NEGÓCIOS

Café da agricultura familiar está entre os cinco melhores do Brasil

11 de novembro de 2020, 10:07

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O principal concurso de qualidade para café do mundo, o Cup of Excellence, teve mais uma vez o café da agricultura familiar entre os primeiros colocados. O café produzido na Chapada Diamantina, pela Cooperativa de Cafés Especiais e Agropecuária de Piatã (Coopiatã), foi premiado e está entre os melhores do Brasil.

O concurso, realizado pela Associação Brasileira de Cafés Especiais (BSCA), com apoio da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil) e da Alliance for Coffee Excellence (ACE), tem como foco a promoção comercial do produto brasileiro no mercado externo.

Nas primeiras amostras premiadas, a do cooperado da Coopiatã, Renato Rodrigues, ficou em quinto lugar no concurso, com a pontuação 88,7: “Em um ano tão atípico e que a BSCA avaliou como o mais concorrido da história do concurso, ter ganho esse prêmio traz muita felicidade pra todos nós da cooperativa. É resultado de muita dedicação e paixão por esse fruto que nos enche de orgulho. O café da agricultura familiar está entre os melhores do Brasil”.

O concurso avaliou 655 amostras de café da safra 2020. Desse total, 628 foram avaliadas com nota superior a 86 pontos na escala de zero a 100 do concurso. Os cafés foram avaliados por especialistas do Japão, Austrália, Noruega, Estados Unidos, China, Inglaterra, Coreia do Sul e do próprio Brasil, que fizeram a análise final.

O concurso premiou 25 amostras, que ganharam o direito de participar de um disputado leilão internacional, via internet. Os preços alcançados nesses pregões vão muito além do mercado convencional, como o campeão do certame brasileiro, em 2018, que obteve o maior valor pago por uma saca (60 kg) de café no país: R$ 73 mil

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Além da amostra de café do produtor Renato, a amostra do produtor da Coopiatã, Merce Jordan Araujo Silva, também foi selecionada, e ficou em 24° lugar. Foi classificada entre os vencedores nacionais da competição e também estará à disposição para aquisição em uma plataforma de vendas on-line.

A Coopiatã está recebendo do Governo do Estado recursos da ordem de R$1,8 milhão, com ações que incluem a implantação de uma agroindústria de torrefação, que vai reduzir os custos com produção: no beneficiamento de cafés especiais, antes um serviço terceirizado; assistência técnica e extensão rural (Ater), para a melhoria da qualidade dos grãos; aquisição de um veículo utilitário; e investimentos voltados para estratégias de acesso ao mercado.

Os investimentos estão sendo realizados pelo Bahia Produtiva, projeto executado pela Companhia de Desenvolvimento e Ação Regional (CAR), empresa pública vinculada à Secretaria de Desenvolvimento Rural (SDR), com cofinanciamento do Banco Mundial.

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Sem insumos, indústria já atrasa suas entregas

23 de outubro de 2020, 09:34

Foto: Reprodução

Os efeitos da falta de bens intermediários para alimentar a produção da indústria já chegam à ponta final do consumo. De acordo com a sondagem realizada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), 44% das fábricas consultadas relataram problemas para atender seus clientes, atrasando entregas ou até mesmo recusando novas encomendas. Em 8% dos casos, uma parte grande da demanda já não tem condições de ser atendida.

Entre as razões dadas pelos industriais, estão a falta de estoques (47%); uma demanda superior à capacidade de produção (41%); impossibilidade de produzir mais (38%) e problemas de logística (13%). Apenas 4% indicaram a inadimplência dos clientes como uma razão para recusar pedidos.

“A economia reagiu em uma velocidade acima da esperada. Assim, tivemos um descompasso entre a oferta e a procura de insumos. E tanto produtores quanto fornecedores estavam com os estoques baixos. Além disso, temos a forte desvalização do real, que contribuiu para o aumento do preço dos insumos importados”, explica o diretor de Desenvolvimento Industrial da CNI, Carlos Abijaodi.

