Galo denunciado por cantar cedo demais será julgado na França

10 de julho de 2019, 12:29

O caso inusitado vem repercutindo em todo o mundo (Foto: Reprodução)

Um galo chamado Maurice foi levado à Justiça na França, por causa do barulho que faz ao cacarejar logo pela manhã. De acordo com a CNN, a situação aconteceu por causa de uma divisão entre as comunidades rurais e urbanas no país. O caso inusitado aconteceu na vila de Saint-Pierre-d'Oléron e a dona da ave, Corinne Fesseau, diz que começou a receber queixas de um casal em 2017. “Moro aqui há 35 anos e nunca incomodou ninguém”, defende a francesa. O casal que fez a queixa vive em outra cidade e visita aquela localidade apenas algumas vezes por ano, de acordo com Corinne. Os vizinhos acusam o animal de poluição sonora e o caso foi levado ao tribunal de Rochefort. O desfecho da ação na Justiça deverá ser divulgado em setembro, quando acontecerá a audiência. “Espero que estas pessoas comecem a perceber o significado de ruralidade”, disse ainda a dona do galo.

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Número de mortos pela polícia do Rio aumenta 46%, diz estudo

10 de julho de 2019, 12:21

(Foto: Reprodução)

Um estudo revelou que, sob o governo de Wilson Witzel, as ações são muito mais frequentes do que quando o Rio estava sob intervenção militar As mortes causadas pela violência policial no Estado do Rio aumentaram em 46% entre janeiro e junto deste ano, em comparação ao mesmo período do ano passado. O dado foi divulgado nesta terça-feira, 9, pelo Observatório de Segurança da Universidade Cândido Mendes e revela que, sob o governo de Wilson Witzel, as ações são muito mais frequentes do que quando o Rio estava sob intervenção militar na segurança. O levantamento foi feito tendo como base os números do Instituto de Segurança Pública (ISP) do governo do Estado, além de informações divulgadas pela imprensa e mídias comunitárias e dados das próprias forças policiais. No primeiro semestre do ano passado foram registradas 82 mortes por ação de agentes de segurança. Este ano, o número saltou para 120. Os pesquisadores monitoraram 568 operações policiais e 580 ações de patrulhamento. Tanto na capital quanto na região metropolitana da chamada grande Niterói, quase 40% das mortes registradas foram causadas pela ação da polícia. O uso de helicópteros blindados (chamados de caveirão aéreos) como plataforma de tiro se popularizou nas operações em áreas de favelas. Foram 34 este ano. "O que a gente tem visto nos primeiros meses de 2019 é que, sob o comando do governo Witzel, as operações policiais mudaram de padrão", afirmou o pesquisador Pablo Nunes. "Dados do Observatório de Segurança mostram que elas são mais frequentes e mais letais. Constatamos que as populações das comunidades vivem cada vez mais aterrorizadas."Os pesquisadores do observatório criticaram também a falta de planejamento estratégico no combate à criminalidade. Segundo eles, as secretarias de Polícia Civil e Militar (o atual governo extinguiu a secretaria de segurança que reunia as duas forças policiais) não têm objetivos, metas, nem formas de avaliar as ações. No primeiro semestre do ano passado, 30% das ações foram conjuntas, contra apenas 3% este ano. E a lógica que impera é a do combate descoordenado ao tráfico de drogas que, além de ser ineficaz, impõe uma rotina de terror às populações das comunidades. "Não se pode dizer que exista uma política de segurança pública de fato", disse Nunes. "Uma política pública tem que ter objetivos e metas a serem atingidos, e indicadores que possam ser monitorados. Não temos nada disso. O governo do estado liberou cada uma das polícias para traçar as metas que bem entender e persegui-las como achar melhor. Isso não tem sido bom para o Rio."As assessorias de imprensa da Secretaria de Polícia Militar e da Secretaria de Estado de Polícia Civil informaram que não podem comentar o estudo porque ele não se baseia nos dados oficiais do Instituto de Segurança Pública (ISP). A nota informa que os homicídios dolosos apresentaram uma queda de 24% nos cinco primeiros meses deste ano em relação ao mesmo período do ano passado. "As ações da Polícia Militar e da Polícia Civil são pautadas por planejamento prévio e executadas dentro da legalidade", sustentou a nota. "A prioridade da PM é a prisão de criminosos e a apreensão de armas."

