NEGÓCIOS

Agricultura Familiar da Bahia amplia presença e se fortalece no mercado de São Paulo

17 de junho de 2025, 14:24

Foto: Geraldo Carvalho

A agricultura familiar da Bahia se destacou nas maiores feiras de produtos naturais e orgânicos da América Latina, a Naturaltech e a Bio Brazil Fair 2025, realizadas de 11 a 14 de junho, no Distrito Anhembi, em São Paulo. Com uma participação marcada por sabores autênticos, certificações orgânicas, inovação e estratégias bem definidas de acesso ao mercado, o rural baiano mostrou sua força e colheu resultados concretos.

A presença da agricultura familiar baiana nas feiras integra a política pública promovida pelo Governo do Estado da Bahia, por meio da Companhia de Desenvolvimento e Ação Regional (CAR), com o objetivo de abrir mercados, consolidar marcas e fortalecer a economia rural com identidade e sustentabilidade.

Ao todo, 15 empreendimentos da agricultura familiar da Bahia marcaram presença na Naturaltech, apresentando uma diversidade de produtos que encantaram o público pela originalidade e qualidade: licuri, geleias, flocão de milho não transgênico, iogurtes com frutas nativas, chocolates produzidos no sistema cabruca, cafés especiais, mel, entre outros.

Rodolfo Moreno, diretor de Comercialização da Unicafes Bahia, instituição parceira responsável pela comercialização dos produtos durante a Naturaltech, comemorou os resultados. “Fechamos R$ 20 milhões em negócios e com ótimas perspectivas para consolidar nossa entrada no mercado paulista. A agricultura familiar mostrou que está pronta para competir em alto nível”, afirmou.

Para Dailson Andrade, especialista em Acesso a Mercados da CAR, a participação no evento representa um marco. “O balanço final desta edição da Naturaltech foi fundamental para a consolidação das nossas cooperativas. Além das prospecções com compradores, tivemos agendas externas estratégicas com visitas a lojas especializadas, restaurantes e ao Armazém do Campo. Um dos principais resultados é a implantação do Centro de Distribuição da Agricultura Familiar na capital paulista, o que vai ampliar os negócios das cooperativas baianas”, destacou.

Além da participação nas feiras, a CAR também organizou visitas a pontos de comercialização especializados em São Paulo, fortalecendo o posicionamento dos produtos baianos na principal vitrine de consumo do país. A expectativa agora é de expansão constante e contínua. “Tudo isso só é possível graças à estratégia conjunta da CAR e da Unicafes, que fortalece e posiciona a agricultura familiar no mapa do consumo sustentável nacional”, completou Andrade.

Orgânicos da Bahia ganham espaço na Bio Brazil Fair

Na Bio Brazil Fair, voltada exclusivamente a produtos orgânicos certificados por sistemas participativos reconhecidos pelo Ministério da Agricultura, a Rede Povos da Mata levou mais de 180 produtos de 16 empreendimentos.

Para Paula, representante da Rede, os resultados superaram as expectativas. “Na edição anterior, firmamos parcerias que geraram negócios ao longo de todo o ano. Em 2025, superamos as vendas diretas em relação ao ano passado, realizamos novas prospecções, reafirmamos parcerias e saímos ainda mais fortalecidos. Foi extremamente positivo”, avaliou.

Os produtos apresentados nas feiras podem ser adquiridos pelo Mercado Virtual da Agricultura Familiar (www.mercaf.com.br), plataforma que entrega em todo o Brasil via Correios, ampliando o alcance comercial das cooperativas baianas.

A participação da Bahia na Naturaltech e na Bio Brazil Fair 2025 reafirma que, com planejamento, apoio técnico e políticas públicas eficazes, a agricultura familiar baiana não é apenas sustentável por natureza, é potente por essência.

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Bancos passam a oferecer Pix Automático a partir desta segunda

16 de junho de 2025, 09:30

Foto: Bruno Peres/Agência Brasil

Com a promessa de substituir o débito automático e os boletos, o Pix automático entra em vigor nesta segunda-feira (16). Extensão do Pix, a ferramenta permite ao usuário autorizar pagamentos periódicos a empresas e prestadores de serviços, como microempreendedores individuais (MEI). O cliente autoriza uma única vez, com os débitos ocorrendo automaticamente na conta do pagador.

Desde o fim de maio, o Pix automático está disponível para todos os clientes do Banco do Brasil. A maior parte das instituições financeiras, no entanto, só começa a oferecer o serviço nesta segunda.

A ferramenta pretende beneficiar tanto empresas quanto consumidores. De acordo com o Banco Central (BC), o débito automático beneficiará até 60 milhões de brasileiros sem cartão de crédito.

Para as empresas, a nova tecnologia facilitará a cobrança ao simplificar a adesão à cobrança automática. Isso porque, o débito automático exige convênios com cada um dos bancos, o que na prática só era possível a grandes companhias. Com o Pix automático, bastará a empresa ou o MEI pedir a adesão ao banco onde tem conta.