Ainda pela pesquisa, 55% das indústrias só vislumbram uma normalização da oferta a partir de 2021, sendo que 16% não esperam voltar ao normal nos próximos seis meses. Apenas 8% delas acreditam que a situação pode se reverter em até um mês. Os setores mais pessimistas são os de papel e celulose, têxteis, alimentos, extração de minerais não metálicos, produtos de metal e móveis.

Para o presidente da Sociedade Brasileira de Varejo e Consumo (SBVC), Eduardo Terra, a indústria brasileira vive um “desabastecimento crônico” de insumos. “Por enquanto, não percebemos o cenário de desabastecimento na ponta. O varejo e o atacado têm trabalhado para que isso não aconteça.”

Fontes da indústria ouvidas pela reportagem afirmam que, diante do problema, têm buscado soluções alternativas em algumas áreas, como a reutilização de caixas de papelão ou mesmo a substituição por caixas de madeira para o transporte.

Repasse de preços

Além do entrave na distribuição de produtos, um outro risco ronda o varejo: um possível repasse dos aumentos de preços registrados nos últimos meses pelas principais matérias-primas.

Pela sondagem da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), o reajuste ponderado de custos foi de 22,8% de janeiro a agosto deste ano. Já o porcentual das empresas que pretendem repassar esses preços ao consumidor varia de 37,4% (vão repassar totalmente o reajuste) a 58,5% (repasse parcial). Uma alternativa apontada por 60,9% dos consultados foi “buscar outros fornecedores por menor preço”.

“A questão do repasse é sempre um cabo de guerra. Só se repassa o quanto o mercado aguenta, pois há concorrência. Embora estejamos pressionados nos custos, principalmente em razão do câmbio”, diz André Rebelo, economista e assessor de assuntos estratégicos da Fiesp. Ele explica que o poder de repasse limitado da indústria ao consumidor final explica o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) ter uma variação maior em relação ao Índice de Preços ao Consumidor Amplo.

“Com o auxílio emergencial, temos uma demanda mais aquecida, enquanto a oferta de produtos é menor. Nessa situação, se o varejo endurecer demais nas negociações, pode ficar sem produtos”, completa Terra.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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Jacobina: Instrumentos musicais é na Disco de Ouro, uma empresa super indicada

21 de outubro de 2020, 16:09

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Disco de Ouro. O sugestivo nome já remete ao ramo comercial que a empresa pertence, o de instrumentos musicais. Genuinamente jacobinense, a ‘Disco’, que lembra música, de ´Ouro’, homenagem ao metal extraído na cidade, é especializada na venda de componentes eletrônicos, iluminação, áudio e, principalmente instrumentos musicais, disponíveis nas mais diversas variedades e tipos, como de corda, sopro, percussão e outros.

O mercado musical é algo muito forte atualmente e ele vai desde os artistas profissionais aos que são apenas amantes de instrumentos musicais. E para acompanhar este nicho, a Disco de Ouro oferece produtos dos melhores fabricantes e fornecedores do país, prezando sempre pela qualidade, uma de suas principais marcas.

A imagem ajuda a posicionar a Atratividade e a credibilidade ajuda na confiabilidade, dentro deste princípio, a Disco de Ouro se destaca pelo atendimento e por sua aprazível e diversificada loja. Estando em Jacobina, vale a pena conhecer a Disco de Ouro e ser atendido por seu proprietário Nevton Vilas Boas.

A Disco de Ouro fica localizada na Rua Afonso Costa, no ‘Novo Calçadinho’, no centro da cidade.

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SDR divulga as organizações produtivas que participarão da edição da Feira Baiana da Agricultura Familiar 2020

15 de outubro de 2020, 16:44

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Foi divulgada nesta quarta-feira (14), a relação das 27 organizações produtivas da agricultura familiar e economia solidária que irão participar da 11ª Feira Baiana da Agricultura Familiar e Economia Solidária (Febafes) e representar mais de 2.700 produtos de empreendimentos dos 27 Territórios de Identidade da Bahia. A seleção foi feita por meio de edital. O evento será realizado, pela primeira vez de modo virtual, no período de 05 a 13 de dezembro de 2020.