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Jornalismo brasileiro perde Paulo Henrique Amorim

10 de julho de 2019, 11:14

(Foto: Reprodução)

O jornalista Paulo Henrique Amorim morreu na madrugada desta quarta-feira (10), aos 77 anos. Ele estava em casa, no Rio de Janeiro, quando sofreu um infarto fulminante. Amorim deixa uma filha e a mulher, a jornalista Geórgia Pinheiro. Paulo Henrique Amorim atuou por mais de 50 anos no jornalismo, trabalhando em muitos dos principais veículos de comunicação do país. Há 13 anos, apresentava o Domingo Espetacular da TV Record. Ele havia sido afastado do programa no dia 24 de junho. O jornalista mantinha o blog Conversa Afiada, onde publicava vídeos e textos de cunhos políticos. Crítico da política do atual governo brasileiro apresentava de forma, às vezes jocosas, os meandros dos poderes constituídos. Um legado para a comunicação brasileira, Paulo Henrique estreou no jornal A Noite, em 1961, depois foi trabalhar em Nova Iorque, nos Estados Unidos, como correspondente internacional da revista Realidade e, posteriormente, da revista Veja. Na televisão, passou pela extinta TV Manchete e pela TV Globo, também como correspondente internacional em Nova Iorque. Em 1996, deixou a TV Globo e foi para a TV Bandeirantes, onde apresentou o Jornal da Band e o programa Fogo Cruzado. Depois, seguiu para a TV Cultura. Em 2003, foi contratado pela Record TV, onde apresentou o Jornal da Record segunda edição. No ano seguinte, ajudou a criar a revista eletrônica Tudo a Ver na emissora. “Sempre tive uma relação muito forte com a Bahia. Na verdade eu me considero meio baiano, pois meu pai é natural da cidade de Baixa Grande e minha esposa nasceu em Salvador. Gosto da cultura, da culinária e principalmente dos baianos, pela energia contagiante que transmite. A Bahia é um conjunto de coisas boas”, disse o jornalista Paulo Henrique Amorim, ou simplesmente PHA, como era chamado, durante passagem pela cidade de Jacobina, no final do mês de outubro de 2015. Há exatamente dez meses antes do processo de impugnação do mandato da presidenta Dilma Rousseff, PHA, um dos jornalistas mais admirado e respeitado pela categoria e a população brasileira (exceto pelos que se incomodavam com suas verdades), previa o que muitos brasileiros fizeram de conta que não sabiam o que estava por acontecer. Ao responder uma pergunta do jornalista jacobinense, Gervásio Lima, naquele momento (30 de outubro de 2015), Paulo Henrique Amorim foi enfático: “Diante de um vácuo político que se instalou, o Brasil foi sendo loteado por corporações autônomas que competem entre si e dentro delas, se realizam batalhas sangrentas por lideranças, protagonismo e visibilidade. As corporações autônomas que não se unem para preservar as instituições, ao contrário, elas se fracionam para desestabilizar as instituições, são a Justiça, o Ministério Público e a Polícia Federal. O país é um arquipélago em que essas ilhas lutam como se fossem ilhas em conflagração para destruir o rei, mas isso é complicado e exigiria um tratado sociológico e precisaria da ajuda do professor Fernando Henrique Cardoso”.

