Entenda o que fazer se auxílio emergencial for negado

22 de maio de 2020, 08:13

O Ministério da Cidadania disse que quem teve o auxílio negado, deve contestar diretamente no aplicativo da Caixa (Foto: Reprodução)

Oauxílio emergencial trouxe alívio financeiro para mais de 50 milhões de trabalhadores informais, microempreendedores individuais, autônomos e desempregados. Esse é o caso de uma moradora do interior do Piauí, Vanessa Gonçalves (a entrevistada optou por usar um nome fictício), mãe de dois filhos. Ela disse que foi dispensada do trabalho de limpeza em uma empresa. “Sou chefe de família. O auxílio emergencial me ajudou muito. Eu trabalhava na limpeza e assim que começou a pandemia, fui a primeira a ser dispensada. Com esse auxílio, comprei alimentos para os meus filhos”, acrescentou. Há casos de pessoas, porém, que dizem se enquadrar nas regras para receber o auxílio, mas tiveram o benefício negado. Foi o que aconteceu com a microempreendedora Laura Kim Barbosa, que se cadastrou, mas recebeu como resposta que outro membro da família já recebeu o auxílio e por isso ela não é elegível. Entretanto, Laura diz que mora sozinha em São Paulo, tem um filho que é estagiário em um órgão público em outro estado e ele não fez pedido para receber o auxílio. A microempreendedora conta ainda que os pais são aposentados e não podem pedir o benefício. “O motivo é totalmente absurdo. Eu moro sozinha”. Laura já deixou de pagar dois meses de aluguel por não ter dinheiro, e o próximo vencimento será no fim deste mês. “Já estou indo para o terceiro mês sem pagar o aluguel. Não dá para pagar porque tenho que comprar comida e pagar contas como água e luz. Como nunca fui beneficiária de nenhum programa social, não tenho desconto nas contas de água e luz”. Ela contou ainda que entrou em contato com a ouvidoria da Caixa, que faz o pagamento do auxílio, e da Dataprev, que cruza os dados para validar quem deve receber o benefício, mas não conseguiu reverter a situação. Laura disse que mandou mensagem pelo whatsapp para a Defensoria Pública a fim de tentar entrar com uma ação coletiva na Justiça, com outras pessoas reunidas em um grupo de rede social que também não conseguiram receber. Ela aguarda resposta da Defensoria Pública Em nota, a Caixa informou que “a responsabilidade pela análise das condições e exigências legais é da Dataprev, com homologação do Ministério da Cidadania. O papel da Caixa se restringe ao pagamento dos benefícios aprovados”. A Dataprev disse, também em nota, que o Ministério da Cidadania é o órgão responsável pela gestão do auxílio emergencial e define as regras necessárias para adaptação dos critérios legais da concessão do benefício. “A Dataprev atua como parceira tecnológica do Ministério da Cidadania para realizar o reconhecimento do direito do cidadão, de acordo com os critérios da Lei nº 13.982, de 2 de abril de 2020. Com isso, são realizados o processamento e cruzamento de informações dos cidadãos conforme as regras definidas pelo órgão gestor do auxílio emergencial. Os dados utilizados são os constantes nas bases oficiais do governo federal”, afirmou a empresa. A Dataprev acrescenta que o “reconhecimento do direito do cidadão leva em consideração vários critérios previstos em lei, de acordo com as informações oficiais disponibilizadas naquele momento, nas bases federais, conforme previsto na legislação”. O Ministério da Cidadania disse que quem teve o auxílio negado, deve contestar diretamente no aplicativo da Caixa. O governo federal disponibilizou dois sites para consultar a situação do requerimento: www.cidadania.gov.br/consultaauxilio e https://consultaauxilio.dataprev.gov.br . O ministério desenvolveu uma cartilha com o passo a passo para as pessoas acessarem as informações pelos sites. No tutorial, há informações sobre como contestar o resultado do pedido de auxílio emergencial. De acordo com a Caixa, se a resposta ao pedido do benefício for por “dados inconclusivos”, será permitido realizar nova solicitação. Se o resultado for “benefício não aprovado”, o cidadão poderá contestar o motivo da não aprovação ou realizar a correção de dados por meio de nova solicitação. Para fazer a contestação, no site auxilio.caixa.gov.br, o interessado vai clicar em “Acompanhe sua solicitação”; informar o CPF; marcar a opção “não sou um robô” e clicar em continuar. É preciso informar ainda o código enviado por SMS para o celular do beneficiário. Após esse passo, vai aparecer a mensagem “Auxílio Emergencial não aprovado”, sendo informado também o motivo da não aprovação. Logo abaixo, são disponibilizados dois links. No primeiro, é possível “Realizar nova solicitação”, no caso de ter informado algum dado errado. No segundo, o cidadão deve “Contestar essa informação”, caso julgue que informou os dados corretamente, mas não concorda com o motivo da não aprovação. Com informações da Agência Brasil.