A feira é uma realização da Secretaria de Desenvolvimento Rural (SDR) e da União das Cooperativas da Agricultura Familiar (Unicafes), sendo organizada por meio da Superintendência de Agricultura Familiar (Suaf) e da Companhia de Desenvolvimento e Ação Regional (CAR). A ação integra a estratégia do Governo do Estado de promover espaços de comercialização dos produtos da agricultura familiar. Entre as próximas etapas que antecederão a realização do evento está o cadastro dos produtos escolhidos para representar cada Território.

O superintendente da Suaf, Vinícios Videira, destacou a importância da integração e do empenho na construção e divulgação do evento, tanto das unidades da SDR, entre elas a Suaf e a Companhia de Desenvolvimento e Ação Regional (CAR), quanto da Coordenação Estadual dos Territórios e da Unicafes, entre outros parceiros: “A nossa 11ª FEBAFES manterá a tradição de sucesso conquistada ano após ano, pois acreditamos e nos empenhamos para o sucesso da agricultura familiar e dos povos e comunidades tradicionais do nosso estado”.

Videira salientou que a Feira Baiana da Agricultura Familiar e Economia Solidária é tradição na Bahia e traz consigo o jeito, o cheiro e o sabor da agricultura familiar e dos povos e comunidades tradicionais.

A versão virtual da Feira Baiana da Agricultura Familiar e Economia Solidária vai reunir maior número de produtos dos diferentes sistemas produtivos. Os internautas que acessarem a feira virtual contarão com uma Vila do Artesanato e Praça Virtual de Povos e Comunidades Tradicionais, com produtos para comercialização, além de uma inovação, o Espaço de Trilhas e Rotas Produtivas Virtuais, que apresentará a riqueza e diversidade do rural baiano.

Confira o nome das organizações produtivas que irão participar da 11ª edição da Feira Baiana da Agricultura Familiar e Economia Solidária:

Cooperativa Agroindustrial de Pintadas;

Associação do Semiárido da Microrregião de Livramento;

Central das Associações de Agricultores Familiares de Santana;

Cooperativa Mista dos Agricultores Familiares;

Cooperativa da Agricultura Familiar e Economia Solidária Central Mata Atlântica;

Cooperativa dos Produtores Rurais da Chapada Diamantina;

Associação dos Pescadores Artesanais da Região do Baixo Jequitinhonha do Município de Itapebi;

Codeter Extremo Sul;

Cooperativa Agropecuária Mista da Região de Irecê;

Assessoria de Gestão em Estudos da Natureza Desenvolvimento Humano e Agroecologia;

Cooperativa Agropecuária Mista da Região de Alagoinhas;

Instituto Ecobahia;

Associação dos Produtores do Braço Pequeno;

Cooperativa dos Agricultores Familiares do Território Médio Sudoeste da Bahia;

Cooperativa Central da Agricultura Familiar, Reforma Agrária, de Trabalho, e de Economia Solidária Urbana e Rural da Bahia;

Cooperativa de Produção Agropecuária da Região do Giló;

Cooperativa Nacional de Agroindustrialização;

Central das Associações da Agricultura Familiar do Território Piemonte Norte do Itapicuru;

Associação dos Pequenos Produtores de Feira de Santana;

Associação de Pequenos Agricultores das Comunidades Sapucaia e Tabocal;

Cooperativa da Cajucultura Familiar do Nordeste da Bahia;

Central de Comercialização das Cooperativas da Caatinga;

Cooperativa de Trabalho, Assessoria Técnica e Educacional da Agricultura Familiar;

Central das Cooperativas de Comercialização da Agricultura Familiar e Economia Solidária;

Cooperativa Mista de Produção e Comercialização Camponesa da Bahia;

Cooperativa dos Trabalhadores na Agricultura Familiar, Economia Solidária e Sustentável do Vale do Jiquiriçá e Baixo Sul da Bahia;

Cooperativa Agropecuária dos Agricultores do Médio São Francisco.

