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Ovos no café da manhã. Sim ou não?

03 de novembro de 2019, 13:26

Foto: Reprodução

Incluir ovos ao pequeno-almoço é uma excelente forma de começar o dia. Entre os seus inúmeros benefícios, encontra-se o seu elevado nível de proteína, as vitaminas A, D, E e K, vitaminas do complexo B, vários minerais, colina (importante para a memória), luteína e zeaxantina (função antioxidante que protege a retina).

É, portanto, um alimento muito nutritivo e bastante simples para servir logo pela manhã.

Cozidos, escaldado, estrelados ou mexidos. Os versáteis ovos podem ser reis do seu pequeno-almoço, aumentando a sensação de saciedade e fornecendo os ingredientes necessários para que leve o dia com mais energia. 

Se considera que um simples omelete para começar o dia é aborrecido, fique com três sugestões saudáveis: 

1 – Ovos mexidos em azeite ou óleo de coco com fruta da época; 

2 – Torrada de pão integral com abacate e ovo escaldado;

3 – Crepe de claras com doce a gosto

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Com menos participantes, Enem 2019 começa neste domingo

03 de novembro de 2019, 10:32

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O Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) 2019 tem neste domingo (3.nov.2019) o 1º dia de provas. Com 5,1 milhões de inscritos, o número de participantes esperado é 7,5% menor do que o de 2018, quando 5,5 mi de estudantes fizeram a prova. Os portões abrem às 12h e fecham às 13h.

 

Nesta 1ª etapa, os inscritos realizam os testes de Linguagens, Redação e Ciências Humanas. No total, são 5 horas e 30 minutos de avaliação.

No próximo domingo (10.out.2019), as provas são de Matemática e Ciências da Natureza, com tempo de duração de 5 horas.

As notas obtidas no Enem podem ser usadas pelos candidatos no Sisu (Sistema de Seleção Unificada) para se inscreverem em vagas em universidades públicas e privadas do Brasil. Além disso, o resultado também é aceito para o ingresso em algumas instituições em Portugal.

De acordo com o Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira), em 2018 foram gastos R$ 589,8 milhões para promover o exame. A estimativa é de que, em 2019, o governo gaste R$ 537, 6 milhões com as provas.

Orientações

Os candidatos precisam comparecer ao local de prova –disponível no “Cartão de Cobfurmação da Inscrição“– entre 12h e 13h. É obrigatório estar com documento oficial com foto e caneta transparente, esferográfica e de tinta preta.

O gabarito da prova fica disponível no site do Enem 2019, no dia 13 de outubro. Os resultados individuais são divulgados em janeiro de 2020. Para treineiros, o desempenho pode ser conferido em março de 2020.

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Celulares voltam a adiantar uma hora, mesmo sem horário de verão

03 de novembro de 2019, 08:32

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Mais uma vez aparelhos celulares voltaram a ter o horário adiantado de forma automática para o horário de verão que não foi adota neste ano pelo Governo Federal. Usuários de diversas partes do Estado relataram nas redes sociais que o relógio de seus aparelhos adiantou em uma hora na madrugada de hoje (3).

O problema já havia sido relatado no final de semana dos dias 19 e 20 de outubro, data padrão na qual ocorria o início do horário de verão e que foi revogado pelo presidente Jair Bolsonaro.

Segundo explicações divulgadas pelo Google, as modificações realizadas nos últimos dois anos pelo governo brasileiro no horário de verão têm impacto direto no Banco de Dados Global da IANA (em português, Autoridade para Atribuição de Números da Internet), usado por smartphones e dispositivos eletrônicos para garantir sempre a hora certa. 

Para corrigir o erro, os proprietários de aparelhos Android precisam ir até o item “Configurar”; escolher a opção “Data e hora”; desmarcar a opção “Data e hora automáticas” e, em seguida, configurar a hora correta.

Os proprietários de aparelhos iPhone devem acessar a opção “Ajustes”; em seguida escolher a opção “Geral”; depois tocar na opção “Data e Hora”; então precisam desabilitar a opção “Automaticamente” na configuração do relógio e, enfim, configurar o horário correto.

