Alto comando militar americano se preparou para impedir golpe de Trump

15 de julho de 2021, 20:48

Segundo livro de repórteres do Washington Post, chefes das Forças Armadas discutiram plano para se demitirem, um a um, ao invés de cumprirem ordens dadas pelo presidente que considerassem ilegais ou perigosas (Foto: Reprodução)

O chefe do Estado-Maior Conjunto dos Estados Unidos, Mark Milley, cargo mais alto para um militar no país, planejou junto a outros militares maneiras informais de parar o presidente Trump caso ele tentasse aplicar um golpe após as eleições de novembro.  As revelações foram feitas a partir de trechos obtidos com exclusividade pela CNN de um novo livro que será lançado na próxima terça-feira, 15, por Carol Leonnig e Philip Rucker, repórteres do Washington Post. O livro revela detalhes de como Milley e outros militares discutiram um plano de demissão conjunta de maneira a não cumprir ordens consideradas perigosas ou ilegais do ex-presidente.  Segundo os autores, o sinal de alerta foi ligado quando o ex-presidente começou a colocar pessoas de sua confiança em posições estratégicas de poder logo após sua derrota nas eleições de 2020. Desse modo, o chefe do Estado-Maior teria dito a colegas que ficaria “em guarda” para impedir um possível golpe, afirmando que não seria possível tomar o país sem o apoio das “pessoas que têm as armas” — militares, CIA e FBI. Nos dias próximos de 6 de janeiro, Milley demonstrou preocupação com as ações de Trump. Para ele, as agitações causadas pelo ex-presidente eram um indicativo de que havia a tentativa de aplicar um golpe, uma vez que ele era um “líder autoritário clássico sem nada a perder”, além de enxergar paralelos entre a sua retórica e a de Adolf Hitler, se colocando em uma posição de vítima e de salvador.  Fontes próximas ao general afirmam que ele não irá comentar as declarações que serão divulgadas no livro, dizendo apenas que não chamou Trump de nazista, mas que se sentiu na obrigação de comparar as retóricas uma vez que se sentiu preocupado.  Nesta quinta-feira, o ex-presidente emitiu um longo comunicado no qual critica abertamente Milley e afirma que nunca falou ou tentou dar um golpe e que, se tentasse, definitivamente não seria com o general.  Entre os dias 6 de janeiro até o dia da posse do atual presidente Joe Biden, no dia 20 de janeiro, Milley se reuniu com uma série de militares e funcionários do alto escalão do governo de forma a analisar os possíveis cenários que poderiam acontecer. Ao final da cerimônia de posse de Biden, o general teria então dito estar extremamente feliz.  Apoio do Kremlin a Trump Ainda nesta quinta-feira, documentos vazados pelo Kremlin apontam que, durante uma reunião fechada do conselho de segurança da Rússia, o presidente Vladimir Putin teria autorizado pessoalmente uma agência de espionagem para apoiar o “candidato mentalmente instável Donald Trump” na eleição para presidente dos Estados Unidos de 2016. A reunião ocorreu em 22 de janeiro de 2016 e contou com funcionários de alto escalão do governo russo. Segundo os documentos, a presença de Trump na Casa Branca ajudaria a garantir os objetivos estratégicos de Moscou, entre eles a “turbulência social” nos EUA e o enfraquecimento da posição de negociação do novo chefe de estado.  As três agências de espionagem foram instruídas a encontrar todos os meios necessários para eleger Donald Trump, que na época liderava as primárias do Partido Republicano. As agências de inteligência sabiam da existência dos documentos há alguns meses, em um vazamento extremamente incomum de dentro do Kremlin.  Ao ser questionado sobre a veracidade dos papéis, o porta-voz do governo russo respondeu com desdém, afirmando se tratar de uma ficção elaborada pelo ocidente. No relatório, há uma breve avaliação psicológica de Trump, que o descreve como “impulsivo, mentalmente instável e desequilibrado que sofre de complexo de inferioridade”. Há ainda uma aparente confirmação de que o governo russo teria provas comprometedoras a respeito do ex-presidente referentes a viagens não oficiais dele à Rússia. Para os russos, sua eleição seria o cenário perfeito para a desestabilização dos EUA e de seu sistema sociopolítico.  Existem comprovações e fotos oficiais de que a reunião, de fato, ocorreu na data marcada. De acordo com um comunicado à imprensa, os assuntos discutidos foram referentes à economia do país e à Moldávia. No entanto, os documentos mostram que a conferência foi utilizada para citar todas as medidas que o Kremlin poderia tomar para eleger Trump.  Além disso, várias fraquezas do americanas são citadas, como o grande abismo político entre a esquerda e a direita, o espaço de informação da mídia nos EUA e um clima anti-establishment sob o presidente Barack Obama.  Há parágrafos que dizem, ainda, como a Rússia poderia inserir um “vírus de mídia” na vida pública americana, que poderiam se tornar autossustentáveis e auto-replicáveis, alterando a consciência de massa no país. Apesar de Putin negar repetidamente as acusações de ter interferido na democracia ocidental, os documentos vazados traçam um roteiro que realmente aconteceu em 2016. Poucas semanas após a reunião, os hackers do Departamento Central de Inteligência russo invadiram os servidores do Partido Democrata e vazaram uma série de e-mails privados que prejudicaram a campanha de Hillary Clinton. Segundo os vazamentos, a vitória de Trump faria com que Putin conseguisse dominar completamente as relações bilaterais entre EUA e Rússia, além de desconstruir a forte posição de negociação da Casa Branca, permitindo a seu país buscar iniciativas ousadas na política externa mundial.