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Hubble captura o maior show de fogos de artifício no espaço

09 de julho de 2019, 09:39

Usando a Wide Field Camera 3 do Hubble para sondar a nebulosa em luz ultravioleta, os astrônomos descobriram o brilho do magnésio embutido no gás quente (mostrado em azul) em lugares nunca visto antes. Crédito: NASA, ESA, N. Smith (Universidade do Arizona) e J. Morse (BoldlyGo Institute, NY) (Foto: Nasa -Telescópio Hubble)

Uma imagem extraordinária capturada pelo Telescópio Hubble, da Nasa, circulou esta semana e chamou atenção! Imagine fogos de artifício em câmera lenta que começaram a explodir há 170 anos e ainda continuam aparecendo no espaço. Foi assim, que a Nasa definiu o show de luzes no espaço lançado pela estrela Eta Carinae, a 7.500 anos-luz de distância. A imagem mostra os gases quentes em expansão da estrela brilhante, em vermelho, branco e azul. A estrela pode ter inicialmente pesado mais de 150 sóis e durante décadas, os astrônomos especularam se Eta Carinae estaria à beira da destruição total. Ela passou pela Grande Erupção em 1840, quando se tornou a segunda estrela mais brilhante visível no céu, sendo uma importante referência para a navegação de marinheiros nos mares do Sul.  Durante todo esse tempo a estrela perdeu brilho e já é pouco visível a olho nu, mas os fogos de artifício ainda estão lá. Os astrônomos usaram quase todos os instrumentos do Hubble nos últimos 25 anos para estudar Eta Carinae. O Hubble mapeou o brilho da luz ultravioleta do magnésio contido no gás quente e descobriu gases em lugares onde os astrônomos nunca tinham visto antes.  "Descobrimos uma grande quantidade de gás quente que foi ejetado na Grande Erupção, mas ainda não colidiu com o outro material em torno de Eta Carinae", explicou Nathan Smith, do Observatório Steward, da Universidade do Arizona, que lidera o programa Hubble.  "A maior parte da emissão está localizada onde esperávamos encontrar uma cavidade vazia. Esse material extra é rápido e supera a expectativa do que já era uma explosão bastante potente.” O gás recentemente revelado é importante para entender como a erupção começou. "Nós usávamos o Hubble há décadas para estudar Eta Carinae em luz visível e infravermelha, e pensamos que tínhamos uma contabilidade bastante completa de seus detritos ejetados. Mas, essa nova imagem de luz ultravioleta parece surpreendentemente diferente, revelando gás que não vemos em outras imagens de luz visível ou infravermelha”, completa Smith.

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Sanções dos EUA ao Irã afetam comércio brasileiro, diz especialista

09 de julho de 2019, 09:29

(Foto: Divulgação)

Os Estados Unidos ameaçaram o Irã com mais sanções depois que o país começou a enriquecer urânio com pureza superior a 3,67%, o que viola o acordo nuclear de 2015. No domingo (7), Irã anunciou o enriquecimento e logo em seguida desencadeou reações de autoridades norte-americanas. O assessor de Segurança Nacional dos EUA, John Bolton, disse que os EUA continuarão a pressionar o Irã até que o país termine seu programa nuclear e atividades violentas na região. O Irã começou a enriquecer urânio neste domingo com uma pureza superior a 3,67%, ao expirar o ultimato de 60 dias que as autoridades de Teerã tinham dado aos signatários europeus do acordo para compensar o impacto da retirada unilateral dos Estados Unidos.Porém, quem não está nada feliz com a nova tensão entre EUA e Irã é um setor do empresariado brasileiro.Em entrevista à Sputnik Brasil, José Augusto de Castro, presidente da AEB (Associação de Comércio Exterior do Brasil), disse que as barreiras colicadas pelo governo americano as prejudicam o comércio brasileiro. "Afeta tanto o Brasil como outros exportadores mundiais. No caso do Brasil fica muito latente quando a gente verifica a estatística de exportação do Brasil para o Irã. (..)  No ano passado, com todas as dificuldades, o Irã foi o 23º país no ranking de exportação do Brasil, enquanto na importação o Irã foi o 82º país", disse. Segundo José Augusto de Castro, ao aplicar sanções contra instituições financeiras, os bancos brasileiros ficam com receio de fazerem financiamento a empresas brasileiras que fazem negócios com aquele país."Os bancos brasileiros, por conta da ameaça americana, não querem fazer as operações. Teria interesse comercialmente falando, mas teria receio das possíveis represálias dos Estados Unidos", explicou.Para Castro, superar as barreiras impostas pelo governo dos Estados Unidos é o que falta para que as relações comerciais entre Brasil e Irã cresçam ainda mais. "Ânimo existe muito, mas as barreiras são muito maiores. A gente tem muita dificuldade de ultrapassar as barreiras para viabilizar a operação. Porque existe demanda, existe vontade de exportar, existe tudo, só falta basicamente conseguir superar essas barreiras que foram colocadas pelo governo americano", completou.

