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Covid: Os 5 sintomas mais comuns nas crianças, que diferem dos adultos

10 de setembro de 2020, 14:25

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Crianças que testam positivo para o novo coronavírus SARS-CoV-2 não manifestam a maioria dos sintomas ‘clássicos’ dos adultos, de acordo com dados apurados pelo aplicativo Covid Symptom Tracker. Informações provenientes do app criado pela universidade britânica King’s College, em Londres, revelam os cinco principais sintomas de Covid-19, a doença causada pelo novo coronavírus, nos mais novos. 

O aplicativo demonstra que 52% das crianças em idade escolar que testaram positivo para o vírus não sofreram com os sintomas típicos que mais afligem os adultos. 

Entretanto, um terço das crianças infectadas jamais manifestaram nenhum dos 20 sintomas incluídos no app, que incluíam dores musculares e confusão mental, e os especialistas sugerem assim que tal pode significar que muitos dos menores são assintomáticos. 

Ou seja, não padecem de qualquer tipo de sintomas. 

Já na semana passada o professor Tim Spector, que liderou a equipe de investigadores que criou o aplicativo, tinha avisado, em declarações ao jornal The Sun, que os pais necessitam estar em estado de alerta e vigilantes ao mandarem os filhos de volta à escola, já que muitos manifestam sintomas distintos dos adultos. 

Os dados recolhidos pelo app revelaram que o principal sintoma de Covid-19 que afeta as crianças é a fadiga. 

A informação é baseada na análise de 198 crianças que testaram positivo para o novo coronavírus SARS-CoV-2 e cerca de 15,800 testes negativos. 

Das 198 crianças infectadas 55% sofriam de fadiga acentuada. 

Dor de cabeça foi o segundo principal sintoma, com 53% de incidência; de seguida registrou-se a febre com 49% de afetados; entretanto 38% sofriam de dor de garganta e 35% de perda de apetite. 

Mais ainda, o app registrou que 15% das crianças que haviam testado positivo também apresentavam um tipo de erupção cutânea fora do normal. 

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Defensor dos indígenas isolados, Rieli Franciscato morre com uma flecha no coração, em Rondônia

10 de setembro de 2020, 08:58

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 Um dos maiores sertanistas atuando com grupos de indígenas isolados na Amazônia, Rieli Franciscato, de 56 anos, foi atingido por uma flecha no coração ao se aproximar de povos sem contato por volta das 17h (horário de Brasília) desta quarta-feira (9) na região da linha 6 em Seringueiras, na divisa da Terra Indígena Uru-Eu-Wau-Wau, em Rondônia. O sertanista, que estava acompanhado de um indígena e policiais militares, foi levado para um hospital, mas já chegou sem vida.

Coordenador da Frente de Proteção Etnoambiental Uru-Eu-Wau-Wau da Fundação Nacional do Índio, Rieli foi um dos fundadores nos anos 1980 da organização Etnoambiental Kanindé com a amiga e ambientalista Ivaneide Cardozo. Ele também trabalhou nas frentes de monitoramento na Terra Indígena Vale do Javari, no Amazonas, junto com o sertanista Sydney Possuelo.

À agência Amazônia Real, Ivaneide contou que, na manhã de quarta-feira (9), conversou ao telefone com Rieli Franciscato. Ele estava monitorando de longe o grupo de indígenas conhecido como “Isolados do Cautário”, em referência ao rio do mesmo nome. Desde junho, esse povo vinha aparecendo na zona rural de Seringueiras. O sertanista, que defende o não contato com os isolados, atuava para evitar um conflito entre o grupo e a população da localidade, mas o trabalho era precário e sem estrutura.

“O Rieli estava ali para proteger aqueles indígenas, mas os isolados não sabem quem são amigos ou inimigos. A região dos isolados está queimando. A gente vem tendo preocupação há dias com isso. A gente tinha informação de invasões naquela região. O Rieli estava super preocupado. Se os isolados estão saindo e atacando, é porque alguém está atacando os isolados”, afirma Ivaneide. 

