano e social. Na Bahia, cerca de 60 mil famílias do Semiárido, de 782 comunidades, localizadas em 32 municípios com menor Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), estão sendo assistidas pelo Pró-Seminário, projeto executado pela executada pela Companhia de Desenvolvimento e Ação Regional (CAR), vinculada à Secretaria de Desenvolvimento Rural (SDR), cofinanciado pelo Fundo Internacional de Desenvolvimento Agrícola (FIDA). Confira a série Agentes Comunitários Rurais (ACRs) – Protagonismos e Juventudes, no canal da SDR no Youtube: https://bit.ly/3fB044g

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Explosão no Líbano deixou mais de 100 mortos e 4.000 feridos

05 de agosto de 2020, 09:49

Explosão no porto de Beirute, no Líbano (Foto: Reprodução)

A Cruz Vermelha do Líbano informou, nesta 4ª feira (5.ago.2020), que já passa de 100 mortos e mais de 4.000 feridos na explosão do Porto de Beirute na 3ª feira (4.ago). As operações de busca e resgate seguem sendo realizadas no local da explosão e os números devem aumentar. Autoridades do governo do Líbano disseram que a explosão foi causada pela detonação de mais de 2.750 toneladas de nitrato de amônio armazenadas no porto desde que foram confiscadas de 1 navio de carga em 2014. O nitrato de amônio é 1 ingrediente comum em fertilizantes, mas também pode ser altamente explosivo se exposto a alta temperatura. A explosão deixou as ruas da capital cheias de destroços, carros queimados e fachadas de prédios destruídas. Pelo menos 250 mil pessoas ficaram desalojadas, segundo o governador da capital, Marwan Abboud. O primeiro-ministro libanês, Hassan Diab, declarou luto oficial de 3 dias e disse que o país enfrenta uma catástrofe. “Eu prometo que esta catástrofe não passará sem que os culpados sejam responsabilizados. Os responsáveis pagarão o preço”, afirmou Diab. Atualmente o Líbano atravessa grave crise econômica, que causou uma enorme inflação e desvalorização da moeda. Vários protestos rua têm acontecido nas ruas em meio à pandemia de covid-19. Vários países, entre eles, França, Irã, Arábia Saudita, Malásia, Jordânia, anunciaram ajuda ao Líbano. Fonte: Poder 360

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Opinião: Reclamar por reclamar deixa de ser uma reivindicação para se tornar birra politiqueira

04 de agosto de 2020, 14:51

*Por Gervásio Lima - Até que o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) não mude de ideia, este ano acontecerão eleições para a escolha dos representantes do Executivo e do Legislativo em todos os municípios do território brasileiro. Por conta da pandemia do novo coronavírus ficou decidido o adiamento do pleito eleitoral que passou do dia 4 de outubro para, o primeiro turno, 15 de novembro deste ano, ficando o segundo turno (nos municípios com mais de 200 mil eleitores, caso nenhum candidato atinja maioria absoluta na contagem dos votos) para o dia 29 do mesmo mês. Todos os prefeitos que foram eleitos em 2016 e até mesmo os que chegaram ao poder através de eleições suplementares e que estão no primeiro mandato poderão participar da disputa, caso assim queiram e não possuam algum tipo de impedimento por condenação eleitoral ou criminal. Para os gestores que estão no cargo desde o dia 1º de janeiro de 2017, este ano eles chegam aos quatro anos de administração. Como nos anos anteriores, 2020 deve ser visto e entendido como mais 365 dias de trabalho e como tal compreendido pela população como qualquer outro. Após uma eleição normal espera-se que o mandato se complete nos quatro anos seguintes. Não sendo cumprido pelos eleitos o que determina a legislação existem meios para abortar, mas caso não ocorra ocorrências que justifiquem impedimento, o último ano de um mandato é tão importante como se fosse o primeiro. É comum ouvir de parte da população das cidades brasileiras, principalmente daquela que está na oposição de determinada gestão, que as ações realizadas no ano em que acontece uma eleição são ‘obras eleitoreiras’. É inevitável e lógico que o bônus após a entrega de serviços de serviços será para aquele que se encontra no comando. Os benefícios chegando para o coletivo, independente do ano ou das circunstâncias é o que interessa. Vale a população, principalmente os eleitores, ter a capacidade de discernir o certo do errado. Não se pode reclamar do que está sendo feito e sim do que não foi feito, independente de qual momento. Tentar justificar os motivos para se criticar algo que beneficiará uma cidade e seus moradores é tão prejudicial quanto a não realização deste benefício. Reclamar por reclamar deixa de ser uma reivindicação para se tornar birra politiqueira. Uma ‘auto-análise’ sobre o comportamento enquanto parte, com um pouco de humildade e uma porção considerável de razão poderá aguçar o senso crítico coerente enquanto cidadão e sujeito imbuído de fato nas questões que envolvem a melhoria do meio em que se vive. E vida que segue... *Jornalista e historiador    

