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Ministro de cibersegurança do Japão declara que nunca usou um computador

17 de novembro de 2018, 08:41

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Yoshitaka Sakurada, ministro do Japão no comando de cibersegurança e membro do comitê organizador dos Jogos Olímpicos de Tóquio de 2020 fez uma declaração num encontro com parlamentares que está repercutindo em todo o mundo. O ministro de 68 anos disse que nunca mexeu em computadores, já que desde os 25 anos ele comanda seus negócios de forma independente, e que quando o uso do computador é necessário há funcionários que fazem isso por ele.

” Dou instruções ao meu assistente e, portanto, não preciso entrar em um computador”, disse ele. “Mas confio que nosso trabalho é impecável” – Yositaka Sakurada.

Como estamos falando de um ministro de cibersegurança o descaso de Sakurada com aspectos relacionados à tecnologia está reverberando negativamente na imprensa do mundo todo. Durante o encontro, o ministro, de acordo com o jornal britânico The Guardian também ficou completamente perdido quando foi levantada uma questão sobre a permissão de pendrives em estações de energia nuclear do Japão.

Sakurada disse não saber bem os detalhes sobre o assunto e sugeriu que seria melhor um especialista responder a questão. Masato Imai, parlamentar da oposição, disse que “é incrível que alguém que não tenha tocado em um computador em sua vida seja responsável pelas políticas de segurança cibernética”.

Sakurada, formou-se na Universidade de Meiji e foi eleito pela primeira vez para o parlamento em 1996 pela Prefeitura de Chiba, próximo a Tóquio. Ele foi nomeado ministro de cibersegurança e dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos de 2020 no mês passado pelo primeiro-ministro Shinzo Abe.

Quando um parlamentar questionou como ele pretendia fazer o seu trabalho sem nenhum conhecimento sobre computadores, Sakurada insistiu que as políticas a este respeito são definidas por um grupo de pessoas dentro de seu ministério e do governo nacional e também disse que estava confiante de que não haveria problemas a este respeito.

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Cervejas terão rótulos com os ingredientes usados na fabricação

16 de novembro de 2018, 14:48

Foto: Reprodução

As cervejas nacionais e importadas vendidas no Brasil terão, em seus rótulos, especificações mais claras sobre os ingredientes utilizados em sua fabricação. A medida está prevista em instrução normativa do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), publicada no Diário Oficial da União de hoje (16).

As empresas terão o prazo de um ano para se adequar às novas regras previstas na instrução do Mapa. A instrução estabelece a “obrigatoriedade de constar, de modo claro, preciso e ostensivo, na rotulagem de cervejas, as informações que indiquem os ingredientes que compõem o produto, substituindo as expressões genéricas ‘cereais não malteados ou maltados’ pela especificação dos nomes dos cereais e matérias-primas efetivamente utilizados como adjunto cervejeiro”.

Além disso, a portaria prevê que os açúcares utilizados na fabricação da cerveja deverão ter a denominação acrescida do nome da espécie vegetal de origem – caso, por exemplo, do açúcar de cana.

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IA consegue criar impressões digitais falsas e enganar sensores biométricos

16 de novembro de 2018, 13:42

Foto: Reprodução

Uma inteligência artificial chamada DeepMastersPrint é capaz de criar impressões digitais falsas e enganar sistemas de autenticação por biometria. Criada a partir de uma rede neural, a IA é um projeto de uma equipe de cinco pesquisadores liderados por Philip Bontrager, da Universidade de Nova York.

O artigo com os primeiros resultados da pesquisa foi apresentado em um congresso no mês passado e mostra que a IA pode contribuir para melhorar a segurança de produtos que utilizam a biometria. Afinal, apontar possíveis falhas em sistemas de segurança utilizados atualmente é uma das formas de incentivar a adoção de novas e melhores medidas.

Para funcionar, a IA se aproveita do fato de muitos leitores de digitais analisarem apenas uma parte da ponta do dedo e compararem com as partes cadastradas. Isso é feito puramente por questões de usabilidade. Do contrário, o desbloqueio de um aparelho utilizando esse método seria extremamente demorado e exigiria que o usuário encostasse todo o dedo no sensor sempre que precisasse confirmar a identidade.

Impressões digitais reais (esquerda) e impressões falsas geradas artificialmente (direita).

Com isso em mente, os pesquisadores utilizaram uma técnica de aprendizado de máquina e alimentaram a rede com dados de digitais reais. A partir disso, a IA foi capaz de criar digitais falsas, que não tem donos humanos, contendo várias das partes mais comuns entre as digitais analisadas. Dessa forma, foi possível colocar várias dessas digitais falsas contra um sistema biométrico até que ele fosse enganado.

