Rui Costa acumula poder, centraliza decisões e se torna porta-voz de Lula

30 de janeiro de 2023, 09:33

Petistas e integrantes do primeiro escalão dizem que as principais ações têm de passar pelo aval do chefe da Casa Civil (Foto: Reprodução)

O ministro da Casa Civil, Rui Costa (PT), consolidou-se no primeiro mês do mandato como o principal nome da gestão no Executivo federal. Escolhido por Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para chefiar a pasta que coordena os trabalhos de toda a Esplanada, ele acumulou poder e se tornou porta-voz do presidente. Petistas e integrantes do primeiro escalão dizem que as principais ações têm de passar pelo aval do chefe da Casa Civil e chegam a compará-lo com o então todo-poderoso José Dirceu no início do governo Lula 1 (2003-2006). Ponderam, no entanto, que a pasta não tem tantas atribuições como no primeiro mandato de Lula e lembram que Rui não tem a mesma influência interna no partido que Dirceu tinha. Desde o início do novo governo, o ministro ampliou seus poderes sobre as nomeações e assinou uma norma para determinar que todas as indicações nos ministérios até o nível de diretor precisam passar pela Casa Civil. Antes, a Casa Civil avalizava as escolhas para o segundo escalão, mas postos inferiores ficavam sob autonomia dos respectivos ministros. As exonerações de todos os postos, até os mais baixos, também passam pelo ministério. Há uma avaliação de petistas de que a máquina teria sido aparelhada por bolsonaristas e de que é preciso fazer um pente-fino. Por isso, se outrora cabia à Casa Civil fazer um filtro de viés mais jurídico sobre cargos do segundo e terceiro escalões, agora o ministério também faz a análise política e dá a palavra final sobre essas nomeações. Foi Rui quem deu uma das declarações de maior impacto no mundo político desde a volta do PT ao poder. Apesar de Lula ter indicado publicamente que não pretende disputar a reeleição, o ministro afirmou, na primeira semana de governo, que o petista pode disputar um novo mandato. Além do controle sobre nomeações e demissões, coube a ele falar em nome de Lula em situações sensíveis. Foi Rui quem desautorizou publicamente o ministro da Previdência, Carlos Lupi, que sugeriu revogar as mudanças nas regras de aposentadoria aprovadas em 2017. Na mesma semana, ele foi o único liberado a falar após a primeira reunião ministerial conduzida por Lula. Concedeu uma entrevista coletiva para relatar o teor do encontro, e todos os demais ministros foram orientados a deixar o palácio sem conversar com a imprensa. Também foi ele que se reuniu com os comandantes das Forças Armadas para preparar a reunião dos militares com Lula, em meio à tensão desencadeada após os atos de vandalismo nas sedes dos Três Poderes. Logo após a vitória petista, Lula nomeou seu vice, Geraldo Alckmin (PSB), para ser o coordenador-geral do governo de transição; a presidente do PT, Gleisi Hoffmann, para a coordenação política; e Aloizio Mercadante para ser coordenador técnico. A partir dali, a especulação era a de que um dos três nomes poderia dar sequência ao poder dado a eles na transição para ser também o responsável por tocar a gestão do governo na Casa Civil. A impressão era reforçada pelo papel central que eles tiveram durante a campanha. Nos bastidores, nunca saiu do cenário o peso que o grupo político do PT da Bahia teria no Executivo. Por isso, o líder do grupo e homem de confiança de Lula de longa data, senador Jaques Wagner (PT-BA), era apontado como um nome para a Casa Civil. O parlamentar, de perfil negociador, ficou com a liderança do governo no Senado. E seu sucessor como governador da Bahia, Rui Costa, foi para a Casa Civil. O atual chefe da Casa Civil ficou oito anos no cargo e, em 2022, elegeu para o posto o aliado Jerônimo Rodrigues, que nunca havia disputado uma eleição. Apesar do seu poder no governo, Rui não pode seguir o caminho de outros ex-governadores petistas do nordeste, como Camilo Santana (CE) e Wellington Dias (PI), que terminaram seus oito anos de mandato e se elegeram para o Senado. A construção da chapa aliada na Bahia previa o apoio à reeleição do senador Otto Alencar (PSD-BA), deixando o atual ministro sem cargo eletivo. O sacrifício foi elogiado pela cúpula petista. Integrantes do governo também creditam a Rui boa parte da expressiva votação de Lula na Bahia: 72%. Isso reafirmou a força política do grupo no entorno do chefe do Executivo. O capital que Rui acumula também tem relação com o novo desenho da Casa Civil, hoje mais robusta do que sob o governo do antecessor Jair Bolsonaro (PL). Além disso, seu braço direito é Miriam Belchior, ex-ministra de gestões petistas, que também exerce poder sobre o Executivo e, em especial, sobre programas de infraestrutura. Miriam e o PT ganharam uma queda de braço com a ministra do Planejamento, Simone Tebet (MDB), que saiu fortalecida das eleições presidenciais por seu apoio a Lula no segundo turno. O partido aliado fazia questão que o Planejamento tivesse em seu guarda-chuva os bancos públicos e o PPI (Programa de Parcerias de Investimento). Rui, Miriam e o PT insistiram e ficaram com a coordenação do programa. Comanda o PPI no Planalto hoje Marcus Cavalcanti, que foi secretário da Infraestrutura da Bahia. Outros nomes do estado também foram com Rui para o Planalto e ocupam postos de relevância. A Secretaria de Administração, que ficava sob a Secretaria-Geral, está agora na Casa Civil, com Norberto Queiroz, auditor fiscal aposentado da Bahia. Já a SAJ (Subchefia de Assuntos Jurídicos), responsável pela palavra final do ponto de vista jurídico em atos normativos do governo, está com o jurista Wellington César Lima, que foi procurador-geral de justiça do Ministério Público da Bahia. A Secretaria Especial de Articulação e Monitoramento, que coordena projetos da Esplanada, está sob o comando do administrador Maurício Muniz, que era assessor Chefe da Casa Civil do Governo da Bahia. Como titular da Casa Civil, Rui faz questão de demonstrar o poder sobre os outros ministérios. Ele tem feito um périplo na sede das outras pastas para discutir prioridades da gestão de cada órgão e passar missões. É a equipe de Rui e Miriam que definirá as prioridades dos ministérios nos 100 dias de governo. Além da estrutura, a Casa Civil carrega um forte simbolismo de comando nos governos petistas. Após a saída de Dirceu, quem assumiu foi Dilma Rousseff, que se tornou a substituta de Lula na Presidência –apesar da resistência interna que enfrentava. Na Bahia, Rui ficou conhecido como um político que evita embates ideológicos e prioriza a condução do cotidiano da máquina pública. No governo federal, assumiu papel similar. As declarações mais fortes contra Bolsonaro, por exemplo, são feitas por Lula ou por outros ministros. Folhapress

