Lista Principal

Dose única da vacina contra febre amarela protege por toda a vida

31 de janeiro de 2018, 11:27

Você não precisa tomar vacina contra febre amarela de novo.

É isso mesmo.

Se você tomou a vacina há mais de dez anos e, na época, dizia-se que, após dez anos, você precisaria tomar de novo, você não precisa.

Essa mudança de entendimento ocorreu em maio de 2014 e, desde então, é validada pela OMS (Organização Mundial de Saúde).

Desde 11 de julho de 2016, a OMS não requer novo certificado nem uma nova dose da vacina.

Ou seja, seu certificado antigo é válido. E se você foi imunizado após essa data, o seu certificado já foi emitido com a atualização de que uma dose única protege por toda a vida.

Vacina fracionada
Agora se você tomou uma dose fracionada da vacina, que passou a ser aplicada este ano, você terá, sim, que tomar uma nova dose se precisar do Certificado Internacional de Vacinação ou Profilaxia (CIVP), exigido para viajar para alguns países como a China, Austrália e África do Sul.

A Anvisa esclarece que se você foi vacinado antes de 25 de janeiro ou não mora em São Paulo, Rio de Janeiro e Bahia com certeza você tomou a dose única, inteira, que protege por toda a vida.

Perdi o certificado
“Você deve marcar um novo agendamento nos postos da Anvisa. A partir dos seus dados no cadastro será possível emitir uma nova via do documento”, explica a Anvisa.

Em uma página específica, a Anvisa responde 23 perguntas sobre o certificado de vacinação contra a febre amarela.

Quem nunca tomou
Se você ainda não tomou a vacina e vai visitar alguma área de risco ou algum país que exige o certificado, o Ministério da Saúde reforça que a vacina deve ser aplicada dez dias antes da viagem – “tempo necessário para o organismo produzir os anticorpos contra a doença”.

Aqui a lista da OMS dos países que exigem a imunização e aqui a dos municípios brasileiros com recomendação de vacinação.

E é sempre bom lembrar que os macacos não têm culpa!

HuffPost BR

Leia mais...

Funcionária erra e publica declaração de amor em processo judicial

31 de janeiro de 2018, 10:54

Um lapso…

 

Uma funcionária do Tribunal de Justiça de Santa Catarina foi advertida depois de publicar por engano uma mensagem pessoal em um processo de prisão em flagrante por tráfico de drogas e crime contra o Sistema Nacional de Armas.

 

 

Em um despacho enviado por e-mail há alguns dias, a servidora acabou colando uma declaração de amor. O texto ficou no sistema por pouco tempo, mas foi o suficiente para que trechos fossem divulgados. “No dia 07/10/2017 conheci você!! Uma pessoa dedicada, linda, por dentro e por fora, carinhosa, atenciosa, preocupada, amiga, enfim, qualidades que não caberiam em um e-mail”, diz a mulher na mensagem.

O Tribunal de Justiça de Santa Catarina divulgou uma nota que confirma o erro cometido pela servidora e informa que ela procurou a chefia assim que percebeu o que havia feito, mas, como não tem permissão para retirar publicações do ar, teve que esperar até que a exclusão fosse feita. “A funcionária foi repreendida e advertida sobre a impropriedade e as consequências de seu lapso”, indica o TJSC.

Leia mais...

Roraima serve ossos bovinos para venezuelanos, diz voluntário

31 de janeiro de 2018, 09:52

Estado vive caos migratório com pessoas que fogem do regime de Nicolás Maduro

Roraima vem recebendo um fluxo de migrantes venezuelanos há cerca de três anos, fato que fez com que o estado tenha pedido, nesta semana, que o governo federal construa um campo de refugiados e amplie o auxílio a essa população.Em relato ao portal Tab, do UOL, o voluntário André Naddeo descreveu um cenário de caos em Boa Vista.

“Há quase dois anos como voluntário e jornalista, trabalhando em crises humanitárias principalmente na Grécia e na Itália, vi de perto o desespero de sírios e afegãos fugindo de guerras e traumas dos mais diversos. Convivi com africanos que trabalharam como escravos na Líbia antes de escaparem para a Europa. Mas nunca havia visto um povo com tamanho grau de desnutrição e em condições de vida tão insalubres como os venezuelanos, que representaram 17 mil das 33 mil solicitações de refúgio que chegaram ao Conare (Comitê Nacional para Refugiados) em 2017 – um aumento de 228% em relação ao ano anterior”, diz trecho do texto.