Como funciona

•     Empresa envia pedido de autorização de Pix automático a cliente

•     No aplicativo do banco ou instituição financeira, o cliente acessa a opção “Pix automático”

•     Lê e aceita os termos da operação

•     Define a periodicidade da cobrança, o valor (fixo ou variável) e o limite máximo por transação

•     A partir da data acordada, o sistema faz os débitos automaticamente

•     Cobrança pode ser feita 24 horas por dia, sete dias por semana, inclusive em feriados

•     Usuário pode cancelar autorização e ajustar valores e periodicidade a qualquer momento

Tipos de contas

O Pix automático só é válido para pessoas físicas como pagadoras e empresas ou prestadores de serviços como cobradores. O pagamento periódico entre pessoas físicas, como mesadas ou salários de trabalhadores domésticos, é feito por outra modalidade, o Pix agendado recorrente, obrigatório desde outubro de 2024.

Algumas contas pagas com Pix automático

•     Contas de consumo (luz, água, telefone)

•     Mensalidades escolares e de academias

•     Assinaturas digitais (streaming, música, jornais)

•     Clubes de assinatura e serviços recorrentes

•     Outros serviços com cobrança periódica

Algumas empresas, principalmente micro e pequenas, usavam o Pix agendado recorrente para cobranças periódicas. O Pix automático promete simplificar as operações de cobrança.

No Pix agendado recorrente, o pagador tinha de digitar a chave com a conta da empresa, o valor e a periodicidade da cobrança, o que poderia levar a erros e divergências. No Pix automático, o usuário receberá uma proposta de adesão, bastando confirmar a cobrança, podendo ajustar valores e a frequência dos pagamentos.

Segurança

O Pix automático traz alguns riscos de segurança. O principal são falsas empresas que enviam propostas de cobrança que irão para contas de terceiros. Para minimizar o risco de golpes, o BC editou uma série de normas para as empresas que aderirem ao Pix automático. 

Bancos e instituições de pagamentos deverão checar uma série de informações das empresas, divididas em três eixos: dados cadastrais, compatibilidade entre a atividade econômica e o serviço ofertado no Pix automático e histórico de relacionamento com o participante. Para impedir fraudes por empresas recém-criadas, somente empresas em atividade há mais de seis meses poderão oferecer a nova modalidade do Pix.

As regras de segurança que os bancos deverão checar são as seguintes:

•     Data de inscrição no Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas (CNPJ); situação cadastral dos sócios e administradores no Cadastro de Pessoas Físicas (CPF), e outras informações da empresa;

•     Compatibilidade entre a atividade econômica e o serviço oferecido para o Pix automático;

•     Quantidade de funcionários, valor do capital social e faturamento;

•     Tempo de abertura da conta e uso de outros meios de cobrança;

•     Frequência das transações com o participante.

Agência Brasil

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Agroindústrias familiares geram renda e mudam a realidade de comunidades quilombolas de Caém e Umburanas

07 de maio de 2025, 11:06

Foto: Divulgação/CAR

Os quilombos Várzea Queimada e Volta da Serra, localizados nos municípios de Caém e Umburanas, receberam do Governo do Estado unidades de processamento da mandioca e cozinhas comunitárias, implantadas pela Companhia de Desenvolvimento e Ação Regional (CAR), por meio do projeto Pró-Semiárido. As agroindústrias têm atualizado o processo de eliminação da farinha e fécula e fortalecem os grupos produtivos de mulheres que trabalham nas cozinhas com produtos feitos com derivados da mandioca.

As unidades de processamento da mandioca contam com áreas para coleta de matéria-prima, fecularia, estoque de insumos e do produto final, estufa, tratamento de resíduos, e tanques de decantação e para tratamento da manipueira, dentre outros espaços. As cozinhas comunitárias foram estruturadas com setor de higienização, produção, embalagem, estoque, banheiros e copa.

“Esses empreendimentos são de grande importância para os quilombos, comunidades invisibilizadas, que ficaram muito tempo desassistidas, o que faz esses investimentos, também, um tesouro histórico! Além disso, a gente tem nesse processo o fortalecimento da mandiocultura, antes vista somente como meio para extração da farinha. de gerar renda, com a comercialização”, explica Rejane Magalhães, coordenadora local do Pró-Semiárido no Piemonte da Diamantina.

Cláudio Vieira, do quilombo Volta da Serra, fala da revolução ocorrida na comunidade depois da instalação das agroindústrias: “Receber essa Unidade de Processamento da Mandioca foi muito importante para nós. Aqui na região não há nenhum empreendimento como esse! A gente antes tinha muita dificuldade para fazer a nossa farinha. A nossa comunidade era totalmente esquecida. Hoje, além de termos sido contemplados com a Unidade e uma Cozinha Comunitária, conseguindo o reconhecimento pela Fundação Palmares como comunidade quilombola, o que nos deixou muito deixados satisfeitos. A Volta da Serra hoje tem outra cara!”.

