A ciência venceu a arrogância. Viva a vida, viva a vacina!

18 de janeiro de 2021, 15:40

*Por Gervásio Lima -  Os defensores do bom senso, da sanidade, da ciência, e principalmente da vida estão comemorando a autorização para o início da vacinação contra o novo coronavírus, responsável por causar a Covid-19, doença que já infectou quase 100 milhões de pessoas no mundo e tirou a vida de mais de 2 milhões, sendo cerca de 210 mil apenas no Brasil. Não tendo mais como postergar, o Governo Federal que tinha quase como certeza a presença da vacina produzida na Índia neste domingo (17), no Brasil, quando esta receberia a licença para uso emergencial, foi obrigado a, literalmente, ter que 'engolir' a confirmação da autorização da vacina oriunda da China, aquela que foi motivo de chacota e até mesmo desautorizada o seu uso pelo presidente da República. Do ponto de vista da ciência, tendo como parâmetro o tempo para produção de um imunizante, a chegada da vacina em produção industrial é considerada um recorde; enquanto que o atraso da sua presença em condição de uso no país é tido como que imoral e criminoso. É fato que a demora para a sua licença que só aconteceu depois de mais de 8 milhões de contaminados, se deu por birra política e irresponsabilidade administrativa. Mesmo sendo o segundo país no mundo com o maior número de mortes, ficando atrás somente dos Estados Unidos da América (EUA), o Brasil se comportou como uma nação ditatorial, com seu timoneiro, adepto ao negacionismo, desdenhando de um grave e grande problema planetário, tentou a todo momento descaracterizar e amenizar a situação, fato que infelizmente foi e é seguido por uma grande parte dos seus apoiadores. O que importa agora é que mais uma vez o bem venceu o mal, a coerência venceu a arrogância e a ciência novamente contribui para a prevenção da vida. Que venham os imunizantes, independente do continente, língua de origem, regime de governo, ideologia ou partido político. A vacina contra a Covid-19 será a responsável pela chegada de um novo normal no planeta. Espera-se que os próximos votos para a escolha dos representantes eletivos dos municípios, dos estados e do país sirvam também como um antídoto contra os que se comportam como tiranos, responsáveis por toda a miséria moral, material e social da população brasileira. Viva a vida!Viva a Vacina! *Jornalista e historiador

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Bahia inicia vacinação na terça com mais de 370 mil doses de CoronaVac; cerca de 10% da fase 1 será imunizada

18 de janeiro de 2021, 13:33

Doses enviadas pelo Ministério da Saúde imunizarão 188.300 pessoas da fase 1 de grupos prioritários. Segundo secretário de Saúde do estado, vacinação começa na terça-feira (19) (Foto: Reprodução)

