Brasil revende frango vetado na Europa por conter salmonela

03 de julho de 2019, 14:32

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O Brasil revende para seu mercado interno frangos contaminados por salmonela que foram vetados no Reino Unido por não atenderem as regras sanitárias da União Europeia. A informação é de reportagem feita pela Repórter Brasil, o jornal britânico The Guardian e o Bureau of Investigative Journalism. De acordo com a publicação, mais de 1 milhão de aves congeladas vindas do Brasil, cerca de 1,4 toneladas, foram barradas no Reino Unido porque as regras locais são mais rígidas com a contaminação por salmonela.Enquanto no Brasil é permitido que até 20% da carne de frango tenha salmonela, na União Europeia este número é de 3,3%. Existem mais de 2 mil tipos de salmonela, mas nem todas as variações causam infecções em humanos. Todavia, existem duas variações da salmonela que podem matar.  Após o frango brasileiro ser vetado na Europa, ele retorna para o Brasil. A carne com potencial de fazer mal à saúde humana é cozida e processada em subprodutos como nuggets e salsichas. A diretora do Departamento de Inspeção dos Produtos de Origem Animal (DIPOA), do Ministério da Agricultura, Ana Lucia Viana, afirmou à públicação conjunta de brasileiros e britânicos que o cozimento garante a segurança do alimento. Já os outros frangos, que sob as normas nacionais não têm potencial de prejudicar a saúde humana, são colocados à venda.  Desde a Operação Carne Fraca, as exportações de frango à Europa estão caindo. Em 2018, o então ministro da Agricultura, Blairo Maggi, chegou a afirmar que a União Europeia praticava uma "guerra comercial" contra os produtos brasileiros.

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Mulher que abortou após levar 5 tiros é acusada de matar seu feto

28 de junho de 2019, 07:46

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Uma mulher norte-americana que abortou depois de ser baleada cinco vezes foi acusada pelas autoridades do Alabama pela morte de seu feto. A detenção de Marshae Jones ocorre em meio a um intenso debate sobre o aborto. Mais de uma dúzia de estados do sul e do centro-oeste dos Estados Unidos, incluindo o Alabama, aprovaram leis restritivas ao aborto que estão sendo contestadas no judiciário.  "Marshae Jones foi indiciada por homicídio culposo por perder uma gravidez depois de ter sido baleada no abdômen cinco vezes. Seu atirador continua livre. Vamos tirar Marshae da prisão", escreveu o grupo de assistência financeira de mulheres The Yellowhammer Fund no Twitter. Jones, 27, foi baleada em dezembro durante uma briga com outra mulher. Enquanto o atirador foi inicialmente acusado por um grande júri, os promotores retiraram o caso e, em vez disso, abriram uma ação contra Jones, que foi presa na quarta-feira. "A investigação mostrou que a única vítima verdadeira nisso era o feto", disse Danny Reid, um tenente da polícia na cidade de Pleasant Grove, onde ocorreu o tiroteio em dezembro, segundo o site AL.com. "Foi a mãe da criança que iniciou e continuou a luta que resultou na morte de seu próprio bebê", acrescentou. "É assim que as pessoas - especialmente as mulheres de cor - já estão sendo punidas e criminalizadas", afirmou o grupo pela legalização do aborto Federação Nacional do Aborto.Jones é negra. Em maio passado, o Alabama adotou uma lei que proíbe o aborto mesmo em casos de estupro ou incesto, igualando-o ao homicídio.A nova legislação deve entrar em vigor em novembro, mas provavelmente será bloqueada porque o direito ao aborto é garantido pela Suprema Corte dos EUA desde 1973.A legalidade do aborto deverá voltar a ser discutida no Judiciário e na Suprema Corte - que hoje tem uma maioria conservadora após o presidente Donald Trump indicar dois novos juízes. 