Nas cozinhas comunitárias dos grupos de mulheres Sabores do Sertão (Umburanas) e Delícias da Tia Likinha (Caém) produzem receitas à base dos derivados da mandioca como, beijus saborizados e crocantes, bolos, biscoitos e pães. “A nossa Cozinha Comunitária trouxe não só renda, mas também identidade e fortalecimento para as mulheres da comunidade”, avalia a agricultora Josy Santos, do grupo Delícias da Tia Likinha.

Ascom/CAR

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JACOBINA: Fornecedores de mineradora apresentam resultados de programa de capacitação com foco em ESG

16 de abril de 2025, 08:26

Foto: Gervásio Lima

Durante evento realizado na tarde desta terça-feira (15), no auditório da Associação Comercial e Industrial de Jacobina (Acija), foram apresentados os resultados do Procompi – Programa de Capacitação e Engajamento da Cadeia de Fornecedores da Pan American Silver na adoção de critéiros ESG (Environmental, Social, and Governance).

As Empresas, com atuação em Jacobina, que foram convidadas para participar do Programa de Capacitação, apresentaram os resultados na governança e as mudanças ocorridas no ambiente trabalho e, como definição do propósito e identidade, a implantação dos conceitos “missão, visão e valores”, como meio de orientar as ações e guiar a tomada de decisões.

O jovem empresário do ramo alimentício, Levi Bahia, ressalta que suas empresas estão engajadas com práticas sustentáveis devido aos seus benefícios. Segundo o mesmo, integrar os critérios ESG na estratégia de negócios não é apenas uma tendência, mas uma necessidade para empresas que desejam se manter relevantes e competitivas no mercado atual.

“Ao aderir às boas práticas ESG reforça o nosso posicionamento de estímulo à sustentabiliade tanto ambiental, quanto social. Entendemos que podemos contribuir com a qualidade de vida das pessoas e ao mesmo tempo com a elevação da reputação das nossas empresas, bem como para a evolução de seus resultados e, consecutivamente, sua maturidade, seguindo a tendência do mercado”, ponderou.

Participaram do Procompi, as empresas: Delly Pães, Ykedin Restaurante Oriental, Vidraçaria Bom Preço, ARC Empreendimentos, Jacobina Material de Limpeza, Mix Variedades, Casa da Construção, Montcheco, ABS Energia, Plotec Comunicação Visual, Muralha Construtora e Expresso Planalto.

O empresário Leví Bahia, com a placa comemorativa, foi um dos participantes da capacitação

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Tire dúvidas sobre consignado para CLT, que entra em vigor nesta sexta

21 de março de 2025, 14:58

Foto: José Cruz/Agência Brasil

Com a promessa de oferecer crédito menos caro para cerca de 47 milhões de trabalhadores, o Programa Crédito do Trabalhador na Carteira Digital de Trabalho entra em vigor nesta sexta-feira (21). 

O novo instrumento financeiro abrange empregados da iniciativa privada com carteira assinada, incluindo empregados domésticos, trabalhadores rurais e contratados por microempreendedores individuais (MEI).

Praticado há décadas para servidores públicos e segurados do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), o crédito consignado permite juros mais baixos que os de mercado. Isso porque as parcelas são descontadas da folha de pagamento, o que reduz a chance de inadimplência.

Agência Brasil preparou um guia com perguntas e respostas sobre o novo consignado para CLT:

1. Como ter acesso?
Na página da Carteira de Trabalho Digital na internet ou no aplicativo de mesmo nome, o trabalhador pode autorizar o compartilhamento dos dados do eSocial, sistema eletrônico que unifica informações trabalhistas, para pedir a proposta de crédito.

2. Quanto tempo levará para receber as ofertas?
Após a autorização de uso dos dados, o trabalhador recebe as ofertas em até 24 horas, analisa a melhor opção e faz a contratação no canal eletrônico do banco. A partir de 25 de abril, os bancos também poderão operar a linha do consignado privado dentro de suas plataformas digitais.

3. Qual o desconto no salário?
As parcelas do crédito consignado serão descontadas na folha do trabalhador mensalmente, por meio do eSocial, até a margem consignável de 35% do salário bruto, incluído comissões, abonos e demais benefícios. Após a contratação, o trabalhador acompanha mensalmente as atualizações do pagamento.

4. Quem tem direito à nova modalidade de crédito?
Qualquer trabalhador com carteira assinada, empregados domésticos e rurais; assim como empregados contratados por MEI (cada MEI pode contratar um trabalhador).

5. O trabalhador precisa ir ao banco?
Não. Neste momento, a contratação é feita somente por meio da Carteira de Trabalho Digital. A partir de 25 de abril, poderá ser feita diretamente no site ou aplicativo dos bancos.