Em entrevista ao The Guardian, Bontrager compara o método utilizado a um ataque de dicionário, que tenta adivinhar senhas ao testar milhares de combinações de palavras comuns. Esse detalhe também pode nos deixar um pouco mais tranquilos, pelo menos por enquanto. Ele garante que a IA não pode ser utilizada para invadir um smartphone ou computador, por exemplo, já que esses sistemas costumam bloquear o acesso quando há muitas tentativas erradas.

Outro ponto interessante da pesquisa é que as digitais falsas criadas também podem enganar o olho humano, pois elas são muito semelhantes às reais. Anteriormente, uma técnica parecida foi usada para enganar sensores biométricos, mas as imagens geradas tinham um formato distorcido, permitindo que uma pessoa percebesse facilmente que não se tratava de um dedo real.

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Quadro de Hockney é vendido a US$ 90 mi, recorde para um artista

16 de novembro de 2018, 12:32

Foto: © Getty Images

O quadro “Retrato de um Artista (Piscina com Duas Figuras)”, do inglês David Hockney, foi vendido nesta quinta (15) num leilão da Christie’s por US$ 90,3 milhões (cerca de R$ 342 milhões), batendo o recorde de vendas para um artista vivo – antes a marca era do americano Jeff Koons pela escultura “Balloon Dog”, que atingiu US$ 58,4 milhões.

Hockney, 81, despontou na cena de arte britânica no início dos anos 1960 e se tornou um dos mais populares artistas vivos, apesar de seu trabalho nem sempre ter sido levado a sério. Muitos criticavam que suas cores era muito fortes e suas figuras, realistas demais.

Recentemente, foi tema de retrospectivas em grandes museus, uma no Metropolitan Museum of Art, em Nova York, e outra no Tate Britain, recorde de público da instituição inglesa.

“Retrato de um Artista (Piscina com Duas Figuras)” , um dos seus trabalhos mais admirados, é também um dos mais misteriosos. A tela, que mostra um jovem olhando para alguém que mergulha numa piscina, foi feita durante três meses de 1972, logo após o artista terminar um relacionamento com um jovem estudante chamado Peter Schlesinger -é num retrato dele que Hockney se inspirou para criar a figura em pé.

Curador da exposição sobre o inglês no Metropolitan, Ian Alteveer disse ao New York Times que destacou a tela no catálogo da mostra porque ela atesta o ápice dos retratos duplos de Hockney e também uma mudança na forma em que o artista retrata a água: de um jorro distinto para uma solução de “encharcar” a tela. Com informações da Folhapress.

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Coreia do Norte anuncia teste de “nova arma tática ultramoderna”

16 de novembro de 2018, 12:18

Foto: AFP

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Ciência ajuda a descobrir se alguém está mentindo

16 de novembro de 2018, 12:08

Foto: Foto: iStock.com/Getty Images

Sempre estamos em busca da verdade e fica difícil saber se as pessoas estão sendo 100% honestas. Um novo estudo tentou entender melhor como identificar se uma pessoa está mentindo, realizando um teste com participantes entre 19 e 37 anos.

Organizada pela Universidade de Tampere, na Finlândia, a pesquisa descobriu que evitar olhar nos olhos ou olhar demais são indicadores de desonestidade. Durante o experimento os participantes tiveram que jogar um “jogo da mentira” contra uma outra pessoa pelo computador.

Cada um tinha a chance de olhar breve seu oponente através de um vidro durante o jogo para que, em seguida, decidissem qual jogada escolher. Dependendo da jogada, o oponente poderia olhar o participante nos olhos ou manter os olhos na tela do computador. Os pesquisadores notaram que o contato visual direto reduzia a chance de mentira.

Isso indica que a decisão em omitir a verdade depende de quem é a pessoa para quem você está mentindo, podendo ter influência apenas na maneira como cada um olha para o ouvinte. O estudo também derruba a ideia de que os mentirosos evitam o contato visual, pois eles estão cientes de que isso é um sinal que os entrega.

Portanto, é comum que a segurança no olhar de um mentiroso seja, na verdade, um indício de sua falta de verdade. Apesar de experimental, o estudo pode ser útil para vários propósitos, como interrogatórios policiais, por exemplo. Outros estudos já foram realizados para tentar encontrar sinais que entregam os mentirosos.

