Bahia tem estoque de 10,2 milhões e comprou mais 19,8 milhões de seringas e agulhas para vacinação da Covid-19

14 de janeiro de 2021, 17:15

(Foto: Reprodução)

O Governo do Estado esclarece que o Ministério da Saúde errou ao informar o Supremo Tribunal Federal (STF) sobre o quantitativo de seringas e agulhas em estoque nos estados brasileiros. O documento elaborado pelo Ministério e endereçado ao ministro Ricardo Lewandowski cita apenas 232 mil seringas na Bahia. No entanto, este quantitativo refere-se à seringas que vêm da Índia com trava, 0,05 ml, acompanhando a vacina BCG. Diferente do informado, a Secretaria da Saúde do Estado da Bahia (Sesab) possui 10,2 milhões de seringas e agulhas em estoque para a vacinação contra o coronavírus (Covid-19). Adicionalmente, foram adquiridas 19,8 milhões de seringas e agulhas, com a entrega de 4 milhões nos próximos 15 dias, 4 milhões em fevereiro e o restante nos meses de abril, maio e junho. Este quantitativo é mais do que suficiente para a imunização dos grupos prioritários da campanha de vacinação e se contrapõe a informação equivocada do Ministério da Saúde enviada ao Supremo Tribunal Federal (STF). A Bahia e demais estados afetados pela informação equivocada do Ministério da Saúde aguardam uma retificação sobre o assunto ainda nesta quinta-feira (14). Retirado do Blog de Giorlando Lima

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Fechamento da Ford pode gerar baque de R$ 5 bilhões na economia da Bahia

14 de janeiro de 2021, 14:51

O valor é equivalente a 2% do PIB (Produto Interno Bruto) do estado (Foto: Reprodução)