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Bahia: Dos 417 municípios, apenas 16 cumprem o índice exigido de isolamento social

22 de maio de 2020, 07:24

A cidade de Jacobina está com 42,3%, índice de isolamento social abaixo dos 50%, mínimo recomendado por autoridades sanitárias (Foto: Notícia Limpa)

Dados divulgados pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), na última quarta-feira (20), mostram que dos 417 municípios baianos, apenas 16 registraram índices de isolamento social acima dos 50%, mínimo recomendado por autoridades sanitárias. O índice, elaborado pela empresa InLoco, provedora oficial dos dados para o Estado, estima o percentual da população que está respeitando as recomendações de isolamento. As informações podem ser encontradas na plataforma online InfoVis Bahia, que contém dados de monitoramento da pandemia do novo Coronavírus (Covid-19). Os maiores valores de isolamento social foram registrados pelos municípios de Jaguaripe (59,9%), com 6 casos confirmados da Covid-19, e Cairu (59,7%), com 11 casos confirmados. Em destaque, aparece ainda Ouriçangas, com um caso confirmado, registrando 53,3% de isolamento. Os municípios de Jandaíra, Cansanção, Itanagra, Conde, Maraú, Cachoeira, Apuarema, Nilo Peçanha, Novo Triunfo, Itaparica, Salinas da Margarida, Caraíbas e Maragogipe também registraram índices acima do recomendado. Os piores resultados registrados por municípios na Bahia, ainda sem casos confirmados, foram as cidades de Feira da Mata, Tabocas do Brejo Velho e Gavião, que apresentaram valores abaixo dos 30%. Ibotirama, mesmo já tendo um caso confirmado da covid-19, apresentou índice de isolamento social abaixo de 30%.Confira os índices das cidades da região de Senhor do Bonfim e Jacobina :Jacobina 42,3%; Ponto Novo 36,8%;Pindobaçu 38,3;Filadélfia 36,8%;Jaguarari 35,5%;Caldeirão Grande 42,2%;Saúde 39,3%;Sr. do Bonfim 41,7%;Campo Formoso 42,9%;Queimadas 48,9%;Itiúba 43,5%;Antônio Gonçalves 40,1%;Andorinha 42%;Capim Grosso 36,9%;Gavião 29,3%.Informações da SEI/BA nesta quinta-feira, 21/05/2020

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Inauguração da TVE digital nos Territórios do Vale do Jiquiriçá, Piemonte da Diamantina e Costa do Descobrimento nesta sexta-feira (22)

21 de maio de 2020, 22:07

Nesta sexta-feira (22) os Territórios do Vale do Jiquiriçá, Piemonte da Diamantina e Costa do Descobrimento participam, de forma virtual, de uma inauguração do sinal digital da TVE, ambos às 10h. Dentre as cidades que passarão a receber o sinal da tv pública baiana estão Amargosa (Canal 10.1), Jaguaquara (Canal 10.1), Jacobina (Canal 3.1), Eunápolis (Canal 7.1), Porto Seguro (Canal 8.1) e Santa Cruz de Cabrália (Canal 8.1). A participação de qualquer cidadão será permitida através do link encurtador.com.br/iGKQW Com a presença do Secretário de Educação do Estado, Jerônimo Rodrigues será apresentada toda a programação da TV pública da Bahia, que traz conteúdos diversificados de educação, jornalismo, esporte, cultura, saúde, música e programação infantil. A TVE é vinculada ao Instituto de Radiodifusão Educativa da Bahia (Irdeb), que integra a estrutura organizacional da Secretaria da Educação do Estado da Bahia (SEC). Acompanhe a TVE nas redes sociais: www.instagram.com/tvebahiawww.facebook.com/tvebahiawww.youtube.com/tvebahiawww.twitter.com/tvebahia

