Notícias em Destaques

Ex-delegado do Dops vira réu por ‘ocultação e destruição de 12 cadáveres’ na repressão

25 de outubro de 2019, 06:55

Foto: Reprodução

A Justiça Federal  recebeu denúncia do Ministério Público Federal no Rio contra o ex-delegado do Departamento de Ordem Política e Social (Dops), Cláudio Antônio Guerra, de 79 anos, pelo crime previsto no artigo 211 do Código Penal, por ‘ocultação e  destruição de 12 cadáveres’ – entre os anos de 1973 e 1975, supostamente por meio de incineração em fornos da antiga usina de açúcar Cambahyba, em Campos , norte fluminense.

O militar se torna réu por crimes cometidos durante a ditadura, informou a Procuradoria.

“Isso é importante, pois, de acordo com dados do Relatório de Crimes da Ditadura (2017), apenas seis de 26 pessoas acusadas por crimes cometidos durante a ditadura se tornaram réus em ação penal”, disse o procurador da República Guilherme Virgílio, autor da denúncia.

 

Uma guerra suja

Sob a forma de confissão espontânea, depoimentos reunidos no livro ‘Uma Guerra Suja’,  Cláudio Antônio Guerra relata que de 1973 a 1975 recolheu no imóvel conhecido como ‘Casa da Morte’, em Petrópolis (RJ), e no Destacamento de Operação de Informação e Centro de Operações de Defesa Interna (Doi-Codi), na Tijuca, os corpos de 12 pessoas, levando-os para o município de Campos dos Goytacazes (RJ), ‘onde foram incinerados, por sua determinação livre e consciente, nos fornos da Usina Cambahyba’.

Além da condenação de Cláudio Guerra, a Procuradoria pede o cancelamento de eventual aposentadoria ou qualquer provento de que disponha o ex-delegados do Dops em razão de sua atuação como agente público, ‘dado que seu comportamento se desviou da legalidade, afastando princípios que devem nortear o exercício da função pública’.

Em seu depoimento, Guerra relatou que havia ‘preocupação nos órgãos de informação, por parte dos coronéis Perdigão e Malhães, de que os corpos daqueles que eram eliminados pelo regime acabassem descobertos, movimentando a imprensa nacional e internacional’.

Ele narrou que uma das estratégias de sumir com os corpos consistia em arrancar parte do abdômen das vítimas, evitando, com isso, a formação de gases que poderia fazer com que o corpo emergisse.

Ainda segundo Guerra, ‘os rios constituíam a preferência para afundamento dos corpos, dado que no mar a onda traz de volta’.

Ele informou que ‘sugeriu o forno da Usina Cambahyba, como forma de eliminação sem deixar rastros, dado que já utilizava a usina e seus canaviais para desova de criminosos comuns, do Espírito Santo, em razão de sua amizade com o proprietário da usina’.

Para retirar os corpos na ‘Casa da Morte’, o ex-delegado relatou. “Que encostava o carro no portão e recebia, em seguida, de dois ou três militares, os corpos ensacados em sacos plásticos.”

“Ao chegar na Usina, passavam os corpos para outro veículo, que ia até próximo dos fornos, sendo então colocados na boca do forno e empurrados com um instrumento que lembrava uma pá, e, ainda, que o cheiro dos corpos não chamava atenção por causa do forte cheiro do vinhoto.”

Em 19 de agosto de 2014 foi feita reconstituição no local, com a presença de Cláudio Antônio Guerra, ‘com a confirmação de que a abertura dos fornos era suficientemente grande para entrada de corpos humanos’.

Leia mais...

Entenda por que a cafeína ajuda a acabar com a celulite

24 de outubro de 2019, 11:52

Foto: Reprodução

Segundo o periódico científico American Journal of Clinical Dermatology, estudos apontam que 90% das mulheres têm celulite.

Na busca incessante – e tantas vezes inglória – por uma pele mais lisa e livre de imperfeições, muitas mulheres têm recorrido a produtos com cafeína para diminuir a celulite instalada.

Outra dica da profissional é apostar na esfoliação, que aumenta a circulação sanguínea e o movimento linfático, ajudando a eliminar a acumulação de gordura. Adicionalmente, as partículas do esfoliante retiram as células mortas na superfície, o que contribui para a aparência de uma pele mais uniforme. “Aposte nesta dica a cada 15 dias, aplicando sempre e em conjunto cremes específicos”, orienta Karina.

