Governo e prefeituras decidem reabrir academias e liberar atendimento presencial em restaurantes e bares

02 de abril de 2021, 07:49

Governador Rui Costa teve reunião nesta quinta-feira (1º) com os gestores municipais e definiram outras medidas. Toque de recolher vai até dia 12 de abril (Foto: Reprodução)

Após reunião do governador da Bahia, Rui Costa (PT), com gestores municipais nesta quinta-feira (1º), ficou definido que o toque de recolher passará a valer das 20h às 5h, em todo o estado, no período de 5 a 12 de abril. Além disso, academias poderão reabrir e bares e restaurantes poderão retomar o atendimento presencial. Não foi detalhado quais representantes municipais participaram da reunião. Rui Costa já havia anunciado, na terça-feira ( 30 ), que o toque de recolher em toda a Bahia seria a partir das 20h, porém ele não tinha dado detalhes sobre datas. De acordo com o governo estadual, as novas medidas serão publicadas na edição do Diário Oficial do Estado (DOE) de sexta-feira (2). Os estabelecimentos comerciais e de serviços deverão encerrar as atividades com até 30 minutos de antecedência do início da restrição de circulação de pessoas, que é das 20h às 5h, para garantir o deslocamento dos funcionários e colaboradores às suas residências. Já os estabelecimentos comerciais que funcionam como restaurantes, bares e semelhantes, deverão encerrar o atendimento presencial às 18h. A entrega de alimentos através do sistema delivery poderá funcionar até as 24h. Fica proibida em todo o estado a venda de bebida alcoólica em quaisquer estabelecimentos, inclusive por sistema de delivery, das 18h de 9 de abril até as 5h de 12 de abril. Também segue proibida, em todo o estado, a prática de qualquer atividade esportiva coletiva amadora do dia 5 de abril até 12 de abril, sendo permitidas as práticas individuais, desde que não gerem aglomerações. Já academias e estabelecimentos voltados para a realização de atividades físicas, poderão funcionar de 5 de abril até 12 de abril, desde que limitada a ocupação ao máximo de 50% da capacidade do local, além de seguir os protocolos sanitários estabelecidos. Fonte-G1

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Comercialização de 7,7 toneladas de peixe gera renda para piscicultores de Capim Grosso e Sobradinho

01 de abril de 2021, 15:50

(Foto: Ascom/SDR)

Organizações produtivas da agricultura familiar, que atuam no segmento da piscicultura, e são apoiadas pela Secretaria de Desenvolvimento Rural (SDR), celebram a comercialização de 7,7 toneladas de peixe, nesta Semana Santa. As vendas, realizadas pela Cooperativa de Pescado e Comercialização, do município de Sobradinho, (Coopes), e pela Associação de Piscicultores da Barragem de Pedras Altas (ASPIBA), do município de Capim Grosso, juntas, somam um faturamento de mais de R$130 mil.Os pescados estão sendo distribuídos nesta quinta-feira (01), em Uauá, para famílias em situação de vulnerabilidade social e beneficiários do Programa Bolsa Família; e também em Capim Grosso, para famílias de alunos da rede municipal. “Nós acreditamos na força da agricultura familiar. Nesta Páscoa, os exemplos nos orgulham muito, seja na venda de chocolates ou de peixes. Isso nos estimula a cada vez mais a trabalhar em prol do desenvolvimento rural. O propósito do Governo do Estado é continuar contribuindo com agricultores e agricultoras familiares para que eles tenham uma renda alta e vivam tranquilamente a partir de suas atividades agrícolas”, salientou o secretário da SDR, Josias Gomes.José Pereira, presidente da ASPIBA, informou que a prefeitura de Capim Grosso adquiriu 4.700 kg de tilápia, para o Programa Nacional da Alimentação Escolar (PNAE). “Essa foi nossa primeira grande venda. Mesmo com todos os desafios enfrentados, conseguimos alcançar um dos nossos objetivos, que é fornecer o nosso pescado para o nosso município”, enfatizou o presidente da Associação, José Pereira.Sivaldo de Carvalho, prefeito de Capim Grosso, destacou que “tive o prazer de acompanhar algumas entregas e é uma satisfação muito grande para nós, pois estamos fortalecendo o comércio da agricultura familiar, que faz parte dos objetivos da nossa gestão e, também, por ver a felicidade dos pais e mães de alunos neste momento simbólico, que é a Semana Santa”, afirmou.Uauá Já a Coopes comercializou 3.000 kg de tilápia para a prefeitura de Uauá, por meio da Secretaria Municipal Desenvolvimento Social e Combate à Pobreza. “Neste momento, tão difícil que atravessamos com a pandemia se alastrando, estamos dando esse apoio às famílias mais necessitadas aqui em Uauá. Este é mais um compromisso da nossa gestão, adquirir produtos de qualidade da agricultura familiar, contribuir com a geração de renda e ajudar na segurança alimentar daqueles que mais precisam”, ressaltou Marcos Lobo, prefeito de Uauá.Comercialização e Apoio O processo de comercialização e logística para comercialização dos peixes para os municípios de Uauá e Capim Grosso foi assessorado pela Central de Comercialização das Cooperativas da Caatinga (Central da Caatinga), que é uma das organizações que, assim como a Coopes, recebe apoio do Bahia Produtiva, projeto executado pela Companhia de Desenvolvimento e Ação Regional (CAR/SDR), a partir de acordo de empréstimo entre o Governo da Bahia e o Banco Mundial. Já ASPIBA recebe o apoio do Pró-Semiárido, projeto do Governo do Estado, também executado pela CAR/SDR, com cofinanciamento do Fundo Internacional de Desenvolvimento Agrícola (Fida).

