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Volkswagen vai indenizar funcionários vítimas da ditadura no Brasil, diz mídia alemã

23 de setembro de 2020, 16:12

Foto: Reuters

A Volkswagen vai pagar cerca de 36 milhões de reais em indenizações a mais de 60 ex-funcionários perseguidos durante a ditadura militar no Brasil entre 1964 e 1985, informou a mídia alemã nesta quarta-feira.

A montadora deve assinar o acordo em São Paulo na quinta-feira, de acordo com reportagem das emissoras alemãs NDR, SWR e do jornal Sueddeutsche Zeitung. A Volkswagen não estava imediatamente disponível para comentar.

Uma comissão nomeada pelo governo que investiga abusos durante a ditadura no Brasil encontrou evidências de que empresas como a Volkswagen secretamente ajudaram os militares a identificar suspeitos “subversivos” e ativistas sindicais em suas folhas de pagamento.

Muitos dos trabalhadores foram demitidos, detidos ou assediados pela polícia e não conseguiram encontrar novos empregos durante anos, segundo uma investigação da Reuters de 2014.

A reportagem da mídia alemã disse que a subsidiária brasileira da Volkswagen pagaria uma grande parte da compensação a uma associação de ex-funcionários e seus dependentes sobreviventes.

O historiador Christopher Kopper da Universidade de Bielefeld, que foi contratado pela montadora alemã para examinar o caso, disse que o acordo de quinta-feira será histórico.

“Seria a primeira vez que uma empresa alemã aceitaria a responsabilidade por violações de direitos humanos contra seus próprios trabalhadores por eventos que aconteceram após o fim do nazismo”, disse ele aos veículos NDR, SWR e SZ.

(Por Emma Thomasson)

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Proposta pune com até 5 anos de prisão disseminação de fake news

22 de setembro de 2020, 14:36

Foto: Reprodução

A proposta apresentada pelo deputado federal Orlando Silva (PC do B-SP) ao grupo que debate na Câmara o projeto de lei sobre fake news prevê prisão de até cinco anos a quem promover ou financiar disparos em massas de mensagens com conteúdo falso.

O texto foi encaminhado ao presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e aos parlamentares que fazem parte do grupo informal constituído para construir um projeto alternativo ao do Senado, criticado por plataformas e especialistas em direito digital. Agora, os parlamentares vão se debruçar sobre a minuta para acabar de desenhar o projeto que será apresentado aos demais deputados.

Se aprovado, o texto ainda volta para o Senado, onde poderá ser modificado antes de seguir para sanção presidencial.Na minuta, Silva propõe um capítulo para tipificar o crime de promover, constituir, financiar ou integrar ação coordenada, com a utilização de robôs ou outros meios não oferecidos pela plataforma, para disparo em massa de mensagens que veiculem conteúdo passível de sanção criminal ou fatos falsos “capazes de colocar em risco a vida, a integridade física e mental, a segurança das pessoas, e a higidez do processo eleitoral”.

A pena sugerida é de reclusão, de um a cinco anos, e multa. Para o deputado, candidato à Prefeitura de São Paulo pelo PC do B, é preciso combater os comportamentos da rede que produzem desinformação e “assassinato de reputação”.”Isso interfere em eleições. Isso interfere, por exemplo, na saúde pública. O que acontece com vacinas é um crime. Você vê doenças que voltam a ter força em São Paulo por causa de pais que não vacinam seus filhos”, afirmou.

“Esse tipo de comportamento tem que ser combatido. Têm estruturas criminosas que são organizadas para artificialmente influenciar a opinião pública. E tem gente pagando por isso.”Orlando Silva também incluiu na minuta a possibilidade de remuneração às empresas jornalísticas e jornalistas por conteúdos usados por buscadores, exceto no caso de compartilhamento de links por usuários.

“Eu me convenci, no debate, que você enfrenta desinformação com mais informação e educação. Por isso nós estamos propondo remuneração de conteúdo jornalístico indexado em sites de busca, que é um debate que está acontecendo no mundo inteiro”, disse o deputado. “Nós queremos fortalecer o jornalismo. O que está se vendo é a morte de empresas de jornalismo. Estamos querendo que o potencial econômico que plataformas digitais produziram sirva para fortalecer o jornalismo profissional.”