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Prefeito de Itajaí diz que quer tratar covid-19 com aplicação retal de ozônio

04 de agosto de 2020, 14:02

Volnei Morastoni (MDB-SC) disse fez inscrição na Conep (Comissão Nacional de Ética em Pesquisa) para iniciar 1 protocolo de pesquisa para uso do ozônio no tratamento da covid-19 (Foto: Reprodução)

O prefeito de Itajaí, em Santa Catarina, Volnei Morastoni (MDB-SC), disse nesta 2ª feira (3.ago.2020) que a cidade vai adicionar 1 novo tipo de tratamento contra a covid-19: administração retal de ozônio. A cidade já colocou à disposição da população ivermectina e cânfora. De acordo com o boletim epidemiológico divulgado pela prefeitura na 2ª feira (3.ago), Itajaí tem 3.648 casos confirmados da doença e 105 mortes pela covid-19. Em uma live feita no Facebook da prefeitura, Morastoni explicou que inscreveu o município na Conep (Comissão Nacional de Ética em Pesquisa) para iniciar 1 protocolo de pesquisa para uso do ozônio no tratamento da covid-19. “Estamos providenciando todas as acomodações, os aparelhos, todo o kit necessário para poder aplicar ozônio“, disse o prefeito. Segundo ele, apenas pessoas com teste positivo para covid-19 e que desejem vão receber o ozônio. Morastoni explicou que o tratamento será feito com sessões diárias durante 10 dias. “Provavelmente vai ser uma aplicação via retal, uma aplicação tranquilíssima, rapidíssima, de 2 minutos, num cateter fininho e isso dá 1 resultado excelente“, afirmou. O Conselho Federal de Medicina emitiu uma resolução em 2018 determinando que ozonioterapia só pode ser aplicada no Brasil como procedimento experimental. Segundo o órgão, a terapia deve “ser realizada  sob  protocolos  clínicos  de  acordo  com  as  normas  do  sistema  CEP/Conep, em instituições devidamente credenciadas“. OUTROS TRATAMENTOS EM ITAJAÍ “Além da ivermectina, da azitromicina, além da cânfora, nós vamos fornecer o ozônio“, disse o prefeito, se referindo a outros tratamentos adotados em Itajaí. A ivermectina, medicamento usado para vermes e parasitas, começou a ser distribuída para os moradores de Itajaí no início de julho. Em abril, a cidade adotou no tratamento do novo coronavírus 1 remédio homeopático à base de cânfora. A OMS (Organização Mundial da Saúde) já declarou que não existe cura para a doença ou tratamento com eficácia comprovada. A automedicação não é recomendada para prevenção ou tratamento da covid-19. Quanto à ivermectina, documento do Ministério da Saúde esclarece que “ainda não existem evidências clínicas suficientes que permitam tecer qualquer recomendação quanto ao uso de ivermectina em pacientes com covid-19”. O mesmo posicionamento é adotado pela FDA (Food and Drug Administration)  –órgão norte-americano equivalente à Anvisa. A Anvisa já divulgou nota reforçando que o medicamento tem apenas indicação para uso conforme o que consta na bula —o que inclui o tratamento de sarnas e piolhos. Segundo a agência, “não existem medicamentos aprovados para prevenção ou tratamento da covid-19 no Brasil”.