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O hipócrita é um ‘cringe’ em potencial

14 de julho de 2021, 18:37

*Por Gervásio Lima - Hipocrisia significa fingimento, falsidade; fingir sentimentos, crenças, virtudes, que na realidade não possui. Hipocrisia deriva do latim e do grego e significava a representação, no teatro, dos atores que usavam máscaras, de acordo com o papel que representavam em uma peça. Ou seja, o hipócrita é alguém que oculta a realidade através de uma máscara de aparência. Ele exige que os outros se comportem com certos parâmetros de conduta moral que ele próprio extrapola ou deixa de adotar. No momento em que os comportamentos humanos e sociais estão entre os assuntos mais discutidos e questionados, é possível observar que o poder de percepção dos indivíduos está mais aflorado, sendo mais fácil, assim, identificar o mau-caratismo presente nos que até pouco tempo se escondiam atrás de uma fantasia que não lhes pertencia. Existem os que tentam ser o que não são e os que são e não se sentem desconfortáveis em assumir o que realmente são. Tal redundância proposital, que não chega a ser uma prolixidade, é uma forma de enunciar características distintas de determinados sujeitos que se apresentam de acordo com suas conveniências. Cringe, a palavra da moda, utilizada principalmente pelos nascidos no início do século XXI, remete à vergonha alheia. O termo de origem inglesa é uma gíria para se referir também a algo "vergonhoso", constrangedor, a situações embaraçosas, aos "micos", aos momentos em que alguém faz algo descontextualizado. Portanto é possível afirmar que muitos brasileiros são cringes pelo comportamento adotado diante das inúmeras situações vexatórias e constrangedoras no que se referem à conduta, atitude, modos, atuação, desempenho e costume. O país vive uma hipocrisia generalizada, virou uma arte discursar aquilo que não se pratica, mesmo o ‘orador’ sabendo que está sendo envenenado pelo próprio veneno. Verdadeiros farsantes e incoerentes em suas palavras e ações. A hipocrisia tem sido o grande mal da nossa sociedade, devendo ser evitada e combatida. A mentira não é doença, é mau-caratismo. *Jornalista e historiador

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Saúde admite ineficácia de cloroquina e outros medicamentos do “kit covid”

14 de julho de 2021, 11:49

Mesmo sem eficácia, o 'kit covid' vinha sendo promovido com entusiasmo por Bolsonaro e o Ministério da Saúde como parte de "tratamento precoce" contra a covid-19. (Foto: Reprodução)

O Ministério da Saúde admitiu em documentos enviados à CPI da Covid essa semana que medicamentos que compõem o chamado "kit covid", amplamente defendidos por Jair Bolsonaro, são ineficazes contra o vírus. "Alguns medicamentos foram testados e não mostraram benefícios clínicos na população de pacientes hospitalizados, não devendo ser utilizados, sendo eles: hidroxicloroquina ou cloroquina, azitromicina, lopinavir/ritonavir, colchicina e plasma convalescente. A ivermectina e a associação de casirivimabe + imdevimabe não possuem evidência que justifiquem seu uso em pacientes hospitalizados, não devendo ser utilizados nessa população", diz documento. Os medicamentos para tratamento precoce foram defendidos por apoiadores do governo e indicados pelo aplicativo do Ministério da Saúde, TrateCov, em Manaus (AM) em janeiro, no auge da crise de oxigênio no estado. A plataforma saiu do ar após a pasta alegar invasão hacker. A CPI apura se a existência de um gabinete paralelo ao Ministério da Saúde influenciou o atraso na compra das vacinas, o favorecimento de laboratórios e a compra de medicamentos do "kit covid" sem eficácia para o tratamento da doença. Uma primeira lista de testemunhas que são investigadas pela comissão por terem composto este gabinete e insistido no uso dos medicamentos são: o ex-ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, o ex-chefe da comunicação do governo, Fábio Wajngarten, as médicas Mayra Pinheiro e Nise Yamaguchi e o ex-chanceler Ernesto Araújo. Também constam na lista de investigados: o ex-assessor do Ministério da Saúde Elcio Franco, o conselheiro do presidente Arthur Weintraub, o empresário Carlos Wizard, Franciele Fantinato, Helio Neto, Marcellus Campelo, Paulo Marinho Zanotto, Luciano Dias Azevedo e o atual chefe da pasta, Marcelo Queiroga. Fonte: Congresso em Foco (https://congressoemfoco.uol.com.br/legislativo/cpi-da-covid/saude-admite-ineficacia-de-cloroquina-e-outros-medicamentos-do-kit-covid/)