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Seleção de Macau é punida pela Fifa e deixa Eliminatórias da Copa

27 de junho de 2019, 17:18

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A equipe asiática foi punida por se recusar a jogar contra o Sri Lanka A eliminação da seleção de Macau das Elminatórias da Copa do Mundo do Catar, em 2022. A equipe asiática foi punida por se recusar a jogar no Sri Lanka, contra a seleção da casa, em partida marcada para o dia 11 deste mês. Na partida de ida, Macau venceu por 1 a 0. Mas, ao não comparecer para o jogo da volta, teve decretada a derrota por 3 a 0, o que eliminou a equipe da disputa. Nesta quinta, a Fifa confirmou o resultado da partida que acabou não acontecendo e ainda aplicou multa de 10 mil francos suíços (cerca de R$ 39 mil).De acordo com a Fifa, a federação de futebol de Macau infringiu diversos artigos do seu Código Disciplinar e também do regulamento da Copa de 2022, por abandonar a partida. A entidade asiática alegou que não viajou ao Sri Lanka por questões de segurança, uma vez que o país sofreu atentados terroristas em abril.Com a decisão, a seleção do Sri Lanka se junta a outras 39 seleções garantidas na próxima fase das Eliminatórias da Ásia. As 40 equipes serão divididas em oito grupos de cinco times cada em sorteio marcado para o dia 17 de julho, em Kuala Lumpur, na Malásia.

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As aparências enganam

27 de junho de 2019, 17:01

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*Por Gervásio Lima  -  Algumas pessoas ficam ‘cegas’ a julgar apenas pela aparência, pela maneira que se apresenta ou é apresentado um semelhante. A função que exerce, a condição financeira e até o sobrenome (descendência) do julgado não têm sido, e nunca serão, parâmetros para identificar um ‘171’ (aquele que engana para conseguir benefícios próprios). O bandido nem sempre é reconhecido em um primeiro momento, pois muitas vezes as aparências enganam. A honestidade de alguém não está relacionada a estereótipos do tipo ‘padrão televisivo’ e sim ao seu caráter. Assusta saber que a farsa nunca esteve tão presente e o pior, profissionalizada e em todos os setores da sociedade. A verdade tem perdido espaço para a mentira e a cólera desenfreadas, patrocinadas propositalmente para criar um ambiente generalizado de hostilidade; mesmo a falsidade com o objetivo de obter vantagens para satisfazer interesses ou sentimentos pessoais e causar danos a outrem sendo crime, independente da posição social de que a comete. O ‘feérico’ (mundo da fantasia, mágico, deslumbrante e fantástico), se tornou uma realidade perigosa, uma incógnita. Fazendo analogia do momento de turbulência vivido no Brasil atual e uma telessérie: a espera pelas cenas dos próximos capítulos é angustiante, pois o enredo apresentado até o momento remete às catástrofes antes do fim, já que se sabe que os bons mocinhos são na verdade bandidos ‘empoderados’ pelo artista principal. Tudo que é vaticinado a partir do que é apresentado com certa antecedência inevitavelmente acontecerá. O ódio, a perseguição, a incapacidade, a mentira e até mesmo os espetáculos dignos de apresentações de personagens circenses caracterizam governos que pregam a democracia e a moralidade para uma plateia que segura a vaia para valorizar o ingresso comprado. E com vergonha de criticar o espetáculo tão aguardado espectadores ignoram a realidade deparada e criticam apresentações prestigiadas e vivenciadas por uma maioria no passado. Acreditar que ‘uma mentira contada diversas vezes se torna realidade’ no momento onde o acesso à informação e a tecnologia predominam através das mais diversas plataformas de comunicação é subestimar a capacidade dos que procuram a verdade. Sustentar mentiras e coincidências escusas repetidamente é uma pratica meliante que em algum momento será desmascarada por quem de direito.   Forte é o povo! *Jornalista e historiador  

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‘Não creio que Bolsonaro termine mandato’, diz Ciro