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No 1º de abril, veja mentiras sobre a Covid

01 de abril de 2021, 08:45

O resultado é desinformação, mentira, fake news ou algum outro sinônimo ao gosto do freguêsNo 1º de abril, veja mentiras sobre a Covid (Foto: Reprodução)

Uma doença nova altamente contagiosa na era das redes sociais e da informação rápida e muitas vezes imprecisa. O resultado é desinformação, mentira, fake news ou algum outro sinônimo ao gosto do freguês. Dos remédios milagrosos –que não funcionam– aos absurdos de que máscara e vacinas fazem mal, abaixo estão algumas das mentiras mais ouvidas na pandemia e como combatê-las. "A Covid-19 pode ser curada ou prevenida com remédios" Não há nenhum remédio que cure ou consiga prevenir a Covid, segundo as principais entidades de saúde do mundo, entre elas a OMS (Organização Mundial da Saúde). Há, no momento, somente drogas que conseguem ter impacto sobre o curso da doença. A grande pesquisa Recovery demonstrou que o corticoesteroide dexametasona reduz a mortalidade em pacientes com Covid grave. O anticorpo monoclonal tocilizumabe foi outra droga a apresentar resultados positivos. No estudo Recovery, a droga mostrou efeito em pacientes hospitalizados com hipóxia (baixa oxigenação no sangue) e quadro de inflamação, diminuindo o tempo de internação, necessidade de ventilação invasiva e mortalidade. Mas, ao contrário da dexametasona, o tocilizumabe é caro e possui menor disponibilidade. As duas drogas têm ação e objetivo semelhantes: reduzir a inflamação dos pacientes graves, que costumam ter quadros de tempestade inflamatória, na qual o corpo ataca a si mesmo. Outros medicamentos ainda estão em estudo. "O certo é começar a usar os remédios logo no início dos sintomas, depois não funcionam" Nenhum medicamento usado no início dos sintomas da Covid se mostrou eficaz contra a Covid. Hidroxicloroquina, azitromicina, ivermectina, nitazoxanida, vitamina D, zinco e por aí vai. Todas as drogas tidas como parte do "tratamento precoce" –que não existe– não são eficazes contra a Covid. O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e o próprio Ministério da Saúde, apesar das evidências contrárias, incentivaram e indicaram o uso dessas drogas contra a Covid. Algumas delas, de início, em testes in vitro, mostravam-se interessantes para análise em pesquisas em humanos. Tais estudos foram realizados e não encontraram efeitos benéficos. Dessa forma, esses medicamentos não fazem parte das orientações de tratamento das principais entidades de saúde nacionais e internacionais. Um caso curioso é o da ivermectina. Até mesmo a indústria farmacêutica que desenvolveu a droga, a Merck (MSD, no Brasil) veio a público afirmar que estudos mostram não haver benefício no uso do vermífugo contra a Covid. Nesta quarta (31), a OMS afirmou que a droga não deve ser usada fora de testes clínicos e que se deve combater a prescrição indiscriminada do remédio sem eficácia, o que pode trazer mais malefício do que benefício. Vale destacar que a verificação de efeito de uma droga se dá por estudos duplo-cegos, randomizados e com grupo controle. Assim, é possível minimizar vieses que possam interferir no resultado da pesquisa. "Os remédios do 'kit Covid' são usados há anos para outras doenças, mal não vão fazer" De fato, os remédios do "kit Covid" são usados há bastante tempo para outras doenças. Isso, porém, não quer dizer que possam ser usados sem riscos contra a Covid. Um exemplo simples é o caso da aspirina e da dengue. A droga, amplamente conhecida, não é indicada para a doença transmitida pelo Aedes aegypti pelo maior risco de sangramentos. Já há documentação de hepatites medicamentosas derivadas do uso do "kit Covid" –o que levou um paciente do interior de São Paulo à lista de transplante de fígado. Também há relatos de mortes, segundo reportagem do jornal O Estado de S. Paulo. Essas drogas estão sendo prescritas –mesmo sem evidência científica de suporte– em doses e frequências normalmente não estudadas. "É só uma gripezinha" Embora a maior parte dos casos de Covid-19 se pareça com uma gripe comum, uma pequena parte dos doentes tem um processo inflamatório grave, espalhado pelo corpo. Hoje, os médicos consideram a Covid-19 uma doença complexa, que exige tratamentos para diversas partes do corpo ao mesmo tempo a fim de evitar a morte nos pacientes em estado mais grave. O vírus se conecta a um receptor específico, o ECA2, que está presente em células do sistema respiratório, intestino, rins e vasos sanguíneos. Nessas áreas, o efeito do invasor para destruir as células é direto e localizado. A presença do vírus desencadeia a tempestade de citocinas, proteínas que regulam a resposta imunológica, e que surgem para ajudar o corpo a se defender do invasor. Mas