 

Leia mais...

Transferência de óleo entre navios pode ter causado desastre no Nordeste

24 de outubro de 2019, 09:09

Foto: Tiago Queiroz/Estadão

Uma operação mal sucedida de transferência de óleo  de um navio em movimento para outro, conhecida como ” ship to ship underway“, transformou-se em uma das hipóteses para explicar o vazamento em alto-mar que provocou o desastre ambiental na costa do Nordeste brasileiro. Relativamente comum, a manobra é segura quando feita oficialmente. Mas, longe da costa e da fiscalização, pode ter sido executada de forma irregular e causado o acidente.

Quando o óleo é extraído em plataformas em alto-mar e precisa ser transportado para terra, é necessário o uso de um navio especial, com posicionamento dinâmico. Trata-se de um equipamento que oferece estabilidade à embarcação, para que ela fique parada e possa receber o petróleo em seus tanques. O uso dessa aparelhagem, porém, encarece o frete do navio. Por isso, a tendência dos transportadores é, o quanto antes, transferir esse óleo para uma embarcação comum, mais barata.

A operação pode ser feita no porto mais próximo, com os dois navios parados em um ambiente seguro, ou em mar aberto, com os dois navios em movimento. Nesse caso, a manobra é um pouco mais arriscada.

Dados da Marinha do Brasil e das empresas petrolíferas mostram que em 2018 o equivalente a 77 milhões de barris de óleo foram exportados por meio de operações “ship to ship”. Este ano, somente até setembro, o volume já chega a 69 milhões de barris. Os números são referentes apenas a operações realizadas na costa de São Paulo, onde são autorizadas.

No Brasil, os procedimentos técnicos e administrativos para obtenção de uma autorização ambiental para esse tipo de operação foram regulamentados pelo Ibama em 2013. Também é necessário o aval da Marinha, que define a área onde as atividades podem ser realizadas.

Quando ocorrem nos portos, as transferências são consideradas mais seguras. Mesmo em caso de acidente, há mais condições de correção imediata. Em mar aberto, há alguns fatores de risco adicionais, como condições climáticas adversas, rompimento das mangueiras de conexão entre os navios e limitação da capacidade de resposta a eventuais acidentes.

E há ainda a hipótese mais provável no caso do acidente de operações irregulares, feitas por navios fantasmas – que estão fora dos radares.

“A operação “ship to ship” é comum, normalmente feita em áreas específicas, com as devidas autorizações”, explicou o engenheiro naval Floriano Pires, da engenharia oceânica da Coppe/UFRJ. “Pode haver um vazamento? Pode. Mas o sistema tem redundâncias e controles. Seria incomum numa operação “ship to ship” normal um vazamento de óleo tão grande. Teria que ser uma operação irregular, clandestina, sem o mínimo de cuidado.”

A engenheira naval Gabriela Timmerman, especialista em “ship to ship”, dona da consultoria Iskra, concorda com a avaliação.

“A operação tem diversos mecanismos de segurança e se houver um vazamento, ela é automaticamente interrompida”, explicou. “Para um vazamento desse volume, o mais provável é que tenha havido algum outro problema, como uma avaria grave de casco ou uma explosão  dentro do navio”.

Boias de contenção do óleo na Foz do Rio Jabotão. Vazamento já atingiu grande parte do Nordeste. (Foto: Tiago Queiroz/Estadão)

Leia mais...

Biografia de Raul Seixas levanta polêmica com Paulo Coelho

24 de outubro de 2019, 07:54

Foto: Reprodução

Quando conheceu Raul Seixas, Paulo Coelho via com desconfiança o aspirante a roqueiro interessado em ETs. Juntos, eles desenvolveram o interesse pela magia, criaram uma sociedade famosa e compuseram músicas até hoje eternas no rock brasileiro.

Também enfrentaram a ditadura. Uma história dos dois com a polícia política, aliás, estava oculta até agora – a de que Raul pode ter entregado Coelho aos militares.

A sugestão aparece no livro “Raul Seixas: Não Diga que a Canção Está Perdida”, do jornalista Jotabê Medeiros, com lançamento previsto para o próximo dia 1º. O caso, segundo a obra, aconteceu em maio de 1974, quando Raul e Coelho desfrutavam do sucesso de “Krig-ha, Bandolo!”, disco lançado no ano anterior e que já tinha mais de 100 mil cópias vendidas.