25 de junho de 2019, 15:02

(Foto: © Nacho Doce/Reuters)

Ciro ponderou que o PDT e ele trabalham contra a ideia de impeachment de Bolsonaro Ocandidato derrotado à Presidência na eleição de 2018 Ciro Gomes (PDT) disse nesta terça-feira, 25, em entrevista ao programa Morning Show, da rádio Jovem Pan de São Paulo, acreditar que o presidente Jair Bolsonaro não vai terminar o mandato. O pedetista ressaltou, no entanto, que a afirmação é "puro palpite" da parte dele. Ciro ponderou que o PDT e ele trabalham contra a ideia de impeachment de Bolsonaro. "Quem falar 'fora Bolsonaro' não conta comigo", afirmou. Para o pedetista, esta eventual queda de Bolsonaro viria por causa da situação econômica do País. "Bolsonaro não foi o responsável pelo descalabro, mas ele tem de consertar. Ele não tem rumo", disse. "O ano de 2019 está perdido", opinou.Segundo Ciro, a saída da crise passaria pela diminuição dos juros e pelo aumento da capacidade de investimento pela retomada de obras de infraestrutura paralisadas. A participação do pedetista no programa foi bastante comentada nas redes sociais, alavancando a hashtag #CiroNoMorning para a primeira posição entre os dez principais assuntos comentados no Twitter Brasil nesta manhã. Os internautas comentam, principalmente, a subida no tom do debate ao final da entrevista, quando o apresentador Caio Copolla perguntou ao ex-ministro sobre o processo que o vereador paulistano Fernando Holiday (DEM) moveu contra ele por tê-lo chamado de "capitão do mato" no ano passado.Ciro manteve a afirmação e criticou ainda o projeto de lei de para que mulheres grávidas sejam encaminhadas à internação psiquiátrica caso seja constatado que elas possuam "propensão ao abortamento ilegal". "É um capitão do mato. Capitão do mato nazista. Simples assim. Que venham os processos", afirmou o pedetista ao fim da entrevista.

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‘Qualquer ataque do Irã será recebido com uma força grande e esmagadora’, escreve Trump

25 de junho de 2019, 14:42

(Foto: Divulgação)

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, ameaçou nesta terça-feira (25) Teerã com uma dura resposta a qualquer ação hostil que o país pudesse tomar contra os EUA, reiterando suas declarações anteriores em que prometeu que tais ataques serão "o fim do Irã". "A declaração ignorante e insultante do Irã, divulgada hoje, mostra apenas que eles não entendem a realidade", disse Trump via Twitter. "Qualquer ataque do Irã a qualquer elemento americano será recebido com grande e esmagadora força. Em algumas áreas, esmagadora significará obliteração." Trump disse que a liderança iraniana está gastando todo o seu dinheiro em terror e pouco em qualquer outra coisa. O presidente dos EUA observou que os Estados Unidos não se esqueceram do uso que o Irã fez de dispositivos explosivos improvisados ​​e projéteis que mataram cerca de 2.000 americanos e feriram muitos mais. Mais cedo nesta terça-feira (25), o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores do Irã, Abbas Mousavi, disse que as últimas sanções dos EUA contra a liderança de seu país irão fechar para sempre o caminho da diplomacia. ​Os Estados Unidos impuseram na segunda-feira sanções ao líder supremo do Irã, o aiatolá Ali Khamenei, e a oito comandantes da Marinha, Aeronáutica e Forças Terrestres do Irã, do Corpo de Guardas da Revolução Islâmica.A decisão veio depois que o Irã anunciou na quinta-feira passada que derrubou um avião de vigilância americano sobrevoando a província costeira de Hormozgan após violar o espaço aéreo do Irã. O Comando Central dos EUA disse que o drone foi abatido enquanto operava em águas internacionais no Estreito de Hormuz.Após o incidente, Trump disse que ordenou ataques a alvos no Irã, mas cancelou os ataques como resposta desproporcional e decidiu revelar novas sanções. As tensões entre o Irã e os Estados Unidos aumentaram desde que Trump retirou os Estados Unidos do acordo nuclear de 2015 com o Irã e começou a impor novamente as sanções.

