Consórcio de Saúde da região de Jacobina apresenta prestação de contas para seus consorciados

20 de abril de 2023, 14:23

Prefeitos e secretários de Saúde dos municípios consorciados participaram da Assembleia realizada em Jacobina (Foto: Notícia Limpa)

Prefeitos e secretários de Saúde participaram na manhã desta quarta-feira (19), da Assembleia Extraordinária para apresentar a prestação de contas anual (exercício 2022), balanço geral e anexos, do Consórcio Público Interfederativo de Saúde do Piemonte da Chapada Norte (Consan). Conforme o presidente do Consan, o prefeito de Caém Arnaldo Oliveira (Arnaldinho), além de ser uma prática determinada pelo estatuto do Consan, obedecendo o princípio da transparência o direito à informação, tanto dos consorciados como da sociedade em geral, a prestação de contas anual segue também uma determinação do Tribunal de Contas dos Municípios. “O consórcio é uma entidade coletiva, onde todos os envolvidos têm os mesmos direitos. Aqui somos literalmente todos por um, ou seja, representamos um conjunto de municípios com o objetivo de oferecer um serviço de saúde de qualidade de acesso para todos”, salientou Arnaldinho, destacando o papel da Policlínica Regional de Saúde, administrada pelo Consan. “A Policlínica visa prestar serviços de média complexidade na rede de saúde e nossa região. A partir da sua implantação conseguimos ampliar o acesso ambulatorial à especialidades médicas diversas e exames que só eram possíveis em Salvador”, completou. Durante o encontro que aconteceu no prédio da Associação Comercial e Industrial de Jacobina (Acija), onde funciona o escritório da entidade, os representantes dos municípios receberam encadernados todos os demonstrativos exigidos pela Lei de Responsabilidade Fiscal, como o Balanço Anual 2022, o Termo de Conferência de Caixa e Bancos, extratos bancários, relatórios de atividades do Consórcio (Policlínica), planilhas de rateio da receita e certidões de adimplência, entre outros. O coordenador dos Consórcios de Saúde do Estado, Nelson Portela, esteve representando a Secretaria de Saúde do Estado da Bahia (Saeb), na Assembleia. Na oportunidade, elogiou a gestão da Policlínica Regional de Jacobina. “O Consórcio de Saúde e a Policlínica Regional de Jacobina estão de parabéns por ser uma referência na qualidade de atendimento e responsabilidade na gestão”, disse. O Consórcio Público Interfederativo de Saúde do Piemonte da Chapada Norte (Consan), é composto pelos municípios: Caém, Caldeirão Grande, Capim Grosso, Jacobina, Mairi, Miguel Calmon, Mirangaba, Mundo Novo, Ourolândia, Piritiba, Quixabeira, São José do Jacuípe, Saúde, Serrolândia, Umburanas, Várzea da Roça, Várzea do Poço e Várzea Nova.

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Hospital Municipal de Caém realiza pela primeira vez um procedimento de exodontia no Centro Cirúrgico

20 de abril de 2023, 11:44

O paciente passou por uma cirurgia inovadora para resolver um problema dentário crônico (Foto: Ascom/PMC)

O Hospital Municipal Doutora Josefa Monteiro (HMJM), em Caém, apresenta mais uma inovação. Pela primeira vez é realizado na unidade de saúde um procedimento cirúrgico de exodontia, extração dentária. Um paciente, que preservamos a identidade por ser menor de idade, passou por uma cirurgia inovadora para resolver um problema dentário crônico; resultado de um trabalho multiprofissional, que envolveu a atenção básica, serviço odontológico e a unidade hospitalar do município, a extração de dentes dentro do centro cirúrgico do Hospital, devido à impossibilidade de ocorrer em consultório odontológico. O paciente vinha há cerca de quatro anos tentando diversas formas de resolver a situação, mas só após estudo multiprofissional, realizações de exames (alguns deles na própria unidade local de saúde), segurança medicamentosa, profissional e estrutural se conseguiu com sucesso sanar o problema, com a extração de 3 dentes. A coordenadora de enfermagem do HMJM, Gabrielle Almeida, destaca que , como a cirurgia foi realizada no hospital a recuperação será muito mais segura e com muito menos incômodo para o paciente. Isto porque, segundo ela, toda a medicação foi aplicada de forma endovenosa assim a recuperação será muito melhor e muito mais rápida. Gabrielle ressalta também o compromisso da Secretaria Municipal de Saúde de Caém com a população, principalmente com os que mais precisam e o empenho do secretário da Saúde, Antônio Carlos na busca por oferecer um serviço cada vez melhor. “Muita alegria, este é o sentimento de todos os envolvidos com o sucesso do resultado do procedimento. Mais uma demonstração de que a saúde é nossa prioridade. Agradecemos a todos que fizeram com que este importante momento acontecesse, em especial ao secretário de Saúde, Antônio Carlos Nunes por contribuir efetivamente para que tudo isto acontecesse”, enfatizou Gabrielle, agradecendo também à equipe que participou do procedimento. “Obrigada doutora Larissa, doutor Loreane e o técnico em enfermagem Adriano, pelo excelente trabalho realizado”, concluiu.