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Cães e gatos podem contrair Covid-19 com certa facilidade

14 de julho de 2021, 11:20

Animais de estimação, como cães e gatos, podem contrair a COVID-19 de seus donos (Foto: Reprodução)

Os seres humanos podem transmitir a covid-19 para seus animais de estimação em taxas um tanto quanto elevadas, é o que sugere um novo estudo feito pela Universidade de Guelph, no Canadá. De acordo com o experimento, cerca de 40% dos cachorros e dois terços dos gatos com donos recuperados do vírus desenvolveram anticorpos contra a doença. Isso significa que, em algum ponto da enfermidade dos humanos, esses animais também contraíram a doença. Em particular, gatos que costumam dormir na cama de seus donos possuem maior probabilidade de desenvolver a covid-19. Apesar de já existirem estudos sobre a possibilidade de animais serem infectados pelo vírus Sars-CoV-2, essa é a primeira vez que uma pesquisa aborda as taxas de transmissão entre espécies. Transmissão elevada Após concluir a análise de dados, os pesquisadores se mostraram impressionados pelas altas taxas de transmissão de humanos para cães e gatos. "Se alguém teve covid-19, existe uma chance surpreendentemente alta de que eles passem para seu animal de estimação", declarou Dorothee Bienzle, professora de patologia veterinária na Universidade de Guelph.  Na visão dos autores, o recomendável é que os humanos busquem se manter afastados de seus pets após terem testado positivo para a presença do vírus no organismo. Entre as medidas de prevenção mais importantes, o ideal é que essa pessoa permaneça sempre em um quarto separado dos animais. Para a coleta de informações, foram avaliados 48 gatos e 54 cachorros de 77 domicílios diferentes — dos quais todos os proprietários haviam contraído a doença causadora da pandemia. Além disso, 75 cães e gatos alojados em abrigos e 75 gatos de rua foram testados para a presença de anticorpos. Risco de contaminação Durante o estudo, os donos também foram questionados sobre suas interações com seus animais de estimação, incluindo se eles os beijavam ou permitiam que eles dormissem em sua cama. Posteriormente, foi confirmado que 67% dos gatos e 43% dos cães domésticos em algum ponto tiveram a doença. Por outro lado, esse número foi apenas de 9% nos animais alojados em abrigos e de 3% nos gatos de rua, sugerindo que existem chances muito maiores dos humanos transmitirem a covid-19 para outras espécies do que o caminho reverso. Por sorte, a maioria dos pets que apresentaram anticorpos para a doença foram assintomáticos ou tiveram sintomas leves. Pesquisadores apontam que os gatos são mais suscetíveis a contrair a covid-19 pelo fato do vírus se ligar com mais facilidade aos receptores na superfície das células dos gatos em comparação com as células dos cães. De acordo com os Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC), o risco de um animal retransmitir o vírus para um ser humano é consideravelmente baixo até onde se sabe. 

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COCOCI: Uma cidade fantasma no sertão do Ceará (Fotos)

14 de julho de 2021, 11:03

As ruínas do casarão do Coronel Feitosa, uma construção impressionante em Cococi (Foto: Reprodução)

A Depressão Sertaneja é uma região no Sertão dos Inhamuns do Ceará, onde se encontra o intervalo entre a Floresta Amazônica e a Mata Atlântica, predominantemente coberta pela caatinga, e é formada pelos municípios de Arneiroz, Catarina, Saboeiro, Aiuba, Tauá e Parambu. Cococi é um distrito de Parambu, a cerca de 450 quilômetros de Fortaleza, e foi fundada no início do século XVIII pelo coronel Francisco Alves Feitosa, por volta de 1710. O censo feito pelo IBGE em 1950 registrou pouco mais que 2 mil habitantes na pequena cidade. Com a retirada da família Feitosa em meados de 1965, depois que uma lei estadual extinguiu o município de Cococi – provavelmente por corrupção do prefeito –, aos poucos a cidade se tornou economicamente inviável para se morar ou instalar qualquer tipo de negócio. Então não demorou para que a família Feitosa fosse seguida pelos demais moradores, decretando o fim de Cococi. Quem ficou para trás Antiga residência do Major Feitosa primeiro e último Prefeito do Cococi Com uma praça, um hotel, um cartório, um posto fiscal, uma câmara municipal e várias residências, Cococi foi desaparecendo ainda mais do mapa, até que apenas 7 pessoas restassem na cidade até 2012. Seis anos depois, uma matéria feita pelo Domingo Espetacular, da Rede Record, mostrou que apenas 5 pessoas restaram no distrito em ruínas, que conta apenas com duas casas e a igreja conservadas. “Aqui sempre aparecem historiadores, pesquisadores e interessados na história de Cococi”, disse uma das moradoras, Ana Cláudia. “Também temos sempre visita de pessoas para gravar entrevistas e filmes”. Maria Clenilda Lobo, outra habitante, descreveu o distrito como uma “cidade fantasma onde não acontece nada na maior parte do ano”. A mulher tira da agricultura seu único meio de subsistência. Atualmente é como se Cococi nunca tivesse existido, nem para as pessoas, tampouco para a história local. Ruinas do Hotel e a Câmara do Cococi  Capela de Nossa Senhora da Conceição, Padroeira do Cococi,restaurada pela família Feitosa Fonte: Megacurioso

