Comitiva internacional do Banco Mundial conhece experiências bem-sucedidas na agricultura familiar na Bahia

06 de setembro de 2024, 07:52

A expectativa é que, a partir da visita, novos projetos sejam desenvolvidos, incluindo iniciativas para o ano de 2024 voltadas para o incentivo ao desenvolvimento rural (Foto: André Frutuôso)

Uma comitiva, formada por 13 membros do Banco Mundial, representando diversos países, está na Bahia para acompanhar de perto os resultados positivos dos projetos financiados pelo banco, que já transformaram a vida de 15 milhões de baianos. As ações de desenvolvimento rural, cofinanciadas pelo Banco, foram apresentadas nesta quarta-feira (04/09), em visita ao Empório da Agricultura Familiar, que funciona no Mercado do Rio Vermelho e reúne produtos da agricultura familiar de diversas regiões do estado.   Jeandro Ribeiro, diretor-presidente da Companhia de Desenvolvimento e Ação Regional (CAR), empresa pública vinculada à Secretaria de Desenvolvimento Rural (SDR), ressaltou a relevância da visita dos gestores do Banco Mundial à Bahia, especialmente no que se refere às ações voltadas para a agricultura familiar. "Os gestores do Banco, de vários lugares do mundo, vieram conhecer a experiência da Bahia em financiar a agricultura familiar, em levar políticas públicas de qualidade. Foi uma reunião fantástica, onde puderam ver como a parceria entre o Governo da Bahia, o Banco Mundial e a CAR/SDR se materializou. Eles também visitaram o Empório da Agricultura Familiar, onde degustaram nossos produtos e levarão essa experiência exitosa da Bahia para o mundo", afirmou Jeandro. Marcus Chiliatto, diretor executivo do Banco Mundial para o Brasil, destacou o impacto significativo das parcerias entre o Banco e o Governo da Bahia. "Nossa missão é conhecer os projetos que o Banco apoia no Brasil. Aqui na Bahia, vemos avanços importantes em várias áreas e, sobretudo, o impacto real na vida das pessoas. O que mais me chama a atenção é o foco na inclusão social e como as ações implementadas mudam a vida das pessoas, permitindo que elas deixem a vulnerabilidade social e passem a ter dignidade, por meio de projetos estruturados", pontuou Chiliatto. O diretor administrativo da União das Cooperativas da Agricultura Familiar e Economia Solidária da Bahia (Unicafes-BA), Giovani Santiago, reforçou a importância dessas parcerias estabelecidas para o fortalecimento da agricultura familiar baiana. "Mostramos o que a Unicafes, junto com a CAR e o Banco Mundial, está fazendo para transformar a agricultura familiar baiana na maior e melhor do Brasil. É extremamente importante construir essas parcerias e potencializar ainda mais esse trabalho", destacou. A expectativa é que, a partir da visita, novos projetos sejam desenvolvidos, incluindo iniciativas para o ano de 2024 voltadas para o incentivo ao desenvolvimento rural, infraestrutura e meio ambiente, como o programa Bahia Mais Verde, atualmente em negociação. A comitiva internacional encerra sua visita levando não só conhecimento, mas também a certeza de que as políticas públicas implementadas na Bahia têm gerado resultados expressivos para a população e podem ser aplicadas em outros países em desenvolvimento. Ascom/CAR

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É melhor um não verdadeiro do que um sim mentiroso

05 de setembro de 2024, 15:05

(Foto: Gervásio Lima)

*Por Gervásio Lima A arte da promessa, da criação de expectativa, é uma grande aliada do submundo da enganação, comportamento característico dos desprovidos de valores morais e de compaixão com os sentimentos alheios.  Para os frios e calculistas, os interesses pessoais e a busca pelo poder sobrepõem os desejos e necessidades coletivas, pois sentem prazer em se apresentar com fantasias paladinas para enganar suas vítimas. A vida é feita de escolhas; quanto mais se vive mais seletivo fica o sujeito. A capacidade de compreensão é medida pelo que se aprendeu, ou não aprendeu. Solavancos incomodam e muitas vezes machucam, mas para determinados indivíduos acordarem para a vida são necessários trancos e sacudidas. Numa espécie de masoquismo, é cada vez mais comum encontrar pessoas que buscam o prazer por meio da dor. Como se estivessem em transe ou acometidas por algum tipo de amnésia social, anulam o passado e aventuram viver um futuro a partir de um discurso construído no presente. Longe de ser um egoísmo excêntrico, a busca pela subsistência, do lugar para chamar de seu, está ficando cada vez mais distante, irreal e utópica. A verdade é que não existem culpados, mas apenas culpado, sim, culpado no singular. Os resultados finais iniciam com a decisão individual, que ao ser somada se torna grande e muitas vezes providenciais tanto para boas conquistas como para derrocadas. Agir com a razão exime a culpa da emoção. O conhecimento destrói a leviandade e alimenta a esperança de que aquilo que ainda não foi vivido poderá ser bem melhor do que o que se viveu. Forte é o povo! *Jornalista e Historiador r