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Polícia descobre que mulher morava com cadáver do pai por 15 anos

19 de abril de 2023, 14:35

De acordo com a corporação, ela usava desinfetante para disfarçar o cheiro do corpo, que estava vestindo pijamas (Foto: Reprodução)

Uma mulher guardou o corpo do próprio pai por cerca de 15 anos dentro de casa em Oeiras, Portugal . Segundo a polícia, o cadáv De acordo com a imprensa local, a mulher, com cerca de 50 anos, identificada como Anabela, disfarçava o cheiro da decomposição vindo do corpo do pai com desinfetante . Os agentes também descobriram que a mulher mantinha o corpo do pai vestido com pijamas . Ao entrar no local, os policiais e o  Corpo de Bombeiros encontraram dois corpos em diferentes estados de decomposição. Segundo os vizinhos, o homem não era visto desde 2005. er , com idade estimada de 80 anos e em estado de mumificação, foi encontrado deitado em uma cama vestindo um pijama. A corporação fez a descoberta no último domingo, 16, após a mulher também falecer. A morte da filha teria ocorrido há pouco mais de um mês, mas só chegou ao conhecimento das autoridades após vizinhos reclamarem do mau cheiro. Ainda de acordo com a polícia, ela afirmava aos vizinhos que o pai, chamado Custódio, teria morrido. "Não sei o que pensar, é inexplicável, um grande mistério, o prédio juntou-se para comprar uma coroa para o funeral do senhor e afinal não houve", disse uma vizinha. O local em que os corpos foram encontrados estava repleto de lixo, que teria sido acumulado ao longo de anos. Segundo as investigações, o homem teria ficado viúvo em 2001 e, desde então, vivia sozinho com a filha. Os cadáveres foram encaminhados à autópsia e a Polícia Judiciária de  Portugal segue investigando as mortes. Último Segundo

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Prefeito é morto a tiros dentro de casa

19 de abril de 2023, 09:31

Joseilson Borges da Costa, de 43 anos, mais conhecido como Nenem Borges, sofreu três disparos de arma de fogo no rosto (Foto: Reprodução)

O prefeito de São José do Campestre, cidade distante cerca de 100 km de Natal, foi morto a tiros dentro de casa, no fim da noite de terça-feira (17).- Joseilson Borges da Costa, de 43 anos, mais conhecido como Nenem Borges, sofreu três disparos de arma de fogo no rosto. Nenhum suspeito foi preso. Segundo a polícia, o crime aconteceu por volta das 23h. O autor do crime teria pulado o muro de uma escola abandonada, passou por um beco e entrou na casa do prefeito pelo portão, que estava aberto. Neném Borges estava deitado no sofá de casa. Outros familiares também estavam no imóvel, mas não foram atingidos pelos tiros. O criminoso conseguiu fugir. Nenhum suspeito foi preso até a última atualização desta matéria. O corpo do prefeito foi recolhido para a sede do Instituto Técnico-Científico de Perícia, em Natal, onde passa por perícia. Segundo a polícia, as balas usadas no crime são de calibre 38. Nenem Borges era agricultor e faria 44 anos no próximo dia 1º de maio. Ele deixa esposa e dois filhos. (Do G1RN)

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Quarenta procuradores atribuem mortes nas escolas a ‘culto às armas nos últimos 4 anos’

18 de abril de 2023, 16:19

O texto cita "parlamentares extremistas" que propõem "normas visando ao impedimento da diversidade nas escolas, tachando as instituições e seus corpos docentes de doutrinadores comunistas e promotores da chamada ideologia de gênero (Foto: Reprodução)

