Blogueira e namorado são mortos dentro de casa com quase 80 tiros

06 de junho de 2020, 08:52

As vítimas foram identificadas como Adair Brizola da Silva, de 31 anos, e Karuel Quendi da Silva Barbosa, de 25 (Foto: Reprodução/Instagram)

Um casal de namorados foi brutalmente assassinado com quase 80 tiros na noite de quinta-feira (4) em Araricá, na Região Metropolitana de Porto Alegre. Inicialmente a polícia havia divulgado que a morte teria acontecido por 60 disparos, mas em coletiva de imprensa realizada na manhã desta sexta-feira (5), a informação foi atualizada para 79 tiros. A ação ocorreu por volta das 23h e a polícia trabalha com a hipótese de que devido a violência do crime se trataria de uma execução por envolvimento com tráfico de drogas. Os suspeitos teriam chegado em um carro preto, pulado a grade do condomínio e invadido a residência. Foram utilizadas ao menos quatro armas, duas pistolas, uma de 40 e outra de 9 milímetros, além de uma espingarda calibre 12 e um fuzil 556. "Foi um crime bastante violento. A maioria dos tiros que eles levaram foi na região do rosto e do tronco", conta o delegado responsável, Fernando Branco. As vítimas foram identificadas como Adair Brizola da Silva, de 31 anos, e Karuel Quendi da Silva Barbosa, de 25. Na casa morava apenas Adair. A jovem, que era modelo, digital influencer e garçonete, ainda vivia com a mãe em Campo Bom. "Foi a filha que qualquer pai queria ter", disse o pai de Karuel, Vilson Barbosa, lembrando a boa relação que tinha com a filha. "Só tenho lembrança boa dela. Nada de ruim. Nunca tivemos uma desavença", completou. Ainda segundo o delegado, Adair tinha antecedentes por porte ilegal de arma de fogo de uso restrito, e uma ocorrência de moeda falsa. "Ele chegou a ser preso em flagrante por porte ilegal. A moça não tinha nada. É provável que ela tenha sido executada apenas por estar na cena do crime", destacou. O caso está sendo investigado e apurado, a polícia ainda não sabe dizer quantas pessoas participaram do crime, mas acredita em pelo menos quatro integrantes pelo número de armas encontradas. Imagens também estão sendo verificadas para tentar encontrar evidências dos suspeitos. "Temos imagens de câmeras que serão analisadas, mas são distantes, não é possível identificar ninguém", explicou Branco. Segundo a família, o casal estava junto há três anos. Fonte: Rede TV

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Após a reabertura do comércio Jacobina tem uma média de um caso confirmado de coronavírus por dia; agora já são 51

05 de junho de 2020, 15:01

Uma verdadeira 'fervilhação', assim estavam as ruas do centro da cidade com uma movimentação atípica para o período de pandemia do coronavírus (Foto: Notícia Limpa)

Nesta sexta-feira (5), o município de Jacobina chegar ao 51º caso confirmado do novo coronavírus. A informação passada pela Secretaria de Saúde da cidade através do Boletim Diário do Coronavírus, que é publicado todos os dias, a partir das 11 horas, mostra que desde a revogação do decreto que proibia o funcionamento de serviços não considerados não essenciais, o número de casos aumentou consideravelmente. De sábado, 30 de maio, até esta sexta-feira (5), considerando este primeiro dia como útil, completam 6 dias que todos os estabelecimentos comerciais estão autorizados a funcionar normalmente, do ponto de vista ao horário (das 9 às 18h); o mesmo número de novos contaminados. A média de infectados em Jacobina é de 1 em cada 24 horas, taxa bastante alta considerando o número de habitantes e muito preocupante do ponto de vista do relaxamento da flexibilização do isolamento social. Conforme informações da Secretaria de Saúde do município os três novos casos foram registrados nos bairros Félix Tomaz, Leader e Serrinha e os testados positivos estão sendo monitorados e cumprirão isolamento domiciliar. 789 pessoas já foram testadas até o momento, com 734 resultados negativos. O número de óbito  pela Covid-19 permanece em 1. Durante toda a semana foi grande a movimentação nas ruas do centro da cidade, principalmente por moradores de outros municípios que procuram por serviços não oferecidos nos seus locais de origens, por conta das restrições impostas por decretos, inclusive com o fechamento total do comércio, pelos seus gestores.