6. Quem tem um consignado pode fazer portabilidade?
Os trabalhadores com outros consignados ativos podem migrar o contrato existente para o novo modelo dentro de um mesmo banco a partir de 25 de abril. Entre bancos diferentes, a partir de 6 de junho.

7. Como fica o pagamento das parcelas em caso de demissão?
No caso de desligamento, o valor devido será descontado das verbas rescisórias, observado o limite legal de 10% do saldo do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) e 100% da multa rescisória. Se o valor descontado for insuficiente, o pagamento das parcelas é interrompido, sendo retomado quando o trabalhador conseguir outro emprego CLT. Nesse caso, o valor das prestações será corrigido. O trabalhador também poderá procurar o banco para acertar uma nova forma de pagamento.

8. Como fica o pagamento em caso de mudança de emprego?
Se o trabalhador trocar de emprego, o desconto em folha passará a ser feito pelo novo empregador por meio do eSocial.

9. Haverá teto de juros?
Não. Embora existam tetos de juros no consignado do INSS e no consignado para servidores públicos, o governo optou por não limitar as taxas na versão para trabalhadores da iniciativa privada.

10. A que dados dos trabalhadores as instituições financeiras terão acesso?
O compartilhamento segue as regras da Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD). Para fazerem as propostas de crédito, as cerca de 80 instituições financeiras habilitadas pelo Ministério do Trabalho poderão acessar os seguintes dados:

nome;

Cadastro de Pessoas Físicas (CPF)

tempo de empresa;

margem do salário disponível para consignação; e

verbas rescisórias em caso de demissão.

11. Será possível migrar do Crédito Direto ao Consumidor (CDC) para o novo consignado?
Sim, mas o trabalhador terá de procurar uma das 80 instituições financeiras habilitadas.

12. Quem aderiu ao saque-aniversário pode contratar o novo consignado?
Sim. Tanto quem fez o saque-aniversário como quem antecipou esse saque nos bancos pode ter acesso ao consignado para CLT. Os processos são independentes.

13. O crédito consignado privado já existia?
Sim. No entanto, a modalidade não tinha deslanchado entre os trabalhadores da iniciativa privada. A principal dificuldade era que, no caso do trabalhador CLT, o compartilhamento de dados do funcionário era burocrático. Até agora, as empresas privadas tinham de fazer convênios com determinado banco para possibilitar o desconto na folha de pagamento. O trabalhador CLT tinha a opção de pegar o crédito consignado apenas na instituição com a qual o empregador assinou o convênio e compartilhou os dados funcionais.
Enquanto o volume de crédito consignado privado encerrou 2024 em R$ 39,7 bilhões, o estoque de crédito consignado do INSS ficou em R$ 270,8 bilhões. No funcionalismo público, atingiu R$ 365,4 bilhões no fim do ano passado.

14. O que muda no consignado para CLT?
Com o novo programa, mais de 80 bancos e instituições financeiras poderão ter acesso ao perfil de trabalhadores com carteira assinada através do eSocial, sistema eletrônico obrigatório que unifica informações trabalhistas, previdenciárias e fiscais de empregadores e empregados de todo o país. Segundo a Federação Brasileira de Bancos (Febraban), o volume de crédito consignado privado poderá ultrapassar os R$ 120 bilhões neste ano.

Agência Brasil

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Acesso ao crédito fortalece agroindústrias familiares da Bahia e impulsiona cooperativismo

18 de março de 2025, 09:01

Foto: André Frutuôso

O acesso ao crédito foi um dos destaques do Salão de Negócios do evento MOVE – Agroindústria Familiar da Bahia, conectando cooperativas e associações a diversas instituições financeiras e possibilitando novos investimentos no setor. Durante o evento, realizado pelo Governo do Estado, por meio da Secretaria de Desenvolvimento Rural (SDR) e da Companhia de Desenvolvimento e Ação Regional (CAR), foram assinados contratos de financiamento que irão impulsionar a produção e garantir mais segurança financeira para as cooperativas da agricultura familiar baiana.

O diretor-presidente da CAR, Jeandro Ribeiro, ressaltou a importância estratégica do crédito para o desenvolvimento das agroindústrias familiares. “Uma das pautas centrais do evento MOVE foi a questão do crédito. Realizamos um alinhamento com diversas instituições financeiras – Banco do Nordeste, Banco do Brasil, Caixa Econômica, Desenbahia, BNDES e cooperativas de crédito – para que o evento fosse o ponto culminante dessa estratégia. Reunimos 400 agroindústrias para a assinatura de contratos de financiamento. Foi um sucesso, confirmando que essa aproximação entre cooperativas, assistência técnica e crédito é o caminho certo para fortalecer a agroindústria familiar da Bahia”, afirmou.