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Em crise, estados atrasam salários e pensam em recursos para pagar 13º

02 de novembro de 2019, 16:40

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Em meio a uma crise financeira que já se arrasta há anos, ao menos seis Estados brasileiros, que juntos empregam 1,3 milhão de servidores, enfrentam dificuldades para pagar seus funcionários atualmente. Os pagamentos têm sido feitos de forma parcelada. E, com a chegada do fim do ano, cinco deles agora ainda terão de recorrer a operações extraordinárias na tentativa de quitar o 13.º salário dentro do prazo legal, até 20 de dezembro.

Com dificuldade de arrecadação, Mato Grosso, Minas Gerais, Piauí, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul e Sergipe já vêm escalonando o pagamento dos salários – normalmente, em até três vezes. Nos primeiros dias do mês, recebem apenas os trabalhadores com remunerações mais baixas. Na metade do mês, os que têm salários intermediários e, só depois, os que recebem mais.

No Rio Grande do Sul, além de o pagamento ser escalonado desde 2015, também está atrasado. A prática de retardar o pagamento se tornou constante em fevereiro de 2016 e atingiu seu nível mais grave em agosto deste ano, quando o Estado quitou a folha com 41 dias de atraso.

Um dos compromissos de campanha do governador Eduardo Leite (PSDB) era pôr o salário do funcionalismo em dia ainda no primeiro ano de gestão. Passados dez meses da posse, porém, ainda não há sinais de que isso será possível no curto prazo.

O secretário da Fazenda do Estado, Marco Aurélio Cardoso, diz não saber como será feito o pagamento do 13.º salário este ano. No Rio Grande do Sul, as contas para dezembro são longas: além do salário e do 13.º, também é preciso quitar a última parcela do 13.º de 2018. Nos últimos três anos, o salário extra de fim de ano do Executivo foi parcelado em 12 vezes.

Assim como o governo do Rio Grande do Sul, o de Sergipe disse ainda não ter uma estratégia para levantar recursos para o 13.º Nos últimos anos, o Estado, que escalona o pagamento mensal em dois grupos, recorreu a uma linha de crédito.

Em Mato Grosso, mais um Estado onde há escalonamento desde 2015, o governo promete acabar com a prática ainda neste ano e afirma que o 13.º será quitado no prazo. O de 2018 foi pago apenas em abril. Segundo a assessoria de imprensa da Secretaria da Fazenda, um contingenciamento e negociações com grandes devedores estão em curso para garantir a receita do salário extra deste ano.

No Piauí, o escalonamento dos pagamentos de salários também ocorre desde 2015. Mas o governo informou que, para o 13.º, tem sido feito um contingenciamento ao longo do ano e o montante suficiente para o pagamento já estaria garantido. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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Tomar a pílula provoca ansiedade e causa depressão?

02 de novembro de 2019, 16:31

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Não há como negar que a pílula revolucionou a saúde sexual feminina. E embora os efeitos colaterais (bons e maus) associados ao medicamento já sejam do conhecimento da ciência — risco reduzido de cancro dos ovários, melhoria da saúde da pele, maior risco de cancro da mama — ainda há poucas pesquisas sobre a relação entre a toma da pílula e a intensificação da ansiedade e sentimentos de depressão. 

De acordo com um estudo publicado no periódico científico Human Brain Mapping existe uma ligação entre a pílula e o estado mental. Cientistas da Universidade da Califórnia, em Los Angeles, nos Estados Unidos, estudaram 90 mulheres — sendo que 44 tomavam o medicamento. Os investigadores compararam a espessura de diferentes áreas do cérebro entre os dois grupos.

E apuraram que duas regiões específicas — o córtex orbitofrontal lateral e o córtex cingulado posterior — pareciam ser mais finas entre as voluntárias que tomavam a pílula, comparativamente às que não o faziam. A saber o córtex orbitofrontal lateral é responsável por ajudar a regular as emoções em resposta a estímulos externos; enquanto o córtex cingulado posterior ajuda a avaliar nosso estado mental.

Dado que as hormônios sexuais influenciam fortemente o cérebro e o sistema nervoso, faz sentido que a pílula possa ser a razão pela qual algumas mulheres experienciam sintomas de ansiedade e depressão enquanto tomam o anticoncepcional. 

Mas, atenção. O estudo está longe de ser conclusivo, e os cientistas admitem que serão necessárias mais pesquisa subsequentes para concluir definitivamente a associação entre o popular anticoncepcional e a deterioração da saúde mental. 