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Bahia: Prefeitura de Caém inicia campanha do IPTU 2021

14 de julho de 2021, 10:13

O IPTU é um instrumento de planejamento e gestão, sendo responsável pela manutenção do município com construção de obras e serviços para a comunidade (Foto: Notícia Limpa)

A Prefeitura de Caém, por meio da Secretaria Municipal de Finanças iniciou a Campanha do IPTU 2021, com o slogan: ‘Você fazendo sua cidade melhor’. O Executivo Municipal pretende chamar a atenção do contribuinte que é com o pagamento do IPTU que conseguirá realizar obras e serviços no município com recursos próprios. “O objetivo da campanha é incentivar o cidadão a continuar contribuindo com o avanço de Caém”, ressalta o secretário de Finanças de Caém, Antônio Marcos Souza. De acordo ao secretário, a arrecadação municipal é relevante para o desenvolvimento dos municípios e o Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU) é um instrumento de planejamento e gestão, sendo responsável pela manutenção do município com construção de obras e serviços para a comunidade, melhorando consequentemente a qualidade de vida dos moradores. Antonio Marcos informa que o contribuinte que pagar o imposto através da cota única até o dia 29 de julho terá 10% de desconto, mas para quem optar pelo parcelamento, poderá dividir em até 6x sem juros. O pagamento poderá ser efetuado no correspondente do Banco do Brasil da cidade. TABELA DE PAGAMENTO 1ª Parcela (ou Cota Única) dia 29/07  -  2ª Parcela dia 29/08  -  3ª Parcela dia 29/09  -  4ª Parcela dia 29/10  -  5ª Parcela dia 29/11  -  6ª Parcela dia 29/12 A Secretaria de Finanças informa ainda, que os contribuintes já têm acesso ao carnê para pagamento do IPTU 2021, no site oficial da Prefeitura de Caém (www.caem.ba.gov.br), onde o pagamento pode ser feito com agilidade e de forma eletrônica, podendo inclusive utilizar o sistema de pagamento instantâneo PIX. O carnê pode ser retirado também no Departamento de Tributos, na Prefeitura Municipal, de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h, ou ser solicitado via e-mail, no endereço tributos@caem.ba.gov.br. A administração municipal fará, ainda, a entrega dos carnês em domicílio. Emissão do boleto - Para emitir o boleto do IPTU, o contribuinte deverá ter em mãos o CPF cadastrado no sistema. Ao acessar o portal do Tributos, no endereço eletrônico: www.caemsaatri.com.br, o contribuinte deve buscar o item ‘Imobiliário/IPTU’, clicar nele, depois digitar o CPF vinculado ao cadastro, e Consultar débitos de IPTU. Os contribuintes que tiverem dúvidas ou qualquer dificuldade para a emissão dos boletos, deverão entrar em contato com a Central de Atendimento do IPTU, que estará fazendo todo o atendimento pelo telefone fixo: (74) 3636–2012 ou WhatsApp: (74) 98144-1461. Rua Duque de Caxias, em Caém

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Fiocruz defende manter intervalo de 12 semanas para vacina da AstraZeneca

14 de julho de 2021, 08:45

O governador do Rio, Claudio Castro, anunciou nesta terça-feira, 13, a autorização para que os 92 municípios do Estado adiantem a segunda aplicação para oito semanas (Foto: Reprodução)

