Notícias em Destaques

PF faz operação contra desembargador que soltou Garotinho e Rosinha

24 de setembro de 2019, 09:19

O desembargador Siro Darlan, do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, é alvo da Operação Plantão, deflagrada na manhã desta terça-feira pela Polícia Federal. O juiz está sendo investigado no Supremo Tribunal de Justiça (STJ) pela acusação de vender senteças no fórum do Rio de Janeiro. 
 
A Polícia Federal está cumprindo onze mandados de busca e apreensão na manhã de hoje, as ações foram autorizadas pelo juiz Luiz Felipe Salomão, ministro do STJ. A operação conta com o apoio da Polícia Civil do Rio de Janeiro e das corregedorias do tribunal. 
 
Buscas foram realizadas no gabinete no juiz no TJ e em sua casa localizada na Gávea, zona sul do Rio de Janeiro. A nota da Polícia Federal informa que os mandados estão sendo cumpridos em endereços residenciais, comerciais e profissionais dos investigados. 
 
Em setembro, Darlan foi responsável por determinar a soltura dos ex-governadores Anthony Garotinho e Rosinha, a decisão foi tomada durante plantão do judiciário, apenas 24 horas depois da prisão preventiva do casal. Garotinho e Rosinha foram acusados de receber propina na construção de casas populares em Campos dos Goyatacazes (RJ). 
Leia mais...

Personalidades defendem Fernanda Montenegro após ataques de diretor

24 de setembro de 2019, 06:53

Foto: LEO AVERSA / AGÊNCIA O GLOBO

As ofensas foram proferidas pelo diretor do Centro de Artes da Funarte, Roberto Alvim.

Depois das ofensas à Fernanda Montenegro por parte do dramaturgo e diretor do Centro de Artes da Funarte, Roberto Alvim, uma série de personalidades saiu em defesa da atriz. Alvim havia chamado a atriz de “mentirosa” e afirmado que sentia “desprezo” por ela nas redes sociais.

Apesar de a maioria das mensagens de apoio à Fernanda vir de membros da classe artística, outras foram publicadas por políticos, caso do prefeito de São Paulo, Bruno Covas (PSDB), e de Ciro Gomes, candidato à Presidência da República pelo PDT nas eleições do ano passado.

Enquanto Covas escreveu no Instagram que Fernanda é “um ícone da cultura nacional e deve ser respeitada e tratada com o valor que merece”, Ciro chamou Alvim de “vagabundo…medíocre, picareta” no Twitter. “Lave a boca para falar de Fernanda Montenegro nossa atriz mundialmente respeitada”, escreveu.

Até mesmo o presidente da Funarte, Miguel Proença, disse estar “completamente chocado” com o posicionamento de Alvim. Em uma entrevista ao jornal O Globo, ele afirmou ter encaminhado um pedido de desculpas à atriz em nome da instituição, além de ter requisitado uma audiência com o ministro da Cidadania, Osmar Terra, para “tomar previdências”.

Além de Covas e Ciro, atores, diretores e músicos também saíram em defesa de Fernanda, alguns deles usando a hashtag #SomosTodosFernanda e variações.

É o caso das atrizes Drica Moraes e Leona Cavalli, do diretor Miguel Falabella e do sambista Nelson Argento. A Associação dos Produtores de Teatro, a APTR, foi outra que repudiou as declarações do dramaturgo por meio de um posicionamento oficial.

Eles respondem a duas postagens de Alvim no Facebook, publicadas no domingo (22) e nesta segunda (23). Nelas, o diretor critica uma entrevista de Fernanda à revista literária Quatro Cinco Um. Num pôster da edição, a atriz aparece vestida de bruxa diante de uma fogueira de livros –o ensaio fotográfico comemorou o lançamento de uma autobiografia em que ela conta sua trajetória nos palcos este mês.