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Seminário debate sobre os desafios da alimentação saudável e Segurança Alimentar

04 de agosto de 2020, 09:33

(Foto: Divulgação/SDR)

(Da assessoria) - O seminário “Papo para um Novo Mundo” começou, nesta segunda-feira (03), com muito conteúdo sobre Segurança Alimentar e Nutricional. O painel de abertura do evento foi feito pelo professor da Universidade Rural do Rio de Janeiro, Renato Maluf, que palestrou sobre o tema Alimentação Saudável e Segurança Alimentar: o desafio para a sociedade e governos. O Papo para um Novo Mundo é uma iniciativa da Companhia de Desenvolvimento e Ação Regional (CAR), por meio do projeto Bahia Produtiva, em parceria com VP Centro de Nutrição Funcional, e traz uma série de diálogos virtuais, para ampliar o debate de temas importantes como sustentabilidade, agroecologia, produção de alimentos saudáveis, bons, limpos e justos. O professor Renato Maluf falou sobre a construção brasileira das noções de alimentação adequada saudável e da soberania alimentar e nutricional, sobre o contexto atual e o papel do Bahia Produtiva: “É um enorme mérito ter um projeto com foco na produção agroalimentar, que amplia a preocupação com a alimentação das famílias agrícolas, recorrendo ao enfoque da segurança alimentar e nutricional. Estamos vivendo um dos contextos mais graves da história do Brasil e o Bahia Produtiva está no caminho certo, não só pela junção da dimensão alimentar e nutricional ser necessária, importante e correta, conceitualmente falando, mas por ser indispensável nesse contexto. Tenho satisfação em ver que a Bahia está avançando”. Para o diretor-presidente da CAR, Wilson Dias, essa é uma discussão que tem que estar presente no dia a dia: “Não há condição de falar de desenvolvimento rural sustentável e na implementação de ações de agroindustrialização e de comercialização se a soberania alimentar do nosso público beneficiário não estiver satisfatória. Esse é um eixo estratégico do nosso projeto”. O coordenador do Bahia Produtiva, Fernando Cabral, salientou que o seminário é mais uma ação do projeto: “A segurança alimentar faz parte dos objetivos de desenvolvimento do projeto. Além do seminário, estão sendo desenvolvidas diversas outras ações, no sentido de aumentar a segurança alimentar dos beneficiários”. Em 2019, o Bahia Produtiva lançou o Plano de Ação de Segurança Alimentar e Nutricional, e realizou a capacitação de 81 profissionais de assistência técnica e extensão rural (ATER), de 150 jovens Agentes Comunitários Rurais como multiplicadores em suas comunidades, a implantação de bancos de sementes nos 27 territórios da Bahia, a sensibilização dos agricultores sobre a temática e o levantamento sobre a situação da segurança alimentar e nutricional das famílias beneficiadas. ProgramaçãoA programação dos painéis segue até quarta-feira (05), com temas relacionados a produção versus consumo, Plantas Alimentícias Não Convencionais (Pancs), desafios de uma alimentação saudável. Além de um painel internacional com representantes da Organização das Nações Unidas (ONU), do Banco Mundial e do Fundo Internacional de Desenvolvimento Agrícola (FIDA). O evento está sendo transmitido pelo no canal SDRBahia, no Youtube. O Bahia Produtiva é um projeto do Governo do Estado, executado pela CAR, empresa pública vinculada à Secretaria de Desenvolvimento Rural (SDR), a partir de acordo de empréstimo com o Banco Mundial. O projeto já aplicou R$ 349,3 milhões, transformando a vida de mais de 35.385 mil famílias beneficiadas com oferta de infraestrutura produtiva, apoio à gestão e acesso ao mercado, gerando inclusão produtiva, renda e sustentabilidade.

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Proibição de ações policiais em favelas reduziu mortes em 72,5%

04 de agosto de 2020, 09:10

Com a suspensão das operações por conta da liminar, os tiroteios com a presença de agentes públicos em áreas próximas a unidades de saúde foram reduzidos em 82,4% (Foto: Reprodução)