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Congresso estuda eleição em 15 de novembro ou 6 de dezembro, diz Maia

21 de maio de 2020, 18:55

Pelo calendário eleitoral, que segue as diretrizes estabelecidas pela Constituição, o primeiro turno das eleições ocorreria em 4 de outubro (Foto: Reprodução)

 Os parlamentares discutem adiar o primeiro turno das eleições municipais para 15 de novembro ou 6 de dezembro, com um prazo mais curto para o segundo turno para que o processo seja concluído neste ano, afirmou nesta quinta-feira (21) o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ). Pelo calendário eleitoral, que segue as diretrizes estabelecidas pela Constituição, o primeiro turno das eleições ocorreria em 4 de outubro, e o segundo turno, onde houver, no dia 25 do mesmo mês. Na terça (19), o deputado anunciou a criação de uma comissão mista, formada por deputados e senadores, para debater o adiamento da eleição. A ideia é que não haja prorrogação de mandato. Maia afirmou que pretende conversar com o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), até o fim de semana para estudar o melhor modelo de participação de todos os parlamentares. Segundo ele, pela alta demanda, pode ser necessário um modelo de reunião do colégio de líderes partidários das duas casas, para que se construa uma maioria em relação à decisão de adiar ou não a eleição, e, em caso afirmativo, para quando. "Tem aí dois períodos que estão sendo discutidos, 15 de novembro ou o primeiro domingo de dezembro (6) para o primeiro turno", disse. "E o segundo turno um pouco menor para dar tempo de fazer a transição, da prestação de contas." Eventual mudança nas datas das eleições deve exigir a aprovação de uma PEC (proposta de emenda à Constituição), que exige apoio de pelo menos três quintos dos deputados e dos senadores, em dois turnos de votação na Câmara e no Senado. Alterações eleitorais devem ocorrer com o mínimo de um ano de antecedência, mas há uma defesa de que essa exigência deve ser flexibilizada em situações de calamidade pública, como a atual. Maia afirmou ainda ser radicalmente contra prorrogação dos mandatos. "Não vejo na Constituição brasileira espaço para você prorrogar um dia de mandato", afirmou. "É muito sensível do ponto de vista institucional você abrir essa janela, porque no futuro, daqui a dois, três, quatro mandatos, alguém pode se sentir muito forte, ter muito apoio no Parlamento, criar uma crise e prorrogar seu próprio mandato." O presidente da Câmara comentou ainda os entraves para a votação do projeto de regularização fundiária derivado da MP 910, que caducou na terça-feira. A MP, que foi chamada por ambientalistas de MP da grilagem, foi cercada de controvérsias. Na semana passada, a votação foi adiada após manobra de partidos do centro que se contrapõem ao centrão-raiz –partidos como PP, PL e Republicanos, que migraram para a base do governo de Jair Bolsonaro (sem partido). Maia propôs, então, votar o texto do projeto de lei na última quarta-feira (20). Sem acordo, no entanto, a votação foi adiada e ainda não tem data para ser retomada. Segundo ele, apesar de desfeito o acordo que havia para votar a MP, seria "muito ruim para a Câmara dos Deputados" mudar o texto do relator, deputado Zé Silva [Solidariedade-MG], e dar uma sinalização de que estava sendo flexibilizada a ocupação de terra no Brasil e, sobretudo, na região amazônica. "Nós não deixaríamos ter nenhum tipo de anistia de invadir depois", afirmou, defendendo a limitação da regularização a até seis módulos fiscais. "Além disso, seria dar uma sinalização de que, de fato, nós estávamos estimulando a invasão de grandes terras", disse. "E isso para um país que tem como seu grande patrimônio o meio ambiente, que vai ter um valor ainda maior depois dessa pandemia para nossa recuperação, é uma sinalização muito ruim."