Geetha Venkat, médica na conceituada Harley Street Fertility Clinic, no Reino Unido, concorda que pode haver um link indireto entre as duas coisas. “Os efeitos colaterais mais comuns da pílula incluem mudanças de humor. Em mulheres com tendência a sofrer de ansiedade, depressão ou ataques de pânico, isso pode sim aumentar os sintomas e a sua gravidade”, explicou em declarações ao jornal britânico The 

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Anvisa retira alerta de consumo para produtos que podem até “corroer a córnea”

02 de novembro de 2019, 10:06

Foto: Fornecido por Prisa Noticias

Levantamento inédito mostra que 93 produtos com glifosato tiveram classificação reduzida sob Governo Bolsonaro – ao mesmo tempo que o cerco ao pesticida se fecha no mundo.

 

O cenário mundial não está favorável aos fabricantes de glifosato. O herbicida enfrenta vetos em países europeus e mais de 18.000 ações nos tribunais nos Estados Unidos que relacionam o seu uso a doenças como o câncer.

Mas, no Brasil, o agrotóxico mais vendido no mundo não só teve a licença de comercialização renovada como também, oficialmente, tornou-se menos perigoso aos olhos do Giverno brasileiro.

Isso porque, após a reclassificação de toxicidade aprovada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), 93 produtos formulados à base de glifosato tiveram a classificação de toxicidade reduzida, segundo um levantamento inédito realizado pela Agência Pública e Repórter Brasil com base na publicação no Diário Oficial.

Antes, 24 produtos à base do herbicida eram considerados “Extremamente Tóxico”. Agora não há nenhum produto enquadrado na categoria máxima de toxicidade.

O levantamento mostrou ainda que três produtos se mantiveram na mesma classe toxicológica.

“Esse alerta vai sair da embalagem do glifosato, um produto que pode corroer a córnea. A embalagem agora será igual a de qualquer produto de uso doméstico. Estamos seguindo contra todos os alertas que o mundo está abrindo para o glifosato”, afirma Luiz Cláudio Meirelles, pesquisador da Fiocruz.

A portaria que diminuiu a classificação toxicológica dos produtos à base de glifosato foi publicada em julho deste ano. Agora, só receberá o alerta máximo os pesticidas que causarem morte ao serem ingeridos ou entrarem em contato com os olhos ou pele. Especialistas acreditam que as mudanças vão afetar mais aqueles que manuseia os produtos, porque o símbolo de perigo, a caveira, passará a ser usado apenas no rótulo de produtos que causem a morte ao serem ingeridos ou entrar em contato com olhos e pele. Os demais agrotóxicos terão apenas um símbolo de atenção.

Veja as mudanças na tabela:

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No Brasil e no mundo

Há mais de 40 anos no mercado mundial, o glifosato é líder de vendas no Brasil e no mundo.

No Brasil, existem hoje 102 produtos técnicos,  duas pré-misturas e 123 produtos formulados à base do ingrediente ativo glifosato. São usados para o controle de mais de 150 plantas infestantes em variados cultivos – de soja e café até feijão, maçã e uva. Em 2017, 173.000 toneladas de glifosato foram vendidas no Brasil, segundo o Ibama.

Porém, estudos acenderam o alerta sobre a segurança, correlacionando o uso do pesticida com o aparecimento de doenças como depressão, autismo, infertilidade, Alzheimer, Parkinson e câncer em diversas partes do corpo. Em 2015, após análise de diversos estudos a Agência Internacional para Pesquisa sobre Câncer (Iarc) da Organização Mundial de Saúde concluiu que o glifosato era “provavelmente cancerígeno” para humanos.

Em fevereiro deste ano, a Anvisa concluiu a reavaliação do glifosato, que durou 11 anos, e entendeu que o produto não se enquadra nos critérios proibitivos previstos na legislação brasileiras: não é classificado como mutagênico, carcinogênico, tóxico para a reprodução e teratogênico (que causa malformação fetal).

“A principal conclusão da reavaliação é que o glifosato apresenta maior risco para os trabalhadores que atuam em lavouras e para as pessoas que vivem próximas a estas áreas”, informou a agência.

Agora, não há previsão de uma nova avaliação por parte do governo, já que a legislação não estipula um novo prazo, diferentemente do que acontece na União Europeia e nos Estados Unidos.

Gerente-geral de toxicidade agência regulatória na época do começo da ação, Luiz Cláudio Meirelles conta que o produto entrou em reavaliação devido às suspeitas de doenças crônicas, como câncer e autismo. “Uma das maiores preocupações eram os efeitos crônicos, aqueles que apareceriam anos depois, após a pessoa ter exposição contínua ao produto”, explica.