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Um em cada cinco motorista admite usar o celular no trânsito

25 de junho de 2019, 14:28

(Foto: © Reuters)

O uso do aparelho é considerao gravíssima pelo Código de Trânsito Brasileiro (CTB) No trânsito, é comum ver motoristas utilizando o celular em ligações ou para envio de mensagens. Em um levantamento inédito do Ministério da Saúde, um em cada cinco condutores admitiu utilizar o aparelho enquanto dirige. Nessa pesquisa, as pessoas entre 25 e 34 anos e aquelas com mais de 12 anos de escolaridade lideram o ranking da infração, considerada gravíssima pelo Código de Trânsito Brasileiro (CTB). Os dados são do Sistema de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel) e foram coletados entre fevereiro e dezembro de 2018. Foram ouvidas 52.395 pessoas nas capitais e no Distrito Federal. A capital que teve mais condutores que admitiram utilizar o aparelho foi Belém, seguida de Rio Branco, Cuiabá e Vitória. São Paulo aparece no grupo de quem faz menos uso do celular no trânsito (17,4%), ao lado de Rio e de Manaus. Salvador teve o menor índice, com 14,2%.Especialistas alertam que mexer no equipamento favorece a ocorrência de acidentes e interfere na fluidez do tráfego. "Os riscos estão comprovados. As pessoas se preocupam com pontos na carteira e com multas, mas esses são mecanismos para evitar sequelas e mortes. A facilidade que o celular propicia é um grande vetor de incentivo ao uso. Os carros mais modernos já vêm com maneira de integrar o celular na eletrônica do veículo, para não dividir atenção", afirma o consultor em engenharia urbana Luiz Célio Bottura. Para ele, o ideal seria que as redes sociais não funcionassem enquanto os veículos estivessem em movimento. "A evolução dos celulares e da comunicação virtual precisa se preocupar com isso, não dá para se concentrar em duas coisas. A interação poderia ser postergada."Em abril , o empresário Thiago Martins, de 29 anos, quebrou as duas pernas após seu carro bater em um caminhão que freou bruscamente ao se deparar com um veículo que estava parado na Rodovia Ayrton Senna. "Era bem frequente usar o celular a caminho do trabalho. Ia respondendo e-mails e olhando o WhatsApp", conta.Martins ficou 15 dias internado, dos quais cinco foram na Unidade de Terapia Intensiva (UTI). "Agora, já estou melhor. Abandonei a cadeira de rodas." Engenheiro e mestre em transportes pela Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (USP), Sergio Ejzenberg diz que o uso do equipamento para a comunicação é algo "inconcebível", mas pondera que o aparelho é útil quando utilizado para encontrar os melhores trajetos para se chegar a um destino. "O celular não serve só para falar. Ele tem aplicativos de deslocamento urbano que são imprescindíveis. É mais seguro olhar a rota no aplicativo do que procurar por placas, o que pode levar a decisões de última hora que podem ser perigosas. Mas não dá para digitar, porque isso acaba causando acidentes gravíssimos. É preciso um controle dessa compulsão." Segundo Ejzenberg, o motorista perde a noção do risco quando está distraído com o aparelho - e não percebe o trajeto que faz em poucos segundos. "Um veículo roda 17 metros por segundo a 60 km por hora. Se a pessoa ficar cinco segundos sem olhar para a frente, vai andar por um quarteirão às cegas. É preciso deixar isso claro para todo cidadão que acha que não vai ter problema", alerta.Já sobre o dado de que pessoas com maior escolaridade acabam cometendo mais a infração, que soma 7 pontos na carteira e tem multa de R$ 293,47, Bottura diz que a prática tem mostrado que "não é a escolaridade que dá a cultura". Outras infraçõesAlém do uso do celular, a pesquisa também analisou outros comportamentos de risco no trânsito. Entre os entrevistados, 11,4% afirmaram que já foram multados por excesso de velocidade no trânsito. Nisso, o Distrito Federal tem a maior parcela de condutores que admitem a falta (15,6%). Campo Grande (6,9%) e Porto Velho (7,1%) têm os menores índices.Já o porcentual de condutores que dirigem sob efeito de álcool ficou em 5,3%. Nesse quesito, Recife (2,2%), Rio (2,9%) e Vitória (3,2%) tiveram os porcentuais mais baixos. Palmas (14,2%) e Teresina (12,4%) registraram os maiores índices. O que diz a lei - Infração gravíssima: É proibido dirigir o veículo com uma só mão, exceto quando precisar fazer sinais regulamentares de braço, mudar a marcha ou acionar equipamentos e acessórios do veículo. No caso de o motorista segurar ou manuseando o celular, a infração é gravíssima, com multa de R$ 293,47.- Não tocar o aparelho: É proibido qualquer tipo de manuseio do celular durante a condução do veículo. Ou seja, é proibido fazer ligações, digitar ou conferir mensagens. Essas condutas são vedadas em todos os momentos em que o veículo estiver ligado, mesmo parado no engarrafamento ou no semáforo. É infração média dirigir utilizando fones de ouvidos, de R$ 130,16. - O que é permitido: O uso do celular com a função de GPS, desde que esteja fixado no para-brisa ou painel dianteiro do veículo.As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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O forró agora é pop