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Nutricionista salvou time do Flamengo de suco estragado na Libertadores

05 de junho de 2020, 11:50

Monteiro proibiu os jogadores de tomarem suco natural e salvou a equipe (Foto: Reprodução)

A decisão da Libertadores de 2019, entre Flamengo e River Plate, decidida nos acréscimos, poderia ter tido um desenrolar mais dramático. Por pouco, os jogadores não tomaram um suco que fez parte da comissão técnica ter problemas estomacais no hotel em Lima, no Peru. Quem contou a história foi o nutricionista Thiago Monteiro, funcionário do clube até o ano passado, em entrevista ao Canal Pilhado, do jornalista Thiago Asmar. Monteiro proibiu os jogadores de tomarem suco natural e salvou a equipe. "No segundo dia, a comissão já vinha dizendo que comeu algo que fez mal, com diarreia. No terceiro dia, uns sete já estavam do mesmo jeito. Perguntei aos enfermeiros e médicos, e todos os jogadores estavam bem. Nisso, me liguei que era a água. No dia do jogo, 90% da comissão estava com problemas, até eu. Imagina se atinge 90% dos jogadores. Eles até jogariam, mas com desidratação, diarreia, como seria a performance deles? Imagina 38 anos sem jogar a final da Libertadores, quando chega, o time todo passa mal... O nutricionista estaria morto", brincou Thiago. O nutricionista contou ainda que em viagens a água costuma ser uma grande preocupação devido ao risco de contaminação. Em Lima não foi diferente."Quando chegamos ao hotel, só tinha suco natural. O gerente do hotel chegou a mostrar vários certificados de qualidade da água, tudo que precisava, mas eu falei que queria o suco disponível já no café da manhã. A comissão técnica eu liberei para tomar o suco. Jogadores chegaram a reclamar, mas eu expliquei que seria melhor a gente não utilizar a água do hotel", relembrou. Na entrevista, ele também foi questionado sobre quem era o jogador mais dedicado do elenco. A resposta foi o camisa 10 e capitão. "Todos os jogadores são muito focados, são dedicados demais. Mas, quando se fala em 100% de dedicação mesmo, Diego Ribas. Ele é fora da curva". O Flamengo conquistou o bicampeonato da Libertadores em 2019 ao vencer por 2 a 1 o River Plate, com dois gols de Gabigol no final do segundo tempo.

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Empresário intimado por fake news admite que financiava atos pró-governo

05 de junho de 2020, 11:45

Fakhoury afirmou que nunca impulsionou mensagens que atacam o Supremo Tribunal Federal e que não tem conhecimento das técnicas necessárias para realizar tais ações (Foto: Reprodução)

O empresário Otávio Fakhoury foi intimado a depor no inquérito das fake news conduzido pelo STF (Supremo Tribunal Federal) e admitiu que financiou manifestações pró-governo, ou seja, a favor do governo de Jair Bolsonaro. O inquérito das fake news apura principalmente ataques ao STF e às instituições, sendo assim, o Fakhoury aparece como sendo integrante de grupos de empresários no WhatsApp, em que organizavam ações com cunho político. Ele admitiu a sua presença em um grupo com Luciano Hang (dono da Havan), porém, diz que não conhece Edgard Corona (dono da rede de academias Smart Fit). “As minhas doações de campanha são todas oficiais, com declaração ao TSE (Tribunal Superior Eleitoral)”, afirmou o empresário em entrevista à CNN Brasil. “Agora, no começo do ano eu colaborei com um caminhão, que na verdade a manifestação acabou minguando, tinha o covid, já tinha começado”, completou o empresário, em relação ao protesto neste ano na Avenida Paulista, localizada em São Paulo. Ele disponibilizou caminhões para os protestos e também contou que já tinha feito o mesmo em 2016, durante os atos que pediam o impeachment da presidente da época, Dilma Rousseff (PT). “Eu tinha naquele momento a ideia de ajudar um grupo que queria colocar um caminhão na Paulista numa manifestação. Isso numa situação normal. Eu fiz isso em 2016, durante as manifestações pelo impeachment. Muita gente fazia”, contou Fakhoury, ligado ao site Crítica Nacional.

