O que um Big Mac faz ao corpo humano em apenas uma hora

12 de dezembro de 2019, 07:14

Depois do impacto da Coca-Cola no organismo, surge agora a revelação do que acontece ao corpo apenas uma hora depois de se comer um Big Mac (Foto: Reprodução)

Osite Fast Food Menu Price revelou informações que prometem mudar para sempre a forma como as pessoas olham (e desejam) um Big Mac, ao mostrar o que acontece com o corpo humano apenas uma hora depois de ingerirmos o hambúrguer de 540 calorias. Nos primeiros 10 minutos, o cérebro começa a preferir alimentos ricos em calorias, uma vez que a quantidade de açúcar no sangue sobe para níveis anormais e a sensação de prazer é quase plena – devido à libertação da dopamina, hormônio responsável pela sensação de bem estar. Este primeiro efeito do Big Mac é semelhante ao que acontece após o consumo de cocaína. Nos 20 minutos seguintes, as quantidades exageradas de frutose – presente no xarope de milho usado na confecção do sanduíche – e sódio (cerca de 970 miligramas por unidade) existentes no hambúrguer fazem com que o corpo queira mais destes dois nutrientes que, por si só, já são viciantes. Meia hora depois de comer o hambúrguer, o sódio começa a 'atacar' o corpo, que fica desidratado e deixa o cérebro incapaz de distinguir entre fome e sede – o que faz com que se 'ataquem' as batatas fritas ou até mesmo outra dose. Além disso, os rins começam a sentir dificuldade em expulsar o sal e, por isso, o coração começa a bater com mais intensidade, levando maiores quantidades de sangue para as veias, o que aumenta a pressão arterial. Cerca de 40 minutos depois da ingestão, os níveis de açúcar no sangue ficam descontrolados e o corpo só consegue ‘pensar’ em repetir o hambúrguer, ou comer qualquer outro alimento que se encaixe em fast food. A sensação de fome tende a aumentar. E passada uma hora do consumo, começa o árduo e longo processo de digestão, que pode demorar mais do que três dias devido à elevada quantidade de gordura ingerida. De acordo com o site Fast Food Menu Price, as gorduras transgênicas do hambúrguer (cerca de 1,5 gramas) demoram 51 dias a ser completamente digeridas, o que aumenta o risco de ocorrência de problemas cardíacos, principalmente quando a refeição é repetida com frequência.

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Aluno denunciado por racismo tentou ingressar na UFRB através de cotas raciais

12 de dezembro de 2019, 06:57

Recentemente, vídeos gravados por estudantes mostram que o aluno não aceitou receber um papel da mão da professora (Foto: Reprodução)

O estudante do curso de Ciências Sociais, Danilo Araújo de Góis, que foi denunciado por racismo contra uma professora da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB), tentou ingressar na universidade através de cotas raciais, no vestibular de 2018.2,   o vestibular de 2018.2.    O portal G1 Bahia entrou em contato com a instituição, que confirmou a veracidade da informação. Conforme a UFRB, Danilo teve o pedido indeferido e depois acabou entrando na universidade através de um processo seletivo para vagas residuais, em que concorreu na modalidade de ampla concorrência.    Relembre o caso   Um aluno da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB) está sendo acusado de  racismo  após recusar receber um material da mão de uma professora negra. O episódio foi registrado por alunos na noite desta segunda-feira (9), durante uma aula da disciplina História do Brasil Império.   Vídeos gravados por estudantes mostram que o aluno não aceitou receber um papel da mão da professora. Ela insistiu, mas ele repetidas vezes pediu que ela colocasse o material sobre uma mesa para depois recolhê-lo. Já num segundo momento, também registrado por um aluno, outra docente que se identificou como coordenadora de um curso da universidade, pediu que o aluno se retirasse da sala de aula após a professora alegar que não se sentia confortável em seguir com a atividade na presença dele. https://twitter.com/listapreta A professora registrou um boletim de ocorrência e a UFRB criou uma comissão para apurar as denúncias encaminhadas por estudantes e professores do Centro de Artes, que informam ter presenciado outras manifestações de preconceito racial, de gênero e de homofobia por parte do estudante.   A comissão abriu um processo administrativo, que tramitará de acordo com as normas previstas no regimento da UFRB. O estudante pode ser penalizado com advertência verbal, repreensão escrita, suspensão de 30 dias, suspensão de 90 dias e desligamento da Universidade.

