Cabelos brancos causados por stress podem ser revertidos, diz estudo

15 de julho de 2021, 21:04

Veja o que dizem os especialistas da Universidade de Columbia, em Nova Iorque, nos Estados Unidos (Foto: Reprodução)

Segundo uma nova pesquisa realizada por investigadores da Universidade de Columbia, em Nova Iorque, nos Estados Unidos, divulgada na revista científica eLife, quando a fonte de stress é removida, o cabelo pode voltar à sua cor natural.  "Há décadas que tentamos entender a influência do stress no processo de aparecimento dos cabelos grisalhos, e este é o primeiro estudo que mostra uma ligação clara entre stress psicológico e cabelos brancos", conta à BBC News Martin Picard, professor em Medicina Comportamental do Colégio de Médicos e Cirurgiões Vagelos, da Universidade de Columbia, e coautor do estudo. A equipe de investigadores norte-americanos demonstrou a relação entre os dois elementos através da utilização de uma ferramenta que permite analisar a cor de cada fio de cabelo detalhadamente e calcular a perda de pigmentação. Os acadêmicos examinaram os fios de cabelos de múltiplas zonas do corpo de um grupo de 14 voluntários de faixas etárias distintas. No decorrer da experiência, foi solicitado aos indivíduos que registassem os índices semanais de stress num diário. Desta forma, revela a BBC, apuraram que, entre os voluntários mais jovens, quando o stress desaparecia, o cabelo recuperava a sua cor original.  Os investigadores revelaram o exemplo de um homem que recuperou a cor de cinco dos fios grisalhos analisados ​​após estar quinze dias de férias. Segundo Picard, a alteração de tonalidade não ocorre quando o cabelo está fora do folículo piloso, porém quando "está crescendo dentro desse tipo de mini-órgão que fica sob a pele". O especialista considera que a perda de cor se deve possivelmente a modificações nas mitocôndrias, organelas celulares que atribuem grande parte da energia para ativar as reações bioquímicas da célula. "O stress psicológico afeta os processos de energia nas mitocôndrias e, quando as mitocôndrias não funcionam bem, o cabelo perde pigmento", conta. Ainda assim, é relevante salientar que apesar de em alguns casos o cabelo pode recuperar temporariamente a cor, tal não sucede em todos os casos, sobretudo em indivíduos que já têm cabelos grisalhos há bastante tempo. "Existe uma espécie de limiar biológico e, quando o cabelo está próximo a esse limiar, o stress pode afetar o cabelo e torná-lo branco", partilha Picard. "Quando a fonte de stress é removida, o cabelo pode voltar e recuperar a cor anterior. Mas quando o cabelo ultrapassa esse limite há décadas, é altamente improvável que ele volte a ter outra cor", acrescenta. O que significa que os benefícios da diminuição do stress podem não ter efeito para que a tonalidade dos fios volte à cor dita normal. De acordo com a Picard, este estudo abre novas vias para investigar quais outros processos ligados ao envelhecimento são impactados pelo stress e sentimentos de ansiedade, e como estes podem ser revertidos.

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Jornalista que divulgou crônica sobre escolha de vacinas morre de Covid-19

15 de julho de 2021, 20:56

(Foto: Reprodução)