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Nem tudo na vida passa

05 de julho de 2019, 13:26

(Foto: Reprodução)

  *Por Gervásio Lima -  Ao afirmar que tudo na vida passa se joga fora não somente a importância do passado, mas a experiência de viver o presente e o de contemplar e desejar o futuro. Na verdade o momento em si é passageiro e não seria este motivo que o faria tornar-se não necessário. Assim como as boas e más experiências, o aprendizado está interligado nas fases vencidas; sendo este o responsável para a definição da índole. A viagem tem partida e chegada e não início e fim. As partidas e as chegadas são infinitas, enquanto o início e o fim são finitos. Ao partir em busca dos objetivos em comunhão com o que se espera de um verdadeiro vencedor as linhas de chegadas serão sempre motivos para se comemorar; já iniciar apenas para agradar a si próprio ou a um ‘seleto grupo’, o fim se dará como certo. Partida não é sinal de despedida e a chegada está longe de ser o final. É preciso sabedoria para vencer, sempre, as agruras e os desafios que a vida e os viventes venham a oferecer. O bom não é aquele que trata bem, mas o que reconhece todos como semelhantes. As boas ações são reconhecidas como atitudes humanas e não como obrigações. Desejar ou contribuir para o bem é um feitio dos que priorizam o caráter e a verdade acima de tudo. O filósofo alemão Arthur Schopenhauer (1788-1860), no livro ‘A arte de ter razão', uma argumentação sobre como vencer um debate sem ter razão, trata da dialética erística, técnica argumentativa utilizada para vencer um debate a qualquer custo, ou seja, para que o fim seja alcançado a ética fica de lado e a desonestidade intelectual é utilizada sem pudor. O filósofo desmascara o que considera de artimanhas os esquemas da argumentação maliciosa e falsa dos sofistas, sábios que atuavam como professores ambulantes de filosofia, ensinando, a um preço estipulado, a arte da política, garantindo o sucesso dos jovens na vida política. Os sofistas não acreditavam na verdade absoluta, para eles o importante era conseguir convencer os outros de suas ideias, mesmo estas não sendo verdadeiras. Eram chamados de ‘trapaceiros da Antiguidade’. Schopenhauer vaticinou o atual momento vivido no Brasil. Sua dialética expressa exatamente o que os chamados ‘falsos profetas’ e ‘paladinos da moralidade’ (sofistas) estão construindo para desestabilizar o país política e economicamente. Ao contrário dos antigos mercadores, que elogiavam os produtos que vendiam mesmo sem saberem se eram bons ou não, o Brasil de 2019, desnorteado, não consegue discernir o certo do errado e “se vende” mesmo sabendo da qualidade de suas ‘mercadorias'. O país se comporta como uma ‘barata tonta’, e sem partida não tem a certeza da chegada.   *Jornalista e historiador

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Samsung é acusada de ter enganado clientes com smartphones

04 de julho de 2019, 13:02

(Foto: Reprodução)