Em áudio que a Amazônia Real teve acesso, Rieli comentava com a amiga Ivaneide uma de suas últimas preocupações, pouco antes de se dirigir até o grupo de isolados, nesta quarta-feira. “Ô Neidinha [apelido de Ivaneide], pra mim, naquela viagem amanhã [10], não tem como. Acabei de receber informação que os índios apareceram na [linha] 6 e vou ver essa situação. Não vou ter nem gente para colocar lá. O Clayton [servidor da Funai] está acamado. Possivelmente esteja com covid”, disse Rieli.

“A culpa da sua morte é o descaso e a incompetência da Funai e dos que hoje orbitam em volta desse presidente da Funai e do Coordenador de Índios Isolados”, criticou o sertanista Sydney Possuelo, ex-presidente do órgão. Para ele, a circunstância da  morte de Rieli demonstra o descaso e a irresponsabilidade do governo de Jair Bolsonaro (sem partido) com relação às questões que envolvem os indígenas e os funcionários das Frentes de Proteção Etnoambiental, “que são a vanguarda dos trabalhos na selva”.

“O governo consegue destruir a Funai como instituição, desamparando os funcionários que estão na missão mais difícil e perigosa e, acelerando o processo de destruição dos povos indígenas isolados ou não”, afirmou Possuelo.

Procurada pela Amazônia Real, a Fundação Nacional do Índio (Funai) não respondeu às perguntas da reportagem. Até o momento, o presidente da Funai, delegado da Polícia Federal Marcelo Augusto Xavier da Silva, não se manifestou oficialmente sobre o caso.

O indígena Moisés Campé, de 35 anos, era parceiro do sertanista da Funai há cinco anos e estava com Rieli no momento do ataque por flechas dos isolados. Campé disse que fazendeiros tinham visto os isolados na zona rural do município de Seringueiras e comunicaram o caso à Funai. Ele, Rieli e  dois policiais militares foram até a região para conversar com os fazendeiros e orientá-los caso os indígenas aparecessem novamente. Eles deixaram a base Bananeira, de proteção aos isolados, por volta das 13 horas, e após conversar com os moradores partiram para buscar por vestígios dos isolados.

Por volta das 17 horas entraram na mata, no limite da Terra Indígena Uru-Eu-Wau-Wau. Andaram cerca de 30 metros, e quando subiam um morro uma flecha foi disparada, atingindo Rieli direto no peito. Campé afirma que eles não viram os isolados, apenas ouviram depois o barulho deles correndo. “A gente não esperava isso porque não são indígenas de conflito. Alguma coisa está diferente. Perdemos um grande parceiro”, lamentou.

Um dos policiais militares que acompanhava o sertanista Rieli Franciscato nesta quarta-feira contou em mensagem pelo WhatsApp como foi o ataque. O policial não se identificou.

“Quando a gente chegou na beira da divisa [da Terra Uru-Eu-Wau-Wau], que a gente viu a placa da reserva da Funai, que era proibida entrada. O Rieli começou a subir um morrinho assim, o índio tava um pouquinho atrás dele. A gente que levou lá do Rio Branco, a soldada Luciana estava atrás dele e eu e um pouquinho atrás dela. Aí a gente só escutou o barulho da flecha, pegou no peito dele, aí ele deu um grito, arrancou a flecha e voltou pra trás correndo. Ele conseguiu correr de cinquenta a sessenta metros e já caiu praticamente morto, a gente ainda carregou um pedaço ele ainda. Conseguimos deslocar até na viatura que estava na estrada e até viemos trazer ele no hospital aqui, só que ele já chegou sem vida e nosso amigo se foi infelizmente.”

A amiga Ivaneide Cardozo comentou ainda da dificuldade que Rieli enfrentava em seu trabalho. “Não tinha muita gente para ir com ele, porque, infelizmente, essa Funai não dá condições para os funcionários. Ele era um dos maiores defensores dos índios isolados e morreu dando a vida pelo que sempre defendeu”, disse. “Sua maior preocupação era que esse pessoal que está na Funai quer fazer o contato, e que ele faria de tudo para isso não acontecer.”

Rieli Franciscato era de uma família de agricultores que migraram do Paraná, onde nasceu, para Mato Grosso e Rondônia. Foi nesse último Estado que ele teve contato, pela primeira vez, com indígenas, da TI Rio Branco. Em entrevista para a Revista Brasileira de Linguística Antropológica, o sertanista confidenciou que em meados dos anos 1980 ele tinha uma visão preconceituosa.