O encerramento das atividades da fábrica da Ford em Camaçari (região metropolitana de Salvador) e suas possíveis consequências na cadeia produtiva que atua em torno da fábrica podem gerar um baque de cerca R$ 5 bilhões na economia baiana, valor equivalente a 2% do PIB (Produto Interno Bruto) do estado. Este é o valor estimado de movimentação financeira direta e indireta gerada pelo Complexo Ford, de acordo com estudo realizado em 2019 pela SEI, órgão de estudos econômicos e sociais ligado ao governo da Bahia. A participação do setor automotivo na produção de riquezas na Bahia foi de 0,3% em 2019. Mas, levando em conta os seus impactos indiretos em outros setores como comércio e serviços, a participação tende a ser muito maior. De acordo o economista Gustavo Pessoti, vice-presidente do Conselho Regional de Economia da Bahia e um dos autores do estudo da SEI, haverá uma perda na massa de salários que movimenta o entorno de Salvador. "Quantos serviços como shoppings e universidades foram criados em função deste público? Evidente que o impacto da saída da Ford é muito maior, muito mais negativo", afirma. O estudo da SEI mostra que o setor automotivo vinha perdendo participação no total da indústria e da economia baiana ao longo da última década. Em 2011, a participação do setor no PIB do estado era de 0,6%, percentual que caiu para 0,3% em 2019. A participação no setor na indústria de transformação caiu em proporção semelhante. Em 2011, o setor automotivo tinha representava uma parcela de 7,5% da indústria baiana. Desde então, foi perdendo participação, ano a ano, até chegar em 2019 com em um patamar de 3,5%. A estimativa para 2020, ano marcado pelos impactos da pandemia da Covid-19, é que esta participação tenha caído para algo em torno de 1,8%. "Os dados são inequívocos. Era óbvio que a companhia estava sangrando, que sua capacidade de transformar, de produzir e de vender já não atendia mais as expectativas do mercado", avalia Pessoti. O auge do setor automobilístico na Bahia aconteceu em 2006, quando chegou a 10,4% da indústria baiana. A indústria automotiva também vinha perdendo espaço na pauta de exportações da Bahia. Em 2018, o setor representou 6,2% de todas as exportações do estado, patamar que caiu para 4,5% em 2019. No ano passado, a participação foi de 2,1%. Na avaliação de Pessoti, a saída da Ford da Bahia significará um revés no processo de diversificação da matriz industrial do estado, que é historicamente muito concentrada em segmentos como a química e petroquímica. O governador da Bahia, Rui Costa (PT), criou um grupo de trabalho que vai buscar alternativas ao fechamento da empresa em Camaçari. A ideia é atrair uma nova indústria automotiva para ocupar o parque industrial que será deixado pela Ford. "Precisamos nos unir e trabalhar com equilíbrio, responsabilidade e celeridade para assegurar a manutenção desses empregos e de toda esta cadeia produtiva na Bahia", afirmou o governador. Em torno da Ford há 14 empresas sistemistas -na maioria, fornecedoras de peças para montagem dos veículos- que empregam diretamente 2.276 pessoas e ainda não têm uma definição quanto ao futuro. Na avaliação de Ricardo Kawabe, gerente de estudos técnicos da Fieb (Federação das Indústrias do Estado da Bahia), o setor estará completamente dizimado sem um substituto para a Ford.Ele avalia que o impacto inicial recai sobre as sistemistas, que funcionam como uma espécie de condomínio e perdem a razão de existir. "É muito difícil pensar no setor automotivo daqui sem a Ford, quase inviável. É um condomínio. As empresas (sistemistas) estão instaladas na mesma área. É um arranjo muito difícil viabilizar uma saída sem o dono do condomínio", diz. A forma como o anúncio foi feito, sem comunicados e entendimentos prévios, é mais um obstáculo para encontrar uma solução de maneira mais rápida. "A decisão do fechamento foi tomada de uma forma muito silenciosa pela empresa. Não teve aquela coisa de 'o gato subiu no telhado'", comenta Kawabe. O parque industrial tem apenas 20 anos. Este ponto pode, de acordo com a Fieb, facilitar a busca de novos investidores para assumir a operação. "A planta é bastante moderna. Uma empresa que se interessar não precisa começar do zero. É um parque industrial jovem", avalia. A cadeia automotiva da Bahia é a 5ª maior atividade industrial do estado. São 8.634 empregados diretos, o que significa uma massa salarial de R$ 515 milhões mais R$ 333 milhões em encargos sociais, segundo dados da Fieb. Fonte: Folhapress 

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Telegram começa a eliminar canais de extrema-direita

14 de janeiro de 2021, 14:40

O app de mensagens com foco em privacidade tornou-se uma das mais populares dos últimos tempos (Foto: Reprodução)

O Telegram tornou-se uma opção ainda mais popular entre os apreciadores de apps de mensagens privadas mas, aparentemente, o serviço criado por Pavel Durov não está disposto a permitir todo o tipo de comunidades. O Telegram confirmou ao TechCrunch que começou a remover vários canais de movimentos de extrema-direita, justificando a decisão com incentivos a violência. “Os nossos termos de serviço proíbem expressamente apelos a violência. Nas últimas 24 horas bloqueamos dezenas de canais públicos que partilharam apelos a violência para milhares de subscritores”, adiantou o porta-voz da Telegram. O app de mensagens tornou-se especialmente popular depois de o WhatsApp confirmar que começará a partilhar dados dos seus utilizadores com o Facebook. A Signal foi outra app beneficiada por esta notícia, resultando em milhões de novos ‘downloads’.

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Hipertensão? Quatro maneiras de baixar a pressão arterial

14 de janeiro de 2021, 13:24

A hipertensão arterial ou pressão alta é uma doença crônica caracterizada pelos níveis elevados da pressão sanguínea nas artérias (Foto: Reprodução)