Hoje, Luiz Cláudio entende que o caminho a ser tomado deveria ser o da proibição. “Hoje a situação do glifosato é um caminho sem volta. Tudo que começa a ser apontado como problemático na saúde e no meio ambiente, a ciência guia para uma condenação”, explica.

O glifosato é defendido pela Bayer, dona da Monsanto . A reportagem questionou a empresa sobre a reavaliação da Anvisa, a queda na classe toxicológica, os processos nos Estados Unidos e o banimento na Europa. No entanto, a Bayer limitou-se em comentar os dois últimos pontos. Por nota, a empresa informou que se solidariza com os demandantes e suas famílias, mas que “o glifosato não foi a causa de suas doenças”.

“Há um extenso trabalho de pesquisas sobre o glifosato e os herbicidas à base do mesmo, incluindo mais de 800 estudos analisados pela Agência de Proteção Ambiental dos Estados Unidos (EPA), por agências europeias e outros reguladores no momento do registro dessa molécula. Todas as agências regulatórias que analisaram estes estudos chegaram à mesma conclusão: produtos à base de glifosato são seguros quando usados conforme as instruções”, disse em nota.

Confira na íntegra os questionamentos e a nota divulgada pela Bayer.

Segundo Ricardo Carmona, professor de Produção Vegetal na Faculdade de Agronomia e Medicina Veterinária da Universidade de Brasília (UnB), ainda não há no mercado um herbicida capaz de substituir o glifosato. “Se o glifosato fosse proibido, não teríamos outro herbicida de ação tão ampla que sozinho pudesse substituí-lo. Teríamos que aplicar pelo menos dois, para controlar tipos diferentes de ervas daninhas, que possivelmente seriam mais tóxicos, e aumentaria o uso dos agrotóxicos e causaria consequências a saúde e ao meio ambiente”, diz.

Cerco ao glifosato pelo mundo

Nos Estados Unidos, a Agência de Proteção Ambiental dos Estados Unidos (EPA) avaliou, em 2017, que o glifosato é “provavelmente não cancerígeno para humanos”. No entanto, a Justiça americana tem decidido de maneira oposta.

A Bayer — dona da Monsanto, primeira empresa a vender agrotóxicos à base de glifosato — responde a mais de 18.000 ações contra o glifosato, sendo que 5.000 dessas foram registradas apenas em abril deste ano.

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Em agosto e 2018 a Monsanto perdeu uma ação na Júri da Califórnia e foi condenada a pagar 289 milhões de dólares ao jardineiro Dewayne Johnson. A vítima enfrenta um linfoma. Segundo a defesa, ele teria desenvolvido a doença por utilizar nos jardins de uma escola na Califórnia os herbicidas Roundup e RangerPro, feito à base de glifosato.

Em março deste ano, o Júri Federal de São Francisco entendeu que a exposição ao glifosato foi um fator significativo para que o aposentado Edwin Hardeman desenvolvesse câncer, e determinou que a Bayer pague mais de 80 milhões de reais em indenização à vítima.

Edwin enfrenta um linfoma não-Hodgkin, um tipo de câncer que tem origem nas células do sistema linfático. Durante 20 anos ele utilizou o herbicida Roundup, à base de glifosato, em sua propriedade. O produto é da empresa Bayer/Monsanto.

Na Europa, o debate ocorre no sentido de retirar o glifosato do mercado. Em julho deste ano, o Parlamento da Áustria baniu o uso de glifosato no país, o tornando o primeiro membro da União Europeia a tomar a medida.

Em 2017, o presidente da França, Emmanuel Macron, prometeu proibir o glifosato no país até o fim de 2020. Porém, no começo deste ano, afirmou que não seria possível banir o produto do mercado dentro do prazo estipulado. Até o momento o herbicida já está fora de 20 municípios franceses devido a leis municipais.

Na Alemanha, o governo se comprometeu a retirar o glifosato do mercado até 31 de dezembro de 2023, como parte de um programa de proteção de insetos lançado neste ano.

Ações no Brasil

Em agosto deste ano, o Ministério Público do Trabalho (MPT-MT), Ministério Público Federal (MPF-MT) e o Ministério Público Estadual (MP-MT) do Mato Grosso iniciaram uma ação civil pública para proibir a utilização de qualquer agrotóxico à base de glifosato no estado.