“E eu, de índio, sabia aquilo que aprendemos na escola! Não sabia nada, ou seja, sabia que o índio era sujo e que comia comidas diferentes, estranhas”, comentou.

Mas sua proximidade e a forma como passou a compreender a dificuldade dos vizinhos indígenas o tornou um “especialista”, sendo convidado pela Funai, do Núcleo em Ji-Paraná, a integrar uma expedição em 1988: a Equipe de Localização dos Índios Isolados da Reserva Biológica do Guaporé. Desde então, nunca mais parou e Rieli se tornou uma das maiores referências do movimento indigenista no Brasil.

Fonte: Amazônia Real

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Senado aprova aumento de pena para agressores de cães e gatos

10 de setembro de 2020, 07:15

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O Senado aprovou nesta quarta-feira (9) um projeto de lei (PL) que aumenta as penas para quem maltratar cães e gatos. Atualmente, a legislação prevê detenção de três meses a um ano, e multa. O projeto amplia para reclusão de dois a cinco anos e multa, além de proibição de guarda do animal, uma inovação do projeto. O texto segue para sanção presidencial.

Segundo o relator do projeto, senador Fabiano Contarato (Rede-ES), a legislação atual considera a prática de abuso e maus tratos a animais com infração penal de menor potencial ofensivo, que não cabe prisão em flagrante. O agressor, mesmo tendo sido flagrado maltratando o animal, assina um termo circunstanciado e volta para casa.

“É de se surpreender que, lamentavelmente, ainda nos dias atuais, o Código Civil brasileiro mantenha a natureza jurídica dos animais como se fossem coisas, classificando-os como bens móveis”, disse Contarato, em seu relatório. “O PL é meritório, sobretudo porque atende ao mandamento constitucional de vedação à crueldade contra animais e aumenta a pena quando o crime for perpetrado contra cães e gatos”.

Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Brasil tem 28,8 milhões de domicílios com, pelo menos, um cachorro e mais 11,5 milhões com algum gato. Nos últimos anos, o país conheceu casos notórios de crueldade contra animais. Um dos mais notórios deles talvez tenha sido de um cachorro que morreu espancado na frente de um supermercado, em São Paulo, no ano de 2018.

“Práticas de tortura e a omissão nos cuidados em prover alimento e água são frequentemente reportadas, além de ações de vingança contra o proprietário do animal, interesses econômicos ou atos de pura maldade do próprio dono”, afirmou o relator.

A pena de detenção, vigente atualmente para esses casos, não obriga o início de seu cumprimento em regime fechado. Além disso, a regra é que seu cumprimento ocorra em regime semiaberto em estabelecimentos menos rigorosos, como colônias agrícolas ou similares, ou em regime aberto, em casas de albergado.

Já a pena de reclusão, prevista no projeto, prevê cumprimento em estabelecimentos mais rígidos, como estabelecimentos de segurança média ou máxima. O regime de cumprimento de reclusão pode ser fechado, semiaberto ou aberto.

No entanto, Contarato, que é delegado da Polícia Civil, explicou que mesmo com a sanção do projeto, não é pouco provável que alguém seja condenado pela pena máxima. “Sabemos que no Direito Penal moderno nenhum juiz condena uma pessoa a pena máxima. O juiz fixa a pena base, em seguida analisa as circunstâncias atenuantes e agravantes. E, por fim, analisa as causas de diminuição e aumento de pena”.

Com informações da Agência Brasil

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Caetano: Pessoas estão “prestes a perder a liberdade” democrática no Brasil

09 de setembro de 2020, 16:13

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Ocantor Caetano Veloso disse hoje que as pessoas estão “prestes a perder as liberdades” democráticas no Brasil, numa videoconferência sobre o Festival de Veneza, onde foi exibido um documentário sobre a sua prisão durante a ditadura militar.

“Por trás da aparência de uma democracia, há no Brasil uma ameaça mais sutil, menos clara. Há uma estrutura autoritária, quase uma doença (…) que corrompe os princípios democráticos, impede a circulação de ideias e a afirmação de direitos”, afirmou o cantor.