A Bahia vai receber 376.600 doses da vacina CoronaVac no final da tarde desta segunda-feira (18), segundo a Secretaria da Saúde do Estado da Bahia (Sesab). A vacinação começará na terça-feira (19) tanto na capital baiana quanto no estado. Em duas aplicações, as doses disponibilizadas pelo Ministério da Saúde vão vacinar 188.300 pessoas da fase 1 de grupos prioritários. Essas pessoas correspondem a 10,46% do total do grupo 1, que é de 1,8 milhão de pessoas. Das mais de 376 mil doses, cerca de 45 mil ficarão em Salvador. O restante, será distribuído para as outras 416 cidades da Bahia. Em resumo: A Bahia receberá, nesta segunda, 376.600 doses de CoronaVac; Essas doses imunizarão, em duas aplicações 10,46% (188.300 pessoas) da fase 1 de grupos prioritários no estado; Vacinação no estado começa a partir de terça-feira (19); Salvador receberá cerca de 45 mil doses (11% do total). O plano inicial previa que todos os trabalhadores da área da Saúde e toda a população idosa com 75 anos ou mais fosse vacinado com prioridade. Além disso, idosos com 60 anos ou mais que vivem em instituições de longa permanência, asilos ou instituições psiquiátricas, e toda a população indígena, aldeados e povos de comunidades ribeirinhas também deveriam ser imunizados na primeira fase. Como as doses que serão recebidas não é suficiente para todo o grupo prioritário da fase 1, ela será divida. O secretário Fábio Vilas-Boas explica como será a distribuição dentro da 1ª fase de imunização. "Serão vacinados não todos os profissionais de saúde, mas apenas aqueles que estão diretamente ligados ao atendimento do Covid. Eles serão vacinados dentro dos hospitais. E aqueles idosos que estão mais vulneráveis, que são os que vivem nos asilos, nos abrigos, nas instituições de longa permanência", disse o secretário em entrevista à TV Bahia. As doses chegarão pelo aeroporto de Salvador e serão distribuídas para as outras cidades baianas a partir das 22h. Sete aeronaves, entre elas dois helicópteros, e outros 243 veículos serão usados. As vacinas serão levadas, com escolta, para as cidades de: Barreiras; Guanambi; Ilhéus; Irecê; Vitória da Conquista; Paulo Afonso Petrolina (PE) para Juazeiro (BA); Lençóis para Seabra; Porto Seguro.   O plano de vacinação da Bahia e de Salvador, que define os grupos prioritários de vacinação, segue os moldes do Ministério da Saúde. Confira: Grupos prioritários da vacinação 1ª fase Trabalhadores da Saúde; População idosa com 75 anos ou mais; Pessoas com 60 anos ou mais, que vivem em instituições de longa permanência, asilos ou instituições psiquiátricas; Indígenas, aldeados, povos de comunidades ribeirinhas. 2ª fase Pessoas de 60 a 74 anos. 3ª fase Pessoas com comorbidades crônicas; Tranplantados; Obesos. 4ª fase Trabalhadores da educação; Pessoas com deficiência severa; Membros das forças armadas; Membros das forças de salvamento; Funcionários do sistema carcerário; População em privação de liberdade; Trabalhadores do transporte coletivo; Trabalhadores rodoviários de carga. Fonte: G1

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Enem 2020: Inep fixa prazo de 25 a 29 de janeiro para candidato pedir reaplicação da prova

17 de janeiro de 2021, 21:57

Aplicadores do Enem receberam planos de salas com até 80% de ocupação (Foto: Taba Benedicto/ ESTADAO)

Os candidatos do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), que tiveram sintomas ou diagnóstico de Covid-19 na véspera ou no primeiro dia de prova poderão solicitar a reaplicação da prova entre os dias 25 e 29 de janeiro. Para solicitar a reaplicação, o candidato precisa acessar a página do participante e apresentar exames e laudos médicos que comprovem a doença. De acordo com o  Inep, os estudantes que tiverem a solicitação aprovada farão as provas nos dias 23 e 24 de fevereiro, mesma data em que será realizada a aplicação do Enem no estado do Amazonas, que teve a prova adiada em todas as suas 56 cidades pela crise sanitária da covid-19. Além da covid, candidatos com outras doenças infectocontagiosas previstas no edital do Enem também podem solicitar a remarcação da avaliação. Coqueluche, difteria, varíola, Influenza humana A e B, sarampo, rubéola, são algumas das doenças previstas. Para a análise de reaplicação, o candidato deverá enviar a documentação no portal do participante que comprove a doença. No documento deve constar o nome completo do participante, o diagnóstico com a descrição da condição, o código correspondente à Classificação Internacional de Doença (CID 10), além da assinatura e da identificação do profissional competente com a data do atendimento. O Inep recebeu os primeiros pedidos e comprovantes de candidatos com doenças infectocontagiosas entre 11 e 16 de janeiro. Neste sábado, às 12h, o sistema foi fechado para que os pedidos fossem avaliados e os participantes recebessem a resposta antes da prova. Durante a tarde, o ministro da educação, Milton Ribeiro, informou que quase 5 mil estudantes pediram a reaplicação da prova por estarem com sintomas respiratórios. Outros candidatos também tiveram suas provas adiadas por terem sido barrados na entrada de seus locais de prova. Estudantes do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande Sul relataram não terem conseguido acessar os locais de prova por decisão das equipes de aplicação locais. O Inep ainda não se pronunciou sobre estes casos. Também foram vistas aglomerações em escolas e locais de aplicação, apesar da recomendação de uso de máscaras e distanciamento social. Fonte: Estadão 

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Os 10 aparelhos que mais consomem energia elétrica, mesmo desligados

17 de janeiro de 2021, 21:43

Até os aparelhos que não possuem modo stand by continuam gastando energia quando estão conectados à tomada, mesmo que não estejam ligados (Foto: Reprodução)