“Vi crianças sujas, magras, comendo um prato de arroz como se fosse um banquete. Vi também em duas ocasiões a Defesa Civil armazenar pedaços de ossos de boi no único freezer da cozinha para os venezuelanos comerem. Sim, situação é caótica, tanto que a governadora Suely Campos (PP) decretou em dezembro de 2017 estado de emergência social. Mas a ideia de que pedaços de ossos poderiam ser entregues para os venezuelanos puxarem o resto de carne “e juntar no arroz” foi o suficiente para escutar “não somos perros (cachorros)” de muitos imigrantes”, conta ele

Como resposta, a Coordenadoria Estadual de Proteção e Defesa Civil alegou que as refeições também eram obtidas por meio de doações, acrescentando ainda que “as quais são recepcionadas pela coordenação do abrigo e manipuladas pela equipe de cozinha que mantém a inspeção necessária e o aproveitamento do que é próprio para o consumo humano”. Por fim, o órgão alega que a culinária venezuelana contém pratos com partes de ossos bovinos.

Leia mais...

Quadrilha é presa por desviar remédio para câncer em 3 estados e no DF

31 de janeiro de 2018, 09:43

Nove pessoas integravam o grupo; investigação aponta que criminosos lucraram R$ 16,5 milhões em dois anos

Um grupo de nove pessoas foi preso na manhã desta quarta-feira (31) acusado de desviar remédios de alto custo de órgãos públicos. A investigação aponta que a quadrilha lucrou R$ 16,5 milhões ao revender medicamentos para hospitais e clínicas entre setembro de 2014 e maio de 2016. As informações são do G1.

A polícia cumpriu nove mandados de prisão e 16 de busca e apreensão da operação Medlecy 2 foram cumpridos em São Paulo, Goiás, Espírito Santo e Distrito Federal. Os suspeitos foram presos pelas práticas de organização criminosa e crime contra a saúde pública.

A operação deflagrada hoje é o desdobramento das investigações iniciadas em abril de 2015 em Bauru, no interior paulista, que apurou os métodos do grupo criminoso. Segundo a primeira apuração, o grupo conseguia medicamentos de alto custo de origem ilícita, como furto, roubo e desvio de órgão público, para, depois, vender o produto para clínicas e hospitais por meio de empresas de fachada. Estima-se que alguns dos remédios roubados, usados para tratamento de câncer, custassem cerca de R$ 8 mil por caixa.

A investigação é coordenada pela Corregedoria Geral da Administração, do Governo do Estado de São Paulo, e pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), do Ministério Público.

Leia mais...

Total de pessoas sem trabalho é o maior em cinco anos, diz IBGE

31 de janeiro de 2018, 09:35

Taxa média anual passou de 11,5% em 2016 para 12,7% em 2017

A taxa desemprego no país fechou o último trimestre de 2017 em 11,8%, divulgou o IBGE nesta quarta-feira (31). Com isso, a taxa média anual passou de 11,5% em 2016 para 12,7% em 2017, a maior da série histórica da pesquisa, iniciada em 2012.

O índice oficial de emprego, medido pela pesquisa Pnad Contínua, sofreu pequena queda em relação ao trimestre encerrado em setembro, quando a taxa esteve em 12,4%. O país fechou 2016 com uma taxa de 12%.

No acumulado do ano passado, o país teve 12,3 milhões de pessoas desocupadas, que são desempregados em busca de recolocação. Esse contingente caiu 0,3% frente a 2016, ou 31 mil pessoas a menos.

A desocupação no país vem em trajetória de desaceleração. A melhora ao longo do ano, contudo, foi apoiada principalmente na geração de vagas informais de trabalho.

O emprego com carteira assinada, tradicionalmente protegida pelas leis trabalhistas, deu lugar às posições sem carteira ou de trabalho por conta própria, que são pequenos empreendedores ou autônomos. Esses postos são considerados de menor qualidade e segurança.

O país fechou 2017 com 92,1 milhões de pessoas ocupadas, alta de 2%, ou 1,8 milhão de pessoas em relação a 2016.