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Chacina no DF: terreno de R$ 2 mi motivou grupo a executar família

27 de janeiro de 2023, 12:03

Além do terreno, o grupo tinha intenção de roubar R$ 200 mil de uma das vítimas (Foto: Reprodução)

A chacina de 10 pessoas da mesma família no Distrito Federal pode ter sido motivada pela disputa por terras de Marcos Antônio Lopes Oliveira. O homem, que também é uma das vítimas, era sogro da cabeleireira Elizamar da Silva, primeira a desaparecer, em 12 de janeiro, junto aos três filhos. João Darcs, advogado da família de Elizamar, declarou ao UOL que os suspeitos do crime se uniram para "exterminar todos os herdeiros de Marcos", com a intenção de tomar terras dele em Planaltina (DF). Alguns dos investigados já identificados pela polícia moravam em terrenos do homem há pelo menos 10 anos, conhecendo bem a vida íntima da família. O defensor preferiu não comentar o nome de quem seria o mentor intelectual da chacina, já que algumas informações correm em segredo de Justiça, mas afirmou que o inquérito sobre o caso deve ser concluído nos próximos dias. Ele ainda negou as versões de que os suspeitos teriam formado uma quadrilha com a intenção de roubar quantias em dinheiro de Elizamar e de sua sogra, Renata, afirmando que a cabeleireira não tinha posses e chegou a pedir dinheiro para a filha mais velha para conseguir se deslocar até o trabalho, cerca de 15 dias antes de ser morta. Darcs também preferiu não detalhar o valor dos terrenos deixados por Marcos. Procurada pela UOL, a Polícia Civil do Distrito Federal não confirmou a suposta motivação e declarou que "a autoridade policial se pronunciará no momento oportuno, caso assim entenda". Quem são as vítimas da chacina no DF: Elizamar da Silva, 39, cabeleireira; Rafael da Silva, 6, filho gêmeo de Elizamar e Thiago; Rafaela da Silva, 6, filha gêmea de Elizamar e Thiago; Gabriel da Silva, 7, filho de Elizamar e Thiago; Thiago Gabriel Belchior, 30, marido de Elizamar, que chegou a ser considerado suspeito de ser mandante do crime; Marcos Antônio Lopes de Oliveira, 54, sogro de Elizamar; Renata Juliene Belchior, 52, sogra de Elizamar; Gabriela Belchior, 25, cunhada de Elizamar; Claudia Regina Marques de Oliveira, ex-esposa de Marcos; Ana Beatriz Marques de Oliveira, 19, filha de Claudia e Marcos. Entenda o crime: Primeira desaparecida reportada, a cabeleireira Elizamar da Silva, 39, foi vista pela última vez em 12 de janeiro. Ela teria ido até a casa dos sogros em Itapoã (DF) buscar o marido, mas sumiu após a visita, acompanhada dos filhos do casal. Na sexta (13), um carro semelhante ao dela foi encontrado carbonizado em Cristalina (GO), com quatro corpos. No dia seguinte, outro veículo, com dois corpos femininos, foi encontrado carbonizado em Unaí (MG). Suspeitos presos pela polícia no dia 17 afirmaram que Renata e Gabriela, sogra e cunhada de Elizamar, foram mantidas reféns em um cativeiro em Planaltina (DF). A polícia trabalhava com a hipótese de que Marcos e Thiago seriam mandantes do crime. Mas, em 18 de janeiro, o corpo do sogro de Elizamar foi encontrado no cativeiro em que as mulheres passaram, levando a questionamentos sobre a versão. Ainda no cativeiro, foram encontrados cadernos com dados bancários, senhas e informações sobre cada uma das vítimas do crime, incluindo um bilhete para Thiago Belchior, que a investigação acredita que tenha sido usado para atrai-lo a uma emboscada. Identificação das vítimas: Na última quinta (19), os corpos encontrados no carro em Cristalina (GO) foram identificados como sendo de Elizamar e seus três filhos. No mesmo dia, foi confirmado que um corpo encontrado enterrado no cativeiro em Planaltina (DF) era de Marcos Antônio, sogro da cabeleireira. Terça-feira (24), foi confirmado que as duas vítimas localizadas em Unaí (MG) são Renata e Gabriela Belchior. Ainda na terça, três corpos foram encontrados em uma fossa em Planaltina (DF); horas depois, dois deles foram identificados como sendo de Thiago Belchior e Cláudia Regina Marques. Ontem, o corpo de Ana Beatriz Marques, filha de Cláudia e Marcos Antônio, também foi identificado, concluindo a busca pelos corpos dos desaparecidos. UOL

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Em nota, deputado Bira Coroa agradece seus apoiadores pela confiança

27 de janeiro de 2023, 10:56

Deputado Bira Coroa (Foto: Reprodução)

