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Anvisa proíbe venda de chocolates, água mineral e queijo; veja marcas

11 de abril de 2018, 10:23

A Anvisa proibiu no início desta semana a comercialização de lotes de água mineral, queijo e barras de chocolate.

Água mineral

O lote 1702 da Água Mineral Natural, da marca Santa Rita do Sapucaí, apresentou resultado insatisfatório para Pseudomonas aeruginosa, uma bactéria que pode causar infecções.

A Água Mineral Natural é fabricada pela empresa Fonte Azul indústria, Comércio e Empreendimentos Imobiliários Ltda., e teve o lote 1702, com data de fabricação 13/09/2017, data de validade 13/09/2018, proibido.

Queijo

Já a empresa Indústria de Laticínios Santa Tereza Eirel, constatou a presença da bactéria Listeria monocytogenes em três lotes de diferentes produtos. A bactéria pode causar doenças em seres humanos. O comunicado de recolhimento foi emitido pela própria fabricante.

As empresas devem promover o recolhimento dos estoques existentes no mercado referentes aos lotes citados.

Barras de chocolate

A agência também proibiu a venda de 4 lotes do chocolate Barra de Confeiteiro ao Leite, da marca BEL. A empresa ZD Alimentos S.A. encaminhou o comunicado de recolhimento voluntário do produto após verificar a presença de filamentos metálicos em lotes do produto.

Com a medida, os lotes da Barra de Confeiteiro ao Leite, da marca BEL, estão proibidos de serem comercializados em todo o território nacional. A empresa deve recolher os estoques existentes no mercado. Com informações do Portal Anvisa.

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A moda agora é irracionalizar

05 de abril de 2018, 13:37

Por Gervásio Lima

O comportamento humano, por mais racional que se acredita ser, surpreende e assusta àqueles que procuram entender ou compreendê-lo. Atitudes intoleráveis estão se tornando comuns entre os viventes que outrora eram considerados seres inteligentes. Atos deploráveis não são mais prerrogativas dos ‘brutos’, estão presentes no cotidiano e não selecionam suas vítimas. Os que nunca tiveram o direito de acesso à informação passaram a acreditar apenas no que passa na televisão.

A globalização mudou a forma das pessoas ver e viver o mundo, principalmente do ponto de vista cultural, econômico e social. O acesso às mais diversas formas de comportamento e pensamento tem contribuído positivamente e negativamente para a formação da sempre buscada sociedade justa. A maneira como estão sendo interpretadas as mensagens enviadas pelos inúmeros meios físicos e até mesmo subjetivos tem causado um reboliço na vida de muita gente. A capacidade de pensar está sendo substituída pela facilidade de encontrar pensamentos pré-estabelecidos. Os sujos passaram a falar bem mais dos mal lavados, enquanto os erros justificam outros. Paladinos da moralidade, salvadores da pátria e até mesmo falsos profetas permeiam e emitem pareceres como sendo absolutos e verdadeiros. Anticristos prenunciam o apocalipse? Só a Bíblia explica.

A moda não é mais vestir uma calça ‘boca de sino’, fumar cigarro Malboro, possuir um ‘LP’ do Beatles, ir à uma sessão matinê no cinema ou se divertir no parque ao som de Roberto Carlos. Muitos acontecimentos que marcaram épocas ficaram démodé e viraram apenas reminiscências. A emancipação intelectual ora se confunde e o que se espera do outro se transforma em decepção. A incapacidade de discernir o certo do errado é considerado um retrocesso para os que não viveram sem a internet e um provedor global de filmes e séries? A banalização da violência e da corrupção, a extinção dos pudores e do conceito de família estão entre as principais pautas dos meios de comunicação que têm deixado de formar para deformar opiniões e, o pior, estão conseguindo.