“Fernanda mente escandalosamente, deturpa a realidade de modo grotesco, ataca o presidente e seus eleitores de modo brutal, e eu sou grosseiro e desrespeitoso, apenas por ter revidado a agressão falaciosa perpetrada por ela?”, escreveu o dramaturgo, apoiador de Jair Bolsonaro, em uma das postagens.

Leia mais...

Jacobina: Implantação de dissipadores no centro da cidade divide a opinião pública

23 de setembro de 2019, 13:02

Foto: Notícia Limpa

A implantação de blocos dissipadores nas transversais das ruas Manoel Novaes e Dos Humildes, no centro de Jacobina tem dado o que falar. Por ser algo novo para a maioria da população, a obra que visa conter a velocidade da água em períodos de chuva, evitando alagamentos em sua jusante, virou até mesmo ‘meme’ nas redes sociais.

Os dissipadores são usados geralmente em locais fora da área central das cidades

O dissipador de energia (ou de velocidade) de água é um dispositivo que visa promover a redução da velocidade de escoamento de água nas saídas de bueiros, descidas d´água, sarjetas (elementos em forma de calha que captam água pluvial, localizadas nas vias publicas paralelas ao meio fio) e valetas. O objetivo de sua construção é o de reduzir riscos de erosão. Existem diversos tipos de dissipadores de energia, todos com o princípio básico de exercer uma força de obstrução e de atrito para desacelerar o escoamento, onde grande parte da energia danosa é perdida.

Muitos jacobinenses conhecem o custo da falta de um sistema de drenagem urbano de águas pluviais. Os diversos alagamentos ocorridos na cidade causaram prejuízos de bens materiais, destruição da pavimentação, erosões, deslizamentos e outros problemas. As últimas grandes intervenções na drenagem de águas pluviais na cidade de Jacobina aconteceram durante os dois governos do então prefeito Carlito Daltro (1983 – 1988 e 1993 – 1997), ou seja, há mais de 30 anos, desde o seu primeiro mandato.

Fazendo parte do conjunto de obras para ampliação do fechamento das rua Coronel Teixeira e da Afonso Costa, dando continuidade a mais uma grande obra de Carlito Daltro, o conhecido Calçadão, a Prefeitura de Jacobina decidiu optar por fechar definitivamente duas vias.

Por conta dos problemas causados pela grande quantidade de água que desce da serra do bairro da Caixa D´água em período chuvoso seria justificável a construção de ‘tranquilizadores’, mas a obra está sendo criticada por prejudicar a mobilidade urbana do centro do município. “A construção de uma galeria não resolveria o problema?”, questiona o auxiliar de serviços Gerais, Antonio Gomes. Já o técnico em informática, Gerson Souza, prefere ironizar para demonstrar sua insatisfação, “Está parecendo um mausoléu, uma tumba de cemitério. Não tinham alternativas para conter água da chuva?”.

Existem também os que aprovam a intervenção. Um empresário que não quis que seu nome fosse revelado parabenizou o prefeito pelas mudanças anunciadas no centro da cidade, se referindo ao chamado ‘Novo Calçadão’ e a obra para contenção de águas pluviais. “Vai melhorar o movimento das lojas próximas das obras e poderemos dormir tranqüilo em noites de chuvas”, comemorou.

Leia mais...

Artista restaura cor de brasileiros fotografados às vésperas da abolição

23 de setembro de 2019, 10:27

Foto: Marina Amaral

O retrato à direita foi restaurado e colorido pela artista brasileira Marina Amaral e é uma das 22 fotografias que a artista está recuperando para sua série “Escravidão no Brasil”.

“Quando a gente olha para os números e para a escala enorme do que foi a escravidão, fica tudo meio abstrato. Mas quando consegue olhar para as pessoas… Ver cada rosto deixa tudo menos abstrato, cria uma conexão”, disse à BBC News Brasil.

A mineira de 25 anos é artista digital especializada em colorir fotos antigas em preto e branco – ficou conhecida mundialmente por dar cor a fotos das vítimas dos campos de concentração de Auschwitz. Ela diz que sempre teve vontade de criar um projeto sobre história do Brasil, mas tinha dificuldade de encontrar um arquivo que tivesse fotos em alta resolução.