Paulo Coelho não quis participar da reportagem e elucidar o episódio. “Não sou o tipo de pessoa que gosta de ficar olhando para chagas que já cicatrizaram”, diz por email.

Segundo Medeiros, Raul havia sido chamado para dar um depoimento no Dops, o Departamento de Ordem Política e Social da ditadura militar, e ligou para o amigo para acompanhá-lo e ajudá-lo a dar os esclarecimentos sobre as músicas que haviam feito em parceria. Paulo Coelho não sabia, mas essa não era primeira vez naqueles dias que Raul ia ao prédio.

“Comparei as datas e vi que, entre o primeiro depoimento de Raul ao Dops e o segundo depoimento, no qual ele levou Paulo Coelho, demorou pouquíssimo tempo”, diz Medeiros.

De acordo com o que o jornalista conta no livro, Raul entrou na sede do órgão, ficou lá por meia hora e retornou tentando dar algum recado cifrado ao amigo, que o esperava. Coelho não entendeu e foi chamado para o interrogatório, que incluiu perguntas sobre o livreto que acompanha o disco “Krig-ha, Bandolo!” e a Sociedade Alternativa cantada por Raul.

A polícia foi até o apartamento do escritor e prendeu sua namorada, Adalgisa Rios. No dia seguinte, quando liberado, Coelho pegou um táxi com Raul, mas foi capturado novamente e levado para um lugar desconhecido, onde sofreu torturas por duas semanas. “Raul evitou Paulo durante um ano depois do acontecido”, conta Medeiros. “Paulo não tinha convicção das coisas, não pensava nisso, estava amedrontado, como talvez esteja até hoje.”

A relação entre os fatos vem a partir de um documento obtido pelo jornalista no Arquivo Público do Rio de Janeiro. “Acredito que, na maioria das vezes, as pessoas foram atrás da questão da censura às letras e não prestaram atenção aos motivos das audiências.”

Fernando Morais, autor de “O Mago”, biografia de Paulo Coelho, também teve acesso ao mesmo documento. “Vi pela primeira vez alguns dias atrás”, diz. “O que me chamou a atenção foi saber que o temido e superinformado Doi-Codi [Destacamento de Operações de Informação – Centro de Operações de Defesa Interna] imaginava que o Paulo fosse militante do PCBR [Partido Comunista Brasileiro”Revolucionário], sendo que ele nunca foi filiado a nenhum grupo armado que lutava contra a ditadura. É possível que ele nem sequer soubesse o que era o PCBR.”

O próprio Paulo Coelho teve acesso ao documento recentemente, por meio de Medeiros. Mas mesmo os papéis oficiais não são conclusivos. O texto diz que, “por intermédio do referido cantor”, no caso, Raul, seria possível chegar até Paulo e Adalgisa.

Morais acredita que alguém delatou os artistas à polícia, mas não tem certeza de que o informante foi Raul.

“Entre a data da produção do documento e a prisão de Paulo e Gisa, decorrem 36 dias”, diz. “Por que o Doi-Codi, com todo o poder de que dispunha, levaria tanto tempo para localizar e prender um ‘militante do PCBR’ e ‘uma militante do PC do B’ [Partido Comunista do Brasil] – duas organizações armadas – que não estavam na clandestinidade, tinham endereço certo, trabalhavam e frequentavam a universidade normalmente?”

Medeiros, por sua vez, crê que Coelho “não tem a menor dúvida, hoje, após ver o documento, de que Raul o entregou”.

A relação de Raul Seixas e Paulo Coelho começou a azedar a partir daquele ano. Depois de um tempo sem se falar, voltaram a colaborar no período que foi o auge da carreira do cantor. Nos anos seguintes, Raul lançou “Gita” (1975), “Novo Aeon” (1976) e “Há 10 Mil Anos Atrás” (1978), alguns de seus discos mais importantes.

As colaborações entre os dois foram rareando, e Paulo começou a trabalhar com diferentes cantores, como Rita Lee. Mas o que os afastou de vez foi a entrada de ambos para a seita do sacerdote Marcelo Motta, inspirada nas ideias do ocultista britânico Aleister Crowley. Juntos, compuseram, por exemplo, a muito conhecida “Tente Outra Vez”.