Veloso, de 78 anos, não pôde fazer a viagem até a cidade italiana de Veneza devido às restrições ligadas à crise sanitária da pandemia de covid-19, mas o documentário “Narciso em Férias”, sobre parte de sua vida, foi apresentado no evento fora do circuito de competição.

No filme, Caetano faz uma retrospectiva da sua permanência na prisão, por 54 dias, durante o período da ditadura militar (1964-1985). O filme mostra traz um testemunho íntimo e comovente do cantor sobre os dias em que esteve preso, no ano de 1968, por ordem de agentes da ditadura.

“A situação é diferente da de 1968, mas a forma de gerir a coisa pública no meu país não corresponde ao menos a de uma democracia”, frisou o cantor, referindo-se ao Governo liderado pelo Presidente Jair Bolsonaro, cujo nome ele se recusou a mencionar.

“Na época havia uma ditadura explícita, hoje estamos prestes a perder as liberdades democráticas”, acrescentou o cantor, ícone de toda uma geração que lutou contra o regime militar autoritário, que tem sido exaltado pelo atual presidente.

No filme, que não inclui outras entrevistas, Caetano relê um interrogatório contra ele realizado pela polícia, que foi recentemente encontrado, no qual ele é acusado de “terrorismo cultural” por ter mudado a letra do hino nacional.

“Foi muito comovente. Não fazia ideia da sua existência. Este documento reapareceu antes das filmagens do filme graças à investigação de uma comissão para a verdade”, especificou.

“Lembre-se, foi uma catarse para mim. Saí de casa pensando em gravar uma entrevista e, em vez disso, me vi 50 anos atrás, com uma história que guardei para mim por tanto tempo, e que me emocionou muito”, concluiu.

O 77.º Festival de Cinema de Veneza começou no último dia 02 e termina no próximo sábado.

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Covid-19: falta de coordenação entre municípios expande casos no país

09 de setembro de 2020, 12:44

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Afalta de coordenação entre os municípios para relaxar as medidas de distanciamento pode ter desempenhado um papel importante na disseminação do novo coronavírus no Brasil. A conclusão é de pesquisadores da Universidade de Oxford, na Inglaterra, e teve como base em um levantamento feito pela Confederação Nacional dos Municípios (CNM).

A entidade realizou pesquisa nacional com 4.061 municípios – 73% das cidades brasileiras – para entender como o poder público local atuou na prevenção e no controle da covid-19. O levantamento ocorreu entre março e agosto de 2020 por meio de questionário respondido por prefeito ou por responsáveis pela secretaria à frente das ações emergenciais.

Segundo pesquisadores do programa de estudos brasileiros da Universidade de Oxford, embora as medidas de distanciamento tenham sido adotadas em todo o país nos estágios iniciais do pandemia, a flexibilização delas, iniciada no final de março, desconsiderou frequentemente as decisões dos municípios vizinhos.

Outra constatação do grupo é que o fechamento precoce e coeso de atividades não essenciais durou pouco tempo e, desde o final de março, os municípios estão suspendendo as medidas de distanciamento de forma não sincronizada.

“A flexibilização das medidas nem sempre esteve relacionada à redução de casos confirmados, nem coordenada entre as cidades vizinhas. As fronteiras das cidades estão porosas e as que mantêm políticas estritas de distanciamento social podem enfrentar um número crescente de casos por causa de decisões externas.

A observação é importante, pois uma avaliação política da gestão da pandemia no Brasil deve levar em conta a duração desigual do distanciamento social no país”, concluíram.

Dos 3958 prefeitos que responderam à pergunta sobre a implementação do isolamento social – fechamento de todos os serviços não essenciais – 2738 (69,2%) O fizeram  antes do primeiro caso relatado em seu município. “Isso levanta a questão de como a Sars-cov-2 passou de 296 municípios (7,5%), em 31 de março de 2020, para 4.196 municípios (75%) em 31 de maio de 2020.

Os dados sugerem que a falta de coordenação entre os municípios para relaxar as medidas de distanciamento pode ter desempenhado um papel importante”, avaliam os pesquisadores.