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Alunos da rede estadual de ensino da região de Jacobina participam em Salvador de uma simulação da ONU

04 de setembro de 2024, 14:27

Alunos da rede estadual de ensino do NTE 16 (Foto: Divulgação)

Uma comitiva com 15 alunos pertencentes a unidades escolares da área de abrangência do Núcleo Territorial de Educação do Piemonte da Diamantina (NTE 16), participa da terceira edição da Bahia Model United Nations (BaMun). Iniciado na segunda-feira (2), indo até esta quinta-feira (5), o evento que está sendo realizado no Hotel Fiesta, em Salvador e reúne mais de 400 estudantes e egressos da rede estadual de ensino é promovido pela Secretaria de Educação do Estado da Bahia (SEC) e conta com a participação dos 27 Núcleos Territoriais de Educação (NTE). A BaMun é a única simulação presencial e gratuita da Organização das Nações Unidas (ONU) voltada exclusivamente para alunos da rede pública estadual no Brasil. Durante o evento, que se estende até quinta-feira (5), os estudantes terão a oportunidade de debater temas globais e simular o papel de diplomatas, representando países e discutindo questões que impactam o cenário internacional. O Estado da Bahia é o único do país a realizar a atividade, que consiste em uma simulação inspirada nas reuniões dos comitês da Organização das Nações Unidas (ONU), através da qual os jovens participantes estão tendo a oportunidade de debater problemas globais, representando diplomatas de países no posicionamento oficial da delegação. Ray Alves do Nascimento, responsável pelos Líderes do NTE 16, proposta do BaMun é trazer o debate realizado em nível internacional para perto dos estudantes da rede estadual, potencializando, por exemplo, suas habilidades de pesquisa e oratória. “A BaMUN visa democratizar e ampliar o acesso às simulações da ONU e a diplomacia no ensino brasileiro, possibilitando aos estudantes exercitarem a oratória e dinâmicas de grupo, lidar com a resolução de conflitos, entender o funcionamento de organizações internacionais e a política internacional. É também uma oportunidade para a troca de contatos e experiências com estudantes de outros municípios e territórios de identidade”, disse Ray Alves. Veja abaixo a lista dos participantes que representam o NTE 16 no evento: Alberto Souza de Almeida - Delegado da Amazon do Comitê Futurístico Bárbara Larissa dos Santos - Comitê- FAO - Delegada Cleyton de Oliveira Santana - Delegado ONU HABITAT Cristiele de Deus Montenegro - Delegada- UNICEF - República do Chile Elismária Sena Dias– Cuidadora Gessica Angela Pereira Dos Santos - Delegada - Gabinete de Guerra (Bielorrússia) Gisele Silva do Nascimento.  Mesa diretora da Organização Mundial da Saúde Isac Costa Lima - Secretário Geral Meyrielle Silva Trindade - Delegada de Agência de Comunicação - União Africana Ray Alves do Nascimento – Ponto Focal Responsável dos Líderes do NTE 16 Ronald Lopes Costa Oliveira – Delegado - Comitê futurístico Tamiris Medeiros dos Santos – CSNU – Delegada Thaíne Silva de Souza - Delegada do ACNUR Thauanna Kemily dos Santos Lima - Delegada- ONU HÁBITAT Thayná Rosa Oliveira de Sousa - Mesa Diretora do Comitê – Futurístico

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Esqueceu a senha do Wi-Fi? Veja como encontrar no android e no iPhone

04 de setembro de 2024, 07:56

Felizmente, há uma maneira de acessar as senhas de todas as redes Wi-Fi às quais você se conectou no passado, uma funcionalidade disponível tanto em dispositivos Android quanto em iPhones (Foto: Notícia Limpa)

Todos nós já passamos pela situação de esquecer a senha de uma rede Wi-Fi e, ao trocar de celular ou tentar compartilhar a senha com um familiar, amigo ou colega, não conseguimos ajudar. Felizmente, há uma maneira de acessar as senhas de todas as redes Wi-Fi às quais você se conectou no passado, uma funcionalidade disponível tanto em dispositivos Android quanto em iPhones. Vamos começar com o Android. Em um dispositivo Android, basta ir em Configurações e acessar Rede e Internet. Se você estiver conectado a uma rede Wi-Fi, verá o nome da rede em Internet. Clique nesse nome e depois no ícone de engrenagem ao lado. Abaixo do nome da rede Wi-Fi, aparecerão três opções. Toque na terceira opção, Compartilhar, e um código QR será exibido. Esse código QR pode ser escaneado por outra pessoa para obter acesso imediato à rede. Se precisar enviar a senha a alguém, ela será exibida logo abaixo do código QR. Para iPhones, o processo também é simples. Vá até Ajustes, depois Wi-Fi, encontre a rede à qual você está conectado no momento e toque no ícone azul com um pequeno “i” dentro de um círculo. Na nova tela, toque no campo Senha. Após autenticar sua identidade, você poderá visualizar a senha da rede que deseja compartilhar. Notícias ao Minuto 