A pressão arterial elevada, também conhecida por um hipertensão, é um problema extremamente comum, mas muito grave, já que torna os indivíduos mais propensos a sofrerem de ataques cardíacos e enfartes potencialmente fatais. Veja algumas recomendações dos médicos: 1. Aumente a atividade e faça mais exercício Com o tempo, o seu coração fica mais forte e bombeia com menos esforço. Isso coloca menos pressão sobre as artérias e reduz a pressão arterial. 2. Deixe de fumar Parar de fumar é bom para a sua saúde geral. Fumar causa um aumento imediato, mas temporário, da pressão arterial e da frequência cardíaca. A longo prazo, os produtos químicos do tabaco podem aumentar a sua pressão arterial, danificando as paredes dos vasos sanguíneos, causando inflamação etornando as artérias mais estreitas. As artérias endurecidas causam aumento da pressão arterial. 3. Cortarnos alimentos processados Evitar os alimentos processados irá ajudá-lo a ingerir menos sal, menos açúcar e menos hidratos de carbono refinados. Tudo isso pode resultarnuma redução da pressão arterial. 4. Perca peso, se necessitar Se está acima do peso, perderalgum pode reduzir a sua pressão arterial. Além disso, reduzirá o risco de outros problemas médicos.

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Papa Francisco e Bento 16 tomam primeira dose de vacina contra a Covid-19

14 de janeiro de 2021, 10:55

Os dois líderes católicos fazem parte do grupo de risco da doença devido à idade avançada (Foto: Reprodução)

O papa Francisco, 84, e o papa emérito Bento 16, 93, receberam a primeira dose da vacina contra o coronavírus, de acordo com um comunicado do Vaticano divulgado nesta quinta-feira, 14. Os dois líderes católicos fazem parte do grupo de risco da doença devido à idade avançada. Segundo um porta-voz da Santa Sé, o pontífice argentino foi vacinado nesta quarta, 13, e o alemão na manhã desta quinta. Na semana passada, Francisco confirmou que participaria da campanha de imunização e criticou o “negacionismo suicida” de quem se opõe à vacinação. “Acredito que do ponto de vista ético todos devem ser vacinados, porque você não só põe em risco a sua saúde, a sua vida, mas também a dos outros”, disse o pontífice.

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Sars-CoV-2 já circulava no Espírito Santo em dezembro de 2019, indica estudo

13 de janeiro de 2021, 09:45

O vírus Sars-CoV-2 visto em microscópio, em foto fornecida à AFP pelo Instituto Nacional de Saúde, em 27 de fevereiro de 2020 (Foto: National Institutes of Health/AFP)

Um estudo com pacientes testados para arboviroses no Espírito Santo identificou anticorpos para o Sars-CoV-2, o novo coronavírus, em uma pessoa que procurou o sistema de saúde com suspeita de dengue em dezembro de 2019, antes da China anunciar à OMS o primeiro caso de Covid-19. No Brasil, o primeiro caso do novo coronavírus só foi oficialmente identificado em fevereiro de 2020. As informações são do jornal O Globo. A descoberta foi feita no estudo “Casos ocultos de Síndrome Respiratória Aguda Grave Coronavírus 2: um obscuro mas presente perigo em regiões endêmicas para vírus da Dengue e Chikungunya”, realizado por pesquisadores do Laboratório Central de Saúde Pública do Estado do Espírito Santo (Lacen), Núcleo de Doenças Infecciosas da Universidade Federal do Espírito Santo e do Instituto de Higiene e Medicina Tropical da Universidade Nova de Lisboa (Portugal). De acordo com a reportagem, o objetivo dos pesquisadores era descobrir se haveria presença simultânea do novo coronavírus com os vírus de dengue e chicungunha em regiões endêmicas do estado, uma vez que alguns dos sintomas das infecções guardam semelhanças, como febre, dores de cabeça e no corpo. O estudo compilou 7.370 amostras analisadas entre dezembro de 2019 e junho de 2020, e foram detectados anticorpos para o coronavírus em 210 pessoas, 2,85%, revelando que casos de Covid-19 podem ter acontecido junto com arboviroses ou confundido com elas. O diretor geral do Lacen-ES disse à reportagem que “a presença de arbovirose endêmica pode levar a uma conclusão errônea se não foi feita a testagem para o SarsCoV-2. Acreditamos que esse novo vírus possa ter se beneficiado da concomitância para passar despercebido, tornando a disseminação mais rápida. Se o clínico não estiver atento, ignorando que a febre e dores podem ser sintomas de Covid-19, ele pode diagnosticar arbovirose e não isolar o paciente. Isso foi uma realidade no auge da pandemia”. Mas, segundo o pesquisador, ainda são necessárias novas pesquisas para detectar o vírus em si, já que o anticorpo é um marcador indireto da presença do vírus.

