Inteligência russa: Washington está testando novo tipo de guerra híbrida na Venezuela

18 de junho de 2019, 09:52

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O diretor do Serviço de Inteligência Exterior da Rússia, Sergei Naryshkin, declarou na terça-feira (18) que os EUA estão testando um novo tipo de guerra híbrida, que é especialmente visível na Venezuela. "Na realidade se trata da criação de um algoritmo universal de realização de ações secretas de influência de maneira permanente a nível mundial", afirmou ele, acrescentando que este tipo de trabalho se vê de forma "mais evidente" na Venezuela. Essas ações "nunca cessam e são realizadas não apenas contra inimigos, mas também contra amigos e forças neutrais em condições de paz, crise e guerra", declarou Sergei Naryshkindurante uma reunião internacional de altos representantes da área de segurança realizada na cidade russa de Ufa sob os auspícios do Conselho da Segurança da Rússia. Como um vírus "[Esse] trabalho deve ser comparado com a atividade de um vírus: pode destruir um organismo humano durante décadas sem se saber, mas quando é descoberto, frequentemente é muito tarde para o combater", afirmou ele. De acordo com ele, nos países vítimas das ações em questão surgem várias estruturas que não dependem do Estado. Estas formações coletam informação sobre os problemas atuais e conflitos existentes, influindo ao mesmo tempo na situação de um país concreto e, se necessário, iniciam processos destrutivos. Naryshkin afirmou que "no momento certo" os movimentos de protesto "são sincronizados, o sistema político colapsa sob o peso de numerosos desafios e uma nova força chega ao poder". "É introduzido um novo padrão de comportamento na opinião pública e tudo isso é acompanhado de uma ampla campanha de propaganda na mídia mundial, com o objetivo de convencer as pessoas da falta de alternativas àquela evolução da situação, bem como justificar a interferência externa, se necessário", afirmou. Sputniknews

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Planeta terá mais 2 bilhões de pessoas até 2050, prevê ONU