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Senado aprova auxílio financeiro de R$ 3 bilhões para cultura durante pandemia

05 de junho de 2020, 11:06

O relator, senador Jaques Wagner (PT-BA), manteve o texto da Câmara; líder do governo prometeu 'trabalhar pela sanção' da matéria, que garante R$ 3 bi para o setor cultural (Foto: Leopoldo Silva/Agência Senado)

O Plenário do Senado aprovou nesta quinta-feira (4) o projeto de lei que libera R$ 3 bilhões em auxílio financeiro a artistas e estabelecimentos culturais durante a pandemia da covid-19 (PL 1.075/2020). O dinheiro será repassado a estados, Distrito Federal e municípios, que vão aplicá-lo em renda emergencial para os trabalhadores do setor, subsídios para manutenção dos espaços e instrumentos como editais, chamadas públicas e prêmios. O projeto segue para a sanção presidencial. O texto foi aprovado sem mudanças. Ele chegou a receber 29 emendas, mas todas foram retiradas pelos senadores para evitar que o texto tivesse que retornar à Câmara dos Deputados, de onde veio. O relator, senador Jaques Wagner (PT-BA), destacou que representantes do setor da cultura reivindicaram a aprovação rápida. — A emergência é mais importante do que um eventual erro [no texto]. Por isso eu insisto que a Casa tenha essa sensibilidade. A nossa terra é um caleidoscópio de arte e cultura, nas suas várias formas de manifestação — disse Jaques Wagner. A única alteração foi incluir contadores de história e professores de capoeira entre os profissionais que poderão ser alcançados pelo programa. Essa alteração foi considerada apenas de redação, uma vez que ela não aumenta o valor do repasse federal, e, com isso, não provoca o retorno do projeto à Câmara. Wagner ressaltou a importância da medida para apoiar o setor cultural, que conta com cerca de 5 milhões de profissionais e que responde por quase 3% do PIB. Ele lembrou ainda que o setor já vinha sofrendo com a crise econômica, mesmo antes da pandemia. Segundo o senador, o Fundo Nacional de Cultura, principal mecanismo governamental de apoio direto a projetos artísticos, passou de R$ 344 milhões em aportes em 2010 para R$ 1 milhão em 2019. Durante a votação, os senadores fizeram apelos para que o Executivo não vete o projeto. A preocupação surgiu porque o presidente da República, Jair Bolsonaro, vetou a inclusão de artistas no auxílio emergencial aos trabalhadores informais (Lei 13.982, de 2020). Jaques Wagner argumentou que a natureza do auxílio cultural é diferente, já que o dinheiro é de responsabilidade dos governos locais e tem também outras finalidades, além de renda. O líder do governo no Congresso, senador Eduardo Gomes (MDB-TO), assegurou que vai trabalhar pela sanção do texto. Eduardo Gomes também celebrou a aprovação, observando que os artistas brasileiros estiveram entre os primeiros profissionais a reagir à pandemia, promovendo shows ao vivo transmitidos pela internet e realizando campanhas de arrecadação para o combate à covid-19. O projeto recebeu o apelido de “Lei Aldir Blanc”, em homenagem ao compositor carioca, que faleceu no início de maio, vítima da covid-19. A aprovação do texto aconteceu, ainda, na véspera do aniversário de seis anos da aprovação da Política Nacional de Cultura Viva (Lei 13.018, de 2014), lei que estimula a organização local de projetos culturais. Distribuição Os R$ 3 bilhões previstos pelo projeto deverão ser repassados pelo governo federal aos demais entes em até 15 dias após a publicação da lei, e serão aplicados por meio dos fundos de cultura. Metade do valor (R$ 1,5 bilhão) irá para os estados e o DF, e será distribuído entre eles pelo seguinte critério: 80% de acordo com a população e 20% pelos índices de rateio do Fundo de Participação dos Estados (FPE). A outra metade ficará com o DF e os municípios, e a partilha seguirá regra semelhante: 80% segundo a população e 20% segundo o Fundo de Participação dos Municípios (FPM). Os municípios terão prazo