18 de junho de 2019, 16:10

(Foto: Divulgação)

*Por Gervásio Lima  - Entra ano, sai ano, e a história se repete. A descaracterização do tradicional forró ‘pé de serra’ e das festividades juninas atinge o mais tradicional dos eventos do nordeste. Quase virando assunto para ‘almanaque de farmácia’’ o forrobodó de raiz tem perdido espaço para a mecanização e sons eletrônicos, se tornando cada vez mais em uma saudosa reminiscência e, o que é pior, com a complacência de figuras que se dizem defensores culturais. Valorizar as tradições é uma maneira de manter vivo os costumes que identificam a história de um povo, é um importante e louvável reconhecimento ao patrimônio imaterial cultural de um lugar. ‘Estelionato cultural’, caso existisse, seria o crime cometido por aqueles que utilizam da fama de outras culturas para enganar seus seguidores. Forró sempre remeteu à sanfona, o zabumba e ao triângulo; aos ritmos e melodias musicais dos saudosos Jaques do Pandeiro, Luiz Gonzaga e Dominguinhos e dos ainda na ativa, Flávio José, Alcimar Monteiro, Jorge de Altinho, Adelmário Coelho, Santana Cantador, Targino Gondin e alguns outros que seguem a mesma linha do autêntico forró, gênero musical original. É uma afronta denominar de forró eventos que colocam em suas programações atrações com ritmos esdrúxulos para a festa momesca. São João é quadrilha, casamento na roça, arrasta pé, fogueira, roupa caipira, bandeirola, fogos, canjica, licor, amor, paz e alegria. A tradição está sendo industrializada e enlatada, literalmente. O milho só nos salgadinhos da Elma Chips, a batata só Ruffles e o amendoim virou ‘Paçoquita’. Conforme a letra da música ‘Americanizado’, de Genival Lacerda: “Aqui tudopirou!Tudo tá mudado!Aqui tudo pirou, tudo mudou, tá tudo americanizado”. No Brasil está provado que seguir o modismo não tem sido um bom negócio, é como diz o forrozeiro Flávio José: “...Feito espumas ao vento. Não é coisa de momento, raiva passageira, mania que dá e passa feito brincadeira. O amor deixa marcas que não dá pra apagar. Sei que errei e estou aqui pra te pedir perdão, cabeça doida, coração na mão. Desejo pegando fogo...”. Para corroborar com a inquietação, segue atrações de algumas “festas juninas’ em praça pública de cidades baianas: Conceição do Almeida (Recôncavo) 21 a 24/6Solange AlmeidaLuan SantanaLéo SantanaHarmonia do SambaAmargosa 19 a 24/6Marília MendonçaAviões do ForróDorgival DantasSanto Antônio de Jesus - 20 a 24/6Wesley SafadãoSimone e Simaria *Jornalista e historiador