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Casal que não consegue sorrir apaixona-se e planeja construir família

16 de novembro de 2018, 12:00

Foto: © DR

O sorriso é uma das melhores formar de se conquistar a simpatia – e o amor – de outra pessoa. Mas Alex Barker, de 45 anos, e Erin Smith, de 38 anos, sempre souberam que não seria por aí que conseguiriam conquistar o coração de alguém.

Estes dois norte-americanos sofrem da síndrome de Moebius, uma rara condição que causa a paralisação dos nervos cranianos e impede que a pessoa consiga fazer expressões faciais, incluindo sorrir. Afeta, ainda, a fala das pessoas.

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Alex e Erin conheceram-se por meio das redes sociais, num grupo criado para pessoas que sofrem da patologia, e acabaram se apaixonando. Quatro encontros depois, decidiram ficar noivos.

Alex revela que crescer com a síndrome nem sempre foi fácil e que mesmo sendo um homem divertido e responsável, tinha dificuldades de arranjar namoradas, porque o fato de parecer uma pessoa mal disposta era um entrave. Tudo mudou depois de conhecer Erin.

Os dois querem, agora, constituir a própria família e mostrar que o melhor sorriso é aquele que está dentro de cada um.

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Descongestionante nasal pode piorar o glaucoma

16 de novembro de 2018, 11:32

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Mal começou a esfriar e 1.326 brasileiros já contraíram gripe pelo vírus influenza desde janeiro. Pior: Até agora são 214 óbitos em todo o país, sendo 128 pelo H1N1, conforme o último boletim do Ministério da Saúde.

A chegada de dias mais frios e secos aumenta a incidência das doenças respiratórias e entope o nariz. Resultado: Muita gente usa descongestionante nasal como se fosse água. Segundo o oftalmologista Leôncio Queiroz Neto do Instituto Penido Burnier a maioria dos remédios para nariz contraem os vasos do corpo todo e é por isso que alivia o entupimento.

“O problema é que a medicação provoca inflamação nas paredes internas das narinas, o efeito passa rápido e para diminuir o desconforto é necessário pingar o remédio em intervalos cada vez menores”, afirma.

Por isso, alerta, pode piorar o glaucoma, maior causa de perda definitiva da visão que afeta cerca 2% da população segundo o CBO (Conselho Brasileiro de Oftalmologia).

Efeito nos olhos

Queiroz Neto explica que o glaucoma é uma doença crônica que não causa dor ou qualquer sintoma no início. Quanto antes for diagnosticada maiores são as chances de manter a visão. “A elevação da pressão intraocular causada pelo bloqueio do escoamento do humor aquoso, líquido que preenche o globo ocular, é o principal fator que provoca a morte das células ganglionares da retina e seus axônios, as fibras do nervo óptico. A morte dessas células que leva à perda permanente da visão periférica” afirma.

Também contribui com a progressão da doença a baixa perfusão ocular, ou seja, a menor circulação sanguínea, de humor aquoso e medicamento, salienta. “É por isso que ao contrair todos os vasos do corpo, inclusive do globo ocular, o uso prolongado de descongestionante nasal piora o glaucoma”, destaca. Isso explica porque algumas pessoas que usam corretamente os colírios antiglaucomatosos têm progressão da perda visual”.

Quem deve estar atento

O oftalmologista ressalta que os principais grupos de risco para desenvolver o glaucoma são as pessoas de raça negra, portadores de alta miopia, diabetes, quem tem mais de 40 anos, córnea fina, já passou por trauma ocular ou possui familiares com a doença. Por prevenção, afirma, estes grupos devem fazer exame de vista periodicamente. Isso porque, é necessário perder mais de 40% dos axiomas do nervo óptico para que a redução do campo de visão seja percebida e o custo do tratamento é três vezes maior quando a doença já está em estágio avançado.

A dica do médico para aliviar o nariz entupido é higienizar com soro fisiológico de manhã e à noite. Não desaparecendo o sintoma, recomenda consultar um otorrino para descobrir a causa. Isso porque, além de agravar o glaucoma, o uso de descongestionante pode causar hipertensão arterial e doenças cardíacas.´

Colírio gratuito

Queiroz Neto afirma que tanto os colírios como as medicações orais para glaucoma são distribuídos gratuitamente nas farmácias de alto custo. Para ter acesso é necessário apresentar cópia do CSN (Cartão Nacional de Saúde) que pode ser retirado no centro de saúde mais próxima da residência do requerente, laudo preenchido pelo médico, receita em duas vias, termo de consentimento do paciente, cópias do RG, CPF e comprovante de residência. Os modelos tanto do laudo médico como do termo de consentimento encontram-se disponíveis nos sites das secretarias de saúde de cada cidade. A liberação demora de 14 a 45 dias.