Crédito para fortalecer o cooperativismo

Durante o evento, o COGEFUR (Cooperativa de Gestão de Fundos Rotativos) consolidou operações do COOPERGIRO, linha de crédito voltada ao capital de giro das cooperativas. O gerente administrativo da COGEFUR, Gelvane Santiago, celebrou os avanços:”Já liberamos mais de R$ 10 milhões em crédito, beneficiando mais de 30 cooperativas, e seguimos com inadimplência zero. Assinamos novos contratos, totalizando R$ 2,5 milhões, beneficiando a Coopag, Cooap, Coopafbasul, Unicafes Bahia e Cooperlad. Além disso, temos uma demanda de mais de R$ 5 milhões para análise e liberação até o final de março. Nosso objetivo é garantir mais de R$ 7 milhões em novos investimentos no primeiro trimestre de 2025, fortalecendo o cooperativismo e a produção agroindustrial”.

O diretor financeiro da Cooperlad, Cristóvão Roma, ressaltou o impacto positivo do financiamento para os cooperados. “Estamos assinando um contrato de R$ 150 mil com o COOPERGIRO que será fundamental para a compra de insumos e a produção de polpa de frutas. Com esse recurso, conseguiremos pagar nossos agricultores à vista, garantindo mais segurança e eficiência na comercialização dos produtos. Esse tipo de crédito impulsiona a qualidade de vida dos cooperados, melhora a gestão financeira da cooperativa e fortalece todo o nosso movimento”.

O Salão de Negócios do MOVE se consolidou como um espaço essencial para a aproximação entre instituições financeiras e as agroindústrias familiares. Além das linhas de financiamento, os participantes tiveram acesso a orientações sobre planejamento financeiro e crédito cooperativo, garantindo suporte para o crescimento sustentável das cooperativas.

O evento foi realizado de 11 a 14 de março, no Centro de Convenções de Feira de Santana, e teve um papel estratégico na formação dos 480 profissionais contratados, a partir de recursos da CAR, via edital, que atuarão diretamente no suporte às agroindústrias nos municípios baianos. O MOVE – Agroindústria Familiar da Bahia reuniu mil participantes, promoveu capacitações, em 11 salas simultâneas, conectou agricultores(as) familiares e instituições financeiras no Salão de Negócios e consolidou um movimento que transforma a economia rural baiana.

Ascom/SDR

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MOVE transforma Feira de Santana no centro de debates sobre o futuro das agroindústrias familiares

13 de março de 2025, 10:31

Foto: Marcílio Cerqueira

O MOVE – Agroindústria Familiar da Bahia teve início nesta terça-feira (12/03), no Centro de Convenções de Feira de Santana, e segue até esta sexta-feira (14/03). Focado em inovação, sustentabilidade e ampliação de mercados para as agroindústrias familiares do estado, o evento, realizado pelo Governo do Estado, por meio da Secretaria de Desenvolvimento Rural (SDR) e da Companhia de Desenvolvimento e Ação Regional (CAR), conta com uma programação que inclui mais de 20 oficinas temáticas, painéis de discussão e o Salão de Negócios, criando um ambiente de parcerias e troca de experiências entre cooperativas, associações e instituições.

A cerimônia de abertura contou com a presença do governador Jerônimo Rodrigues, do secretário da SDR, Osni Cardoso, do diretor-presidente da CAR, Jeandro Ribeiro, além de lideranças do cooperativismo, representantes de instituições financeiras e outras autoridades. O evento trouxe apresentações culturais, como o Samba de Roda da Quixabeira da Matinha e o Coral Canto da Terra, formado por colaboradores da CAR, e marcou a abertura oficial do calendário de eventos do Centro de Convenções de Feira de Santana, inaugurado pelo Governo da Bahia.

Jeandro Ribeiro, diretor-presidente da CAR, ressaltou o papel estratégico das agroindústrias no desenvolvimento rural baiano. “O MOVE marca um novo momento para a agricultura familiar, agregando valor à produção e conquistando mercados cada vez mais exigentes. Este evento foi planejado para oferecer capacitação, tecnologia e acesso a crédito, conectando produtores e instituições para fortalecer ainda mais o setor. Nosso objetivo é que as equipes técnicas, que atuam nas agroindústrias, saiam daqui mais preparadas para fazê-las crescer e se tornar referência em sua área”, destacou Jeandro.

A agroindustrialização tem se destacado como uma das principais ações do Governo da Bahia para fortalecer a produção e a geração de renda para os agricultores familiares. Mais de 400 agroindústrias foram implantadas ou requalificadas, ampliando a capacidade dos agricultores e agricultoras de agregar valor à produção, gerar novos produtos e acessar mercados mais exigentes.

Para ampliar esse modelo produtivo sustentável, a CAR lançou a ação Agroindústria Familiar da Bahia, que oferece apoio técnico, infraestrutura e soluções para gestão, produção e comercialização das agroindústrias. O evento será também um importante espaço para discutir temas como certificação orgânica, rastreabilidade, estratégias fiscais e como aumentar a competitividade das agroindústrias familiares.