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Oeste baiano vai receber o primeiro laticínio da agricultura familiar

06 de outubro de 2020, 07:56

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O Território Bacia do Rio Grande, localizado na região Oeste do Estado, vai receber o primeiro laticínio da agricultura familiar. Nesta terça-feira (06), o Governo do Estado, por meio da Secretaria de Desenvolvimento Rural (SDR), assina convênio com a Cooperativa dos Produtores de Leite do Oeste da Bahia (Cooperleite), para construção de um laticínio, no município de Barreiras.

No valor de cerca de R$2,3 milhões, o convênio vai permitir a construção do maior laticínio da região, totalmente equipado, gerando renda e emprego para 186 famílias de agricultores familiares. 

O investimento é realizado pelo projeto Bahia Produtiva, da Companhia de Desenvolvimento e Ação Regional (CAR), empresa pública vinculada à SDR, a partir de acordo de empréstimo com o Banco Mundial. 

A assinatura do convênio vai contar com a presença do secretário da SDR, Josias Gomes, e do diretor-presidente da CAR, Wilson Dias. 

A Cooperleite já foi beneficiada com outro convênio do Bahia Produtiva para desenvolver a atividade leiteira na região, com investimento total de R$2,2 milhões, aplicados na aquisição de equipamentos, como 18 resfriadores, semeadeira, quatro plantadeiras, quatro colhedoras de forragem, distribuidor de calcário e adubo, pulverizador, roçadeira, grade aradora, triturador de grãos, misturador de ração, trator e ainda um caminhão para ajudar a escoar a produção de leite da cooperativa. Além disso, a cooperativa recebe assistência técnica e extensão rural (Ater) contínua.

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Desemprego é recorde e pode piorar

01 de outubro de 2020, 07:34

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Com um recorde de 13,8%, no trimestre até julho, o desemprego deve demorar ao menos até 2022 para voltar ao patamar de antes da pandemia da covid-19, pela Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua. Apesar de o País ter aberto 249 mil vagas formais em agosto, segundo o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), especialistas estimam que, entre formais e informais, a desocupação seguirá piorando até 2021.

A Pnad Contínua de julho, divulgada ontem pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostra o tamanho da deterioração: em apenas um trimestre, 7,214 milhões de brasileiros perderam o emprego. Em um ano, o total de postos extintos supera os 11,5 milhões. A taxa de desemprego, de 13,8% no trimestre encerrado em julho, ou 13,1 milhões de pessoas, foi a pior desde que a pesquisa foi iniciada, em 2012. No trimestre até julho do ano passado, a taxa era de 11,8%.

Os números sugerem que o País chegou no terceiro trimestre a um cenário que já preocupava os economistas: com o afrouxamento das medidas de isolamento, o brasileiro vai, aos poucos, voltando às ruas para buscar emprego – mas as vagas de trabalho não estão mais lá.

Faltou trabalho para 32,892 milhões, somados todos os subutilizados. A pesquisa, que segue recomendações internacionais, considera desempregado quem buscou uma vaga. Embora a demissão tenha sido massiva, a maioria que perdeu seu emprego caiu na inatividade.

“O desemprego só não foi maior, porque a força de trabalho continuou caindo em julho. Em agosto e setembro, as suspensões de contratos de trabalho feitas pelas empresas para evitar cortes vão se esgotando, o que traz mais risco para esses empregados”, avalia Cosmo Donato, da LCA Consultores.

A expectativa da consultoria é de que a desocupação encerre este ano em 15% e continue subindo, até chegar a um pico de 18,5% no primeiro trimestre do ano que vem, atingindo 15,5 milhões de pessoas. A estimativa é que o desemprego só volte ao nível dos 11% – em que estava antes da pandemia – em 2022.