18 de junho de 2019, 09:32

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SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - O mundo deve ganhar 2 bilhões de pessoas nos próximos 30 anos, atingindo sua população máxima no fim do século e começando a se estabilizar apenas no século 22. É o que prevê um relatório da ONU lançado nesta segunda-feira (17), com projeções demográficas para o planeta até 2100. De acordo com o documento, a população mundial, que é de 7,7 bilhões na atualidade, continua crescendo, ainda que no ritmo mais lento desde 1950: a taxa, que atualmente é de 1,1% ao ano, deve chegar a 0,4% perto do fim do século. A previsão é que a população mundial chegue a 9,7 bilhões em 2050 e a quase 11 bilhões em 2100. O relatório, chamado World Population Prospects (prospecções da população mundial), é lançado a cada dois anos pela divisão de população da ONU e traz análises para 235 países e áreas, baseadas em informações de censos nacionais, pesquisas por amostragem e tendências históricas. São projeções, ou seja, tendências demográficas que estão sujeitas a alterações, pois dependem de mudanças tecnológicas, avanços médicos, condições políticas e costumes, que podem se alterar de forma imprevisível. Para estimar a população no fim do século, a ONU trabalha com três cenários: no de projeção alta, o mundo teria 15,6 bilhões de habitantes em 2100; no mais conservador, ficaria em 7,32 bilhões e, no médio --o mais provável de ocorrer--, chegaria a 10,8 bilhões. Na projeção média anterior, em 2017, previa-se uma população de 11,18 bilhões em 2100 (ou seja, cerca de 300 milhões a mais do que se acredita agora). "Essa diferença se deve principalmente a revisões em taxas de fecundidade recentes e esperadas no futuro em vários países maiores, como Bangladesh, República Democrática do Congo, Índia e Estados Unidos", disse à reportagem Patrick Gerland, chefe da seção de estimativas e projeções de população da ONU. "Mudanças nesses países têm sido um pouco mais rápidas do que se acreditava." De acordo com o novo relatório, metade dos novos habitantes do mundo até 2050 virão de apenas nove países, a maioria pobres ou em desenvolvimento: Índia, Nigéria, Paquistão, República Democrática do Congo, Etiópia, Tanzânia, Indonésia, Egito e EUA. Entre as grandes regiões, a África Subsaariana deve dobrar sua população nos próximos 30 anos, enquanto, na outra ponta, a Europa e a América do Norte terão aumento de apenas 2% de sua população. O crescimento previsto nesse mesmo período para a América Latina e o Caribe é de 18%. Por volta de 2027, a Índia deve ultrapassar a China como o país mais populoso do mundo --alguns anos depois do que se imaginava anteriormente. "A taxa de fecundidade na Índia caiu um pouco mais rapidamente do que se imaginava, e a fecundidade na China cresceu mais do que o esperado devido ao fim da política do filho único e a alguns incentivos para a população ter mais filhos", afirma o pesquisador e doutor em demografia José Eustáquio Alves, que analisou os dados. "O ranking vai mudar muito. Estão saindo os países mais desenvolvidos e começam a entrar os mais pobres, como a República Democrática do Congo, que vai crescer absurdamente, a Etiópia, a Tanzânia", observa o pesquisador. Ele chama a atenção também ao caso de Angola, que deve ter sua população multiplicada por 11 ao longo deste século --de 16,4 milhões para 188 milhões--, chegando ao 11º lugar no ranking, na frente do Brasil. Segundo o relatório, tanto países em crescimento quanto os que têm baixa taxa de natalidade enfrentam seus desafios. "Aqueles que experimentam rápido crescimento populacional, muitos deles na África Subsaariana, devem prover escola e cuidados de saúde para um número crescente de crianças, e garantir educação e oportunidades de emprego para um número cada vez maior de jovens", afirma a análise. "Países cujo crescimento populacional se reduziu ou parou devem se preparar para uma proporção crescente de pessoas mais velhas e, em alguns casos, para um decréscimo na população." Em 2018, pela primeira vez o número de pessoas com mais de 65 anos ultrapassou o de crianças com menos de 5. Se atualmente 1 em cada 11 pessoas no mundo tem mais de 65 anos, em 2050 deve chegar a 1 em cada 6 --no caso da Europa e da América do Norte, deve ser de 1 para cada 4. A expectativa de vida média da humanidade, que era de 64,2 anos em 1990, subiu para 72,6 neste ano e acredita-se que chegará a 77,1 anos em 2050. Porém, nos países menos desenvolvidos as pessoas vivem cerca de sete anos menos do que a média global, devido à alta mortalidade materna e infantil, violência e infecção por HIV, entre outros fatores. A queda no número de pessoas em idade ativa e o aumento na proporção da população em idade dependente deve gerar desafios para "o mercado de trabalho e a performance econômica" de diversos países, assim como dificuldades para "construir e manter sistemas públicos de saúde, pensões e proteção social para os mais velhos", alerta o relatório. Outro fator que contribui para o envelhecimento da população mundial é que as mulheres estão tendo menos filhos. O estudo comprova essa tendência, mostrando que taxa de fecundidade, que era de 3,2 filhos por mulher em 1990, baixou para 2,5 em 2019 e deve chegar a 2,2 em 2050. A taxa necessária para repor naturalmente a população (desconsiderando fatores como a imigração) é de ao menos 2,1. Atualmente, quase metade das pessoas vive em países com índice abaixo disso. A menor média de filhos por mulher está na América do Norte e na Europa (1,7). A previsão, porém, é que haja leve recuperação nessa taxa, chegando a 1,8 até 2100. A região onde as mulheres têm mais filhos é a África Subsaariana, onde a taxa de fecundidade hoje é de 4,5.

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Conselho de Comunicação do Senado aprova convite para ouvir Glenn Greenwald sobre ameaças

18 de junho de 2019, 09:20

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O Conselho de Comunicação Social do Senado aprovou nesta segunda-feira (17) um convite para ouvir o jornalista norte-americano Glenn Greenwald, editor do site The Intercept Brasil. Desde o início deste mês, o site tem divulgado supostas mensagens trocadas por meio de aplicativo pelo atual ministro da Segurança Pública e ex-juiz Sergio Moro e procuradores da força-tarefa da Lava Jato entre os anos de 2015 a 2018. A audiência está marcada para o dia 1º de julho, data da próxima reunião do conselho. O autor do pedido é o advogado Miguel Matos, representante da sociedade civil no colegiado. O objetivo da audiência é ouvir Glenn Greenwald sobre ameaças que ele estaria sofrendo após a divulgação das supostas conversas entre Moro e os procuradores pelo site. “O jornalista Gleen Greenwald narrou recentemente que está sofrendo inúmeros atentados ao livre exercício do jornalismo. Isso, claro, nos toca profundamente. Por isso, eu queria sugerir que fizéssemos um convite e que ele venha na nossa próxima reunião do dia 1º de julho e esclareça exclusivamente essas situações”, disse. “A liberdade de imprensa é a garantidora do Estado Democrático de Direito, não podemos fechar os olhos e sobretudo as portas para essa situação”, disse Matos. Também nesta segunda-feira, o deputado David Miranda (PSOL-RJ), marido do jornalista Glenn Grenwald, afirmou que pediu reforço para segurança de sua família após serem ameaçados por mensages enviadas por e-mails. Segundo o parlamentar, as primeiras ameaças foram registradas antes das divulgações do site The Intercept, mas cresceram após as publicações. O deputado informou que, no dia 11 de junho, encaminhou os relatos à Polícia Federal. “Ressalto que o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, tomou providências a partir do ofício que encaminhei à presidência da Casa, oferecendo-me apoio do Departamento da Polícia Legislativa”, acrescentou o parlamentar.