A presidente da Cooperativa Feminina da Agricultura Familiar e Economia Solidária de Valença (Coomafes), Maria Joselita Santos, conhecida como Branca, destacou a importância do MOVE para o fortalecimento do cooperativismo e a valorização do trabalho das mulheres na agroindústria. “Esse evento é um marco para nós, que trabalhamos diariamente para fortalecer nossas cooperativas e garantir mais oportunidades para os agricultores familiares, especialmente as mulheres. Aqui, temos a chance de trocar experiências, acessar novas tecnologias e fortalecer as parcerias que nos ajudam a crescer e alcançar novos mercados. A agricultura familiar é o nosso presente e o nosso futuro”, afirmou.

O secretário de Desenvolvimento Rural, Osni Cardoso, também ressaltou o simbolismo do evento como o primeiro a ser realizado no Centro de Convenções de Feira de Santana. “Estamos começando esse novo espaço com um evento que traz inovação e fortalecimento para quem realmente move a economia do nosso estado: os agricultores familiares”, afirmou.

Salão de Negócios

Uma das grandes novidades do MOVE é o Salão de Negócios, que traz empresas, qur apresentam tecnologias, equipamentos, serviços financeiros e soluções em contabilidade, com a participação de 10 empresas. Além disso, órgãos do Governo do Estado, como a Secretaria de Educação (SEC), a Secretaria de Ciência e Tecnologia (Secti) e a Secretaria de Desenvolvimento Econômico (SDE), também estão presentes, oferecendo informações sobre alimentação escolar, inovações tecnológicas e incentivos fiscais.

O Senai/Cimatec, o Sebrae e os Correios também participam, oferecendo soluções para fortalecer as agroindústrias e viabilizar a logística de comercialização dos produtos da agricultura familiar.

O representante da Cooperativa de Cafés Especiais e Agropecuária de Piatã (Coopiatã), Rodolfo Moreno, ressalta a experiência e o reconhecimento de participar de eventos como o MOVE. “É uma grande experiência acumulada. O que precisamos agora é criar esse ecossistema cooperativista, estreitar o diálogo, trabalhar ombro a ombro. É importante visitar, expandir e, mais do que isso, conhecer os pacotes tecnológicos e os serviços disponíveis aqui, e outros dispositivos que estão sendo criados para superar as dificuldades do dia a dia e, assim, conquistar o mundo. Vejo esse momento de encontro e troca de saberes com ótimos olhos”, completou.

O MOVE se configura como uma grande oportunidade para fortalecer a competitividade e a sustentabilidade das agroindústrias familiares da Bahia, criando um ambiente favorável à inovação e à expansão dos negócios no setor.

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Entenda novas regras para aumentar segurança no uso do PIX

09 de março de 2025, 10:59

Foto: Notícia Limpa

Anunciadas na última quinta-feira (6) pelo Banco Central (BC), as novas medidas para elevar a segurança do Pix estão sendo alvo de fake news. Entre as mentiras difundidas, estão a de que quem deve impostos ou está com o nome sujo terá a chave bloqueada. Na verdade, as mudanças abrangem poucos usuários e buscam evitar golpes financeiros.

Segundo o próprio Banco Central, criador e administrador do sistema Pix, o principal objetivo da mudança é evitar que fraudadores insiram um nome diferente numa chave Pix do nome registrado na base de dados da Receita Federal. Essa situação, que ocorre por erro das instituições financeiras, tem sido usada por criminosos para dificultar o rastreamento.

A mudança, que entra em vigor em julho, afetará apenas 1% das chaves Pix cadastradas. Código identificador de uma conta, a chave Pix permite registrar a origem e a destinação no sistema de transferências instantâneas. Ela pode estar vinculada a um CPF, CNPJ, número de telefone, e-mail ou um código aleatório composto por letras e números.

Tire as principais dúvidas sobre as novas regras do Pix:

De quem foi a decisão? Da Receita Federal ou do Banco Central?

O reforço na segurança do Pix foi decidido pelo Banco Central, que criou e administra o sistema de transferências instantâneas.

Quem terá a chave excluída?

Entre as pessoas físicas, as chaves CPF na seguinte situação (1% do total):

4,5 milhões: grafia inconsistente

3,5 milhões: falecidos

30 mil: CPF suspenso (cadastro com informações incorretas ou incompletas)

20 mil: CPF cancelado (CPF suspenso há mais de cinco anos, com duplicidade de inscrição ou cancelado por decisão administrativa da Receita ou decisão judicial)

100: CPF nulo (com fraude ou erro grave no cadastro).

Entre as pessoas jurídicas, as chaves CNPJ na seguinte situação

984.981 com CNPJ inapto (empresa que não apresentou demonstração financeira e contábil por dois anos)

651.023 com CNPJ baixado (empresa oficialmente encerrada)

33.386 com CNPJ suspenso (empresa punida por descumprir obrigações legais)

Banco Central não informou a quantidade de CNPJ nulos (sem validade)

Quando as chaves serão excluídas?