O jornalista, professor, escritor, historiador e psicólogo Marcus Vinicius Batista, de 46 anos, morreu na última quarta-feira (14), em Santos, no litoral de São Paulo, vítima da Covid-19. Dias antes de morrer, a vítima havia publicado uma crônica chamada ‘O especialista’, que fazia uma crítica a quem tentava escolher a fabricante da vacina contra a doença. Segundo o G1, Marcus estava internado devido a uma cirurgia no pé, que realizou como consequência de uma infecção causada pela diabetes. Durante a hospitalização, o jornalista acabou testando positivo para a doença e passou a fazer um tratamento intensivo para tentar se recuperar. A morte da vítima, que era muito conhecida e querida por profissionais com quem trabalhou, gerou comoção e diversas pessoas o homenagearam nas redes sociais. Ele deixa dois filhos. Veja abaixo a crônica elaborada por Marcus, intitulada como “O especialista”.  — Não tomo desta marca, moça! Ele se considerava um especialista. Sentia-se um homem bem informado, ainda mais agora com os grupos e as mensagens que recebia e repassava pelo WhatsApp. Era usuário de celular várias horas por dia. Ele ia mais longe. Pouco frequentava outras redes sociais, aparecia de vez em quando. Noticiário, só uma emissora, alinhada com a sua religião e os seus pontos-certezas de vista. Não acompanhava outros veículos de comunicação, que as mensagens de WhatsApp já provaram ser “vendidos”. Ele se orgulhava de ser convicto desde jovem. Tinha uma marca de refrigerante preferida. Não abria mão. Chegou a tomar água de torneira em lanchonete pé sujo para não fraquejar na fidelidade. Mais velho, se vangloriava no boteco perto de casa. Só tomava aquela marca de cerveja. Quantas e quantas vezes Seu Alírio, o dono, guardou aquela caixa só pra ele, ciente de que o freguês tinha sempre razão e o mesmo paladar. Comia sempre no mesmo restaurante com a esposa nas datas comemorativas. Repetia o mesmo prato. Uma vez, ela reclamou. Ele respondeu no ato: — Essa sociedade já tem valores invertidos. Temos que dar exemplo e seguir as tradições familiares. (A esposa se calou e nunca mais sugeriu comida alguma). Na semana passada, se sentiu irritado e contente. Irritado porque teve que sair de casa a contragosto. Não eram os amigos do boteco, os colegas do futebol de quarta à noite, a reunião na igreja, o supermercado lotado de final de tarde ou a farmácia às segundas. Só saía de casa com propósitos definidos. Nunca eram aglomerações. Dez pessoas no boteco. Vinte no futebol. Eram encontros, diferentemente da juventude que se aglomera em baladas ou da elite que se junta em pizzaria. Pizza se pede em casa. Resenha de futebol não funciona pela internet. E cerveja não se toma sozinho. Frases que sempre repetia antes que qualquer desavisado viesse a fazer discurso pronto durante a pandemia. Ele se sentiu contente quando pôde dizer novamente: — Não tomo desta marca, moça! Não havia fila no Ginásio Rebouças. Foi na hora do almoço, comecinho da tarde, com a certeza de que não haveria movimento. Perfeito. Uma pessoa na frente apenas. Entregou os seus documentos, sentou-se, levantou a manga da camisa quando ela se aproximou. Antes que ela pudesse encostar a agulha em seu braço, ele logo perguntou: — Moça, qual é a marca da vacina? — Marca? O senhor quer dizer o laboratório? — Isso, isso, a marca do laboratório. Com a resposta da enfermeira, ele foi taxativo: — Não tomo desta marca, moça! — Por quê? — Porque fiz o curso no último final de semana. Grátis, na internet. Sommelier de vacina! Sei as diferenças entre as marcas, a eficácia, os efeitos colaterais, tudo para me proteger de fraudes. — Sommelier de vacina? Hum… Tinha algum médico infectologista dando aula? Algum profissional da Saúde? — Não, imagina. Só gente especializada, indicações de amigos do grupo de WhatsApp. — Hum, entendi. Tudo bem, senhor. Pode se levantar. A sorte é que não está em São Bernardo do Campo. Lá, os sommeliers de vacina assinam um termo, com duas testemunhas, e vão para o final da fila da vacinação. — Deve ser coisa de comunista. Semana que vem, trago meu neto para tomar a primeira dose contra a pólio e também vou perguntar a marca. De peito cheio, deixou o ginásio com aquela velha opinião formada sobre tudo, inclusive sobre a música do Raul Seixas. Não gostava. Achava subversiva.  Veja

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Alto comando militar americano se preparou para impedir golpe de Trump

15 de julho de 2021, 20:48

Segundo livro de repórteres do Washington Post, chefes das Forças Armadas discutiram plano para se demitirem, um a um, ao invés de cumprirem ordens dadas pelo presidente que considerassem ilegais ou perigosas (Foto: Reprodução)