“O conflito começou quando Paulo abandonou a seita à qual aderiram juntos”, diz Medeiros. “Paulo crê que Raul mergulhou fundo demais naquele ideário e passaram a se estranhar. Paulo não tinha mais paciência para os jogos de doutrinação da seita. Raul, como era mais hábil e maleável, adequava-se a ela.” 

O último encontro deles, após um pedido feito pelo produtor e amigo Roberto Menescal a Paulo Coelho, teria acontecido num hotel na divisa de Minas Gerais e do Rio de Janeiro. Coelho não queria encontrar Raul em São Paulo, e Raul não queria ir ao Rio. A ideia é que eles fariam novas músicas juntos, mas depois de cinco dias esperando o cantor – que estava trancado dentro de um quarto do hotel –, Coelho acabou desistindo da ideia.

“Convivi cerca de quatro anos com Paulo Coelho para escrever sua biografia”, diz Fernando Morais. “Em nenhum momento percebi que ele alimentasse a mais remota suspeita de que Raul tenha sido o responsável por sua prisão.”

Para Jotabê Medeiros, Paulo Coelho tentou falar do caso em diversas ocasiões. “No filme sobre a vida dele, ele se ressente de Raul não tê-lo procurado no tempo em que ficou cativo e mesmo depois de ser solto.”

O jornalista também cita um artigo do escritor sobre o abuso que sofreu na ditadura, publicado neste ano pelo jornal The Washington Post. Ele lembra um trecho em que Coelho diz que “procura o cantor”, falando de quando foi liberado pela polícia.

No ano em que se completam três décadas da morte de Raul Seixas, a obra de Medeiros é uma entre muitas que se propõem a celebrar a memória do roqueiro. O livro “Raul Seixas: Por Trás das Canções”, do jornalista Carlos Minuano, acaba de ser lançado, e se concentra mais nas histórias das músicas do baiano.

Ainda que o legado de Raulzito seja inquestionável, a relação tão celebrada dele com Paulo Coelho ganha novas nuances. O escritor diz que as chagas já foram cicatrizadas, sinal de que pode já ter perdoado o antigo parceiro. De certa forma, as revelações também deixam dúvida sobre os caminhos que a dupla poderia ter seguido, caso a relação com a ditadura tivesse sido outra.

“Paulo e Raul produziram algumas das canções mais poderosas, do ponto de vista da ressonância cultural, do nosso tempo”, afirma Medeiros. “Separados, somente Raul mantinha a fleuma. Paulo não tinha a credibilidade do cantor, a voz, a autoridade. Foi ganhando outro tipo de autoridade ao longo da vida. Juntos, eram uma força da natureza.” (Folhapress)

 

Leia mais...

Empresa diz ter criado material para um ‘manto de invisibilidade’

24 de outubro de 2019, 07:37

Foto: Reprodução

Um grupo de investigadores da empresa Hyperstealth Biotechnology Corporation diz ter criado um material que pode ser usado como um ‘manto de invisibilidade’ e esconder não só pessoas como também veículos, navios e edifícios.

Segundo o ‘Mirror’, o material em questão – de nome Quantum Sheath – é fino como papel, leve e não exige energia. “O Quantum Sheath pode funcionar em qualquer ambiente, estação e a qualquer momento do dia, algo que mais nenhuma camuflagem consegue”, explicou em comunicado o CEO da Hyperstealth Biotechnology Corporation, Guy Cramer.

Até o momento não foi divulgado quando é que a empresa pretende começar a comercializar este material ou sequer se o fará. “Não demorei a antecipar os cenários de pesadelo que este material poderia criar em nações hostis, células terroristas ou mesmo em elementos criminais”, aponta Cramer, indicando que esta inovação poderá ter outros planos.

 

Leia mais...

BNDES aprova financiamento de R$1,26 bi para complexo eólico da Engie em Umburanas, na Bahia

24 de outubro de 2019, 07:26

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) aprovou financiamento no valor de R$ 1,26 bilhão ao grupo Engie Brasil para implantação de  18 parques eólicos, com potência instalada total de 360 MW, e seus respectivos sistemas de transmissão de energia do complexo eólico Umburanas, localizados nos municípios baianos de Sento Sé e Umburanas. Os recursos do BNDES representam 78,8% do investimento total do projeto, que é de R$ 1,6 bilhão.