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‘Alienígenas’ subterrâneos: após 17 anos debaixo da terra, milhões de cigarras invadirão EUA

21 de maio de 2020, 14:57

(Foto: AP Photo / Orlin Wagner)

Estes insetos não são perigosos para humanos e animais, mas podem danificar gravemente hortas, vinhedos e árvores pequenas. Os residentes de três estados dos EUA – Virgínia, Virgínia Ocidental e Carolina do Norte, em breve poderão escutar um estranho ruído parecido com "um campo de rádios desafinados de carro", que será causado por milhões de cigarras, conhecidas como Geração IX. Após passarem os últimos 17 anos debaixo da terra, estes insetos voltam à superfície. "As comunidades e granjas com grandes quantidades de cigarras, onde surgem simultaneamente, podem ter um grande problema de ruído", salientou Eric Day, do Departamento de Entomologia da Universidade Virgina Tech (EUA). "Por sorte, qualquer incômodo pela perturbação será atenuado pela raridade e excepcionalidade deste este evento." https://twitter.com/vtnews   Vai criar um pouco de barulho Especialistas destacaram que este fenômeno natural não é produzido na região de 2003 a 2004, com exceção das zonas concretas que experimentaram a aparição da Geração II em 2013. Estas massivas aparições de cigarras ocorrem de maneira anual ou bem periódica a cada 13 ou 17 anos, dependendo da espécie. "A escala destes eventos de emergência é assombrosa, com até 1,5 milhão de cigarras por acre. Cada geração periódica de cigarras cobre uma região geográfica específica, com algumas áreas sobrepostas", salientam especialistas. Este evento se trata de "um dos mais mistérios do mundo dos insetos", avaliam os pesquisadores envolvidos. Ameaça através da colocação de ovos Apesar de gerar um forte ruído que pode ser incômodo, as cigarras também representam uma ameaça para hortas, criadores de árvores ornamentais e vinhedos da região, não por servirem de alimento para os insetos, mas por serem depósitos de ovos. Ao colocarem ovos, as cigarras danificam os ramos e folhas, além de poderem impedir o crescimento direto de árvores pequenas e plantas jovens. Contudo, as cigarras não representam perigo para humanos. Apesar de seu grande tamanho, não picam e são em grande medida inofensivas, inclusive para cachorros e gatos. Os especialistas destacam que tanto esta aparição, como a Geração X, que é esperado para 2021, são eventos naturais esperados há anos. Fonte: Sputinik Brasil

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Flamengo ignora recomendação e volta a treinar no Ninho do Urubu

21 de maio de 2020, 14:17

Dos 30 jogadores do elenco do Flamengo, apenas dois ainda não treinam no Ninho do Urubu (Foto: Reprodução)

Apesar da recomendação contrária da Prefeitura do Rio de Janeiro, o Flamengo realizou nesta quinta-feira mais um dia de atividades no Ninho do Urubu, na retomada dos treinos em meio à pandemia do coronavírus, após o período de férias coletivas. Na última terça-feira, o prefeito do Rio, Marcelo Crivella, havia liberado apenas a realização de trabalhos na sala de fisioterapia aos jogadores dos clubes de futebol da cidade. O time defende, porém, que o decreto tem pontos subjetivos, o que permite a interpretação de que esses trabalhos não são ilegais. Dos 30 jogadores do elenco do Flamengo, apenas dois ainda não treinam no Ninho do Urubu, pois ainda se recuperam do coronavírus. Eles estão divididos em grupos, sendo dois deles de dez atletas cada, que treinam em campos diferentes do CT - um outro, com oito jogadores, trabalha em horário diferente. Na última terça-feira, em uma articulação política para a volta do futebol, o presidente do clube, Rodolfo Landim, o médico Márcio Tannure e o diretor de marketing do clube, Alexsander Santos, se reuniram em Brasília com o presidente da República, Jair Bolsonaro. Além do Flamengo, apenas times de Minas Gerais e Rio Grande do Sul estão de volta aos treinos, mas com autorização governamental. Grêmio e Internacional estão na terceira semana de trabalhos. Já o Atlético-MG treina desde terça. O último jogo do Flamengo ocorreu em 14 de março. Já sem a presença do público no Maracanã por causa das medidas de isolamento social, derrotou a Portuguesa por 2 a 1, em partida válida pela Taça Rio.