O chefe do Estado-Maior Conjunto dos Estados Unidos, Mark Milley, cargo mais alto para um militar no país, planejou junto a outros militares maneiras informais de parar o presidente Trump caso ele tentasse aplicar um golpe após as eleições de novembro.  As revelações foram feitas a partir de trechos obtidos com exclusividade pela CNN de um novo livro que será lançado na próxima terça-feira, 15, por Carol Leonnig e Philip Rucker, repórteres do Washington Post. O livro revela detalhes de como Milley e outros militares discutiram um plano de demissão conjunta de maneira a não cumprir ordens consideradas perigosas ou ilegais do ex-presidente.  Segundo os autores, o sinal de alerta foi ligado quando o ex-presidente começou a colocar pessoas de sua confiança em posições estratégicas de poder logo após sua derrota nas eleições de 2020. Desse modo, o chefe do Estado-Maior teria dito a colegas que ficaria “em guarda” para impedir um possível golpe, afirmando que não seria possível tomar o país sem o apoio das “pessoas que têm as armas” — militares, CIA e FBI. Nos dias próximos de 6 de janeiro, Milley demonstrou preocupação com as ações de Trump. Para ele, as agitações causadas pelo ex-presidente eram um indicativo de que havia a tentativa de aplicar um golpe, uma vez que ele era um “líder autoritário clássico sem nada a perder”, além de enxergar paralelos entre a sua retórica e a de Adolf Hitler, se colocando em uma posição de vítima e de salvador.  Fontes próximas ao general afirmam que ele não irá comentar as declarações que serão divulgadas no livro, dizendo apenas que não chamou Trump de nazista, mas que se sentiu na obrigação de comparar as retóricas uma vez que se sentiu preocupado.  Nesta quinta-feira, o ex-presidente emitiu um longo comunicado no qual critica abertamente Milley e afirma que nunca falou ou tentou dar um golpe e que, se tentasse, definitivamente não seria com o general.  Entre os dias 6 de janeiro até o dia da posse do atual presidente Joe Biden, no dia 20 de janeiro, Milley se reuniu com uma série de militares e funcionários do alto escalão do governo de forma a analisar os possíveis cenários que poderiam acontecer. Ao final da cerimônia de posse de Biden, o general teria então dito estar extremamente feliz.  Apoio do Kremlin a Trump Ainda nesta quinta-feira, documentos vazados pelo Kremlin apontam que, durante uma reunião fechada do conselho de segurança da Rússia, o presidente Vladimir Putin teria autorizado pessoalmente uma agência de espionagem para apoiar o “candidato mentalmente instável Donald Trump” na eleição para presidente dos Estados Unidos de 2016. A reunião ocorreu em 22 de janeiro de 2016 e contou com funcionários de alto escalão do governo russo. Segundo os documentos, a presença de Trump na Casa Branca ajudaria a garantir os objetivos estratégicos de Moscou, entre eles a “turbulência social” nos EUA e o enfraquecimento da posição de negociação do novo chefe de estado.  As três agências de espionagem foram instruídas a encontrar todos os meios necessários para eleger Donald Trump, que na época liderava as primárias do Partido Republicano. As agências de inteligência sabiam da existência dos documentos há alguns meses, em um vazamento extremamente incomum de dentro do Kremlin.  Ao ser questionado sobre a veracidade dos papéis, o porta-voz do governo russo respondeu com desdém, afirmando se tratar de uma ficção elaborada pelo ocidente. No relatório, há uma breve avaliação psicológica de Trump, que o descreve como “impulsivo, mentalmente instável e desequilibrado que sofre de complexo de inferioridade”. Há ainda uma aparente confirmação de que o governo russo teria provas comprometedoras a respeito do ex-presidente referentes a viagens não oficiais dele à Rússia. Para os russos, sua eleição seria o cenário perfeito para a desestabilização dos EUA e de seu sistema sociopolítico.  Existem comprovações e fotos oficiais de que a reunião, de fato, ocorreu na data marcada. De acordo com um comunicado à imprensa, os assuntos discutidos foram referentes à economia do país e à Moldávia. No entanto, os documentos mostram que a conferência foi utilizada para citar todas as medidas que o Kremlin poderia tomar para eleger Trump.  Além disso, várias fraquezas do americanas são citadas, como o grande abismo político entre a esquerda e a direita, o espaço de informação da mídia nos EUA e um clima anti-establishment sob o presidente Barack Obama.  Há parágrafos que dizem, ainda, como a Rússia poderia inserir um “vírus de mídia” na vida pública americana, que poderiam se tornar autossustentáveis e auto-replicáveis, alterando a consciência de massa no país. Apesar de Putin negar repetidamente as acusações de ter interferido na democracia ocidental, os documentos vazados traçam um roteiro que realmente aconteceu em 2016. Poucas semanas após a reunião, os hackers do Departamento Central de Inteligência russo invadiram os servidores do Partido Democrata e vazaram uma série de e-mails privados que prejudicaram a campanha de Hillary Clinton. Segundo os vazamentos, a vitória de Trump faria com que Putin conseguisse dominar completamente as relações bilaterais entre EUA e Rússia, além de desconstruir a forte posição de negociação da Casa Branca, permitindo a seu país buscar iniciativas ousadas na política externa mundial.