O consultor da área de estudos técnicos da Confederação Nacional dos Municípios , Eduardo Stranz, atribui o aumento do número de casos – após flexibilização das medidas – ao desconhecimento sobre os impactos do novo coronavírus.

Segundo Stranz, a partir da aprovação pelo Congresso do estado de calamidade nacional por causa da pandemia, em 10 ou 15 dias todos os estados fizeram seus decretos e municípios tomaram suas medidas de isolamento social.

“A administração pública tomou uma decisão muito rápida,e  isso aconteceu quase de forma universal no Brasil. Quando o prefeitos fecharam os serviços não essenciais, a população entendeu que era necessário, mas 15 dias depois, começou a pressionar pela reabertura. O abre e fecha ocorre porque ninguém tem muita noção de nada, já que não há paralelo e nem uma receita que possa ser adotada.”

Ainda segundo Stranz, entre abril e maio, muita gente perdeu emprego, saiu das capitais e voltou para o interior. Esse movimento também contribuiu para o aumento do número de casos em municípios menores.

No período analisado, 96,5% dos municípios tiveram medidas restritivas para diminuição da circulação ou aglomeração de pessoas; menos 52,4% adotaram barreiras sanitárias, com postos de monitoramento de entrada e saída de pessoas no município; menos 75,7% estabeleceram “isolamento social” e abertura ou funcionamento apenas dos serviços essenciais; menos 94,2% dos municípios publicaram norma local para uso obrigatório de máscaras faciais; e menos 54,4% reduziram oferta de transporte público; menos 61,9% reconheceram que houve flexibilização das medidas restritivas durante o período pesquisado.

O levantamento da CNM revela que 79,3% dos consultados afirmam ter editado decretos municipais de emergência e que 18,8% deles não editaram. A situação de emergência ocorre quando há o reconhecimento pelo poder público de situação anormal, provocada por um ou mais desastres causando danos superáveis pela comunidade afetada.

Quando o assunto é decretação de estado de calamidade pública, 59,7% responderam que editaram decretos neste sentido, e 37,4% não publicaram. A norma dá celeridade a determinados processos administrativos e habilita o município a receber repasses federais no âmbito de outros ministérios que não o da Saúde.

Entre as ações para diagnosticar o novo coronavírus, 3.414 fizeram a testagem de sintomáticos; 2.808 testaram grupos prioritários – profissionais de saúde, segurança e assistência social; e 1.210 o fizeram com assintomáticos.

Na atenção primária básica, que é a porta de entrada para os usuários do Sistema Único de Saúde (SUS), 3.869 gestores afirmaram que distribuíram equipamentos de proteção individual (EPIs) para todos os membros das equipes; 3.650 entregaram máscaras; 3.577 mantiveram as visitas domiciliares de agentes comunitários de saúde; e 3.472 estabeleceram fluxos de encaminhamento de casos suspeitos para unidades de saúde.

O levantamento é a segunda etapa da pesquisa da CNM para identificar e acompanhar medidas adotadas por municípios para o enfrentamento e controle do novo coronavírus. Na próxima fase, que deve ser divulgada no mês que vem, serão levantados os recursos que chegaram aos municípios e como foram utilizados.

Com informações da Agência Brasil.

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O truque para prolongar a vida das bananas

09 de setembro de 2020, 12:17

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Além de rica em nutrientes essenciais para o nosso bem-estar, a banana é uma fruta prática que podemos levar para qualquer lugar.

Infelizmente, amadurece rápido. É por isso que lhe apresentamos um truque para adiar o seu amadurecimento – embrulhando a coroa.

Sim, a parte superior da banana é essencial para o seu processo de amadurecimento. Como? A verdade é que a banana liberta gases que fazem com que amadureça rapidamente, e esses gases são liberados através dessa mesma coroa.

Assim, embrulhe essa coroa com película aderente como vê na imagem ilustrativa.

 

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Partidos admitem uso de candidatas laranjas durante as eleições

09 de setembro de 2020, 07:59

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Alvos de investigações da Polícia Federal e do Ministério Público, alguns dos principais partidos políticos reconheceram formalmente pela primeira vez, de maneira indireta, a existência de candidaturas femininas laranjas durante as eleições.