O texto elaborado por Silva altera ainda o dispositivo sobre rastreabilidade das mensagens aprovado no Senado e que gerou discussões sobre potencial violação à privacidade dos usuários.O projeto chancelado pelos senadores prevê que registros das mensagens encaminhadas por mais de cinco usuários e que alcançassem mais de mil usuários, em um período de 15 dias, deveriam ser guardados por três meses.

Silva propõe que as interações entre usuários, pelo mesmo prazo de 15 dias, só poderão ser preservadas e disponibilizadas após determinação judicial e com o objetivo de constituir prova em investigação e instrução penal.O dispositivo prevê o armazenamento de dados de envio e recebimento de mensagens da conta do usuário e devem incluir data e hora de sua ocorrência, e que a polícia ou o Ministério Público podem prorrogar a preservação do registro por mais 15 dias. Depois disso, o aplicativo de mensagem pode eliminar os registros.

A proposta do deputado veda o funcionamento de contas automatizadas (robôs) não identificadas e exige a identificação, inclusive por documento válido, dos anunciantes e responsáveis por contas que impulsionam conteúdos que tenham sido distribuídos após pagamento ao provedor de redes sociais.Se isso não acontecer, o texto de Orlando Silva prevê que a plataforma tenha responsabilidade solidária pelos danos provocados pelo conteúdo difundido –algo que o presidente da Câmara vem defendendo desde que o projeto passou pelo Senado.

“É acompanhar, a partir do patrocínio, o comportamento inautêntico de quem financia. A plataforma vai ser obrigada a identificar, com documento válido, todos os anunciantes. Porque se um anunciante produziu dano, se cometeu crime contra a honra de alguém, você tem como chegar ao autor do anúncio”, afirmou Silva.

“Se a plataforma não fizer isso, ela vai ser responsável solidariamente.”Outro dispositivo inserido pelo deputado é a vedação de remuneração para detentores de cargos eletivos por contas de redes sociais durante o exercício de seu mandato. “Nós proibimos que agentes públicos utilizem recursos públicos para atuar nas redes e recebam por isso. Isso é um escândalo.”

Por fim, Orlando Silva fez alterações no tópico de autorregulação regulada e decidiu que as próprias plataformas se associem e definam as regras de moderação.

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Pesquisa mostra que esquentar o azeite não tira seus benefícios nutricionais

22 de setembro de 2020, 14:21

Foto: Reprodução

Por Nicola Ferreira, da Agência Einstein – É uma dúvida antiga: cozinhar o azeite extravirgem promove a perda das propriedades nutricionais do óleo? Uma pesquisa da Universidade de Barcelona, na Espanha, deu a resposta: não. Mesmo após o processo de cocção, o azeite mantém uma concentração adequada de compostos benéficos à saúde. É uma ótima notícia. O óleo extravirgem é ingrediente fundamental da dieta mediterrânea, baseada no alto consumo de frutas, verduras, cereais e de peixes e apontada como a mais saudável de todas. O regime alimentar está associado à redução do risco para doenças cardiovasculares, principal causa de morte no mundo. 

O estudo, que contou com participação de pesquisadores da Universidade de São Paulo USP), analisou a quantidade de antioxidantes – em especial do polifenol – após o cozimento. Uma das propriedades dos fenóis é impedir a oxidação das moléculas de LDL, o mau colesterol, que se deposita na parede das artérias, podendo levar à obstrução dos vasos. Os testes foram feitos usando variáveis diferentes de tempo e de temperatura: a 120°, entre 30 e 60 minutos, a redução de polifenol foi da ordem de 40%; a 170°, entre 15 e 30 minutos, foi de 75%. Mesmo com a perda, os níveis de antioxidantes continuam nos parâmetros aprovados pela União Europeia para atestar o impacto benéfico do óleo. “A quantidade pós-cozimento continua sendo suficiente para promover saúde”, afirmou Julián Lozano, pesquisador da Universidade de Barcelona que assina o estudo. 