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Irecê recebe primeiro seminário sobre milho não transgênico: sustentabilidade e tradições em foco no sertão da Bahia

04 de setembro de 2024, 07:32

A programação do seminário será composta por uma série de palestras (Foto: Reprodução)

No próximo dia 5 de setembro, a Cooperativa Agropecuária Mista Regional de Irecê (Copirecê), situada no município de Irecê, abrirá suas portas para um evento inédito: o Primeiro Seminário sobre Milho Não Transgênico. O encontro promete reunir especialistas, agricultores e representantes do setor agrícola para debater a importância da preservação do milho crioulo e seu impacto na sustentabilidade e na agricultura familiar. A programação do seminário será composta por uma série de palestras, trazendo ao palco figuras de destaque no cenário agrícola, com temas como o papel do milho crioulo na agricultura sustentável, a qualidade genética do milho convencional utilizado na produção de flocão, as perspectivas de mercado e a importância do seguro de índices climáticos para a segurança e sustentabilidade dos agricultores da Bahia, entre outros temas. Preservando Tradições e Promovendo a Sustentabilidade O Primeiro Seminário sobre Milho Não Transgênico da Copirecê representa uma iniciativa fundamental para a preservação das tradições agrícolas do Sertão da Bahia. A partir desse evento, a Copirecê busca reforçar o valor do milho crioulo, uma variedade não transgênica que carrega em si a história e a cultura das comunidades locais, ao mesmo tempo em que promove práticas agrícolas que respeitam o meio ambiente e a biodiversidade. Além de proporcionar um espaço para a troca de conhecimentos e experiências, o seminário servirá como uma plataforma para discutir políticas públicas, certificações e práticas de mercado que incentivem o uso de técnicas tradicionais e sustentáveis na agricultura. Esse diálogo é essencial para o fortalecimento da agricultura familiar e para garantir que o campo continue a prosperar em harmonia com as tradições e o ecossistema. Participação e Inscrições A expectativa é que o seminário atraia produtores, técnicos agrícolas, acadêmicos e interessados em se atualizar sobre as melhores práticas e inovações relacionadas ao cultivo de milho não transgênico. As inscrições para o evento são gratuitas e podem ser realizadas antecipadamente pelo link disponível na bio do Instagram da Copirecê. As vagas são limitadas, o que reforça a importância de garantir a participação o quanto antes. O Primeiro Seminário sobre Milho Não Transgênico conta com o apoio do Governo do Estado da Bahia, por meio da Companhia de Desenvolvimento e Ação Regional (CAR), vinculada à Secretaria de Desenvolvimento Rural (SDR), que se alinha ao compromisso de promover o desenvolvimento rural sustentável e fortalecer a agricultura familiar no estado. Ascom/CAR

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Com ouro, prata e bronze nas mochilas, delegação do NTE 16, de região de Jacobina, é destaque na etapa estadual dos Jogos Escolares da Bahia (JEB 2024)

03 de setembro de 2024, 15:06

A delegação do NTE 16 fez bonito mais uma vez na etapa estadual do JEB 2024 (Foto: NTE 16)

A delegação do Núcleo Territorial de Educação do Piemonte da Diamantina (NTE16), foi um dos destaques nas competições das modalidades coletivas da primeira etapa, dos Jogos Escolares da Bahia (JEB 2024, realizadas entre os últimos dias 29 e 31 de agosto. Os alunos/atletas que representaram unidades escolares públicas e privadas da região de Jacobina foram bronze no voleibol feminino e masculino, na categoria sub-14, prata no vôlei masculino (sub-17), e em uma das disputas mais emocionantes, conquistou a medalha de ouro no torneio de Xadrez masculino (sub 14), com o enxadrista Ian Zac Brito da Fonseca, do Colégio Armando Xavier de Oliveira (Caxo), de Jacobina. Todos os participantes haviam vencido em suas modalidades na Etapa Interterritorial de Juazeiro. A partir desta sexta-feira (6) até o dia 9 de setembro, iniciam as competições nas modalidades individuais (atletismo, ginástica rítmica, vôlei de praia, ciclismo, natação, badminton, judô, Wrestling e tênis de mesa). O NTE 16 estará representado novamente, desta vez com uma delegação composta por 17 alunos/atletas. Os vencedores da etapa estadual representarão o estado na Etapa Nacional dos Jogos da Juventude, organizada pelo Comitê Olímpico do Brasil (COB), que ocorrerá entre 13 e 28 de novembro, em João Pessoa, na Paraíba, reunindo jovens de 15 a 17 anos. Promovido pela Secretaria da Educação do Estado (SEC) e a Secretaria do Trabalho, Emprego, Renda e Esporte (Setre) em parceria com a Superintendência dos Desportos do Estado da Bahia (Sudesb) e a Federação Baiana de Esporte Escolar (FBEE), O JEB tem o objetivo das competições é promover a formação dos estudantes e disseminar a cultura esportiva no sistema educacional.  Ian Zac Brito da Fonseca, do Colégio Armando Xavier de Oliveira (Caxo), foi ouro no Xadrez