O "cenário pavoroso" de ataques armados a escolas "não surgiu por mágica" e está ligado ao discurso de ódio, à banalização da violência e ao "culto às armas de fogo e a facilitação a seu acesso amplamente promovida e incentivada nos últimos quatro anos" - ou seja, no governo Jair Bolsonaro - , indica a Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadão. O órgão conclamou nesta segunda-feira, 17, o País a solucionar o que comparou a uma epidemia, ressaltando ainda que a resposta aos atos de violência "definitivamente não se traduz na alocação de um policial a cada pátio de colégio" no País. "Ou as escolas voltam a ser santuários de saber e acolhimento, ou nosso destino será a volta à barbárie", registrou a Procuradoria. As indicações constam de nota assinada por 40 procuradores, que ligam diretamente os ataques à "efervescência do discurso de ódio, em conjunto com a banalização da violência". "Pessoas públicas externando ideias preconceituosas, desdenhando e atacando minorias, promovendo discursos ofensivos à Constituição da República e aos direitos humanos, atacando o sistema de ensino e produzindo um ambiente favorável à fermentação de uma cultura de rancor", registram. O texto cita "parlamentares extremistas" que propõem "normas visando ao impedimento da diversidade nas escolas, tachando as instituições e seus corpos docentes de doutrinadores comunistas e promotores da chamada ideologia de gênero, uma falácia empregada para proibir a educação sexual nas escolas, num país em que mais de 70% dos abusos sexuais contra crianças são cometidos por familiares, no lar do abusador ou da vítima". O grupo também cita como "peça fundamental" do "quebra-cabeças" dos ataques o "culto às armas de fogo" e a ampliação do acesso a armamentos durante o governo Jair Bolsonaro. "A maior disponibilidade de revólveres, pistolas, espingardas e até mesmo fuzis amplia as probabilidades de seu uso nesses ataques a escolas", frisa a Procuradoria. "Ensinar uma criança ainda em formação a atirar, em pleno século XXI, não parece ser a melhor maneira de produzir uma sociedade mais segura", completa o MPF. Redes sociais Outro ponto destacado pelos procuradores é o crescimento de grupos extremistas nas redes sociais, por vezes com teor neonazista ou supremacista branco. O Ministério Público Federal indica que as plataformas têm falhado em barrar o desenvolvimento dessas comunidades e subcomunidades com "discursos extremistas e criminosos". A Procuradoria Regional dos Direitos do Cidadão em São Paulo instou as plataformas a explicarem as ações tomadas para moderar tais conteúdos no bojo de inquérito que mira a disseminação de desinformação nas redes sociais. "É fundamental que as plataformas digitais compreendam e assumam sua responsabilidade e importância na construção de uma sociedade mais justa, fraterna e solidária, auxiliando na retirada de conteúdos violadores de direitos humanos", defendem os 40 procuradores que assinam a nota divulgada. O órgão ainda vê falha do Estado em detectar e monitorar "espaços virtuais de proliferação do ódio", mas também na promoção de mecanismos de apoio às instituições de ensino, como canais de comunicação direta e protocolos para a atuação das equipes escolares. Segundo a Procuradoria, a "resposta a esses atos de violência passa por mais disponibilidade das forças de segurança às escolas, mas definitivamente não se traduz na alocação de um policial a cada pátio de colégio no Brasil". "É preciso capacitar as equipes policiais para atuar com igual destreza no plano físico e no virtual. O poder público precisa, igualmente, responsabilizar, dentro dos limites do devido processo legal, os agressores, os disseminadores do discurso de ódio e os meios informacionais lenientes com a divulgação desse conteúdo. Não solucionaremos a questão, se não formos à raiz do problema e interrompermos o ciclo de desinformação em nossa sociedade", ressalta a Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadão. Notícias ao Minuto

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Golden City era muito engraçada