Dieta mediterrânea 

Relacionada a benefícios para a saúde do coração e do metabolismo, a dieta mediterrânea consiste em muitos vegetais e legumes; castanhas e sementes; cereais, gorduras saudáveis como o óleo de oliva, aves e peixes, e ervas e temperos. 

No entanto, é importante ficar atento que nem todos os produtos da dieta podem ser cozidos. “Verduras e legumes cozidas na água perdem nutrientes, principalmente vitaminas hidrossolúveis por diluição como a  B e a D”, afirma  a nutróloga Sandra Elisa, do Hospital Israelita Albert Einstein. “O ideal é colocar o alimento já com a água fervendo para cozinhá-lo mais rapidamente, preservando mais os nutrientes.” Nenhum alimento ganha propriedades ao ser cozido, mas, alguns, como tubérculos e raízes, ficam mais fáceis de serem consumidos após aquecidos. 

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Não vamos desistir, diz Luiza Trajano após ataques racistas a programa de treinamento para negros no Magalu

22 de setembro de 2020, 08:43

Foto: Reprodução

O anúncio do Magazine Luiza de que fará um trainee exclusivo para negros foi alvo de ataques no último fim de semana, sob argumento de que a iniciativa seria ilegal e racista.

Porém, a empresária Luiza Helena Trajano, presidente do conselho de administração do Magazine Luiza, diz que vai continuar. Para ela as críticas já eram esperadas, mas sustenta que o programa tem respaldo legal.

No sábado (19), a juíza do Trabalho Ana Luiza Fischer Teixeira de Souza Mendonça afirmou no Twitter que o programa era inadmissível. Os deputados federais bolsonarisitas Carlos Jordy (PSL-SP) e Daniel Silveira (PSL-RJ) disseram que a iniciativa seria ilegal. 

Atualmente, o Magazine Luiza tem em seu quadro de funcionários 53% de pretos e pardos. Mas apenas 16% deles ocupam cargos de liderança, informa a Folha de S.Paulo. Segundo a empresa, o programa de trainees lançado nesta sexta-feira é o primeiro exclusivo para negros do Brasil. O salário é de R$ 6,6 mil, com benefícios e bônus de contratação de um salário.

A reportagem da jornalista Bruna Narcizo informa ainda que candidatos de todo o país podem participar, desde que tenham disponibilidade para se mudar para São Paulo. Caso o selecionado seja de fora da cidade, receberá um auxílio-mudança. 

Em entrevista , a empresária conta que a decisão de lançar o programa de trainee foi do conselho, diretores e os funcionários negros. Ela acrescenta que “há uns três ou quatro anos eu reservo três vagas a mais no nosso programa de trainee só para negros. Mas nunca conseguimos [preenchê-las]. Eles não se inscreviam. O processo seletivo não ia de acordo e a gente entendeu que as exigências excluíam negros”.

“O que a gente sente é que a sociedade custa a entender o que é o machismo estrutural e o racismo estrutural”, diz .

Luiza Helena Trajano diz que a empresa já esperava as críticas, “mas tem coisas muito agressivas”. Explica que o programa de trainee do Magalu “foi a forma que a gente encontrou. É uma solução para empresa, não uma solução geral. A gente respeita pontos de vista diferentes”.

Questionada por que esse tipo de iniciativa ainda incomoda tanto, a empresária respondeu que “as  pessoas ainda não têm profundo conhecimento do tamanho do racismo estrutural que vivemos. Mas é claro que o ponto de vista diferente faz parte do processo, e entendemos isso. Nós estamos muito felizes de quebrar esse paradigma e nesses dois dias já recebemos muitas inscrições. Ficamos muito felizes”.

Fonte: Brasil247

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Damares se ‘enrola’ ao contestar matéria sobre aborto de criança

22 de setembro de 2020, 08:29

Foto: Reprodução

O Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos publicou nesta segunda (21) nota em que contesta reportagem da Folha de S.Paulo sobre as ações da ministra Damares Alves para impedir que uma menina de dez anos estuprada realizasse aborto legal no Espírito Santo.