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Empresa de Israel se vangloria de conseguir hackear todos iPhone e novos Samsung

18 de junho de 2019, 09:02

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A empresa Cellebrite, sediada em Israel, que tem alegadamente entre seus clientes o Departamento Federal de Investigação (FBI, na sigla em inglês), tem sido criticada por recusar cooperar com a Apple, relatando ter descoberto vulnerabilidades nas versões mais recentes dos sistemas operacionais iOS. Essa cooperação permitiria aos técnicos do gigante de telecomunicações eliminá-las e melhorar a segurança dos seus dispositivos. A empresa israelense Cellebrite, sediada em Petah Tikva e especializada em obter acesso a dados de celulares, afirmou em seu site que tem uma solução "para desbloquear e extrair evidências cruciais de telefones celulares" de todos os iPhones e muitos dispositivos baseados em Android, incluindo os Samsungs.A campanha publicitária de um de seus produtos promete aos seus clientes "uma extração completa dos dados do sistema de arquivos" em qualquer versão de iOS e muitos celulares e tabletes de topo de gama Android, permitindo também a extração dos dados no caso deste último. O conteúdo anteriormente apagado pode ser recuperado Na descrição se refere também que o programa pode não só coletar as informações de dispositivos de terceiros, tais como conversas de bate-papo, e-mails e outros documentos, mas também conteúdo anteriormente apagado. De acordo com a empresa, o sistema foi concebido para os órgãos de segurança e permite às autoridades aumentar "as probabilidades de encontrar provas incriminatórias, conseguindo assim resolver o caso".De acordo com o jornal The Times of Israel, para hackear um celular, os clientes da Cellebrite precisam conectar um dispositivo especialmente projetado ao telefone ou tablete alvo. Alegadas ligações com FBI e serviços britânicos Esta ferramenta teria alegadamente sido usada pelo FBI em 2015 para aceder ao celular do terrorista de San Bernardino, já que a Apple se recusou a fornecer acesso ao celular às autoridades norte-americanas. Ao mesmo tempo, os serviços britânicos gastaram US$ 492.000 (R$ 530.133) em 41 dispositivos da Cellebrite, frequentemente referidos como "cyberkiosks" (quiosques cibernéticos).

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Ratinho e SBT terão de pagar R$ 200 mil a padres por reportagem falsa

18 de junho de 2019, 08:55

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  Os padres foram acusados de infringir o celibato e acabaram entrando na justiça OSBT e o apresentador Ratinho foram condenados pela Justiça e terão de indenizar dois padres por danos morais por uma reportagem veiculada em 1999. O artista e a emissora pagarão R$ 200 mil (corrigidos) aos religiosos da cidade de Astorga, no Paraná, após decisão do STJ (Superior Tribunal de Justiça). Segundo informações do 'Folha de S. Paulo', a reportagem exibida por Ratinha falava que uma moradora da cidade havia deixado o marido para viver com o padre que celebrou seu casamento, mas a notícia era falsa. Além disso, as imagens mostraram um outro padre da mesma cidade. Os religiosos processaram o programa e a Justiça levou em conta "a imprudência dos apelantes ao transmitir ao vivo matéria ofensiva à honra dos apelados, o sofrimento ocasionado às vítimas e a repercussão em cadeia nacional de televisão, em horário nobre", escreveu o ministro na decisão. O caso ficou ainda mais grave por envolver padres acusados de infringir o celibato, informou o documento. Até o momento, nem a emissora ou o apresentador comentaram a decisão da justiça. Fonte Notícias ao Minuto