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Produção de licores gera aumento de renda para agricultores familiares baianos no período junino

18 de junho de 2019, 12:42

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A diversidade de sabores dos licores da agricultura familiar, produzidos na cidade de Cachoeira, no Recôncavo Baiano, contribui para que o município seja destaque na produção de licor, a bebida mais tradicional dos festejos juninos no estado da Bahia. Aipim, capim santo, limão rosa, jaca, castanha de caju e carambola, estão entre os sabores exóticos produzidos pela Associação de Mulheres do Quilombo Tabuleiro da Vitória, que fazem sucesso nas mesas de dezenas de consumidores da Bahia. Durante todo o ano, as associadas comercializam o licor e produzem a matéria-prima em suas propriedades. Mas é durante o período junino que as vendas crescem e geram lucro de cerca de 200% para os agricultores. Os licores possuem o Selo Quilombos do Brasil e o Selo da Agricultura Familiar, entregue durante a 9ª Feira Baiana da Agricultura Familiar e Economia Solidária, maior evento da agricultura familiar do Brasil, que acontece em paralelo à Fenagro, pela Secretaria de Desenvolvimento Rural (SDR). O Selo da Agricultura Familiar identifica os produtos deste segmento, que vem crescendo e se organizando para produzir mais e com mais qualidade. A certificação comprova que esses produtos contribuem para a promoção da sustentabilidade e responsabilidade social e ambiental. Para a presidente da associação, Maria das Graças Brito, conhecida como Maria de Totó, com o selo, a qualidade dos produtos é reconhecida e a venda de licor, nesse período, representa a esperança para as famílias que, principalmente, na época de chuva não conseguem mariscar e nem plantar nada em suas roças: “Os licores possibilitam às famílias sonharem e realizarem seus sonhos”. Sonhos como o da agricultura Valdecy Gomes, que vê na comercialização de licores desse ano, a possibilidade de grandes mudanças na sua vida: “Moro em uma casa de taipa e com a produção do licor pretendo dar início à construção da minha casa”. O Governo do Estado está realizando investimentos na associação para alavancar ainda mais a produção, por meio do Bahia Produtiva, projeto executado pela Companhia de Desenvolvimento e Ação Regional (CAR/SDR), com recursos do Banco Mundial. A associação foi contemplada com a distribuição de mudas frutíferas e de mandioca pelo edital Quilombolas Socioambiental. A ação está em fase de construção do plano de investimento e devem chegar à R$200 mil. Os licores da Associação de Mulheres do Quilombo Tabuleiro da Vitória podem ser encontrados no Coisas da Fazenda, em Cosme de Farias, no Mercado Casa de Frutas, no IAPI, e na A Garagem, na Cardeal da Silva. *Do Recôncavo ao sertão* De maneira tradicional, gourmet, caseira ou artesanal, os licores produzidos por agricultores familiares baianos agradam o paladar do público e garantem o aumento da renda daqueles que vivem da produção rural do Recôncavo ao Sertão baiano.No município de Capim Grosso, o licor é feito com um fruto da Caatinga pela Cooperativa de Produção da Região do Piemonte da Diamantina (Coopes). O licor de licuri é apreciado em todas as épocas do ano. Em Salvador, o licor da Coopes pode ser encontrado na Rede Moinho, nas lojas Viva o Grão (Vitória) e Grão Vivo (Pituba). As frutas da Caatinga, como umbu e maracujá do mato, também dão sabor a deliciosos licores. O azedo peculiar atribuído aos dois frutos, tem sido o diferencial na degustação da bebida produzida pela Cooperativa Agropecuária Familiar de Curaçá, Uauá e Canudos (Coopercuc), do município de Uauá, na região Norte do estado. Os licores da Coopercuc podem ser encontrados em Salvador, no Mercado do Rio Vermelho, Casa do Bolo e Prosa (Vila Laura), Machado Comércio de Especiarias (Pituba); Tarantino Gourmet (Nazaré); DTF Cereais (Brotas) e Rede Moinho (Corredor da Vitória).