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62% das cidades brasileiras não têm cobertura de jornalismo local, mostra pesquisa

11 de dezembro de 2019, 17:02

Pesquisa Atlas da Notícia aponta que maior parte dos municípios não tem veículos jornalísticos para informar a população (Foto: Reprodução)

A maior parte dos municípios brasileiros, 62,6% do total, são “desertos de notícias” - nestes lugares, não existe nenhum veículo de imprensa para informar a população sobre o que ocorre na cidade. Nessa situação, vivem 37,4 milhões de pessoas, de acordo com o Atlas da Notícia, levantamento publicado nesta quarta-feira, 11. A pesquisa indica um cenário preocupante para as eleições de 2020, amplificado pela disseminação de notícias falsas. O Nordeste (73,5% dos municípios) e o Norte (71,8%) são as regiões com maior proporção de desertos. Em alguns Estados dessas regiões, essa porcentagem é ainda maior: Tocantins (89,2%), Rio Grande do Norte (85,6%), Piauí (83%) e Paraíba (81,6%). Maior parte dos municípios brasileiros não tem cobertura jornalística local. Foto: Daria Obymaha/Pexels Há ainda os “quase desertos” de notícias, que representam 19,2% dos municípios do Brasil. São localidades que correm risco de virarem desertos, pois têm apenas um ou dois veículos jornalísticos. Ao menos 27,5 milhões de brasileiros vivem em cidades assim, segundo a pesquisa feita pelo Instituto para o Desenvolvimento do Jornalismo (Projor). Isso quer dizer que 64,8 milhões de pessoas, ou 31% da população nacional, podem ficar mal informadas sobre o poder público municipal durante as eleições do ano que vem. O coordenador da pesquisa, o jornalista Sérgio Lüdtke, comentou que, apesar de o cenário de “desertificação” não ser muito diferente dos anos anteriores, a consequência da falta de cobertura jornalística pode ser ampliada pelo fenômeno da desinformação . “Nas eleições passadas, de 2016, não se colocava a atenção que se coloca agora sobre desinformação”, afirma Lüdtke. “Isso se ampliou muito depois do impeachment. Agora temos grupos que abastecem as redes com conteúdo malicioso e as pessoas continuam muito suscetíveis a esse tipo de informação.” Lüdtke ressalta que, sem veículos jornalísticos, a informação local continua sendo compartilhada por outros meios, sem mediação. O jornalista também é editor-chefe do projeto Comprova, coalizão para checar boatos sobre políticas públicas formada por 24 veículos, incluindo o Estado. “A desinformação é um mal da sociedade que precisa ser tratado. Poderíamos pensar em programas de fomento para cobrir essas populações que moram em desertos”, diz ele. O Atlas também mapeou o fechamento de veículos brasileiros. Foram 331 desde 2003, a maioria de impressos (195, ou 60%). “Há uma transição lenta do impresso para o digital. Alguns veículos importantes encerraram suas edições impressas recentemente”, observa Lüdtke. A pesquisa contabilizou mais de 13,7 mil empresas jornalísticas no País. Maior parte deles era rádios (35,2%), seguidos de impressos (29,4%), veículos online (25,5%) e televisões (9,7%). Para levantar esses números, o projeto contou com o apoio de 193 colaboradores de todas as regiões brasileiras, além de 22 escolas de jornalismo, a Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji) e a Sociedade Brasileira de Estudos Interdisciplinares da Comunicação (Intercom). O financiamento é do Facebook Journalism Project. A análise dos dados ficou a cargo do Volt Data Lab, liderado pelo jornalista Sérgio Spagnuolo. O mapeamento também inclui a publicação de uma API (interface de programação de aplicativos). “Esta ferramenta permitirá a implementação de aplicações, automatização de análises e gráficos e facilitação do uso dos dados do Atlas por pesquisadores", disse Spagnuolo. 

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Teste da Anvisa encontra agrotóxicos acima do permitido em alimentos

11 de dezembro de 2019, 08:15

A agência encontrou resíduos que foram usados de forma equivocada em 23% das amostras de alimentos avaliadas entre 2017 e o ano passado no Brasil (Foto: Reprodução)