“Até descobrir esses 22 retratos através de uma biblioteca de Berlim”, diz ela à BBC News Brasil. Encontrar fotografias de escravos do século 19 é algo raro. Nas poucas vezes em que eram retratatos, era como parte da propriedade de algum grande senhor de escravos.

Pelas roupas e adereços desta moça retratada, e possível que ela fosse livre

Mesmo sobre o ensaio de Alberto Henschel não há muitas informações. “O que se sabe é que elas chamaram muita atenção na época porque ele tentou retratá-los com um certo nível de dignidade que não era comum”, diz Marina.

Henschel era um fotógrafo profissional alemão que se tornou um dos pioneiros da fotografia no Brasil no século 19 e chegou a retratar a a monarquia brasileira, incluindo o imperador Dom Pedro 2º e sua família. Seus primeiros estúdios foram em Recife e em Salvador. A partir de 1870, ele passou a atuar também no Rio de Janeiro e em São Paulo.

É possível que entre os negros retratados por Henschel também houvesse homens e mulheres livres — sua luta por liberdade era constante e muitos conseguiram conquistar sua própria liberdade antes das leis que foram progressivamente abolindo a escravidão, até o seu fim definitivo com a Lei Aurea, em 1888.

O processo de colorir

Para Marina, colorir as fotos ajuda a trazer o observador para mais perto das pessoas retratadas.

“Aplicar cores a esses fotos permite que as pessoas criem uma empatia maior, humaniza as vítimas. Fotos monocromáticas parecem uma coisa quase irreal, parece que aconteceu há tanto tempo, que não foi de verdade”, afirma.

Este retrato foi o primeiro colorido por Marina Amaral para sua série sobre escravidão no Brasil

“Mas, com cor, ainda mais em um mundo tão cheio de estímulos, é mais fácil de entender, aproxima. Eles passam a ser pessoas como a gente, e não só personagens de livros.”

Marina passa cerca de três a cinco horas colorindo cada foto – caso os originais estejam em bom estado. As que estão mais danificadas e precisam de restauração antes demoram muito mais.

“A segunda foto da série (veja abaixo) demorou entre 10 e 12 horas, porque tive que limpar as partes danificadas.”

Marina explica que o processo de descobrir as cores em fotos antigas é uma mistura de pesquisa histórica com escolhas artísticas.

Para retratar o tom de pele de cada um, ela faz uma interpretação a partir da escala de cinza das fotos originais.

Esta é a segunda foto da série e foi tirada em Recife

“Como não temos muitas informações sobre as pessoas, é uma interpretação mais artística”, diz ela.

“No caso da roupa dos escravos, sei que eles jamais poderiam usar tons muito chamativos. Usavam muito branco e creme. Uso como referência pinturas históricas e desenhos que foram feitos na época”, explica.

“Olhando para as fotos também é possível saber onde as roupas estavam mais desgastadas e sujas.”

Ampliação

“Foi a primeira que eu fiz algo relacionado à história do Brasil que gerou um impacto tão grande”, diz Marina, sobre a reação positiva que os dois primeiros trabalhos da série tiveram nas redes sociais.

Inicialmente, ela ia apenas postar as fotos em sua rede, mas quando viu a reação decidiu fazer algo maior. “Resolvi convidar alguns professores e autores brasileiros parar dar um contexto para as fotos. A idéia principal é apresentar a história do Brasil para os meus seguidores de fora, já que a maior parte do meu público é da Europa e dos Estados Unidos”, diz ela. As legendas são publicadas em inglês e português.

“E também que falem dos impactos desse período nos dias de hoje, porque vivemos as consequências da escravidão todos os dias.”

Leia mais...

Mais de 2.000 radares estão desligados nas BRs — e acidentes cresceram

23 de setembro de 2019, 08:01

Foto: Reprodução

Governo não renovou nem substituiu contratos para 2.811 radares fixos nas rodovias, segundo dados oficiais obtidos pelo jornal O Globo.