Diferentemente do que fizeram dois anos atrás, quando não houve menção ao tema, ao menos seis legendas que entregaram ao Tribunal Superior Eleitoral a formalização dos critérios para distribuição do fundo eleitoral entre seus candidatos incluíram regras específicas para tentar conter a fraude ou eximir os dirigentes de eventuais novos desvios.

Conforme o jornal Folha de S.Paulo revelou em diversas reportagens ao longo de 2019, partidos patrocinaram no ano anterior candidaturas fictícias de mulheres com o intuito de desviar para outros fins os valores que, por lei, deveriam ser direcionados às candidaturas femininas (ao menos 30%).

Algum dos casos mais simbólicos aconteceram no PSL de Minas e Pernambuco, mas as potenciais laranjas se espalharam por diversas outras legendas, entre elas o DEM.

Para receber os R$ 2,035 bilhões do fundo eleitoral, os partidos precisam aprovar critérios formais de distribuição do dinheiro entre os candidatos, informá-los ao TSE, além de dar ampla divulgação dessas decisões.

O fundo foi criado em 2017 em decorrência da proibição, pelo Supremo Tribunal Federal, de que empresas financiassem as campanhas políticas.

Em 2018, primeira eleição em que a nova regra vigorou, os partidos não demonstraram nenhuma preocupação com eventuais candidaturas fictícias na formalização de seus critérios. A única menção às candidaturas de mulheres era no sentido de frisar que a lei exige o repasse de ao menos 30% das verbas para as campanhas delas.

Agora, o tema é tratado explicitamente por várias siglas nos documentos recém-apresentados à Justiça Eleitoral.

No documento que entregou ao TSE com seus critérios para 2020, o MDB, por exemplo, afirma que “os diretórios nacional, estaduais e municipais deverão envidar esforços, criando padrões de controle, para evitar as candidaturas fictícias, que não tenham interesse eleitoral e sirvam apenas para cumprir as exigências legais”.

O PSL chegou a contratar uma assessoria de compliance e aprovou na última quinta-feira (3) um canal interno de formalização de denúncias anônimas (compliance@psl.org.br) ou de prática de corrupção perpetrada por seus filiados.

Segundo a antiga legenda do presidente Jair Bolsonaro (hoje sem partido), esses temas serão tratados pela equipe de compliance (responsáveis pelo conjunto de normas e procedimentos para prevenir, detectar e punir irregularidades internas).

O presidente do partido, o deputado federal Luciano Bivar, foi indiciado pela Polícia Federal sob suspeita de participação do esquema das laranjas do PSL.

O Republicanos também inseriu uma recomendação específica em sua resolução sobre os critérios de divisão do fundo eleitoral.

“Os representantes legais dos órgãos partidários estaduais e municipais, ora responsáveis pelo envio das informações à direção nacional do número de candidaturas de cada sexo, são responsáveis, exclusivamente, por eventuais omissões ou cometimento de atos ilícitos, concernente ao repasse de valores do FEFC [fundo eleitoral] para candidaturas de mulheres fictícias, respondendo cível e criminalmente pela prática de atos ilícitos, isentando os dirigentes nacionais de qualquer responsabilidade.”

No PROS, mulheres candidatas terão que assinar um termo de responsabilidade de que os recursos recebidos deverão ser aplicados nas próprias campanhas.

O Solidariedade escreveu em sua resolução: “Caberá exclusivamente ao órgão estadual que receber os recursos indicados no caput zelar pela sua correta aplicação no efetivo financiamento das candidaturas femininas do partido ou da coligação, tomando todas as medidas necessária para impedir a sua destinação fraudulenta.”

O DEM estabeleceu que o núcleo feminino do partido acompanhe de perto as candidaturas de mulheres, sendo responsável pela autorização do repasse de verbas a elas.Investigação da Polícia Federal apontou em 2019 fortes indícios de desvio de verba eleitoral pública do partido por meio da maior candidatura laranja das eleições de 2018.

Uma candidata do Acre recebeu R$ 240 mil do diretório nacional da sigla, declarou ter contratado 46 pessoas para atividades de mobilização de rua, entre elas dois coordenadores de campanha, além de aluguel de 16 automóveis, confecção de santinhos e contratação de anúncios -recebendo ainda R$ 39,5 mil em material eleitoral doado, mas só obteve seis votos.