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Médica negra perde vaga para candidata branca que entrou com ação contra cotas da UFBA

03 de setembro de 2024, 11:00

Edital do concurso previa a prioridade das vagas para cotistas (Foto: Reprodução/UFBA)

Após questionamento na Justiça Federal por uma candidata branca, uma médica negra aprovada pela UFBA (Universidade Federal da Bahia) para o cargo de professora de otorrinolaringologia teve a sua nomeação impedida por decisão liminar. A justiça acatou a ação que questionou o uso de cota como critério de escolha e destinou a vaga para a profissional que entrou com o pedido e obteve nota maior. Lorena Pinheiro , de 39 anos, se inscreveu como candidata autodeclarada negra e teve sua colocação homologada no dia 13 de agosto. Em nota para o UOL, a UFBA afirmou que a universidade obedeceu a determinação judicial, “nomeando, a título precário, a candidata Carolina Cincurá Barreto, impetrante da ação”. A juíza do caso, Arali Maciel Duarte, da 1ª Vara Federal Cível da Bahia , determinou a mudança do critério de escolha e proibiu nomeação de cotista para vaga. De acordo com o edital do concurso previamente divulgado, em casos de apenas uma vaga, o critério de cota seria o primeiro para escolha. Por dentro do caso O edital do concurso da UFBA foi lançado em dezembro de 2023 e previa 30 vagas para professores de várias áreas, entre elas a de otorrinolaringologia. No pedido de ação, Carolina cita que sua nota final foi de 9,40, maior do que a da Lorena que obteve pontuação de 7,67, quarta nota geral.  Como só há uma vaga para otorrinolaringologia, a defesa alegou que não poderia haver cota e que o sistema só prevê esse critério quando há "um número de vagas [a partir de três] capazes de suportar a aplicação de tais percentuais." A defesa questiona a validade do edital da seleção, que "não especificou quais seriam as vagas reservadas aos candidatos negros". Vale lembrar que a Lei das Cotas, de 2014, prevê reserva mínima de 20% de vagas para negros negros e 5% para deficientes.  Segundo consulta do UOL, o edital do concurso explica no item 7.6 que candidatos com deficiência e negros "ocuparão a primeira vaga respectiva, ainda que esta seja a única e as suas classificações não lhes garantam a primeira posição, desde que tenham sido aprovados/as." A juíza do caso aceitou os argumentos da médica Carolina e no dia 13 de junho determinou a nomeação dela, alegando que a regra do edital acaba por destinar 100% das vagas para candidatos cotistas, “em afronta ao direito de quem se submeteu à ampla concorrência e obteve notas mais altas". A magistrada disse ainda que as cotas não podem, "sob qualquer perspectiva, suplantar as bases estruturais e genéticas do Instituto Jurídico, eminentemente meritocráticas", e que a forma como o edital foi feito "retira da candidata que logrou ser aprovada em primeiro lugar no processo seletivo o direito de ocupar a única vaga aberta para o cargo almejado, desrespeitando o seu direito adquirido". UFBA promete recorrer A UFBA prepara agora processo para entrar com recurso, já que, segundo a universidade, a decisão da juíza foi tomada "sem que a universidade fosse intimada a se manifestar". Lorena já entrou como parte no processo por meio litisconsorte (quando mais pessoas passam a integrar um lado da ação). A instituição explicou que adota a  Lei de Cotas em seus concursos de acordo com a totalidade de vagas previstas no edital e sem aplicar "qualquer fracionamento sobre especialidades ou áreas". Até 2018, a UFBA aplicava a cota somente em áreas com três ou mais vagas. No entanto, de acordo com a universidade, como as vagas de docência geralmente são inferiores a três, a aplicação da lei não se torna viável, o que acabava impedindo, na prática, a efetivação da política afirmativa de inclusão. Pela regra atual, o candidato autodeclarado negro ou com deficiência mais bem classificado em sua área de conhecimento é chamado para ter sua condição confirmada e ocupará a vaga "ainda que esta seja única e a sua ordem na classificação não lhe garanta a primeira posição geral". Último Segundo

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PIB cresce 1,4% no segundo trimestre e fica acima do esperado

03 de setembro de 2024, 10:47

Riqueza produzida no país soma R$ 2,9 trilhões (Foto: Reprodução)