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Vida que segue

03 de janeiro de 2019, 13:08

*Por Gervásio Lima - Luzes, fogos de artifícios, guloseimas, bebedeiras, presentes, presenças, visitas, choros, risos... Muitas emoções. Várias foram as experiências vividas pela população mundial nos períodos que antecederam e as datas que se comemoraram o nascimento de Jesus Cristo, 25 de dezembro (Natal) e o Dia da Confraternização Mundial, 1º de janeiro (Ano Novo). Amadas por muitos e odiadas por uma grande quantidade de pessoas, as chamadas ‘festas de final de ano’ são momentos felizes para quem gosta e tristes para os não adeptos, isso é fato; assim como reconhecer, independente de religião ou crença, que é um excelente momento para reflexão. Por tanto, é inegável que Natal e Ano Novo são dias festivos, de confraternização entre familiares, amigos, colegas de trabalho e até mesmo desconhecidos, uma mistura de religiosidade e profanidade. Mais um ciclo de 365 dias cumprido. Pelo calendário cristão se inaugura o 2019º ano atribuído à idade de Cristo. Concordando ou não com o sistema cronológico, acaba de ser ‘enterrado o ano velho’, 2018. Daqui para frente tudo pode ser diferente, ou não. Como diz o bordão do jornalista Chico Pinheiro, ‘vida que segue’. O certo é que 2019 é um ‘novíssimo’ ano e assim como aconteceu nos anos que lhe antecederam muita gente precisa ‘se virar nos trinta’ para conseguir vencê-lo. Para os menos abastados as inseparáveis fé e esperança continuarão caminhando juntas na justa busca de dias melhores, sendo feliz e agradecendo a vida que Deus lhes deu’. Em um momento onde as incertezas imperam, é preciso mais do que nunca repensar valores e ponderar sobre a vida e tudo que a cerca, com solidariedade, dedicação e gratidão, e lembrar sempre que com humildade é possível refazer os planos, reconsiderar os equívocos para retomar o caminho para uma vida cada vez mais feliz e plena. Como diz um dos sempre atuais pensamentos do filósofo alemão Friedrich Nietzsche: “Os povos só são tão enganados porque procuram sempre um enganador, isto é, um vinho excitante para seus sentidos. Contanto que possam obter esse vinho, contentam-se com o pão de má qualidade. A embriaguez lhes interessa mais que a alimentação — esta é a isca com que sempre se deixam pescar! “... Um dia me disseram Que as nuvens não eram de algodão Um dia me disseram Que os ventos às vezes erram a direção Quem ocupa o trono tem culpa Quem oculta o crime também Quem duvida da vida tem culpa Quem evita a dúvida também tem Somos quem podemos ser Sonhos que podemos ter”  -  Somos Quem Podemos Ser / Engenheiros do Hawaii *Jornalista e historiador

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Que se ame o outro como a si mesmo

27 de dezembro de 2018, 12:58

*Por Gervásio Lima - Tudo na vida passa, tudo no mundo cresce, nada é igual a nada não; tudo que sobe desce, tudo que vem, tem volta; nada que vive, vive em vão; nem todo dia é festa, nem todo choro é triste; nenhuma dor sempre será... A letra da música ‘Elas por Elas’, do grupo The Fevers retrata fielmente como o mundo é visto e vivido por uma grande parte das pessoas. Este tipo de comportamento humano é tema de discussões em diversas obras filosóficas. O suíço Jean-Jacques Rousseau,por exemplo, um dos principais filósofos do iluminismo, que possui uma forte relação com os ideais de liberdade disseminados em sua época, defendia que ‘o homem é fundamentalmente livre, e para que essa liberdade seja exercida de maneira plena é necessário que se saiba conviver em sociedade respeitando o espaço do outro. Os acontecimentos decorridos durante diversos momentos da vida são excelentes roteiros de filmes com os mais variados gêneros cinematográficos, que vão desde comédia, aventura, drama, romântico, até o suspense e o terror. A maneira como o enredo se desenvolveu levará o protagonista a decidir qual o gênero se aproxima mais com seu estilo de vida. É bom lembrar que as escolhas nortearão o futuro e revelarão como foi o passado. O bem que se faz no presente se transforma em um bom passado e em um futuro brilhante. Como disse o historiador francês, Alexis De Tocqueville, “quando o passado não ilumina o futuro, o espírito vive em trevas”. No livro ‘A vida que vale a pena ser vivida’ (2009), os autores Clóvis de Barros Filho e Arthur Meucci, ressaltam que ‘a vida vale a pena ser vivida apesar de todas suas dificuldades, tristezas e momentos de dor e angústia. O mais importante que existe sobre a face da terra é a pessoa humana. E surpreender o homem no ato de viver é uma das coisas mais fantásticas que existe’. Alimentar a alma de boas lembranças é valorizar a si mesmo e uma maneira de ver e viver o mundo. Possuir soberania para deliberar sobre a própria vida, com todos os riscos, é o único verdadeiro patrimônio de cada pessoa. É preciso que a sociedade se fortaleça para que possa resistir, cada vez melhor, contra todo tirano que pretenda empurrar-lhes goela abaixo a vida que vale a pena. Não se pode esquecer que essa vida é a sua, com seus sonhos, suas ilusões, seus medos e principalmente esperanças de verdadeiras mudanças para o bem comum. Para Jesus Cristo o sentido da vida está no amor ao próximo, por tanto que se ame o outro como a si mesmo. “... Vejo a manhã de sol entrando em casa Iluminando os gritos das crianças Os momentos mais bonitos na lembrança Não vão se apagar...” -  Retrovisor – Raimundo Fagner. *Jornalista e historiador