em alguns casos essa resposta pode ficar descontrolada e atrair mais células inflamatórias para a região, o que prejudica ainda mais os órgãos afetados pelo vírus."Pessoas jovens não sofrem os mesmos efeitos deletérios da Covid-19 que os mais velhos". Apesar de pessoas mais velhas terem um risco maior de morrer, os mais jovens também correm risco de morte. Recentemente, tem sido observado um aumento substancial de jovens internados em UTI. Há também a questão de possíveis sequelas da Covid, tema ainda não totalmente compreendido e estudado." Todo mundo tem que pegar a doença para chegar na imunidade de rebanho" A imunidade de rebanho, ou seja, uma fatia grande o suficiente da população imunizada a ponto do vírus ter dificuldade para circular, deve ocorrer somente com vacinação em massa. As experiências no mundo de deixar que a população se infecte para atingir a imunidade coletiva se mostraram fracassadas, como no caso da Suécia. No Brasil, em regiões onde o Sars-CoV-2 teve grande circulação, como em Manaus, também não se viu a propagandeada imunidade de rebanho ao mesmo tempo em que houve níveis de mortes altíssimos, colapso do sistema de saúde, e falta de oxigênio e drogas para intubação. A ideia se mostra , portanto, inviável pelo tamanho da perda humanitária que acarretaria. "O número de mortes divulgado pela imprensa é exagerado" Os números da Covid divulgados por iniciativas como a do consórcio de veículos de imprensa são provenientes das secretarias estaduais de Saúde. Ao invés de exagerados, os dados são subestimados, considerando que no início da pandemia, em especial, houve considerável subnotificação das mortes provocadas pela doença. Algumas reportagens também mostram dados de mortes do Registro Civil, que, mesmo com algum grau de atraso, reforçam a gravidade e os números elevadíssimos de óbitos por Covid. "A vacina pode causar a Covid-19" Sintomas muito leves que podem aparecer após a aplicação de uma vacina não indicam que a pessoa foi infectada com o vírus nem são sinais de que o imunizante não é seguro. Essas reações mostram que o sistema imunológico está em estado de alerta e trabalhando para construir as defesas contra o patógeno e, assim, evitar o surgimento ou o agravamento da doença. "A vacina pode te transformar em jacaré ou inserir um chip de 5G no seu corpo" Em dezembro, o presidente Jair Bolsonaro disse que a Pfizer, uma das fabricantes mundiais da vacina, não se responsabiliza por efeitos colaterais e que "se tomar e virar jacaré é problema seu". "Se virar um super-homem, se nascer barba em mulher ou homem falar fino, ela [Pfizer] não tem nada com isso", afirmou. É impossível que qualquer medicamento ou vacina transforme uma espécie animal em outra. Também não é verdade que a vacina pode dar superpoderes, fazer crescer barba ou alterar o tom da voz de uma pessoa. A frase "virar jacaré" virou meme e até foi criado um site chamado jacaré-tracker para monitorar quantas pessoas já viraram jacaré após tomar a vacina. O acumulado até agora é zero. Uma outra teoria conspiratória surgiu alegando que as vacinas contra Covid-19 produzidas na China iriam implantar um chip 5G no corpo das pessoas. Dentre os componentes das vacinas estão água, sais, estabilizantes, adjuvantes, como o hidróxido de alumínio, que ajuda a aumentar a resposta imunológica, açúcar e até derivados de ovo, mas não há microchips. Ou seja, sem upgrade gratuito na conexão do celular. "A vacina altera nosso DNA" As vacinas de RNA, inéditas no mundo, foram aceleradas devido à emergência sanitária. Por utilizarem o material genético do vírus para induzir resposta imune no organismo, as vacinas que usam essa tecnologia, como é o caso da Pfizer/BioNTech e da Moderna, conseguiram sair na frente da corrida por um imunizante contra o coronavírus. Mas não tardou até que surgissem desinformações sobre a sua forma de ação e até mesmo vídeos em que supostos médicos ou especialistas alegam que as vacinas são capazes de modificar o material genético dos humanos. Na verdade, pelo próprio mecanismo de ação, é impossível que as vacinas de RNA alterem nosso DNA celular pois elas nem sequer têm contato com o núcleo das células, onde está a nossa informação genética. O RNA das vacinas vem empacotado em uma vesícula de lipídeos (gordura) capaz de entrar na membrana celular. Dentro das células, o RNA mensageiro carrega uma mensagem, no caso o código para a produção da proteína S do Spike, e ao ser lido ("traduzido"), várias cópias dessas proteínas virais são produzidas. Essas proteínas virais são reconhecidas como corpos estranhos (antígenos) e induzem à resposta imune. Folhapress 

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Em tempo de Murici, cada um cuida de si

31 de março de 2021, 16:46

(Foto: Enzo Lima)