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O hipócrita é um ‘cringe’ em potencial

14 de julho de 2021, 18:37

*Por Gervásio Lima - Hipocrisia significa fingimento, falsidade; fingir sentimentos, crenças, virtudes, que na realidade não possui. Hipocrisia deriva do latim e do grego e significava a representação, no teatro, dos atores que usavam máscaras, de acordo com o papel que representavam em uma peça. Ou seja, o hipócrita é alguém que oculta a realidade através de uma máscara de aparência. Ele exige que os outros se comportem com certos parâmetros de conduta moral que ele próprio extrapola ou deixa de adotar. No momento em que os comportamentos humanos e sociais estão entre os assuntos mais discutidos e questionados, é possível observar que o poder de percepção dos indivíduos está mais aflorado, sendo mais fácil, assim, identificar o mau-caratismo presente nos que até pouco tempo se escondiam atrás de uma fantasia que não lhes pertencia. Existem os que tentam ser o que não são e os que são e não se sentem desconfortáveis em assumir o que realmente são. Tal redundância proposital, que não chega a ser uma prolixidade, é uma forma de enunciar características distintas de determinados sujeitos que se apresentam de acordo com suas conveniências. Cringe, a palavra da moda, utilizada principalmente pelos nascidos no início do século XXI, remete à vergonha alheia. O termo de origem inglesa é uma gíria para se referir também a algo "vergonhoso", constrangedor, a situações embaraçosas, aos "micos", aos momentos em que alguém faz algo descontextualizado. Portanto é possível afirmar que muitos brasileiros são cringes pelo comportamento adotado diante das inúmeras situações vexatórias e constrangedoras no que se referem à conduta, atitude, modos, atuação, desempenho e costume. O país vive uma hipocrisia generalizada, virou uma arte discursar aquilo que não se pratica, mesmo o ‘orador’ sabendo que está sendo envenenado pelo próprio veneno. Verdadeiros farsantes e incoerentes em suas palavras e ações. A hipocrisia tem sido o grande mal da nossa sociedade, devendo ser evitada e combatida. A mentira não é doença, é mau-caratismo. *Jornalista e historiador

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Saúde admite ineficácia de cloroquina e outros medicamentos do “kit covid”

14 de julho de 2021, 11:49

Mesmo sem eficácia, o 'kit covid' vinha sendo promovido com entusiasmo por Bolsonaro e o Ministério da Saúde como parte de "tratamento precoce" contra a covid-19. (Foto: Reprodução)

O Ministério da Saúde admitiu em documentos enviados à CPI da Covid essa semana que medicamentos que compõem o chamado "kit covid", amplamente defendidos por Jair Bolsonaro, são ineficazes contra o vírus. "Alguns medicamentos foram testados e não mostraram benefícios clínicos na população de pacientes hospitalizados, não devendo ser utilizados, sendo eles: hidroxicloroquina ou cloroquina, azitromicina, lopinavir/ritonavir, colchicina e plasma convalescente. A ivermectina e a associação de casirivimabe + imdevimabe não possuem evidência que justifiquem seu uso em pacientes hospitalizados, não devendo ser utilizados nessa população", diz documento. Os medicamentos para tratamento precoce foram defendidos por apoiadores do governo e indicados pelo aplicativo do Ministério da Saúde, TrateCov, em Manaus (AM) em janeiro, no auge da crise de oxigênio no estado. A plataforma saiu do ar após a pasta alegar invasão hacker. A CPI apura se a existência de um gabinete paralelo ao Ministério da Saúde influenciou o atraso na compra das vacinas, o favorecimento de laboratórios e a compra de medicamentos do "kit covid" sem eficácia para o tratamento da doença. Uma primeira lista de testemunhas que são investigadas pela comissão por terem composto este gabinete e insistido no uso dos medicamentos são: o ex-ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, o ex-chefe da comunicação do governo, Fábio Wajngarten, as médicas Mayra Pinheiro e Nise Yamaguchi e o ex-chanceler Ernesto Araújo. Também constam na lista de investigados: o ex-assessor do Ministério da Saúde Elcio Franco, o conselheiro do presidente Arthur Weintraub, o empresário Carlos Wizard, Franciele Fantinato, Helio Neto, Marcellus Campelo, Paulo Marinho Zanotto, Luciano Dias Azevedo e o atual chefe da pasta, Marcelo Queiroga. Fonte: Congresso em Foco (https://congressoemfoco.uol.com.br/legislativo/cpi-da-covid/saude-admite-ineficacia-de-cloroquina-e-outros-medicamentos-do-kit-covid/)