A comissão de defesa do consumidor da Austrália considera que a empresa exagerou nas capacidades de resistência à água dos seus smartphones A Comissão Australiana do Consumidor e Competitividade (a ACCC) acusou a Samsung de enganar os consumidores relativamente à resistência de água dos seus smartphones. A empresa será agora julgada em tribunal. “A ACCC alega que os anúncios da Samsung anunciam erradamente ou representam mal o uso adequado ou exposição para os smartphones Galaxy em todos os tipos de água, incluindo água do oceano e piscinas e não seriam afetados por este tipo de exposição a água”, pode ler-se no comunicado do presidente da ACCC, Rod Sims, partilhado pela Reuters. São mais de 300 os anúncios que a entidade destacou, os quais datam desde 2016. Alguns dos anúncios mostram que os smartphones Galaxy têm certificação IP68 e resistem a ‘mergulhos’ de 1.5 metros durante 30 minutos. Porém, é precisamente aqui que está a queixa da ACCC, que aponta que a utilização não é adequada para água de oceanos. No entanto, a Samsung já se posicionou e informou que vai defender as suas práticas de marketing em tribunal.

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Baratas estão se tornando imunes a inseticidas, diz estudo

03 de julho de 2019, 16:07

(Foto: Reprodução)

Um estudo concluiu que a barata está nascendo imune a produtos químicos e venenos Uma pesquisa da Universidade de Purdue, dos EUA, constatou que as baratas estão ficando mais fortes. Publicado na revista científica Live Science, o estudo concluiu que a "barata alemã", comum em todo o mundo, está nascendo imune a produtos químicos e venenos com os quais não teve contato. "Baratas que desenvolvem resistência aos múltiplos inseticidas de uma só vez tornarão o controle dessas pragas apenas com produtos químicos quase impossível", diz Michael Scharf, que liderou o estudo. A pesquisa foi realizada em diferentes prédios com infestações de baratas nas regiões centrais de Illinois e Indiana (Estados Unidos), e nos laboratórios da universidade de Purdue. Mesmo usando diferentes tipos de sprays e múltiplas gerações de baratas, a conclusão foi a mesma. Os insetos imunes a múltiplos venenos acabam se tornando um problema aos exterminadores, que costumam usar um coquetel de diferentes inseticidas para que, caso um inseto seja imune a um tipo de inseticida, outro tipo pode derrubá-lo. Segundo o relatório da Universidade, serão necessárias mais armadilhas do que produtos químicos para evitar que as "baratas imunes" espalhem suas bactérias e doenças, ainda mais considerando que uma barata alemã pode colocar 400 ovos em sua vida.

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Desmatamento da Amazônia cresce mais de 88% em junho