Depreende-se da leitura desses critérios a particular preocupação das siglas de eximir seus dirigentes caso haja eventuais novos desvios, além do temor de complicações decorrentes das investigações da Polícia Federal e do Ministério Público, que ainda analisam casos relativos às últimas eleições.

 

No caso ocorrido com o PSL, em 2018, o então presidente nacional interino da sigla, Gustavo Bebianno -que morreu em março deste ano em decorrência de um infarto-, chegou a ser investigado, mas sempre negou relação com as suspeitas de candidaturas laranjas em Minas e Pernambuco. Ele sempre afirmou, em várias ocasiões, que apenas autorizou formalmente os repasses e que as candidaturas foram escolhidas, exclusivamente, pelos diretórios estaduais.

A Folha de S.Paulo mostrou no domingo (6) que, mesmo após toda a repercussão das candidaturas laranjas em 2018, legendas apresentaram ao TSE atas de reuniões para estabelecimentos de critérios de distribuição do fundo eleitoral com trechos idênticos umas com as outras, o que levanta a suspeita de simulação com o intuito de burlar uma exigência legal.

Além das regras formalizadas em ata, em junho a Folha de S.Paulo mostrou que, para tentar evitar a repetição do laranjal, partidos estavam criando ou fortalecendo cursos e programas direcionados a mulheres que querem disputar de fato uma campanha eleitoral.

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Alertas do corpo! Cinco sinais de que está comendo muita gordura

08 de setembro de 2020, 12:03

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A gordura, em termos gerais, tem um papel importante numa alimentação saudável. Porém, a ingestão em excesso de gordura saturada, encontrada em muitos produtos de origem animal, como carnes vermelhas e laticínios, aumenta os níveis de colesterol no sangue, o que pode entupir as artérias e aumentar o risco de um ataque cardíaco ou derrame.

Existem alguns sinais-chave, enviados pelo corpo, de que está comendo muita gordura, mesmo que sejam apenas as gorduras saudáveis encontradas em abacates, peixes gordos e frutos secos.

Peso está aumentando

As gorduras são densas em calorias, fornecendo o dobro de calorias por grama que carboidratos ou proteínas.

Os níveis de colesterol estão subindo

Como já foi referido anteriormente, as gorduras saturadas aumentam os níveis de colesterol no sangue, o que pode entupir as artérias e aumentar o risco de um ataque cardíaco ou derrame.

Mau hálito

Se a gordura é a sua principal fonte de energia, saiba que esta produz cetonas, o que leva a um odor desagradável na boca.

Desconforto gastrointestinal

Se a sua dieta é rica em gordura, isso provavelmente significa que não está comendo muitos vegetais, frutas ou grãos integrais, todos eles excelentes fontes de fibra. Uma dieta pobre em fibras pode levar à prisão de ventre e outros problemas digestivos. 

Mal-estar geral

As gorduras saturadas e trans são conhecidas por causar inflamação no corpo, o que pode fazer com que se sinta inchado, mole, entre outras coisas.

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É falso teste que manda prender respiração para identificar Covid-19

08 de setembro de 2020, 11:53

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Está circulando nas redes sociais uma mensagem acompanhada de um teste em forma de vídeo que propõe ao leitor prender a respiração por cerca de 25 segundos. O texto diz: “Se você conseguir prender a respiração até que o ponto vermelho se mova de A para B, você está livre de Covid-19 no momento. Teste simples e cobiçoso. Teste grátis sem nenhum custo. Ajude a salvar uma vida. Espere até que o ponto vermelho se mova para A antes de começar a prender a respiração”.

No entanto, a informação é falsa. No vídeo aparece um logo do Ananta Hospital, na Índia. Porém, o hospital revelou que o vídeo não foi compartilhado por eles e que trata-se de uma fake news.

O teste falso pode causar problemas maiores já que qualquer pessoa com uma doença respiratória tem dificuldade para prender a respiração. Asmáticos, pacientes com DPOC (doença pulmonar obstrutiva crônica), que tenham pouco preparo físico ou sejam mais idosos podem não conseguir fazer esse teste, e isso não significa que eles estejam com Covid-19, já que é preciso considerar os sintomas clínicos para o diagnóstico total.