Sua conta de energia é alta e você vive procurando lembrar o que fez de errado durante o mês? Se você levou uma vida normal, sem qualquer tipo de consumo extra, como receber visita por alguns dias; é provável que energia elétrica esteja sendo consumida por aparelhos domésticos que você desliga, mas não tira da tomada. Sim, a gente sabe que esse é o tipo de conversa que sua avó ou seus pais viviam repetindo por aí, mandando você não esquecer de “puxar” a TV ou o videogame da tomada; mas a verdade é que eles têm razão. Mesmo desligados, os eletrônicos e eletrodomésticos consomem energia elétrica, mesmo sem estar em atividade, para manter suas luzes, timers e outras funções ligadas. Isso obviamente, reflete em sua conta de energia. O pior de tudo é que a TV e o videogame, como dissemos, estão longe de serem os únicos vilões no consumo de energia em sua casa. Nem mesmo seu carregador de celular está livre desse problema e pode subir sua conta em até 10%, caso você o deixe conectado à tomada mesmo fora de uso. É assim também com o computador, com a cafeteira, com o micro-ondas e com inúmeros outros aparelhos que a gente ama deixar na tomada, só para ver aquela luzinha de stand-by acesa, sabe? Mas, o mais chocante mesmo é a quantidade de energia que eles podem consumir! Veja os 10 aparelhos: 1. Computador Seja no escritório, seja em casa, a verdade é que todo mundo tem preguiça de desconectar o computador de mesa da tomada. Não é mesmo? O problema é que, mesmo não estando completamente ligado, o desktop consome energia elétrica: em repouso, por exemplo, ele consome até 21W por hora. Em ação, esse consumo passa para 80W por hora, o suficiente para manter quatro lâmpadas fluorescentes ligadas durante todo o dia. 2. Videogame Outro dos aparelhos que parecem inocentes é o videogame, no entanto, o consumo de energia elétrica desse tipo de eletrônico é alto. Em funcionamento, eles consomem até 23W por hora e, desligados, mas conectados à tomada, eles puxam 1W por hora! 3. Aparelho de som Sim, essa é uma “espécie em extinção” entre os aparelhos domésticos, mas tem gente que ainda o utiliza e, claro, o deixa ligado constantemente à tomada. Aliás, se estiver desligado, mas plugado, ele consome até 15 W por hora. Isso faz com que ele consuma até 20% mais energia elétrica se passar uma hora desligado, mas plugado, que se passar uma hora ligado em volume baixo. 4. Notebook Este é um dos aparelhos mais utilizados da lista e, por isso, um dos mais preocupantes. Isso porque, se você deixá-lo ligado à tomada, mesmo desligado, o consumo de energia elétrica é muito alto: mais de 15W por hora. 5. Telefone sem fio Este é meio complicado de tirar da tomada, mas, na verdade, ele consome bastante energia elétrica. Ao todo, são 3W por hora, durante todo o tempo que ele permanece conectado, mesmo sem estar em operação. 6. Micro-ondas Sabe quando você não está usando o micro-ondas, mas deixa o timer ligados? Isso é o suficiente para consumir mais de 3W por hora. 7. Televisão Quem, nesse mundo, desliga a TV da tomada? Ninguém faz isso, mas deveria. Mesmo sem mostrar imagem alguma, se estiver com a luz de stand-by ligada, ela está consumindo energia elétrica por causa de seus painéis de luz, sensores e outros recursos. Só para você saber, ela pode consumir até 3W por hora, mesmo desligada. 8. Carregador de celular Confesse, você também deixa o carregador do celular ligado na tomada, mesmo quando não está carregando o celular, não é mesmo? Isso pode não parecer nada, mas faz diferença na conta de energia no final do mês, já que o consumo médio de um carregador é de 0,26W por hora quando não está em uso e de 1W a 5W por hora, mesmo quando um aparelho totalmente carregado está ligado nele. 9. Decodificador de TV a cabo E, se ninguém desliga a TV, o que dizer do decodificador da TV a cabo? Embora seja ótimo só ter que pegar o controle na hora de assistir seu programa favorito, se você fizer um esforço a mais e só ligar este aparelho na tomada neste momento, você vai impedir que ele consuma de 6,5 W a 14 W por hora. 10. Cafeteira Sim, manter seu cafezinho quente custa dinheiro. A cafeteira elétrica, por exemplo, consome 1W por hora só de ficar com o cabo de energia conectado na tomada. Fonte: Segredos do Mundo