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou na manhã desta terça-feira (03) que o Produto Interno Bruto (PIB), soma de toda a riqueza produzida no país, teve crescimento de 1,4% no segundo trimestre deste ano em comparação ao primeiro trimestre. Na comparação com o segundo trimestre de 2023, o crescimento foi de 3,3%. O destaque da economia entre abril, maio e junho deste ano ficou com o desempenho da indústria, com alta de 1,8% no segundo trimestre em relação ao primeiro, seguida pelo setor de serviços, cujo crescimento foi de 1%. A agropecuária recuou 2,3% na comparação entre o segundo e o primeiro trimestre de 2024 e 2,9% em relação ao mesmo período de 2023. Com o resultado de hoje, o PIB totaliza R$ 2,9 trilhões neste ano, sendo R$ 2,5 trilhões referentes ao Valor Adicionado a preços básicos e R$ 387,6 bilhões aos impostos sobre produtos. A taxa de investimento no segundo trimestre, indicador que sinaliza o bom desempenho da economia, foi equivalente a 16,8% do PIB, acima dos 16,4% verificados no segundo trimestre de 2023. O desempenho da indústria foi atribuído aos setores de eletricidade e gás, água, esgoto, atividade de gestão de resíduos, com alta de 4,2%, seguida pela construção, 3,5%, e das indústrias de transformação, com alta de 1,8%. As indústrias extrativas recuaram 4,4% no segundo trimestre em relação ao primeiro. No setor de serviços, as atividades financeiras, de seguros e serviços relacionados cresceram 2%; informática e comunicação 1,7%; comércio 1,4%, transporte, armazenagem e correio, 1,3%; administração, defesa, saúde e educação públicas e seguridade social, 1%; atividades imobiliárias, 0,9% e, por fim, demais atividades do comércio, 0,8%. Serviços No setor externo, o IBGE apurou que as exportações de bens e serviços subiram 1,4% no segundo trimestre deste ano em relação ao primeiro, ao passo que as importações de bens e serviços cresceram 7,6% em relação ao primeiro trimestre deste ano. A comparação com o segundo trimestre de 2024 com o segundo trimestre de 2023 apontou que as iniciativas da Nova Indústria Brasil estão dando o resultado esperado pelo governo. A alta foi de 3,9%, com destaque para os setores eletricidade e gás, água, esgoto e atividades de gestão de resíduos, que cresceu nesse período 8,5%. Esse resultado foi decorrente do aumento do consumo de energia em todas as classes, principalmente a residencial. A indústria da construção cresceu 4,4% por causa do aumento do consumo de insumos típicos - areia, cimento e ferro. As indústrias de transformação, por sua vez, estão recuperando a força e tiveram a segunda alta consecutiva, de 3,6%, após terem recuado em todos os trimestres de 2023. Esse resultado positivo foi atribuído às altas verificadas na indústria alimentícia; equipamentos de transporte, em máquinas e aparelhos elétricos e na indústria moveleira. As indústrias extrativas, na comparação do segundo trimestre deste ano com o mesmo período de 2023, cresceram 1%, com destaque para o aumento da extração de petróleo e gás. No setor de serviços, entre o segundo trimestre deste ano com o segundo de 2023, o avanço foi de 3,5%, com resultados positivos em todos os setores: informação e comunicação, com alta de 6,1%; outras atividades de serviços, 4,5%; atividades financeiras, seguros e serviços de relacionamento, 4%; comércio, 4%; atividades imobiliárias, 3,7%; administração, defesa, saúde, educação públicas e seguridade social, 1,9 e transporte, armazenagem e correio, 0,7%. A Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF), indicador que é um antecedente para resultados futuros do PIB, cresceu 5,7% no segundo trimestre deste ano, e a alta é justificada pelo crescimento da produção doméstica e importação de bens de capital (máquinas e equipamentos para as linhas de produção), incluindo, também, os bons desempenhos verificados seja na construção, seja no desenvolvimento de sistemas de informática. Recuperação Felipe Queiroz, economista-chefe da Associação Paulista de Supermercados (APAS), comemorou o resultado e disse que os números superaram as expectativas do mercado. "A economia brasileira teve um crescimento puxado especialmente pela ótica da oferta, pela indústria, que tem apresentado recuperação bastante significativa e robusta, especialmente com o câmbio que gera uma certa proteção à nossa indústria local frente a alguns competidores internacionais e também o setor de serviços" disse. Segundo ele, esse bom desempenho engloba o comércio, que também cresceu no segundo trimestre. "Além disso, a nossa taxa de Formação Bruta de Capital Fixo em alta é resultado dos investimentos, que estão crescendo e sendo retomados ainda que gradualmente", destacou. O economista ponderou, no entanto, que a atenção continua sobre o nível da taxa de juros, em que as expectativas sugerem uma alta da Taxa Selic, o que implica a redução da atividade econômica especialmente para o último trimestre do ano. Para Carlos Lopes, economista do banco BV, o resultado do PIB no segundo trimestre, de 1,4%,  foi surpreendente porque esperava-se um percentual de crescimento de 0,9%. Esse desempenho teve forte contribuição da demanda doméstica. "Do lado dado da indústria e serviços, o resultado foi muito positivo, compensando o recuo na atividade da agropecuária, que foi sazonal. Quando olhamos para o lado da demanda, o desempenho foi favorável pelo consumo das famílias, do investimento e das compras governamentais e esses indicadores são relevantes para os próximos meses, a despeito de uma expectativa de alta dos juros. O crescimento da mão de obra com carteira assinada sustenta o aumento do consumo por conta da poupança gerada pelo trabalho", afirmou.  Agência Brasil