máximo de 60 dias após o recebimento para destinar os recursos. Caso isso não ocorra, eles serão automaticamente revertidos ao fundo de cultura do respectivo estado ou ao órgão responsável pela gestão desses recursos. Aplicação Estão previstas quatro formas de aplicação do dinheiro: renda para trabalhadores da cultura, subsídio para manutenção de espaços culturais, fomento a projetos e linhas de crédito. Renda A renda deve ser disponibilizada na forma de auxílio mensal de R$ 600, pagos em três parcelas. O auxílio poderá ser prorrogado pelo mesmo prazo do auxílio do governo federal aos informais. O recebimento está restrito a dois membros de uma mesma família, e mães solteiras terão duas cotas. Para receber, os trabalhadores devem comprovar atuação no setor cultural nos últimos dois anos, cumprir critérios de renda familiar máxima, não ter vínculo formal de emprego e não receber o auxílio emergencial federal. O auxílio também não será concedido a quem receber benefícios previdenciário ou assistenciais, seguro-desemprego ou valores de programas de transferência de renda federal, com exceção do Bolsa Família. Subsídio Os governos estaduais e municipais também poderão repassar entre R$ 3 mil e R$ 10 mil mensais para manter espaços artísticos e culturais, micro e pequenas empresas culturais e cooperativas, instituições e organizações culturais comunitárias que tiveram as suas atividades interrompidas por força das medidas de isolamento social contra a pandemia. O valor será pago ao gestor responsável pelo espaço cultural, que deverá prestar contas do uso do dinheiro em até 120 dias após a última parcela. Os espaços beneficiados também deverão assumir o compromisso de promover atividades gratuitas para alunos de escolas públicas e suas comunidades após a retomada das atividades. Poderão receber essa ajuda os gestores inscritos em cadastros estaduais, municipais ou distrital, em cadastros de pontos e pontões de cultura, no Sistema Nacional de Informações e Indicadores Culturais (Sniic) ou no Sistema de Informações Cadastrais do Artesanato Brasileiro (Sicab). É proibido o recebimento de mais de um subsídio por um gestor, mesmo em caso de múltiplas inscrições. Também poderão ter acesso ao subsídio as entidades com projetos culturais apoiados pelo Programa Nacional de Apoio à Cultura (Pronac) nos 24 meses anteriores contados da data de publicação da futura lei. Durante a pandemia, o Pronac deverá priorizar atividades que possam ser transmitidas pela internet. O projeto lista 25 exemplos de espaços culturais aptos a pleitear o subsídio mensal, tais como teatros independentes; escolas de música, dança, capoeira e artes; circos; centros culturais; museus comunitários; espaços de comunidades indígenas ou quilombolas; festas populares, inclusive a cadeia produtiva do Carnaval; e livrarias. Não poderão receber o auxílio aqueles vinculados à administração pública ou criados ou mantidos por grupos de empresas ou geridos pelos serviços sociais do Sistema S. Fomento O projeto direciona 20% dos recursos totais repassados para iniciativas vinculadas à compra de bens e serviços para o setor cultural, a prêmios e outros gastos voltados à manutenção de agentes, espaços, iniciativas, cursos, produções e desenvolvimento de atividades de economia criativa e solidária. Ficarão prorrogados por um ano os prazos para aplicação de recursos no setor em projetos culturais já aprovados pelo Executivo. Crédito Outra medida prevista é a criação de linhas de crédito para fomento de atividades, aquisição de equipamentos e renegociação de dívidas. Os empréstimos deverão ser pagos no prazo de até 36 meses, em parcelas mensais reajustadas pela taxa Selic, a partir de 180 dias contados do final do estado de calamidade pública. É condição para acesso às linhas de crédito o compromisso de manutenção dos níveis de emprego existentes à data de decretação do estado de calamidade pública — 18 de março. Fonte: Agência Senado