As rodovias federais brasileiras estão operando parcialmente sem radares desde março deste ano. A informação vem de dados obtidos pelo jornal O Globo por meio da Lei de Acesso à Informação.

Quase todos os equipamentos que estavam operando em janeiro nas vias foram desativados a partir de março deste ano, uma promessa do presidente Jair Bolsonaro, que afirmava com frequência que desejava acabar com o que chama de “indústria da multa”.

O governo não renovou nem substituiu contratos para 2.811 radares fixos nas rodovias federais. Ainda segundo as informações obtidas pelo Globo, sobraram somente 439 equipamentos permanentes nas estradas geridas pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit). As estradas do Dnit representam 90% da malha rodoviária federal.

Em agosto, também foram suspensos o uso de 299 radares portáteis da Polícia Rodoviária Federal, por ordem de despachos do presidente Jair Bolsonaro.

Acidentes aumentam

Com radares desligados, os acidentes considerados graves, isto é, com mortos ou feridos, tiveram alta de 2% entre janeiro e julho deste ano. Enquanto isso, o número de acidentes no geral caiu 8% na comparação com o mesmo período de 2018, segundo levantamento do programa SOS Estradas com base em dados da Polícia Rodoviária Federal.

Especialistas em segurança no trânsito alertam que, sem os radares, acidentes por excesso de velocidade podem aumentar.

A alta em acidentes graves é a primeira desde 2011. Na ocasião, o Brasil se comprometeu com a Organização das Nações Unidas a adotar as metas da entidade para tornar o trânsito mais seguro.

 

Leia mais...

Guarani morto ao defender território pode ser primeiro santo indígena brasileiro

23 de setembro de 2019, 07:43

Foto: Reprodução

Reportagem de Paula Sperb na Folha de S. Pauloa informa que a frase “Esta terra tem dono” é atribuída ao guarani Sepé Tiaraju (1723-1756) durante a batalha em que tentava proteger 30 mil índios de uma remoção forçada pelo exército unificado dos reinos de Portugal e Espanha. Ele e outros 1.500 índios morreram no conflito que ocorreu na região da atual cidade de São Gabriel, no Rio Grande do Sul.

De acordo com a publicação, herói oficial registrado no Panteão da Pátria ao lado de figuras como Getúlio Vargas e Leonel Brizola, Sepé agora pode ser o primeiro santo indígena do país. O Vaticano autorizou em 2017 o início de seu processo de canonização. Desde então, ele já é considerado como “servo de Deus”. O processo pode durar anos, sem previsão de término. O indígena ainda terá de ser venerável, beato e, finalmente, santo. Nesse período, a relação com os fiéis é fortalecida e uma oração já foi escrita (leia mais abaixo). “A canonização confirmará o que já é realidade junto ao povo. Sepé Tiaraju foi santificado praticamente desde a sua morte e há muitos anos já é chamado de São Sepé pelas pessoas. Tem cidade chamada São Sepé, rua, mercado…”, diz o padre Alex Kloppenburg, 65, da paróquia de dom Pedrito, cidade da região das Missões Jesuíticas, onde o indígena viveu —as ruínas das Missões são tombadas como patrimônio da humanidade pela Unesco.

Leia mais...

Primavera começa nesta 2ª feira, com previsão de pouca chuva e temperaturas acima da média

23 de setembro de 2019, 07:22

Foto: Reprodução

“Apesar do fenômeno El Niñom ter se desconfigurado e a estação ser marcada pela neutralidade climática, estamos longe de caminharmos para a regularização das chuvas”, disse Graziela Gonçalves, meteorologista da Climatempo.

Durante os meses de setembro e outubro, as chuvas mais significativas ficarão concentradas no Sul do País.

Em outubro, a temperatura na maior parte do País ficará acima da média, mas sem apresentar longos períodos com extremos.

De acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), a temperatura ficará de 0,5ºC a 1,5ºC mais alta em Estados do Nordeste. 

