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Câmara aprova projeto que regulamenta a vaquejada

21 de agosto de 2019, 14:53

Foto: Reprodução

O projeto é resultado da Emenda Constitucional 96 que reconhece a vaquejada como bem de natureza imaterial integrante do patrimônio cultural brasileiro – 

Oplenário da Câmara dos Deputados concluiu na noite dessa terça-feira (20) a votação do projeto de lei que regulamenta as práticas da vaquejada, do rodeio e do laço no Brasil (PL 8240/17), após rejeição de três destaques do PT ao texto. A proposta vai à sanção presidencial.

O projeto é resultado da Emenda Constitucional 96 que, entre outros pontos, reconhece a vaquejada como bem de natureza imaterial integrante do patrimônio cultural brasileiro. A emenda determinou a regulamentação da prática por uma lei específica, que assegure o bem-estar dos animais envolvidos.

De acordo com o texto aprovado, ficam reconhecidos o rodeio, a vaquejada e o laço como expressões esportivas e culturais pertencentes ao patrimônio cultural brasileiro de natureza imaterial.

A proposta aprovada define as modalidades que passam a ser reconhecidas como esportivas, equestres e tradicionais. Na lista estão, entre outras, o adestramento, o concurso completo de equitação, o enduro, o hipismo rural, as provas de laço e velocidade, a cavalgada, a cavalhada, o concurso de marcha, a corrida, as provas de rodeio e o polo equestre.

Em relação ao bem-estar dos animais, deve-se, em relação à vaquejada, assegurar água e alimentação suficiente sempre à disposição, assim como um local apropriado para o descanso. Também será necessário prevenir ferimentos e doenças por meio de instalações, ferramentas e utensílios adequados, além da prestação de assistência veterinária.

O plenário da Câmara também aprovou na noite de ontem, por 331 votos a 55, requerimento de urgência para o projeto de Lei 3715/19 do Senado, que autoriza a posse de arma no limite de toda a propriedade rural. Atualmente, a posse é limitada à casa e não à propriedade. O projeto está na pauta da sessão do plenário desta quarta-feira (21).

Com informações da Agência Brasil

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Saiba porque você precisa parar de tomar banho com suas lentes de contato

21 de agosto de 2019, 08:11

Foto: Reprodução

Os problemas de visão afetam boa parcela da população mundial e a proximidade com a perfeição somada a não adaptação aos óculos, faz das lentes de contato um item bastante popular entre essas pessoas. Mas, a visão quase perfeita não os isenta de desconforto na hora de removê-las ou recolocá-las e não é incomum que as pessoas deixem de retirá-las durante banhos – sejam eles de chuveiro, piscina ou mar – e também durante o sono. Mas, se você é uma dessas pessoas, sugerimos que repense esses hábitos.

A revista Popular Science noticiou que uma mulher de 41 anos do Reino Unido perdeu a visão do olho esquerdo. O motivo? Banhos e natação frequentes sem retirar as lentes de contato. O “vilão” foi um protozoário chamado Acanthamoeba polyphaga que rastejou em seu olho causando uma infecção na córnea, a ceratite. Depois de dois meses de dor, visão embaçada e sensibilidade à luz, a mulher foi ao Manchester Royal Eye Hospital, onde os médicos encontraram uma forma de anel em seu olho esquerdo e uma camada nebulosa cobrindo a córnea. Após testes de visão, o diagnóstico foi um olho esquerdo com visão 20/200. Nos Estados Unidos esse resultado significa cegueira total.

Segundo Leela Raju, oftalmologista especialista em córnea da New York Univesity, organismos unicelulares “podem estar em qualquer lugar”, o que inclui piscinas, banheiras, chuveiros, recipientes sujos de solução salina e até mesmo água da torneira. Para especialistas, a facilidade que a ameba tem de se prender a uma lente de contato explica porque os usuários respondem a 85% de infectados.