O deputado estadual, Bira Coroa (PT), emitiu uma nota de agradecimento para seus apoiadores pela confiança e contribuição com as ações realizadas durantes os seus mandatos no Legislativo Estadual. Depois de um ciclo de quatro mandatos, desde 2007, Bira se despede da Assembleia Legislativa neste ano, depois de ficar entre os suplentes do seu partido ao obter pouco mais de 32 mil votos. Respeitado entre os seus colegas de legislatura e admirado pelos seus eleitores pelos trabalhados apresentados e a luta a favor dos direitos dos menos favorecidos, Ubirajara da Silva Ramos Coroa, Bira Coroa, é biólogo por formação e professor da rede estadual de ensino. Veja a nota do deputado Bira abaixo: Estamos findando o quarto Mandato da Igualdade, comprometido com os interesses da sociedade baiana, e nesse momento aproveito para agradecer ao povo baiano pela votação obtida em quatro eleições, que nos garantiu a condução de quatro mandatos na Assembleia Legislativa, na condição de deputado estadual. Agradeço a toda a minha equipe,  assessoria, os companheiros e companheiras de base, colaboradores que ajudaram a construir esse mandato ao longo desses anos. Agradeço também aos meus pares deputados e deputadas que em muitos momentos pude contar na aprovação de matérias estratégicas. Às entidades sociais e sindicais que em muitos momentos fizemos grandes parcerias. Aos municípios os quais eu estendo também agradecimento a nossos companheiros e companheiras, que estão nos diversos municípios nos nossos territórios. Me despeço do Mandato com o sentimento de dever cumprido, que, ao longo de todo o seu tempo, foi dedicado às lutas de combate ao racismo, para afirmação e fortalecimento de políticas para melhorar a condição de vida prioritariamente dos povos comunidades tradicionais. À nossa companheirada quilombola, parentes indígenas, marisqueiras, pescadores, fundo fecho de pasto, entre outros, que a gente sempre se colocou à disposição. Também a luta pela afirmação e equidade de gênero, que a gente nunca abriu mão. No enfrentamento ao machismo e uma sociedade desigual; na afirmação de políticas de reconhecimento e respeito, a exemplo a comunidade LGBTQIA+. Travamos um bom combate pela afirmação e direitos de cultuar as diversas religiões. Agradeço ao meu partido, o PT, que me proporcionou poder trabalhar na Assembleia Legislativa e que nunca vacilou na defesa dos interesses dos trabalhadores e trabalhadoras do nosso estado, em especial, nas lutas travadas contra as privatizações. Continuamos na luta. O Mandato da Igualdade irá continuar nas trincheiras, no processo de militância, reforçando o nosso partido para continuar contribuindo para nosso povo, pois somos instrumentos de transformação da sociedade. Obrigado pelo respeito e confiança no nosso Mandato! Bira Coroa.

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Loja da Agricultura Familiar é inaugurada em Capim Grosso

27 de janeiro de 2023, 09:35

A loja representa a conquista da Coopes e de seus associados, a partir da valorização do licuri, principal matéria-prima dos produtos expostos no espaço (Foto: Ueslaine Sousa SDR/CAR)

A Agricultura Familiar da Bahia ganhou mais um espaço voltado à comercialização de produtos de cooperativas, grupos e associações comunitárias rurais, fabricados com matérias-primas oriundas dos quintais e roçados de famílias agricultoras. A loja, que foi inaugurada nesta quinta-feira (26), em Capim Grosso, é um empreendimento da Cooperativa de Produção da Região do Piemonte da Diamantina (Coopes), financiado pelo Governo do Estado da Bahia, por meio do projeto da Companhia de Desenvolvimento e Ação Regional (CAR), Pró-Semiárido, com o aporte de cerca de R$ 400 mil. A loja representa a conquista da Coopes e de seus associados, a partir da valorização do licuri, principal matéria-prima dos produtos expostos no espaço. “Essa história não começou aqui, ela vem de muito tempo. Essa conquista representa a história das quebradeiras de licuri aqui da nossa região, em uma época em que o licuri não era valorizado”, destacou Robenor Araújo, dirigente da cooperativa fundada em 2005. Ao consumir os produtos expostos na loja os consumidores terão acesso à alimentação saudável, agroecológica e/ou orgânica e irão contribuir para a geração de renda, o bem-estar e a qualidade de vida das famílias produtoras. Além dos derivados do licuri, o espaço dispõe de produtos fabricados a partir do beneficiamento de produtos como mandioca, mel, milho, leite, umbu e outras frutas e derivados do leite, dentre outros, além de artesanatos e uma lanchonete, onde é possível fazer um lanche ou reunir amigos em um happy hour. “A inauguração da loja da Coopes é um marco para o projeto Pró-Semiárido nos Territórios Bacia do Jacuípe e Piemonte da Diamantina. Este espaço permitirá aos grupos produtivos vinculados ao projeto escoar suas produções, comercializar e gerar renda para as famílias”, pontuou Rejane Magalhães, coordenadora local do Pró-Semiárido. O apoio do projeto Pró-Semiárido possibilitou, ainda, a adequação da estrutura anexa à loja, utilizada para o processamento do licuri, conforme exigências da Vigilância Sanitária. “Nós só temos a agradecer por este sonho realizado”, comemorou a presidente da Coopes, Francelma Lima. O lançamento contou com as presenças do prefeito de Capim Grosso, Silvado Rios, do gerente regional do Sebrae, Geron Pereira, representantes de sindicatos, associações, entidades, movimentos ligados à Agricultura Familiar e da equipe que atua no projeto Bahia Produtiva, da CAR, além dos cooperados e cooperadas da Coopes, que abrilhantaram o evento com cantigas e a representação da quebra artesanal do licuri. O Pró-Semiárido é uma ação de combate a pobreza rural do Estado da Bahia, executada pela CAR, empresa vinculada à Secretaria de Desenvolvimento Rural (SDR) e cofinanciada pelo Fundo Internacional de Desenvolvimento Agrícola (Fida). SDR/CAR

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CMDS de Caém discute ações para o município durante assembleia ordinária

26 de janeiro de 2023, 14:14

O evento aconteceu na Câmara Municipal de Vereadores (Foto: Reprodução)