Por Gervásio Lima -   “Em tempos de Murici, cada um cuida de si”. Um dos provérbios mais egoístas e arrogantes que existe, é atribuído ao nordestino por conta de uma frase que seria dita pelo baiano de Inhambupe, o coronel do Exército Pedro Nunes Tamarindo, durante a terceira expedição militar no então arraial Belo Monte (Canudos), quando pela terceira vez a população local, comandada pelo líder religioso Antônio Conselheiro, derrotou as tropas federais. Nunca se imaginava que uma celebração ao egoísmo fosse servir como um alerta à necessidade do isolamento e do distanciamento social, quando o indivíduo, ao cuidar de si, estará protegendo e salvando não apenas a sua, mas a vida dos que estão em sua volta e em seu convívio. Numa verdadeira inversão de valores para o bem, valorizar a autoproteção neste momento de pandemia é uma forma consciente e humana de valorizar a vida e proteger o próximo. Salvem-se quem puder. Se cada cidadão cuidar da sua própria vida é quase certo que irá sobreviver e contribuirá com a sobrevivência dos outros. O mundo vive uma crise sanitária inimaginável, um problema de proporções catastróficas, sem comparações de ocorridos há mais de um século, quando a medicina não tinha os avanços tecnológicos e farmacêuticos que existem na atualidade, e quando as informações não eram compartilhadas de forma instantânea como agora. Se compararmos o comportamento da população mundial, conforme relatos históricos, diante do combate da Gripe Espanhola ocorrida há 100 anos, com a forma como a população encara a Covid-19 em pleno século XXI, pode se afirmar que agimos como se vivêssemos na ‘idade das trevas’, com a predominância da ignorância e do negacionismo, por mais insano que isso pareça. A gripe espanhola, também conhecida como gripe de 1918, foi uma vasta e mortal pandemia do vírus influenza. De janeiro de 1918 a dezembro de 1920, infectou em torno de 500 milhões de pessoas, cerca de um quarto da população mundial. A Covid-19, descoberta no final de 2019 na China, disseminou rapidamente para todo o planeta, e em pouco mais de um ano já contaminou cerca de 130 milhões e tirou a vida de mais três milhões de pessoas. Somente no Brasil, já foram infectadas 13 milhões, com 320 mil mortes até o momento, conforme dados apurados a partir dos números de pacientes que procuraram atendimentos médicos e que realizaram testes. De acordo com as autoridades de saúde, é possível que as ocorrências podem ser de quatro a cinco vezes maiores que os números oficiais divulgados. O problema é muito sério. Independentemente do lado político, religioso ou da condição social de cada indivíduo, o melhor é acreditar na verdade da ciência e absorver a mensagem do antigo provérbio em toda a sua plenitude. Fica a dica. Jornalista e historiado                                      *Jornalista e historiador                     

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Câmara aprova prorrogação de prazo para entrega de declaração de IR

31 de março de 2021, 14:23

O prazo atual, divulgado pela Receita Federal, vai até 30 de abril (Foto: Reprodução)

A Câmara dos Deputados aprovou hoje (31) a prorrogação do prazo para a entrega da declaração do Imposto de Renda de 2021. O Projeto de Lei (PL) 639/21 prevê que a entrega deva ocorrer até o dia 31 de julho deste ano. O prazo atual, divulgado pela Receita Federal, vai até 30 de abril. A proposta segue agora para análise do Senado. De acordo com o texto aprovado, um substitutivo do relator, deputado Marcos Aurélio Sampaio (MDB-PI), o cronograma de restituições não mudará, com o primeiro lote sendo pago em 31 de maio. O texto autoriza ainda o pagamento da cota única ou das cotas vencidas até 31 de julho sem acréscimo de juros ou penalidade de qualquer natureza. No ano passado, também houve a prorrogação do prazo para a entrega da declaração. A mudança, contudo, foi feita por meio de instrução normativa da Receita Federal, que passou o prazo final para 30 de junho. O cronograma de restituição permaneceu o mesmo, fazendo com que o primeiro lote fosse liberado em 29 de maio, antes do prazo final de entrega. Com informações da Agência Brasil

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Fora do grupo de risco, 899 bebês morreram pela covid no Brasil em 2020

31 de março de 2021, 14:18

Especialistas acreditam que a falta de protocolos de atendimento para grávidas e recém-nascidos e fragilidades do sistema de saúde explicam a elevada quantidade de óbitos (Foto: Reprodução)