“Isso, num cenário em que o Produto Interno Bruto (PIB) do País cresça em um ritmo de 3,5% em 2021 e 2022″, ressalta Bruno Ottoni, da IDados.”A desocupação ocorria em rimo lento, mas os dados de julho assustam. Uma recuperação antes de 2022 é pouco provável.”

Apesar do recorde negativo da Pnad, o Caged, também divulgado ontem, pelo Ministério da Economia, trouxe um alento: 249.388 vagas com carteira assinada foram abertas em agosto. Foram contratados 1,239 milhão de formais e demitidos 990 mil o melhor resultado para agosto desde 2010. Nos oito primeiros meses do ano, porém, as demissões superaram as contratações em 849.387.

As pesquisas têm metodologias diferentes: enquanto o Caged considera só os com carteira, por meio dos dados que as empresas enviam ao governo, a Pnad Contínua faz amostra de domicílios com dados de vagas formais e informais, domésticos, empregadores etc.

Os economistas também ponderam que os programas de manutenção dos empregos, como a suspensão de contratos e a redução de jornada e salário, ajudaram a evitar mais fechamentos de postos formais, o que se reflete nos dados do Caged.

Saídas

Na avaliação dos economistas, mesmo que o cenário para o mercado de trabalho em 2021 ainda seja desafiador, algumas medidas podem ser tomadas para minorar esse baque.

“A proposta de renda mínima após o fim do auxílio emergencial pode ajudar a reduzir a queda menor do consumo das famílias mais pobres. A grande questão é como financiar isso, sem o País arruinar ainda mais as suas contas”, avalia Daniel Duque, pesquisador do Instituto Brasileiro de Economia, da Fundação Getúlio Vargas (Ibre/FGV).

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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Jacobina: Dellypães e Villa Favorita estão funcionando no mesmo endereço (fotos)

28 de setembro de 2020, 17:56

Foto: Notícia Limpa

A Delicatessen Dellypães passou a funcionar a partir deste sábado (26), no mesmo ambiente do Restaurante e Pizzaria Villa Favorita, na Rua Alice Barros de Figueiredo, 162, próximo ao Convento.

O endereço é novo, mas o atendimento diferenciado e a qualidade dos produtos oferecidos continuam os mesmos. A Dellypães e a Villa Favorita, sob a direção do jovem empresário Levi Bahia, são empresas referências na cidade.

Conforme Levi, o objetivo da mudança de endereço e o funcionamento dos dois empreendimentos em um só lugar se deu pela busca da otimização para oferecer aos seus clientes mais conforto e eficiência no atendimento, além da qualidade que todos já conhecem. “A vida é feita de ciclos, e a Dellypães e a Villa Favorita estão iniciando uma grande e nova fase com a junção das duas empresas”, disse. Quanto aos serviços que serão oferecidos, o empresário salientou que será um espaço gastronômico onde atenderá diversos nichos de culinária como padaria, confeitaria, salgaderia, restaurante e pizzaria. “Estamos trabalhando para continuar sendo uma referência na região por trazer para Jacobina um espaço inovador, visto até então em poucas capitais brasileiras. Nos sentimos na obrigação de oferecer o melhor para Jacobina e seus visitantes”, ressaltou Levi.

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Adab emite alerta sobre sementes ‘misteriosas’ que têm sido enviadas pelos Correios

27 de setembro de 2020, 10:29

Foto: USDA APHIS/Reuters

A Agência Estadual de Defesa Agropecuária da Bahia (Adab) emitiu um alerta nesta semana para que a população baiana fique atenta ao recebimento de sementes “misteriosas” pelo correio, sem que tenha feito a encomenda do produto.

Quatro denúncias de recebimento de sementes de origem indefinida foram registradas em Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Goiás e Mato Grosso do Sul. O Ministério da Agricultura acompanha as investigações. Na Bahia, até o momento, nenhum caso foi notificado.