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Cães e gatos podem contrair Covid-19 com certa facilidade

14 de julho de 2021, 11:20

Animais de estimação, como cães e gatos, podem contrair a COVID-19 de seus donos (Foto: Reprodução)

Os seres humanos podem transmitir a covid-19 para seus animais de estimação em taxas um tanto quanto elevadas, é o que sugere um novo estudo feito pela Universidade de Guelph, no Canadá. De acordo com o experimento, cerca de 40% dos cachorros e dois terços dos gatos com donos recuperados do vírus desenvolveram anticorpos contra a doença. Isso significa que, em algum ponto da enfermidade dos humanos, esses animais também contraíram a doença. Em particular, gatos que costumam dormir na cama de seus donos possuem maior probabilidade de desenvolver a covid-19. Apesar de já existirem estudos sobre a possibilidade de animais serem infectados pelo vírus Sars-CoV-2, essa é a primeira vez que uma pesquisa aborda as taxas de transmissão entre espécies. Transmissão elevada Após concluir a análise de dados, os pesquisadores se mostraram impressionados pelas altas taxas de transmissão de humanos para cães e gatos. "Se alguém teve covid-19, existe uma chance surpreendentemente alta de que eles passem para seu animal de estimação", declarou Dorothee Bienzle, professora de patologia veterinária na Universidade de Guelph.  Na visão dos autores, o recomendável é que os humanos busquem se manter afastados de seus pets após terem testado positivo para a presença do vírus no organismo. Entre as medidas de prevenção mais importantes, o ideal é que essa pessoa permaneça sempre em um quarto separado dos animais. Para a coleta de informações, foram avaliados 48 gatos e 54 cachorros de 77 domicílios diferentes — dos quais todos os proprietários haviam contraído a doença causadora da pandemia. Além disso, 75 cães e gatos alojados em abrigos e 75 gatos de rua foram testados para a presença de anticorpos. Risco de contaminação Durante o estudo, os donos também foram questionados sobre suas interações com seus animais de estimação, incluindo se eles os beijavam ou permitiam que eles dormissem em sua cama. Posteriormente, foi confirmado que 67% dos gatos e 43% dos cães domésticos em algum ponto tiveram a doença. Por outro lado, esse número foi apenas de 9% nos animais alojados em abrigos e de 3% nos gatos de rua, sugerindo que existem chances muito maiores dos humanos transmitirem a covid-19 para outras espécies do que o caminho reverso. Por sorte, a maioria dos pets que apresentaram anticorpos para a doença foram assintomáticos ou tiveram sintomas leves. Pesquisadores apontam que os gatos são mais suscetíveis a contrair a covid-19 pelo fato do vírus se ligar com mais facilidade aos receptores na superfície das células dos gatos em comparação com as células dos cães. De acordo com os Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC), o risco de um animal retransmitir o vírus para um ser humano é consideravelmente baixo até onde se sabe. 

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COCOCI: Uma cidade fantasma no sertão do Ceará (Fotos)

14 de julho de 2021, 11:03

As ruínas do casarão do Coronel Feitosa, uma construção impressionante em Cococi (Foto: Reprodução)

A Depressão Sertaneja é uma região no Sertão dos Inhamuns do Ceará, onde se encontra o intervalo entre a Floresta Amazônica e a Mata Atlântica, predominantemente coberta pela caatinga, e é formada pelos municípios de Arneiroz, Catarina, Saboeiro, Aiuba, Tauá e Parambu. Cococi é um distrito de Parambu, a cerca de 450 quilômetros de Fortaleza, e foi fundada no início do século XVIII pelo coronel Francisco Alves Feitosa, por volta de 1710. O censo feito pelo IBGE em 1950 registrou pouco mais que 2 mil habitantes na pequena cidade. Com a retirada da família Feitosa em meados de 1965, depois que uma lei estadual extinguiu o município de Cococi – provavelmente por corrupção do prefeito –, aos poucos a cidade se tornou economicamente inviável para se morar ou instalar qualquer tipo de negócio. Então não demorou para que a família Feitosa fosse seguida pelos demais moradores, decretando o fim de Cococi. Quem ficou para trás Antiga residência do Major Feitosa primeiro e último Prefeito do Cococi Com uma praça, um hotel, um cartório, um posto fiscal, uma câmara municipal e várias residências, Cococi foi desaparecendo ainda mais do mapa, até que apenas 7 pessoas restassem na cidade até 2012. Seis anos depois, uma matéria feita pelo Domingo Espetacular, da Rede Record, mostrou que apenas 5 pessoas restaram no distrito em ruínas, que conta apenas com duas casas e a igreja conservadas. “Aqui sempre aparecem historiadores, pesquisadores e interessados na história de Cococi”, disse uma das moradoras, Ana Cláudia. “Também temos sempre visita de pessoas para gravar entrevistas e filmes”. Maria Clenilda Lobo, outra habitante, descreveu o distrito como uma “cidade fantasma onde não acontece nada na maior parte do ano”. A mulher tira da agricultura seu único meio de subsistência. Atualmente é como se Cococi nunca tivesse existido, nem para as pessoas, tampouco para a história local. Ruinas do Hotel e a Câmara do Cococi  Capela de Nossa Senhora da Conceição, Padroeira do Cococi,restaurada pela família Feitosa Fonte: Megacurioso