Ao menos 899 bebês com menos de 1 ano morreram ano passado no País vítimas de covid-19 - um dos maiores números do mundo nesta faixa etária. O dado consta do Painel de Excesso de Mortalidade no Brasil e foi divulgado pela organização de saúde Vital Strategies. Como bebês não são grupo de risco da doença, especialistas acreditam que a falta de protocolos de atendimento para grávidas e recém-nascidos e fragilidades do sistema de saúde explicam a elevada quantidade de óbitos. "O número de mortes entre bebês é absurdo, um massacre", diz a epidemiologista Fátima Marinho, consultora da Vital Strategies e responsável pelo levantamento. "Não houve nenhum protocolo para atendimento de gestantes e recém-nascidos, não houve alerta para obstetras, pediatras, não se separou hospitais de referência para gestantes com covid-19, não houve nada para organizar e orientar os atendimentos", afirma. "Teve casos de parto em gestantes intubadas na UTI." Assim como ocorre com a maior parte das vítimas adultas, o comprometimento dos pulmões causado pelo vírus leva os bebês à morte. O número de bebês mortos no Brasil em decorrência do novo coronavírus é baixo quando comparado ao total de óbitos em outras faixas etárias. Já está estabelecido pela ciência que crianças são menos vulneráveis à covid, e os mais velhos estão entre os mais suscetíveis. O dado, porém, se destaca quando comparado aos da mesma faixa etária em outros países, revelando mortes que seriam evitáveis. O número brasileiro é quase dez vezes o registrado, por exemplo, para o grupo de zero a 18 anos nos Estados Unidos, país com mais mortes pela covid (com cerca de 544 mil vítimas, ante quase 318 mil no Brasil). Dados do Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos EUA (CDC, na sigla em inglês), registram só 103 mortes pela doença naquela faixa etária (incluídos bebês) em 2020. O Brasil também apresenta excesso de internações de bebês (até 1 ano) pela covid. No ano passado, foram 11.996. Estudo de julho da International Journal of Gynecology and Obstetrics já tinha mostrado que o total de grávidas mortas no Brasil por covid também era um dos mais altos do mundo. Das 160 mortes de gestantes em todo o mundo entre o início da pandemia e junho, 124 foram no Brasil. O 2.º lugar era dos EUA, com 16 óbitos. Estrutura precária Especialistas ouvidos pelo Estadão dizem que uma série de variáveis contribui para o quadro. A falta de pré-natal, a alta taxa de nascimentos de prematuros, a dificuldade de diagnóstico em crianças pequenas e vulnerabilidades socioeconômicas são algumas das causas apontadas. "O número (de bebês mortos) é chocante", afirmou a demógrafa Márcia Castro, coordenadora do Departamento de Saúde Global e População da Escola de Saúde Pública da Universidade de Harvard (EUA). "Seria interessante saber o que aconteceu com as mães dessas crianças, porque já sabíamos que o número de grávidas infectadas no Brasil era alto." Para o infectologista pediátrico Flávio Cczernocha, que integra o grupo técnico de imunizações da Sociedade de Pediatria do Rio, não há indício de que haja predisposição genética que pudesse levar à morte dos bebês. A assistência precária à gestante, à parturiente e ao recém-nascido explicam os números, segundo ele. "O número não chega a ser tão surpreendente assim", diz Cczernocha. "Nossa assistência pré-natal é muito inadequada. A sífilis congênita é o que chamamos de sentinela da má assistência pré-natal. Porque é fácil de diagnosticar na grávida e de tratar. Para se ter ideia, o Brasil é um dos campeões mundiais de bebês nascidos com sífilis e o problema vem aumentando assustadoramente nos últimos anos; é uma calamidade pública." A falta de pré-natal adequado leva também a mais partos de prematuros - bebês ainda mais vulneráveis a infecções em geral. E os sintomas de covid em bebês são diferentes dos apresentados por adultos, o que leva a subdiagnóstico. "Quanto mais novo o bebê, menos específicos os sintomas de qualquer doença. Vale para a covid também", diz o especialista. "Manifestações respiratórias comuns nos adultos com a doença não são tão frequentes nos bebês. Lesões na pele e diarreia são os sintomas mais comuns." Gêmeos A vida da estudante de Enfermagem Carla Vitória Pereira, de 22 anos, mudou em maio de 2020. Nessa época fez ultrassonografia de rotina para investigar a causa de ausência de menstruação. A surpresa veio quando o médico lhe disse que eram gêmeos. Sem planejamento, a gestação foi um choque para quem ainda tentava entender a pandemia. Resignada, Carla Vitória começou a preparar o enxoval das crianças - Benjamim e João Marcelo. Aos 7 meses de gravidez, porém, ela foi diagnosticada com o coronavírus, e, por complicações da doença, os bebês nasceram prematuros. Dois dias depois de nascido, Benjamim não resistiu e morreu em decorrência da covid-19. "Foi um turbilhão de sensações", relembra Carla Vitória, que se recuperou da doença dias depois do parto. Em casa, estava tudo organizado para receber os gêmeos. "Enxoval igual para os dois e um quarto planejado para eles", conta a jovem, que divide sua vida entre estudo, trabalho e cuidados com João Marcelo, de 11 meses. Para atenuar a saudade, Carla Vitória guarda sobre a cômoda do quarto do filho uma foto do bebê Benjamin tirada na UTI neonatal, em Maceió. Lá, ele lutou pela vida durante 48 horas. Acre Any Gabrielly Lima, de apenas 1 ano e 5 meses, morreu em Feijó (AC). De início, ela foi diagnosticada com anemia, mas um exame - cinco dias após o primeiro atendimento - mostrou que a criança tinha covid-19. "O médico colocou-a no oxigênio, porque ela estava muito fraca, cansada", conta a mãe, Maria da Conceição Pereira, de 25 anos. "Estamos muito abalados ainda", afirma a jovem. "A gente não achava que fosse covid porque ela não saía de casa comigo." Desde o início da pandemia, o Acre teve cinco mortes de bebês com menos de 1 ano por coronavírus. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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Menino de 12 anos está em estado crítico após participar de desafio no TikTok