Por outro lado, pessoas com Covid-19 ‘leve’ poderão passar no teste falso sem dificuldades. Depende muito mais do preparo físico e cardiorrespiratório de cada pessoa. O diagnóstico continua sendo o laboratorial, seja através da sorologia ou pela detecção de partículas de RNA do vírus.

O pneumologista Rodolfo Fred Behrsin, professor do Hospital Universitário Gaffrée e Guinle, afirma que não existe qualquer relação com a capacidade de prender a respiração e o diagnóstico de Covid-19. “Imagina pedir para alguém com qualquer doença respiratória crônica para prender a respiração dessa forma? O diagnóstico de certeza continua a ser laboratorial, seja através da sorologia ou pela detecção de partículas de RNA do vírus. Qualquer invenção como a citada é falsa”, afirma.

“Com certeza é fake. O vídeo obriga você a fazer uma apneia (prender a respiração) durante aproximadamente 25 segundos. Muitas pessoas saudáveis não conseguirão ‘passar no teste’. Por outro lado, pessoas com Covid-19 ‘leve’ poderão passar no teste sem dificuldades. Depende muito mais do preparo físico e cardiorrespiratório de cada pessoa”, diz Celso Padovesi, pneumologista da Rede de Hospitais São Camilo de São Paulo.

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Jacobina: Projeto Diversidade da JMC promove palestra sobre autoestima das mulheres no mundo dos negócios

08 de setembro de 2020, 11:42

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Cuidado e respeito são valores da Yamana Gold. E foi pensando neles que foi criado, em 2019, o Projeto Diversidade Feminina com o objetivo fortalecer e de integrar constantemente as mulheres no processo de trabalho da mineração. Como parte das atividades desenvolvidas internamente na JMC, está sendo realizada nos dias 04, 11 e 18 de setembro, a palestra online “O poder da autoestima e seus resultados no mundo dos negócios”, com a especialista em Educação e Saúde, Dra. Magali Coutinho.

A educadora fala sobre a autoestima das mulheres e os resultados que ela pode trazer para elas tanto na vida pessoal quanto na profissional. “É muito importante priorizar o fortalecimento da autoestima da mulher conectada com os resultados atingidos no mundo dos negócios”, afirma Magali.

Além desses encontros online, outras ações foram desenvolvidas como reforma dos vestiários, adequação dos uniformes e calçados, especialmente para as mulheres que trabalham na operação e gestantes e divulgação de vagas sem direcionamento de gênero. Outras iniciativas também foram tomadas como a criação de um estatuto com direitos, deveres e benefícios da mulher no ambiente de trabalho, incluindo uma hora de saída antecipada para mães que retornam de licença maternidade até seus filhos completarem seis meses de vida.  “Quando retornei da minha licença me senti acolhida e respeitada, fui muito bem orientada pela equipe do RH, além do direito ao intervalo da amamentação, posso chegar em casa uma hora antes para poder ficar mais tempo com a minha filha. Que mãe não tem esse desejo? Comemora Elisangela Braga, Analista de Comunidades e Comunicação.

“Nosso projeto tem dado certo porque foi construído em conjunto com as mulheres, elas opinam sobre as melhorias que desejam que aconteçam dentro da empresa e nós buscamos as estratégias e os recursos necessários. A palestra com a educadora vai trabalhar forte a questão da autoestima, satisfação e felicidade como aliados a melhoria do desempenho no trabalho e na vida pessoal” Declara Cláudia Margeara Lima, Auxiliar de Recursos Humanos.

 Yamana Gold

A Yamana Gold é uma empresa global de mineração, que emprega mais de 7 mil pessoas nas Américas. A companhia trabalha de forma inteligente, descobrindo e transformando recursos de ouro do mundo em valor e respeitando o meio ambiente e as comunidades onde está inserida. No Brasil, a Yamana possui uma unidade, a Jacobina Mineração e Comércio, localizada na Bahia. A abordagem segura e sustentável do negócio é um valor fundamental da atuação da empresa.

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