O Mato Grosso é o maior exportador de soja do Brasil, com mais de 16,2 milhões de toneladas apenas entre janeiro e julho deste ano. As culturas do grão são as que mais usam herbicidas à base de glifosato.

Segundo o MPT, a ação tem como enfoque defender a saúde dos produtores rurais e o direito à vida. Os promotores justificam que as condições climáticas do Mato Grosso não são adequadas à bula de alguns dos principais produtos à base de glifosato, que tem como especificações, por exemplo, que a aplicação seja feita com a umidade relativa do ar mínima de 55% e com temperatura máxima de 28Cº, condições que não coincidem com o clima do estado em grande parte do ano.

A próxima audiência da ação está marcada para 13 de novembro.

Esta reportagem faz parte do projeto Por Trás do Alimento, uma parceria da Agência Pública e Repórter Brasil para investigar o uso de Agrotóxicos no Brasil. A cobertura completa está no site do projeto. Este texto foi publicado originalmente no site da Agência Pública.

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Jacobina: Convite para a reinauguração de sala de velório vira motivo de chacota

01 de novembro de 2019, 12:59

Foto: Notícia Limpa

Na manhã desta sexta-feira (1º), algumas autoridades e órgãos de imprensa do município de Jacobina, na Bahia, receberam o convite para participação da reinauguração da Sala de Velório da cidade, um ambiente público destinado a velar o corpo de falecidos.

A obra que foi reformada com recursos próprios, conta com banheiros, duas salas amplas e climatizadas e fica localizada anexo ao Cemitério Jardim da Saudade. Na parte exterior do prédio foi construído uma praça e um quiosque, com uma arquitetura diferenciada; motivo inclusive, de elogios.

O convite para a reinauguração do espaço que será utilizado no pior momento para uma família está sendo motivo de humor negro, com piadas que lembram a tentativa da inauguração do ‘cemitério de Sucupira’, da trama de O Bem Amado que se desenrolou em Sucupira, uma fictícia cidadezinha do litoral da Bahia, administrada por Odorico Paraguaçu, antológica interpretação de Paulo Gracindo. Os comentários satíricos vão desde: “os convidados se dizem ressabiados com a ideia de reinaugurar uma sala de velório”, até, “quem vai pagar o caixão”?

A reinauguração da Sala de Velório Municipal, Deocleciano da Rocha Passos Neto (homenagem ao pai do ex-prefeito Leopoldo Passos), acontecerá neste sábado, dia 2, às 9 horas, com um momento ecumênico. 

O Bem Amado – O “bem-amado” em questão é o corrupto e demagogo Odorico Paraguaçu (Paulo Gracindo), candidato a prefeito de Sucupira, adorado pela maior parte da população. Como não há um cemitério na cidade, o que obriga os moradores a enterrar seus mortos em municípios vizinhos, o político se elege com o slogan “Vote em um homem sério e ganhe um cemitério”. O problema é que não morre ninguém para que a obra seja inaugurada. O prefeito resolve, então, lançar mão de todo tipo de artifício para não perder o apoio popular, até mesmo consentir a volta à cidade do matador Zeca Diabo (Lima Duarte), com a garantia de que ele não será preso. Há a esperança de que ele mate alguém e lhe arranje um defunto. O prefeito só não imaginava que Zeca Diabo volta a Sucupira disposto a nunca mais matar ninguém, pois quer virar um homem correto.

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Aos 61 anos, técnica em enfermagem dá à luz no interior do Paraná

01 de novembro de 2019, 11:01

Foto: Flávia Perini / Colaboração

Aos 61 anos, a técnica em enfermagem Ana Maria Pontelo Moreira deu à luz a Ian, na quarta-feira (30). O menino nasceu em Londrina, no Norte do Paraná, com 47,5 centímetros e 3,4 quilos. A mãe e o bebê passam bem.

Com o sonho de ser mãe, ela entrou na fila para adoção em 2013, mas, depois de alguns anos, resolveu fazer fertilização in vitro em São Paulo. Ela precisou entrar na Justiça para realizar o procedimento, que é liberado para mulheres até 50 anos, e teve acompanhamento médico durante todo o processo. A gestação chegou até 39 semanas e na quarta-feira Ana Maria fez a cesariana.