A reportagem, publicada no mesmo dia, relata que a ministra enviou representantes e aliados políticos à cidade de São Mateus (ES), e estes mantiveram encontros com representantes da Polícia Civil responsáveis pelo caso, com o conselho tutelar e com diversas autoridades locais na sede da prefeitura, incluindo a secretária de Assistência Social, Marinalva Broedel. Nessas reuniões, os emissários de Damares tentaram persuadir e pressionar as autoridades locais para evitar a interrupção da gravidez.

O intuito era transferir a criança de São Mateus para um hospital em Jacareí (SP), onde aguardaria a evolução da gestação e teria o bebê. O jornal obteve fotos que mostram momento em que a própria Damares participou de uma dessas reuniões por meio de videochamada.

Em nota publicada em seu site, o ministério afirma que a ministra participou de uma única chamada de vídeo com pessoas de São Mateus, “ao final dos trabalhos, quando teve uma rápida conversa motivacional com membros do conselho tutelar”. A afirmação não contesta a reportagem, que cita a participação em uma das reuniões.

Ao contrário do que declara a nota do ministério, porém, o jornal não afirmou que a ministra citou a caso da menina ou a possibilidade de interrupção da gravidez durante essa comunicação específica, embora seus emissários, segundo relatos, o tenham feito.

O ministério confirma que dois servidores integraram a missão do ministério. Estes foram identificados na reportagem como Alinne Duarte de Andrade Santana, coordenadora geral de proteção à criança e ao adolescente da Secretaria Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente, e Wendel Benevides Matos, coordenador geral da Ouvidoria Nacional de Direitos Humanos. Porém, outras duas pessoas foram identificadas à Folha por participantes dos encontros como sendo assessores do ministério. Uma delas gravou e filmou todas as reuniões realizadas.

Além disso, em um vídeo postado no Twitter a ministra confirma que seus dois enviados foram “sempre acompanhados” pelo deputado estadual Lorenzo Pazolini (Republicanos), seu aliado político, citando como credenciais o fato de ele ser delegado de polícia e ter sido titular por vários anos da delegacia de proteção à criança e ao adolescente da Grande Vitória.

O ministério afirma, na nota desta segunda (21), que em nenhuma das reuniões mantidas pela equipe “foi debatida a realização ou não de interrupção provocada de gravidez”. “Ninguém do ministério teve ou pretendia ter acesso a dados da criança ou de seus familiares. Não era discutido o caso específico da criança, mas algo mais amplo: a melhoria do sistema de proteção”, diz o texto.

No entanto, nota enviada pelo mesmo ministério em resposta aos questionamentos da Folha na sexta-feira (18) informou que, em reunião com a secretaria de Assistência Social, foram discutidos detalhes como os tipos de exames médicos realizados pela criança (com a informação, por exemplo, de que ela teve resultado negativo para Covid-19) e o acompanhamento psicológico que ela estava recebendo “muitas vezes ao dia”.

A mesma nota afirma que, na Polícia Civil, os emissários de Damares foram informados pelo delegado titular sobre o encerramento do inquérito e seu envio para a Justiça e sobre a expedição do mandado de prisão do suspeito do crime, o tio não consanguíneo da criança.

Em vídeo publicado no Twitter em 26 de agosto, a ministra afirmou: “Nossos técnicos foram a São Mateus para conhecer detalhes desse e de outros casos que aconteceram e que estão em fase de investigação”.

Essas comunicações do ministério contradizem a alegação de que os detalhes do caso não foram debatidos nas reuniões. Além disso, a afirmação do ministério de que as reuniões tiveram a participação de “diversos servidores públicos” contraria o sigilo mantido a respeito do caso na Justiça por se tratar de menor de idade em situação vulnerável.