03 de julho de 2019, 15:56

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O desmatamento na parte brasileira da floresta amazônica cresceu mais de 88% em junho na comparação com o mesmo mês do ano anterior, o segundo mês consecutivo de aumento do desmate no governo do presidente Jair Bolsonaro. Segundo dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), o desmatamento na Amazônia totalizou 920 quilômetros quadrados. Os dados que apontam aumento de 88,4% são preliminares, mas indicam que a cifra anual oficial, baseada em imagens mais detalhadas e mensurada durante os 12 meses transcorridos até o final de julho, está a caminho de superar o número do ano passado. O desmatamento já atingiu 4.565 quilômetros quadrados nos 11 primeiros meses, um aumento de 15% em relação ao mesmo período de 2018. Ambientalistas alertam que as afirmações contundentes de Bolsonaro em defesa do desenvolvimento da Amazônia e criticando as autoridades ambientais do país por aplicarem multas que considera excessivas estimulam madeireiros e fazendeiros a lucrar com o desmatamento. "Bolsonaro agravou a situação... ele fez um ataque retórico forte", disse Paulo Barreto, pesquisador da organização não-governamental brasileira Imazon. A temporada de chuvas que foi até abril pareceu ter contido um aumento do desmatamento, que subsequentemente ocorreu no início da temporada seca, em maio. O desmatamento aumentou 34% em maio na comparação com o mesmo mês do ano passado. "Estamos adotando todas as medidas para combater o desmatamento ilegal", disse o ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, à Reuters. "Nessa semana estavam em ação 17 equipes simultâneas de fiscalização do Ibama em toda a Amazônia." O Palácio do Planalto não respondeu de imediato a um pedido de comentário, direcionando o questionamento para o Ministério do Meio Ambiente. O Brasil abriga 60% da Amazônia, a maior floresta tropical do mundo, vista como vital para a luta global contra a mudança climática. A comercializadora de grãos norte-americana Cargill disse no mês passado que a indústria alimentícia não conseguirá cumprir a promessa de eliminar o desmatamento em suas cadeias de suprimentos globalmente até 2020, e se comprometeu a fazer mais para proteger ambientes nativos do Brasil. O aumento do desmate ocorre no momento em que o governo brasileiro sofre pressão para proteger o meio ambiente no âmbito do acordo de livre comércio fechado entre a União Europeia e o Mercosul na semana passada. Apesar de o texto final do pacto UE-Mercosul ainda não ter sido divulgado, um resumo apresentado por países europeus inclui uma previsão de que o Acordo de Paris sobre as mudanças climáticas precisa ser efetivamente implementado, assim como outros compromissos para enfrentar o desmatamento. O presidente francês, Emmanuel Macron, chegou a afirmar na semana passada, antes do fechamento do acordo, que não assinaria o pacto comercial se o Brasil deixasse o Acordo de Paris. Paulo Adário, estrategista de florestas do Greenpeace, disse que "todas as indicações" são de que o desmatamento se agravará ainda mais no governo Bolsonaro, mas espera que a notícia de um aumento grande pressione o governo a agir. "Quando eles tiverem os números finais, se realmente for muito, isso será um pesadelo para Bolsonaro", disse Adário. "Isto é algo realmente importante do ponto de vista internacional e brasileiro porque a Amazônia é um ícone".

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Irã vai superar limite de enriquecimento de urânio em 7 de julho

03 de julho de 2019, 15:16

Rouhani preside reunião de gabinete em Teerã - PRESIDÊNCIA DO IRÃ/AFP

O presidente iraniano, Hassan Rohani, anunciou nesta quarta-feira que o país tem a intenção de produzir, a partir de 7 de julho, urânio enriquecido em um nível superior ao limite máximo de 3,67% fixado pelo acordo nuclear de 2015. Rohani indicou que a decisão foi motivada pelo fato dos outros Estados signatários do acordo não respeitarem, segundo ele, a totalidade de seus compromissos com o Irã. “Em 7 de julho nosso grau de enriquecimento deixará de ser 3,67%. Deixamos de lado este compromisso. Vamos elevar acima de 3,67% tanto quanto desejarmos e na quantidade que necessitarmos”, declarou Rohani durante o conselho de ministros, de acordo com um vídeo exibido pela televisão pública. O acordo de Viena está ameaçado desde que o governo dos Estados Unidos se retirou unilateralmente do pacto em maio de 2018, o que provocou a retomada das sanções econômicas contra a República Islâmica, privando o Irã dos benefícios que esperava obter com o pacto. Em 2015, o Irã se comprometeu a não produzir nunca armamento atômico e a limitar seu programa nuclear em troca da suspensão parcial das sanções internacionais que asfixiavam sua economia. Em uma declaração direcionada aos demais países que ainda integram o acordo (Alemanha, China, França, Grã-Bretanha e Rússia), Rohani declarou: “Se querem dizer que lamentam, agora é muito tarde. E se querem publicar um comunicado, façam agora”. “Nós seguiremos respeitando (o acordo de Viena) desde que as outras partes o respeitem. Aplicaremos 100% (do acordo) no dia em que as demais partes o fizerem 100%”, completou o presidente iraniano. Mo dia 8 de maio – um ano exato após a saída de Washington – Teerã anunciou um ultimato aos demais Estados signatários do acordo, com o prazo de 60 dias para ajudar a República Islâmica a evitar as sanções dos Estados Unidos, que voltaram a levar o Irã à recessão. Caso não tivesse a demanda atendida, o Irã ameaçava retomar as atividades de enriquecimento de urânio a um nível superior ao fixado pelo acordo (3,67%), assim como reativar o projeto de reator em Arak.