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Funcionários da Cinemateca fazem vaquinha para receber salários atrasados

05 de junho de 2020, 10:59

Além dos salários, também estão atrasadas as contas de luz da instituição (Foto: Reprodução)

Os funcionários da Cinemateca Brasileira lançaram nesta quinta-feira, 4, uma vaquinha virtual com o objetivo de arrecadar 200.000 reais para o pagamento dos salários atrasados de 62 funcionários da instituição. Neste primeiro dia de campanha, eles arrecadaram um pouco mais de 1% da meta, 2.490 reais. Desde que o governo de Jair Bolsonaro rompeu no final do ano passado o acordo com a Associação de Comunicação Educativa Roquete Pintto (Acerp), entidade responsável pela gestão administrativa da instituição, a Cinemateca não recebe os repasses federais. O governo estuda desde a semana passada o destino da Cinemateca Brasileira e deverá anunciar uma decisão definitiva até o final desta semana. O possível resultado, no entanto, não é nem um pouco animador. A instituição deverá fechar as portas até o final de 2020, quando deixará de ser administrada pela Acerp para voltar a abrir as portas reestatizada. No texto publicado no pedido de vaquinha, os funcionários criticam também a administração da Acerp. “O caos instaurado na vida dos trabalhadores também é resultado da gestão sem transparência da Acerp. A entidade nunca foi clara a respeito de sua situação financeira, tampouco esclarece seus funcionários sobre a renegociação de um novo contrato, conquistas por melhores repasses ou busca por outras soluções de continuidade.” Vale lembrar que além dos salários, também estão atrasadas as contas de luz da instituição. Um eventual corte elétrico afetaria a climatização das salas onde estão arquivados os tesouros de seu acervo histórico. Sem refrigeração, os filmes em acetato ficariam expostos e poderiam se deteriorar, já que este material estraga com variações de temperatura. Além do risco de incêndio.

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Covid-19: Bolsonaro ordenou atrasar boletins para não passar em telejornais

05 de junho de 2020, 10:54

A intenção de atrasar a divulgação dos dados existe desde a gestão do ex-ministro Luís Henrique Mandetta (Foto: Reprodução)

A ordem para atrasar a divulgação de boletins epidemiológicos sobre a disseminação do novo coronavirus no país partiu direto do presidente da República, Jair Bolsonaro. De acordo com uma fonte no alto escalão do governo, a decisão é permanente e, a partir de agora, a divulgação será apenas às 22 horas.  A intenção de atrasar a divulgação dos dados existe desde a gestão do ex-ministro Luís Henrique Mandetta. No entanto, à época, o titular da pasta se recusou a acatar a ordem alegando que geraria forte impacto na resposta a epidemia.   A estratégia da Presidência é evitar que os dados estejam disponíveis no horário dos telejornais noturnos, período em que as televisões tem maior audiência, pois muitos dos brasileiros estão em casa. Mesmo sem anúncio oficial, a ordem foi dada para que os dados sejam enviados à imprensa apenas no final da noite, mesmo que estejam prontos às 19 horas.  Com Mandetta era às 17h Na gestão Mandetta, uma coletiva de imprensa era realizada no Palácio do Planalto, todo os dias, às 17 horas. Além de responder a perguntas e dar um panorama da situação, Mandetta levava para o encontro sua equipe técnica. Esses eventos estão cada vez mais escassos. Atualmente, o titular da pasta é o general Eduardo Pazuello, que não tem formação na área de saúde, nem mesmo experiência no setor. No entanto, ele não resiste as ordens e interferência do presidente, mesmo que contrarie especialistas e o próprio corpo técnico do ministério.

