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PGR pede ao STF para derrubar obrigatoriedade de impressão dos votos

05 de fevereiro de 2018, 15:23

PGR sustenta que a implementação da medida representa um retrocesso para o processo eleitoral, amplia a possibilidade de fraudes, além de ser uma ameaça ao sigilo da manifestação do eleitor

A obrigatoriedade de impressão do voto representa um retrocesso para o processo eleitoral, amplia a possibilidade de fraudes, além de ser uma ameaça ao sigilo da manifestação do eleitor. Estes foram alguns dos argumentos citados pela procuradora-geral da República, Raquel Dodge, ao propor ação direta de inconstitucionalidade (ADI) contra parte de uma lei aprovada em 2015.
Na petição enviada nesta segunda-feira (5) ao Supremo Tribunal Federal (STF), a PGR sustenta ainda que a implementação da medida, que prevê a impressão automática dos votos, potencializará falhas, ao mesmo tempo que não garantirá o pretendido controle alegado pelos autores da norma. Estudo divulgado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) aponta que a adoção do novo modelo em todo o país custará R$ 1,8 bilhão.

A ação questiona especificamente o artigo 59-A que passou a fazer parte da chamada Lei das Eleições, em setembro de 2015, quando o Congresso Nacional aprovou uma minirreforma eleitoral. O texto legal prevê a adoção de uma nova sistemática segundo a qual, cada voto deverá ser impresso de forma automática pela urna eletrônica e, após a conferência do eleitor, depositado diretamente em local previamente lacrado. No entanto, para a procuradora-geral, essa medida não garante o anonimato e a preservação do sigilo, previsto na Constituição Federal. “A norma não explicita quais dados estarão contidos na versão impressa do voto, o que abre demasiadas perspectivas de risco quanto à identificação pessoal do eleitor, com prejuízo à inviolabilidade do voto secreto”, afirma em um dos trechos do documento.Além disso, lembra a procuradora-geral, em caso de falhas ou outras intercorrências durante o processo, seria necessária a intervenção humana, o que também violaria o sigilo. “Há ainda que se considerar a situação das pessoas com deficiência visual e as analfabetas, que não terão condições de conferir o voto impresso sem o auxílio de terceiros, o que, mais uma vez, importará quebra do sigilo de voto”, frisou, alegando que a reintrodução do voto impresso como forma de controle do processo eletrônico de votação caminha na contramão da proteção da garantia do anonimato. Outro ponto mencionado é que a medida representará embaraços ao processo de apuração do processo.

Na petição, a PGR menciona que o assunto foi objeto de apreciação do STF, que considerou inconstitucional um dispositivo com propósito semelhante que havia sido aprovado pelo Legislativo em 2009. Na época, a justificativa para a rejeição da norma foi o risco que a medida representava à segurança do processo eleitoral. “Embora o art. 59-A da Lei 9.504/1997 não possua normas com conteúdo exatamente igual, a obrigatoriedade do voto impresso nele contida traz implicações semelhantes às analisadas pelo STF naquele julgamento, tanto porque o anonimato do voto será mitigado, como porque coloca em risco efetivo a confiabilidade do sistema eleitoral”, enfatizou.

Medida Cautelar

Na ação, Raquel Dodge pede liminar para suspender a eficácia da norma questionada. Segundo ela, o perigo na demora processual se justifica pela aproximação do pleito eleitoral, que obriga o Tribunal Superior Eleitoral a adotar medidas necessárias para a implementação do modelo impresso associado ao eletrônico, como a necessidade de estudos para a adequação da mudança, a realização de licitação para compra das impressoras e dotação de recursos para essa finalidade.

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Passageiro morre dentro de avião após passar mal em aeroporto da BA

05 de fevereiro de 2018, 15:03

Segundo Anvisa, homem chegou a ser atendido por médicos da emergência do aeroporto de Porto Seguro, mas não resistiu

Um passageiro morreu dentro de um avião da companhia aérea Azul na manhã de domingo (4). A aeronave seguiria de Porto Seguro, no sul da Bahia, para Campinas, no interior de São Paulo.