AAgência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) encontrou resíduos de agrotóxicos em níveis acima do permitido ou usados de forma equivocada em 23% das amostras de alimentos avaliadas entre 2017 e o ano passado no Brasil. Os resultados são parte do Programa de Avaliação de Resíduos de Agrotóxicos e foram divulgados nesta terça-feira, 10.   Conforme a Anvisa, no entanto, os resultados estão dentro do esperado e não há motivo para alarde. Os alimentos são seguros para consumo. "Não há nenhum alarde, os alimentos são seguros, dentro do que esperávamos", afirmou o diretor-adjunto da Anvisa, Bruno Rios, durante a divulgação do levantamento. Nas amostras em que foram encontradas inconformidades, 17,3% tinham resíduos de ingredientes ativos não permitidos para aquela cultura. Outros 2,3% tinham ingredientes ativos acima do limite permitido. Segundo o levantamento, 0,5% apresentaram ingrediente ativo de uso proibido no País. E 2,9% tinham mais de um tipo de inconformidade. A agência também checou o risco à saúde representado por tais alimentos segundo dois critérios: agudo ou crônico. Das amostras analisadas, apenas 0,89% apresentaram potencial de risco agudo. Ou seja, seriam capazes de causar reações como dor de cabeça e náusea num período de 24 horas. Não foi constatado risco de problemas crônicos em nenhuma amostra. Na rodada anterior do levantamento, referente a 2013 e 2015, o porcentual de amostras consideradas insatisfatórias foi um pouco mais baixo, 19,7%. A Anvisa informa, no entanto, que não é possível comparar os dois levantamentos, porque a metodologia da pesquisa foi alterada desde a última edição. A Anvisa avaliou 4.616 amostras de 14 legumes, cereais e frutas encontrados em supermercados de 77 municípios de todo o Brasil. Foram testados 270 diferentes agrotóxicos em amostras de abacaxi, alface, arroz, alho, batata-doce, beterraba, cenoura, chuchu, goiaba, laranja, manga, pimentão, tomate e uva. Esses alimentos equivalem a cerca de 30% da dieta vegetal dos brasileiros. O levantamento constatou que 77% das amostras estavam dentro dos padrões. Metade delas não apresentava nenhum resquício de agrotóxico. A Anvisa sugeriu que o consumidor lave e esfregue com bucha os alimentos antes de consumi-los e que dê preferência àqueles cuja procedência é informada. Outra recomendação é optar sempre por produtos da estação. Estudo mostra que não há dose segura de uso do produto Uma análise de dez agrotóxicos de largo uso no País encomendada pelo Ministério da Saúde e realizada pelo Instituto Butantã revela que os pesticidas são extremamente tóxicos ao meio ambiente e à vida em qualquer concentração - mesmo quando utilizados em dosagens equivalentes a até um trigésimo do recomendado pela Anvisa. Para esse trabalho, os cientistas usaram a Plataforma Zebrafish - que usa a metodologia considerada de referência mundial para testar toxinas presentes na água, com os peixes-zebra (Danio rerio). Eles são 70% similares geneticamente aos humanos, têm ciclo de vida curto (fácil de acompanhar todos os estágios) e são transparentes (é possível ver o que acontece em todo o organismo do animal em tempo real). Os pesquisadores testaram a toxicidade de dez pesticidas largamente utilizados no País. São eles: abamectina, acefato, alfacipermetrina, bendiocarb, carbofurano, diazinon, etofenprox, glifosato, malathion e piripoxifem. As substâncias são genéricas, usadas em diversas formulações comerciais.

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O árduo papel da comunicação nos pequenos centros urbanos

10 de dezembro de 2019, 17:29

(Foto: Reprodução)

*Por Gervásio Lima -  Fazer imprensa não é tarefa fácil, e fazer imprensa séria, responsável e profissional nos pequenos centros urbanos é muito mais difícil. A comunicação exerce um papel de destaque e faz parte do dia a dia da população, seja através do rádio, da televisão, do jornal escrito e, de uns tempos pra cá, da internet, principalmente das redes sociais. Como dizem os mais vividos, é a mão e os pés em muitas situações do cidadão. A imprensa tem se tornado como o principal canal de interação da sociedade, se comportando como um forte elo emissor e receptor dos mais diversos assuntos, nas mais diversas áreas. É a segunda, a terceira e a quinta voz de uma ou mais pessoas. Nas pequenas cidades, onde aquele que não conhece é conhecido, as relações humanas são mais próximas por geralmente existir um grau de parentesco, por ter estudado numa mesma escola, por ser padrinho ou afilhado ou frequentar a mesma igreja e o mesmo clube social. Partindo deste princípio, em determinadas situações, alguns profissionais não se sentem à vontade para externar suas posições em relação à política, a cultura, a religião e a opção sexual. Conseguir debater, opinar, sugerir e até mesmo reclamar chega a ser algo melindroso. Fazer imprensa no interior é um ato de amor e coragem. Amor por nem sempre ter o trabalho valorizado e respeitado, mas nem por isso desiste, e coragem por enfrentar os que não alcançaram ainda um determinado nível de compreensão do que é formação de opinião, do que é jornalismo de verdade. As disputas de poder reforçadas geralmente com os que buscam obter vantagens ou benefícios são os maiores empecilhos daqueles que lutam e dão importância ao bem coletivo da comunidade que pertence. Não bastassem todos os percalços que vivem no seu cotidiano, a dificuldade para manter um órgão de comunicação funcionando é outro grande e recorrente problema. Tratando de jornal escrito, por exemplo, os custos com profissionais da redação (repórteres, fotógrafos, diagramadores), da oficina (impressores), jornaleiros e com materiais gráficos (tinta, papel, chapa de impressão – no caso do Off-set), sempre foram as consequências para o fechamento dos periódicos. Manter a periodicidade com custos limitados é inviável. O jornal Tribuna Regional, com sede no município de Jacobina e circulação em toda a sua macrorregião, tem conseguido a proeza que muitos não conseguiram: permanecer em funcionamento, regularmente, com edições semanais ininterruptas há mais de 14 anos.  Um verdadeiro guerreiro. *Jornalista e historiador