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Governo Bolsonaro tira R$ 83 mi de programa contra extrema pobreza e realoca na Secom

04 de junho de 2020, 14:28

Secretário de Fazenda do Ministério da Economia, Waldery Rodrigues, (Foto: Reprodução)

O secretário de Fazenda do Ministério da Economia, Waldery Rodrigues, retirou R$ 83,9 milhões de um programa de combate à extrema pobreza e realocou o recurso na conta da comunicação institucional da Presidência da República, sob chefia da Secretaria Especial de Comunicação Social (Secom). A reportagem é do Portal Metrópoles.  A “abertura do orçamento”, como a operação é chamada tecnicamente pelo governo, foi publicada nesta quinta-feira (04) no Diário Oficial da União (DOU). Segundo a reportagem, os R$ 83.904.162 deixam os cofres da Transferência de Renda Diretamente às Famílias em Condição de Pobreza e Extrema Pobreza, programa criado em 2004, e que beneficiava populações carentes do Nordeste. “Abrir ao Orçamento Fiscal da União em favor da Presidência da República, crédito suplementar no valor de R$ 83.904.162,00. Os recursos necessários à abertura do crédito decorrem de anulação de dotação orçamentária conforme indicado [na portaria]”, escreveu Waldery.  

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Atleta que ‘esnobou’ coronavírus vê família inteira doente: ‘Não respeitei’

04 de junho de 2020, 11:48

A corredora Rafaela Oliveira (Foto: Reprodução)

 A corredora Rafaela Oliveira, de Bertioga, no litoral paulista, admitiu que não respeitou o isolamento, mas viu o pai e a mãe testarem positivo para o coronavírus e sentiu medo de perdê-los. "Minha família é muito grande, somos em cinco irmãos. Na casa da minha mãe, a gente não respeitou a quarentena. Eu não respeitei. Achávamos que nunca ia acontecer", afirma. A entrevista foi concedida ao portal G. O pai dela foi o primeiro a ser diagnosticado com a doença, no último dia 19. No dia seguinte, a mãe também manifestou sintomas, seguido de Rafaela. Os três foram para Santos, junto com o marido da atleta e a irmã mais nova para fazer o teste da doença. Após cinco dias veio a confirmação: os cinco estavam com a Covid-19. No começo da quarentena ela fazia viagens diárias para Santos, onde fica o seu emprego. Ao chegar em casa, a jovem não tinha os devidos cuidados de higiene, conforme confessa à reportagem. "Não tinha aquele cuidado de tirar o sapato, de tirar a roupa e colocar para lavar. Não acreditava que o vírus ficava na roupa ou sapato", esclarece.

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Auxílio emergencial deve ser estendido em mais duas parcelas de R$ 300

04 de junho de 2020, 11:04

A proposta do governo precisará passar pelo Congresso Nacional, onde o tema é sensível (Foto: Reprodução)

Com o prolongamento da crise causada pela pandemia do coronavírus, o governo bateu o martelo e irá propor ao Congresso um valor adicional de R$ 600 por pessoa que já tem direito ao auxílio emergencial. Segundo fontes ouvidas pelo blog, a preferência do presidente Jair Bolsonaro é que o valor seja dividido em duas parcelas de R$ 300. O auxílio foi criado em abril, com previsão original de ser pago em três parcelas de R$ 600, até junho. Os beneficiários são trabalhadores informais que ficaram sem renda na pandemia. Ao discutir as parcelas extras, a equipe econômica trabalhava com a ideia de estender a ajuda a três pagamentos de R$ 200. Segundo uma fonte próxima do presidente, Bolsonaro achou o valor de R$ 200 baixo. Por isso, a ideia de transformar em duas parcelas de valor maior. O governo se preocupa ainda com o pagamento indevido a pessoas que não precisam receber e omitem dados ao se cadastrar. Segundo o Tribunal de Contas da União (TCU), mais de 8 milhões de pessoas podem ter recebido indevidamente o auxílio. Além disso, 11 milhões de pedidos ainda aguardam análise. A proposta do governo precisará passar pelo Congresso Nacional, onde o tema é sensível. O primeiro auxílio chegou ao Congresso com o valor de R$ 200 reais mensais e, após acordo com o governo, subiu para R$ 600 ao mês. O impacto do auxílio que vem sendo pago é de mais de R$ 150 bilhões nas contas do governo. G1