18 de abril de 2023, 14:28

Era uma vez uma cidade muito engraçada com o nome americanizado de Golden City. Cercada de morros e muitas serras, possuía também muitos rios, lagos, cachoeiras e lagoas. Um local bastante aprazível . Terra de um povo acolhedor e de muitos tementes a Deus, e também ao pároco (existe uma lenda que tinha um sacerdote que empurrava as beatas da escadaria da igreja caso não estivessem com as vestimentas apropriadas). Golden City era uma aglomeração politizada. A política estava no sangue dos moradores, assim como o ouro estava para o seu rico e monopolizado subsolo. Em cada esquina tinha um gestor em potencial, igual torcedor de futebol que se sente técnico, achando-se no direito de escalar o time do seu coração. Os anos corriam e as mesmas figuras emblemáticas, nem sempre carismáticas, mas muito divertidas, colocavam-se como opção para comandar os rumos do conglomerado de Golden (apelido carinhoso da cidade). Os mais conhecidos políticos de Golden eram o organizado e mais abastardo ‘Zé Come Cobra’ (dizem que ele perdeu um torneio de peteca porque não abria a mão); o famoso ‘Alô Bahia’ (aquele que usava a origem pobre para sensibilizar os eleitores, mas na verdade era um sujeito considerado frio e dissimulado), e ‘Seu Pinha’, aquele que em todas as eleições cortavam suas pernas mas  ele nunca desistia. Existiam também as mulheres, que comiam pelas beiradas enquanto Zé Come Cobra, Alô Bahia e Seu Pinha se digladiavam. Eram Fifia e Maria Pitu. A primeira, mais catedrática, contava sempre com o apoio das famílias de sobrenome. Já Dona Pitu insistia em focar num público mais diversificado. Golden City era diferenciada. Sua população não adoecia, não padecia, não exaltava, não clamava, não sorria; chorava... O mais porreta de tudo é que lá todos eram loucos, um pelo outro. Obs: A história não traduz necessariamente a realidade. Qualquer semelhança com os nomes dos personagens do texto é mera coincidência. Autor Desconhecido

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Dia do livro infantil: especialistas defendem obras inclusivas

18 de abril de 2023, 12:08

Um projeto de inclusão no Distrito Federal denominado Letrinhas da Paz tem buscado integrar crianças com alguma deficiência com os outros pequenos (Foto: Reprodução)

Nem todas as histórias começam com o “era uma vez”. Cada história é única e, assim, cabe o plural. De plural, entende bem a professora Joanna de Paoli, de 37 anos, docente de química em Brasília, e que se transformou também em pesquisadora do tema da inclusão e educação especial. A maior aula da vida dela veio da própria casa, depois que o filho foi diagnosticado nessa condição. Professora, pesquisadora, mãe, ela ensinou ao menino, hoje com 15 anos de idade, que a leitura e o livro poderiam ser bons companheiros. “Ele segue sempre agarrado todos os dias aos livros que de que gosta”, testemunha a mãe. Na história da família, tal como os livros, a vida real fez com que a pesquisadora mergulhasse em outras paisagens. “Meu filho me deu uma oportunidade de conhecer outro mundo. O autismo do meu filho me evidenciou que a dificuldade de comunicação e socialização não é só do autismo. Pelo contrário, é da sociedade em se comunicar com ele, e de todos se comunicarem entre si”. A pesquisadora defende que a inclusão de pessoas com deficiência, com autismo ou qualquer outra necessidade específica, tenha a perspectiva de ter acesso à cultura na sua forma mais plena. E isso inclui a literatura. “A literatura precisa ser feita também por pessoas com deficiência, sobre pessoas com deficiência e estar acessível a essas pessoas”. Afinal, a literatura é feita da imaginação. Por isso, conforme a pesquisadora, melhor será que o quanto antes as crianças tenham acesso às páginas de um livro. “Onde o seu horizonte se expanda, o