De acordo com o G1, o alerta da Adab é para que a população fique alerta e não utilize as sementes, caso elas cheguem pelo correio sem solicitação. Ressalta ainda que, em caso de recebimento desse produto, o morador não deve abrir ou jogar no lixo. As sementes devem ser encaminhadas imediatamente à ADAB ou à superintendência do Ministério da Agricultura no estado, onde passarão por perícia.

Ainda de acordo com a Adab, as embalagens surgem com selos da China, porém o governo chinês nega qualquer envio, e ainda não é possível confirmar a procedência dos envelopes. “Não há informações seguras da origem dos envelopes que podem estar trazendo sementes de plantas exóticas […] mas, ao mesmo tempo, pode ser um grande perigo à saúde pública e à agricultura do nosso estado”, frisa o diretor-geral da ADAB, Maurício Bacelar.

As investigações ainda estão em andamento em Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Goiás e Mato Grosso do Sul. “Como tudo ainda é uma incógnita, a preocupação com os pacotes passa ainda pelo receio que possam trazer doenças ou devastar plantações inteiras. Algumas pragas podem ser introduzidas na Bahia e provocar grandes prejuízos com a destruição de árvores adultas, causando desmatamento e prejuízos econômicos com destruição de pomares e ampliando o número de desempregados”, reforça Maurício.

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Investimentos de estrangeiros no País recuam 85%

24 de setembro de 2020, 09:05

Foto: Reprodução

As contas externas registraram superávit de US$ 3,721 bilhões em agosto deste ano, segundo números divulgados ontem pelo Banco Central. Esse foi o quinto mês seguido de resultados positivos. No entanto, os investimentos estrangeiros no País caíram 85% em agosto, na comparação com o mesmo período de 2019. No mês, as aplicações somaram US$ 1,4 bilhão, ante US$ 9,5 bilhões em agosto do ano passado.

Na terça-feira, em discurso na Organização das Nações Unidas (ONU), o presidente Jair Bolsonaro disse que os investimentos diretos no País aumentaram no primeiro semestre deste ano na comparação com o mesmo período de 2019. “Isso comprova a confiança do mundo em nosso governo”, afirmou a outros líderes mundiais.

 

Os números do próprio BC, no entanto, o desmentem. O Brasil registrou no primeiro semestre de 2020 um total de US$ 25,349 bilhões de Investimento Direto no País (IDP), valor inferior aos US$ 32,233 bilhões registrados no primeiro semestre do ano passado.

O Banco Central também informou que os investimentos estrangeiros diretos na economia brasileira somaram US$ 26,957 bilhões de janeiro a agosto deste ano. Com isso, houve queda de 41% frente ao mesmo período de 2019, quando somaram (US$ 46 bilhões). O valor é o menor para o período desde 2009, quando totalizaram US$ 18,972 bilhões. Ou seja, foi a menor entrada de investimentos no país em 11 anos.

De acordo com o chefe do Departamento de Estatísticas do BC, Fernando Rocha, o investimento direto se caracteriza por uma relação de longo prazo entre a empresa investida, que está no Brasil, e a investidora, no exterior.

Situação inédita

“O que estamos vivendo hoje é uma situação internacional pode-se dizer inédita e afeta de formas diferenciadas os componentes do balanço de pagamentos, como o investimento direto. O mais provável é que [os investimentos estrangeiros] voltem quando a situação tiver um menor nível de incerteza aos patamares anteriores”, disse.

Além disso, os números do BC mostram retirada pelos investidores de US$ 28,281 bilhões de aplicações financeiras no Brasil nos oito primeiros meses deste ano. O valor inclui ações, fundos de investimentos e títulos da renda fixa.

Segundo ao BC, essa é a maior saída de recursos de aplicações financeiras da economia brasileira desde o início da sua série histórica em 1995, ou seja, em 26 anos. No mesmo período do ano passado, US$ 7,509 bilhões ingressaram no país em aplicações financeiras.

Mesmo assim, os investimentos estrangeiros foram suficientes para cobrir o rombo das contas externas no acumulado deste ano (US$ 8,539 bilhões). Quando o déficit não é “coberto” pelos investimentos estrangeiros, o País tem de se apoiar em outros fluxos, como ingresso de recursos para aplicações financeiras, ou empréstimos buscados no exterior, para fechar as contas.