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Fake news sobre Covid-19 no YouTube são vistas mais que dados reais

21 de maio de 2020, 07:53

Os vídeos com falsas informações sobre a doença são vistos quase 3 vezes mais que os que mostram dados reais (Foto: Reprodução)

"Uma aula para toda a vida. Como conseguir a sonhada imunidade." Usando essa frase, o presidente Jair Bolsonaro compartilhou no sábado (16), em suas redes sociais, um vídeo do médico Belmiro D'Arce, de Presidente Prudente (SP). "Pior do que a contaminação pelo coronavírus é a fragilidade do corpo, é a falta de imunidade, e é isso que precisa ser combatido", diz o médico no vídeo disponível no YouTube. "Tome banho de sol, onde entra o sol, sai a doença. Fuja do envenenamento mental de notícias que criam tensão e evite o açúcar, leite de vaca, industrializados. Eles criam no corpo ambiente propício para multiplicação dos vírus." O "Belmiro D'Arce" foi um dos canais de desinformação e fake news no YouTube analisados no estudo "Ciência Contaminada - Analisando o contágio de desinformação sobre coronavírus via YouTube", de pesquisadores do Centro de Estudos e Pesquisas de Direito Sanitário (Cepedisa) da USP, do Centro de Análise da Liberdade e do Autoritarismo (LAUT) e do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia em Democracia Digital (INCT.DD), sediado na Universidade Federal da Bahia. O estudo ao qual a reportagem teve acesso identificou as principais redes que se disseminam informações falsas sobre o coronavírus no YouTube a partir da análise de 11.546 vídeos na primeira fase do levantamento, entre 1 de fevereiro e 17 de março, e 12.775 na segunda, entre 18 de março e 1 de maio. Na primeira fase do estudo, as redes com grande circulação de desinformação sobre a doença tiveram quase três vezes mais visualizações do que as redes com informações verdadeiras sobre a Covid-19 –73.429.098 visualizações contra 27.712.722 visualizações. O maior canal em que foram identificadas informações falsas é o Desperte - Thiago Lima, com 1,02 milhão de inscritos. O canal é 4,3 vezes maior que o do Ministério da Saúde (233 mil inscritos) e tem "temáticas conspiratórias religiosas, misticistas e de cunho geopolítico". Há desde acusações de que a Rede Globo agiria para implantar chips de controle na população até ataques à China. "Associam o pangolim, suspeito transmissor do novo coronavírus, ao filme 'Sonic', um filme que veio ao ar em 2019 tendo como protagonista um porco-espinho. Evoca-se essa similaridade estética entre o animal e o protagonista do filme como prova cabal de uma trama política que ocorreria nos bastidores da geopolítica mundial", diz o estudo. Com audiência brasileira de cerca de 120 milhões usuários, o YouTube detém 15% de participação dos vídeos assistidos no Brasil, atrás apenas da TV Globo (18%), segundo o levantamento Video Viewers/Provokers de 2018. O consumo de vídeos online no Brasil cresceu de 8,1 para 19 horas semanais entre 2014 e 2018, enquanto o consumo de vídeos na TV apresentou um crescimento dez vezes inferior, de 21,9 para 24,8 horas semanais. Esses vídeos também alimentam boa parte das trocas de mensagens pelo WhatsApp. Os pesquisadores identificaram quatro redes principais com conteúdo relativo à epidemia de coronavírus. Uma delas é a rede de canais de teorias da conspiração, como o Desperte. Ataques ao "socialismo" e ao "comunismo" e termos como "Partido Comunista Chinês" e "arma biológica" são recorrentes. Outro canal da rede de teorias da conspiração, o "Questione-se", que tem 658 mil seguidores, aposta na narrativa política, dizendo que os governadores estão ao lado da China, "dando um golpe no Brasil" e que têm um "esquema de caos desenhado". Há também canais que formam a rede de discurso religioso. Em alguns, rejeita-se a ciência e a pandemia é tratada através de ótica religiosa. Mas outros, como o do pastor Silas Malafaia, usam dados científicos de forma seletiva ou enviesada para corroborar suas teses. Também pródiga em desinformação é a rede de pretensas informações médicas. Segundo a pesquisadora Nina Santos, do INCT.DD, cerca de 30% dos vídeos com mais de 100 mil visualizações nessa rede são de médicos que associam seus conteúdos digitais à venda de produtos. Os vídeos listam dicas de como aumentar a imunidade com o consumo de determinados alimentos e vitaminas e raramente mencionam fontes oficiais ou recomendações das autoridades sanitárias. "A estética e apresentação do conteúdo dão a entender que o consumo de produtos 'saudáveis', indicados por eles mesmos, são suficientes para combater a epidemia do coronavírus, o que induz o receptor à confusão. As ações de lavar as mãos, manter a distância social ou evitar de tocar na boca, nariz e olhos, oficialmente indicadas pela Organização Mundial de Saúde, raramente aparecem nos vídeos", diz o estudo. O médico Jea Myung Yoo, por exemplo, declara com todas as letras: "Coronavírus, esse novo que apareceu, não é problema nenhum. Sua imunidade é que realmente determina se você vai ser infectado ou não". Segundo ele, "se as suas células do sistema de defesa estão funcionando bem, você pode ficar deambulando nos shoppings, em qualquer lugar, você pode abraçar aquele que está com esse vírus, não importa, gente, não tem problema nenhum". Seu vídeo já foi visto mais de 765 mil. Autoridades frequentemente colaboram para amplificar a desinformação, segundo o estudo. O canal do médico Belmiro D'Arce tem cerca 2,4 mil inscritos e a média dos últimos 20 vídeos é de cerca de 374 views. Já o vídeo de Belmiro divulgado por Bolsonaro já soma 113 mil visualizações. A quarta rede reúne os canais jornalísticos e de informação e agrega a maior parte das notícias legítimas. Entre os vídeos com mais de 100 mil visualizações, apenas 4,8% continham algum tipo de desinformação. Segundo Caio Vieira Machado, pesquisador do LAUT e Cepedisa, esse é o primeiro de uma série de estudos sobre desinformação como forma de "debilitar o sistema de peritos, atacando universidades, mídia, entidades públicas, ciência". Aí se encaixam campanhas antivacinação, revisionismo histórico e questionamentos às mudanças climáticas. "No caso da Covid, sem hipérbole, a desinformação pode afetar o futuro econômico do país e pôr em risco milhares de vidas", diz Machado. "Não existe vacina nem tratamento específico para a Covid-19. Todo enfrentamento da epidemia agora depende de medidas comportamentais, que estão ligadas diretamente a informação", diz Daniel Dourado, do Cepedisa. "A única coisa que comprovadamente pode conter a epidemia é informação correta chegando às pessoas."