O Conselho Municipal de Desenvolvimento Sustentável de Caém (CMDS), realizou na manhã desta quarta-feira (25), a sua 7ª Assembleia Ordinária. O evento que aconteceu na Câmara de Vereadores teve como as principais pautas, balanços de ações, elencando os pontos positivos e negativos; planejamento para a eleição do biênio 2023 2024 e a logística para a entrega de ofícios para as entidades que participam da entidade. Na oportunidade também destacou- se a importância da participação efetiva das entidades-membro do CMDS. Além disso, foi apresentada a versão final do Projeto "Balcão da Agricultura Familiar", com a aprovação de todos os presentes. Ainda durante as discussões, foi proposto o dia 25 de julho deste ano, para a realização do II Simpósio de Desenvolvimento Econômico e Sustentável de Caém. Entre os encaminhamentos, foi oficializado o pedido da Associação de Recanto, solicitando ao Executivo Municipal a melhoria e manutenção das estradas vicinais que dão acesso à comunidade. o encaminhamento de Ofício em nome da Associação do Recanto para manutenção das estradas vicinais. O CMDS apresentou a situação atual do processo de tombamento da Igreja das Figuras e encaminhamento de ofício para mediação e propostas do município na preservação e salvaguarda do parque das figuras.

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Carnaval em Salvador retoma festa e pega embalo em Ivete e Luiz Caldas

26 de janeiro de 2023, 10:29

O rei momo erguerá a chave da cidade no dia 16 de fevereiro, dando a senha para o início oficial da festa. Em clima de reencontro, o Carnaval voltará às ruas de Salvador (Foto: Reprodução)

Serão sete dias de festa na programação oficial do Carnaval espalhados por seis circuitos oficiais. Antes disso, haverá outros três dias de pré-Carnaval, com o Fuzuê no sábado (11), o Furdunço no domingo (12) e os desfiles de bloquinhos com bandas de sopro e percussão na quarta-feira (15). Fevereiro será tempo de rever rituais sagrados da cultura carnavalesca da Bahia. Os olhos vão contemplar as cores do Ilê Aiyê nas ruas da Liberdade, os ouvidos vão desfrutar os tambores do Olodum, as mãos assentarão o padê e os Filhos de Gandhy pedirão passagem a Exu, orixá dono da rua. O rei momo erguerá a chave da cidade no dia 16 de fevereiro, dando a senha para o início oficial da festa. Em clima de reencontro, o Carnaval voltará às ruas de Salvador. O espírito carnavalesco foi represado por três anos, com o cancelamento da festa em 2021 e 2022 em meio à pandemia. Ao contrário de outras capitais, não houve Carnaval fora de época em Salvador. Por isso, dos megacamarotes aos bloquinhos informais, a expectativa é de festa intensa e de ruas lotadas. Foliões tradicionais já contam os dias, os esporádicos confirmaram presença e aqueles que estão na linha de frente não veem a hora de pisar na avenida. "Dá um frio na barriga, né? A gente fica naquele calor, naquela adrenalina esperando o Carnaval acontecer", diz Adriano Nascimento, 48, percussionista do Olodum e membro da banda há 32 anos. Serão sete dias de festa na programação oficial do Carnaval espalhados por seis circuitos oficiais. Antes disso, haverá outros três dias de pré-Carnaval, com o Fuzuê no sábado (11), o Furdunço no domingo (12) e os desfiles de bloquinhos com bandas de sopro e percussão na quarta-feira (15). Com um esquema mais tranquilo e próprio para crianças, o Fuzuê terá desfiles de entidades culturais tradicionais de Salvador. O Furdunço tem mais cara de Carnaval tradicional, com a diferença de que apenas carros de som e minitrios podem desfilar pelo circuito, todos sem cordas. A economia que gira em torno da festa projeta crescimento neste ano. A Associação Brasileira da Indústria de Hotéis da Bahia prevê ocupação de 95% nos hotéis e pousadas da capital baiana durante o Carnaval, com forte demanda também no litoral norte. A Central do Carnaval, que vende abadás para blocos e camarotes, tem movimento 7% maior em comparação com o mesmo período em 2020. O resultado é impulsionado por uma base de vendas que já vinha de 2021 e 2022, anos em que a empresa abriu a venda de abadás e teve que recuar após o cancelamento da festa. Diretor da Central do Carnaval, o empresário Joaquim Nery afirma que só 20% dos foliões que compraram abadás nos últimos dois anos pediram devolução do dinheiro. Os demais, ávidos pela festa, concordaram em manter a compra e aguardar mais um ano. "O clima está impressionante na cidade, as pessoas estão com muita vontade de participar. Isso é muito visível nos eventos pré-Carnavalescos. Acredito que será um Carnaval marcado pela emoção", diz. Os ensaios de verão têm sido uma prévia, com festas de segunda a segunda e casa cheia em shows liderados por Timbalada, Ilê Aiyê, Cortejo Afro, Olodum, Xanddy Harmonia, Léo Santana e Psirico. Até mesmo a ministra da Cultura, a cantora Margareth Menezes, abriu espaço na agenda e veio para o Mercado Iaô, ensaio pré-carnavalesco no bairro da Ribeira. No dia 2 de fevereiro, a Festa de Iemanjá também será como uma espécie de prévia da folia, com as ruas do Rio Vermelho tomadas por bandinhas e grupos culturais. O Carnaval em si será o auge do verão da retomada, com centenas de milhares nas ruas acompanhando os afoxés, blocos afro, blocos de índio, blocos de trio, bloquinhos sem trio e trios independentes. No Pelourinho, o tema da festa será Eu Sou um Carnaval em Cada Esquina, homenagem a Moraes Moreira, ícone da MPB e dos trios elétricos que morreu em 2020. Haverá shows em palcos e desfiles de bloquinhos pelas ruas e ladeiras do centro histórico. Grandes estrelas do Carnaval vão celebrar suas efemérides particulares em 2023. Ivete Sangalo, que completou 50 anos, fará a abertura oficial do circuito Barra-Ondina no comando de um trio elétrico que vai desfilar sem cordas. Em entrevista à reportagem, a cantora disse querer aproveitar a maior festa popular do mundo para expurgar o retrocesso. "Nunca estivemos tão sedentos pelo futuro. Entramos num ano de maior esperança e possibilidades. Saímos de um tempo de retrocesso e entramos em 2023 com o pé direito, onde há mais esperança, e vamos caminhar para frente." Luiz Caldas, um dos precursores do axé e dono de alguns hits marcantes da festa, vai comemorar 60 anos com desfiles abertos. Sob liderança de Carlinhos Brown, a Timbalada vai celebrar 30 anos em seu bloco com a sua fiel legião de fãs. Afros, afoxés e blocos de índio voltarão ao seu palco central e prometem um desfile de cores, tradição e religiosidade pelas ruas. Foram três anos de dificuldades para a maioria das entidades que têm no Carnaval o ponto alto do trabalho desenvolvido ao longo do ano. Bloco de índio mais antigo de Salvador, fundado em 1974, o Commanche do Pelô batalhou para manter o grupo ativo e os associados engajados. Em fevereiro de 2021, no dia em que aconteceria o desfile, diretores e associados fizeram um ato simbólico e botaram as suas fantasias nas portas de suas casas. No ano seguinte, cada qual em sua casa, uniram-se em um Pai-Nosso, repetindo o ritual que fazem antes de ganharem a avenida. "Somos resistência, com insistência e sem nenhuma vontade de desistir. Por isso estamos voltando e vamos realizar esse Carnaval", afirma o cantor Jorginho Comancheiro, presidente do bloco. O Olodum vai para a avenida com o tema Tambores, a Batida do Coração, os Caminhos da Eternidade, resgatando história dos instrumentos de percussão com foco nos tambores de Gana e na cultura dos povos ashanti. "Faremos um Carnaval emocionante e cheio de energia", diz Jorginho Rodrigues, vice-presidente executivo do Olodum. O bloco desfila na sexta e no domingo de Carnaval. VEJA A PROGRAMAÇÃO Pré-CarnavalNo Circuito Orlando Tapajós, entre o Clube Espanhol e o Farol da BarraSáb. (11/2): FuzuêDom. (12/2):  FurdunçoQua. (15/2): Desfiles de blocos com bandas de sopro e percussãoTrios de axéIvete Sangalo: Sáb. (18/2) Bloco Coruja (Barra-Ondina) ; Seg. (20/2) Bloco Coruja (Barra-Ondina)Bell Marques: Sáb. (18/2) Bloco Vumbora (Barra-Ondina); Dom. (19/2) Bloco Camaleão (Barra-Ondina); Seg. (20/2) Bloco Camaleão (Barra-Ondina)Léo Santana: Sex. (17/2) Bloco do Nada e Camarote Salvador; Sáb. (18/2) Bloco do Nana e Camarote Vila; Ter. (21/2) Camarote Club Folhapress