A nota do ministério nesta segunda também contesta a informação de que mulheres que se identificaram como médicas do Hospital São Francisco de Assis, em Jacareí (SP), foram recebidas por Alinne e apresentadas como pessoas de confiança da ministra foi obtida pela reportagem a partir de relatos de pessoas próximas à situação. No entanto, essas mesmas médicas aparecem nas fotos da reunião publicadas por Alinne em seu perfil no Instagram, das quais a Folha mantém cópias.

A certo ponto de uma das reuniões, a equipe de médicas de São Paulo solicitou à secretária Broedel um computador para redigir um ofício que seria anexado aos autos. A Folha teve acesso a esse ofício, datado de 13 de agosto e escrito em papel timbrado do Hospital São Francisco de Assis de Jacareí. No documento, assinado por uma pessoa que se identifica como presidente da entidade, elas formalizam a sugestão de que a menina seja transferida para a instituição para acompanhamento da gravidez e realização do parto.

Sobre a doação de kits com carros e equipamentos a conselhos tutelares ao redor do país, a reportagem informou que houve 672 doações de kits similares desde janeiro de 2019, configurando praxe do ministério.

Neste caso, contudo, a oferta ocorreu durante as deliberações sobre um caso delicado no qual a ministra, como afirmaria depois em entrevista ao Programa do Bial, era favorável a manutenção da gestação, ainda que o direito ao aborto se amparasse nas duas condições garantidas pelo Código Penal brasileiro: gestação resultante de estupro e risco de vida para a gestante.

Esta é a íntegra da nota do ministério:O Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (MMFDH) esclarece que não procedem as informações divulgadas nesta segunda-feira (21) pelo jornal Folha de S. Paulo, em reportagem intitulada “Ministra Damares Alves agiu para impedir aborto de criança de 10 anos”.

1. A única chamada de vídeo da ministra Damares Alves com pessoas da cidade de São Mateus (ES) ocorreu ao final dos trabalhos, quando teve uma rápida conversa motivacional com membros do conselho tutelar. Em nenhum momento foi mencionado em reunião com a ministra o caso da menina de 10 anos, tampouco o trabalho específico dos conselheiros nesse caso ou em qualquer outro acontecimento, muito menos sobre a possibilidade de interrupção provocada da gravidez da menina, assunto que sequer estava em discussão naquele momento. As afirmações da reportagem, portanto, são levianas.

2. A missão do Ministério foi integrada somente por dois servidores, que participaram de três reuniões para entender como funcionava e se havia falhas na rede de proteção local, com o objetivo de oferecer suporte e melhorias estruturais. Esta é uma missão Institucional deste Ministério e que foi cumprida em inúmeras outras ocasiões, sempre que solicitado este apoio. 

3. Todos os eventos nos quais a equipe do MMFDH esteve presente foram acompanhados por diversos servidores públicos. Em nenhuma dessas reuniões foi debatida a realização ou não de interrupção provocada da gravidez. Ninguém do Ministério teve ou pretendia ter acesso a dados da criança ou de seus familiares. Não era discutido o caso específico da criança, mas algo mais amplo: a melhoria do sistema de proteção.4. Também é falsa a afirmação de que representantes do Hospital São Francisco de Assis tenham sido recebidas por servidora do Ministério ou que tenham sido apresentadas como pessoas de confiança de Damares Alves. O nome da ministra sequer foi citado na reunião. Nem a equipe do MMFDH, nem os servidores da Secretaria de Assistência Social do município, conheciam as supostas representantes do hospital.5. A reportagem menciona um tal “kit Renegade” sem a devida apuração do que se trata. A doação de automóveis e outros bens para conselhos tutelares é uma política nacional consolidada e criada pelo fortalecimento do Sistema de Garantia de Direitos. A entrega de carro e outros equipamentos, portanto, é missão institucional do Ministério. Outros 672 já receberam o mesmo kit em todo o país, desde janeiro de 2019. O benefício é para as crianças atendidas pelo conselho, e não para os conselheiros. A insinuação feita pelo jornal de que este teria sido oferecido como moeda de troca é caluniosa e nitidamente infundada.6. Reiteramos: em nenhum momento durante a visita dos servidores do Ministério à cidade foi discutida a possibilidade de interrupção da gravidez por parte da menina de 10 anos. O assunto tornou-se público, inclusive, somente após a saída dos servidores do município.7. O Ministério já protocolou pedido de investigação para que sejam identificados os responsáveis pelo vazamento do nome da menina e de seus familiares. E isto foi feito na certeza de que nenhum colaborador deste Ministério teve participação no episódio.8. Diante disso, o Ministério informa que estuda quais medidas administrativas ou judiciais poderão ser tomadas contra o jornal para restabelecer a verdade dos fatos. A reportagem foi desonesta.9. Lamentamos novamente que o triste caso de um estupro de vulnerável e o esforço do Ministério para combater a pedofilia tenham se transformado em objeto de oposição política, inclusive por este veículo de imprensa. O criminoso é o estuprador. A menina inocente ficará marcada pelo resto da vida por este episódio. Este é somente um dos casos. Vários outros são acompanhamos pelo Ministério.10. O Ministério continuará trabalhando pela melhoria do sistema de proteção da cidade. A reportagem não informa, mas já temos registrados mais de 157 casos de estupro de vulnerável seguido de gravidez de menores de 10 a 14 anos grávidas no Espírito Santo somente este ano. Quebrar este ciclo de violência é missão deste Ministério, é missão de toda a rede de proteção e também de toda a sociedade.