Em nota divulgada na noite desta terça-feira, 13, a Fiocruz defendeu a manutenção do intervalo de 12 semanas entre a primeira e a segunda dose da vacina da AstraZeneca, que está sendo fabricada em BioManguinhos. O governador do Rio, Claudio Castro, anunciou nesta terça-feira, 13, a autorização para que os 92 municípios do Estado adiantem a segunda aplicação para oito semanas. "A Fundação esclarece que o intervalo de 12 semanas entre as duas doses recomendada pela Fiocruz e pela AstraZeneca considera dados que demonstram uma proteção significativa já com a primeira dose e a produção de uma resposta imunológica mais robusta quando aplicado o intervalo maior", sustenta a nota. "Adicionalmente, o regime de 12 semanas permite ainda acelerar a campanha de vacinação, garantindo a proteção de um maior número de pessoas." Na nota, a Fiocruz lembra ainda frisa que "até o momento, a vacina produzida pela fundação tem se demonstrado efetiva na proteção contra as variantes em circulação no País já com a primeira dose. Adicionalmente, em relação à variante Delta, uma pesquisa da agência de saúde do governo britânico, publicada em junho, aponta que a vacina da AstraZeneca registrou 71% de efetividade após a primeira dose e 92% após a segunda para hospitalizações e casos graves". Já há casos da variante Delta registrados no País, mas a variante predominante (que responde por mais de 70% dos casos) no Brasil é a Gama. Combater a variante Delta foi o argumento usado pelo governador Cláudio Castro para autorizar os municípios a anteciparem o intervalo para oito semanas.

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Bolsonaro sanciona MP da privatização da Eletrobras e veta reaproveitamento de empregados demitidos

13 de julho de 2021, 13:27

Também foi vetado o artigo que autorizava empregados e ex-empregados (demitidos no prazo de um ano após a capitalização) a adquirirem até 1% das ações remanescentes em poder da União (Foto: Reprodução)

 O presidente Jair Bolsonaro sancionou, com vetos, a medida provisória (MP) que viabiliza a privatização da Eletrobras. O texto, que agora vira uma lei, foi publicado nesta terça-feira no Diário Oficial da União (DOU). A Eletrobras será privatizada por meio de um aumento de capital na Bolsa de Valores. A medida é uma vitória para a agenda do ministro da Economia, Paulo Guedes, que tenta avançar na sua primeira grande privatização. Uma cerimônia para marcar a sanção está prevista para a tarde desta terça no Palácio do Planalto. Entre os pontos vetados, está um artigo que proibia, por 10 anos, extinção ou incorporação de quatro subsidiárias da Eletrobras: Furnas, Eletronorte, Eletrosul e Chesf. Princípio do concurso público O Ministério da Economia considerou que isso "geraria dificuldades no processo de desestatização" e retiraria "a flexibilidade necessária da futura Eletrobras na realização de reestruturações societárias". Outro trecho barrado por Bolsonaro foi o que determinava que os empregados demitidos durante o primeiro ano após a desestatização deveriam ser aproveitados em outras empresas estatais. A Economia e a Advocacia-Geral da União (AGU) consideraram que isso violaria o princípio do concurso público e criaria incentivos indesejados. Também foi vetado o artigo que autorizava empregados e ex-empregados (demitidos no prazo de um ano após a capitalização) a adquirirem até 1% das ações remanescentes em poder da União. O valor recebido em uma eventual rescisão poderia ser convertido em ações, cujo preço seria o equivalente ao preço das ações em até cinco dias antes da publicação da MP, em fevereiro. O Ministério da Economia considerou que a proposta contraria o interesse público, porque "a definição prévia de oferta cuja fixação de preço ocorreria com desconto em relação ao praticado no mercado poderia causar distorção no processo de precificação das novas ações a serem emitidas e gerar redução dos recursos a serem captados na capitalização". Sem crivo do Senado na diretoria do ONS Dois trechos foram vetados atendendo recomendação da Economia e do Ministério das Minas e Energia. Um deles determinava que os resultados financeiros da empresa criada com a capitalização da Eletrobras seriam fonte de recursos da Conta de Desenvolvimento Energético (CDE). O governo, contudo, considerou que isso poderia "comprometer a sustentabilidade da nova empresa" e "representaria uma redução potencial de receitas primárias da União oriundas de eventuais futuras distribuições de dividendos da mencionada empresa". O outro ponto foi uma mudança na forma de nomeação da diretoria do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), responsável pela coordenação e controle da operação das instalações de geração e transmissão de energia no país. O projeto previa que os indicados para diretoria teriam que passar pelo Senado. O governo alegou, contudo, que isso não seria possível porque o ONS é uma entidade privada.