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Lula já pensa em possíveis candidatos para 2026; veja opções

26 de janeiro de 2023, 10:15

Presidente já avisou que não tentará reeleição e busca novo nome para liderar a esquerda (Foto: Reprodução)

Mesmo recém-empossado como presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT) já mira 2026 e pensa em nomes que podem sucedê-lo na próxima eleição presidencial. O presidente já avisou que não será candidato à reeleição e busca possíveis candidatos para acabar com a dependência que a esquerda parece ter de seu nome. Evitar retorno de Bolsonaro Dois fatores, no entanto, fazem com que a escolha seja delicada. O primeiro, e mais importante, é o temor de ver Jair Bolsonaro (PL) ou algum de seus aliados novamente no poder. Apesar de um governo cheio de polêmicas e decisões questionáveis, Bolsonaro segue com uma base forte e perdeu no ano passado por apenas 1,8% dos votos válidos: 50,90% a 49,10%. Da última vez que o ex-presidente enfrentou um petista que não Lula na eleição, derrotou com facilidade Fernando Haddad no segundo turno de 2018: 55,13% a 44,87%. "Efeito Dilma Rousseff" Outro ponto a ser considerado é o episódio Dilma Rousseff (PT). A presidente foi eleita com tranquilidade em 2010, aproveitando os 87% de aprovação do governo Lula, mas sofreu para bater Aécio Neves (PSDB) em 2014 e acabou sofrendo impeachment dois anos mais tarde. O objetivo do novo presidente, portanto, é buscar alguém que possua apoio popular, mas também tato político e aprovação de outras frentes para se manter no poder. Estratégia traçada De acordo com informações do portal UOL, Lula teria sinalizado a aliados que a proposta é "lançar" diversos presidenciáveis nos próximos anos e ver como esses nomes se destacam. O presidente teria alertado pessoas próximas de que: Não há garantia de acordo em torno do partido Mesmo nomes dados como certo na disputa terão de se manter em evidência Alguns possíveis presidenciáveis para 2026 seriam: Geraldo Alckmin Simone Tebet Fernando Haddad Flávio Dino Rui Costa Marina Silva Camilo Santana Wellington Dias Geraldo Alckmin (PSB), vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Ex-adversário, Geraldo Alckmin (PSB) é considerado um dos fatores mais importantes para a criação de uma frente ampla, que embalou a vitória de Lula no ano passado. Ele tem fácil acesso entre empresários e setores mais conservadores, mas pouco apelo popular. Prova disso é a derrota na eleição presidencial de 2006 para o próprio Lula. Simone Tebet (MDB), ministra do Planejamento Simone Tebet (MDB) passou de uma senadora menos conhecida a terceira colocada da última eleição presidencial após se destacar, principalmente, nos debates. Também foi peça-chave na eleição de Lula, com seu apoio no segundo turno, e tem fácil acesso entre setores conservadores e o agronegócio, mas sua agenda difere bastante da proposta pelo atual presidente. Fernando Haddad (PT), ministro da Fazenda Fernando Haddad (PT) é o favorito de Lula para ser seu sucessor na esquerda. Possui conhecimento técnico e intelectual e foi prefeito de São Paulo de 2013 a 2016, mas tem pouco apoio popular e vem de derrotas consecutivas em 2016 (Prefeitura de São Paulo), 2018 (Presidência da República) e 2022 (Governo de São Paulo). Flávio Dino (PSB), ministro da Justiça e Segurança Pública Ex-governador do Maranhão, assumiu um Ministério importante. É carismático e goza de prestígio em seu estado, mas tem pouca projeção nacional. Uma possível candidatura passaria pelo destaque obtido à frente da Justiça e Segurança Pública. Rui Costa (PT), ministro-chefe da Casa Civil Ex-governador da Bahia, fez o PT se estabelecer como maior potência política no estado e chegou a ser cogitado para concorrer à presidência em 2018. Tem a confiança de Lula e, como Haddad, bastante conhecimento político e teórico, mas esbarra na falta de projeção nacional. Marina Silva (Rede), ministra do Meio Ambiente Marina Silva (Rede) tem fácil acesso a áreas mais conservadoras e mais progressistas e o conhecimento de quem já foi candidata à presidência três vezes (2010, 2014 e 2018). No entanto, tem contra si as derrotas nos três pleitos, sem sequer chegar ao segundo turno, e a ruptura com o PT. Correm por fora Nomes como os dos ministros Camilo Santana (Educação) e Wellington Dias (Desenvolvimento Social) correm por fora. Ambos são filiados ao PT e têm prestígio no partido e em suas regiões, mas carecem de projeção nacional e dependeriam de uma atuação de destaque em suas pastas para ganhar esse apoio popular. Yahoo