De acordo com a Popular Science, a ceratite por Acanthamoeba afeta apenas uma ou duas pessoas em cada milhão de usuários de lente de contato, mas os infectados, em geral, precisam de transplantes de córnea, o que não garante a restauração completa da visão. No caso da britânica, que agora tem visão 20/80.

Raju destaca que “é um longo caminho para algo totalmente evitável”. Entre as dicas de prevenção estão a remoção das lentes antes do contato com a água em banhos e para dormir, além de evitar reutilizar a solução salina e higienizar o estojo das lentes de contato.

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Água com limão traz benefícios reais para saúde?

21 de agosto de 2019, 06:43

Foto: Reprodução

Não se sabe muito bem como ou quando essa moda “fitness” começou. A modelo Gisele Bündchen, entre outras famosas, já disse aderir ao hábito de tomar água com limão espremido ao acordar, de jejum ― e isso bastou para que muitas pessoas, incluindo nutricionistas e influencers de saúde, atribuíssem poderes milagrosos à receita. 

Para ficar claro: tomar um copo de água ao acordar é um ótimo hábito, uma vez que você hidrata seu corpo após muitas horas de sono. Te dá mais energia, melhora o aspecto da pele e cabelos e ajuda a equilibrar seu corpo. 

O limão, por sua vez, também é um ótimo aliado para a sua saúde. Rico em vitamina C, ele melhora sua imunidade. Por ter antioxidantes, o limão também ajuda no processo de desinflamação do organismo. O ácido cítrico presente nele ainda melhora o processo digestivo, caso consumido em jejum. 

Já em relação ao efeito “detox” e emagrecimento, não é possível confirmar tais benefícios. 

“Não emagrece e nem engorda”, afirma a nutricionista franco-brasileira Sophie Deram, em seu blog.

“A alegação que usam ao promover essa informação seria de que a pectina [um tipo de fibra] existente no limão que poderia aumentar a saciedade e assim fazer com que você coma menos, induzindo ao emagrecimento”, diz. “Acontece que a pectina do limão concentra-se principalmente na casca, portanto, a ínfima quantidade de pectina no sumo do limão não seria suficiente para promover tal benefício.”

Em relação ao “detox”, a nutricionista lembra que não existe um alimento com essa qualidade. O órgão encarregado por esse trabalho é o fígado ― então trate de cuidar muito bem dele. 

“Não adianta mandar ver aquele copo de água com limão em jejum depois de um final de semana de exageros alimentares, porque não é isso que vai te desintoxicar. A melhor coisa a se fazer é esquecer o que passou e tocar a vida adiante, comendo normalmente e respeitando sua fome e saciedade”, pontua a nutricionista. Ela ressalta que nenhum alimento, por si só, é capaz de engordar, emagrecer e, muito menos, promover curas milagrosas. 

Água com limão e o câncer

Outro boato sobre os efeitos milagrosos da água com limão é o combate ao câncer. 

De tempos em tempos, circulam fake news nas redes sociais e em grupos no WhatsApp afirmando que a mistura poderia combater o câncer. 

Apesar dos benefícios da fruta relacionados à imunidade, ela não tem poderes de matar células cancerígenas, destaca o Instituto Oncoguia.

“Existem mais de cem tipos diferentes de câncer, o que torna extremamente difícil (ou até impossível) que algum alimento possa ser eficiente contra todos eles”, informa o Instituto.

“Não existe nenhum estudo científico que comprove essa teoria sobre o limão. Claro que alimentação saudável e hidratação são importantes para o corpo e ajudam a prevenir diversas doenças. Mas, para tratar ou prevenir o câncer, o limão não serve”, diz o oncologista clínico Carlos Eugênio Escovar. 