Não houve grandes mudanças na passagem do trimestre encerrado em setembro e no terminado em dezembro.

A Pnad Contínua é pesquisa de abrangência nacional do IBGE, que registra trabalhos formais e informais em todo território do país.

As vagas com carteira assinada em 2017 somaram 33,3 milhões, queda de 2%, ou 685 mil pessoas em relação ao verificado em 2016.

Na outra ponta, trabalhadores por conta própria somaram 23,1 milhões de pessoas, alta de 4,8% em relação a 2016, ou 1,7 milhão de pessoas. Trabalhadores sem carteira tiveram alta de 11,1%, ou 598 mil pessoas a mais, tendo registrado alta de 5,7% em relação ao ano imediatamente anterior. Com informações da Folhapress.

Leia mais...

Candidatos vão poder procurar emprego usando apenas o Google

31 de janeiro de 2018, 09:21

Usuário não vai mais precisar entrar de site em site para pesquisar as oportunidades

 

Quem estiver em busca de emprego agora vai contar com um novo aliado na procura. O Google anunciou nesta terça-feira (30) que as oportunidades passarão a ser exibidas dentro do próprio site de buscas.

O novo recurso já vinha sendo testado desde de julho de 2017 nos Estados Unidos. Segundo a empresa, o experimento teria aumentado em 60% o número de empregadores oferecendo as suas vagas diretamente na aba da busca. Com cerca de 12% de empregados, conforme relatam os dados oficiais recentes, o Brasil faz parte do primeiro mercado fora dos Estados Unidos a experimentar a novidade: a América Latina.

De acordo com o exemplo publicado pelo Uol, se o usuário digitar “emprego de advogado em São Paulo” ou “trabalhos perto de mim” na busca do Google, o motor reunirá em um mesmo espaço do site diversas vagas públicas sobre a sua procura. Logo, o usuário não vai mais precisar entrar de site em site para pesquisar as oportunidades, já que tudo aparecerá dentro do Google.

Empresas como LinkedIn, Love Mondays, Empregos.com.br, OLX, Trampos.co e Vagas.com.br já fecharam parceria com a gigante tecnológica para a exibição de oportunidades diretamente no site.

O recurso será acessível tanto em dispositivos móveis (tablets e smartphones) do sistema Android quanto pelo próprio desktop do computador. As consultas poderão ser feitas através da definição de filtros, para as respostas serem mais precisas. Os internautas também terão acesso a informações adicionais sobre a própria empresa que oferece o posto de trabalho, como reviews de outros funcionários, classificações do empregador ou estimativa de tempo de deslocamento da casa do candidato à empresa.

Leia mais...

Faxineira poliglota do Mercado Central receberá R$ 12 mil de indenização

30 de janeiro de 2018, 17:54

O Mercado Central de Belo Horizonte terá de pagar R$ 12 mil em indenização à faxineira Maria Conceição da Silva, conhecida como a “poliglota do Mercado Central”. A juíza Hadma Christina Murta Campos, da 9ª Vara do Trabalho da capital mineira condenou a empresa por uso indevido da imagem da funcionária.

De acordo com a magistrada, a divulgação da imagem de Conceição em reportagens e programas de televisão serviu indevidamente como propaganda do mercado. “A reclamante figurou por um período considerável como verdadeira ‘garota propaganda’ do reclamado, bastando verificar as dezenas de reportagens, inclusive em programas de TV de grande apelo popular”, diz a sentença.
Ela destaca que a faxineira foi usada com o objetivo de atrair turistas na época da Copa das Confederações no Brasil, em junho de 2013.
Por óbvio, houve divulgação do local em um período de grande movimento turístico na capital, pois coincidente com a realização da Copa das Confederações.
Após os patrões descobrirem que a funcionária falava inglês, espanhol, italiano, holandês, alemão e hebraico, além de português, ela se tornou recepcionista em um guichê da Belotur, na entrada o mercadão.
A Poliglota do Mercado Central
De acordo com o reportagem do Estado de Minas publicada em maio de 2013, a habilidade de Conceição, então com 41 anos, foi descoberta quando um segurança do Mercado Central ouviu uma ligação em que ela falava em holandês.
A história da faxineira foi explorada em diversas reportagens.