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Aprenda alguns truques para conservar melhor o pão

21 de maio de 2020, 07:45

Para começar: nunca deixe a embalagem do pão meio aberta (Foto: Reprodução)

Opão é um alimento que não tem um prazo de validade muito grande e ainda assim acaba estragando antes do tempo. O problema provavelmente acontece por falta adequada de armazenamento. Mas há algumas medidas que pode tomar para conseguir que o pão não se estrague tão rápido. Temos algumas dicas que vão lhe ajudar corretamente a conservar o pão por mais tempo. 1. Nunca deixe a embalagem do pão aberta: O contato com o ar vai fazer com que se estrague mais rápido. 2. Guarde o pão num local limpo, seco e arejado: Este tipo de ambiente vai protegê-lo do exterior e vai fazer com que dure mais tempo. 3. Mantenha-o longe dos odores fortes: Nunca guarde o pão perto de detergentes ou de odores fortes que o possam contaminar. 4. Não guarde o pão em cima ou dentro do forno ou do microondas: O calor prejudica a conservação e a qualidade do produto. 5. Evite a exposição direta ao sol ou ao calor das lâmpadas: O calor vai fazer com que o plástico da embalagem do pão ‘transpire’ e armazene umidade que vai fazer com que o pão ganhe bolor. 6. Para conservar durante mais tempo, guarde-o no congelador: Para evitar estragar o pão que sabe que não consegue comer até ao fim da validade, congele-o mas evite a umidade.