Desde o dia 5 de junho, há um clima diferente nas ruas do complexo de favelas de Manguinhos, na zona norte do Rio de Janeiro. A data marca o início da proibição de operações policiais em comunidades do Rio de Janeiro no período da pandemia da Covid-19, salvo em casos "absolutamente excepcionais", como determina liminar concedida pelo ministro do Supremo Tribunal de Justiça Edson Fachin. A medida reduziu em 72,5% o número de mortes ocorridas no contexto de incursões policiais na região metropolitana do Rio entre 5 de junho e 5 de julho, segundo análise do Grupo de Estudos de Novos Ilegalismos (GENI), da Universidade Federal Fluminense. Segundo projeções do estudo a partir desta redução, a suspensão das operações seria capaz de poupar 360 vidas em um ano. "Manguinhos está diferente. Sem operações, é como se houvesse uma mágica que deixasse até o ar mais leve. E, nele, eu consigo viver e respirar", desabafa Eliene Maria Vieira, integrante do movimento Mães de Manguinhos, que reúne familiares de crianças e jovens vítimas da violência policial. "Quando existe operação, ao contrário, o pavor fica no ar. E, quando começam os tiros, é terror e desespero porque você sabe que muito provavelmente tem alguém sendo morto", explica ela. "Nós não estamos defendendo o crime. O que defendemos é a vida." Além da redução das mortes de cidadãos e agentes de segurança pública no contexto das operações, o estudo da UFF identificou redução de 37,7% nos crimes contra a vida (homicídio, latrocínio e lesão corporal seguida de morte) e de 39% nos crimes contra o patrimônio ao comparar as ocorrências de 5 de junho a 5 de julho de 2020 com a média do mesmo período entre 2007 e 2019. "Ficou demonstrado que as operações policiais não são um método eficiente de combate ao crime", explica o sociólogo Daniel Hirata, coordenador do GENI. "A liminar [de Fachin] foi efetiva na preservação de vida, inclusive de policiais, sem incorrer no aumento da criminalidade contra a vida nem contra o patrimônio." A decisão do ministro Fachin foi proferida duas semanas depois do assassinato do menino João Pedro Mattos Pinto, anos 14 anos. Ele foi morto dentro da casa do primo, no Complexo do Salgueiro, em São Gonçalo, com um tiro de fuzil disparado por policiais civis em uma operação. O caso ocorreu no contexto de aumento das operações policiais, que, a partir de abril, cresceram 27,9% em relação ao mesmo período de 2019, segundo dados da Rede de Observatório da Segurança. A plataforma Fogo Cruzado, que mapeia a ocorrência de tiroteios no Rio, pode comparar este fenômeno com as trocas de tiros ocorridas fora do âmbito das operações das polícias. "O que vimos no início da pandemia foi o aumento dos tiroteios com a presença de agentes de segurança pública, na contramão dos demais tiroteios, que vinham diminuindo", explica a gestora de dados da Fogo Cruzado, Maria Isabel Couto. As operações dificultaram o trabalho de equipes de saúde e a entrega de ajuda humanitária para famílias vulneráveis desses territórios. "Mapeamos oito ações sociais em comunidades que tiveram de ser interrompidas por tiroteios com a presença de agentes de segurança", relata Couto. "Elas resultaram em nove pessoas baleadas, sendo que cinco acabaram mortas." Desde o início da pandemia, também ocorreu incremento acentuado da letalidade policial no Rio de Janeiro. Segundo dados do Instituto de Segurança Pública, as mortes em decorrência de intervenção policial cresceram 43% em abril de 2020 em relação ao mesmo mês de 2019, mesmo com queda nos índices de ocorrências criminais. A medida cautelar concedida por Fachin -que deve ser confirmada ou não pelos demais ministros da Casa até esta terça-feira (4)- ocorreu no âmbito da ação de Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) 635. Apelidada de ADPF das Favelas, a ação reúne coletivos, movimentos sociais e organizações da sociedade civil que atuam nesses territórios e lidam cotidianamente com a violência armada dos grupos criminais e do Estado. Encabeçada pelo Partido Socialista Brasileiro (PSB) e pela Defensoria Pública do Estado do Rio de Janeiro, a ADPF 635 aponta para violações de direitos indissociáveis das operações policiais em territórios adensados e complexos como as favelas, onde a maioria absoluta da população não tem qualquer relação com a criminalidade, e pede medidas objetivas. Entre os preceitos fundamentais descumpridos, segundo a ação, estão os direitos à vida, à dignidade da pessoa humana, à segurança, à inviolabilidade do domicílio, à igualdade e à prioridade de crianças e adolescentes na garantia desses direitos. Para o julgamento do mérito da ação, a corte aceitou como amicus curiae (amigos da corte) entidades menos formais, como coletivos e movimentos. Participam da ação como amicus curiae grupos não institucionais, como Coletivo Papo Reto, Coletivo Fala Akari e Mães de Manguinhos, além de organizações como Movimento Negro Unificado, Educafro, Redes da Maré, Justiça Global e Conectas Direitos Humanos, entre outros. "É um marco para a justiça brasileira que essas organizações tenham sido acolhidas na discussão da ADPF 635. E é um marco para as comunidades de terem conseguido se organizar para apresentar, num conflito judicial, seus dados e informações, que são poderosos", avalia o advogado Gabriel Sampaio, coordenador de litígio da Conectas Direitos Humanos. "Com essa participação no julgamento, o STF pode tomar uma decisão que, além da análise constitucional, considera os atos normativos e a política de segurança pública do Rio de Janeiro à luz de suas consequências para as pessoas que vivem em favelas." No Brasil, 13,6 milhões de pessoas vivem em favelas. O Rio de Janeiro é a cidade que concentra maior percentual da população vivendo em bairros com este tipo de urbanização: 22%, ou 1,3 milhões de pessoas. Estudos apontam que entre 65% e 70% dos moradores de favelas são negros no Brasil. Entre os pedidos da ADPF estão a formulação de um plano de redução da letalidade policial e de violações de direitos humanos, a vedação ao uso de helicópteros como plataformas de tiro ou instrumentos de terror, a divulgação dos protocolos de atuação policial, a instalação de câmeras e GPS nas viaturas, a presença de ambulâncias com equipes médicas durante as operações e a redução de operações no entorno de hospitais e escolas a casos excepcionais. Desde 5 de junho, com a suspensão das operações por conta da liminar, os tiroteios com a presença de agentes públicos em áreas próximas a unidades de saúde foram reduzidos em 82,4%. Restringir as operações a espaços e horários que não coloquem em risco os estudantes das comunidades é uma das muitas batalhas da família de Uidson Alves Ferreira, 35. Ele é irmão de Maria Eduarda Alves da Conceição, morta em 2017, aos 13 anos, atingida por tiros de fuzil durante a aula de educação física de sua escola, na Pavuna, zona norte do Rio. Ocorria uma operação policial nas redondezas, e a perícia comprovou que os tiros que atingiram a jovem partiram da arma do cabo Fábio de Barros Dias. "Queremos ver o policial preso porque está provado que os tiros partiram dele. E sua prisão pode mostrar que o Estado está dizendo que quem fizer algo errado, vai pagar por isso", diz Ferreira. Para ele, a ADPF das favelas é motivo de esperança. "Quero ver as favelas unidas em prol do povo do Brasil. Essas ações policiais não acontecem em Ipanema, Copacabana ou na Barra da Tijuca. Até quando?"