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) informou ao ‘G1’ que Damião Honorato dos Santos, que não teve idade divulgada, foi o último a entrar na aeronave. Segundo os comissários de bordo, ele já estava passando mal e com falta de ar quando embarcou.

O homem chegou a ser socorrido por médicos da emergência do aeroporto de Porto Seguro e do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), mas não resistiu.

O corpo de Damião foi levado para o o Departamento de Polícia Técnica (DPT) da cidade. A causa da morte ainda não foi divulgada.

Em nota, a Azul informou que está prestando assistência aos familiares da vítima. A empresa não informou se o voo chegou a decolar.

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Árbitro francês que chutou brasileiro pega três meses de gancho

02 de fevereiro de 2018, 10:16

O cartão vermelho apresentado a Diego Carlos já tinha sido cancelado pela federação francesa

A Liga de Futebol Profissional da França (LFP) informou nesta quinta-feira (1º) que o árbitro Tony Chapron, que agrediu um jogador brasileiro no campeonato local, foi suspenso por três meses. Ele será impedido de apitar 12 jogos.

Chapron era o juiz da partida em que o Paris Saint-Germain venceu o Nantes por 1 a 0, no dia 14 de janeiro. Ele tentava acompanhar um contra-ataque do time parisiense quando tropeçou no zagueiro brasileiro Diego Carlos, do Nantes, e caiu no gramado.

No chão, Chapron tentou atingir um pontapé no jogador. O árbitro ainda expulsou o brasileiro ao lhe mostrar o segundo cartão amarelo.

O juiz havia sido suspenso de maneira provisória pela federação. Uma primeira decisão aplicou um gancho de seis meses, mas a pena foi reduzida pela metade após uma audiência com autoridades esportivas da França.Segundo Samuel Chevret, advogado de Chapron, “a reunião foi realizada em um clima tranquilo, que contrastava com o linchamento dos meios de comunicação”.

O cartão vermelho apresentado a Diego Carlos já tinha sido cancelado pela federação francesa.

Com a punição, Chapron deve voltar a atuar no dia 6 de maio. A temporada da primeira divisão francesa terminará em 13 de maio. Com informações da Folhapress.

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Ex de humorista nega autoagressão: ‘Poderia ter usado argumento melhor

02 de fevereiro de 2018, 10:12

Agressão ocorreu no último dia 22

A ex-namorada de Renato Fechine negou nesta quinta-feira (1º) que tenha se agredido durante uma briga na madrugada do dia 22 de janeiro, em Salvador. O humorista disse que Alex Sandra do Nascimento teria provocado os próprios hematomas após tomar remédios, durante um surto por conta de ciúmes.

“Eu achei uma coisa bizarra e, ao mesmo tempo, cômica, irônica, porque não tem como a pessoa se auto-agredir em lugares que eu acho que seria uma mágica pro ser humano conseguir. Eu não fiz isso, e sim ele [Fechine]. Pra ele, que se diz tão inteligente, poderia ter usado um argumento melhor”, afirmou.

De acordo com o G1, a vítima ficou internada no Hospital Geral do Estado (HGE) por três dias. Alex Sandra também prestou um boletim de ocorrência na Delegacia da Mulher, localizada em Brotas. O laudo do exame de corpo delito ainda não ficou pronto.

Alex Sandra afirma que o humorista sempre nega ser o autor das agressões. “Ele disse que eu sou maluca, que não me bateu, que eu me bati sozinha. Eu só quero que ele pague pelo que faz. Eu acho que a gente tem que assumir os nossos atos. Nenhum ser humano merece ser tratado dessa forma”, disse.

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Pai morre após reconhecer corpo da filha achado em mata de Votorantim

01 de fevereiro de 2018, 15:19

A vítima estava sem roupas e em estado de decomposição

 

Um homem de 54 anos teve um derrame cerebral após reconhecer o corpo da filha, de 23 anos, achado sem roupas numa área de matas, em Votorantim, município do interior de São Paulo.