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Novidade no WhatsApp te ajudará a não enviar imagens por engano

18 de junho de 2019, 10:32

Com a nova atualização do aplicativo WhatsApp será mais difícil cometer erros durante o envio de fotos e vídeos para outras pessoas

De acordo com o portal WaBetaInfo, o aplicativo irá avisar os usuários sobre todas as pessoas que irão receber esses arquivos multimídia. O serviço de mensagens instantâneas introduziu um novo recurso que reserva um espaço extra com texto que será exibido logo abaixo do painel de edição de fotos, contendo o nome do contato que vai receber a imagem. Esse espaço será mostrado não apenas em chats privados de conversa, mas também em publicações do Status e em grupos. Nas conversas, tanto de grupos quando individuais, aparecerá o nome do contato, enquanto que no Status poderão ser configuradas permissões para quem pode visualizar a atualização ou não. Na versão atual do aplicativo, pode-se averiguar a imagem do usuário ou grupo no canto superior na janela de edição, já a novidade deixará essa função mais visível para ajudar a evitar envios por engano.O novo recurso foi adicionado na última versão beta do aplicativo Android, 2.19.173, e estará disponível em breve para usuários de iOS.

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Agência revela que divulgou campanha de Bolsonaro nas eleições por App

18 de junho de 2019, 10:23

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Empresas brasileiras contrataram uma agência de marketing na Espanha para fazer, pelo WhatsApp, disparos em massa de mensagens políticas a favor de Bolsonaro nas eleições (FOLHAPRESS) - O presidente Jair Bolsonaro (PSL) comentou nesta terça-feira (18) sobre os envios em massa de mensagens a favor de sua campanha eleitoral pelo WhatsApp e afirmou que, assim como houve disparos favoráveis, também houve milhões de mensagens contrárias. As declarações foram feitas após cerimônia de hasteamento da bandeira nacional que contou com a presença de ministros e do novo secretário de Governo, general Luiz Eduardo Ramos, que substituiu o também general Carlos Alberto dos Santos Cruz. "Teve milhões de mensagens a favor da minha campanha, e talvez alguns milhões contra também", afirmou, ao ser questionado sobre o assunto.Reportagem do jornal Folha de S.Paulo desta terça revelou que empresas brasileiras contrataram uma agência de marketing na Espanha para fazer, pelo WhatsApp, disparos em massa de mensagens políticas a favor de Bolsonaro, então candidato à Presidência. A publicação teve acesso a gravações obtidas do espanhol Luis Novoa, dono da Enviawhatsapps. Nos áudios, ele diz que "empresas, açougues, lavadoras de carros e fábricas" brasileiros compraram seu software para mandar mensagens em massa a favor de Bolsonaro.  À reportagem da Folha de S.Paulo, o empresário espanhol disse não saber que seu software estava sendo usado para campanhas políticas no Brasil e que só tomou conhecimento quando o WhatsApp cortou, sob a alegação de mau uso, as linhas telefônicas de sua empresa.O WhatsApp confirmou à Folha de S.Paulo que cortou linhas da empresa. "Não comentamos especificamente sobre contas que foram banidas, mas enviamos uma notificação judicial (Cease and Desist) para a empresa Enviawhatsapps." Não há indicações de que Bolsonaro ou sua equipe de campanha soubessem que estavam sendo contratados disparos de mensagens a favor do então candidato. Procurada pela reportagem da Folha de S.Paulo, a assessoria de imprensa do Palácio do Planalto afirmou que não iria comentar.Doação de empresas para campanha eleitoral é proibida no Brasil. Doações não declaradas de pessoas físicas também são ilegais. ENTENDA O CASO Empresários - Em 18 de outubro de 2018, o jornal Folha de S.Paulo revelou que empresários impulsionaram disparos por WhatsApp contra o PT na campanha eleitoral. O serviço foi vendido pelas agências Quickmobile, CrocServices e Yacows. Uma ação foi aberta no TSE para apurar o caso.