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Bolsonaro se torna presença ‘tóxica’ nos EUA e é evitado por apoiadores famosos

26 de janeiro de 2023, 10:04

Bolsonaro viajou para os EUA em 30 de dezembro de 2022, um dia antes de deixar a Presidência (Foto: Reprodução)

Hospedado nos Estados Unidos há quase um mês, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) tem se isolado e é evitado por apoiadores famosos ou partidários de expressão. Bolsonaro viajou para os EUA em 30 de dezembro de 2022, um dia antes de deixar a Presidência, e, rompendo uma tradição democrática, não passou a faixa presidencial para seu sucessor, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Ele tomou um avião presidencial e seguiu para Kissimmee, cidade na região de Orlando a poucos minutos dos parques da Disney, onde levou a família para uma casa de férias que pertence ao ex-lutador de MMA José Aldo, em um condomínio fechado. No imóvel, de oito quartos, tem vivido uma situação contraditória. O local virou ponto de peregrinação de eleitores, que viajam de diferentes partes do país para tirar uma foto com o ex-presidente. Ao mesmo tempo, no entanto, o ex-presidente não tem se encontrado com partidários ou famosos que apoiaram sua eleição. Quando o ex-presidente viajou aos Estados Unidos, havia a expectativa de que se encontraria com o ex-mandatário americano Donald Trump, que também levantou suspeitas sem provas contra o resultado das eleições e viajou para Flórida para não participar da posse do sucessor, o democrata Joe Biden. Esperava-se inclusive que Bolsonaro fosse à tradicional festa de fim de ano no resort do republicano, Mar-a-Lago, em Palm Beach, a menos de três horas de carro de onde está o brasileiro. Mas, até agora, nem Bolsonaro nem seus filhos se encontraram com Trump ou com sua equipe, segundo um aliado próximo do republicano que tem contato com os Bolsonaro. Outro assessor de Trump disse que não soube que Bolsonaro foi convidado para o Réveillon em Mar-a-Lago --na ocasião, Bolsonaro afirmou a aliados que desistiu de participar porque sua esposa, Michelle, estava cansada da viagem. Os dois ex-presidentes tiveram boa relação no período em que conviveram no governo (2019 e 2020), e Trump gravou vídeos pedindo votos para Bolsonaro nas eleições do ano passado. Duas das mais prolíficas apoiadoras do ex-presidente na Câmara, as deputadas Bia Kicis e Carla Zambelli, viajaram a Miami na última semana e também não se encontraram com Bolsonaro, segundo afirmaram à Folha. "Eu fiquei só três dias em Miami, mais encontrando amigos", disse Kicis, afirmando que viajou aos Estados Unidos para participar de uma marcha antiaborto em Washington. Zambelli, que fez o mesmo roteiro entre Miami e Washington, afirmou à reportagem que não procurou o ex-presidente no período em que esteve na Flórida. Com relações estremecidas com Bolsonaro desde a eleição, ela afirmou que não foi a Orlando porque estava no país de férias, com o marido e filhos. Outro apoiador passou todo o mês de janeiro em uma casa no mesmo condomínio do ex-presidente sem encontrá-lo. O apresentador do SBT Ratinho tem um imóvel a menos de dez minutos a pé da casa onde Bolsonaro está hospedado. Ratinho fez campanha para Bolsonaro em 2022, mas disse à Folha que não visitou nem tinha interesse em visitar o ex-presidente. "Eu passei pela casa dele várias vezes, e toda vez que eu passei ali ou era na minha saída ou na minha entrada. E coincidia com aquele horário mais ou menos que ele sai para a rua. E daí tem muita gente, eu não cheguei nenhuma vez perto dele", afirmou. "Acho que ele está aqui descansando, acho que veio para se afastar das pessoas, por que eu iria lá incomodar? Tem [muita gente lá na porta], mas são os fanáticos, aqueles que não têm oportunidade de falar com ele. Eu tenho a oportunidade de falar com ele a hora que eu quiser." Orlando é destino certo de famosos no verão brasileiro, que vão à cidade sobretudo para visitar os parques da Disney. Nesta semana, por exemplo, estavam na cidade desde artistas como Juliana Paes e Claudia Leitte até o padre Fábio de Melo. Um brasileiro que convive com essas celebridades na cidade afirmou à Folha que mesmo artistas simpáticos ao ex-presidente têm fugido de encontrá-lo desde que ele perdeu a eleição, mas sobretudo após os ataques em Brasília em 8 de janeiro. A avaliação é a de que sua figura agora tem sido considerada "tóxica" e que não é um momento positivo para ter uma foto ao lado de Bolsonaro. Outros integrantes do governo também estiveram na Flórida recentemente. O ex-vice-presidente e atual senador Hamilton Mourão (PRTB-SP) foi a Miami, mas, rompido com Bolsonaro desde que gravou um pronunciamento à nação em 31 de dezembro, não procurou o ex-mandatário, segundo aliados. O senador e ex-ministro da Casa Civil, Ciro Nogueira, também esteve em Miami -ele não respondeu à reportagem se encontrou Bolsonaro, mas não há registro público dos dois juntos. O ex-ministro da Justiça Anderson Torres foi preso depois de voltar de Orlando. Ele afirmou à Justiça que não se encontrou com Bolsonaro na cidade. Também em Orlando fica a Igreja da Lagoinha, templo evangélico cujo líder, o pastor André Valadão, foi um dos mais fortes cabos eleitorais na campanha de Bolsonaro. Valadão não respondeu à Folha se chegou a se encontrar com Bolsonaro, mas, segundo um membro da igreja, nem o ex-presidente nem seus familiares foram ao templo na cidade. Com forte presença nas redes sociais, os perfis da igreja e seus pastores não publicaram nenhum registro da família Bolsonaro no local. Outro forte apoiador do ex-presidente, o comentarista Paulo Figueiredo, que também vive na Flórida, afirmou em rede social na última semana que ainda não havia se encontrado com Bolsonaro desde que ele foi para o país. Ele não quis conversar com a reportagem. Até aqui, as aparições públicas do ex-presidente têm se restringido a passeios em supermercados e restaurantes de fast-food em Orlando, além de sair algumas vezes ao dia no portão da casa onde está hospedado para tirar fotos e dar autógrafos a eleitores. A Folha de S.Paulo esteve na porta da casa do presidente por três dias nesta semana, mas Bolsonaro não quis responder às perguntas da reportagem. Folhapress