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Presidente argentino é convocado a depor por corrupção

11 de dezembro de 2018, 16:56

Franco e Gianfranco Macri teriam pago propinas em licitações . Ojuiz Claudio Bonadio, vai convocar Franco e Gianfranco Macri, respectivamente pai e irmão do presidente argentino, Mauricio Macri, para depor na próxima quinta-feira (13), em um tribunal de Buenos Aires. Os familiares do mandatário, que controlam o grupo de construtoras Socma, são investigados por supostos pagamentos de propinas para vencer licitações do governo com a empresa "Autopistas de Sol", vendida pela família em 2015. A transação foi realizada após a eleição de Macri, no valor de US$ 20 milhões, o que fez com que a ex-deputada Margarita Stolbizer denunciasse a presidência sob suspeita de que Macri pudesse ter beneficiado sua família ao autorizar o aumento dos preços dos pedágios nas estradas controladas pelo grupo. Angelo Calcaterra, ex-chefe da empresa IECSA que é primo do presidente, também será ouvido por Bonadio. Ele confessou ter feito doações às campanhas eleitorais kirchneristas de 2013 e 2015 e passou a ser um colaborador da Justiça. Bonadio convocou outros dirigentes de empresas concessionárias de estradas, como o presidente da holding Corporación America, Eduardo Arnekian, além de funcionários dos governos Kirchner, como o ex-ministro de Obras Públicas e Planejamento, Julio De Vido, para depor. O ex-secretário de Transportes, Ricardo Jaime, e o ex-chefe de Controle de Concessões Viárias, Claudio Uberti, também serão ouvidos. Uberti já se declarou culpado e colabora com a Justiça. Ele assumiu ter recebido semanalmente dinheiro de empresas, que era entregue ao então presidente (Néstor Kirhcner) e ao ex-secretário de Transportes De Vido. Cristina Kirchner é acusada de ser a chefe do esquema. O tribunal já pediu o impeachment da atual senadora para que ela cumpra prisão preventiva, mas o Senado não aprovou a medida. (ANSA)

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Ataque em igreja ocorre em meio a debate da liberação de armas no país