Ana Maria conta que a gravidez foi tranquila. Mesmo assim, teve diabetes gestacional, mas a questão foi resolvida com cuidados na alimentação. Também teve que lidar também com fortes dores na coluna e precisou se afastar alguns dias do trabalho.

Ela conta que estava em seus planos uma gravidez tardia devido aos estudos acadêmicos e à necessidade de se estruturar financeiramente. “Fiquei muito feliz quando soube que estava grávida. Realizei o meu sonho”, disse Ana Maria.

Agora com Ian nos braços, a mãe vai se adaptando à rotina e às novas preocupações com a saúde de seu bebê. Nos primeiros dias, uma amiga irá auxiliar nos cuidados com a criança e depois ela terá a ajuda de parentes.

 

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Especialista explica diagnóstico do câncer de próstata

01 de novembro de 2019, 09:23

Foto: Reprodução

O câncer de próstata é o mais incidente nos homens em todas as regiões brasileiras, excluindo o de pele não melanoma, segundo o Instituto Nacional do Câncer (INCA). É estimado que, apenas em 2019, sejam diagnosticados mais de 68 mil casos dessa patologia.

É por conta desses altos índices que foi criada a campanha Novembro Azul, ação apoiada por diversas instituições em prol da prevenção e do diagnóstico precoce do câncer de próstata e de outras doenças mais comuns entre os homens. Sendo que aqueles com histórico familiar dessa patologia têm de 5 a 10 vezes a possibilidade de desenvolvê-la, segundo a Drª Katia Leite, presidente eleita da Sociedade Brasileira de Patologia.

O diagnóstico do câncer de próstata é feito, primeiramente, por meio do (toque retal) e análise dos níveis de Antígeno Específico da Próstata (PSA). Após esses exames, se houver a suspeita da doença é realizada a biópsia pelo médico patologista, que apontará a existência do câncer e o seu grau de agressividade, o que possibilitará a escolha do tratamento correto.

Vale lembrar, que apesar de ainda muitos homens se sentirem constrangidos em procurar um médico, o diagnóstico precoce pode ajudar na prevenção e tratamento. 

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Infecção por sarampo destrói memória do sistema imune de outras doenças

01 de novembro de 2019, 09:11

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Na onda do movimento antivacina em todo o mundo e do ressurgimento de casos de sarampo, dois estudos publicados nesta quinta, 31, nas revistas Science e Science Immunology mostram que não vacinar contra a doença pode deixar a criança vulnerável não só ao sarampo como a várias outras doenças no longo prazo.

As pesquisas feitas de modo independente com 77 crianças não vacinadas – antes e depois de a comunidade na Holanda onde moram sofrer um surto de sarampo – observaram que a infecção por sarampo acaba enfraquecendo o sistema imune contra outros vírus e bactérias por até três anos depois de os sintomas do sarampo sumirem.

Ocorre o que os cientistas chamaram de “amnésia imune”. Ou seja, o vírus “apagou” a memória que as crianças tinham contra doenças com as quais elas já tinham tido contato previamente. É essa memória que permite que o corpo se lembre de encontros anteriores com vírus e bactérias e possa reagir, evitando novas infecções.

O trabalho publicado na Science por pesquisadores do Instituto Médico Howard Hughes, de Boston, da Escola de Medicina de Harvard e outras instituições dos Estados Unidos, da Holanda e da Finlândia, descobriu que o sarampo dizimou de 11% a 73% do repertório de anticorpos das crianças dois meses depois da infecção.

Elas ficaram quase tão vulneráveis quanto um recém-nascido, que não têm ainda esses anticorpos. São os anticorpos que temos que nos protegem, por exemplo, de ter de novo uma catapora, herpes ou uma pneumonia que já tenha nos afligido no passado. Mas nos infectados por sarampo, isso some por um tempo. Os pesquisadores também checaram o sistema imune de crianças vacinadas contra o sarampo e não observaram essa perda no resto do sistema imune.

“Imagine que sua imunidade contra patógenos é como carregar um livro de fotografias de criminosos e alguém faz um monte de buracos neles”, comentou o primeiro autor do estudo, Michael Mina, pesquisador de pós-doutorado na Escola Médica de Harvard e do Brigham and Women’s Hospital na época do estudo, e agora professor assistente de epidemiologia no Escola de Saúde Pública de Harvard.