quanto antes antes você começa lendo para criança e ela busque novos significados sobre o mundo (seja ela com deficiência ou não) maiores oportunidades essa pessoa terá de ampliar as experiências de vida”. Isso inclui criar vínculos afetivos, organizar as emoções, pensar e respeitar as diferenças que existem entre cada um de nós. O menino via a mãe também agarrada aos livros e logo se apaixonou pela leitura de obras de autoras como, por exemplo, as escritoras brasileiras Ana Maria Machado (com Menina bonita com laço de fita) e de Ruth Rocha (Bom dia, todas as cores). Ela argumenta que a inclusão real se faz com a não exclusão. Todos devem estar em um mesmo ambiente, e não isolados. “A inclusão envolve a diversidade. Por isso, as pessoas devem estar em conjunto porque a sociedade é diversa. As pessoas com deficiência precisam participar de todos os espaços com todas as outras pessoas, com ou sem deficiência”.  Sob essa ótica, um projeto de inclusão no Distrito Federal denominado Letrinhas da Paz tem buscado integrar crianças com alguma deficiência com os outros pequenos. A idealizadora do projeto social, Lyara Apostólico, diz que a meta é sensibilizar e formar público leitor da primeira infância com deficiência auditiva, visual, motora e mental. “Somente na última Bienal Internacional do Livro de Brasília (em outubro do ano passado), 350 crianças participaram de ações de sensibilização e encontros lúdicos. Atualmente, o projeto tem tratado de capacitar profissionais da educação e assistência social no DF em metodologias inovadoras para leitura com crianças com deficiência”, diz a coordenadora das atividades. A iniciativa fez sucesso e foi contemplada pelo Fundo de Apoio à Cultura (FAC), na categoria Primeira Infância, tendo recebido recursos de R$ 194,7 mil. Lyara Apostólico defende que todo livro pode ser acessível. “Mas, para isso, é necessária uma mediação amorosa que trabalhe com um conjunto de estímulos criativos. Mais do que mediadores de leitura, a literatura infantil inclusiva requer a atuação de recontadores de histórias”, aponta a idealizadora do Letrinhas da Paz, especialista em projetos sociais. Um dos livros utilizados pelo projeto foi o Bola Vermelha, de Vanina Starkoff. “Como contar a história de uma bola vermelha para uma criança com deficiência visual?”. A partir desse desafio, criamos um jogo com bolas texturizadas, que faziam as crianças vivenciarem, de forma lúdica e afetiva, a mesma lógica apresentada no livro”. Para ela, o livro infantil deve ser inclusivo não apenas em relação às deficiências, mas também em relação à diversidade social e humana. “A infância é dominada por princesas brancas, frágeis e indefesas, por padrões estéticos únicos, pela difusão de comportamentos de gênero e, muitas vezes, de estereótipos que se perpetuam há gerações”, pondera. Para romper com os estigmas, a ex-promotora de vendas Edna Rocha Lima, de 39 anos, moradora de Montes Claros (MG), foi para a faculdade de pedagogia ao descobrir que o filho recebeu o diagnóstico do autismo. O garoto, hoje com 12 anos, foi estimulado desde os tempos de banheira de bebê a manusear livros de plástico.  As histórias de patinhos e de outros bichinhos fizeram com que o garoto se tornasse, hoje, um “leitor voraz”, que o ajuda a codificar o mundo, nem sempre tão compreensível. A mãe foi chamada para constituir equipe de apoio pedagógico na cidade. "Posso ajudar outras pessoas também com o que estudo e com o que aprendi". O garoto conta com a parceria do irmão mais novo, de 8 anos, companheiro das leituras e da vida. “Prefiro as histórias de ação”, diz por telefone à Agência Brasil. Mas a adolescência já o estimulou a ler toda a série Diário de um banana (de Jeff Kinney) e livros que deixam o final em aberto. Afinal, nem tudo se explica com o “era uma vez”. Agência Brasil