O ódio preocupa pela sua disseminação desenfreada e por está sendo capitaneado por um leque de setores que gozavam de confiança e respeito. A teatralização ocorrida em volta de fatos políticos transforma o Brasil em um verdadeiro ‘país mambembe, com sua população passando de meros expectadores para protagonistas, mesmo não sabendo os objetivos das tramas que se envolveu.

“O que me preocupa não é o grito dos maus. É o silêncio dos bons”.

Martin Luther King

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População desempregada soma 13,121 milhões de pessoas, diz IBGE

29 de março de 2018, 14:41

Há menos 426 mil desempregados em relação ao ano anterior.

O Brasil tinha 13,121 milhões de pessoas em busca de emprego no trimestre encerrado em fevereiro. Mas houve melhora em relação ao mesmo período do ano anterior, segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quinta-feira, 29.

Há menos 426 mil desempregados em relação a um ano antes, o equivalente a um recuo de 3,1%. O total de ocupados cresceu 2,0% no período de um ano, o equivalente à criação de 1,745 milhão de postos de trabalho.

O contingente de inativos avançou 0,6%, 378 mil pessoas a mais nessa condição.

Como consequência, a taxa de desemprego passou de 13,2% no trimestre até fevereiro de 2017 para 12,6% no trimestre encerrado em fevereiro de 2018.

O nível da ocupação, que mede o porcentual de pessoas ocupadas na população em idade de trabalhar, foi estimado em 53,9% no trimestre terminado em fevereiro. Com informações do Estadão Conteúdo.

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Violência no Rio aumentou após intervenção federal na segurança

28 de março de 2018, 10:52

Foto: © Ricardo Moraes/Reuters

Dados relacionados a roubos de cargas e veículos, bem como homicídios, cresceram.

Estatísticas relacionadas à violência no Rio de Janeiro revelam aumento da criminalidade na cidade desde o início da intervenção federal na segurança pública.

Dados publicados pelo jornal O Globo mostram que, entre 16 de fevereiro, dia da assinatura do decreto por parte do presidente Michel Temer, até 16 de março, o número de homicídios subiu de 111 para 113 na comparação com igual período do ano passado; os roubos de carros cresceram 19%, com 1.954 ocorrências; e os roubos de cargas foram incrementados em 12%, indo de 281 para 317.

Na comparação com os 30 dias anteriores, entre 18 de janeiro e 15 de fevereiro, os roubos de cargas, de veículos e os homicídios cresceram 3%, 8% e 6%, respectivamente.

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Facebook muda política de privacidade e usuário poderá deletar dados

28 de março de 2018, 10:39

Foto: GETTY IMAGES

Mergulhado em um escândalo envolvendo a utilização irregular de dados que já significou a perda de US$ 100 bilhões em valor de mercado em menos de duas semanas, o Facebook anunciou nesta quarta-feira (28) uma série de mudanças na política de privacidade para dar aos usuários mais controle sobre suas informações.

Antes da entrada em vigor da nova regulação da União Europeia sobre proteção de dados, em maio, a rede social vai incluir um novo menu que permitirá editar informações que os usuários compartilham e deletar dados. Também possibilitará que baixem seus dados e transfiram para outros serviços.

“A última semana mostrou o quanto precisamos trabalhar para garantir que nossas políticas sejam respeitadas, e ajudar as pessoas a entender como o Facebook funciona e as escolhas que elas têm sobre seus dados”, afirmaram, em comunicado, Erin Egan, vice-presidente responsável pela privacidade do Facebook, e Ashlie Beringer, diretora jurídica adjunta da rede social. Com informações da Folhapress.

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Caixão de 2.500 anos antes ignorado pode dar pistas sobre Antigo Egito

28 de março de 2018, 10:30

SYDNEY (Reuters) – Acadêmicos australianos podem ajudar a desvendar mistérios a respeito do Antigo Egito depois de descobrirem que um caixão de 2.500 anos antes considerado vazio pode conter os restos de uma múmia.