O pai da jovem, o autônomo Sílvio Francisco, morreu na noite desta quarta-feira, 31, no Hospital Regional de Sorocaba (SP), onde estava internado. Seu corpo será sepultado nesta quinta-feira, 1º, no Cemitério Municipal de Ibiúna, no mesmo local em que a jovem foi enterrada, no último sábado, dia 27. A tragédia familiar chocou moradores de Ibiúna, onde a família reside.

A jovem Francine Aparecida Pereira Francisco desapareceu no dia 15 de janeiro, após sair de casa para ir à casa de uma amiga. Mãe de duas crianças, ela deixou os filhos sob os cuidados da avó e não retornou. O corpo foi encontrado por um pescador, seis dias depois, no bairro Carafá, zona rural de Votorantim.

A vítima estava sem roupas e em estado de decomposição. Ela tinha tatuados um coração e a palavra ‘Isa’ – apelido de uma das filhas – na mão esquerda, o que ajudou o reconhecimento. O pai passou mal depois de comparecer ao Instituto Médico Legal (IML) de Sorocaba para confirmar a identidade da filha.

No hospital Regional, foi diagnosticado um Acidente Vascular Cerebral (AVC) e o paciente não se recuperou. O corpo era velado, na manhã desta quinta, em Ibiúna. Abalados com a tragédia, familiares não falaram com a imprensa. Amigos da família disseram que pai e filha eram muito apegados e que ele ajudava a cuidar dos netos.

Os exames do corpo da jovem ainda não ficaram prontos, mas a polícia acredita que ela tenha sofrido violência sexual. As roupas e o celular de Francine desapareceram. A Polícia Civil de Votorantim, que investiga o caso com o apoio de policiais de Ibiúna, informou que já segue algumas pistas, não reveladas para não atrapalhar a investigação. Com informações do Estadão Conteúdo.

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Leite em dobro

01 de fevereiro de 2018, 13:20

Em dois anos, produtor de Goiás sai do vermelho e registra lucro de 133% com manejo ajustado e gestão profissional

Assistência técnica foi essencial para a melhora dos índices da propriedade

“Ex-tirador de leite”, como se autodefine, o pecuarista Eduardo Condinho Filgueiras costuma resumir em uma frase a atual situação de sua propriedade leiteira: “Agora, é possível saber onde estamos e para onde podemos seguir”. A declaração pode parecer simples, mas, para Eduardo, é resultado de dois anos de investimentos e muito trabalho, sobretudo na área de gestão da fazenda, propriedade que ele herdou do pai, também produtor de leite.

“Meu pai, Francisco Filgueiras Junior, estava na atividade há mais de 40 anos. Depois de alguns anos, passou a ter a ajuda do meu irmão, Daniel Condinho Filgueiras, que veio a falecer em 2003. Após a morte dele, assumi a fazenda ao lado do meu pai e, juntos, sempre tentamos melhorar a produtividade. Depois da morte do meu pai, assumi a fazenda integralmente junto com meu filho Lucas Vilela Filgueiras, buscando ainda mais tecnologias para aumentar a produção”, lembra o produtor.

A parceria com a Cooperativa para a Inovação e Desenvolvimento da Atividade Leiteira (Cooperideal), conta o produtor, teve início em maio de 2015. “Fui tirador de leite por muitos anos e, quando herdei a Canaã, busquei assessoria técnica. No início, era um produtor com uma produtividade muito baixa e sem nenhuma gestão financeira”, lembra Eduardo. “Tinha visto os ótimos trabalhos da Cooperideal na região e procurei o técnico responsável. Posso dizer que, ao melhorar os índices de produção da propriedade, me considero, atualmente, um produtor de leite”, diz o pecuarista.

Deficiências – O projeto da Canaã com a cooperativa começou com a identificação das deficiências da propriedade. A partir daí, produtor e técnico juntaram esforços para tentar resolver os problemas. São dois anos de trabalho, discussões, estudos e muito planejamento” diz Eduardo.