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Amazonas aprova lei que prevê multa de até R$ 10 mil quem divulga notícias falsas sobre pandemias

13 de janeiro de 2021, 09:32

Quem descumprir a determinação pagará multa de R$ 1 mil a R$ 10 mil. O valor arrecadado será revertido para o apoio do tratamento de epidemias no Estado do Amazonas (Foto: Reprodução)

O governo do Amazonas publicou na semana passada uma lei que pune quem divulgar notícias falsas sobre pandemias e epidemias no Estado. Quem descumprir a determinação pagará multa de R$ 1 mil a R$ 10 mil. O valor arrecadado será revertido para o apoio do tratamento de epidemias no Estado do Amazonas. No âmbito federal, um projeto do deputado federal Ronaldo Carletto (PP-BA) prevê multa para quem cria e divulga fake news relativa à covid-19. Segundo o texto, ainda em tramitação, os valores vão de R$ 500 a R$ 10 mil. Na semana passada, o Estado teve alta de 66% na média de mortes pela covid-19 em 14 dias e os hospitais ficaram lotados. Famílias de pacientes relatam dificuldades de atendimento e profissionais de saúde reclamaram de estrutura precária e sobrecarga de trabalho. Na segunda-feira, 4, a gestão Wilson Lima (PSC) determinou o fechamento do comércio após determinação da Justiça, que atendeu a pedido do Ministério Público. São permitidos apenas serviços essenciais, como supermercados e farmácias. O governo amazonense havia tentado fechar lojas no fim do ano, com o objetivo de conter o avanço do novo coronavírus, mas recuou diante de protestos dos comerciantes. O Estado cogitou reabrir hospitais de campanha, mas Lima sinalizou essa saída como complicada. "Só nesse período da pandemia abrimos 613 leitos. Quantos tem um hospital de campanha? 300? Abrimos dois hospitais de campanha. Quanto tempo levaria para abrir um hospital de campanha? Um mês? 45 dias? De onde viriam os profissionais? Há escassez muito grande no mercado. Teria de tirar profissionais das unidades de saúde para colocar nesse hospital."  

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Justiça nega alteração de registro de evangélica com nome de santa católica

12 de janeiro de 2021, 10:01

Uma mulher evangélica, fez a solicitação na esperança de poder substituir seu primeiro nome por se tratar de uma homenagem à Nossa Senhora do Perpétuo Socorro (Foto: Reprodução)