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Associação de refrigerantes critica piada de mau gosto de Bolsonaro sobre tubaína

20 de maio de 2020, 16:43

Comentário de mau gosto do presidente aconteceu no dia em que o Brasil registrou 1.179 mortes em apenas 24 horas por covid-19 (Foto: Reprodução)

Nesta quarta-feira, 20, a Associação dos Fabricantes  de Refrigerantes do Brasil (Afrebras) divulgou nota de repúdio sobre a piada infeliz que Jair Bolsonaro  (sem partido) fez durante uma live com o jornalista Magno Martins nas redes sociais, envolvendo o nome de uma das bebidas gaseificadas mais famosas do Brasil. O presidente quis defender o uso da cloroquina no combate à Covid-19 e ironizou: “Quem é de direita, toma cloroquina; quem é de esquerda, tubaína”. No comunicado, a Afrebras criticou não só o comentário de mau gosto, como também o fato de Bolsonaro ter escolhido um dos piores momentos para soltar a pérola: no mesmo dia em que o Brasil registrou 1.179 mortes causadas pelo coronavírus. “A Afrebras (Associação dos Fabricantes de Refrigerantes do Brasil) repudia a infeliz declaração do presidente Jair Bolsonaro dizendo que ‘quem é de direta toma cloroquina; quem é de esquerda, tubaína’, no mesmo dia em que o país registrou, pela primeira vez, mais de mil mortes por coronavírus em 24 horas”, diz o texto. “A entidade defende que o governo, em vez de politizar o uso do medicamento, deve acabar com as regalias fiscais milionárias concedidas a multinacionais de bebidas na Zona Franca de Manaus, para amenizar o momento de crise econômica agravada pela pandemia no país”, dizia nota. A associação ainda frisou que representa “mais de 100 indústrias de bebidas regionais no Brasil, entre as quais os produtores de tubaína”, e que diversas companhias associadas têm trabalhado para ajudar no combate ao coronavírus.

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Inep decide adiar o Enem depois de decisão do Senado

20 de maio de 2020, 16:06

O Enem será adiado “de 30 a 60 dias em relação ao que foi previsto nos editais (Foto: Reprodução)

O Inep, responsável pelo exame, anunciou que o Enem será adiado “de 30 a 60 dias em relação ao que foi previsto nos editais”. Em nota oficial, o Inep confirmou que ainda acontecerá a enquete direcionada aos inscritos do Enem 2020, para saber a opinião sobre o adiamento, como o Abraham Weintraub ontem. Além disso, as inscrições para o exame seguem abertas até esta sexta-feira, 22 de maio. Confira a íntegra da nota divulgada pelo Inep: Atento às demandas da sociedade e às manifestações do Poder Legislativo em função do impacto da pandemia do coronavírus no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2020, o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) e o Ministério da Educação (MEC) decidiram pelo adiamento da aplicação dos exames nas versões impressa e digital. As datas serão adiadas de 30 a 60 dias em relação ao que foi previsto nos editais. Para tanto, o Inep promoverá uma enquete direcionada aos inscritos do Enem 2020, a ser realizada em junho, por meio da Página do Participante. As inscrições para o exame seguem abertas até as 23h59 desta sexta-feira, 22 de maio.” O ministro da Educação, Abraham Weintraub, já havia sugerido mais cedo, em sua conta no Twitter, que o Enem seja adiado por 30 ou 60 dias. A declaração ocorreu um dia após o Senado aprovar o projeto de lei que propõe o adiamento de exames de acesso ao ensino superior, entre eles o Enem. Até o momento, Weintraub vinha se manifestando pela manutenção da prova em novembro, defendendo que o “Brasil não pode parar”. Segundo ele, não existe uma desigualdade, já que a crise atingiu todos os estudantes. O ministro ainda acusou “a esquerda” de agir para que o exame não acontecesse. Na última terça-feira (19), Weintraub anunciou que na última semana de junho aconteceria uma pesquisa para alunos inscritos no exame opinarem sobre um possível adiamento. A partir do resultado, ele definiria se a prova seria ou não adiada. No mesmo dia, o projeto de lei nº 1.277, da senadora Daniela Ribeiro (PP-PB), que prevê a prorrogação de “provas, exames e demais atividades para o acesso ao ensino superior “, por causa da pandemia do novo coronavírus, foi aprovado no Senado, por 75 votos a 1. O único senador que votou contra foi Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ). Agora, o texto ainda precisa ser analisado pela Câmara dos Deputados para, então, ser enviado para a sanção do presidente Jair Bolsonaro. O presidente poderá aprovar o texto, integral ou parcialmente, ou vetar. Nas redes sociais, milhares de estudantes, professores e especialistas apoiam o adiamento do Enem, já que muitos candidatos não têm acesso à internet ou a equipamentos adequados para assistirem a aulas. 