Folhapress 

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JMC Yamana Gold inclui e desenvolve pessoas portadoras de necessidades especiais

21 de setembro de 2020, 16:29

Foto: JMC

Jaqueline Paixão é formada em ciências biológicas e trabalha há oito anos no laboratório da JMC Yamana Gold. “Me sinto realizada profissionalmente, agora estou mais aberta às oportunidades, me sinto mais solta”. Ela é apenas um dos 69 funcionários que possui alguma necessidade especial e que participa do programa “Desafios PCDs”.

Com objetivo de promover um ambiente de trabalho inclusivo, produtivo e realizador, a JMC busca, em todos os seus processos e projetos que envolvem pessoas, trazer o olhar da inclusão. “A JMC busca, em todos os seus processos e projetos que envolvem pessoas, trazer o olhar da inclusão. Nos últimos cinco anos, nós mais que dobramos as oportunidades de trabalho para pessoas com necessidades especiais. A gente busca não só incluir, mas desenvolver buscando dentro do ser humano as suas potencialidades fazendo com que elas contribuam com o que tem de melhor para a nossa organização”, explica Leila Praxedes, Gerente de Recursos Humanos & Comunicação da JMC.

Hoje, 21 de setembro, é comemorado no Brasil o Dia Nacional de Luta da Pessoa com Deficiência que foi criado com o objetivo de conscientizar as pessoas sobre a importância do desenvolvimento de meios de inclusão das pessoas com deficiência na sociedade. A JMC, por meio do programa “Desafios PCDs”, trabalha e desenvolve este público independente de cotas. “A gente não trabalha com cotas e sim com inclusão. Temos pessoas com necessidades especiais na empresa que desenvolvem as atividades laborais tão bem ou até melhor que as pessoas sem nenhuma deficiência”, afirma Edvaldo Amaral, Gerente Geral da JMC.

Jéssica Almeida conta que iniciou o curso de Administração de Empresas após ter ingressado, há três anos, como jovem aprendiz na JMC. Ela é auxiliar administrativo da geologia. “Antes eu trabalhava no comércio e não conhecia os meus direitos. A Yamana me proporcionou um leque de oportunidades, principalmente sobre saber o meu lugar na sociedade. Graças ao ‘Desafios PCD´s’ eu me sinto à vontade, incluída, eu não me sinto mais diferente e sim como qualquer outra pessoa que desempenha o seu trabalho”, comemora.

Yamana Gold – A Yamana Gold é uma empresa global de mineração, que emprega mais de 7 mil pessoas nas Américas. A companhia trabalha de forma inteligente, descobrindo e transformando recursos de ouro do mundo em valor e respeitando o meio ambiente e as comunidades onde está inserida. No Brasil, a Yamana possui uma unidade, a Jacobina Mineração e Comércio, localizada na Bahia. A abordagem segura e sustentável do negócio é um valor fundamental da atuação da empresa.