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Repasses federais privilegiam cidades de Estados mais ricos

10 de dezembro de 2019, 15:34

A redistribuição de renda cria desigualdades entre cidades do mesmo porte, mas de Estados diferentes (Foto: Ricardo Moraes / Reuters)

Serra da Saudade, no interior de Minas Gerais, é a menor cidade do Brasil, com 781 habitantes. Tem uma escola, um posto de saúde, uma casa lotérica, dois mercadinhos e negócios ligados à pecuária. Emprega apenas 221 pessoas (27% da população), sendo 120 delas na Prefeitura. No Piauí, a 2,1 mil quilômetros da cidade mineira, Miguel Leão tem uma população de 1.253 habitantes, conta com uma unidade de saúde, três escolas e 186 pessoas empregadas - 15,1% da população.   A diferença entre as duas é que uma recebe o dobro de repasses federais da outra, apesar de conseguir gerar mais receitas locais. Levantamento da Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan) mostra que, em 2018, a cidade mineira recebeu do Fundo de Participação dos Municípios (FPM) R$ 9.158 e gerou receitas de R$ 2.568, por habitante. No período, Miguel Leão ganhou R$ 4.735 e a economia local somou R$ 197, em termos per capita. Os dois municípios são um exemplo do que ocorre Brasil afora com as transferências do FPM - um fundo criado em 1965, durante a ditadura militar, para reduzir as desigualdades regionais. Mas, de lá para cá, o País mudou, as cidades cresceram e as regras continuam as mesmas, o que tem provocado uma série de distorções, segundo o levantamento da Firjan. O trabalho avaliou as contas de 5.337 municípios que apresentaram balanços à Secretaria do Tesouro Nacional. Desse total, 2.457 prefeituras - ou 46% das cidades - não conseguem gerar receitas locais suficientes e tem FPM abaixo da média. "Isso significa que os repasses não são feitos para quem realmente precisa", diz o gerente de Economia da Firjan, Jonathas Goulart. Ele explica que o FPM - que até outubro distribuiu R$ 70 bilhões - tem privilegiado municípios pequenos, localizados em Estados mais ricos, com maior capacidade de arrecadação tributária local. Exemplo disso é que a maioria das cidades que recebem repasses federais abaixo da média estão no Norte e no Nordeste. Do outro lado, as cidades com mais capacidade de gerar receita própria e recebem transferências acima da média estão na Região Sul. Segundo a Firjan, o Rio Grande do Sul é o Estado onde os municípios têm maior média de FPM per capita e a segunda maior geração de receita local. As cidades de Santa Catarina e Paraná também combinam alta capacidade de geração de receita e alto FPM. Critérios O fundo reparte entre os entes da federação uma parcela da arrecadação (23,5%) do Imposto de Renda e do Imposto sobre Produtos Industrializados, de acordo com a população. Mas, na avaliação de Goulart, a fórmula de repasse é antiga e não distribui a renda de forma eficiente. Primeiro, calcula-se o que vai para cada Estado, e depois se divide pelo total de municípios. Isso tudo com base em coeficientes definidos por faixas de número de habitantes. Por exemplo, um município de 10.188 moradores terá um coeficiente diferente de um outro com 10.189 habitantes. Para o pesquisador Rodrigo Orair, do Instituto de Pesquisa Econômico Aplicada (Ipea), o critério de repartição do fundo é ruim e está mal calibrado. "Esse tipo de fórmula era adequada na década de 60 porque não havia estatísticas precisas da população. Além de não fazer mais sentido nos dias de hoje, incentiva a divisão dos municípios." Ele explica que, se um município de 12 mil habitantes se dividir, ele vai se enquadrar em outra faixa com coeficiente menor, que pode render mais transferências para as duas cidades. O consultor da Confederação Nacional dos Municípios (CNM), Eduardo Stranz, reconhece que a tabela do FPM é antiga, mas acredita que o fundo tem cumprido o papel de redistribuição. "É como se fosse uma renda mínima. Dá dinheiro para os municípios menores." Vilma Pinto, pesquisadora da área de Economia Aplicada do FGV IBRE, porém, discorda. Para ela, os critérios de distribuição têm se mostrado antigos para a realidade atual, além de serem altamente concentradores de participação dos Estados. "Podemos citar várias outras ineficiências relacionadas aos critérios de distribuição do FPM, como não levar em conta as características populacionais dos municípios (como pobreza); o resultado é ver cidades do mesmo tamanho recebendo valores diferentes por estarem situados em Estados diferentes." O controlador interno da Prefeitura de Serra da Saudade, Marcelo Ribeiro Machado, disse que o FPM tem sido suficiente para bancar os serviços para a população local. Segundo ele, o único problema da cidade é a falta de emprego. "De resto, está tudo certo por aqui." A Prefeitura de Miguel Leão não respondeu ao pedido de entrevista. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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Número de mortes de líderes indígenas em 2019 é o maior em 11 anos