31 de março de 2021, 14:09

(Foto: Reprodução)

Um menino de 12 anos do Colorado, nos Estados Unidos, está em estado crítico após participar do  "desafio do apagão”, no TikTok. O desafio consiste em colocar um cinto ou uma corda no pescoço e ficar sem respirar o tempo que conseguir. Joshua Haileyesus foi encontrado no chão do banheiro pelo irmão gêmeo no último dia 22. A família acha que ele estava tentando se sufocar com um cadarço. O menino foi socorrido e internado no hospital. De acordo com Haileyesus Zeryihun, pai da criança, nesta semana, os médicos informaram à família que Joshua está com morte cerebral e que eles precisam se preparar para se despedir. “O médico disse a má notícia de que ele não vai sobreviver, ele não vai sobreviver. Eu estava implorando para eles no chão, implorando para ver se eles podiam me dar algum tempo, para não desistir dele”, disse o pai à emissora CBS4. “Ele é um lutador. Eu posso vê-lo lutando. Estou orando por ele todos os dias”, afirmou Haileyesus. A família também montou uma vaquinha online para poder arcar com os custos médicos da internação do menino. A família espera ainda que a história inspire outras pessoas a falar sobre quaisquer jogos em potencial que possam machucar seriamente outra criança. “Estamos tristes que alguém que tem um futuro tão promissor esteja em uma situação tão crítica e com risco de vida no momento. Também nos preocupamos com outras famílias que, como nós, podem não estar cientes da existência do ‘desafio do apagão’ e outros semelhantes”, escreveu os organizadores da campanha no Go Fund Me.

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Governo do Estado, federações e sindicatos rurais debatem estratégias para agricultura familiar da Bahia

30 de março de 2021, 16:01

(Foto: Ascom/SDR)

(Da Assessoria) - Reforçar o trabalho integrado em prol das políticas públicas, que impulsionam a agricultura familiar. Esse foi um dos objetivos da reunião on-line realizada, nesta terça-feira (30), com dirigentes da Secretaria de Desenvolvimento Rural (SDR) e mais de 200 representantes de federações e sindicatos rurais da Bahia. O secretário da SDR, Josias Gomes, explicou a estratégia da SDR, intitulada de Parceria Mais Forte, Juntos para Alimentar a Bahia, que consiste na articulação e execução de ações conjuntas entre Governo do Estado, Prefeituras, Consórcios Públicos e Organizações da Sociedade Civil, em prol da agricultura familiar. “Partilhar nossas iniciativas com as federações e sindicatos é uma forma de cada vez mais estarmos em contato com as pessoas, que nos ajudam a fazer a interlocução com os agricultores familiares, pois o nosso objetivo é sempre contribuir para melhora de renda e qualidade de vida das famílias agricultoras”, sinalizou Gomes. Wilson Dias, diretor-presidente da Companhia de Desenvolvimento e Ação Regional (CAR/SDR), observou que o trabalho realizado de maneira “adensada e integrada” é o caminho para garantir êxito nas iniciativas no desenvolvimento rural: “Procuramos incorporar a base de representação dos agricultores familiares da Bahia, na operacionalização da parceria mais forte enquanto estratégia de desenvolvimento rural sustentável. Eles estarão nos conselhos municipais, nas cooperativas, nas associações e nos próprios sindicatos, ajudando na engrenagem desse grande motor da economia baiana”. SIR Durante a reunião houve a apresentação do Sistema de Informações Rurais (SIR), que reforça o monitoramento da execução de políticas públicas para o desenvolvimento rural. A ferramenta possibilita acesso aos dados sobre o contexto socioeconômico rural de cada município baiano, bem como as ações e projetos executados pela SDR nos municípios. De acordo com João da Cruz, presidente da Federação dos Trabalhadores na Agricultura (Fetag-Bahia), o conjunto de informações do SIR ajudará na continuidade do projeto de sustentabilidade à agricultura familiar, fortalecendo as instituições, os movimentos sociais e os sindicais: "Produzimos alimentos de forma saudável e sabemos o quão é importante a comercialização dos mesmos, na economia local e na geração de renda para famílias”. O coordenador da Federação dos Trabalhadores na Agricultura Familiar do Estado da Bahia (Fetraf BA), Rosival Leite, avaliou que o encontro on-line demonstra o compromisso da SDR com a agricultura familiar: "Essa junção de esforços, entre secretaria e Fetraf, irá alterar positivamente os quadros dos agricultores familiares na Bahia, no tangente às questões produtivas, regularização fundiária, assistência técnica, agroindustrialização e comercialização, além de outras frentes importantes que elevam a condição do nosso povo”.