Informações para a imprensa: Lara Machado                                                                                                                       

Darana Relações Públicas

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Homem corta barriga da mulher para confirmar que será pai de um menino

21 de setembro de 2020, 09:26

Foto: Reprodução

Parece inacreditável, mas aconteceu na Índia. Um homem, prestes a ser pai, teria cortado a barriga da mulher grávida, para confirmar se o bebê que ela carregava se tratava de um menino.

Segundo o jornal Mirror, o homem, que foi identificado como Pannalal, era já pai de cinco meninas e estaria desesperado para ter um menino.

O suspeito foi detido após o ataque, que deixou a vítima com ferimentos graves. A polícia está investigando o caso, sendo ainda incerto com qual tipo de objeto o homem cortou a mulher.

O incidente aconteceu no sábado, na cidade de Nekpur, pertencente ao estado indiano de Uttar Pradesh.

A vítima, de 35 anos, estava grávida de sete meses e encontra-se hospitalizada no Hospital de Bareily, em estado considerado grave. Não se sabe qual o estado de saúde do bebé.

O crime em causa demonstra que continua a existir um estigma, em certas regiões do país, em relação às meninas.

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China dispara na frente na corrida pela vacina contra a Covid-19

21 de setembro de 2020, 09:08

Foto: Reprodução

A China dispara na frente nos esforços para produzir e distribuir a primeira vacina contra a Covid-19 no mundo. 

A chefe de biossegurança do Centro de Controle de Doenças e Prevenção da China, Wu Guizhen, afirmou que os ensaios clínicos na fase 3 têm corrido bem e acrescentou que ela mesma tomou uma das vacinas em abril e não teve reações adversas. Ela só não disse qual vacina está mais adiantada no processo. 

A China tem quatro candidatas em fase final, mas a primeira a realizar testes em humanos, em abril, foi a CanSino, que desenvolve em parceria com a Academia Militar de Ciências um imunizante que usa adenovírus, o vírus da gripe, modificado geneticamente como vetor. A vacina da CanSino também já foi liberada em regime de emergência para uso em militares e teve sua patente aprovada na China, informam O Estado de S. Paulo, a Reuters e a rede de TV chinesa CGTN.

Além dos quatro imunizantes chineses (CanSino, Sinovac, Sinopharm do Instituto Biológico de Pequim e do Instituto Biológico de Wuhan), outros cinco candidatos estão na fase 3. Instituto de Pesquisa Gamaleya (Rússia), Janssen Pharmaceutical Companies (EUA), Moderna (EUA), Pfizer (EUA) e Oxford/AstraZeneca (Reino Unido) também disputam essa olimpíada da biotecnologia e todas contam com o apoio da torcida.

O dr. Yu Xuefeng, CEO da CanSino, disse em uma entrevista para o canal estatal CGTN que ele tem plena confiança de que a vacina desenvolvida por eles é segura e só aguarda os resultados da fase 3 para confirmar sua eficácia. O cientista diz que a CanSino constrói paralelamente infraestrutura para produzir 200 milhões de unidades por ano a partir de 2021, mas alerta que a vacinação é um processo longo.

“Leva tempo para imunizar todo mundo”, explica ele. Questionado sobre seus concorrentes, Yu se mostrou cético em relação à vacina da Moderna por falta de informações, mas disse torcer para que outras farmacêuticas consigam um resultado positivo. O executivo também espera que o seu produto possa ser usado em países ocidentais e que a política não interfira na imunização.

O primeiro grande desafio da CanSino foi a criação de uma vacina contra o ebola, em 2015, para combater a doença em Serra Leoa, na África. A força-tarefa teve parceria com uma equipe do exército chinês liderada pela dra. Chen Wei. A major general Chen Wei acaba de ganhar o título honorário de “Herói do Povo” pelo trabalho no combate ao coronavírus. 