A Universidade de Sydney adquiriu o caixão 150 anos atrás, e uma série de acadêmicos o classificou incorretamente como vazio.

O erro só foi descoberto por acaso no final do ano passado, quando acadêmicos mais jovens retiraram a tampa do caixão e encontraram os restos esfarrapados de uma múmia.

A descoberta oferece aos cientistas uma oportunidade quase única de testar o cadáver.

“Podemos começar a fazer algumas perguntas íntimas que estes ossos despertarão sobre patologia, dieta, doenças, sobre o estilo de vida desta pessoa – como viveu e morreu”, disse Jamie Fraser, curador sênior do Museu Nicholson da Universidade de Sydney.

Múmias inteiras geralmente são mantidas intactas, o que limita seus benefícios científicos. Uma recompensa adicional é a possibilidade de os restos serem de uma mulher distinta de uma época pouco conhecida, afirmou Fraser.

Hieróglifos mostram que a ocupante original do caixão era uma mulher chamada Mer-Neith-it-es, que acadêmicos acreditam ter sido uma alta sacerdotisa no ano 600 a.C., a última época em que o Egito foi governado por egípcios nativos.

“Sabemos pelos hieróglifos que Mer-Neith-it-es trabalhou no templo de Sekhmet, a deusa com cabeça de leoa”, contou Fraser.

“Existem algumas pistas em hieróglifos, na maneira como a mumificação foi feita e no estilo do caixão que nos dizem como este templo de Sekhmet pode ter funcionado”.

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Amazônia pode ter sido lar de um milhão de pessoas antes de 1500

28 de março de 2018, 10:26

Foto: Por Hazel WARD,AFP

Áreas da Amazônia que antes se acreditava terem sido desabitadas podem ter sido o lar de até um milhão de pessoas nos séculos anteriores à chegada de Cristóvão Colombo, segundo uma nova pesquisa arqueológica.

Cientistas da Grã-Bretanha e do Brasil descobriram evidências de centenas de aldeias fortificadas na floresta tropical longe dos principais rios – áreas até então consideradas intocadas pela civilização humana antes da chegada dos europeus, no final do século XV.

As conclusões, publicadas nesta terça-feira na revista científica Nature Communications, chegam após a descoberta de extensas obras de terraplanagem e fortificações em outra região do Brasil, na fronteira com o Peru.

Os pesquisadores agora acreditam que essas habitações pré-colombianas podem se estender por uma área de 400.000 quilômetros quadrados, e podem ter sido o lar de 500.000 a um milhão de pessoas.

A descoberta de 81 novos sítios arqueológicos que datam de 1250-1500 – entre eles 104 grandes terraplanagens geométricas – foi baseada em parte em imagens de satélite.

Escavações em 24 locais descobriram cerâmicas, machados de pedra polida e amostras de solo fertilizado, assim como antigos poços de lixo, chamados de sambaquis.

Analisando os restos de carvão e cerâmica escavada, os pesquisadores descobriram que um trecho de 1.800 quilômetros do sul da Amazônia esteve continuamente ocupado de 1250 até 1500 por pessoas que viviam em aldeias fortificadas.

– Rituais cerimoniais? –

Com enormes extensões da Amazônia ainda inexploradas por arqueólogos, as descobertas desafiam a suposição de que as comunidades antigas viviam necessariamente nas planícies aluviais próximas aos principais rios.

“Há um equívoco comum de que a Amazônia é uma paisagem intocada, lar de comunidades nômades e dispersas”, disse Jonas Gregorio de Souza, pesquisador do departamento de arqueologia da Universidade de Exeter, na Grã-Bretanha.

“Este não é o caso. Descobrimos que algumas populações longe dos grandes rios são muito maiores do que se pensava anteriormente, e essas pessoas tiveram um impacto no meio ambiente que ainda podemos encontrar hoje”.