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Bahia: Secretário de Saúde fala de antecipação da 2ª dose e chegada de imunizantes para o Estado

13 de julho de 2021, 11:23

Fábio Vilas-Boas fala sobre previsão de chegada de novos imunizantes na Bahia (Foto: Reprodução)

O secretário de Saúde da Bahia, Fábio Vilas-Boas, revelou, na manhã desta terça-feira (13), que participará de uma reunião com a Comissão Intergestores Bipartite (CIB), sobre a antecipação da aplicação da segunda dose das vacinas O adiantamento do reforço da vacina se dá após um estudo, divulgado pela revista científica Nature, apontar que uma única dose das vacinas Pfizer ou da AstraZeneca é pouco ou nada eficiente contra as variantes delta e beta. As duas doses, contudo, são capazes de neutralizá-las.  "Se nós analisarmos o Reino Unido hoje, 80% dos novos casos são da variante delta. Ela já chegou no Brasil e não tem jeito: dentro de algum tempo, ela acabará se tornando a predominante, como aconteceu com a variante de Manaus [variante gama]. O que nós precisamos fazer é adiantar a vacinação e manter as medidas restritivas, para que essa disseminação da variante delta seja o mais tarde possível e, portanto, pegue a população brasileira já imunizada adequadamente", disse Vilas-Boas. "Essa semana nós vamos ter mais uma reunião na CIB. Estamos discutindo a questão de antecipar as segundas doses das vacinas que estão sendo entregues pelo Ministério, já com a garantia da segunda dose". O secretário ainda detalhou que novas doses devem chegar à Bahia a partir da sexta-feira (16). "Temos a previsão de chegada, na sexta feira, de distribuição para o Brasil de quatro milhões de doses da AstraZeneca. Nós não temos ainda o quantitativo da Bahia, mas gira aí em torno de 7%. São 10,4 milhões de doses para o Brasil durante o mês de julho, dez milhões de CoronaVac. O Brasil vai receber um milhão de doses da vacina da Pfizer. Então para essa sexta deveremos ter um pouco menos de 300 mil doses da AstraZeneca e em torno de 40 mil de Pfizer".

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Bahia: População de Caém é contemplada com políticas públicas de assistência social

13 de julho de 2021, 10:30

O tradicional Forró Delivery da Terceira Idade, com a participação dos idosos do Grupo Conviver, é uma das atividades de convivência com os idosos (Foto: Reprodução)

Cumprindo o compromisso de levar todos os serviços da política de assistência social para a população, inclusive os moradores das comunidades rurais, a Secretaria de Ação Social de Caém tem percorrido todo o município para ouvir as demandas e viabilizar futuros projetos que possam melhorar a qualidade de vida da população. “Temos visitado as comunidades rurais para evitar que os moradores se desloquem para a sede e que possamos fortalecer e estreitar os laços entre a comunidade e a gestão municipal”, disse Kelciane Gomes. A secretária destaca que o serviço de convivência e fortalecimento de vínculos é um serviço que materializa as ações de proteção social básica da Política de Assistência Social no município. “Trata-se de um serviço organizado em grupo como forma de ampliar a convivência entre os usuários e promover o desenvolvimento do sentimento de pertença e identidade”, ressaltou Kelciane, completando que o serviço destina às pessoas que estão em situação de vulnerabilidade social, tendo, por tanto, como principais objetivos prevenir situações de risco por meio do combate das desigualdades sociais, da defesas da vida na dimensão social e ética e na promoção do desenvolvimento humano, da autonomia e da sociabilidade dos idosos. Um exemplo desta relação é o já tradicional Forró Delivery da Terceira Idade, com a participação dos idosos do Grupo Conviver e a coordenação da Secretaria de Assistência Social e dos monitores do CRAS. Seguindo as normas da vigilância sanitária, o Forró Delivery deste ano aconteceu no dia 1° de Julho e teve como tema “Vamos rastar chinela, tu de lá e eu de cá em tempos de pandemia não podemos aglomerar” Fazendo parte da agenda itinerante da Secretaria de Ação Social, no último dia 8, uma equipe esteve visitando as comunidades de Bom Jardim e Monteiro, com as presenças da secretária Kelciane Gomes, a primeira dama Gardênia Marcia Oliveira, o vereador Orlando Bispo e a assistente social Aliana Camandaroba.

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Bahia: Ourolândia, Mirangaba e Capim Grosso receberão aporte financeiro do Governo do Estado para o combate à pobreza

13 de julho de 2021, 10:02

O município de Capim Grosso será beneficiado Os convênios preveem atividades na área produtiva e social, nas 36 comunidades selecionadas, dos oito municípios, com investimento de cerca de R$3,8 milhões em infraestruturas (Foto: Notícia Limpa)