10 de dezembro de 2019, 10:01

Indígena durante protesto na Esplanada dos Ministérios, em Brasília, em 26 de abril de 2018 (Foto: Sérgio Lina/Poder 360)

A Comissão Pastoral da Terra informou nessa 2ª feira (9.dez.2019) que o número de líderes indígenas mortos em conflitos no campo em 2019 foi o maior em pelo menos 11 anos. Segundo o órgão, 7 pessoas já foram mortas durante o ano, contra duas no anterior. Os dados de 2019 são preliminares. O balanço final só será divulgado em abril de 2020. As informações foram divulgadas pelo G1. Eis abaixo: Saiba os nomes dos líderes indígenas mortas em 2019: 27.fez.2019 – Cacique Francisco de Souza Pereira, morto aos 53 anos no conflito da comunidade Urucaia, em Manaus (AM) 13.jun.2019 – Cacique Willames Machado Alencar, morto aos 42 anos no conflito Cemitério dos Índios, em Manaus (AM) 22.jul2019 – Emyra Waiãpi, morto aos 69 anos no conflito Waiãpi/Aldeia Mariry, em Pedra Branca do Amapari (AP) 6.ago2019 – Carlos Alberto Oliveira de Souza (“Mackpak”), morto aos 44 anos no conflito Cemitério dos Índios, em Manaus (AM) 1.nov.2019 – Paulo Paulino Guajajara, morto aos 26 anos no conflito da terra indígena Arariboia/92 Aldeias/Etnias Guajajara, Gavião e Guajá, em Bom Jesus da Selva (MA) 7.dez.2019 – Cacique Firmino Prexede Guajajara, morto aos 45 anos no conflito da terra indígena Cana Brava/Aldeias Coquinho/Coquinho II/Ilha de São Pedro/Silvino/Mussun/NovaVitoriano, em Jenipapo dos Vieiras (MA) 7.dez.2019 – Raimundo Benício Guajajara, morto aos 38 anos no conflito da terra indígena Lagoa Comprida/Aldeias Leite/Decente, em Jenipapo dos Vieiras (MA)

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A história da única pessoa do mundo a ser atingida e ferida por um meteorito

10 de dezembro de 2019, 09:53

Ann Hodges segurando o meteorito que atravessou o teto de sua casa e a atingiu em seguida (Foto: UNIVERSITY OF ALABAMA MUSEUMS, TUSCALOOSA, ALABAM)