11 de dezembro de 2018, 16:30

.No ataque, ao menos quatro pessoas foram mortas a tiros, segundo o Corpo de Bombeiros O ataque a tiros desta terça-feira (11) na Catedral Metropolitana de Campinas (SP) ocorre no momento em que o país debate a ampliação do porte e da posse de armas, uma das principais bandeiras do presidente eleito, Jair Bolsonaro (PSL). No ataque, ao menos quatro pessoas foram mortas a tiros, segundo o Corpo de Bombeiros. A principal suspeita é de que um grupo de pessoas foi atacado por um homem, ainda não identificado, que entrou na igreja e atirou contra os fiéis. Segundo a PM, o suspeito se matou após o ataque -ele portava uma pistola 9 mm e mais um revólver. Segundo dados do Exército obtidos via lei de acesso à informação pelo Instituto Sou da Paz, cerca de seis armas são vendidas por hora no mercado civil nacional. Neste ano, até 22 de agosto, haviam sido vendidas 34.731 armas no total. "Nesse ritmo, teremos mais vendas em 2018 do que em 2016 e 2017, quando houve entre 40 e 47 mil. O brasileiro está buscando mais armas", diz o diretor executivo do Instituto Sou da Paz, Ivan Marques. Apesar do aumento nas vendas, o estatuto do desarmamento, lei federal aprovada em 2003 e afrouxada nos últimos anos por meio de decretos e portarias, corre o risco de ser desmantelado a partir de 2019, no que depender do novo presidente. O estatuto regula o acesso a armas e restringiu o porte e a posse em todo o país. Pelo estatuto, hoje, para obter a posse é preciso ser maior de 25 anos, ter ocupação lícita e residência certa, não ter sido condenado ou responder a inquérito ou processo criminal, comprovar capacidade técnica e psicológica e declarar a efetiva necessidade da arma. Já o porte é proibido, exceto para forças de segurança, guardas, entre outros. Entenda aqui as regras de posse e porte de armas no país. Além das vendas recentes, o número de novas licenças para pessoas físicas, concedidas pela Polícia Federal, tem crescido consistentemente nos últimos anos, bem como os registros para colecionadores, caçadores e atiradores desportivos, dados pelo Exército. No total, hoje, são mais de meio milhão de armas nas mãos de civis: 619.604. "No debate eleitoral, se falava que é impossível comprar arma no Brasil. Mas os dados mostram que isso é falso", diz o diretor do Sou da Paz. Para o pesquisador em segurança pública Fabrício Rebelo, favorável à liberação do porte, os números são baixos em relação à população do país. "É ínfimo. No Uruguai, há uma arma para cada seis pessoas." Em discursos, Bolsonaro defendeu mais de uma vez a mudança do estatuto do desarmamento. "No que depender de mim, com a ajuda de vocês, todos terão porte de arma de fogo", disse ele, em 2017, em Belém. A proposta constava no plano de governo: "Reformular o Estatuto do Desarmamento para garantir o direito do cidadão à LEGÍTIMA DEFESA". Nos últimos anos, algumas medidas flexibilizaram a lei, como um decreto presidencial de 2016, que ampliou a validade do registro de armas de três para cinco anos. Uma portaria do Exército, de 2017, também significou um afrouxamento do estatuto. A medida permite que atiradores desportivos levem suas armas, carregadas com munição, até o local de tiro. +Dois anos após assassinato, ossada de mulher é encontrada no DF Atualmente, 55% dos brasileiros acham que as armas devem ser proibidas por representarem ameaça à vida dos outros, e 41% avaliam que possuir uma arma legalizada deve ser direito do cidadão que queira se defender. Os dados são de pesquisa Datafolha de outubro deste ano. Em novembro de 2013, 68% achavam que as armas deveriam ser proibidas, e só 30% queriam armas liberadas. ESTUDOS CIENTÍFICOS Segundo estudos científicos, ampliar o acesso a armas não reduz conflitos com mortes. De acordo com o professor de saúde pública da Universidade Harvard (EUA) e diretor do Centro de Pesquisa em Controle de Ferimentos da mesma instituição, Dave Hemenway, todas as evidências apontam na direção de menos segurança com armas. "Uma arma dentro de uma casa aumenta o risco de que seus moradores cometam suicídio ou se envolvam em um acidente fatal. Aumenta ainda o risco de mulheres e crianças serem assassinadas com a arma doméstica", explica ele. Segundo Hemenway, as pesquisas sugerem que os riscos e prejuízos de se ter uma arma em casa superam qualquer potencial benefício. Centenas de estudos realizados pelo mundo, alguns poucos no Brasil, partiram de diferentes evidências e modelos de cálculo para chegarem a uma mesma conclusão: onde há mais armas, há mais mortes. A resistência do campo pró-armas está em questionar essa relação de causalidade (em que um fator leva a outro) -sem que se apresentem dados e evidências do contrário. Este campo