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Bolsonaro desdenhou da Coronavac (Vídeo)

17 de janeiro de 2021, 19:47

Ainda em novembro, quando o governador João Doria se empenhava na importação dos antídotos contra a Covid, o mandatário fazia chacota do governador paulista, dizendo em live que não iria comprar “a vacina chinesa do Doria” (Foto: Reprodução)

“Quem desdenha quer comprar”. Esse velho ditado popular nunca foi tão apropriado. O negacionista Jair Bolsonaro passou o tempo todo tripudiando a Coronavac, a vacina de origem chinesa produzida pelo Instituto Butantan, ligado ao governo de São Paulo. Mas agora, quando a Anvisa deve liberar seu uso, o presidente exige que todas as seis milhões de doses do imunizante estocadas em São Paulo sejam enviadas com urgência ao Ministério da Saúde para que possam ser utilizadas na campanha nacional de imunização sob a batuta do general do caos, Eduardo Pazuello. Ainda em novembro, quando o governador João Doria se empenhava na importação dos antídotos contra a Covid, o mandatário fazia chacota do governador paulista, dizendo em live que não iria comprar “a vacina chinesa do Doria”. Debochando do governador paulista, falou claramente; “Ninguém vai tomar tua vacina na marra, não. Procura outro. Eu não vou comprar tua vacina, não. Procura outro para pagar tua vacina”, conforme vídeo em que ele abordou o assunto conforme íntegra abaixo. Chegou a obrigar Pazuello a cancelar um primeiro contrato de compra da vacina do Butantan, o que foi feito pelo ministro da Saúde, explicando que o presidente mandava e ele obedecia. Só agora, ao expor publicamente seu fracasso na importação da vacina da AstraZeneca da Índia é que o governo federal exige que o medicamento do Butantan seja todo despachado para Brasilia. Doria, no entanto, quer enviar 4,5 milhões de doses a Brasília e ficar com 1,5 milhão restantes para iniciar a vacinação de 45 milhões de paulistas já a partir desta segunda-feira. [video width="720" height="410" mp4="https://noticialimpa.com.br/wp-content/uploads/2021/01/VID-20210117-WA0166.mp4"][/video]

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Enfermeira Mônica Calazans de São Paulo é a 1ª vacinada contra covid-19 no Brasil

17 de janeiro de 2021, 16:21

Mônica é negra, moradora de Itaquera (zona leste), com perfil de alto risco para complicações da covid-19. Ela é obesa, hipertensa e diabética (Foto: AMANDA PEROBELLI/REUTERS)

Mônica Calazans, enfermeira de 54 anos, há oito meses na linha de frente do combate ao coronavírus no Hospital Emílio Ribas, foi há pouco a primeira brasileira a receber uma dose da vacina Coronavac, logo após Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) autorizar o uso emergencial da vacina contra covid-19. Mônica é negra, moradora de Itaquera (zona leste), com perfil de alto risco para complicações da covid-19. Ela é obesa, hipertensa e diabética  

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Opinião: O cangaço tem de ser mais estudado!