Os municípios de Casa Nova, Sobradinho, Juazeiro, Campo Formoso, Senhor do Bonfim, Ourolândia, Mirangaba e Capim Grosso, localizados na região semiárida da Bahia, vão ter mais aporte financeiro do Governo do Estado, para o fortalecimento das ações de combate à pobreza e promoção do desenvolvimento rural. Isso é resultado dos convênios firmados com as prefeituras destes municípios, para a ampliação das ações do Pró-Semiárido e atendimento a mais famílias do campo. “Esse acordo de cooperação com as prefeituras se insere na estratégia de consolidar a sustentabilidade do projeto, para a manutenção das atividades iniciadas. É com muita alegria que a gente assina esses convênios, dando início a essa parceria concreta entre o projeto, da Companhia de Desenvolvimento e Ação Regional (CAR), vinculada à Secretaria de Desenvolvimento Rural (SDR), com os municípios de abrangência do Pró-Semiárido. A gente espera que as prefeituras internalizem a metodologia, os valores e propósitos do projeto, no sentido de cada vez mais garantir a autonomia dessas comunidades”, explicita o coordenador geral do Pró-Semiárido, Cesar Maynart. Os convênios preveem atividades na área produtiva e social, nas 36 comunidades selecionadas, dos oito municípios. Para tanto, serão investidos cerca de R$3,8 milhões em infraestruturas, que garantam o aumento da capacidade de produção das famílias agricultoras, a diversificação de cultivos, melhoria da segurança alimentar e nutricional e, consequentemente a renda dessas famílias. Além disso, as comunidades terão acesso a formações e acompanhamento na gestão de recursos; ações de acesso a mercados e outras políticas públicas e o fortalecimento institucional. Para Marcio Passos, presidente da Cooperativa de Empreendedores Rurais de Cacimba do Silva e Região (Coopercar), de Juazeiro, a expectativa é que a ação contribua com o fortalecimento e aprimoramento da produção e comercialização dos produtos: “Esse convênio está chegando numa hora que a gente precisa. Nós temos a produção e com a chegada desses convênios chegam também as unidades de beneficiamento e a queijaria. Isso ajuda a nós produtores, além de produzirmos bem, conseguirmos vender, porque temos estrutura. Isso vem melhorar e fortalecer nosso produto da agricultura familiar”. A parceria une associação comunitária, prefeitura e Governo do Estado e como contrapartida, são as prefeituras as responsáveis pela contratação do jovem Agente Comunitário Rural (ACR) e do profissional que vai fazer o acompanhamento das famílias, por meio da Assistência Técnica Continuada (ATC). A prefeita do município de Juazeiro, Suzana Ramos, fala dos passos que vai dar a partir desta parceria: “Eu, como mulher sertaneja e do campo, sei da importância da CAR e destes convênios. Isso só vai ajudar o nosso município e o povo do interior, nesta parceria com a agricultura familiar. A gente está aqui para colocar estes produtos, quando já tiverem selo, na merenda escolar. O que nós queremos é o desenvolvimento da nossa cidade e do nosso interior. Nós sabemos o quanto é importante essas ações no interior, é o homem ficando no campo, não precisando se deslocar, e escoando seus produtos”. O Pró-Semiárido é um projeto é executado pela Companhia de Desenvolvimento e Ação Regional (CAR) que é vinculada à Secretaria de Desenvolvimento Rural (SDR) por meio de acordo de empréstimo feito entre o Governo do Estado e o Fundo Internacional de Desenvolvimento Agrícola (Fida). Ascom SDR/CAR

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Bahia: Faculdade expulsa homem com vitiligo por suposta fraude em política de cotas raciais

12 de julho de 2021, 15:42

Santos, que afirma ser pardo, não quis comentar a decisão da UFSB, mas em reportagem do dia 18 de junho declarou à Folha de S.Paulo que a universidade atuava para destruir sua "identidade social, sonhos e futuro" (Foto: Reprodução)