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Luxemburgo critica volta: ‘Não pode um lugar liberar e outro, não’

04 de junho de 2020, 09:03

Para o treinador, o futebol só deveria voltar a ser praticado com autorização dos órgãos de saúde (Foto: Reprodução)

Longe da área técnica e do gramado, o técnico do Palmeiras, Vanderlei Luxemburgo, mantém contato com os jogadores só por videoconferência. E foi graças à essa tecnologia que o treinador concedeu entrevista ao Estadão para comentar sobre o período de quarentena em São Paulo e a expectativa de retorno dos jogos no Brasil. Para o treinador, o futebol só deveria voltar a ser praticado com autorização dos órgãos de saúde. Além disso, Luxemburgo acredita que a volta à pratica tinha de ser unificada em todo o País, para evitar vantagens para os clubes que já retomaram os treinamentos no campo. Ele entra na polêmica que toma conta dos Estados Unidos e se espalha pelo mundo sobre racismo e diz que no futebol, sua área, há muitas provocações e que elas deveriam ser deixadas de lado. Temos de nos adaptar às coisas, é uma realidade. O treinamento virtual tem sido bom. Demos um programa para eles treinarem durante essa paralisação, para todos se manterem em atividade. Os jogadores treinam forte, três vezes por semana. Só que está se tornando cansativo. Estão cansados de ficar em casa treinando em uma sala, na varanda. Agora, tem de começar a mudar. Teme que os seus jogadores tenham perdas técnicas? Eles estão treinando forte. Liberamos para contratarem personal trainer, mas orientados pelo nosso pessoal da preparação física. O futebol não pode estar fora da pandemia. A pandemia faz parte de uma totalidade. Então, não pode um Estado liberar o futebol e o outro, não. Temos competições que exigem diversas situações diferentes e a condição física é primordial. Tem de tratar a pandemia de uma maneira geral para todos, mas aqui no Brasil cada Estado toma sua decisão de acordo com seus interesses. Tem clubes treinando já há bastante tempo e nós estamos respeitando os órgãos de saúde. Acho que foi equivocada a liberação para alguns clubes do País treinarem e outros não. Acho que isso não é legal. Você acha que o futebol pode voltar mais por pressão política do que por questões de saúde? Não quero entrar na parte política. O futebol tem de voltar dentro daquilo que for feito para a sociedade. Liberou para a sociedade, libera o futebol. Não pode ser diferente. Não deixamos de ser cidadãos por sermos profissionais de futebol. Não podemos ser tratados de outra forma. O erro é este. O Palmeiras sempre se posicionou contrário ao retorno. Como se formou esse consenso? Coerência. O Palmeiras sempre foi contestado, mas apresentou um equilíbrio com todos os seus setores para entender o momento. O presidente (Mauricio Galiotte) sempre falou que o Palmeiras vai voltar quando os órgãos de saúde autorizarem. Nós estamos preparados, mas só vamos voltar quando liberarem. Sente que quem já começou a treinar estará em vantagem? Você treinar em uma varanda de dez metros e em um campo é muito diferente. Acho que vai fazer uma diferença, sim. Os jogos no Brasil vão ser com portões fechados. Acha que isso tira a força dos mandantes? A torcida é importante. Digo sempre que é o centroavante da equipe. Quando vou jogar contra um adversário que é muito forte com seus torcedores, eu aviso meus jogadores: "Vamos ter de ganhar da torcida e deles". Vamos ter de fazer um trabalho para colocarmos o torcedor do Palmeiras em campo com a gente de alguma maneira. Estou pensando nisso, mas ainda não posso falar. Os jogadores do Palmeiras aceitaram a redução salarial. Negociar esse tipo de tema é muito diferente hoje em dia? O perfil desse grupo é muito bom. Tenho 68 anos e 54 de futebol. Quando você fala que vai ajudar os funcionários, acabou. Os caras vão lá e colaboram. Todos os meses compram cesta básica. Os jogadores estão muito comprometidos com o Palmeiras. Eles querem conquistar alguma coisa. Vários atletas se manifestaram contra o racismo dias atrás. Você acha importante atletas e entidades se posicionarem? Essa questão aflorou muito nos Estados Unidos. É uma discussão bem doida para se chegar ao consenso. O que houve lá (o norte-americano George Floyd foi morto pelo policial Derek Chauvin durante uma abordagem) foi brutal, foi uma covardia. Eu discuto muito no futebol, que é a minha área. Acho que os atos de racismo no futebol são provocados e eu achava que deveriam ser deixados de lado. Dão muito prestígio, muito moral à maneira como se trata o racismo no futebol. Aquilo, sim, que o cara fez (nos Estados Unidos) é racismo puro. Mas no futebol o cara brincar com o outro, gozar o outro para desestabilizar o camarada, e dizer que aquilo ali é ato de racismo, não sei. Mas é uma discussão longa. Há 20 anos você dirigia a seleção brasileira. Gostaria de voltar e ter outra chance? Minha preocupação é hoje com o Palmeiras, fazer o Palmeiras vitorioso e ganhar. Sou um profissional preparado para o que acontecer no futebol. O meu foco agora é o Palmeiras.