“Muitas áreas ficam com chuva abaixo da média climatológica, e as regiões que têm previsão de chuva também sofrem com as pancadas irregulares”, reforçou a meteorologista.

Em novembro, a situação de irregularidade de chuvas persiste, porém já será normal uma maior entrada de umidade. O calor também deve prevalecer.

Em dezembro, por enquanto ainda não há perspectiva para grandes mudanças. As temperaturas ficam altas na maior parte das regiões, mais uma vez acima da média. Apenas no sul do Brasil, devido a maior frequência de chuvas, a temperatura ficará abaixo da média.

A primavera vai até o dia 22 de dezembro, quando começa o verão (1h19 – horário de Brasília).

Leia mais...

Em entrevista polêmica, Milton Nascimento declara que “música brasileira está uma merda”

23 de setembro de 2019, 03:22

Foto: Nathalia Pacheco / Divulgação

Após repercussão, conta oficial do cantor no Instagram amenizou declaração e citou jovens talentos.

O cantor e compositor Milton Nascimento, 76 anos, fez algumas declarações fortes em  entrevista publicada neste domingo (22) no jornal Folha de São Paulo pela colunista Monica Bergamo. Suas críticas foram à qualidade da música atual produzida no país.

— A música brasileira tá uma merda. As letras, então. Meu Deus do céu. Uma porcaria – opinou Milton. Emendando: — Não sei se o pessoal ficou mais burro, se não tem vontade (de cantar) sobre amizade ou algo que seja. Só sabem falar de bebida e a namorada que traiu. Ou do namorado que traiu. Sempre traição.

Milton, todavia, cita à colunista os nomes de Maria Gadu, Tiago Iorc e Criolo como músicos de que gosta na atual geração. A entrevista repercutiu neste domingo em redes sociais, mas sem contestações veementes. Milton Nascimento era o 19º assunto mais debatido no Twitter no Brasil no final de tarde de domingo (22).

Cinco horas depois de publicar uma foto da entrevista em seu perfil oficial no Instagram (@miltonbitucanascimento), a conta do músico fez uma segunda postagem amenizando o título da entrevista e citando outros nomes admiráveis, porém, na sua visão, fora do “mainstream do mercado nacional”. Por isso não foram citados. Diz o texto: 

“Fora do contexto, o título de uma reportagem pode levar o leitor a conclusões equivocadas. A frase escolhida para a manchete da entrevista que Milton Nascimento deu à jornalista Monica Bergamo se refere exclusivamente à música feita no mainstream do mercado nacional, consumida pela massa. E só a ela. Justamente por isso, os únicos citados por ele como contra-exemplo foram Maria Gadú e Tiago Iorc, dois dos raros artistas talentosos que transitam nesse universo industrial. Bituca jamais se referiu à nova geração brasileira que, à parte do mainstream musical, tem construído a melhor música desse novo tempo.”

Confira o post do músico, em que marca diversos artistas e manda “um salve” a eles:

https://www.instagram.com/p/B2uSBSXBZPA/?utm_source=ig_embed&ig_mid=XMDbQgABAAH7g3a7eU4ZcXUWEnuv

Prestes a receber um prêmio da União Brasileira dos Compositores, Milton comenta ainda que não anda “com muita vontade de compor” por estar “meio triste com a vida”:

— Não com a minha vida, mas com o geral. Quero acreditar, mas não acredito muito no mundo. Principalmente na burrice, na política. Para compor não tenho tido inspiração, não — disse Milton à colunista.

O músico conta ainda que foi incentivado a não deixar de cantar pelo ex-presidente uruguaio, José Mujica.

— Uma hora ele perguntou para mim: ‘Como está a política no Brasil?’ Eu falei: ‘Tá uma merda. Dá vontade até de parar de tocar’. Ele respondeu: ‘Não. Nunca pare de cantar. Porque a música é a coisa que pode salvar o mundo’ — contou.

Leia mais...