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IDEB | Abandono escolar diminui na Bahia

03 de setembro de 2024, 08:55

O conjunto de investimentos do Governo do Estado tem impactado positivamente para a redução do abandono escolar (Foto: Yasmim Marinho - SEC/BA)

Dados do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB) mostram que a Bahia registrou redução na taxa de abandono escolar de 11,5%, em 2021, para 5,4%, em 2023. A queda do abandono tem reflexo direto na melhoria da nota do fluxo escolar e confirma a assertividade dos programas de apoio à permanência estudantil desenvolvidos pelo Governo da Bahia, com foco na redução das desigualdades e garantia da oferta do direito à educação de qualidade para aqueles que mais precisam. Para combater essas desigualdades, tem sido fundamental os investimentos na estrutura física da rede de ensino estadual. De 2019 até agora, já foram entregues 85 novas escolas em tempo integral. Outras 39 escolas foram ampliadas e mais 57 passaram por processo de modernização. Os recursos não são apenas voltados à infraestrutura, mas também aos equipamentos, ao material didático, às propostas pedagógicas inovadoras e a profissionais qualificados que viabilizam novas possibilidades de ensino e aprendizagem. São estratégias que têm tornado a escola um espaço cada vez mais atrativo para o estudante. "Ter uma sala de aula boa, climatizada, com espaço para trabalhar ciência, inovação e tecnologia com os estudantes e, também, salário e formação continuada são a garantia de direitos. Então, esse investimento chega a um resultado bom para a Educação da Bahia", destaca a secretária da Educação do Estado, Rowenna Brito, ressaltando como o conjunto de investimentos do Governo do Estado tem impactado positivamente para a redução do abandono escolar. Entre os programas desenvolvidos pelo governo, destaque para o Bolsa Presença que, neste ano de 2024, já garantiu a segurança alimentar para cerca de 380 mil famílias em condições de vulnerabilidade econômica e a permanência de mais de 428 mil estudantes das escolas da rede estadual. Os alunos contam, ainda, com o Programa Mais Estudo, para o qual são selecionados com o objetivo de dar reforço escolar aos colegas, prioritariamente, em Língua Portuguesa e Matemática, recebendo, mensalmente, uma bolsa de R$ 150. Além disso, por meio do Educa Mais Bahia, são realizadas oficinas educativas de artes, esportes, música e de fortalecimento das aprendizagens. O reforço na alimentação escolar também é mais uma estratégia voltada para a permanência dos estudantes na escola. Neste ano, até o momento, os colégios já receberam R$ 318 milhões de recursos próprios do governo baiano e R$ 92 milhões do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) para a aquisição de gêneros alimentícios, além do aporte de mais R$ 50,8 milhões através da Chamada Pública para aquisição de gêneros da Agricultura Familiar. Soma-se a isso a ampliação da oferta da Educação Integral em tempo integral, com 545 unidades escolares localizadas em 338 municípios baianos. Ascom/SEC-BA

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Jovem faz sucesso vendendo galinhas gigantes e suas dúzias por até R$ 10 mil

02 de setembro de 2024, 10:38

A dúzia de ovos de uma galinha da raça índio gigante costuma ser vendida por R$ 800 por Guilherme Bueno (Foto: Reprodução)