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Ex-ministro da Saúde ironiza recomendação de cloroquina

04 de junho de 2020, 07:58

"Uma pessoa leiga propor a cloroquina e outro leigo fazer o protocolo que libera o medicamento no mesmo dia é o mais próximo de um estudo duplo-cego que temos no Brasil", afirmou Luiz Henrique Mandetta (Foto: Reprodução)

Demitido do Ministério da Saúde por, entre outros motivos, divergir do presidente Jair Bolsonaro quanto ao uso da cloroquina no tratamento do novo coronavírus, Luiz Henrique Mandetta fez uma referência irônica - mas sem citar nomes - sobre o medicamento durante o primeiro painel sobre saúde na Brazil Conference at Harvard & MIT, realizado ontem e transmitido pelo Estadão. "Uma pessoa leiga propor a cloroquina e outro leigo fazer o protocolo que libera o medicamento no mesmo dia é o mais próximo de um estudo duplo-cego que temos no Brasil", afirmou. O ensaio clínico duplo-cego consiste no desconhecimento tanto do pesquisador como do paciente sobre qual grupo o paciente se encontra durante o estudo. No fim de abril, o Conselho Federal de Medicina (CFM) liberou o medicamento após uma reunião com o presidente no mesmo dia. Apesar de reconhecer que não há ainda comprovação de segurança e eficácia do tratamento, o CFM afirmou na ocasião que a liberação ocorreu por causa da excepcionalidade da pandemia. A professora e chefe do departamento de Saúde Global e População de Harvard, Marcia Castro, que também participou do painel, criticou Bolsonaro e o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, por desvalorizarem a ciência. Ela creditou especialmente à falta de liderança o cenário negativo dos dois países. Para ela, o Brasil tinha estrutura "de dar inveja a outros países" para dar uma resposta efetiva à pandemia: o SUS. Mas, por falta de uma boa gestão federal, há "5.570 governanças paralelas, cada uma tentando resolver o problema". Para Henrique Neves, diretor-geral da Sociedade Beneficente Israelita Brasileira Albert Einstein, que tem contato tanto com o sistema público quanto com o privado, um melhor diálogo entre os dois poderia também ter resultado em uma melhor contenção. "A área pública lotou (com doentes pelo coronavírus) quando a área privada ainda não tinha ocupado um terço do que havia preparado." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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