Segundo o BC, a exclusão está prevista a partir de julho.

Como se dará a exclusão?

As instituições financeiras e de pagamento deverão verificar o cadastro sempre que houver um procedimento relacionado a chaves Pix, como registro, mudança de informações, pedido de portabilidade ou reivindicação de posse. Caso seja constatada alguma das irregularidades acima, a chave deverá ser excluída.

Quem deve impostos terá chave excluída?

Não. O BC esclareceu que a inconformidade nossa dados cadastrais de CPF e de CNPJ não tem relação com o pagamento de tributos, apenas com a identificação cadastral do titular do registro na Receita Federal.

Quem está com o nome sujo deixará de fazer Pix?

Não. Esta é uma fake news que passou a ser espalhada nos últimos dias. As medidas só abrangem quem tem problemas cadastrais na Receita Federal.

O que mudará nas chaves aleatórias?

Pessoas e empresas que usam chaves aleatórias (combinação de letras e números) não poderão mais alterar informações vinculadas a essa chave. Agora, o usuário precisará excluir a chave aleatória e criar uma nova, com as informações atualizadas.

O que mudará nas chaves vinculadas a e-mails?

A partir de abril, a chave do tipo e-mail não poderá mais mudar de titular. Não será mais possível migrar a chave de um dono para outro.

Haverá mudanças nas chaves vinculadas a número de celular?

Não. As chaves do tipo celular poderão mudar de titular e de conta. Segundo o BC, a possibilidade de alteração foi mantida por causa da troca frequente de números de telefone, principalmente de donos de linhas pré-pagas.

Qual o principal objetivo das medidas?

Aumentar a segurança no Pix, ao inibir o uso de chaves com nomes diferentes da base de dados da Receita Federal, no caso do CPF e do CNPJ e impedir a transferência de chaves para terceiros, no caso de chaves aleatórias e de e-mails.

Haverá limite para devolução de qualquer valor dos dispositivos não cadastrados?

Desde novembro de 2024, caso uma conta transferisse para uma outra conta existente sem chave Pix criada, a devolução seria limitada a R$ 200. BC retornou a norma antiga e retirou o limite para esse tipo de transação.

É possível verificar se o CPF está em situação regular?

Sim. A consulta pode ser feita na página da Receita Federal, na aba “Comprovante de situação cadastral”.

É possível regularizar o CPF?

Sim, mas apenas por quem está com o CPF suspenso. A regularização pode ser feita na página da Receita Federal, preenchendo um formulário. A Agência Brasil publicou um passo a passo para consultar e resolver pendências no CPF.

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Gestores e técnicos de 400 agroindústrias familiares se reúnem em Feira de Santana para consolidar estratégias para o setor

07 de março de 2025, 08:12

Foto: André Frutuôso

De 12 a 14 de março, o Centro de Convenções de Feira de Santana será o centro das discussões sobre inovação, sustentabilidade e mercado para as agroindústrias familiares da Bahia com a realização do MOVE – Agroindústria Familiar da Bahia. O evento, promovido pelo Governo do Estado, por meio da Secretaria de Desenvolvimento Rural (SDR) e da Companhia de Desenvolvimento e Ação Regional (CAR), reunirá autoridades, gestores e técnicos de agroindústrias apoiadas pela CAR. O objetivo é debater os desafios e as oportunidades do setor, visando consolidar essas agroindústrias como uma importante estratégia de desenvolvimento econômico e social baiano.

Nos últimos anos, a agroindustrialização tem se destacado como uma das principais estratégias do Governo do Estado para fortalecer a produção e a geração de renda de agricultores e agricultoras familiares da Bahia. Já foram implantadas ou requalificadas mais de 400 agroindústrias, proporcionando aos produtores a capacidade de agregar valor à produção, gerar novos produtos e acessar mercados mais exigentes.

Com o objetivo de ampliar ainda mais esse modelo produtivo sustentável, a CAR lançou a ação Agroindústria Familiar da Bahia, que oferece infraestrutura, serviços, soluções e suporte técnico de apoio à gestão, produção e comercialização das agroindústrias. Inicialmente, 480 profissionais foram contratados para atuar nos 27 territórios de identidade do estado, prestando apoio às agroindústrias, com o desenvolvimento de planos de negócios, estratégias de mercado e inovações tecnológicas.

Programação diversificada: capacitação e inovação

O MOVE contará com mais de 20 oficinas temáticas, painéis de discussão e o Salão de Negócios, com a participação de instituições e soluções voltadas ao fortalecimento das agroindústrias familiares. O evento se configura como um espaço de troca de experiências e fortalecimento de parcerias entre cooperativas, associações, instituições financeiras e entidades de apoio à gestão de empreendimentos familiares.