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71% das cidades não têm ações para ensino da história afro-brasileira

18 de abril de 2023, 11:15

Ensino para o combate ao racismo nas escolas é obrigatório (Foto: Agência Brasil)

Sete em cada dez secretarias municipais de educação não realizaram nenhuma ação ou poucas ações para implementação do ensino da história e da cultura afro-brasileira nas escolas, conforme pesquisa divulgada nesta terça-feira (18), em Brasília, pelo Instituto Alana e Geledés Instituto da Mulher Negra.   Eles ouviram, em 2022, gestores de 1.187 secretarias municipais de educação, o que corresponde a 21% das redes de ensino dos municípios, sobre o cumprimento da Lei 10.639/03, que tornou obrigatório o ensino para o combate ao racismo nas escolas há 20 anos. Os municípios são os principais responsáveis pela educação básica.  Do total, constatou-se que 29% das secretarias têm ações consistentes e perenes de atendimento à legislação; 53% fazem atividades esporádicas, projetos isolados ou em datas comemorativas, como no Dia da Consciência Negra (20 de novembro); e 18% não realizam nenhum tipo de ação. As secretarias que não adotam nenhuma ou poucas ações, juntas, somam 71%.  “Os municípios alegam como principais desafios para implementação da lei ausência de apoio de outros entes governamentais e falta de conhecimento de como aplicar a lei. Há indicação do baixo engajamento ou a resistência de profissionais a esse tema. Temos algumas frentes que a gente pode incidir para implementação da lei”, explica a analista de políticas públicas do Instituto Alana, Beatriz Benedito.   Para os institutos, os dados mostram a necessidade de compromisso político para a lei ser efetivada, como ocorre nos municípios com ações estruturadas, em que há, por exemplo, regulamentos locais, recursos no orçamento, presença de equipe técnica dedicada ao tema e planejamento anual das atividades.   “[O resultado da pesquisa] mostra que não se leva a sério uma legislação, uma política pública. É compreensível que enfrentamos período longo sem investimento na área, o que não pode ser visto como justificativa. Não dá para ter uma educação de qualidade se não pensar em um ensino antirracista, uma sociedade mais justa, se não tiver uma educação antirracista”, argumenta a sócia e consultora em Educação de Geledés, Tânia Portella.  Temáticas   Segundo a pesquisa “Lei 10.639/03: a atuação das Secretarias Municipais de Educação no ensino de história e cultura africana e afro-brasileira”, 42% dos órgãos responderam que os profissionais têm dificuldade em aplicar o ensino nos currículos e nos projetos e 33% disseram não ter informações suficientes a respeito da temática. Quanto à periodicidade das atividades, 69% declararam realizar a maior parte dos eventos em novembro, mês do Dia da Consciência Negra.  A maioria dos gestores considera a diversidade cultural, literatura e alimentação como os temas mais importantes a serem tratados no ensino da história afro-brasileira.  Na avaliação de Tânia Portella, os temas (música, danças, culinária) são interessantes para aguçar a curiosidade dos estudantes, mas as atividades curriculares não devem ser limitadas a esse enfoque.   “As participações ficam somente nessa linha de abordagem. A população negra contribuiu muito mais, na tecnologia, na escrita. Isso diz muito sobre hierarquização de saber e relações de poder”, explica. “É preciso lidar com entendimento de porque temos uma sociedade racista, a juventude negra é morta, mulheres negras morrem mais no parto que brancas. Tudo está vinculado a fazer uma abordagem na escola, precisa ser problematizado também nas escolas”, acrescenta.   Para a consultora Beatriz Benedito, são temas que despertam o diálogo e contribuem para formação de autoestima de crianças e adolescentes negros, “que muitas vezes nas escolas só se veem na disciplina de história, quando se fala da escravização. Mas a gente também reforça a importância de se discutir relações de poder, constituição de privilégios, reforçar em seus processos de ensinamento e práticas escolares noções que permitam que a reflexão avance”, afirma.  O que diz a Lei 10.639/03  A lei alterou as diretrizes e bases da educação nacional para a inclusão obrigatória do ensino da história e cultura afro-brasileira na rede pública e particular de ensino fundamental e médio.   Conforme o texto, o conteúdo deve abordar o estudo da história da África e dos africanos, a luta dos negros no Brasil, a cultura negra e a participação do negro na formação da sociedade brasileira, nas áreas social, econômica e política. Edição: Kleber Sampaio/Agência Brasil

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Os perigos de potes plásticos para guardar comida

18 de abril de 2023, 09:40

Veja a composição do plástico e o motivo dele ser tão prejudicial à saúde, principalmente quando utilizado para guardar alimentos (Foto: Reprodução)