O zootecnista André Carrijo Rodrigues é o “parceiro técnico” da Canaã. “A propriedade, na parte da produção de leite, deixava a desejar. Na época da seca o produtor trabalhava certo, fazendo divisões de lotes de acordo com as exigências como produção de leite, estado reprodutivo e assim por diante, mas, chegando nas águas, época de pastagem de maior abundância, as vacas viviam misturadas, andando muito longe… Ou seja, gastavam muita energia para deslocamentos e o resultado era menos eficiência na produção”, conta Rodrigues. O zootecnista atua em parceria com o programa Senar Mais do Sistema Senar/Faeg, do qual a Cooperideal é parceira. Na primeira visita, lembra Rodrigues, a produção de leite era de 1.407 litros/dia.

Eduardo afirma que o investimento em um melhor gerenciamento da fazenda foi e ainda é fundamental para a melhoria dos índices zootécnicos e econômicos da Canaã, mas não é item isolado. “A evolução na propriedade foi na parte de nutrição, pastagem, recria, reprodução e administrativa”, explica. “No momento, estamos com a produção de cerca de 2.000 litros/dia, mas já tivemos picos de 2.500 litros/dia e devemos atingir no mês de junho a marca de 2.800 litros/dia”, diz o produtor.

“Essas tecnologias, aliadas ao índice de 85% de vacas em lactação, com dietas bem ajustadas e um rigoroso controle zootécnico e econômico, fazem com que a fazenda obtenha ótimos resultados, sem muitas oscilações durante o decorrer do ano na sua produção”, avalia Rodrigues. O zootecnista destaca que, em uma propriedade leiteira, o que gera renda é o leite, portanto, quanto mais vacas estiverem produzindo, melhor será a produtividade. “Além da produção, que é de extrema importância, tem a questão da matéria-prima, que, no caso do leite, é o pasto ou o volumoso de qualidade oferecido ao rebanho.” Ele diz, ainda, que uma dieta bem ajustada considera a ingestão total do animal em um período de 24 horas, incluindo água limpa. A partir desse controle, o produtor tem condições de atender a determinadas exigências de nutrientes para crescimento, manutenção, reprodução e/ou produção.

A Canaã, segundo Eduardo, é a prova de que uma nutrição balanceada – aliada a uma pastagem de boa qualidade e adequada ao rebanho – dá bons resultados. A primeira etapa, conta, foi realizar uma análise de solo para detectar as necessidades de adubação e correção do solo. Com a forrageira bem manejada, Eduardo conseguiu reduzir custos com alimento concentrado. “Um capim adequado, solo corrigido e bem adubado, a colheita na hora certa, com boa quantidade de proteína… Tudo isso significa diminuição do custo de produção, pelo menos na parte de nutrição, e mais receita por litro de leite”.
Com a área de pastagem devidamente “identificada”, o proprietário da Canaã dividiu o pasto em áreas menores e “mobilizou” todos os funcionários para as mudanças na fazenda. “Eu, juntamente com os funcionários, aprendi a manejar o capim. Por ser uma área menor, fica mais fácil para todos os envolvidos na atividade pegar o jeito. Em 5,5 hectares de braquiarão, Eduardo colocou as melhores vacas de um grupo de 100 animais em produção.

Trato na seca – O segundo passo, de acordo com o produtor, foi melhorar o que ele chama de “trato para a seca”. “Como a fazenda tem bastante água, foi sugerido pelo técnico fazer uma irrigação de pastagem para tentar baratear mais o custo com alimentação na seca”, relata Eduardo. Com a medida, ele conseguiu diminuir o número de vacas para tratar no cocho. “Houve economia, já que o capim é mais barato do qualquer outro alimento.” O zootecnista André Rodrigues destaca outra mudança importante na Canaã. “Conseguimos fazer uma ‘correção alimentar’ para a recria, e as novilhas começaram a entrar em reprodução mais cedo; em vez de parir com 3 a 4 anos, agora a parição ocorre entre os 24 e os 27 meses. Com a antecipação nesta categoria, houve um aumento no número de vacas em lactação. Isso, aliado ao aumento da oferta de forragem, resulta em uma evolução a cada dia que passa”, diz o técnico.