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Marca de remédio à base de maconha é vetada por contrariar ‘bons costumes’

21 de agosto de 2019, 06:15

Foto: Reprodução

Órgão usa lei que proíbe registro com expressão contrária a princípios morais; Anvisa deve regulamentar plantio para fins medicinais – 

RIO – O Instituto Nacional de Propriedade Industrial (Inpi) tem negado pedidos de patente e de registro de marcas de produtos medicinais derivados da Cannabis sativa – nome científico da maconha. O órgão, vinculado ao Ministério da Economia, alega considerar esses itens “contrário(s) à moral, aos bons costumes e à segurança, à ordem e à saúde pública”.

Algumas empresas tentam se antecipar à nova regulamentação sobre produtos medicinais derivados da maconha, em debate atualmente na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Para o presidente da Associação Brasileira de Propriedade Intelectual, o advogado Luiz Edgard Montaury Pimenta, “uma marca ou patente não pode ser registrada à luz de princípios morais”. O Inpi, diz ele, interpreta equivocadamente a lei para rejeitar requerimentos.

Presidente para América Latina da Fluent Cannabis Care – empresa americana que produz medicamentos à base de cannabis -, Mario Grieco conta esperar há dois anos pelo registro da marca no Inpi. Várias outras marcas, segundo ele, também foram indeferidas. “O que realmente surpreende é que estão se apegando a alguns pontos absurdos para rejeitarem marcas que tenham a palavra ‘cannabis’ ou ‘hemp’ no nome”, afirma. “Muitas dessas empresas já estão registradas nos Estados Unidos e na Europa. Vão mudar de nome para vir para o Brasil, por moral e bons costumes?”

A Anvisa encerrou nesta segunda-feira, 19, duas consultas públicas abertas sobre requisitos para registro e monitoramento de medicamentos à base de cannabis e para o cultivo da planta para fins medicinais. A expectativa da Anvisa é de que a agência consolide as sugestões e aprove, até novembro, a regulamentação.

O tema divide integrantes do governo federal. O presidente da Anvisa, William Dib, defende liberar o plantio para uso medicinal e científico. Já o ministro da Cidadania, Osmar Terra, é opositor da proposta, que ele classificou em entrevista como “um primeiro passo para legalizar a maconha” no País, e chegou a falar em fechamento da Anvisa.

A regra deve ampliar o acesso aos remédios e à planta para fins medicinais. O plantio de cannabis é proibido no País. A Lei 11.343/2006 previa a aprovação do cultivo para fins medicinais e científicos, o que não foi regulamentado. Os remédios à base de cannabis contêm porcentual muito baixo de THC, substância responsável por causar os efeitos alucinógenos.

A droga tem se mostrado eficaz no tratamento de distúrbios e doenças, como epilepsia, Parkinson, autismo, dor crônica e ansiedade. O mercado potencial para esses medicamentos é estimado em mais de três milhões de usuários.

A nova regulamentação, de acordo com os defensores da proposta, facilitaria o acesso, baratearia o custo e evitaria questionamentos nos tribunais. A Justiça vem dando autorização especial para o plantio com fins medicinais.

Inpi

Em nota, o Inpi confirma que pedidos de registro de marca que contenham as palavras “maconha”, “cannabis”, “hemp” e “cânhamo” ou imagens relacionadas podem ser enquadrados na Lei de Propriedade Industrial (9279/96).

O dispositivo não permite registro como marca de “expressão, figura, desenho ou qualquer outro sinal contrário à moral e aos bons costumes”. O órgão, porém, diz “constantemente” atualizar os procedimentos de análise e afirma levar em conta normativos de outros órgãos, como a autorização da Anvisa para importar produtos medicinais à base de canabidiol.

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Estudo vê elo entre poluição e depressão e esquizofrenia

21 de agosto de 2019, 06:01

Foto: Reprodução

A poluição ambiental entope os pulmões e encurta vidas, mas também está ligada a um risco maior de doenças mentais, disseram pesquisadores nesta terça-feira, em um estudo baseado em dados de milhões de pacientes dos Estados Unidos e da Dinamarca.