17 de janeiro de 2021, 11:42

* Josias Gomes -  Baiana, natural da brava Paulo Afonso Ela nasceu Maria Gomes de Oliveira, ficou conhecida como Maria de Dea acréscimo que veio do nome de sua mãe, como é costume no nordeste. No entanto, depois de seu assassinato, passou a ser Maria Bonita. É verdade, só depois de sua morte é que ela recebeu esse nome. Incrível, não? Se estivesse viva, Maria Bonita completaria hoje 111 anos. No mesmo dia do seu nascimento, 55 anos depois nos Estados Unidos, nascia Michelle Obama que veio a ser anos depois a primeira-dama norte-americana. O cangaço já foi objeto de vários estudos sociológicos, históricos, mas ainda acho que o tema é objeto de interpretações de vários estudos pouco esclarecedores do momento em que ocorreu o fenômeno, onde a lei era o “olho por olho, dente por dente” vigente no nordeste. Não sei, mas ainda cabem estudos que dêem conta de forma mais profunda qual o mundo político nordestino da época e seus atores principais. O tema precisa ser socializado para entendermos, inclusive, os movimentos libertários que se seguiram na região, a exemplo das lutas campesinas. Desde a adolescência, me interessei pelo tema, o primeiro livro que li sobre o cangaço foi Lampião, Cangaço e Nordeste de Aglae Lima de Oliveira, isso quando ainda estava no Ginásio Agrícola de Escada no início dos anos de 1970. O aprendizado adquirido no livro me valeu o direito de responder sobre Lampião num programa que a direção do Ginásio fazia semanalmente, imitando a rede Tupi, que tinha um programa onde o apresentador Jota Silvestre entrevistava uma pessoa sobre uma personalidade, até o mesmo cometesse um erro de resposta. Aglae respondeu durante meses sobre Lampião, eu assisti a todos os programas. Depois continuei lendo muito sobre o tema, mas confesso que é necessário mais estudos. Recentemente, o tema da mulher no cangaço tem sido objeto de estudos que valem a pena serem lidos, a maioria é biografias, mas contextualiza muito bem a presença das mulheres no cangaço. Para conhecer e compreender a razão e o porquê de mulheres de ingressarem no cangaço, torna-se indispensável a leitura destas novas publicações. No entanto, hoje é dia de relembrar a mais importante mulher cangaçeira, a rainha do cangaço. Foi casada com Zé de Neném, natural de Santa Brígida, - terra do meu companheiro Gordo de Raimundo- abandonou o marido pra se unir ao rei do cangaço. Alguém naquele mundo de meu Deus brigaria com o "homi" pela posse de Maria de Dea? A história do Cangaço explica o mundo de opressões que vivia os nordestinos.Lampião e o seu bando de valentes não foram meros assassinos. Foi um homem do seu tempo que não aceitou o assassinato do seu pai, nem a usurpação da pequena propriedade de terra. Lutou como um Dante, errou como qualquer um erraria naquelas condições opressoras. É preciso entender as razões políticas e econômicas para se fazer justa análise das inúmeras atrocidades praticadas pelos cangaçeiros e seus perseguidores - as tropas oficiais- já documentadas e do conhecimento geral. É tanta riqueza histórica que precisamos nos debruçarmos pra entender a capacidade que o comandante Lampião exercia no Nordeste e fazia temer o poder Federal. Tanto que foi condecorado pelo estado como Capital Virgulino, o objetivo era jogar o cangaço contra a Coluna Prestes, fato que não ocorreu mas que serviu pra receber armamento moderno. Também carecemos de mais explicações sobre o fato de Lampião ter uma série de coiteiros, dentre eles, governadores, latifundiários, policiais militares. Talvez essa conjuntura nos alertem para um fato: a revolução de 1930 com suas ambiguidades, mas que tenha vindo pra modernizar o país e em grande parte o fez. Apesar de manter a mesma estrutura social que bem poderia dar fim nesse país que era e continua sendo tão desigual. Getúlio se tornou um ditador que navegou na onda autoria dos anos Hitler/ Mussolini. Igual aos dias atuais, onde somos mais uma vez, um país refém de uma onda antidemocrática patrocinada por um déspota que contou com apoio da direita e de grande parte da mídia. E a essa altura, na há nordestino cabra da peste que não diga: ah, Lampião que faz falta! Mesmo que a afirmação acima seja exagerada, é inegável que devemos beber da fonte de coragem de Lampião e Maria Bonita, usando os meios democráticos para subvertermos a opressão do desgoverno que consegue ser mais violenta do que os tempos do Cangaço! *Deputado Federal do PT/Bahia licenciado e atualmente titular da Secretaria de Desenvolvimento Rural (SDR).