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Bahia: Prefeitura de Caém inicia campanha do IPTU 2021

14 de julho de 2021, 10:13

O IPTU é um instrumento de planejamento e gestão, sendo responsável pela manutenção do município com construção de obras e serviços para a comunidade (Foto: Notícia Limpa)

A Prefeitura de Caém, por meio da Secretaria Municipal de Finanças iniciou a Campanha do IPTU 2021, com o slogan: ‘Você fazendo sua cidade melhor’. O Executivo Municipal pretende chamar a atenção do contribuinte que é com o pagamento do IPTU que conseguirá realizar obras e serviços no município com recursos próprios. “O objetivo da campanha é incentivar o cidadão a continuar contribuindo com o avanço de Caém”, ressalta o secretário de Finanças de Caém, Antônio Marcos Souza. De acordo ao secretário, a arrecadação municipal é relevante para o desenvolvimento dos municípios e o Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU) é um instrumento de planejamento e gestão, sendo responsável pela manutenção do município com construção de obras e serviços para a comunidade, melhorando consequentemente a qualidade de vida dos moradores. Antonio Marcos informa que o contribuinte que pagar o imposto através da cota única até o dia 29 de julho terá 10% de desconto, mas para quem optar pelo parcelamento, poderá dividir em até 6x sem juros. O pagamento poderá ser efetuado no correspondente do Banco do Brasil da cidade. TABELA DE PAGAMENTO 1ª Parcela (ou Cota Única) dia 29/07  -  2ª Parcela dia 29/08  -  3ª Parcela dia 29/09  -  4ª Parcela dia 29/10  -  5ª Parcela dia 29/11  -  6ª Parcela dia 29/12 A Secretaria de Finanças informa ainda, que os contribuintes já têm acesso ao carnê para pagamento do IPTU 2021, no site oficial da Prefeitura de Caém (www.caem.ba.gov.br), onde o pagamento pode ser feito com agilidade e de forma eletrônica, podendo inclusive utilizar o sistema de pagamento instantâneo PIX. O carnê pode ser retirado também no Departamento de Tributos, na Prefeitura Municipal, de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h, ou ser solicitado via e-mail, no endereço tributos@caem.ba.gov.br. A administração municipal fará, ainda, a entrega dos carnês em domicílio. Emissão do boleto - Para emitir o boleto do IPTU, o contribuinte deverá ter em mãos o CPF cadastrado no sistema. Ao acessar o portal do Tributos, no endereço eletrônico: www.caemsaatri.com.br, o contribuinte deve buscar o item ‘Imobiliário/IPTU’, clicar nele, depois digitar o CPF vinculado ao cadastro, e Consultar débitos de IPTU. Os contribuintes que tiverem dúvidas ou qualquer dificuldade para a emissão dos boletos, deverão entrar em contato com a Central de Atendimento do IPTU, que estará fazendo todo o atendimento pelo telefone fixo: (74) 3636–2012 ou WhatsApp: (74) 98144-1461. Rua Duque de Caxias, em Caém

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Fiocruz defende manter intervalo de 12 semanas para vacina da AstraZeneca

14 de julho de 2021, 08:45

O governador do Rio, Claudio Castro, anunciou nesta terça-feira, 13, a autorização para que os 92 municípios do Estado adiantem a segunda aplicação para oito semanas (Foto: Reprodução)