O Tribunal de Justiça de São Paulo rejeitou no último dia 7 o pedido de uma mulher para que pudesse trocar de nome. Perpétua Z., uma mulher evangélica, fez a solicitação na esperança de poder substituir seu primeiro nome por se tratar de uma homenagem à Nossa Senhora do Perpétuo Socorro. As informações são do colunista Rogério Gentile, do UOL. Segundo a coluna, Perpétua diz que desde pequena odeia seu nome e que sente vergonha toda vez que o escuta, mas que, por respeito aos pais e avós, nunca tentou mudá-lo. No entanto, decidiu que gostaria de fazê-lo após começar a frequentar a igreja evangélica Assembleia de Deus. Segundo a coluna, Perpétua diz que desde pequena odeia seu nome e que sente vergonha toda vez que o escuta, mas que, por respeito aos pais e avós, nunca tentou mudá-lo. No entanto, decidiu que gostaria de fazê-lo após começar a frequentar a igreja evangélica Assembleia de Deus. Em uma petição enviada à Justiça solicitando a alteração em seu registro civil, Perpétua diz que manter um nome com homenagem à Nossa Senhora do Perpétuo Socorro seria uma “afronta” à sua nova crença. De acordo com os dogmas evangélicos, o conceito de adoração e homenagem a santos são considerados idolatria, e segundo as religiões de natureza protestante apenas Deus deve ser idolatrado. A desembargadora Ana Maria Baldy, relatora do processo, disse que a jurisprudência admite a mudança do prenome “imoral” ou “suscetível de expor a pessoa ao ridículo”. Mas considerou que o caso de Perpétua não se enquadra nesse categoria. “Prenome ridículo é aquele que expõe a pessoa a escárnio, à zombaria, ao vexame, ao riso e ao sarcasmos, trazendo o constrangimento, a vergonha e, até mesmo, em casos extremos, o isolamento social”, disse a desembargadora. Baldy afirma que o nome Perpétua trata-se de um nome comum, popular, nada havendo de excepcional ou imoral em sua utilização. Perpétua diz que “aquele que carrega um nome para sempre é que sabe efetivamente se lhe traz constrangimento ou não”. À decisão ainda cabe recurso. Em dezembro, o mesmo TJ-SP autorizou uma mulher a trocar seu nome de Lindinalva para Lidiane. Assim como Perpétua, ela se dizia constrangida com seu prenome, que era o mesmo de uma canção de Gilberto Gil e de um personagem da obra “Jubiabá”, de Jorge Amado. “Deverá prevalecer aqui o exame das razões íntimas e psicológicas da autora, diante da forte e evidente ojeriza que ela própria nutre pelo seu verdadeiro nome”, disse a desembargadora Maria de Lourdes Lopes Gil na decisão. Fonte: IstoÉ   

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Suco de beterraba, limão e gengibre para imunidade e ajuda a emagrecer

12 de janeiro de 2021, 09:51

Saúde num copo! (Foto: Reprodução)

Ofígado é um órgãoextremamente importante e que desempenha várias funções vitais no nosso organismo. Não só está associado à regulação e ótimofuncionamento do metabolismo, da digestão, como também da imunidade - que nos protege de doenças e vírus. Segundo um artigo publicado no portal Dr. Axe, há uma receita de suco detox que estimula a saúde do fígado e acarreta inúmeros benefícios para o corpo. O que nos diz? Ingredientes - 1 beterraba de tamanho médio; - 6 talos de aipo; - 1 xícara de coentros; - ½ limão; - 1 pedaço pequeno de gengibre. Preparação Coloque todos os ingredientes noliquidificador. Bata tudo até obter uma mistura consistente e homogênea e beba de imediato.

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Diretor responsável pelo Enem morre de Covid em meio a pressão para adiar exame

12 de janeiro de 2021, 09:14

Souza morreu em Curitiba (PR), onde se tratava da Covid desde dezembro do ano passado (Foto: Reprodução)

O diretor de Avaliação da Educação Básica do Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais), general Carlos Roberto Pinto de Souza, 59, morreu nesta segunda-feira (11) por complicações da Covid-19. A diretoria comandada pelo general é responsável pela elaboração do Enem. Souza morreu em Curitiba (PR), onde se tratava da Covid desde dezembro do ano passado, segundo relatos colhidos pelo jornal Folha de S.Paulo. O militar da reserva havia assumido a Daeb (Diretoria de Avaliação da Educação Básica) do Inep em agosto de 2019. Antes, ocupou, entre outros cargos, o Comando de Comunicações e Guerra Eletrônica do Exército e o Centro de Defesa Cibernética do Exército. O Inep divulgou no início da noite desta segunda-feira nota de pesar pelo falecimento. "A presidência do Inep, em nome de todos os seus colaboradores, agradece o trabalho desempenhado com dedicação, entusiasmo, responsabilidade e senso ético pelo diretor Carlos Roberto. Seu nome estará registrado na história do Inep", diz a nota, que não citou a doença. O instituto informou que o general participou ativamente da concepção do Enem Digital e do Novo Saeb (Sistema de Avaliação da Educação Básica), principal projeto a que se dedicava nos últimos meses. Por causa do avanço da pandemia do novo coronavírus, a Defensoria Pública da União foi à Justiça para pedir novo adiamento do Enem. O governo Jair Bolsonaro (sem partido) mantém o cronograma do exame, com início no próximo domingo (17). Até a publicação deste texto, a Justiça não havia julgado o pedido da Defensoria pelo adiamento da provas.  Fonte: Folhapress 