Pessoas expostas a um ar de qualidade ruim nos dois países ficaram mais sujeitas a ser diagnosticadas com bipolaridade ou depressão, mostrou o estudo, embora críticos tenham dito que ele foi falho e que é preciso pesquisar mais para tirar conclusões firmes.

“Existem alguns gatilhos conhecidos (de doenças mentais), mas a poluição é uma nova direção”, disse o líder do estudo, Andrey Rzhetsky, da Universidade de Chicago, à Thomson Reuters Foundation.

“Pesquisas com cães e roedores mostram que a poluição ambiental pode entrar no cérebro e causar inflamação, o que resulta em sintomas semelhantes à depressão. É muito possível que a mesma coisa aconteça em humanos”.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que a poluição ambiental mata 7 milhões de pessoas por ano – o equivalente a 13 mortes por minuto e mais do que o total combinado de guerras, assassinatos, tuberculose, HIV, Aids e malária.

Ela pode encurtar em 20 meses, na média, a expectativa de vida de crianças nascidas na atualidade, segundo a pesquisa publicada pela organização norte-americana sem fins lucrativos Instituto dos Efeitos da Saúde no início deste ano.

 

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Defesa de CR7 admite ter pago para encerrar caso de estupro

21 de agosto de 2019, 05:42

Foto: MARCO BERTORELLO / AFP

Advogados afirmaram que acordo financeiro foi feito no valor de US$ 375 mil para manter o ocorrido em sigilo. Em 2009, Kathryn Mayorga acusou o português de violência sexual – 

A defesa do craque Cristiano Ronaldo admitiu, nesta terça-feira, ter pago US$375 mil (cerca de R$ 1,5 milhão) para encerrar o caso de estupro do qual o atacante português foi acusado por Kathryn Mayorga, em 2009, em um hotel em Las Vegas.

Um documento revelado pela emissora CNN confirma que os advogados do atacante da Juventus (ITA) repassaram o valor para a mulher manter confidencialidade sobre a acusação.

Os advogados de CR7 apresentaram uma ação de acusação de extorsão contra Mayorda, que será incluída no processo, por violar o acordo feito em 2009. Além disso, a defesa afirmou que ela teria apresentado provas suficientes de capacidade mental ao aceitar os termos do acordo.

Em 2018, Kathryn Mayorda chegou a entrar com um processo para invalidar o acordo feito com a defesa do atacante. Ela argumentou que estaria em “frágil estado emocional” na época e que a defesa do astro português teria se aproveitado disso, obrigando-a a assinar o termo. A Polícia de Las Vegas chegou a reabrir o processo, mas logo foi fechado em julho de 2018.

O jogador se manifestou sobre o caso pelas redes sociais em outubro do ano passado. Cristiano Ronaldo negou as acusações feitas e afirmou que o crime sexual é “abominável e que vai contra tudo o que sou e o que acredito”.

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Em seis meses, Rio de Janeiro registrou 48 roubos em ônibus por dia

20 de agosto de 2019, 12:34

Foto: Reprodução/TV Globo

Média de um assalto em coletivo a cada trinta minutos no estado – 

Nos seis primeiros meses de 2019, o Rio de Janeiro registrou média de 48 roubos em ônibus por dia. Dados do Instituto de Segurança Pública (ISP) revelam que o número de ocorrências do tipo cresceu 14,3% em relação ao primeiro semestre de 2018.

Em todo o estado, de janeiro a junho deste ano, foram registrados 8.761 assaltos em ônibus – média de dois casos a cada hora. Na manhã desta terça-feira, 20, um homem rendeu um ônibus na Ponte Rio-Niterói. O sequestro terminou após três horas, quando um sniper atirou no sequestrador, que morreu no local. Segundo a Polícia Militar do Rio de Janeiro, todos os 37 reféns foram liberados sem ferimentos.