O projeto envolve sobretudo a aquisição de aerogeradores, obras civis e sistema de conexão. Toda a energia produzida será escoada por uma linha de transmissão por cerca de 50 quilômetros até a subestação de Ourolândia II, também na Bahia, e ali haverá a integração ao Sistema Interligado Nacional.

Aspectos como contratos de comercialização de energia, implantação dos parques, estudos dos ventos, análise de impactos socioambientais, aquisição de licenças ambientais e conformidade arqueológica junto ao Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) foram levados em consideração pelo BNDES para concessão do financiamento.

De acordo com a empresa, foram gerados cerca de 2.400 empregos durante as obras, e outras 120 vagas após a conclusão do projeto, com a entrada em operação dos parques eólicos.

Engie Brasil

Pertencente ao grupo francês Engie, a Engie Brasil Energia (EBE) possui 61 usinas com capacidade instalada total de 10,4 GW, dos quais cerca de 90% proveniente de fontes renováveis e com baixas emissões de gases do efeito estufa, como usinas hidrelétricas, eólicas, solares e biomassa.

 

Leia mais...

Manchas de óleo que atingem a Bahia já se aproximam de Abrolhos

23 de outubro de 2019, 16:08

Foto: Reprodução

As manchas de óleo que estão chegando às praias do Nordeste desde o início de setembro já se aproximam de Abrolhos, no sul da Bahia. A Marinha informou que as ilhas ainda não foram atingidas. O arquipélago detém os bancos de corais de maior diversidade do Atlântico Sul, protegidos pelo Parque Nacional Marinho dos Abrolhos, a primeira unidade de conservação marinha do Brasil.

No fim de semana, o óleo foi avistado entre Ilhéus e Itacaré, ao sul da Baía de Todos os Santos. Conforme o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICNMBio), que administra o parque de Abrolhos, as equipes que atuam no monitoramento realizarão um sobrevoo nas ilhas, nesta quarta-feira, 22, para avaliar como está a região.

Os deslocamentos realizados de barco não constataram a presença do óleo nas imediações. Se forem detectadas manchas, será acionado o Grupo de Acompanhamento e Avaliação (GAA), integrado pela Marinha, Ibama e Agência Nacional do Petróleo, para o envio de barcos e ações de contenção, segundo o ICMBio.

A Marinha informou que o GAA não constatou manchas atingindo Abrolhos. “No entanto, como forma de monitoramento da localidade, estão programados voos regulares na região. Para amanhã, dia 23 de outubro, dois sobrevoos no sul da Bahia até o Arquipélago de Abrolhos estão programados”, informou nesta terça.

Ainda segundo a Marinha, o navio-patrulha Guaíba partiu das proximidades de Recife, ao amanhecer desta terça, para retomar as buscas por manchas de óleo no litoral do Nordeste. A cidade da costa mais próxima de Abrolhos é Caravelas, no litoral sul baiano. Segundo a prefeitura as manchas de óleo ainda não tocaram as praias do lugar.

Preocupação

Na segunda-feira, 21, durante reunião com o comandante do 2º Distrito Naval da Marinha, vice-almirante André Luiz Santana, o governador da Bahia, Rui Costa (PT), manifestou preocupação com o avanço das manchas em direção de Abrolhos. “De nossa parte, foi apresentada a inquietação de como a situação pode ser conduzida a fim de reduzir impactos e danos à natureza”, disse o governador.

Segundo ele, além de proteger as áreas ainda não atingidas, é preciso fazer a limpeza do óleo já instalado. Costa lembrou que o governo forneceu equipamentos e contratou empresa para a retirada do óleo que atingiu as praias, mas não tem como conter o produto em alto mar. Até esta terça-feira, tinham sido afetados sete dos nove manguezais do litoral norte da Bahia: Jacuípe, Inhambupe, Imbassaí, Itaririri, Itapicuru, Subauma e Pojuca.

Leia mais...

Homem com doença rara produz ‘cerveja’ no organismo

23 de outubro de 2019, 15:21

Foto: Reprodução

Um homem de 46 anos foi diagnosticado nos Estados Unidos com síndrome de fermentação intestinal – uma doença rara que provoca os mesmos sintomas que o consumo excessivo de álcool. 