Os pesquisadores acreditam que existiam entre 1.000 e 1.500 vilarejos fechados na área, com dois terços dos locais ainda a ser descobertos.

Os locais variavam em tamanho, desde áreas cercadas por valas feitas pelo homem – também conhecidas como geoglifos – de 30 metros de diâmetro, até estruturas de 400 metros de diâmetro ao redor de uma praça circular que irradiava estradas afundadas.

Ainda não está claro para que esses misteriosos geoglifos – quadrados, circulares ou hexagonais – eram usados.

“É possível que eles tenham sido usados ​​como parte de rituais cerimoniais”, escreveram os pesquisadores.

– Reavaliando a história –

As aldeias eram encontradas frequentemente perto ou dentro dos 81 geoglifos pesquisados. As terraplanagens provavelmente foram feitas durante secas sazonais, permitindo que as árvores fossem removidas da área, especula o estudo.

“As áreas mais secas ainda tinham solos férteis, onde os agricultores teriam podido cultivar e plantar árvores frutíferas, como a de castanha-do-pará”, afirmou.

Alguns geoglifos também eram interconectados através de uma rede de estradas construídas ao longo de muitos anos.

Pesquisas anteriores descobriram 450 geoglifos similares no estado do Acre, que faz fronteira com o Peru, no oeste da Amazônia, abrangendo 13.000 quilômetros quadrados, mas poucos artefatos foram encontrados.

“Precisamos reavaliar a história da Amazônia”, disse o professor José Iriarte, também da Universidade de Exeter.

“Certamente não era uma área habitada apenas perto das margens de grandes rios, e as pessoas que moravam lá mudaram a paisagem. A área que pesquisamos tinha uma população de pelo menos dezenas de milhares”.

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Justiça autoriza empresa a comercializar Aedes aegypti modificado

23 de março de 2018, 17:15

A Anvisa vinha analisando a regulação do Organismo Geneticamente Modificado (OGM) OX513A.

Uma liminar da 20ª Vara da Justiça Federal em Brasília liberou a comercialização de insetos Aedes aegypti geneticamente modificados. A Anvisa vinha analisando a regulação do Organismo Geneticamente Modificado (OGM) OX513A, mas a análise foi suspensa pela ordem judicial. O OX513A é produzido pela empresa Oxitec.

A ação foi movida pela Oxitec contra a Anvisa. No pedido, a empresa argumentou que a agência não tem competência para a regulação comercial do mosquito, uma vez que a Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CTNBio) declarou, em 2014, a inexistência de perigo para a saúde humana, animal ou ambiental em sua circulação.

Na decisão, o juiz federal Renato Borelli afirmou que “a CNTBio possui competência para emitir decisão técnica sobre a biossegurança de OGM” e que “tal decisão vincula os demais órgãos e entidades da administração”. A Anvisa, conforme o magistrado, “deveria ter observado a decisão técnica da CNTBio e promovido o registro do produto”.

“A documentação trazida aos autos dá conta de processo administrativo que se desenrola desde 2014 e que discutiu até o momento, basicamente, a competência da Anvisa para análise do feito, reclamando a situação intervenção judicial em face dos danos causados ao livre exercício da atividade profissional. Diante do exposto, defiro a tutela de urgência para que seja determinado à Anvisa que suspenda o processo administrativo de registro e autorização de comercialização do Organismo Geneticamente Modificado – OGM OX 513A, ficando autorizada a comercialização do produto pela parte autora, até nova ordem judicial”, diz a decisão.

Os insetos geneticamente modificados são sempre machos e, ao copularem com as fêmeas, transmitem um gene que impede que seus descendentes cheguem à fase adulta. A empresa, que já produz os insetos em fábricas instaladas no Brasil, espera utilizá-los para reduzir a população selvagem do Aedes transmissor do vírus causador da dengue, zika e chickungunya.