"Você tem mais chances de ser atingido por um tornado, um raio e um furacão, todos ao mesmo tempo, do que de ser atingido por um meteorito". Essa foi a fala do astrônomo Michael Reynolds, quando consultado pela revista National Geographic, sobre o quão possível era ser acertado por uma rocha vinda do espaço. O motivo não está na falta de meteoritos que cheguem à Terra. Na verdade, de acordo com um estudo uruguaio citado pela revista Cosmos, por volta de 17 meteoritos chegam à superfície terrestre todos os dias. Entretanto, a maioria deles cai nos oceanos ou em regiões afastadas. Isso explica por que a probabilidade de morrer pelo impacto de um meteorito é de 1 em 1.600.000. Também está por trás da afirmação de Reynolds, autor do livro Estrelas cadentes: um guia sobre meteoros e meteoritos (Falling Stars: A Guide to Meteors and Meteorites, no original em inglês), de que é mais provável ser acertado por um raio, um furacão e um tornado ao mesmo tempo. Mas uma pessoa teve essa "sorte". O nome dela era Ann Hodges e entrou para a história por protagonizar o único caso registrado oficialmente de alguém atingido por um meteorito. O que aconteceu? Hodges tirava um cochilo em sua casa, em Sylacauga, uma região rural no Alabama, no sudeste dos Estados Unidos, na tarde de 30 de novembro de 1954, quando acordou de repente. Sentiu uma pancada forte no quadril e, quando abriu os olhos, viu que sua casa estava cheia de fumaça e de escombros. Depois do susto inicial, ela e sua mãe, que também estava na casa, descobriram que havia um grande buraco no teto. Seu aparelho de rádio também estava destroçado. Então descobriram o que havia causado todo o dano: uma rocha preta, do tamanho de um melão, que havia entrado pelo buraco, ricocheteado no rádio para depois atingir Ann, que tinha 31 anos à época. As mulheres ligaram para a polícia e para os bombeiros, que chamaram um geólogo do governo, que trabalhava em uma escavação próxima. O especialista logo chegou ao lugar para identificar a rocha. Ele identificou que se tratava de um meteorito, o termo que define qualquer rocha que venha do espaço. As autoridades decidiram entregá-lo à Força Aérea para inspeção. Afinal, ainda estavam na Guerra Fria, e era necessário descartar qualquer possibilidade de um complô soviético. A Força Aérea analisou o objeto e confirmou que se tratava de um meteorito "Uma bola de fogo" Depois disso, a pequena cidade ficou em polvorosa. Muitos viram o objeto no céu antes que ele caísse na casa dos Hodges. Segundo os depoimentos preservados no Museu de História Natural do Alabama, alguns disseram ter visto "uma luz avermelhada brilhante, como uma vela romana soltando fumaça". Outros relataram ver "uma bola de fogo" e ouvir uma grande explosão, seguida de uma nuvem marrom. Com o tempo, soube-se que o meteorito tinha 3,8 quilos e era, na verdade, a metade maior de um meteorito que se partira pouco antes de se chocar contra a Terra. Um vizinho dos Hodges, que era agricultor, encontrou um pedaço menor enquanto lavrava a terra e o vendeu, ganhando uma pequena fortuna, de acordo com fontes locais. Entretanto, Ann não teve a mesma sorte. Enviado por Deus Transformar-se na única pessoa do mundo a ser oficialmente reconhecida como vítima da queda de um meteorito trouxe muita fama, mas não muita fortuna para Ann Hodges. A notoriedade foi súbita: quando seu marido, Eugene, chegou do trabalho naquele 30 de novembro, havia tanta gente na entrada da casa que demorou até que ele conseguisse alcançar a porta. A casa onde viviam os Hodges, em Sylacauga, no Alabama, atraiu muita atenção na época "Hoje tivemos um dia bastante emocionante", disse Ann à agência de notícias Associated Press. "Não consegui dormir desde que fui atingida". Apesar do machucada, a mulher não foi levada a um hospital até o dia seguinte, cercada pela multidão. O médico confirmou que só se tratava de um hematoma. Mas o golpe mais forte sentido por Ann não foi físico, e sim emocional. Ela estava convencida de que o meteorito pertencia a ela. "Sinto que é meu. Creio que Deus tinha a intenção de que chegasse a mim. Afinal, foi a mim que ele acertou", afirmou, segundo os depoimentos mantidos no Museu de História Natural. Entretanto, ela não era dona da casa onde vivia. Ela e o marido alugavam o imóvel de uma mulher chamada Birdie Guy, que era viúva. Quando a Força Aérea confirmou que se tratava de um meteorito e quis devolver o objeto ao seu dono, começou a batalha judicial para definir quem teria direito a mantê-lo. Ainda que Guy tenha ganhado o pleito, o público à época tomou partido dos Hodges, cujo sobrenome fora usado para batizar a pedra espacial. Guy acabou aceitando 500 dólares para entregar o meteorito. O Smithsonian, um museu americano de prestígio, ofereceu-se para comprar o famoso objeto extraterrestre dos Hodges, mas Eugene estava convencido de que poderia obter mais dinheiro e recusou a oferta. Os Hodges pensaram que ficariam ricos graças ao meteorito, mas isso não aconteceu Sua aposta não deu certo. No fim das contas, ninguém demonstrou interesse em comprar o meteorito e os Hodges acabaram doando o objeto para o Museu de História Natural do Alabama, em 1956 - onde está até hoje. Anos mais tarde, Ann sofreu um colapso nervoso e, em 1964, separou-se do marido. Acabou internada em uma clínica e, com apenas 52 anos, faleceu de insuficiência renal em 1972. Segundo Eugene, ela "nunca se recuperou" de toda a loucura gerada pelo meteorito. "Os Hodges eram pessoas simples do campo", destacou o diretor do museu, Randy Mecredy. "E realmente acredito que toda a atenção levou à sua ruína". Outros casos Ainda que Ann Hodges seja o único caso confirmado, houve outras situações em que pessoas asseguraram ter sido acertadas por meteoritos. Um dos casos mais notórios ocorreu há quase uma década, em 2009, quando um adolescente alemão de 14 anos, chamado Gerrit Blank, disse ter sido ferido por uma pedra espacial. Ele teria machucado a mão com o objeto, que teria o tamanho de uma ervilha. BBC News