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Mágicos celebram os 100 anos do truque de cortar pessoas ao meio

16 de janeiro de 2021, 22:50

O ilusionista responsável pelo truque clássico foi P.T. Selbit (Foto: Wikimedia Commons)

Neste domingo, 17 de janeiro, faz 100 anos que um ilusionista chegou, serrou e conquistou. P.T. Selbit pôs uma mulher numa caixa no palco do Finsbury Park Empire, em Londres, no Reino Unido, e serrou-a através da madeira, criando assim um dos truques clássicos do mundo da magia. Agora, cem anos depois, ilusionistas de todo o mundo vão juntar-se online este fim de semana para celebrar a performance reproduzida inúmeras vezes ao longo desse tempo. "Tornou-se a ilusão mais influente e famosa que já existiu, na minha opinião", disse o ilusionista e historiador Mike Caveney à Reuters. O truque "não foi feito com um objeto inanimado, foi com um ser-humano, o que o levou a um nível totalmente novo", acrescentou. Na versão original, a serra passou, a caixa foi aberta e a pessoa saiu ilesa. Com o passar dos anos, os ilusionistas foram desenvolvendo refinamentos, com as duas metades separadas. David Copperfield, um dos ilusionistas mais famosos do mundo criou mesmo a sua própria versão, chamada 'The Death Saw' ('A Serra da Morte'), onde era preso a uma plataforma enquanto uma lâmina giratória gigante o cortava em dois. A organização do The Magic Circle, fundada em 1905, um dos maiores e mais prestigiados clubes de ilusionistas do mundo, vai estar a cargo da celebração com um evento transmitido no Facebook às 18h00 (hora de Lisboa - Portugal), no domingo. Retirado do site Notícias ao Minuto 

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Salas de prova do Enem têm 80% de ocupação, e Defensoria diz que Inep mentiu sobre segurança

16 de janeiro de 2021, 22:39

O Inep anunciou e informou à Justiça que as salas de prova teriam ocupação inferior a 50%, como forma de garantir o distanciamento adequado entre os candidatos (Foto: Reprodução)

 A Defensoria Pública da União (DPU) entrou com ação para anular a decisão da Justiça Federal que manteve a realização do Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) para este domingo (17). O órgão diz que o Inep mentiu sobre as medidas de segurança adotadas, já que manteve salas com 80% de ocupação. O Inep anunciou e informou à Justiça que as salas de prova teriam ocupação inferior a 50%, como forma de garantir o distanciamento adequado entre os candidatos. No entanto, a UFSC (Universidade Federal de Santa Catarina) encaminhou um documento ao Inep informando que as salas de suas instalações têm ocupação de 80%. A instituição diz que a condição para ceder os espaços foi de que seria respeitado o limite de 40%, o que não ocorreu. A universidade diz ter comunicado o Inep sobre a situação na terça-feira (12) e que não recebeu resposta até agora. Questionado pela Folha de S.Paulo sobre a alegação de que mentiu às instituições, o Inep disse apenas que "não comenta processos em tramitação judicial." "Prezando por suas convicções quanto aos riscos cada vez maiores em torno do contágio e diante da gravidade da situação pandêmica, a UFSC enviou, na quinta-feira (14), ofício às Secretarias Municipal e Estadual da Saúde e ao Ministério Público Federal em Santa Catarina, alertando sobre a situação identificada e destacando o risco iminente de haver uma concentração de pessoas em um mesmo espaço físico por longo período." Segundo o defensor público João Paulo Dorini, que ingressou com a ação, a situação relatada pela UFSC deixa evidente que o Inep mentiu para a Justiça Federal. "Disso decorre duas gravíssimas consequências: a necessidade de revisão de uma decisão judicial fundada na clara alteração da verdade dos fatos, e a constatação de que os réus faltaram com a lealdade processual que deles se espera e que devem ser considerados litigantes de má-fé", diz o defensor no processo em que pede anulação da decisão que manteve o Enem. Fonte: Folhapress 

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Butantan diz que só entrega vacinas à Saúde quando souber plano de uso

15 de janeiro de 2021, 22:37

O ministério passou o segundo semestre ignorando a oferta de incorporação da Coronavac ao calendário nacional (Foto: Reprodução)