Em nota divulgada na noite desta terça-feira, 13, a Fiocruz defendeu a manutenção do intervalo de 12 semanas entre a primeira e a segunda dose da vacina da AstraZeneca, que está sendo fabricada em BioManguinhos. O governador do Rio, Claudio Castro, anunciou nesta terça-feira, 13, a autorização para que os 92 municípios do Estado adiantem a segunda aplicação para oito semanas. "A Fundação esclarece que o intervalo de 12 semanas entre as duas doses recomendada pela Fiocruz e pela AstraZeneca considera dados que demonstram uma proteção significativa já com a primeira dose e a produção de uma resposta imunológica mais robusta quando aplicado o intervalo maior", sustenta a nota. "Adicionalmente, o regime de 12 semanas permite ainda acelerar a campanha de vacinação, garantindo a proteção de um maior número de pessoas." Na nota, a Fiocruz lembra ainda frisa que "até o momento, a vacina produzida pela fundação tem se demonstrado efetiva na proteção contra as variantes em circulação no País já com a primeira dose. Adicionalmente, em relação à variante Delta, uma pesquisa da agência de saúde do governo britânico, publicada em junho, aponta que a vacina da AstraZeneca registrou 71% de efetividade após a primeira dose e 92% após a segunda para hospitalizações e casos graves". Já há casos da variante Delta registrados no País, mas a variante predominante (que responde por mais de 70% dos casos) no Brasil é a Gama. Combater a variante Delta foi o argumento usado pelo governador Cláudio Castro para autorizar os municípios a anteciparem o intervalo para oito semanas.

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Bolsonaro sanciona MP da privatização da Eletrobras e veta reaproveitamento de empregados demitidos

13 de julho de 2021, 13:27

Também foi vetado o artigo que autorizava empregados e ex-empregados (demitidos no prazo de um ano após a capitalização) a adquirirem até 1% das ações remanescentes em poder da União (Foto: Reprodução)

 O presidente Jair Bolsonaro sancionou, com vetos, a medida provisória (MP) que viabiliza a privatização da Eletrobras. O texto, que agora vira uma lei, foi publicado nesta terça-feira no Diário Oficial da União (DOU). A Eletrobras será privatizada por meio de um aumento de capital na Bolsa de Valores. A medida é uma vitória para a agenda do ministro da Economia, Paulo Guedes, que tenta avançar na sua primeira grande privatização. Uma cerimônia para marcar a sanção está prevista para a tarde desta terça no Palácio do Planalto. Entre os pontos vetados, está um artigo que proibia, por 10 anos, extinção ou incorporação de quatro subsidiárias da Eletrobras: Furnas, Eletronorte, Eletrosul e Chesf. Princípio do concurso público O Ministério da Economia considerou que isso "geraria dificuldades no processo de desestatização" e retiraria "a flexibilidade necessária da futura Eletrobras na realização de reestruturações societárias". Outro trecho barrado por Bolsonaro foi o que determinava que os empregados demitidos durante o primeiro ano após a desestatização deveriam ser aproveitados em outras empresas estatais. A Economia e a Advocacia-Geral da União (AGU) consideraram que isso violaria o princípio do concurso público e criaria incentivos indesejados. Também foi vetado o artigo que autorizava empregados e ex-empregados (demitidos no prazo de um ano após a capitalização) a adquirirem até 1% das ações remanescentes em poder da União. O valor recebido em uma eventual rescisão poderia ser convertido em ações, cujo preço seria o equivalente ao preço das ações em até cinco dias antes da publicação da MP, em fevereiro. O Ministério da Economia considerou que a proposta contraria o interesse público, porque "a definição prévia de oferta cuja fixação de preço ocorreria com desconto em relação ao praticado no mercado poderia causar distorção no processo de precificação das novas ações a serem emitidas e gerar redução dos recursos a serem captados na capitalização". Sem crivo do Senado na diretoria do ONS Dois trechos foram vetados atendendo recomendação da Economia e do Ministério das Minas e Energia. Um deles determinava que os resultados financeiros da empresa criada com a capitalização da Eletrobras seriam fonte de recursos da Conta de Desenvolvimento Energético (CDE). O governo, contudo, considerou que isso poderia "comprometer a sustentabilidade da nova empresa" e "representaria uma redução potencial de receitas primárias da União oriundas de eventuais futuras distribuições de dividendos da mencionada empresa". O outro ponto foi uma mudança na forma de nomeação da diretoria do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), responsável pela coordenação e controle da operação das instalações de geração e transmissão de energia no país. O projeto previa que os indicados para diretoria teriam que passar pelo Senado. O governo alegou, contudo, que isso não seria possível porque o ONS é uma entidade privada.

