Jacobina: Convite para a reinauguração de sala de velório vira motivo de chacota

01 de novembro de 2019, 12:59

A reinauguração da Sala de Velório Municipal acontecerá neste sábado, dia 2, às 9 horas. (Foto: Notícia Limpa)

Na manhã desta sexta-feira (1º), algumas autoridades e órgãos de imprensa do município de Jacobina, na Bahia, receberam o convite para participação da reinauguração da Sala de Velório da cidade, um ambiente público destinado a velar o corpo de falecidos.

A obra que foi reformada com recursos próprios, conta com banheiros, duas salas amplas e climatizadas e fica localizada anexo ao Cemitério Jardim da Saudade. Na parte exterior do prédio foi construído uma praça e um quiosque, com uma arquitetura diferenciada; motivo inclusive, de elogios.

O convite para a reinauguração do espaço que será utilizado no pior momento para uma família está sendo motivo de humor negro, com piadas que lembram a tentativa da inauguração do ‘cemitério de Sucupira’, da trama de O Bem Amado que se desenrolou em Sucupira, uma fictícia cidadezinha do litoral da Bahia, administrada por Odorico Paraguaçu, antológica interpretação de Paulo Gracindo. Os comentários satíricos vão desde: “os convidados se dizem ressabiados com a ideia de reinaugurar uma sala de velório”, até, “quem vai pagar o caixão”?

A reinauguração da Sala de Velório Municipal, Deocleciano da Rocha Passos Neto (homenagem ao pai do ex-prefeito Leopoldo Passos), acontecerá neste sábado, dia 2, às 9 horas, com um momento ecumênico. 

O Bem Amado – O “bem-amado” em questão é o corrupto e demagogo Odorico Paraguaçu (Paulo Gracindo), candidato a prefeito de Sucupira, adorado pela maior parte da população. Como não há um cemitério na cidade, o que obriga os moradores a enterrar seus mortos em municípios vizinhos, o político se elege com o slogan “Vote em um homem sério e ganhe um cemitério”. O problema é que não morre ninguém para que a obra seja inaugurada. O prefeito resolve, então, lançar mão de todo tipo de artifício para não perder o apoio popular, até mesmo consentir a volta à cidade do matador Zeca Diabo (Lima Duarte), com a garantia de que ele não será preso. Há a esperança de que ele mate alguém e lhe arranje um defunto. O prefeito só não imaginava que Zeca Diabo volta a Sucupira disposto a nunca mais matar ninguém, pois quer virar um homem correto.

Boas Festas!

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