O Instituto Butantan respondeu ao ultimato do Ministério da Saúde sobre a Coronavac afirmando que não teria como entregar as 6 milhões de doses do imunizante ao governo federal porque não há um plano para distribui-las entre os estados. A escalada indica uma judicialização da questão, restando saber qual lado sacará a arma primeiro. A pasta de Eduardo Pazuello havia enviado na tarde desta sexta (15) um ofício ao Butantan dizendo que as vacinas teriam de ser entregues imediatamente, uma vez que foram adquiridas para o Plano Nacional de Imunização. Ao mesmo tempo, contudo, ocorreu uma reunião entre secretários estaduais de Saúde com o ministério. A expectativa era de que fossem especificadas as cotas iniciais de vacina para cada estado, mas apenas generalidades do plano nacional foram colocadas. Entre secretários, houve incômodo. Quando foi divulgado o ofício da Saúde requisitando a entrega imediata das vacinas, o comentário no grupo foi o de que estava em curso uma tentativa de confisco político. O Butantan quer saber quantas doses da vacina ficarão em São Paulo, uma vez que não faria sentido, em sua argumentação, enviar todo o lote para depois retornar parte para o estado. O ministério passou o segundo semestre ignorando a oferta de incorporação da Coronavac ao calendário nacional. O imunizante, feito pela chinesa Sinovac em cooperação com o Butantan, é aposta do governador João Doria (PSDB), rival direto do presidente Jair Bolsonaro. Depois de idas e vindas, a pasta aceitou o imunizante no programa nacional. Antes previa várias outras vacinas ainda não existentes no país, inclusive a da AstraZeneca/Oxford, que havia encomendado. Na semana passada, o Butantan e o Ministério de Saúde enfim assinaram um contrato prevendo a compra de 46 milhões de doses da Coroanvac para o governo federal, com opção para mais 54 milhões até o fim do ano. Há no estado 6 milhões de vacinas prontas para uso emergencial e outras 4,5 milhões sendo processadas. A rigor, elas são da Saúde, mas há detalhes a considerar. Primeiro, o contrato prevê um plano, e ele não existe. Segundo, o governo ainda não pagou por esse primeiro lote de 6 milhões de vacinas. No ano passado, contrato entre o estado de São Paulo e a Sinovac custou US$ 90 milhões (quase R$ 500 milhões) aos cofres paulistas, prevendo 46 milhões de doses e transferência tecnológica. Assim, a área jurídica do governo estadual já se prepara para cenários em que possa ser acionada no Supremo Tribunal Federal, que até aqui tem se posicionado contra Bolsonaro no manejo da pandemia. Fonte: Folhapress 

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China responde por 2/3 do superávit da balança comercial do Brasil em 2020, diz FGV

15 de janeiro de 2021, 11:27

A China é o maior parceiro comercial do Brasil (Foto: Reprodução)

Consolidada como principal parceiro comercial do Brasil, a China respondeu por US$ 33,6 bilhões do superávit de US$ 50,9 bilhões na balança comercial em 2020, mostram os dados do Indicador de Comércio Exterior (Icomex), divulgado nesta sexta-feira (15) pela Fundação Getulio Vargas (FGV). A alta de 17%, em volume, nas exportações para a China foi puxada pelas commodities. Dois terços do saldo positivo de 2020 se deveram às trocas com o gigante asiático. "O aumento nas exportações de commodities direcionadas para a China atenuou a queda nas vendas externas em um ano de forte retração na demanda mundial", diz a nota divulgada pela FGV. Com o tombo do comércio exterior por causa da pandemia de covid-19, no agregado, as exportações caíram 5,7% em volume e 8,8% em preço. Só que as vendas de commodities ao exterior, embora tenham caído 5,8% em preço, subiram 7,4% em volume, na comparação com 2019. Já as exportações de não-commodities caíram 5,8% em preço e 13,5% em volume. Com isso, as commodities responderam por 66% do valor exportado ano passado, maior participação da série histórica do Ministério da Economia, iniciada em 1998. Quando se desagrega as exportações por atividade econômica, a agropecuária registrou alta de 7,4%, em termos de volume, enquanto houve quedas nas vendas externas da indústria extrativa (-1,2%) e na indústria de transformação (-3,6%). "A liderança anual do setor agropecuário nas exportações brasileiras é explicada pelo aumento de volume das exportações para a China", diz a nota da FGV. O apetite chinês para comprar commodities do Brasil, com destaque para a soja e as carnes, fez o gigante asiático ficar com 32,3% das exportações brasileiras em 2020, ante uma participação de 28,1% em 2019. Nas importações, a China ficou com 21,4% de participação em 2020, ante 19,9% em 2019. O aumento do peso chinês como parceiro comercial do Brasil se explica também pelas quedas nas exportações para outros países. Em volume, na comparação de 2020 com 2019, houve quedas nas vendas externas para os Estados Unidos (-17,1%), para a União Europeia (-7,8%), para a Argentina (-7,1%) e para os demais países da América do Sul (-11,6%). Além da China, cresceram as exportações para os demais países da Ásia (exclusive Oriente Médio), com alta de 11,1% em volume. O Icomex chamou a atenção também para a alta tanto das importações quanto das exportações da indústria de transformação no último mês do ano. Ante dezembro de 2019, as importações subiram, em volume, 66,8%, enquanto as exportações avançaram 12,7%. Os dados de importações, porém, foram marcados pela internalização de plataformas de petróleo, operações motivas pelas mudanças nas regras do Repetro, regime tributário especial do setor de óleo e gás, que tem levado, nos últimos anos, à importação de equipamentos são usados no Brasil, mas haviam sido exportados apenas para receber benefício fiscal. Segundo o Icomex, em dezembro de 2020, houve US$ 4,8 bilhões em importações de plataformas. Excluídas essas operações, o avanço nas importações totais em dezembro ante dezembro de 2019, que foi de 56,3% em volume, cai para 16,1%. Olhando apenas para a indústria de transformação, a alta no volume das importações de dezembro de 2020 ante igual mês de 2019 passa de 66,8% para 21,2%. Mesmo assim, para a FGV, a comparação interanual do desempenho de dezembro último, que mostra "um aumento em todas as categorias de uso da indústria", já é "um sinal de retomada do nível de atividade da economia". Na nota que acompanha o Icomex, os pesquisadores da FGV lembram que as projeções do Boletim Focus colhido no último dia 8 apontam para um crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) de 3,4% neste ano, enquanto o Instituto Brasileiro de Economia (Ibre/FGV) espera um avanço de 3,6%. "Se corretas as projeções, será esperado um aumento das importações, na hipótese de um cenário de estabilidade cambial ao redor dos R$/US$5,50", diz a nota da FGV.