Partida na Itália é paralisada por racismo contra jogador brasileiro

22 de setembro de 2019, 19:33

Foto: Reprodução/Instagram

Após ouvir insultos racistas da torcida da Atalanta, Dalbert avisou ao árbitro Daniele Orsato, que parou o jogo brevemente.

Apartida entre Atalanta e Fiorentina, pela quarta rodada do Campeonato Italiano, teve uma breve paralisação neste domingo em razão de cânticos racistas vindo de torcedores do time da casa em direção ao lateral-esquerdo brasileiro Dalbert Henrique.

Após ouvir insultos racistas da torcida da Atalanta, Dalbert avisou ao árbitro Daniele Orsato, que parou o jogo brevemente. A partida foi interrompida aos 31 minutos do primeiro tempo e o sistema de som do estádio Ennio Tardini, em Parma, comunicou a proibição de cânticos racistas e preconceituosos no local.

Após cerca de três minutos, o árbitro apitou o recomeço da disputa, que terminou em 2 a 2. Dalbert ficou em campo até os 40 minutos da etapa final, quando foi substituído por Lorenzo Venuti. O centroavante Pedro, ex-Fluminense, é o outro brasileiro no elenco da Fiorentina, que também conta com o veterano francês Franck Ribery, autor do segundo gol da equipe de Florença na partida.

Revelado nas categorias de base do Barra Mansa, clube do Rio de Janeiro, Dalbert não jogou profissionalmente no futebol brasileiro. Ele passou pela base do Fluminense e deixou o País para jogar em Portugal, onde atuou pelo Acadêmico de Viseu e pelo Vitória de Guimarães até ser comparado pelo Nice, da França, em 2016. No ano seguinte, a Inter de Milão adquiriu o jogador por 20 milhões de euros (cerca de R$ 91 milhões). Dalbert, no entanto, atuou pouco pelo time de Milão e foi emprestado para a Fiorentina nesta temporada.

Este não é o primeiro caso de racismo em partidas na Itália. O belga Romelu Lukaku, recém-contratado pela Inter de Milão, e o marfinense Franck Kessie, meia do Milan, também foram alvos de insultos racistas nesta temporada. Apesar da interrupção da partida neste domingo, nenhum clube recebeu qualquer tipo de punição até aqui.

 

Leia mais...

Jacobina – Barraca do Flávio é reaberta em novo endereço

22 de setembro de 2019, 14:02

Foto: Notícia Limpa

No dia 4 de setembro deste ano, após cerca de 60 anos no mesmo local, a Banca de Revistas 2 Lauras, que passou a se chamar Barraca do Flávio, foi demolida pela Prefeitura de Jacobina. O estabelecimento comercial que funcionava próximo à cabeceira da Ponte Francisco Rocha Pires, na avenida Orlando Oliveira Pires, teve seu alvará de funcionamento cassado depois de uma batalha judicial entre o município e o seu proprietário, Flávio Santana.

Mas para a alegria dos amigos, clientes e familiares, depois de um acordo com o Executivo Municipal, a Barraca do Flávio passa a funcionar em novo endereço, a praça Getúlio Vargas, na rua que margeia o Rio Itapicuru, na área do Mercado Municipal, conhecido também como ‘Mercado Velho’ e ‘Orla’.

Dezoito dias depois da demolição, na manhã deste domingo (22), uma feijoada marcou a reabertura das atividades da nova Barraca do Flávio, que passa a ser o primeiro empreendimento construído no local onde será implantada a ‘Praça de Alimentação’ da cidade.

Flávio e sua esposa Maria Ivoneide (Nega), comemoram a reabertura do estabelecimento

“Estamos felizes por termos conseguido reerguer nossa barraca. Agradeço a todos os amigos e amigas pelo apoio e solidariedade. Com fé em Deus estaremos trabalhando para manter o sustento de nossa família e proporcionando aos amigos um ambiente de lazer e alegria”, comemora Flávio.

A antiga barraca foi demolida pela Prefeitura Municipal

Leia mais...

Boas Festas!

VÍDEOS