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Whatsapp é principal fonte de informação do brasileiro, diz pesquisa

10 de dezembro de 2019, 06:23

A rede possui mais de 136 milhões de usuários no Brasil (Foto: Reprodução)

Uma pesquisa realizada pela Câmara dos Deputados e pelo Senado mostrou o Whatsapp como principal fonte de informação dos entrevistados: 79% disseram receber notícias sempre pela rede social. O ambiente possui mais de 136 milhões de usuários no Brasil, sendo a plataforma mais popular juntamente com o Facebook. Depois do Whatsapp, outras fontes foram citadas, misturando redes sociais e veículos tradicionais na lista dos locais onde os brasileiros buscam se atualizar. Apareceram canais de televisão (50%), a plataforma de vídeos Youtube (49%), o Facebook (44%), sites de notícias (38%), a rede social Instagram (30%) e emissoras de rádio (22%). O jornal impresso também foi citado por 8% dos participantes da sondagem e o Twitter, por 7%. No caso da televisão, o percentual foi maior entre os mais velhos: 67% dos consultados com mais de 60 anos disseram se informar sempre por esse meio, contra 40% na faixa entre 16 a 29 anos. Já o Youtube apareceu como mais popular entre os mais jovens. Os que afirmaram ver vídeos sempre na plataforma chegaram a 55% na faixa de 16 a 29 anos, contra 31% entre os com 60 anos ou mais. No caso do Instagram, a diferença é ainda maior. Entre os jovens, 41% relataram buscar informações sempre na rede social. Já na faixa dos 60 anos ou mais, o índice caiu para apenas 9%. A pesquisa também avaliou os hábitos dos entrevistados nas redes sociais. O tipo de ação mais comum foi a curtida de publicações, ato realizado sempre por 41% dos participantes da sondagem. Em seguida, vieram compartilhamento de posts (20%), publicar conteúdos (19%) e comentar mensagens de outros (15%). A pesquisa ouviu 2.400 pessoas com acesso à internet em todos os estados e no Distrito Federal. As entrevistas foram realizadas por telefone no mês de outubro. A amostra foi composta de modo a buscar reproduzir as proporções da população, como as de gênero, raça, região, renda e escolaridade. Segundo os autores, o nível de confiança é de 95%, com margem de erro de dois para mais ou para menos. Com informações da Agência Brasil

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Igreja evangélica monta presépio com Jesus ‘enjaulado’ como refugiado

09 de dezembro de 2019, 22:14

Presépio de igreja na Califórnia promoveu ação de conscientização sobre refugiados (Foto: Reprodução)

O que você pensaria se visse Jesus, Maria e José separados por jaulas? Esta foi a questão que a Igreja Metodista de Claremont, na Califórnia, Estados Unidos, quis levantar, com o intuito de gerar um debate sobre as políticas do governo de Donald Trump na fronteira sul do país. Um presépio montado na entrada do templo mostra as figuras da Sagrada Família separadas e enjauladas, como é feito pela polícia norte-americana com os imigrantes que chegam à fronteira com o México. Um texto publicado no site oficial da igreja levanta diversos questionamentos. “E se esta família procurasse refúgio no nosso país hoje?”, dizia um trecho da nota. “No tempo em nosso país, quando as famílias de refugiados procuram asilo nas nossas fronteiras e são separadas umas das outras, nós lembramos a família de refugiados mais conhecida do mundo: Jesus, Maria e José, a Sagrada Família”. A narrativa ainda afirma que “a Sagrada Família ocupa o lugar das milhares de famílias sem nome separadas nas nossas fronteiras”. “Imagine José e Maria barrados na fronteira e Jesus, com menos de dois anos, tirado de sua mãe e colocado atrás das grades de um centro de detenção da patrulha de fronteira, como foi feito com mais de 5.500 crianças nos últimos três anos”. Confira o vídeo abaixo e a nota na íntegra: Stefan Simanowitz   ✔@StefSimanowitz     A church in California has created a nativity scene putting Jesus, Mary & Joseph - the most well-known refugee family in the world - in separate cages.It is intended to make us ask ourselves: “What if this family sought refuge in our countries today?”     6.105 08:51 - 9 de dez de 2019 Informações e privacidade no Twitter Ads     Leia o texto na íntegra (em tradução livre) No tempo em nosso país quando as famílias de refugiados procuram asilo nas nossas fronteiras e são separadas umas das outras nós lembramos a família de refugiados mais conhecida do mundo: Jesus, Maria e José, a Sagrada Família. Logo após o nascimento de Jesus, José e Maria foram obrigados a fugir com seu jovem filho de Nazaré para o Egito para escapar do rei Herodes, um tirano. Eles temiam perseguição e morte. E se esta família procurasse refúgio no nosso país hoje? Imagine José e Maria barrados na fronteira e Jesus, com menos de dois anos, tirado de sua mãe e colocado atrás das grades de um centro de detenção da patrulha de fronteira, como foi feito com mais de 5.500 crianças nos últimos três anos. Jesus cresceu para nos ensinar bondade e misericórdia e a acolhida de todas as pessoas. Ele disse: “Eu estava com fome e você me deu comida, eu estava com sede e você me deu algo para beber, eu era um estranho e você me acolheu.” Mateus 25:35 No presépio da Igreja metodista de Claremont, neste Natal, a Sagrada Família ocupa o lugar das milhares de famílias sem nome separadas nas nossas fronteiras. Dentro da igreja, você verá esta mesma Sagrada Família reunida em um presépio que se une aos anjos em cantar “Glória a Deus nas alturas e paz na terra aos homens de boa vontade” Lucas 2:14