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Bahia quebra recorde e só gasta menos que Manchester dentro do Grupo City

26 de janeiro de 2023, 09:54

Equatoriano Jhoanner Chávez é a contratação mais cara da história do Bahia (Foto: Reprodução)

Quando ainda estava negociando a venda da sua SAF (Sociedade Anônima do Futebol) para o City Football Group, o Bahia ouviu do seu futuro comprador que o time brasileiro seria a segunda prioridade do conglomerado dono de 11 clubes espalhados por quatro continentes. E, pelo menos na primeira janela de transferências sob gestão do fundo comandado pelo xeque Mansour bin Zayed Al Nahyan, integrante da família real de Abu Dhabi (Emirados Árabes Unidos), a promessa tem sido cumprida à risca. A equipe nordestina é, pelo menos até o momento, a segunda integrante da "família City" que mais dinheiro gastou com a contratação de reforços na edição de janeiro do Mercado da Bola global. De volta à primeira divisão do Campeonato Brasileiro depois de passar um ano na Série B, o "Bahia City", apelido pelo qual começou a ser chamado até por seus torcedores após a negociação com os árabes, já investiu 5,9 milhões de euros (R$ 32,7 milhões) na montagem do elenco para as competições de 2023. O valor engloba os dois reforços mais caros da história do clube: o lateral esquerdo equatoriano Jhoanner Chávez (ex-Indepediente del Valle), que custou 3,3 milhões de euros (R$ 18,3 milhões), e o meia-atacante Biel, contratado do Fluminense por 1,6 milhão de euros (R$ 8,9 milhões). No total, o Bahia já anunciou 12 jogadores novos para esta temporada, mas apenas quatro tiveram seus direitos econômicos comprados. A lista de chegadas conta também com jogadores emprestados, como o zagueiro Raul Gustavo (Corinthians), o meia Diego Rosa e o atacante Kayky (que já eram do Grupo City), e com o atacante Everaldo, que estava sem contrato. De todos os clubes comandados pelo Grupo City, apenas o Manchester City, time que concentra os maiores investimentos do conglomerado e que faz parte da primeira prateleira do futebol mundial, gastou mais que o Bahia. Os atuais bicampeões ingleses utilizaram 11 milhões de euros (R$ 61 milhões) para contratar o volante argentino Máximo Perrone, do Vélez Sarsfield. E esse foi seu único reforço na janela de janeiro. Além de Bahia e do time matriz, só outros três times do grupo gastaram com novos jogadores desde a virada do ano: Girona, Lommel e New York City. Juntos, eles acumularam um investimento de 8,5 milhões de euros (R$ 47,2 milhões). A janela de transferências dos cinco principais e mais economicamente poderosos campeonatos nacionais da Europa (Espanha, Itália, Inglaterra, Alemanha e França) vai até a próxima terça-feira, dia 31 de janeiro. No Brasil, que adota um calendário diferente da elite europeia e tem no começo de ano seu mais expressivo período de registro de atletas e formação de elencos, os reforços vindos de outros países podem ser registrados até 3 de abril. Por aqui, as transações entre dois clubes nacionais não têm nenhum tipo de restrição de datas. O Bahia estreou na Copa do Nordeste, sua prioridade no primeiro semestre, com uma derrota por 1 a 0 para o Sampaio Corrêa, domingo, no Maranhão. Neste fim de semana, a equipe dirigida pelo português Renato Paiva encara o primeiro clássico do ano contra o Vitória. Mas a partida será válida pelo Estadual. Gasto com reforços (janeiro de 2023) Manchester City (ING): 11 milhões de euros Bahia (BRA): 5,9 milhões de euros Girona (ESP): 5 milhões de euros Lommel (BEL): 2,5 milhões de euros New York City (EUA): 1 milhão de euros. Os outros clubes do grupo ainda não fizeram investimentos financeiros na compra de direitos econômicos de jogadores para a equipe profissional nesta janela de transferência. Fonte: Transfermarkt