Segundo informações oficiais da Oxitec, mosquitos foram liberados em cinco locais, incluindo as cidades brasileiras de Juazeiro (BA), Jacobina (BA) e Piracicaba (SP), obtendo, como resultado, redução da população de Aedes aegypti selvagem de 82% a 99% em algumas áreas afetadas.

O juiz federal Renato Borelli escreveu na decisão que “diligenciando por meio de pesquisa à rede mundial de computadores, acessei diversas publicações que mencionam o sucesso da liberação planejada dos mosquitos transgênicos na cidade de Piracicaba. Ainda, não encontrei menção à ocorrência de danos, como já previa o parecer do CTNBio acerca do assunto”.

Procurada pela Agência Brasil, a Anvisa informou que ainda não foi notificada da referida decisão e que, assim que isso ocorrer, analisará as medidas judiciais cabíveis. A questão vem sendo analisado pela agência desde 2014. A expectativa, conforme nota divulgada em 2016, era de regularizar a utilização desse mosquito em pesquisas no território nacional que produzam as evidências científicas necessárias sobre sua segurança e eficácia e, só então, avaliar a concessão do registro dos produtos.

Precaução

A liberação da comercialização foi criticada pela Associação Brasileira de Saúde Coletiva (Abrasco). Segundo a professora da Faculdade de Ciências Médicas da Universidade de Pernambuco (UPE), pesquisadora aposentada da Fiocruz e membro do Grupo de Trabalho Saúde e Ambiente da Abrasco, Lia Giraldo da Silva Augusto, “essa liberação não tem sustentação técnico-cientifica”.

Ela afirma que “não existem estudos de campo suficientes para garantir a segurança dessa tecnologia. E, além disso, você tem uso de antibióticos na própria produção do mosquito transgênico. Então, não há como dizer que há riscos prováveis à saúde, mas a empresa também não tem como dizer que eles existem. Deveria ser considerado o princípio da precaução”.

A pesquisadora integrava a CNTBio nos anos de 2016 e 2017 e participou da elaboração de nota técnica da Abrasco que criticou a liberação de testes sem estudos que assegurassem proteção e efetividade. A organização apontou que a análise se deu sem dados suficientes, com ausência de dispositivo de biossegurança e de forma rápida.

Além desses problemas, Lia Giraldo destaca que a tecnologia mantém o foco no combate ao mosquito, ao passo “se você for verificar, toda a problemática das arboviroses está relacionada com as questões ambientais, por questões de organização e falta de estrutura, como saneamento básico. Nós temos um descontrole da população de aedes por questões ambientais. O que se vem fazendo é focar no mosquito e não nas condições que propiciam a propagação do mosquito”, criticou.

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Multas para pedestres e ciclistas só serão aplicadas a partir de 2019

23 de março de 2018, 16:58

Foto: DIVULGAÇÃO

Medida começaria a valer no próximo mês de abril.

A aplicação de multas pedestres e ciclistas que andarem fora das áreas permitidas só vai começar no dia 1º de março de 2019. A medida, que começaria a valer no próximo mês de abril, foi adiada pelo Conselho Nacional de Trânsito (Contran).

Segundo o Contran, o prazo foi estendido para que órgãos de trânsito tenham mais tempo de adaptação.

O G1 informou que as multas já estavam previstas no Código de Trânsito Brasileiro (CTB) de 1997. No entanto, não eram aplicadas pela falta de regulamentação.

As puniões para pedestres que atravessarem fora da faixa, passarela ou passagem subterrânea é de R$ 44,19. O mesmo vale para pessoas que pararem no meio da rua.

O valor também será aplicado para pedestres que utilizarem vias para festas, desfiles e outras atividas sem autorização.

A multa para ciclistas é de R$ 130, 16, que é o valor da infração média. Além da multa, o veículo poderá ser apreendido. A penalidade poderá ser aplicada se o ciclista andar na calçada quando não há sinalização permitindo; quando guiar de forma “agressiva”; se andar em vias de trânsito rápido; pedalar sem guiar com as mãos; transportar peso incompatível ou andar na contramão dos carros (estando na mesma pista).