A UFSB (Universidade Federal do Sul da Bahia) decidiu anular as matrículas de quatro estudantes de medicina que ingressaram por meio de cotas raciais e, segundo a instituição, não têm traços fenotípicos de pessoas negras ou pardas. A decisão sobre a anulação, divulgada pelo Comitê de Acompanhamento da Política de Cotas da UFSB na quarta-feira (7), diz respeito aos estudantes Luísa Acrux Gusmão, Letícia Lacerda de Oliveira, Carina Oliveira de Carvalho e Gildásio Warllen dos Santos. De acordo com a decisão, os universitários, que estão nos anos finais do curso de medicina, não têm direito a aproveitar as disciplinas, e qualquer certificado emitido pela UFSB durante o curso perde validade. Outros quatro estudantes que aparecem no mesmo relatório de averiguação foram considerados como negros ou pardos. O caso que mais chama a atenção é o de Gildásio Warllen dos Santos, 33, cujo corpo é 100% despigmentado por causa do vitiligo, doença com a qual convive desde os 2 anos. Ele conseguiu uma decisão temporária do TRF1 (Tribunal Regional Federal da 1ª Região) para manter sua matrícula até o Judiciário terminar de analisar sua situação. A UFSB recorreu. Santos, que afirma ser pardo, não quis comentar a decisão da UFSB, mas em reportagem do dia 18 de junho declarou à Folha de S.Paulo que a universidade atuava para destruir sua "identidade social, sonhos e futuro". Na avaliação do comitê da UFSB, "em que pese o seu vitiligo universal, do qual é portador, antes e depois da despigmentação, [Santos] não tem traços fenotipicamente negroides, como nariz e boca negroides". "Além disso, sua pele anterior à despigmentação foi considerada branca. A boca do denunciado é fina e o nariz do denunciado não tem dorso largo nas narinas, além de outras características. De todos os denunciados, os traços do denunciado, mesmo antes de passar por uma despigmentação, sempre foram não negroides", afirma o relatório do comitê da UFSB. O comitê da UFSB considera como traços fenotípicos de pessoas negras ou pardas a cor de pele escura, retinta, ou escurecida; o cabelo crespo; o nariz negroide, com dorso largo e narinas largas; e lábios grossos e carnudos. "Esses traços, utilizados para a heteroidentificação neste processo, são aqueles utilizados por racistas para reconhecer, humilhar e excluir a população negra brasileira", afirma o relatório de averiguação sobre os traços fenotípicos dos alunos. Com esses casos, agora já são oito matrículas anuladas em 2021 por suposta ausência dos traços fenotípicos nos estudantes investigados. Outras três matrículas foram anuladas em 2020, dois por suposta fraude nas cotas para transgêneros e um nas cotas para negros e pardos. Entre 2020 e 2021, foram averiguadas cerca de 60 denúncias, de acordo com o comitê da UFSB, segundo o qual a maioria dos estudantes envolvidos são de medicina -já houve também casos de alunos do BI (bacharelado interdisciplinar) em saúde. Na universidade, um estudante para se graduar em medicina tem de cursar primeiro o BI (duração de três anos) em saúde, dois anos de ciclo clínico e mais dois de internato. No caso dos estudantes que tiveram as matrículas anuladas, todos estão na fase de ciclo clínico. Ao comentar as anulações de matrículas, o presidente do Comitê de Acompanhamento da Política de Cotas da UFSB, Gabriel Nascimento dos Santos, disse à Folha que "na maioria das vezes fica claro para a gente que os denunciados querem, em suas vicissitudes, ocupar um lugar de poder". "Vão fazer uso da ambiguidade que o racismo brasileiro causa, ao estereotipar uma dada população negra, ao mesmo tempo em que busca desidentificar essa população negra quando se trata de poder e política pública", diz. No caso da estudante Carina Oliveira de Carvalho, o comitê da UFSB avaliou que ela "só tem um traço mais evidente que pode ser reconhecido como negroide, não podendo ser heteroidentificada enquanto tal. Prejudicada a posição de a identificar como negroide em seus traços, seu cabelo não é crespo e sua pele é clara". Letícia Lacerda de Oliveira "foi reconhecida como não tendo nenhum traço reconhecidamente negroide" e Luísa Acrux Gusmão "como tendo um traço mais próximo ao perfil de nariz negroide (narinas largas), não podendo ser assim heteroidentificada para fins desta política com dois ou mais traços. Sua cor é clara e seu cabelo não é crespo, não sendo assim possível reconhecer a denunciada como negroide". A Folha não localizou a estudante Letícia Lacerda de Oliveira para comentar o caso. As alunas Luísa Acrux Gusmão e Carina Oliveira de Carvalho responderam por meio do advogado Guilherme Moreira, para quem "o comitê está sendo utilizado de maneira incorreta". Para o advogado, o comitê da UFSB não respeita a legislação que regula o processo administrativo no âmbito da Administração Pública Federal. A lei diz que "o direito da administração de anular os atos administrativos de que decorram efeitos favoráveis para os destinatários decai em cinco anos, contados da data em que foram praticados, salvo comprovada má-fé". "As estudantes ingressaram em 2015 e estamos em 2021, já decaiu o prazo. Além disso, em nenhum momento houve má-fé por parte delas. Ninguém se disfarçou de negro ou pardo para conseguir uma vaga", afirmou. O advogado disse que não é contra o comitê da UFSB: "Acreditamos que eles são necessários para que se dê a devida utilização da lei de cotas raciais. Entretanto, a maneira que a UFSB utiliza o comitê está infringindo normas legais". Guilherme Moreira informou que tenta obter liminar em favor de Luísa e Carina na Justiça Federal, mas que ainda não houve decisão. As estudantes, segundo ele, foram orientadas a recorrerem da decisão no âmbito administrativo. A UFSB, ao comentar sobre supostamente estar atuando fora do prazo, informou que "depois de anos a universidade ainda pode anular seus próprios atos, quando maculados por fraude". O Comitê de Acompanhamento da Política de Cotas da UFSB é composto por 20 pessoas. Primeiro, os casos dos alunos são avaliados por uma comissão formada por três membros do comitê, que elaboram um relatório com parecer sobre o caso. O parecer é submetido ao comitê, cujos integrantes também dão sua opinião a respeito do assunto. Ao final, eles fazem um relatório com o resultado. Caso o estudante opte por recorrer da decisão do comitê, é criada outra comissão independente (com três pessoas) e feita nova avaliação.

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