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Ministério faz concurso de máscaras e prêmio é um dia com Damares e Michelle

20 de maio de 2020, 12:26

As inscrições para o concurso começaram no dia 18 e vão até 29 de maio. O resultado será divulgado no dia 10 de junho (Foto: Reprodução)

O Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos está promovendo um concurso para escolher “as melhores máscaras de proteção criadas por crianças”. Os quatro vencedores vão passar uma tarde com a ministra da pasta, Damares Alves, e a primeira-dama, Michelle Bolsonaro, no Palácio do Planalto. As informações são do jornal O Globo. De acordo com o regulamento, qualquer criança que tenha até 12 anos incompletos pode participar da disputa, que terá duas categorias. Em vídeo sobre o concurso, a ministra ressalta que se o ganhador não morar em Brasília vai viajar para a capital de avião às custas do governo federal. “Nós vamos fazer o concurso da máscara mais legal, mais bonita e você pode participar. Todas as crianças do Brasil podem participar. As 30 melhores máscaras, as crianças vão ganhar um presente lindo. E as quatro melhores máscaras, as mais bonitas, mais engraçadas, as crianças, junto com a mãe, com o pai ou responsável, terá uma tarde junto com a primeira-dama, Michelle Bolsonaro, e a ministra. Ah! E se a criança morar fora de Brasília, vai viajar de avião”, diz Damares. Na gravação, a ministra ainda apresenta algumas das máscaras de proteção, que são necessárias para evitar o avanço do contágio da Covid-19. “Vocês estão se protegendo? Estão lavando as mãos? Estão usando máscaras? Porque eu estou usando todos os dias e as minhas máscaras são muito engraçadas. Eu tenho uma da boca alegre e todo mundo dá risada. Mas eu tenho uma da Mulher-Aranha, porque não tem só “Homem-Aranha”, não. Também tenho uma máscara incrível, da Mulher-Cobra, uma chique, que brilha”, comenta no vídeo. As inscrições para o concurso começaram no dia 18 e vão até 29 de maio. O resultado será divulgado no dia 10 de junho.

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Tomar banho depois de comer é perigoso?

20 de maio de 2020, 10:18

Sim e não! (Foto: Reprodução)

Apenas se a água estiver extremamente quente, segundo o fisiologista Francisco Gacek, da Universidade de São Paulo (USP), em declarações à revista Super Interessante.  O especialista explica que após comermos uma refeição, o sangue é direcionado em grande quantidade para o sistema digestivo, para ajudar na digestão. “Se entrarmos em contato com água muito quente, parte desse sangue é desviado para a pele”, afirma Francisco Gacek. O fato ocorre porque os vasos sanguíneos superficiais se expandem para expelir o calor e assim esfriar o corpo. Como tal, e de acordo com as informações facultadas pelo profissional à Super Interessante, uma parcela do sangue que seria usado pelo organismo para facilitar e otimizar o processo digestivo é transferido para a derme. Consequentemente, o alimento fica mais tempo no estômago e no intestino, o que pode gerar uma fermentação danosa causada pelas bactérias presentes nesses órgãos.  Entretanto, Gacek ressalta que a água fria não prejudica a digestão dos alimentos. Porém, nadar depois de comer é um grande não! Isto porque a prática de exercício escoa sangue em excesso para os músculos comparativamente à água quente do chuveiro. 

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