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Comandantes dizem a novo ministro da Defesa que não darão um passo para contrariar a Constituição

30 de março de 2021, 15:48

General Edson Pujol (Foto: Reprodução)

Dos três comandantes militares, apenas o do Exército, general Edson Leal Pujol, está decidido a sair do cargo em qualquer circunstância. Os comandantes da Marinha, Ilques Barbosa, e da Aeronáutica, Moretti Bermudes, vão também entregar os cargos formalmente, mas a permanência deles nos cargos depende da conversa e da reação do novo ministro da Defesa, general Braga Netto. Pujol reuniu o Alto Comando do Exército na segunda-feira à noite e os três comandantes vêm discutindo cenários desde que o presidente Jair Bolsonaro demitiu o seu velho amigo Fernando Azevedo e Silva do Ministério da Defesa – ou “pediu o cargo”, no linguajar de Brasília. Nesta terça-feira, 30/3, os três têm encontro com o ministro que sai e com o ministro que entra. Eles apoiam a postura do general Fernando, de impor limites ao envolvimento das Forças Armadas na política, mas conhecem e elogiam o sucessor Braga Netto e não acham que ele possa “ultrapassar limites”. A intenção dos três comandantes é deixar claro que não darão um passo que possa contrariar a Constituição ou caracterizar ingerência nos outros Poderes, o Judiciário e o Legislativo. Assim, a bola está com Braga Netto e tudo depende de como evoluir a conversa. Pujol está fora, tanto por vontade própria quanto por decisão de Bolsonaro, que vem acumulando divergências com o comandante do Exército desde que ele disse, no ano passado, que “a política não pode entrar nos quartéis”. Esse é um dos grandes mandamentos militares em regimes democráticos, mas Bolsonaro não gostou. Quanto ao almirante Ilques e o brigadeiro Bermudes, há dúvidas ainda. Eles podem sair por discordar das investidas de Bolsonaro para sugar as Forças Armadas para a política – a sua política -, ou podem ficar por seguir uma regra militar: missão se cumpre. De toda forma, há muitas dúvidas ainda sobre a troca no Ministério da Defesa e as maiores delas são qual a orientação que Bolsonaro deu para Braga Netto e se ele, o novo ministro, está disposto a seguir o mantra do general Eduardo Pazzuelo na Saúde: “um manda, o outro obedece”. Ou seja, se, ao contrário de Fernando Azevedo Silva, Braga Netto está sendo nomeado para seguir à risca tudo o que seu mestre Bolsonaro mandar. O recado, porém, está dado. Se havia a sensação na sociedade de que os militares são um monobloco, pensam todos da mesma forma, são todos a favor de Bolsonaro e estão todos dispostos a seguir com ele em qualquer aventura antidemocrática, essa sensação evaporou com a posição firme do general Azevedo e Silva a favor da legalidade e da institucionalidade. Há resistência nas três forças armadas, sim, a qualquer tipo de projeto autoritário. Essa é uma grande novidade, a ser comemorada – e mantida.

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Mortes entre jovens com Covid-19 cresceram 447% desde novembro na Bahia

30 de março de 2021, 15:37

(Foto: Reprodução)

Mais de 331 mil jovens entre 20 e 39 anos contraíram o coronavírus (Covid-19) na Bahia desde o início da pandemia. Ao analisar o número de óbitos mensais nesta faixa etária, identifica-se um aumento de 447% no comparativo de março deste ano com novembro de 2020. “Em apenas quatro meses, o número de óbitos nesse grupo cresceu vertiginosamente. Por serem a base da pirâmide da força de trabalho, naturalmente estão mais expostos a infecção, porém ao não utilizarem a máscara, se recusarem a manter o distanciamento social e não higienizarem as mãos com frequência, agravam a situação”, afirma o secretário da Saúde da Bahia, Fábio Vilas-Boas. Seja na capital ou no interior, quem participa das festas do tipo “paredão”, quando são usados grandes aparelhos de som automotivos, tem o risco aumentado para a infecção em virtude da aglomeração de pessoas. “A Covid-19 é uma doença traiçoeira, pois não há um perfil definido de quem terá sintomas leves ou graves, ainda que as comorbidades como obesidade, diabetes e hipertensão sejam elementos para agravar a situação. Ainda sim, há jovens que não sentem nada e outros que são intubados e morrem, o mesmo ocorrendo com idosos”, destaca o titular da pasta estadual da Saúde. Sozinha, a faixa etária de 30 a 39 anos teve um incremento de 553% no comparativo das mortes ocorridas em novembro de 2020 e março de 2021. Já os jovens entre 20 e 29 anos tiveram um aumento de 250% no mesmo período. No sábado (27), o conquistense Victor Henrique, de 24 anos, morador do bairro Vila Serrana, foi um dos jovens mortos pela Covid-19. VACINAÇÃO Desde o início da pandemia, já morreram mais de 15 mil baianos e o mês de março de 2021 é o mais letal para todas as faixas etárias, exceto para quem tem 80 anos ou mais. “A inflexão do número de óbitos nas faixas etárias mais altas é resultado, ainda que incipiente, da vacinação. É preciso que o Ministério da Saúde acelere o envio de doses, garantindo a imunização da população o mais rápido possível”, ressalta Vilas-Boas, ao pontuar ainda que “o governador Rui Costa adquiriu 9,7 milhões de doses da Sputnik V para vacinar todos acima de 60 anos e profissionais da educação e segurança, o que contribuirá significativamente para acelerar o calendário de imunização na Bahia”, finaliza. Com 1.412.664 vacinados contra o coronavírus (Covid-19), dos quais 309.629 receberam também a segunda dose, até as 15 horas de ontem (29), a Bahia é um dos estados do país com o maior número de imunizados.  Retirado do Blog de Giorlando Lima 