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Vítima da Covid-19 deixa mensagem peculiar aos que não deram importância à doença: “O karma vai encontrar todos vocês”.

04 de agosto de 2020, 08:55

Família deixou 'recado' a todos os políticos que não encararam a pandemia com a devida "seriedade" (Foto: Reprodução)

David W. Nagy morreu, no Texas, vítima da Covid-19. No seu obituário a família decidiu deixar uma mensagem peculiar a todos os que não deram importância à doença: "O karma vai encontrar todos vocês". A mensagem tem destinatários específicos: Donald Trump, o governador do Texas, e todos os políticos que usaram a doença apenas para ganhar votos. "Os familiares de David acreditam que a sua morte foi desnecessária. Acreditam que o culpado da sua morte, e da morte de todos as vítimas inocentes, são Trump, Abbott e todos os políticos que não encararam a pandemia com seriedade e que estavam mais preocupados com a sua popularidade e com os votos, do que com as vidas [humanas]", pode ler-se. The last three paragraphs pic.twitter.com/gkS99aItq9 — Deborah Johnson (@deborah91473) August 2, 2020 Acrescentam ainda que os muitos óbitos registrados são consequência de "pessoas ignorantes, egocêntricas e egoístas que se recusaram a seguir as indicações dos profissionais de saúde". O texto foi escrito pela viúva de David que diz que espera que a morte do marido não seja esquecida. O obituário do homem foi divulgado nas redes sociais, onde já conta com milhares de likes e compartilhamentos. "Deixa-me furiosa que as pessoas não estejam levando isto a sério", dispara, mostrando-se satisfeita com o fato de o seu texto se ter tornado viral.