Jeandro Ribeiro, diretor-presidente da CAR, destaca a importância do evento: “O MOVE é um espaço essencial para discutirmos soluções inovadoras, impulsionarmos a produção e conectarmos as agroindústrias aos mercados institucionais e privados. A Bahia já é referência no Brasil, quando falamos em agricultura familiar, e queremos avançar, ainda mais. Convidamos as cooperativas apoiadas pela CAR a participarem desse momento de aprendizado e crescimento coletivo”.

Temas centrais para o fortalecimento do setor

A programação inclui oficinas sobre certificação orgânica, ferramentas de gestão para agroindústrias, acesso ao mercado externo e o papel da rastreabilidade na garantia da qualidade dos produtos. Também serão discutidos o acesso aos Serviços de Inspeção Municipal (SIM), mercados curtos e questões fiscais, estratégias que agregam valor e aumentam a competitividade das agroindústrias familiares.

Salão de Negócios: novas oportunidades para o setor

Uma das grandes novidades do MOVE será o Salão de Negócios, espaço dedicado à oferta de serviços, tecnologia e inovação para as agroindústrias. O salão, além da oferta de serviços, soluções e acesso ao crédito, contará com a participação de 10 empresas, que apresentarão máquinas, equipamentos, soluções financeiras, e serviços de gestão e contabilidade, como os oferecidos pela União Nacional das Cooperativas de Agricultura Familiar e Economia Solidária (Unicafes/BA).

Além disso, o evento contará com a presença de diversos órgãos do Governo do Estado, como a Secretaria de Educação (SEC), que abordará o fornecimento de produtos para a alimentação escolar; a Secretaria de Ciência e Tecnologia (Secti), com inovações tecnológicas para o setor; e a Secretaria de Desenvolvimento Econômico (SDE), com informações sobre incentivos fiscais e créditos de ICMS para aquisição de equipamentos. O Senai/Cimatec, o Sebrae e os Correios também estarão presentes, oferecendo soluções para fortalecer as agroindústrias e viabilizar a logística de comercialização dos produtos da agricultura familiar.

O MOVE se configura como uma importante iniciativa para fortalecer a competitividade e a sustentabilidade das agroindústrias familiares da Bahia, criando um ambiente favorável à inovação, capacitação e expansão dos negócios no setor.

Ascom CAR

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Agricultoras de Antônio Gonçalves celebram aumento da comercialização do licuri

25 de fevereiro de 2025, 07:47

Foto: Carlos Eduardo/Idesa

A venda do licuri em comunidades rurais do município de Antônio Gonçalves tem animado as agricultoras e agricultores extrativistas, neste início de ano de 2025. Isso, porque, com a recente parceria comercial com a Cooperativa de Produção da Região do Piemonte da Diamantina (Coopes), está sendo possível comercializar a amêndoa a um preço bem mais vantajoso do que o que é ofertado em mercados e feiras convencionais.

A iniciativa foi facilitada pelo trabalho de assessoramento técnico ofertado pela Companhia de Desenvolvimento e Ação Regional (CAR), em conjunto com o Instituto de Desenvolvimento Social e Agrário do Semiárido (Idesa).

Iranilde Santos Silva, que mora na comunidade quilombola Caldeirão do Mulato, é uma das extrativistas que comercializa o licuri para a Coopes. Ela comemora as vendas que estão acima do estimado. “Essa parceria com o Idesa e a CAR foi uma benção. A venda do licuri foi mais do que o esperado pra gente, porque a gente vendia o quilo de licuri a R$ 3,00 ou R$ 2,50, mas agora multiplicou, porque a gente está vendendo o quilo do licuri a R$ 8,00”.

Na última quinzena foram comercializados 885 quilos de amêndoas de licuri secas inteiras, 120 quilos de amêndoas em banda, 406 quilos de amêndoas cozidas e 950 quilos de licuri na casca. A próxima venda deve ocorrer na primeira semana de março e as famílias já estão estocando a produção.

O técnico do Idesa, Carlos Eduardo Teles, que acompanha as famílias, por meio da execução do Projeto Pró-Semiárido, da CAR, explicita que as vendas continuarão enquanto houver oferta do licuri, que costuma ter duas safras por ano. “Normalmente, um pé de licuri produz entre 9 e 20 buzas (cachos), anualmente. Então, tem duas produções ao ano. Começou agora no fim de janeiro e vai até o fim de março. Em junho, começa a florar novamente. Enquanto houver produção tem mercado”, enfatizou Carlos Eduardo.

Outros investimentos

Além dos investimentos com assessoria técnica e infraestrutura para fomentar a produção de milhares de agricultores familiares, a CAR, por meio do Pró-Semiárido investiu cerca de R$ 400 mil na implantação da loja da Coopes, no município de Capim Grosso.

O Projeto de Desenvolvimento Rural e Combate à Fome (Pró-Semiárido) é uma iniciativa do Governo da Bahia, executado pela CAR, empresa pública vinculada à Secretaria de Desenvolvimento Rural (SDR), com cofinanciamento do Fundo Internacional de Desenvolvimento Agrícola (Fida).

Ascom/CAR

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