O perigo do uso de potes de plástico está associado à presença do bisfenol A, ou BPA, uma substância que pode migrar para os alimentos e é usada na produção de policarbonatos, PVCs, resinas epóxi e outros materiais. O BPA é considerado um estrogênio artificial que afeta o sistema endócrino e pode causar danos ao fígado, rins e pâncreas – órgãos relacionados à digestão dos alimentos. Embora os efeitos a curto prazo sejam mínimos, a exposição ao BPA no decorrer do tempo pode se tornar um problema significativo. É importante ressaltar que o estrogênio natural é um hormônio sexual feminino produzido nos ovários e que atua não só no ciclo menstrual, mas também nos ossos e articulações. Pesquisas sugerem que o bisfenol A pode afetar a glândula tireoide, que desempenha um papel importante no metabolismo, crescimento, libido e ciclo menstrual, entre outras funções. Os efeitos do BPA parecem ser ainda mais graves em mulheres grávidas e bebês do sexo masculino. Além disso, há estudos em andamento sobre o possível impacto do BPA no desenvolvimento de substâncias cancerígenas e na fertilidade masculina, embora ainda não sejam conclusivos. Apesar de o nosso organismo ser capaz de transformar o BPA em compostos mais solúveis em água, é importante evitar o abuso dessa substância. Os plásticos livres de bisfenol são identificados com as expressões “BPA free” ou “BPA livre” no Brasil. Para confirmar se um produto não contém BPA, é recomendável verificar o site do fabricante ou o código de reciclagem presente na embalagem, conforme exigido por lei. Estudos indicam que aproximadamente 95% dos adultos têm algum nível de BPA em seus organismos. Embora seja difícil evitar completamente a exposição ao BPA, já que muitos alimentos e animais que consumimos também contêm a substância, é importante buscar alternativas seguras sempre que possível. Além do BPA, muitos plásticos também contêm ftalatos, que são substâncias cancerígenas e podem afetar vários órgãos do corpo, incluindo rins, pâncreas, fígado e sistema reprodutivo. Enquanto países da União Europeia proíbem o uso de ftalatos, não há regulamentação no Brasil. É importante destacar que os ftalatos também são amplamente utilizados na indústria de cosméticos e para deixar os plásticos mais maleáveis. De maneira geral, os plásticos podem afetar o intestino e as veias, além de aumentar a propensão do corpo a inflamações. No Brasil, a legislação determina que os fabricantes de plásticos utilizem um triângulo com números de 1 a 7 no fundo das embalagens para facilitar a identificação do tipo de plástico. Os plásticos identificados com o número 5 são mais adequados para serem aquecidos ou resfriados. Entretanto, é importante ter cuidado ao escolher o tipo de plástico para armazenar alimentos. Por exemplo, os plásticos com o número 2 são comumente usados para armazenar medicamentos, mas não são indicados para armazenar alimentos depois disso devido à possibilidade de resíduos de remédios na embalagem. Já os recipientes utilizados para armazenar sorvetes são projetados para resfriamento e não devem ser usados para alimentos quentes, como feijão. Os plásticos são produzidos a partir do petróleo e começaram a ser desenvolvidos no século XIX. No entanto, naquela época, eles eram muito rígidos e parecidos com borracha. Hoje em dia, os plásticos são tão presentes em nossas vidas que é difícil imaginar não utilizá-los. Porém, o tempo de decomposição do plástico na natureza é superior a 400 anos. Por isso, se você não quiser utilizar plástico para armazenar alimentos, pode usá-los para outras finalidades, como guardar brincos, ou optar por reciclá-los. Se você estiver em dúvida, o ideal é evitar o uso de plásticos. Os especialistas recomendam que o vidro é a melhor opção para armazenar alimentos. E na hora de aquecer para consumir, é preferível utilizar o fogão em vez do micro-ondas, pois este último pode derreter o pote. Os especialistas desaconselham o uso de utensílios de madeira, como colheres de pau, e, inclusive, no Brasil, há uma lei que proíbe o seu uso em restaurantes. A razão para a proibição é que a madeira é porosa, o que significa que ela pode absorver gordura e resíduos de alimentos preparados anteriormente, permitindo a acumulação de microrganismos prejudiciais à saúde. Dicas para uso de alimentos em recipientes com BPA Alimentos ricos em gordura, muito açucarados ou com molhos podem potencializar a migração ao serem cozidos ou aquecidos em recipientes inadequados. Cuidado ao combinar alguns alimentos ácidos e o material dos utensílios usados na preparação. Por exemplo, ao cozinhar na panela de alumínio com sinais de corrosão, alguns fragmentos do metal podem ser transferidos para os alimentos, afetando a sua cor e o seu sabor. Se for aquecer ou cozinhar no micro-ondas, assegure-se de que está usando um recipiente apto para este fim. Em qualquer das situações, mexa algumas vezes os alimentos enquanto os prepara ou aquece. Esse procedimento uniformiza a temperatura e evita que algumas zonas fiquem superaquecidas, o que poderia levar à migração de substâncias nocivas. Se tiver dúvidas sobre o uso de seus potes plásticos, use um recipiente de vidro. As embalagens para conservar e congelar devem ser específicas para esse fim e impermeáveis ao ar e à água e resistentes a baixas temperaturas. As mais apropriadas são as de plástico ou de vidro. Por isso, lembre-se de conferir sempre a presença dos símbolos e tenha cuidado em usar as específicas para cada finalidade.

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3º Mutirão de Limpeza do rio Caém chama atenção para a preservação do meio ambiente

17 de abril de 2023, 11:30

Os voluntários, na maioria estudantes, retiraram resíduos da margem do rio Caém no perímetro urbano (Foto: Reprodução)