Além dos 5,5 hectares de braquiarão, Eduardo instalou 6 hectares de mombaça (no sistema de plantio direto irrigado) e mais 2,5 hectares de jiggs também irrigado, plantado por meio de mudas, o que, segundo o produtor, resulta em maior produção de massa foliar. Ainda no período de seca, o proprietário da Canaã conta que subdivide sua “pista de trato” em 8 áreas para facilitar o ajuste da dieta do rebanho. Em março deste ano, foram plantados também 2 hectares de cana-de-açúcar para complementar os 11 hectares já existentes, de maneira a suprir a alimentação das novilhas que vão parir, além do consumo dos lotes em recria. A escolha das forragens foi feita de acordo com a produção de cada uma. “E, para o ano que vem, já estamos preparando mais uns 5 hectares de capim zuri, da variedade Panicum maximum, para receberem as novilhas que vão parir”, conta o zootecnista.

“A maior mudança na gestão da fazenda foi estabelecer metas e cumpri-las com base nos embasamentos técnicos. Agora, traçamos metas para ter uma boa produtividade e uma excelente rentabilidade. Para o momento atual, a produção de leite está boa, mas podemos melhorar os índices, com a continuidade do trabalho de gestão e planejamento da propriedade”, avalia Eduardo. Para o produtor, ter em mãos informações precisas da propriedade – o que só é possível com uma boa gestão, o famoso “manter os custos de produção na ponta do lápis”, favorece a tomada de decisões acertadas. “Mas isso tudo não seria possível sem a ajuda e colaboração de todos os funcionários da propriedade e dos técnicos”, faz questão de destacar o dono da Canaã.

*Matéria originalmente publicada na edição 85 da revista Mundo do Leite. 

Fonte: Portal DBO

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Fluminense quer contratar Hernane Brocador para vaga de Dourado

31 de janeiro de 2018, 15:17

Ex-Flamengo, o atacante está hoje no Bahia

Hernane Brocador entrou na mira do Fluminense. O Tricolor Carioca quer o atacante do Bahia para assumir o lugar de Henrique Dourado, que está a um passo do Flamengo. O clube rubro-negro, por sinal, deu projeção a Hernane no futebol brasileiro.

O estilo de Hernane (centroavante finalizador) agrada ao técnico Abel Braga. De acordo com o Globoesporte.com, o Bahia aceita negociar o jogador e quer uma compensação financeira.

Para vestir a camisa do Flu, o “Brocador” terá que aceitar reduzir o salário, o que pode emperrar o negócio. Mas um acordo não está descartado.

Hernane está com 31 anos.

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Dose única da vacina contra febre amarela protege por toda a vida

31 de janeiro de 2018, 11:27

Você não precisa tomar vacina contra febre amarela de novo.

É isso mesmo.

Se você tomou a vacina há mais de dez anos e, na época, dizia-se que, após dez anos, você precisaria tomar de novo, você não precisa.

Essa mudança de entendimento ocorreu em maio de 2014 e, desde então, é validada pela OMS (Organização Mundial de Saúde).

Desde 11 de julho de 2016, a OMS não requer novo certificado nem uma nova dose da vacina.

Ou seja, seu certificado antigo é válido. E se você foi imunizado após essa data, o seu certificado já foi emitido com a atualização de que uma dose única protege por toda a vida.

Vacina fracionada
Agora se você tomou uma dose fracionada da vacina, que passou a ser aplicada este ano, você terá, sim, que tomar uma nova dose se precisar do Certificado Internacional de Vacinação ou Profilaxia (CIVP), exigido para viajar para alguns países como a China, Austrália e África do Sul.

A Anvisa esclarece que se você foi vacinado antes de 25 de janeiro ou não mora em São Paulo, Rio de Janeiro e Bahia com certeza você tomou a dose única, inteira, que protege por toda a vida.

Perdi o certificado
“Você deve marcar um novo agendamento nos postos da Anvisa. A partir dos seus dados no cadastro será possível emitir uma nova via do documento”, explica a Anvisa.