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Caso fabricantes quisessem, celulares poderiam durar até 15 anos

16 de novembro de 2018, 11:25

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Todos os fabricantes de celulares fazem isto neste momento

A obsolescê Cia programada afeta produtos de vários setores, sejam têxteis, eletrodomésticos ou smartphones, que poucos anos depois de serem adquiridos começam a estragar.

Segundo Benito Muros, presidente da Fundação Energia e Inovação Sustentável sem Obsolescência Programada “absolutamente todos os fabricantes de celulares fazem isto neste momento”. Em declarações ao El País, o especialista explica ainda que a vida de um telefone hoje em dia é de dois anos, depois disso será certo que vai começar a dar problemas e as reparações custam, normalmente, até 40% do que custaria um novo.

“Caso a obsolescência programada não existisse, um celular teria uma vida útil de 12 a 15 anos”, afirma.

A Autoridade Italiana de Concorrência e Garantia de Mercado impôs, há cerca de duas semanas, uma multa de cinco milhões de euros à Samsung e outra de 10 milhões à Apple por obrigarem os clientes a fazer atualizações de software que deixam os aparelhos mais lentos. As empresas são acusadas de realizar “práticas comerciais desleais” e que causam “disfunções sérias” nos dispositivos.

As pessoas hoje em dia trocam os celulares em média uma vez por ano, mas os primeiros aparelhos tinham uma vida útil de até seis anos. “Vivemos na era da obsolescência programada. Não apenas em celulares, mas também em móveis, calçados ou eletrodomésticos. As máquinas de lavar roupa que nossos pais tinham duravam 20 ou 30 anos e agora duram pouco mais de sete”, afirma Alodia Pérez, responsável pela organização Recursos Naturais e Resíduos da organização Amigos da Terra, referindo ainda de que se trata de uma estratégia de mercado para poder continuar a vender.

Enquanto em países como Itália e França, as leis já estão em andamento para proibir esse tipo de prática, nos restantes, não existe uma lei que penalize a obsolescência programada

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Encontrada nova ‘superterra’ próxima ao nosso planeta

16 de novembro de 2018, 11:07

Uma nova “superterra” foi descoberta na órbita de uma estrela vizinha do sistema solar: um mundo “frio e escuro”, não adequado à vida como a conhecemos, segundo um estudo publicado nesta quarta-feira na revista Nature.

Este planeta, batizado provisoriamente “Estrela de Barnard b”, foi detectado na constelação de Ofiúco, em volta da estrela de Barnard, que fica a apenas seis anos-luz da Terra (um ano-luz equivale a 9,46 trilhões de km).

“É nossa vizinha”, declarou à AFP o coautor do estudo Ignasi Ribas, do Instituto de Estudos Espaciais da Catalunha e do Instituto Espanhol de Ciências do Espaço.

Esta proximidade poderia permitir estudá-la com a chegada próxima de instrumentos de observação mais modernos.

O planeta, que completa uma volta em sua estrela em 233 dias, foi detectado graças aos espectrômetros HARPS e UVES, caçadores de planetas do Observatório Europeu Austral (ESO), instalado no Chile.

Segundo os pesquisadores, a Estrela de Barnard b tem uma massa 3,2 vezes superior à da Terra e portanto é chamada de “superterra”.

Para os astrônomos, trata-se de um “mundo frio e escuro”, iluminado apenas por sua estrela, uma anã vermelha provavelmente duas vezes mais antiga que o sol.

Mesmo sendo próxima a sua estrela (0,4 vezes a distância que separa a Terra do Sol), os cientistas acreditam que só recebe 2% da energia que a Terra recebe de sua estrela.

Sua temperatura de superfície não superaria -170ºC, o que exclui a existência de água em estado líquido e portanto, a vida como a conhecemos.

Os pesquisadores conseguiram detectar este novo mundo utilizando “mais de 20 anos de dados” e sete instrumentos de observação que permitem determinar as variações de velocidade da estrela gerados pela presença de um exoplaneta.

A Estrela de Barnard b é o exoplaneta mais próximo à Terra depois de Proxima b, cuja descoberta foi amplamente noticiada em 2016. Este se encontra na órbita da estrela Proxima Centauri, a 4,2 anos-luz.

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