A capital fluminense registrou o maior número de casos: 5.627, cerca de 65% do total de episódios no estado. São Gonçalo, cidade da região metropolitana de onde saiu o ônibus sequestrado nesta terça-feira, vive uma explosão de casos de assaltos em coletivos: 647, quase 20% a mais que os 541 no mesmo período no ano passado.

Os números da segurança no Rio no mês de julho de 2019 seriam divulgados hoje pelas secretarias de Polícia Militar e Polícia Civil, mas a divulgação foi cancelada em virtude do sequestro.

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Há cerca de 10 bilhões de planetas semelhantes à Terra na Via Láctea, diz estudo

20 de agosto de 2019, 09:41

Foto: NASA

Astrônomos têm encontrado alguns planetas que parecem ter água e temperatura superficial ideal para abrigar formas de vida, como é o caso dos mundos que orbitam as estrelas GJ 357 e os planetas da estreia Teegarden. Acontece que podem existir muito mais planetas parecidos com a Terra por aí, e aqui mesmo na nossa galáxia. Pesquisadores da Penn State University usaram dados do telescópio Kepler, da NASA, para estimar o número de planetas semelhantes à Terra na Via Láctea e a conclusão é que há um monte deles.

Publicado esta semana no The Astronomical Journal, o estudo sugere que há um planeta quente e aquoso orbitando uma em cada quatro estrelas semelhantes ao Sol. Isso significa que pode haver até 10 bilhões de mundos semelhantes à Terra em nossa galáxia. Se você estiver se perguntando o que significa “semelhante à Terra”, a equipe definiu que se trata de um planeta que tem de três quartos a um e meio o tamanho da Terra, e quando ele orbita sua estrela a cada 237 a 500 dias.

Essa é uma informação muito animadora para a busca por vida alienígena, já que espera-se encontrá-la em lugares com temperatura semelhante à nossa e água em forma líquida. Também é uma descoberta importante porque ajuda os astrônomos a saberem onde procurar, o que poupará tempo e recursos. “Receberemos muito mais retorno do investimento se soubermos quando e onde procurar”, disse Eric Ford, professor de astrofísica e co-autor do novo estudo.

“O Kepler descobriu planetas com uma ampla variedade de tamanhos, composições e órbitas”, disse Ford. “Entretanto, simplesmente contar exoplanetas de um determinado tamanho orbital ou distância é enganoso, já que é muito mais difícil encontrar pequenos planetas longe de suas estrelas do que encontrar grandes planetas perto de suas estrelas”.

Para estimar quantos planetas o Kepler poderia ter perdido, os pesquisadores simularam em computador hipotéticos universos de estrelas e planetas, baseados em uma combinação do catálogo de Kepler, além do catélogo da pesquisa das estrelas de nossa galáxia da nave Gaia, da Agência Espacial Européia.

A simulação deu aos cientistas uma noção de quantos exoplanetas em cada universo hipotético o Kepler teria detectado e quais tipos. Eles puderam então comparar esses dados com o que o telescópio Kepler real detectou em nosso universo, e assim estimar a quantidade de planetas do tamanho da Terra orbitam nas zonas habitáveis de suas estrelas.

“Ao comparar os resultados com os planetas catalogados pelo Kepler, caracterizamos a taxa de planetas por estrela e a forma com que isso depende do tamanho do planeta e da distância orbital”, disse Danley Hsu, um estudante de pós-graduação da Penn State e co-autor do trabalho. “Nossa nova abordagem permitiu que a equipe levasse em conta vários efeitos que não foram incluídos em estudos anteriores”.

O próximo passo na busca por vida alienígena é estudar planetas potencialmente habitáveis. “Os cientistas estão particularmente interessados ​​em procurar biomarcadores – moléculas indicativas de vida – nas atmosferas dos planetas aproximadamente do tamanho da Terra”, disse Ford.