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Nova opção do WhatsApp vai ajudar a detectar notícias falsas

04 de agosto de 2020, 08:44

Surgirá um novo ícone em mensagens que já tenham sido reencaminhadas por mais pessoas (Foto: Reprodução)

OWhatsApp continua trabalhando em funcionalidades que consigam ajudar a acabar com a disseminação de notícias falsas. Agora terá nova ferramenta onde será mais fácil pesquisar mensagens/notícias que pareçam suspeitas. A empresa anunciou que se encontra testando uma nova funcionalidade que lhe permitirá fazer uma pesquisa rápida a partir do app de mensagens. Ao receber uma mensagem que tenha sido reencaminhada por mais de cinco pessoas, essa mensagem terá ao lado o ícone de uma lupa que, uma vez pressionado, sugere ‘links’ com o devido ‘fact-checking’. A imagem abaixo foi divulgada pelo WhatsApp para dar uma ideia de como a funcionalidade poderá ser utilizada, sendo que ainda se encontra em fase de testes. Por enquanto está sendo lançada gradualmente em Android e iOS nos EUA, Reino Unido, Irlanda, Itália, Espanha, Brasil e México.

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Morre o ex-secretário da Cultura e professor Jorge Portugal

03 de agosto de 2020, 21:56

O professor e ex-secretário de Cultura da Bahia, Jorge Portugal, faleceu na noite desta segunda-feira (03/07) em decorrência de falência cardíaca aguda. (Foto: Reprodução)

O ex-secretário estadual da Cultura, professor Jorge Portugal morreu hoje (3), aos 64 anos. Portugal também era compositor, poeta, apresentador e colaborou com comentários para a Rádio Metrópole. Portugal foi internado nesta segunda (3) no Hospital Geral Roberto Santos (HGRS), em Salvador. Segundo boletim médico da unidade, divulgado às 16h40, ele foi admitido “em estado crítico”, apresentava “quadro de choque cardiogênico”, quando há insuficiência de irrigação sanguínea porque o coração não consegue bombear sangue com eficiência. Natural de Santo Amaro, no Recôncavo, Portugal era um compositor e letrista aclamado, com parcerias de sucesso com Roberto Mendes, em ‘Só Se Vê Na Bahia’, e com Raimundo Sodré, em ‘A Massa’. Ele deixou a Secretaria da Cultura da Bahia em 2017. Na TV, foi o idealizador e apresentador do programa “Aprovado”.

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Jorge Portugal é internado no Hospital Roberto Santos “em estado crítico”

03 de agosto de 2020, 17:40

Professor Jorge Portugal, de 63 anos, foi internado no Hospital Roberto Santos nesta segunda-feira (3) (Foto: Reprodução)

O ex-secretário estadual da Cultura, professor Jorge Portugal, 64 anos, foi internado no Hospital Geral Roberto Santos (HGRS), em Salvador, nesta segunda-feira (3). Segundo a assessoria da unidade, Portugal, que também é compositor, poeta e apresentador, deu entrada no hospital no início da tarde e foi atendido imediatamente.Segundo o boletim médico divulgado pelo Hospital, por volta de 16h40, o paciente foi admitido “em estado crítico”. Ainda de acordo com o comunicado, “o professor e ex-secretário de Cultura da Bahia apresenta quadro de choque cardiogênico e está, neste momento, em coma induzido”. Assim que ele foi internado, foi colhido material para teste RT-PCR, exame que identifica o novo coronavírus, o que tem sido uma medida protocolar. O professor foi atendido em casa por uma equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), que prestou os primeiros socorros. Natural de Santo Amaro, no Recôncavo, Portugal é um compositor e letrista aclamado, com parcerias de sucesso com Roberto Mendes, em ‘Só Se Vê Na Bahia’, e com Raimundo Sodré, em ‘A Massa’.  Deixou a Secretaria da Cultura da Bahia em 2017, alegando questões pessoais e profissionais. Na TV, foi o idealizador e apresentador do programa “Aprovado”, exibido na TV Bahia. 

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OMS afirma que talvez nunca se descubra uma solução contra o coronavírus

03 de agosto de 2020, 08:54

Tedros Adhanom Ghebreyesus, diretor-geral da OMS (Foto: Reprodução)

A Organização Mundial da Saúde (OMS) advertiu nesta segunda-feira (3) que talvez nunca exista uma "solução" contra o coronavírus, apesar da corrida contra o tempo de laboratórios e países para obter uma vacina. "Não há solução e talvez nunca exista", afirmou o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, em uma entrevista coletiva virtual. Mais de 18 milhões de pessoas foram contaminadas pela doença desde que foi detectada, em dezembro de 2019 na China. No total, o coronavírus já deixou 688.080 em todo o mundo.  Os países com maior número de óbitos são os Estados Unidos (155 mil), seguidos pelo Brasil (94 mil), México (47 mil), Reino Unido (46 mil) e Índia (40 mil).  (Com informações de agências internacionais)

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