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Globo é detonada e acusada de ‘passar pano’ para o governo no JN

12 de janeiro de 2021, 09:06

A emissora levou ao ar uma matéria sobre economia que acabou gerando uma onda de críticas ao JN (Foto: Reprodução)

Na noite desta segunda-feira (11), a TV Globo levou ao ar mais um edição do 'Jornal Nacional', que deu destaque para a notícia da saída da montadora Ford do Brasil, aumentando a crise econômica que o país vem enfrentando, uma vez que milhares de trabalhadores serão demitidos. Porém, na matéria apresentada pelo telejornal, os telespectadores tiveram a sensação que a posição editorial da emissora estaria defendendo o governo ao tirar a 'responsabilidade' dos problemas financeiros do Brasil da equipe do ministro Paulo Guedes. Momentos depois, os internautas acusaram a emissora de 'passar pano' para o governo Bolsonaro: "O JN deu espaço para economistas pró-governo fantasiarem a situação do país e pedirem mais reformas econômicas. Um absurdo!", "Os apoiadores de Bolsonaro reclamam da Globo, mas emissora primeiro defendeu Moro, Lava Jato e o plano de chegada ao poder de Bolsonaro e agora fica passando pano para esse desastre que temos no governo" e "O Jornal Nacional escalou um time de 'especialistas' para dizer que a retomada de crescimento passa por cortar gastos (mais?) e fazer reformas (as mesmas que já não geram empregos e nem atraíram investimentos). É como receitar cloroquina contra Covid, não tem eficácia!", foram alguns comentários.

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Consumo de jornalismo profissional diminui crença em fake news, diz pesquisa

11 de janeiro de 2021, 10:14

Pesquisa feita em São Paulo buscou medir o nível de crença de eleitores paulistanos em informações falsas (Foto: memyselfaneye/Pixabay)