Fonte: Canaltech

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Sonda indiana entra na órbita da Lua

20 de agosto de 2019, 08:01

Foto: AFP

A nave espacial indiana Chandrayaan-2 entrou na órbita lunar nesta terça-feira, executando uma das manobras mais difíceis de sua histórica missão à Lua.

Depois de quatro semanas de viagem, a nave completou a inserção na órbita lunar como previsto, informou um comunicado da agência espacial indiana (ISRO, na sigla em inglês).

A Inserção Orbital Lunar (LOI, na sigla em inglês) “foi completada com êxito às 9H00 (0H30 de Brasília) como previsto, usando o sistema de propulsão a bordo. A duração da manobra foi de 1738 segundos”, afirmou a ISRO.

A Índia pretende ser a quarta nação, após Rússia, Estados Unidos e China, a levar uma nave espacial à Lua.

Se o restante da missão transcorrer de acordo com o planejado, a sonda indiana fará a alunissagem no polo sul do satélite no dia 7 de setembro.

A inserção desta terça-feira foi uma das operações mais complicadas da missão, porque se tivesse se aproximado da Lua a grande velocidade, a sonda se perderia no espaço.

E em caso de velocidade abaixo da necessária, a gravidade da Lua teria atraído a sonda, o que provocaria uma colisão.

A Chandrayaan-2 (“Carro lunar” em hindi) decolou do centro de lançamento de Sriharikota, sudeste da Índia, em 22 de julho.

 

A agência espacial indiana afirmou que a missão ajudará os cientistas a ampliar a compreensão sobre a origem e a evolução da Lua com estudos topográficos detalhados, análises mineralógicas e uma série de experimentos.

Nova Délhi destinou 140 milhões de dólares para a missão, um valor muito inferior ao utilizado pelas outras grandes agências espaciais para missões deste tipo.

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Com escuridão atípica, dia vira noite em São Paulo

20 de agosto de 2019, 07:51

Foto: Alex Silva / Estadão

Segundo meteorologista, cenário foi provocado por nuvem muito baixa e profunda; internautas tentam “provar” que é de tarde – 

Três da noite? O relógio ainda marcava 15 horas nesta segunda-feira, 15, em São Paulo quando o céu escureceu, o que causou a impressão de que a tarde tivesse virado noite na cidade.

De acordo com Helena Turon Balbino, meteorologista do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), trata-se de uma nuvem muito baixa e profunda – por isso ela é tão escura – que se formou a partir de ventos bastante úmidos vindos de sudeste e sul. “É mais ou menos como quando estamos em um avião, descendo e entramos no meio de uma nuvem”, diz.

Nas redes sociais, especulou-se que a escuridão poderia ser resultado das queimadas da Amazônia ou da Bolívia, que chegou a provocar uma nuvem de fumaça de 30 km, mas tanto a especialista quanto o pesquisador Alberto Setzer, do Programa de Queimadas do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), descartaram essa hipótese. Segundo Setzer, um pouco de fumaça sempre chega ajqui, mas não a ponto de causar essa escuridão.

No Twitter, internautas de São Paulo brincaram com a mudança repentina do céu. Um dos assuntos mais comentados da rede social era a expressão “São 16h“, em que os usuários publicavam fotos para tentar “provar” que o dia virou noite.

Além do céu encoberto e da escuridão atípica para o horário, a capital paulista enfrenta frio e chuva fraca. Segundo o Centro de Gerenciamento de Emergências (CGE) da Prefeitura, o tempo fechado e chuvoso vai continuar nas próximas horas. “Por conta do tempo fechado, úmido e da entrada do ar de origem polar, a temperatura apresentou gradual declínio desde as primeiras horas da madrugada quando foi observada a máxima de 17,4°C”, informou o órgão, em nota.

As estações meteorológicas automáticas do CGE registraram 16ºC em Perus, na zona norte, e 13ºC no extremo da zona sul. A umidade relativa do ar nessas regiões é, respectivamente, de 85% e 100%.

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