defende a hipótese do uso defensivo de armas, segundo a qual a proliferação de armamentos diminuiria a incidência de crimes ao mudar o cálculo de risco de criminosos. Eles seriam desencorajados do enfrentamento diante da maior probabilidade de encontrarem resistência inesperada por parte da vítima. Para Rebelo, favorável à liberação do porte, "a grande questão neste debate é democrática". "Tivemos um referendo sobre comércio de armas em 2005, e a população fez a opção por manter a comercialização de armas. É preciso alinhar a legislação à vontade da população", argumenta. "Argumentos teóricos abstratos vão existir dos dois lados", pondera o economista Rodrigo Soares, professor da Universidade Columbia (EUA). "O que fica muito claro neste debate é que a posição do grupo que defende as armas é inteiramente ideológica, porque não tem ligação com fatos ou compromissos." Para ele, "para continuar no debate, esse campo tem que produzir evidência científica mais robusta para o Brasil". De acordo com o canadense Robert Muggah, diretor de pesquisa do Instituto Igarapé e especialista em segurança pública, apesar de todo o peso das evidências que apontam que mais armas geram mais mortes, muita gente acredita que armas podem deixar as pessoas mais seguras. "É um debate semelhante ao do aquecimento global, em que 95% dos estudos indicam indução humana das mudanças climáticas e muita gente ainda duvida disso", afirma. SEGURANÇA PÚBLICA Há um ponto, no entanto, em que os dois lados do debate parecem concordar: proliferação de armas não é estratégia de segurança pública. Para Rebelo, "a liberação de armas não pode transferir para o cidadão a contenção da criminalidade". Segundo ele, o reforço na atuação policial e investigativa é imprescindível para baixar os altos índices brasileiros de criminalidade. "O que eu defendo é dar ao cidadão a chance de ele mesmo exercer sua defesa tendo falhado o aparato do Estado." +'As pessoas estavam rezando', diz guarda de Campinas Já o economista do Ipea Daniel Cerqueira, conselheiro do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, aponta outras razões para a mesma negativa. "Não tenho dúvidas de que será uma tragédia no país se houver um 'liberou geral' das armas de fogo", diz. "Primeiro porque arma em casa conspira contra a segurança do próprio lar. E segundo porque a arma legal conspira contra a segurança pública, uma vez que várias delas serão extraviadas ou roubadas, aumentando a oferta de armas no mercado ilegal, o que facilita o acesso a elas pelo criminoso mais desorganizado, que vai para esquina e comece um latrocínio." REVOGAR ESTATUTO Para revogar o estatuto do desarmamento é preciso aprovar uma nova lei no Congresso. Um projeto do deputado Rogério Peninha Mendonça (MDB), de 2012, tem a tramitação mais avançada: está pronto para votação no plenário. Para se tornar lei, precisa ser aprovado por maioria simples na Câmara e, se passar sem alteração no Senado, segue para sanção presidencial. Esse texto, aprovado por uma comissão especial em 2015, tem mais de 40 projetos anexados. Dentre as mudanças, o projeto reduz a idade mínima da posse, de 25 para 21 anos, e permite que pessoas respondendo a inquérito ou processo criminal comprem armas, contanto que não tenham sido condenadas por crime doloso. O projeto de lei também retira a obrigatoriedade de apresentar uma efetiva necessidade para ter uma arma, ponto avaliado hoje pela PF. O porte seria liberado para maiores de 25 anos que cumprirem os requisitos para a posse. Caso não seja votado até o final desta legislatura, o projeto é arquivado, mas pode ser reaberto pelo autor em 2019. "A nova composição da Câmara demonstra simpatia ao projeto e eu acredito que isso seja um ponto forte para a aprovação", diz Peninha. Segundo levantamento do Sou da Paz, há mais de 160 propostas em tramitação no Congresso para alterar o estatuto. Muitas pedem o porte de armas para categorias profissionais, como advogados, caminhoneiros e taxistas. No Senado, tramita um projeto para convocar um plebiscito de revogação do estatuto. Sem o Congresso, Bolsonaro pode tentar alterar a regulamentação da lei para ampliar o acesso a certos tipos de armas ou flexibilizar a posse por decreto. Em entrevista, o deputado federal reeleito Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) defendeu que seu pai, Jair Bolsonaro, faça um decreto definindo de forma clara o que é "efetiva necessidade", cuja declaração é exigida atualmente pela Polícia Federal. A possibilidade de mudança do estatuto pelo presidente, contudo, não é consenso entre especialistas. Alguns alertam que isso seria "legislar por decreto", o que poderia ser questionado juridicamente. Com informações da Folhapress.