Com apenas 13 anos de idade, Guilherme Bueno encontrou aquilo que fazia brilhar seus olhos e se tornaria sua paixão de vida: uma galinha gigante da raça índio. Navegando no Facebook, o então menino viu um anúncio de um morador de sua cidade, Cruzeiro, no interior de São Paulo, vendendo o animal. Custava R$ 100, valor que Guilherme precisou juntar por um tempo para comprá-la. Hoje, aos 20 anos, a paixão virou negócio. Guilherme tem uma pequena criação de índios gigantes, que custam entre R$ 2 mil e R$ 10 mil. Ele chega a vender a dúzia de ovos dessa raça por R$ 800. Mas, apesar de ter gosto de ovo caipira e se assemelhar a ele em cor e tamanho, o intuito de quem o compra não é fazer um omelete. "A gente fala que o índio gigante se tornou ornamental, que o pessoal valoriza a beleza dele. Então, a gente quer ter… É como se fosse colecionador", conta Guilherme. A raça brasileira caracteriza-se pelo tamanho, podendo ultrapassar 1 metro de altura e pesar até 9kg. Apesar do suor que empreendeu pelos R$ 100 na época do seu primeiro índio gigante, Guilherme logo descobriu que não se tratava de um espécime verdadeiro da raça. "O vendedor falava que era um índio gigante, mas na verdade era o que a gente chama de descarte na raça, que é uma ave que não atinge as características, já que se tem um padrão a seguir", afirma. Mas o padrão dos índios gigantes sempre pode ser melhorado. Guilherme explica que os apreciadores da raça estão sempre buscando novas versões dos animais, mas não existe alvo perfeito. "A gente está sempre fazendo cruzamentos, querendo corrigir algumas características e chegar nas que a gente almeja. Então, as aves que mais se encaixam, que têm mais características que a gente busca, elas são um pouco mais difíceis de tirar. Elas acabam tendo uma procura maior, vão para leilão e os preços delas acabam subindo", diz. O maior valor pelo qual uma ave do tipo já foi vendida foi R$ 154 mil, em um leilão em Guareí, também interior de São Paulo. Foi em um grupo também no Facebook que Guilherme descobriu que sua primeiro frango não se tratava de um índio gigante. Vendo a paixão de um menino tão novo pelo assunto, os integrantes decidiram dar de presente ao adolescente uma ave do tipo. Mal sabiam que estavam contribuindo para que ele viesse a se tornar um dos maiores disseminadores da raça. Grande demandaGuilherme faz sucesso com o seu negócio um tanto peculiar. No Instagram, o jovem tem pouco mais de 10 mil seguidores e mais de 3 milhões de visualizações em seu canal no Youtube dedicado a compartilhar os manejos com a raça. Mas é provável que ele tenha alcançado ainda mais gente em suas participações em reportagens e programas de TV. A que mais lhe marcou foi ao programa Mais Você, apresentado por Ana Maria Braga, cerca de um ano depois de mandar um e-mail para a produção contando sua história. Os ovos são enviados por Guilherme em embalagens de isoporFoto: Reprodução/Instagram/@uguilhermebueno"Eu tinha mandado um e-mail contando sobre a criação de um gigante, falei que essa é a maior raça de galinhas do mundo. É algo bem diferente e ela é desenvolvida no Brasil. Então, é uma riqueza do Brasil que eu gosto de mostrar pro pessoal que conhece", relembra ele, citando o que escreveu. Depois do programa, Guilherme dissee ter recebido mais procura nas redes sociais. A demanda também é grande: desde que começou a vender as dúzias de ovos, no início deste ano, o jovem já enviou remessas para o Rio de Janeiro, Minas Gerais, São Paulo e Goiás. O dinheiro -- e o tamanho de sua criação -- ainda não são suficientes para que ele se sustente apenas com o negócio. Guilherme também trabalha em um emprego formal. Sua expectativa para os próximos meses é aumentar a quantidade de aves para ter uma oferta maior para o mercado. Terra

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Astronauta preso em cápsula no espaço pede ajuda após ouvir “ruídos estranhos”

02 de setembro de 2024, 10:11

Butch Wilmore e a nave Starliner (Foto: Nasa)

O astronauta da Nasa Butch Wilmore, que ficará no espaço até novembro por erro na cápsula que o levou à Estação Espacial Internacional, pediu ajuda no último sábado após perceber "ruídos estranhos" saindo da caixa de som da espaçonave Starliner.  Técnicos da Nasa em Houston, no Texas, foram acionados após o mistério intrigar outros astronautas em órbita.  "Tenho uma pergunta sobre a Starliner", Wilmore comunicou via rádio para o Controle da Missão, no Centro Espacial Johnson, em Houston. "Há um ruído estranho vindo do alto-falante... Não sei o que está causando isso." O astronauta preso disse que não sabia se havia alguma anomalia na conexão que pudesse causar os sons. Ele pediu aos coordenadoras em Terra se podiam verificar o ocorrido, minutos depois, o Controle da Missão respondeu via rádio que estavam conectados para ouvir o áudio dentro da Starliner. Wilmore colocou seu microfone próximo à saídas de som e algo pode ser ouvido. "Era como um ruído pulsante, quase como um som de sonar", relata o astronauta em gravação do áudio e da conversa de Wilmore com o Controle da Missão. "Vou fazer mais uma vez, e deixarei vocês coçarem a cabeça para tentar descobrir o que está acontecendo. Certo, agora é com vocês. Chamem-nos se descobrirem o que é” , diz o astronauta no áudio capturado e compartilhado por um meteorologista Rob Dale. Último Segundo