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Ciência decifra DNA de um dos mais famosos ‘alienígenas’ já encontrados

23 de março de 2018, 15:26

Foto: © Reprodução / ESO / C. Malin

Ciência decifra DNA de um dos mais famosos ‘alienígenas’ já encontrados.

A misteriosa criatura humanoide de 15 cm com um crânio alongado e deformado, encontrada em 2003 no Deserto do Atacama (Chile), gerou interesse enorme, especialmente entre pessoas que buscam sinais de vida extraterrestre na Terra.

Contudo, de acordo com o novo estudo, publicado na revista Genome Research, os restos encontrados no Atacama pertenciam a um bebê que sofria de diferentes alterações genéticas responsáveis por afetar o desenvolvimento de seus ossos.

“Agora sabemos com certeza que se trata […] de um bebê nascido prematuramente, ou ao contrário, nascido tarde demais e por isso morreu praticamente logo depois de nascer. Acho que seria melhor devolver o corpo ao Chile ou sepultá-lo conforme as tradições dos povos locais”, afirmou Garry Nolan, geneticista da Universidade Stanford (EUA).

Nos últimos anos, adoradores de teorias de conspiração quanto à existência de vida extraterrestre vêm “evidenciando” a presença alienígena em nosso planeta, usando como argumentos duas descobertas relativamente recentes – o corpo de Aleshenka, suposto alienígena encontrado no povoado russo de Kyshtym em 1996, e sua “prima” Ata, encontrada em um povoado abandonado no deserto do Atacama em 2003.

Diferentemente do caso Aleshenka, cujos restos foram perdidos antes de serem analisados por especialistas, o corpo de Ata tem sido estudado pela comunidade científica há mais de 15 anos.

De acordo com Nolan, Ata parece ser um alienígena não somente por sua aparência externa, mas também, por dentro. Por exemplo, o esqueleto da criatura parece mais com os ossos de uma criança de 8 anos, embora sua altura corresponda a somente 15 cm, sendo equivalente a um feto. Além disso, a “extraterrestre” possui apenas 10 pares de costelas, e não 12 como todas as pessoas saudáveis, e nem 11, igual a portadores de várias deficiências genéticas. Todas essas particularidades foram usadas por diferentes “ufólogos” e outros buscadores de vestígios de ETs.

Contudo, ainda em 2013, Nolan e seus colegas conseguiram decifrar uma parte do DNA de Ata e revelaram que os restos pertenciam a uma pessoa que faleceu muito rapidamente.

O cientista tentou revelar também as origens da aparência tão peculiar da criatura, lançando duas teorias principais. Ata era uma criança de 8 anos que sofria de formas extremas de nanismo e outras disfunções, podendo ter morrido ainda enquanto feto devido à progéria, ou seja, envelhecimento prematuro.

O próprio Nolan apoiava a primeira teoria, contudo, não podia encontrar genes responsáveis pelo nanismo do “alienígena”. No fim das contas, o cientista realizou uma nova análise, ao decifrar completamente o DNA de Ata, e estudou aproximadamente três milhões de mutações.

Como resultado, geneticistas encontraram 600 genes drasticamente afetados por mudanças negativas, muitas das quais estavam relacionadas à escoliose, a disfunções na síntese de colágeno e tecido ósseo, ao envelhecimento prematuro, a anomalias em número de costelas e a outras particularidades do corpo de Ata. Tudo indica que a menina teria morrido na infância ou quando ainda era feto.

O estudo posterior do DNA de Ata pode ajudar os cientistas a revelar os motivos de desenvolvimento de muitas doenças congênitas, relacionadas ao esqueleto, e a encontrar meios potenciais de seu tratamento. Com informações do Sputnik Brasil.

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