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Câmara aprova aumento de pena para maus-tratos a animais

11 de dezembro de 2018, 16:19

(Foto: © Reuters)

Hoje, há punição de três meses a um ano de prisão para quem praticar maus-tratos, ferir ou mutilar animais. Pela proposta, essa pena será ampliada para um a quatro anos de detenção A Câmara aprovou nesta terça-feira (11) um projeto de lei que amplia punições para casos de maus-tratos a animais. O texto segue para análise do Senado. Hoje, há punição de três meses a um ano de prisão para quem praticar maus-tratos, ferir ou mutilar animais. Pela proposta, essa pena será ampliada para um a quatro anos de detenção. O texto ainda traz agravantes de pena, com ampliação do prazo de prisão de um sexto a um terço para casos de zoofilia ou se o animal morrer. Nos últimos dias, um caso de maus-tratos envolvendo uma cadela que acabou morrendo após agressão em um supermercado em Osasco (SP) gerou reação e protestos. O Ministério Público de São Paulo instaurou inquérito civil para apurar responsabilidades na morte da cadela Manchinha, resgatada ferida de uma unidade do Carrefour em Osasco. Apontado como responsável por ferimentos no animal, o segurança da loja foi afastado preventivamente durante as investigações e foi ouvido pela Polícia Civil. Segundo a Secretaria de Segurança, ele disse que acertou a cadela com a barra de alumínio de forma não intencional, no estacionamento do mercado. O Carrefour reconheceu o "grave problema" e informou que está colaborando com as autoridades e que não se eximirá das responsabilidades. Com informações da Folhapress.

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Os benefícios de comer um dente de alho por dia

11 de dezembro de 2018, 16:10

Comer alho regularmente ajuda a melhorar a digestão e faz com que o organismo absorva melhor os nutrientes dos alimentos Oalho é um dos remédios naturais mais antigos e populares do mundo, e já era utilizado por Hipócrates - considerado o pai da medicina ocidental - há mais de 2 mil anos, para tratar inúmeras doenças. O que faz do alho um superalimento são uma série de compostos sulfurosos como a alicia e o dialil sulfito, os mesmos que conferem ao vegetal seu odor característico, além de possuir uma alta concentração de vitaminas A, C, B6 e B1, e dos minerais selênio, manganês, ferro, magnésio, fósforo, cobre e potássio. Poderoso anti-inflamatório, o alho possui ainda propriedades anti-fúngicas. Para que as propriedades do alho sejam potencializadas, o ideal é consumi-lo cru, já que com o calor do cozimento as suas capacidades benéficas podem reduzir consideravelmente.

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Apenas lembranças?

06 de dezembro de 2018, 12:29

Tardes de comilança e afeto na casa da avó (Foto: Omario Brunelleschi)

*Por Gervásio Lima  -     É provável, ou praticamente certeza, que o passado seja a fase mais importante da vida. É nele que se encontra o nascimento e diversas outras importantes passagens essenciais para que tudo que encontramos no presente tenha sido possível. O passado é passado quando se remete ao ruim, mas quando o bem o acompanha ele se torna presente e elemento indispensável para o futuro. O pretérito pode ser, literalmente, perfeito e imperfeito e às vezes mais que perfeito e o pior, ou melhor, independe exclusivamente da própria vontade. O que passou na verdade é uma lição, podendo ser interpretada de inúmeras formas. A parte ruim do aprendizado é excluída; aquilo que contribuiu de alguma forma fica em ‘standby’ (em espera), para caso seja preciso ser usado em algum momento e tudo que for de positivo deve ser multiplicado e compartilhado, tanto com os afetos e até mesmo pelos ‘não afetos’. Os eventos que ocorreram em algum momento da vida servem como sementes para reflexões e até mesmo para mudanças que possam irradiar durante todo o tempo. As lembranças, 'redundantemente' falando, nostálgicas e reminiscentes são salutares. Viajar ao passado faz bem para o corpo e para o coração; ‘acalenta, afaga e acalma a alma’. Lembrar de um familiar, de um amigo, de colegas de escola, das brincadeiras de infância e de outros tantos momentos marcantes às vezes dói, mas na maioria das vezes faz mesmo é um bem danado. A lembrança é um bem para àquele que sabe viver o presente e um pesadelo para quem vive preocupado com o futuro. O que acontece no agora gerará conseqüência com o que vai acontecer nestante. Ou seja, o que fazemos hoje poderá nos trazer boas lembranças amanhã. Para que o hoje seja o antônimo do tropeço do ontem é necessário seguir e praticar o óbvio: fazer o bem sem olhar a quem. Lembrança é vida, é existência, é mais presente que passado. A pior sujeira é aquela construída para o futuro. A escuridão sempre chega após um dia iluminado. A luz do sol é uma boa lembrança do dia quando cai a noite. A saudade inicia no crepúsculo. Mas é você que ama o passado E que não vê É você que ama o passado E que não vê Que o novo sempre vem... Como Nossos Pais - Antonio Belchior *Jornalista e historiador

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