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William Bonner desabafa no ‘JN’: ‘Estamos esgrimando com loucos’

15 de janeiro de 2021, 11:17

Apresentador fez alerta sobre papel dos jornalistas ao anunciar que média móvel de casos de covid-19 no Brasil voltou a bater recorde (Foto: Reprodução)

William Bonner fez um desabafo durante a apresentação do Jornal Nacional desta quinta-feira, 14. Ao iniciar a parte do noticiário sobre o número de casos de covid-19 no Brasil, o âncora do telejornal da Globo falou sobre o papel dos jornalistas e o impacto das mentiras durante a pandemia do novo coronavírus. "Eu queria só lembrar que se nós fazemos isso todos os dias é porque nós estamos cumprindo um dever profissional, nós aqui e todos os jornalistas do planeta Terra. Nesse momento, infelizmente, além de dar as notícias, de trazer as informações corretas, nós estammos esgrimando com loucos, com irresponsáveis, com gente que é capaz de entrar no WhatsApp da vida e sair espalhando mentiras a bel prazer. Mas as mentiras mais absurdas, crendices", afirmou o jornalista. "Tem gente que faz isso investido de cargo público, tem gente que faz isso sistematicamente. Mas a gente aqui, nós jornalistas profissionais, não vamos desistir porque esse é o nosso dever profissional. A gente está defendendo aqui a nossa profissão, mas a gente está defendendo aqui a sociedade, a nossa aqui no Brasil, e cada colega nosso jornalista em cada país desse planeta", ressaltou. Enquanto o apresentador falava outro jornalista aguardava para noticiar os números de infectados pelo novo coronavírus no País. "Então, agora eu vou pedir a você que preste muita atenção nas informações que o Alan Severiano está trazendo porque elas foram colhidas por um consórcio de veículos de imprensa, empresas independentes se juntaram para oferecer para você por diversos meios, por diversos veículos, números e informações confiáveis como essas que o Alan vai trazer agora. O Alan tem uma notícia péssima para trazer para você: a média de casos de pandemia no Brasil também bateu recorde", concluiu Bonner. Severiano informou que o País contabilizou um total de 207.160 de pessoas mortas vítimas do novo coronavírus, segundo o consórcio de imprensa. Já a média móvel de novos diagnósticos da doença passou de 55 mil pela primeira vez.

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