Leia mais...

11 cães morrem carbonizados em crime de motivação passional

30 de janeiro de 2018, 15:14

Parte dos cães salvos do incêndio estava num canil construído ao lado do imóvel, que não foi atingido pelas chamas

 

Onze cães morreram carbonizados quando a casa em que eram abrigados foi destruída pelo fogo, nesta segunda-feira, 29, em São Roque, interior de São Paulo. Outros 30 cachorros mantidos pela dona do imóvel, que é cuidadora de animais, conseguiram escapar das chamas.

De acordo com a Polícia Civil, o incêndio foi criminoso, ateado pelo ex-namorado da mulher, inconformado com a separação. O homem foi preso horas depois. No momento do incêndio, a mulher estava na delegacia da Polícia Civil, denunciando ameaças e agressões que havia sofrido do ex.

A casa, na Estrada da Capela, no bairro Campininha, era de madeira e foi completamente destruída pelas chamas. No local, a protetora de animais Carla Viviana Hirsch, de 30 anos, mantinha 41 cães recolhidos nas ruas da cidade. Ela disse à polícia que, na noite de domingo, 28, o ex-namorado invadiu o imóvel e disse que a mataria se não voltasse com ele.

Na manhã seguinte, a mulher decidiu denunciá-lo à polícia. Quando prestava queixa na delegacia, ela foi avisada de que sua casa estava pegando fogo. Chegando ao local, ela encontrou o Corpo de Bombeiros controlando as chamas, mas o imóvel já estava destruído.

Parte dos cães salvos do incêndio estava num canil construído ao lado do imóvel, que não foi atingido pelas chamas. Outros animais escaparam do fogo e fugiram para o mato. O suspeito de causar o incêndio, Fernando Silva Ferreira, de 29 anos, foi preso no mesmo bairro e confessou o crime.

Ele alegou ter ficado nervoso porque a namorada rompera o relacionamento. O acusado foi autuado em flagrante por incêndio criminoso e pela morte dos animais. Ele permanecia preso na manhã desta terça-feira (30) e será levado a uma audiência de custódia no Fórum de Sorocaba (SP). Ferreira ainda não tinha constituído advogado.

Carla, conhecida como Manu, se considera protetora de animais desde os dez anos de idade. “Há seis anos, passei a me dedicar só a eles, meus anjos de patas. Os que morreram, estavam em casa porque são idosos, alguns são (eram) cegos, outros não têm dentes, e eu dava comida na boca”, contou.

Ela namorou Ferreira durante um ano e decidiu romper após ser agredida e estuprada no último dia 1º. “Ele fez barbárie comigo, me bateu e me pegou à força, me estuprou. Eu dei um basta, mas não achei que ele fosse fazer o que fez.” Neste domingo, o rapaz foi à casa e a ameaçou de morte. “Decidi denunciar e fui à polícia. Ele achou que eu estava dormindo em casa, por isso pôs fogo. A intenção era me matar. Se ele sair (da prisão), vou ter de fugir, se não ele me mata.”

A Polícia Civil pediu à Justiça medida protetiva em favor de Carla, impedindo que o ex-namorado se aproxime dela. O pedido foi encaminhado ao Judiciário e aguardava decisão. A mulher, que perdeu também todos os móveis, eletrodomésticos e roupas, foi acolhida por uma vizinha. O incêndio e a morte dos cães repercutiram em redes sociais. Moradores que conhecem o trabalho de proteção dos animais realizado pela vítima iniciaram uma campanha pedindo doações para a reconstrução do imóvel. Com informações do Estadão Conteúdo.

Leia mais...

IBGE: mais de 2 milhões de crianças estão fora das escolas no país

29 de janeiro de 2018, 14:44

Número equivale a 5% dos indivíduos nessa faixa etária

 

Mais de dois milhões de crianças e adolescentes estão fora das escolas no país, segundo um levantamento divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O número equivale a 5% dos indivíduos nessa faixa etária.

Uma auditoria do Tribunal de Contas da União (TCU) revelou que quase metade dos 800 municípios pesquisados não tem medidas vigentes para acabar com a exclusão escolar, como monitoramento das crianças que não estão indo ao colégio. Nestes casos, a responsabilidade fica toda com os pais, que nem sempre conseguem cumprir o que é garantido por lei.