Fonte: 247

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Em meio à pandemia, múmias emergem no deserto

20 de setembro de 2020, 19:01

Foto: Mohamed Abd El Ghany/Reuters

Descoberta inusitada foi celebrada por aqueólogos. Sarcófagos estavam em um poço em meio às areias do Egito

Depois de olhar mais atentamente para um poço profundo no deserto do Egito, a 32 quilômetros do Cairo, os arqueólogos mal puderam acreditar no que viram. Normalmente cheio de turistas, o lugar está praticamente vazio desde o início da pandemia, o que pode ter facilitado o trabalho dos especialistas.

Os arqueólogos descobriram 13 múmias empilhadas dentro do poço, que tem 12 metros de profundidade, em excelente condição. Os sarcófagos, lacrados, estavam empilhados — não se sabe como eles foram parar lá.

As múmias, que estão muito bem preservadas, tem mais de 2.500 anos. Segundo o Ministério do Turismo e Antiguidades, os sarcófagos também estão em ótimo estado. As cores originais dos desenhos podem ser identificadas facilmente, por exemplo, o que é raro em múmias tão antigas.

Agora, os arqueólogos vão tentar desvendar a origem dos corpos mumificados. Os processos mais soficitados de mumificação geralmente eram reservados aos faraós e seus familiares. Animais de estimação também eram enterrados junto com seus donos.

As condições do poço, que estava seco, contribuíram para a preservação das múmias, protegendo-as de fatores climáticos.

Saqqara, onde foi feita a descoberta, é considerado um dos mais antigos locais escolhidos para sepultamentos do mundo. Por muito tempo, Saqqara foi a necrópole da antiga capital do Egito, Memphis. A pirâmide mais antiga do Egito, com mais de 4.700 anos, foi constrúida no local a pedido de um faraó. Pelo menos outras 16 pirâmides abrigam os restos mortais de reis do Egito em Saqqara.

O país reabriu há dez dias para o turismo.  Os visitantes, no entanto, ainda não voltaram, com medo do coronavírus. O Egito, um dos países mais visitados do mundoi, recebeu mais de 13,6 milhões de pessoas em 2019, a maioria interessada em conhecer seus tesouros arqueológicos. A expectativa era que esse ano os visitantes chegassem a pelo menos 15 milhões— isso, antes da covid-19.

Khaled el-Anany, ministro do Turismo e das Antiguidades, disse que está em uma missão para trazer de volta os negócios ligados à atividade e reaquecer a economia. O turismo responde por 12% do PIB do país. Ele também comemorou a inusitada descoberta das 13 múmias. “Senti algo indescritível quando soube dessa nova e importante descoberta arqueológica”, afirmou.

 

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Triatleta erra traçado de prova, e rival permite que ele recupere posição

20 de setembro de 2020, 18:24

Foto: Reprodução

O triatleta espanhol Diego Méntrida, 21, chamou a atenção pelo seu espírito esportivo em uma prova na cidade de Santander, na Espanha, realizada no último domingo (13), mas que viralizou na internet neste fim de semana.

A poucos metros do final da prova, Méntrida estava na quarta colocação, enquanto o britânico James Teagle ocupava o terceiro lugar. Na última curva do circuito, porém, Teagle errou o traçado e perdeu a posição para o espanhol.Ao ver o que aconteceu, Méntrida desacelerou o passo e ficou parado até que o atleta britânico o alcançasse, logo antes da linha de chegada.

Eles se cumprimentaram rapidamente, e Teagle terminou a prova na terceira colocação.

“Por um erro dele, não me parecia justo que ele ficasse em quarto e eu em terceiro. Ao meu ver, ele tinha me vencido na corrida”, afirmou Méntrida ao programa esportivo espanhol Jugones.

No Instagram, Teagle fez uma postagem sobre a prova e disse: “Méntrida fez o inesperado… […] ele me deixou passar, mostrando integridade e um incrível espírito esportivo”.

Quem venceu a prova, chamada Triatlo Cidade de Santander, foi Javier Gomez Noya, medalha de prata na Olimpíada de Londres.

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