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Vírus que ataca cérebro mata mais de 100 crianças em estado indiano de Bihar

18 de junho de 2019, 10:03

Um pastor indiano no meio do seu rebanho dizimado pela onda de calor que atinge a Índia, em 4 de junho de 2019

Um pastor indiano no meio do seu rebanho dizimado pela onda de calor que atinge a Índia, em 4 de junho de 2019Mais O estado indiano de Bihar enfrentava, nesta segunda-feira (17), duas crises de saúde. Por um lado, um vírus cerebral que estaria vinculado ao fruto tropical lichia e que provocou a morte de mais de 100 crianças, e por outro a onda de calor extremo que já deixou 78 mortos. Trata-se da segunda onda de calor mais longa já registrada na Índia, o que levou as autoridades a imporem restrições similares a um toque de recolher nesta região pobre do norte do país. Mas o estado de Bihar, com alguns dos piores indicadores de saúde do país, também enfrenta desde o começo de junho um surto de Síndrome de Encefalite Aguda (AES), uma infecção viral. Oitenta e cinco crianças faleceram no maior hospital público do estado, o Sri Krishna Medical College and Hospital (SKMCH), na cidade de Muzaffarpur, enquanto outras 18 morreram em um centro privado, apontou Ashok Kumar Singh, um funcionário de saúde da região citado pela Press Trust of India. A maioria das crianças sofreu uma perda repentina de glicose no sangue, explicou Singh à AFP. Imagens de televisão mostraram pais angustiados junto a seus filhos, vários deles amontoados em uma mesma cama no hospital. Um dos pais interpelou o ministro da Saúde indiano, Harsh Vardhan, quando este chegou ao hospital para uma inspeção junto com uma delegação oficial. Um médico disse a um canal de televisão local que o centro de saúde está mal equipado para atender uma onda de pacientes como esta. A maioria das crianças chegaram semiconscientes ao hospital. Anos atrás, cientistas americanos advertiram que esta doença cerebral pode estar vinculada a uma substância tóxica presente na lichia. - Onda de calor extremo - Por outro lado, ao menos outras 78 pessoas morreram nas últimas 48 horas em Bihar, atingido há mais de duas semanas por uma onda de calor extremo, segundo um novo balanço estabelecido nesta segunda-feira pelas autoridades. Cerca de 100 milhões de pessoas vivem nesta região pobre do país. A maioria das vítimas é natural da região de Magadh, que sofre com a seca e onde são registradas temperaturas de 45ºC. No sábado à tarde, "dezenas de pessoas vítimas de ondas de calor foram levadas a diferentes hospitais. A maioria morreu na noite de sábado, algumas no domingo de manhã", indicou então Vijay Kumar, um responsável de saúde pública, em declarações à AFP. A maioria das vítimas tinha mais de 50 anos e foi hospitalizada em estado de semiconsciência, com febres muito altas, diarreias e vômitos, explicou. Em 2015, uma onda de calor deixou mais de 3.500 mortos na Índia e no Paquistão.

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