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Bahia: Secretário de Saúde fala de antecipação da 2ª dose e chegada de imunizantes para o Estado

13 de julho de 2021, 11:23

Fábio Vilas-Boas fala sobre previsão de chegada de novos imunizantes na Bahia (Foto: Reprodução)

O secretário de Saúde da Bahia, Fábio Vilas-Boas, revelou, na manhã desta terça-feira (13), que participará de uma reunião com a Comissão Intergestores Bipartite (CIB), sobre a antecipação da aplicação da segunda dose das vacinas O adiantamento do reforço da vacina se dá após um estudo, divulgado pela revista científica Nature, apontar que uma única dose das vacinas Pfizer ou da AstraZeneca é pouco ou nada eficiente contra as variantes delta e beta. As duas doses, contudo, são capazes de neutralizá-las.  "Se nós analisarmos o Reino Unido hoje, 80% dos novos casos são da variante delta. Ela já chegou no Brasil e não tem jeito: dentro de algum tempo, ela acabará se tornando a predominante, como aconteceu com a variante de Manaus [variante gama]. O que nós precisamos fazer é adiantar a vacinação e manter as medidas restritivas, para que essa disseminação da variante delta seja o mais tarde possível e, portanto, pegue a população brasileira já imunizada adequadamente", disse Vilas-Boas. "Essa semana nós vamos ter mais uma reunião na CIB. Estamos discutindo a questão de antecipar as segundas doses das vacinas que estão sendo entregues pelo Ministério, já com a garantia da segunda dose". O secretário ainda detalhou que novas doses devem chegar à Bahia a partir da sexta-feira (16). "Temos a previsão de chegada, na sexta feira, de distribuição para o Brasil de quatro milhões de doses da AstraZeneca. Nós não temos ainda o quantitativo da Bahia, mas gira aí em torno de 7%. São 10,4 milhões de doses para o Brasil durante o mês de julho, dez milhões de CoronaVac. O Brasil vai receber um milhão de doses da vacina da Pfizer. Então para essa sexta deveremos ter um pouco menos de 300 mil doses da AstraZeneca e em torno de 40 mil de Pfizer".

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Bahia: População de Caém é contemplada com políticas públicas de assistência social

13 de julho de 2021, 10:30

O tradicional Forró Delivery da Terceira Idade, com a participação dos idosos do Grupo Conviver, é uma das atividades de convivência com os idosos (Foto: Reprodução)

Cumprindo o compromisso de levar todos os serviços da política de assistência social para a população, inclusive os moradores das comunidades rurais, a Secretaria de Ação Social de Caém tem percorrido todo o município para ouvir as demandas e viabilizar futuros projetos que possam melhorar a qualidade de vida da população. “Temos visitado as comunidades rurais para evitar que os moradores se desloquem para a sede e que possamos fortalecer e estreitar os laços entre a comunidade e a gestão municipal”, disse Kelciane Gomes. A secretária destaca que o serviço de convivência e fortalecimento de vínculos é um serviço que materializa as ações de proteção social básica da Política de Assistência Social no município. “Trata-se de um serviço organizado em grupo como forma de ampliar a convivência entre os usuários e promover o desenvolvimento do sentimento de pertença e identidade”, ressaltou Kelciane, completando que o serviço destina às pessoas que estão em situação de vulnerabilidade social, tendo, por tanto, como principais objetivos prevenir situações de risco por meio do combate das desigualdades sociais, da defesas da vida na dimensão social e ética e na promoção do desenvolvimento humano, da autonomia e da sociabilidade dos idosos. Um exemplo desta relação é o já tradicional Forró Delivery da Terceira Idade, com a participação dos idosos do Grupo Conviver e a coordenação da Secretaria de Assistência Social e dos monitores do CRAS. Seguindo as normas da vigilância sanitária, o Forró Delivery deste ano aconteceu no dia 1° de Julho e teve como tema “Vamos rastar chinela, tu de lá e eu de cá em tempos de pandemia não podemos aglomerar” Fazendo parte da agenda itinerante da Secretaria de Ação Social, no último dia 8, uma equipe esteve visitando as comunidades de Bom Jardim e Monteiro, com as presenças da secretária Kelciane Gomes, a primeira dama Gardênia Marcia Oliveira, o vereador Orlando Bispo e a assistente social Aliana Camandaroba.

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