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Fachin autoriza transferência de Geddel para presídio em Salvador

09 de dezembro de 2019, 22:09

(Foto: Reprodução)

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Edson Fachin autorizou nesta segunda-feira (9) a transferência do ex-ministro Geddel Vieira Lima do presídio da Papuda, em Brasília, para uma penitenciária em Salvador. Fachin atendeu pedido feito pela defesa para que o ex-ministro fique preso na cidade em que residem seus familiares. Em outubro, o ex-ministro foi condenado pela Segunda Turma do STF a 14 anos e dez meses de prisão pelos crimes de lavagem de dinheiro e associação criminosa na ação penal do caso relacionado aos R$ 51 milhões em espécie encontrados pela Polícia Federal (PF) em um apartamento há dois anos, quando Geddel foi preso preventivamente. Conforme a decisão, Geddel ficará preso no Centro de Observação Penal (COP) na capital da Bahia.

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09 de dezembro de 2019, 22:04

O partido decidiu expulsar Feliciano por “incompatibilidade programática e comportamento incondizente com as diretrizes” do Podemos (Foto: Reprodução)

O Podemos expulsou o deputado Marco Feliciano (SP) do partido. A decisão foi tomada nesta segunda-feira, 9, pelo comando da legenda em São Paulo por oito votos unânimes e deve ser comunicada pelo presidente estadual da sigla, Mario Covas Neto, nesta terça-feira, 8. Se quiser reverter a decisão, o parlamentar poderá recorrer à executiva nacional do partido. A expectativa entre dirigentes da sigla, no entanto, é que ele aceite sair da legenda. Como foi expulso do partido, Feliciano não perde o mandato, a menos que haja uma ação no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o que não deve acontecer. A denúncia que originou a expulsão de Feliciano cita uma série de acusações ao deputado. Entre elas, estão os gastos de R$ 57 m8l referentes a um tratamento odontológico reembolsados pela Câmara, caso revelado pelo Estado. Além disso, o apoio irrestrito ao presidente Jair Bolsonaro, acusações de assédio sexual no gabinete, recebimento de propina, pagamento a supostos funcionários fantasmas e até comentários sobre o cantor Caetano Veloso.  O partido decidiu expulsar Feliciano por “incompatibilidade programática e comportamento incondizente com as diretrizes” do Podemos. A saída forçada de Feliciano ocorre dentro da estratégia do Podemos de se afastar do “bolsonarismo” e se firmar como a sigla da Lava Jato. O partido tem atraído parlamentares da centro-direita descontentes com o governo e, só no Senado, passou de cinco para dez parlamentares nos últimos meses – a segunda maior bancada. Dirigentes do Podemos querem desvincular a imagem do partido à de Feliciano. Alguns deputados e senadores, citam as fontes nos bastidores, condicionam a negociação de migração para a legenda à saída do deputado dos quadros do Podemos. Procurado pela reportagem para comentar a decisão do partido, Marco Feliciano não respondeu. No início do mês, quando perguntado sobre o assunto, o parlamentar afirmou que iria respeitar a decisão da legenda. “Para mim, o que acontecer está bom. Que o eleitor julgue o caso. Um partido expulsa um deputado por apoiar um presidente da República. Aí, não tem mais o que fazer”, afirmou, na ocasião.

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