Em uma página específica, a Anvisa responde 23 perguntas sobre o certificado de vacinação contra a febre amarela.

Quem nunca tomou
Se você ainda não tomou a vacina e vai visitar alguma área de risco ou algum país que exige o certificado, o Ministério da Saúde reforça que a vacina deve ser aplicada dez dias antes da viagem – “tempo necessário para o organismo produzir os anticorpos contra a doença”.

Aqui a lista da OMS dos países que exigem a imunização e aqui a dos municípios brasileiros com recomendação de vacinação.

E é sempre bom lembrar que os macacos não têm culpa!

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Funcionária erra e publica declaração de amor em processo judicial

31 de janeiro de 2018, 10:54

Um lapso…

 

Uma funcionária do Tribunal de Justiça de Santa Catarina foi advertida depois de publicar por engano uma mensagem pessoal em um processo de prisão em flagrante por tráfico de drogas e crime contra o Sistema Nacional de Armas.

 

 

Em um despacho enviado por e-mail há alguns dias, a servidora acabou colando uma declaração de amor. O texto ficou no sistema por pouco tempo, mas foi o suficiente para que trechos fossem divulgados. “No dia 07/10/2017 conheci você!! Uma pessoa dedicada, linda, por dentro e por fora, carinhosa, atenciosa, preocupada, amiga, enfim, qualidades que não caberiam em um e-mail”, diz a mulher na mensagem.

O Tribunal de Justiça de Santa Catarina divulgou uma nota que confirma o erro cometido pela servidora e informa que ela procurou a chefia assim que percebeu o que havia feito, mas, como não tem permissão para retirar publicações do ar, teve que esperar até que a exclusão fosse feita. “A funcionária foi repreendida e advertida sobre a impropriedade e as consequências de seu lapso”, indica o TJSC.

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Roraima serve ossos bovinos para venezuelanos, diz voluntário

31 de janeiro de 2018, 09:52

Estado vive caos migratório com pessoas que fogem do regime de Nicolás Maduro

Roraima vem recebendo um fluxo de migrantes venezuelanos há cerca de três anos, fato que fez com que o estado tenha pedido, nesta semana, que o governo federal construa um campo de refugiados e amplie o auxílio a essa população.Em relato ao portal Tab, do UOL, o voluntário André Naddeo descreveu um cenário de caos em Boa Vista.

“Há quase dois anos como voluntário e jornalista, trabalhando em crises humanitárias principalmente na Grécia e na Itália, vi de perto o desespero de sírios e afegãos fugindo de guerras e traumas dos mais diversos. Convivi com africanos que trabalharam como escravos na Líbia antes de escaparem para a Europa. Mas nunca havia visto um povo com tamanho grau de desnutrição e em condições de vida tão insalubres como os venezuelanos, que representaram 17 mil das 33 mil solicitações de refúgio que chegaram ao Conare (Comitê Nacional para Refugiados) em 2017 – um aumento de 228% em relação ao ano anterior”, diz trecho do texto.

“Vi crianças sujas, magras, comendo um prato de arroz como se fosse um banquete. Vi também em duas ocasiões a Defesa Civil armazenar pedaços de ossos de boi no único freezer da cozinha para os venezuelanos comerem. Sim, situação é caótica, tanto que a governadora Suely Campos (PP) decretou em dezembro de 2017 estado de emergência social. Mas a ideia de que pedaços de ossos poderiam ser entregues para os venezuelanos puxarem o resto de carne “e juntar no arroz” foi o suficiente para escutar “não somos perros (cachorros)” de muitos imigrantes”, conta ele

Como resposta, a Coordenadoria Estadual de Proteção e Defesa Civil alegou que as refeições também eram obtidas por meio de doações, acrescentando ainda que “as quais são recepcionadas pela coordenação do abrigo e manipuladas pela equipe de cozinha que mantém a inspeção necessária e o aproveitamento do que é próprio para o consumo humano”. Por fim, o órgão alega que a culinária venezuelana contém pratos com partes de ossos bovinos.

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