“Seria muito mais difícil reconhecer esse criminoso se você os visse, especialmente se os buracos fossem feitos sobre características importantes de reconhecimento, como olhos ou boca”, exemplificou Mina em comunicado à imprensa.

A prática clínica e outros estudos já tinham indicado que crianças e adultos infectados com sarampo passam por um processo de imunodepressão. Elas ficam por algum tempo mais suscetíveis a outras doenças depois de se contaminarem. Os trabalhos de agora conseguiram ver como isso ocorre.

A “sorte” foi eles terem conseguido trabalhar com um grupo muito específico, do qual foi possível obter dados antes e depois da infecção. Em 2013, o pesquisador Rik de Swart, do Erasmus University Medical Center, de Rotterdam, havia coletado amostras de sangue de 77 crianças não vacinadas de uma comunidade ortodoxa protestante.

Pouco tempo depois, o local teve um surto de sarampo. Ele voltou lá e coletou novas amostras. Entre a primeira e a segunda visita, passaram-se dez semanas. Anos depois, com uma nova tecnologia de detecção de vírus chamada VirScan, Stephen Elledge, geneticista do Howard Hughes, e colegas avaliaram o material. Como era de se esperar, havia nas amostras anticorpos para sarampo, mas praticamente todos os outros tinham desaparecido.

O outro estudo, publicado na Science Immunology, usou os mesmos dados coletados por Swart e complementou o achado ao analisar especificamente o impacto sobre as células B do sistema imunológico. “Essas são as células produtoras de anticorpo, de memória – aquelas células que já foram previamente ativadas e que por isso, ao serem desafiadas novamente pelo antígeno, conseguem responder mais rapidamente e melhor”, explicou ao Estado a pesquisadora Ana Paula Lepique, do Departamento de Imunologia do Instituto de Ciências Biomédicas da USP.

“As células B sofrem uma alteração no seu repertório. Ou seja, células de memória que respondiam a vários antígenos ao qual a pessoa já havia sido exposta morrem, e deixam essa pessoa sem imunidade contra esses antígenos. Por outro lado, a resposta contra o sarampo durante a infecção é forte, e quando se examina a população de células B de memória, várias delas são específicas para sarampo”, resumiu Ana Paula.

Por conta disso, nesse período de dois a três, a pessoa pode pegar várias doenças que já tinha pego antes, mas sarampo não mais. Depois das novas infecções, porém, o corpo volta a ter anticorpos.

Importância da vacinação

Os resultados reforçam a importância da vacinação ampla não só para prevenir sarampo, mas para evitar o enfraquecimento da “imunidade do rebanho” a outros tipos de patógenos.

Depois de os casos da doença terem despencado em todo o mundo em razão de campanhas bem-sucedidas de vacinação, vários países, como o Brasil, voltaram a viver uma epidemia de sarampo. De acordo com o Ministério da Saúde, há casos de transmissão ativa em 19 Estados do País. Dos casos confirmados, 90,5% estão em São Paulo. Segundo a Secretaria Estadual de Saúde, o número de casos em São Paulo é de 10.620, com 13 óbitos. Nos Estados Unidos, foram relatados 1.250 neste ano até o início do mês.

“No fim, é simples. Existe uma vacina contra sarampo, que é eficiente e que protege contra a infecção. Se a criança não for vacinada, ela pode ser infectada – vamos lembrar que sarampo é muito contagioso -, e se ela for infectada, perde boa parte da sua resposta imune de memória. Não vacinar uma criança contra sarampo a expõe ao sarampo e, ainda se ela se recuperar, estará exposta a outras doenças secundárias devido à amnésia imunológica causada pelo sarampo”, comenta Ana Paula.

Isabella Ballalai, vice-presidente da Sociedade Brasileira de Imunização (Sbim), reforça que a vacinação tem importância não só individual, mas coletiva. “O sarampo não atinge só crianças, mas adultos também. E aqueles que por algum motivo já são imunodeprimidos e não podem ser vacinados correm risco de morrer, porque o sarampo vai impactar ainda mais sua resposta imunológica”, diz.

Se a maior parte das pessoas está vacinada, os riscos de infecção dessas pessoas que não podem tomar a vacina é menor. O contrário também é verdade. “Se não tivermos uma cobertura vacinal de 95% da população, a gente deixa desprotegidas justamente essas pessoas. Que são as com maior chance de morrer”, explica. “É responsabilidade de todos nós.”

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