De acordo com o ‘G1’ com informações do Ministério da Educação (MEC), as prefeituras são as gestoras das redes escolares e cabe a elas fazer esse monitoramento.

Leia mais...

Nordeste tem recorde de reservatórios secos

29 de janeiro de 2018, 09:29

O Nordeste brasileiro fechou 2017, seu sétimo ano seguido de estiagem, com um terço de seu território no grau mais elevado de seca, segundo dados da ANA (Agência Nacional das Águas).

 

Outro dado mostra outro efeito do resultado da seca: o sistema Olho N’água, do órgão federal Insa (Instituto Nacional do Semiárido), indica apenas 11,4% da capacidade total de água acumuladas em barragens e açudes – trata-se do menor índice já registrado na região.

Segundo mapa do Monitor de Secas do Nordeste, da ANA, 33,6% do território nordestino apresentava, em dezembro, seca nível 4, o mais alto da escala e classificado como seca excepcional. Em 2015, esse índice chegou a 47% e, em 2016, a 65%. Em 2014, ano com maior volume de chuva desde 2012, só 6% do território teve seca excepcional.

Também no ano passado, 29% do território nordestino registraram nível 3, de seca extrema.

De acordo com o boletim da ANA, o mês de dezembro não registrou chuvas como se esperava. “O que se verificou foi que as chuvas de dezembro ficaram, predominantemente, abaixo do normal, sobretudo naquelas áreas em que se esperava acumulados significativos [centro-sul e oeste dos Estados do Maranhão, Piauí e Bahia]”, informa o boletim.

No semiárido não há uma época chuvosa uniforme e cada área tem sua especificidade. Ao norte do Nordeste, os meses de dezembro e janeiro são considerados pré-estação chuvosa –de fevereiro a maio. As faixas centro-sul e oeste do Nordeste estão em seu período chuvoso, de dezembro a fevereiro. No lado leste (onde as chuvas geralmente vão de maio a agosto), não há previsão de chuva intensa para agora.

Deficit hídrico

Mesmo com mais chuvas em 2017 do que nos anos anteriores, os índices seguiram abaixo da média e não foi possível sanar o problema da falta de água –o que levou dezenas de cidades ao colapso e a serem abastecidas apenas por carros-pipa.

O sistema Olho N’água, que monitora 452 reservatórios do semiárido brasileiro (Nordeste e norte de Minas Gerais), aponta a gravidade da situação: 62% dos reservatórios estão com índices abaixo de 10% do total. Em maio, o número de reservatórios nessa condição ficava em 50,5%.

Hoje no semiárido, apenas 15 reservatórios (menos de 4%) têm mais de 75% de seu volume total. Já 17% deles ficam com valores entre 10% e 25%.

Reservas secando

Sem água, as reservas estão secando pelos Estados. No início deste ano, a maior barragem do Rio Grande do Norte, a Armando Ribeiro Gonçalves, em Açu, atingiu seu volume morto (reserva d’água mais profunda, que só pode ser extraída com uso de bombas). Caso não chova até fevereiro, pode não haver mais água para abastecer cerca de 40 municípios.

Segundo o Instituto de Gestão das Águas do Estado, no dia 26 de dezembro as reservas hídricas do Rio Grande do Norte estavam “no seu menor nível pelo monitoramento realizado nos últimos seis anos, com apenas 11,5% da capacidade total de armazenamento no Estado”.

No Ceará, o maior açude –o Castanhão, em Alto Santo, que abastece Fortaleza– também entrou no volume morto em novembro de 2017. Na última medição do governo do Estado, dia 4 de janeiro, o nível do reservatório estava em 2,38% do total. Os 155 reservatórios estavam com apenas 6,8% do total acumulado de água.

Em Pernambuco, a barragem de Jucazinho, em Surubim –que deveria abastecer cidades do agreste do Estado–, está em colapso há um ano e quatro meses. A barragem foi feita para resolver um histórico problema de abastecimento da região, o que não aconteceu.

Na Paraíba, o açude de Boqueirão estava em volume morto até julho. A saída, porém, só ocorreu com a inauguração do eixo leste da transposição do rio São Francisco. UOL

Leia mais...

Boas Festas!

VÍDEOS