A Prefeitura de Caém, por meio da Secretaria de Agricultura e Meio Ambiente (Seama), em parceria com o Conselho Municipal de Meio Ambiente (Consemac), realizaram na última sexta-feira (14), a terceira edição do ‘Mutirão de Limpeza do Perímetro Urbano do Rio Caém. Para o prefeito de Caém, Arnaldo Oliveira (Arnaldinho), o mais importante é chamar a atenção da necessidade de adotar políticas para evitar a contaminação dos leitos hídricos do município, não só no rio Caém. O gestor reconhece que apesar das constantes campanhas de conscientização e ações de educação ambiental, muitos ainda agridem os mananciais, deixando nas suas margens um rastro de lixo e poluição. “Esperamos que chegue um dia que este evento não seja mais necessário. Quem polui deixando todo tipo de lixo, deve se conscientizar sobre a importância da preservação do rio Caém e seus afluentes, pois as gerações futuras precisam da mesma oportunidade de ter os recursos naturais preservados“, salientou. O prefeito agradeceu a participação e o empenho de todos os envolvidos no 3º Mutirão de limpeza do rio Caém, elogiando a iniciativa da Secretaria Municipal de Agricultura e do Consemac e parabenizou o engajamento dos voluntários, na sua maioria estudantes. Conforme o secretário da Seama, Rafael Muricy, é  preciso unir forças com a comunidade e, por isso, a participação dos voluntários é fundamental. “Infelizmente ainda falta responsabilidade ambiental para muitas pessoas, por isso nos engajamos em ações como essa, para unidos com os voluntários comprometidos, retirarmos os resíduos que são prejudiciais ao meio ambiente e a população”, destacou, completando que é preciso ‘intensificar todo apoio para adoção de práticas sustentáveis para evitar a poluição do leito do principal rio da cidade”. Antes de iniciar o mutirão de coleta de resíduos do rio Caém, os participantes tiveram a oportunidade de assistir a uma palestra sobre educação e conscientização ambiental.

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A fruta que todos podem ter em casa e ajuda a perder peso

17 de abril de 2023, 10:09

Basta consumi-la 15 minutos antes das refeições (Foto: Reprodução)

Já tentou de tudo e não consegue emagrecer? Há uma nova esperança. Uma equipe de pesquisadores da Universidade da Pensilvânia, nos Estados Unidos, descobriu que consumir uma maçã 15 minutos antes das refeições pode combater a gordura e ajudar na perda de peso. Esse hábito pode levar a um consumo de até 200 calorias a menos.https://73ff35a824d87c1bebc881bf88391a6f.safeframe.googlesyndication.com/safeframe/1-0-40/html/container.html Segundo a nutricionista Vivian Goldberger, em declarações ao portal M de Mulher, o consumo regular de maçã antes das duas principais refeições pode ajudar a perder até dois quilos em um período de sete dias. Além de ser pouco calórica, a maçã é rica em fibras, principalmente quando consumida com casca, e é uma fonte de antioxidantes. "Ela também é rica em pectina, uma substância que ajuda a controlar o colesterol, agindo como se expulsasse a gordura do corpo", explica Goldberger. Experimente incluir essa deliciosa fruta em sua rotina alimentar e aproveite seus benefícios para a saúde. Notícias ao Minuto

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A umidade e o cheiro a mofo no banheiro não dão tréguas? Resolva assim

17 de abril de 2023, 10:00

Pode começar a descartar aqueles produtos químicos nocivos. Temos quatro dicas para te apresentar (Foto: Notícia Limpa)

Acabar com as manchas e o cheiro a mofo pode ser possível com algumas dicas preciosas. Segundo o portal Informe Brasil, aqui estão quatro sugestões para te ajudar nessa difícil tarefa. Vinagre branco: Se você gosta de usar vinagre branco na limpeza, essa dica é para você. Dilua vinagre branco com água e aplique a mistura nas manchas. Deixe agir por alguns minutos antes de limpar e enxaguar. Bicarbonato de sódio: Se o vinagre não funcionar, não desista. Misture uma parte de bicarbonato de sódio com uma parte de água e aplique a pasta nas áreas afetadas pelo mofo. Deixe agir antes de limpar e remover o que resta. Suco de limão: O suco de limão também é um antisséptico eficaz no combate a maus odores e mofo. Dilua o suco de limão com um pouco de água e aplique a mistura nas áreas afetadas. Água oxigenada: Se o banheiro ainda estiver com problemas, a água oxigenada também pode ser usada para remover manchas e odores. Em resumo, com essas dicas simples, é possível combater as manchas e o cheiro a mofo em sua casa. Experimente usar vinagre branco, bicarbonato de sódio, suco de limão ou água oxigenada para eliminar esses problemas incômodos. Lembre-se de sempre seguir as instruções de uso dos produtos e, se necessário, buscar ajuda profissional para casos mais graves de infestação de mofo. Com um pouco de cuidado e dedicação, sua casa ficará livre desses incômodos e terá um ambiente mais limpo e fresco. Notícias ao Minuto

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