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Jornal divulga foto de mala com 39 quilos de cocaína apreendida com sargento brasileiro

03 de julho de 2019, 15:02

(Foto: Divulgação)

O jornal espanhol El País divulgou uma imagem que mostra a mola onde foram transportados 39 quilos de cocaína pelo sargento Manoel Silva Rodrigues, da Força Aérea Brasileira (FAB), no dia 25 de junho, na Espanha. Ele estava na comitiva de militares que acompanhou o presidente Jair Bolsonaro (PSL) até o Japão, para o encontro do G20. De acordo com informações, a droga estava embalada em 37 pacotes dentro de uma mala. Os pacotes estavam enrolados com fita bege. O El País afirma que eles estavam em uma mala de mão de cor escura sem nada mais em seu interior. A droga estava dividida em blocos na mala e é avaliada em R$ 6 milhões. Manoel Silva Rodrigues é alvo de investigações da polícia espanhola e das Forças Armadas brasileiras. No Brasil, ele será julgado pela Justiça Militar, pode pegar até cinco anos de prisão e ser expulso das Forças Armadas. Na Espanha, ele deve responder pelo crime contra a saúde pública.

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Caso Marielle: pescador diz que viu armas serem jogadas no mar

03 de julho de 2019, 14:51

(Foto: Reprodução)

Um pescador disse que foi contratado por um homem que jogou armas no mar a cerca de 1.800 metros da costa   Um barqueiro afirmou à Polícia Civil que em março foi contratado por um homem que jogou armas no mar a cerca de 1.800 metros da costa. A polícia suspeita que era um aliado de Ronnie Lessa, preso em 12 de março sob acusação de matar a vereadora Marielle Franco e o motorista Anderson Gomes, um ano antes, no centro do Rio. A polícia investiga se uma das armas seria a submetralhadora usada na execução. Essas armas teriam sido retiradas de um apartamento na Pechincha (zona oeste), ligado a Ronnie Lessa. Em 13 de março, um dia após a prisão de Lessa e de Élcio Queiroz, acusado de dirigir o carro usado no crime, a polícia foi ao edifício para cumprir um mandado de busca e apreensão, mas não encontrou nada. Horas antes, um homem recolheu armas no local. Segundo a Polícia Civil, o pescador narrou ter sido procurado por um homem, que chegou de táxi ao Quebra-Mar, em 14 ou 15 de março, e disse que queria contratar uma embarcação para fazer pesca submarina perto das Ilhas Tijucas. O barqueiro aceitou o serviço por R$ 60.Segundo ele, o homem aparentava ter entre 30 e 35 anos, tinha porte atlético e os braços cobertos por tatuagens. Ele entrou no barco com uma caixa de papelão e uma mala grande, onde o barqueiro acreditava que havia arpões e material de pesca. Ao chegar perto das Ilhas Tijucas, o homem retirou da mala o armamento, que incluiria fuzis e a submetralhadora. Assustado com as seis armas, o barqueiro não cobrou o cliente, que acabou dando R$ 300. Em março e abril, equipes da Marinha e do Corpo de Bombeiros realizaram buscas na região onde o armamento foi jogado, com auxílio de sonar, mas até agora nada foi encontrado. Para a Polícia Civil, quem descartou as armas foi um comparsa de Lessa conhecido como Márcio Gordo. Outras três pessoas teriam participado e são investigadas por obstrução.

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