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Campeonato de futebol society movimenta comunidade rural de Caém

25 de janeiro de 2023, 16:36

A equipe de Bom Jardim, atual campeã do torneio, se classificou para a grande final (Foto: Divulgação)

O 4° Campeonato Society da Comunidade Quilombola de Lajes (Coro Grosso), no município de Caém chega na sua fase decisiva e o primeiro finalista é o atual campeão do certame, o time da comunidade de Bom Jardim. Valendo vaga para a grande final, no último domingo (22), a equipe de Bom Jardim enfrentou o selecionado de Saracura. Em Jogo bastante disputado o Bom Jardim levou a melhor vencendo pelo placar de 2 x 1, com destaque para a atuação do meia atacante Guri, que marcou dois gols. O próximo finalista sairá do confronto entre as equipes de Genipapo e Real Cajaeiras. A disputa acontecerá na manhã de domingo, dia 29. A final do torneio que nesta edição homenageia Ademário Bispo de Pinho (Deminha), será no dia 5 de fevereiro. ‘Em cada jogo uma nova emoção. Alegria, diversão e confraternização não faltarão’, parafraseou Antônio Marcos Souza, um dos organizadores do evento esportivo.

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Rui Costa e Gleisi viram “zagueiros” de Lula contra ex-bolsonaristas

25 de janeiro de 2023, 14:32

Dupla é responsável por não permitir a entrada de ex-aliados de Bolsonaro no governo (Foto: Reprodução)

O ministro da Casa Civil , Rui Costa (PT-BA), e a deputada federal Gleisi Hoffmann (PT-PR), se tornaram os principais protetores do presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva (PT) contra ex-bolsonaristas. Os dois estão impedindo que antigos aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) façam parte do governo federal. Nos últimos dias, há ex-apoiadores de Bolsonaro que estão se colocando como neutros e querem cargos no governo petista.  O caso mais emblemático é do deputado federal Elmar Nascimento (União Brasil-BA). Se dependesse de Lula, ele chefiaria um dos seus ministérios. Porém, tanto Costa quanto Gleisi receberam a missão de convencer o presidente da República a não nomeá-lo ministro por causa da ligação com o capitão da reserva. A explicação é que o governo precisa contemplar quem se colocou contra o bolsonarismo. Nos últimos dias, o assédio a Lula aumentou. Vários ex-bolsonaristas que agora se colocam como neutros tentam indicar ou ocupar cargos de segundo e terceiro escalão, mas são barrados pelo ministro e pela deputada. Ambos receberam o apelido de “zagueiros”. Por outro lado, Rui Costa tem chamado os antigos aliados de Bolsonaro de “sem personalidade”. Na avaliação dele, se os “neutros” querem ajudar o governo, que façam isso no Congresso, mas na União só terá quem se colocou contra a política adotada pelo ex-presidente. A postura do ministro e também de Gleisi é elogiada pelos petistas. O discurso é de união com quem pensa diferente, mas é preciso estabelecer limites para que não ocorram erros do passado. O exemplo usado é a ministra Simone Tebet (MDB-MS). A senadora foi favorável ao impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff (PT), mas fez oposição a Bolsonaro e ainda apoiou Lula no segundo turno, colocando em risco sua base eleitoral no Mato Grosso do Sul. Quem teve essa postura pode fazer parte do governo, dizem aliados de Lula. E o trabalho de Rui Costa e Gleisi ganhou ainda mais importância depois do ato golpista de 8 de janeiro em Brasília. A explicação é que José Múcio, ministro da Defesa, tentou compor com bolsonaristas e foi apunhalado pelas costas. Lula confia em Rui Costa e Gleisi A escolha de Rui Costa para ministro da Casa Civil foi feita pela personalidade dele. O ex-governador é visto por Lula com perfil político, mas que segue uma linha dura contra quem não faz parte dos interesses do governo. Já Gleisi é vista por Lula como uma “soldada fiel”. Último Segundo

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Prefeito de Caém apresenta demandas durante encontro entre gestores da região de Jacobina e Sesab

25 de janeiro de 2023, 10:28

Os prefeitos solicitaram do Governo do Estado intervenção no sentido de criar melhorias para a área de saúde nos territórios Piemonte da Diamantina e Bacia do Jacuípe (Foto: Reprodução)

O prefeito de Caém, Arnaldo Oliveira (Arnaldinho), esteve nesta terça-feira (24), em Salvador, com o subsecretário da Secretaria de Saúde da Bahia (Sesab), Paulo José Barbosa, para tratar de ações voltadas para a melhoria da saúde pública na macrorregião de Jacobina. O encontro que foi provocado pelo prefeito Dirceu Mendes, de Mirangaba, teve como principal pauta a estruturação do atendimento médico hospitalar na região e a falta de nosocômios na maioria dos municípios. Os gestores de Capim Grosso (Sivaldo Rios), Jacobina (Tiago dias), Piritiba (Samuel Santana) e a secretária de Saúde de Mairi, Silvia Alves Ferreira, que também participaram da reunião, solicitaram a elaboração de um plano de ações voltadas à promoção de investimentos por parte do Governo do Estado na área da saúde para atender a população dos territórios do Piemonte da Diamantina e Bacia do Jacuípe. O prefeito Arnaldinho, atual presidente do Consórcio Público Interfederativo de Saúde do Piemonte da Diamantina (Consan), se mostrou preocupado com a situação da saúde na região por conta da alto demanda da procura por atendimento médico especializado e falta de condições para atendimento para esses casos. Arnaldinho destacou os investimentos que estão sendo feitos na área de saúde de Caém, principalmente na atenção básica e em equipamentos para o Hospital Municipal de Caém, mas por enfrentar limitações é preciso recorrer à outras unidades hospitalares distantes do município.

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