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Microbiologista: após humanos se vacinarem, SARS-CoV-2 infectará animais de fazenda e de estimação

29 de março de 2021, 11:01

Quando a humanidade for imunizada contra o SARS-CoV-2, o vírus se espalhará entre animais de fazenda e de estimação (Foto: Reprodução)

Aleksandr Gintsburg, diretor do Centro Gamaleya, que desenvolveu a vacina Sputnik V, crê que enquanto a humanidade estiver se vacinando, o vírus passará para animais mantidos por humanos. Quando a humanidade for imunizada contra o SARS-CoV-2, o vírus se espalhará entre animais de fazenda e de estimação, prevê Aleksandr Gintsburg, diretor do Centro Nacional de Pesquisa de Epidemiologia e Microbiologia Gamaleya, da Rússia. "[...] O coronavírus ainda não realizou seu potencial patogênico. A próxima etapa será a infecção dos animais de fazenda e dos animais de estimação. Dentro de um ano, quando tivermos protegido a humanidade com boas vacinas, nesse momento os animais domésticos serão infectados", disse ele em entrevista ao jornal Izvestia. O diretor do centro científico que desenvolveu a vacina Sputnik V aponta que a infecção pelo SARS-CoV-2 evoluirá, em vez de desaparecer. "Ou seja, precisamos estar preparados para coexistir com este agente patogênico por um longo tempo", afirma o microbiologista. O Serviço Federal de Vigilância Veterinária e Fitossanitária, Rosselkhoznadzor, anunciou em meados de março que uma vacina antiviral para cães, gatos e animais de fazenda será criada até o dia 20 de abril. Sputniknews

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Lava Jato ‘ajudou a eleger o Bozo’, diz procuradora a Deltan Dallagnol

29 de março de 2021, 10:46

Jerusa Viecili afirma que "só assim" jornalistas voltariam a confiar na operação (Foto: Reprodução)

Os procuradores da Operação Lava Jato discutiram, em março de 2019, uma forma de se desvincular de Jair Bolsonaro para que os jornalistas voltassem a dar credibilidade à operação.     As conversas foram entregues nesta segunda (29) ao STF (Supremo Tribunal Federal) pela defesa de Lula, que foi autorizada a ter acesso ao material da Operação Spoofing, que investiga o hackeamento dos diálogos. "Delta, sobre a reaproximação com os jornalistas, minha opinião é de que precisamos nos desvincular do Bozo [Jair Bolsonaro], só assim os jornalistas vão novamente ver a credibilidade e apoiar a LJ ", diz a procuradora Jerusa Viecili a Deltan Dallagnol no dia 28 de março de 2019. A grafia foi mantida na forma original das mensagens. Jerusa segue: "Temos que entender que a FT [Força Tarefa] ajudou a eleger Bozo, e que, se ele atropelar a democracia, a LJ será lembrada como apoiadora. eu, pessoalmente, me preocupo muito com isso (vc sabe). veja que, no passado, em pelo menos duas oportunidades poderíamos ter nos desvinculado um pouco do Bozo nas redes sociais: 1. caso Flavio (se fosse qualquer outro politico envolvido, nossa cobrança por apuração teria sido muito mais forte); 2. caso da lei de acesso à informação que o bozo, por decreto, ampliou rol de legitimados para decretar sigilo e depois a Camara derrubou o decreto. A TI fez nota técnica e tudo e nossa reação foi bem fraca (meros retweets). (ao lado do caso Flavio, o proprio caso de Onix Lorenzoni) agora, com a "comemoração da ditadura" (embora não tenha vinculação direta com o combate à corrupção), estamos em silêncio nas redes sociais. Não prezamos a democracia? concordamos, como os defensores de bozo, que ditadura foram os 13 anos de governo PT? a LJ teria se desenvolvido numa ditadura? sei que há uma preocupação com a perda de apoio dos bolsominions, mas eles diminuem a cada dia. o governo perde força, pelos atropelos, recuos e trapalhadas, a cada dia. converse com as pessoas: poucos ainda admitem que votaram no bozo (nao sei como Amoedo nao foi eleito no 1º turno pq ultimamente, so me falam que votaram nele). enfim, acho que defender a democracia, nesse momento, seria um bom início de reaproximação com a grande imprensa. com relação a defender a Democracia, tambem seria importante um discurso de defesa das instituições. Atacamos muito o STF e seus ministros, mas sabemos que a democracia so existe com respeito às instituições. e o STF precisa ser preservado, como órgão máximo do Poder Judiciário brasileiro. • 15:08:34 Jerusa pense com carinho ". Deltan Dallagnol então responde: "Concordo Je. Acho nota esquisita. E se fizermos artigos de opinião? Acho que não da pra bater, mas da pra firmar posição numa abordagem mais ampla". Ela finaliza: "Isso. defender, sem atacar". MÔNICA BERGAMO - (FOLHAPRESS)

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