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Entenda as responsabilidades dos municípios na educação pública

02 de setembro de 2024, 09:57

Educação infantil é uma das principais competências de prefeitos (Foto: Agência Brasil)

Há dois anos, Esteffane de Oliveira, 25 anos, moradora da Cidade de Deus, em Japarepaguá, na zona oeste do Rio de Janeiro, tenta conseguir vaga em creche pública para a filha, Maytê, que tem 2 anos. Para conseguir trabalhar e sustentar a casa, muitas vezes Esteffane acaba deixando a filha menor com a outra filha, Ana, de apenas 7 anos. "Eles falam para mim que não tem vaga, que está tudo cheio. Eu até choro, está ficando muito complicado". O caso de Esteffane está na Justiça. Ela é uma das 7,5 mil crianças que esperam vagas em creches no Rio de Janeiro, de acordo com a Secretaria Municipal de Educação. Em todo o país, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua 2023 (PNAD Contínua 2023) cerca de 2,3 milhões de crianças de 0 a 3 anos não estão em creches por alguma dificuldade de acessar o serviço, seja por falta de escola, inexistência de vaga ou porque a instituição de ensino não aceitou o aluno por causa da idade. A educação infantil é uma das principais competências do município em relação à educação e um dos maiores desafios para as próximas gestões que serão eleitas este ano. A educação, para Esteffane, é uma das demandas prioritárias. Os outros dois filhos, Ana e Pierre, de 4 anos, estão matriculados em escola próxima à casa deles. Agora só falta Maytê. "Minha filha de 7 anos sabe ler, faz conta, faz tudo. Meu filho de 4 está aprendendo agora também. E eu queria que ela já entrasse na creche, porque já vai sabendo o ritmo, como é a escola", diz a mãe. Além da aprendizagem das crianças, Esteffane sente-se segura deixando as crianças na escola. "Isso para mim é muito importante, entendeu? Eu vou trabalhar com a minha mente mais tranquila". A Constituição Federal estabelece a educação como direito de todos e dever do Estado e da família. De acordo com o Artigo 211, os sistemas de ensino federal, estadual e municipal devem se organizar em regime de colaboração. Os municípios devem atuar prioritariamente no ensino fundamental e na educação infantil, que abrange creches (que atendem bebês e crianças de até 3 anos) e pré-escolas (4 e 5 anos). A Constituição estabelece que as prefeituras destinem, no mínimo, 25% de sua arrecadação à educação. Os municípios também devem estar atentos à prestação de alguns serviços para que a educação seja garantida aos estudantes: o transporte escolar, a merenda dos estudantes, a qualidade do ensino e o financiamento, que abrange o salário dos professores. Em regime de colaboração, o governo federal oferece apoio por meio de iniciativas como o Programa Nacional de Apoio ao Transporte do Escolar (Pnate) e o Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae). Representantes No dia 6 de outubro, mais de 150 milhões de eleitores poderão comparecer às urnas e votar em candidaturas para os cargos de prefeito e vereador. As pautas educacionais estão entre as que são citadas por candidatos e que fazem parte das promessas de campanha. Pesquisa Genial Quaest, divulgada em julho deste ano, mostra que entre os principais problemas considerados pelos eleitores estão economia (citada por 21% dos entrevistados); violência (19%); questões sociais (18%); saúde (15%); corrupção (12%) e educação (8%). Segundo a professora do Departamento de Ciência Política da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Mayra Goulart, o resultado da pesquisa mostra "algo desfavorável em termo das percepções sobre educação nessa lista de principais temas", aparecendo em último lugar entre os assuntos considerados. No entanto, o Pé de Meia, voltado para estudantes do ensino médio, aparece entre os programas mais conhecidos e aprovados do governo Lula, mostrando que a educação têm relevância diante do eleitorado. As demandas da população são muitas, como a de Esteffane por vaga em creche, mas nem todas são de competência municipal, que deve ter como foco principalmente a educação infantil e o ensino fundamental. Promessas que fogem a essa alçada geralmente não são cumpridas. A área da educação virou também terreno de disputa. "O tema da educação aparece de outra forma por causa da polarização com a extrema direita que fala muito de Escola sem Partido, de ideologia de gênero na escola. É nesse sentido que a educação tem sido disputada, a partir da ideia de que tem que ficar a cargo da família, o que contrasta com a ideia de que a educação tem que ficar a cargo do Estado e das instituições republicanas", afirma Mayra. A professora recomenda aos eleitores acompanhar o trabalho dos candidatos. Essa é uma forma de não cair em falsas promessas e de pressionar para que sejam cumpridas as que foram feitas. "A participação do eleitor no acompanhamento, no controle sobre o representante, vendo se ele está cumprindo a função de representação, acho que é a chave para se proteger de falsas promessas e responsabilizar os representantes quando eles não cumprem suas propostas", alertou. Agência Brasil

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