Estudo encomendado pela Folha mediu conhecimento sobre política. Apoiadores de Bolsonaro erram mais O acesso ao jornalismo profissional diminui a chance de um eleitor acreditar em fake news. Esse é o resultado de uma pesquisa publicada na edição desta 2ª feira (11.jan.2021) da Folha de S.Paulo. O levantamento ainda mostrou que os eleitores que aprovam o governo de Jair Bolsonaro erraram mais perguntas sobre política local. Eles, entretanto, são os que mais acreditam ter acertado as questões. A pesquisa foi conduzida por cientistas políticos da Universidade da Carolina do Norte, em Charlotte (EUA), da UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais) e da UFPE (Universidade Federal de Pernambuco). O estudo foi realizado em parceria com a Folha de S.Paulo e a consultoria Quaest. Participaram do levantamento 1.000 eleitores da cidade de São Paulo. As pessoas foram submetidas a baterias de perguntas em painel on-line, de novembro a dezembro de 2020. FAKE NEWS Em uma parte da pesquisa, foram testadas diferentes formas de contato dos participantes com veículos de comunicação. Aqueles que tinham acesso aos veículos de jornalismo profissional mostraram acreditar menos em informações falsas. Os pesquisadores dividiram os participantes em 2 grupos –semelhantes em termos de gênero, idade, classe social e religião. Eles foram entrevistados em duas ocasiões: de 19 e 24 de novembro e de 8 e 16 de dezembro. O 1º grupo recebeu assinatura grátis da Folha por 3 meses e teve acesso a um texto que explicava o processo de checagem de informações. O 2º, o grupo de controle, não teve acesso nem ao texto nem à assinatura grátis do jornal. Todos os participantes foram confrontados com 4 textos cujo teor foi classificado como falso por agências de checagem. Eles, no entanto, não sabiam da classificação. As informações falsas apresentadas foram: A presidente do PT, Gleisi Hoffmann, instruiu militantes petistas a recusar ajuda do governo; A CNN noticiou que o ex-juiz e ex-ministro Sergio Moro (Justiça) recebeu propina para beneficiar doleiros; O youtuber Felipe Neto fez apologia de violência sexual contra crianças;  Rede Globo pertence a 3 países árabes. Entre os que não receberam a assinatura da Folha, 65% dos participantes consideraram como verdadeiro ao menos um dos textos com teor falso. No grupo que recebeu a assinatura, o percentual foi menor: 46% acreditaram em pelo menos uma informação falsa. Levando em conta os 2 grupos, 55% dos entrevistados acreditaram em pelo menos uma informação classificada como falsa. Foi usada na análise a técnica chamada diferença em diferença. Entre outros elementos, ela controla fatores além do analisado como principal, com o objetivo de evitar que a variação ocorra por outra razão que não o objeto da análise –no caso, acesso ao conteúdo do jornal. Os pesquisadores analisaram também o nível de crença em fake news baseado no veículo de imprensa consumido pelos entrevistados. Foram considerados assíduos aqueles que leem/assistem/ouvem mais de 4 vezes por semana notícias do veículo. Os que menos acreditam em informações falsas consomem conteúdo de Folha (-17%), UOL (-15) e Rede Globo (-10). No pólo oposto aparecem os consumidores de Brasil 247 (4%), Jovem Pan (5%), Brasil Paralelo (19%), Terça Livre (22%) e Record (24%). QUESTÕES SOBRE POLÍTICA Outra parte da pesquisa mostrou que os apoiadores do presidente Jair Bolsonaro são os que mais erram questões sobre a política local. Para cada entrevistado foi perguntado se sabia: quem era o candidato apoiado por Bolsonaro na corrida paulistana; quem era o candidato que havia disputado a eleição para governador em 2018; quem era o vice na chapa de Bruno Covas (PSDB); quem era o candidato apoiado pelo governador João Doria (PSDB). Os participantes responderam ainda quantas questões achavam que eles e os demais participantes acertaram. No geral, os entrevistados acertaram, em média, 2,6 das 4 questões. Entre os que aprovam a gestão Bolsonaro, a média foi de 2,2 acertos. Eles achavam que tinham acertado 2,8 itens e que os demais haviam respondido de forma correta a 2,1. Os entrevistados que desaprovam o governo tiveram 2,8 acertos. O número é o mesmo que eles acharam que acertaram. Esse grupo disse ainda que os demais participantes acertariam duas questões. O trabalho foi conduzido por Frederico Batista (Universidade da Carolina do Norte), Felipe Nunes (UFMG) e Nara Pavão (UFPE). Eles pretendem publicar um trabalho científico com os resultados. Os resultados dessa parte da pesquisa se combinam com o anterior. Os simpatizantes de Bolsonaro tendem a se informar por meio de veículos como a Record, o Terça Livre e o Brasil Paralelo. “Os cidadãos que buscam informação em meios sérios e profissionais tendem a ter muito mais capacidade de discernimento entre o verdadeiro e o falso e muito mais condições de apreender a realidade política do país”, afirmam os pesquisadores. A Folha contatou a Record e os sites Terça Livre e Brasil Paralelo. O canal de televisão não se manifestou. Terça Livre e Brasil Paralelo contestaram os resultados da pesquisa. “Essa pesquisa é uma notícia falsa e quem está consumindo são vocês”, afirmou o Terça Livre. Declarou que “isso só comprova” pesquisas de mercado feitas pelo veículo que mostram que “o Terça Livre Premium irá ultrapassar a Folha de S.Paulo em assinaturas”. O Brasil Paralelo disse que, ao analisar o estudo, “identificou falhas de enviesamento no objeto, na amostragem e no método, estando assim em desacordo com as boas práticas científicas e sendo, portanto, uma peça de desinformação”. Fonte: Poder 360

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