O resultado de transações correntes, um dos principais do setor externo do país, é formado pela balança comercial (comércio de produtos entre o Brasil e outros países), pelos serviços (adquiridos por brasileiros no exterior) e pelas rendas (remessas de juros, lucros e dividendos do Brasil para o exterior).

A melhora no resultado das contas externas neste ano é fruto do saldo positivo da balança comercial brasileira, que tem sustentado bons números em meio à pandemia da covid-19, principalmente por conta da queda de importações.

Além disso, déficits menores nas contas de serviços e renda também têm sido registrados, em razão do desaquecimento da economia mundial e do fechamento de fronteiras – este último fator contribuiu para o menor gasto de brasileiros no exterior em 16 anos em agosto.

O número de agosto ficou acima do teto do levantamento realizado pelo Projeções Broadcast, que tinha intervalo de superávit de US$ 1,63 bilhão a US$ 3,20 bilhões (mediana positiva de US$ 2,40 bilhões).

Segundo o BC, na parcial dos oito primeiros meses deste ano, a conta de transações correntes registrou um déficit de US$ 8,539 bilhões, o que representa uma queda de 75% frente ao mesmo período do ano passado (-US$ 34,020 bilhões).

Gastos de brasileiros

Os gastos de brasileiros no exterior somaram US$ 267 milhões em agosto. Na comparação com o mesmo mês de 2019, quando as despesas em outros países totalizaram US$ 1,309 bilhão, a queda foi de 79%. Este também foi o menor valor para o mês de agosto desde 2004, ou seja, em 16 anos.

O recuo se deu em meio à disparada do dólar e à escalada das tensões acerca do novo coronavírus, que resultou no fechamento de fronteiras e na suspensão de voos por alguns meses.

A moeda norte-americana tem registrado forte alta neste ano por conta da pandemia, com os investidores avaliando o impacto do pacote de estímulo nas contas públicas – que vêm registrando forte deterioração. De janeiro a agosto, a alta do dólar acumulada foi de 36,69%.

Com a disparada do dólar, as viagens de brasileiros ao exterior ficam mais caras. Isso porque as passagens e as despesas com hotéis, por exemplo, são cotadas em moeda estrangeira.

No acumulado dos oito primeiros meses deste ano, ainda segundo informações do Banco Central, os gastos de brasileiros no exterior somaram US$ 4,110 bilhões.

Na comparação com o mesmo período de 2019, quando as despesas no exterior totalizaram US$ 12,014 bilhões, a queda foi de 66%.

De acordo com dados do BC, em agosto deste ano os estrangeiros gastaram US$ 146 milhões no Brasil, com forte queda frente ao patamar registrado no mesmo mês de 2019 (US$ 468 milhões).

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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Sony fechará fábrica em Manaus e não venderá eletrônicos no Brasil

15 de setembro de 2020, 14:26

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 A Sony Brasil anunciou na terça-feira (14) que irá fechar em março de 2021 a unidade de Manaus, e que não vai mais vender TVs, câmeras digitais e produtos de áudio em meados de 2021.

Segundo a nota, as demais operações do grupo, que envolvem games, soluções profissionais, música e cinema, continuam. O grupo também vai continuar com o suporte ao consumidor e irá manter a garantia dos produtos comercializados.

A empresa, que está há 48 anos no Brasil, afirma que a decisão se deve ao recente ambiente do mercado e visa fortalecer a estrutura e a sustentabilidade de seus negócios para ter uma resposta mais rápida às mudanças no ambiente externo.

“Nós decidimos fechar a fábrica em Manaus ao final de março de 2021 e interromper, em meados de 2021, as vendas de produtos de consumo pela Sony Brasil, tais como TV, áudio e câmeras, considerando o ambiente recente de mercado e a tendência esperada para os negócios”, diz a nota.

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