A revista New Scientist noticiou o caso e destacou que  “é uma condição rara, mas deve ser reconhecida devido às possíveis implicações sociais , como perda de emprego, dificuldades em interações sociais, estigma e até detenções”, disseram Barbara Cordell e Justin McCarthy, investigadores e autores da publicação A Case Study of Gut Fermentation Syndrome (Auto-Brewery) with Saccharomyces cerevisiae as the Causative Organism.

Nos últimos 30 anos, apenas 5 pessoas foram diagnosticadas com esta doença, que faz com que o amido se transforme em etanol no organismo. 

Neste caso, o homem não identificado começou a sentir os primeiros sintomas – tonturas, falta de memória e agressividade – em 2011. Em 2014, depois de ter visitado vários médicos (inclusive um psiquiatra que lhe prescreveu antidepressivos),  homem foi preso pela polícia por condução sob o efeito de álcool. Apesar de garantir que não tinha ingerido qualquer tipo de bebida alcoólica, os testes de bafômetro indicaram uma concentração de álcool no sangue equivalente ao consumo de 20 bebidas alcoólicas.

Após vários testes, os médicos descobriram que a sua condição era causada pela presença do fungo Saccharomyces cerevisiae no seu intestino, utilizado no fabrico de bebidas alcoólicas, como a cerveja, para transformar açúcar em álcool.

Leia mais...

Em grupo de Whatsapp, Lúcio Vieira Lima demonstra bom humor depois de condenação e marca almoço: “Antes de começar a cumprir a pena”

23 de outubro de 2019, 11:30

Foto: Paulo Victor Nadal / Bahia Notícias

O ex-deputado federal Lúcio Vieira Lima (MDB), condenado nesta terça-feira (22) pelo Supremo Tribunal Federal (STF) a 10 anos e seis meses de prisão pelos crimes de lavagem de dinheiro e associação criminosa parece não ter perdido o humor depois da decisão, que também condenou o irmão dele, o ministro Geddel Vieira Lima (MDB), a 14 anos e 10 meses, além de multa.

Em um dos grupos de WhatsApp mais movimentados do estado, o Políticos do Sul da Bahia, Lúcio respondeu à postagem do link de matéria sobre a condenação do ex-deputado e do irmão, feita por jornalista João Matheus Feitosa, criador do grupo e do blog com o mesmo nome. O título da postagem era: STF condena Geddel a 14 anos de prisão e o irmão Lúcio a 10 anos no caso da malas de dinheiro. Um minuto depois, Lúcio respondeu: “Mas o almoço tá de pé , não pense que vai correr não”.

O jornalista disse que dependia apenas do ex-deputado: “Vamos sim. Veja sua disponibilidade”, postou. Lúcio, demonstrando bom humor, apesar da má notícia – pelo menos para a maioria das pessoas – respondeu que a disponibilidade dele é total, mas deu prazo: “Total, só tem de ser, antes de começar a cumprir a pena”. O diálogo gerou algumas reações, sem palavras, com o uso de figurinhas (stickers) de curiosidade e espanto.

PRESENÇA MARCANTE

Lúcio Vieira Lima é um membro frequente no grupo Políticos do Sul da Bahia, que é um dos mais visualizado do interior e tem participação de vários deputados estaduais e federais baianos e de prefeitos, ex-prefeitos e vereadores de municípios do sul da Bahia.

No início de outubro, quando o relator do processo contra ele no STF, Edson Fachin, divulgou o primeiro voto pela condenação, o ex-deputado debatia a política de Itabuna, explicando a posição do MDB, partido que ele lidera no estado, sobre as eleições do próximo ano, quando foi questionando sobre o julgamento do STF. Lúcio respondeu a todas as perguntas. “Respondo com maior tranquilidade, primeiro só teve um voto de cinco, ou seja os que torcem a favor [quis dizer contra] tem de segurar um pouco as comemorações e os que torcem a favor também de aguardar, para vê a decisão final!”, comentou.

A certa altura da conversa, Lúcio escreveu: “O bom da política é que os que acusam alguém de erro, com certeza cometeram os mesmos erros tempos atrás ou cometerão no futuro, ou sofreram injustiças como muitos, por isso com tranquilidade debato sobre qualquer tema e em qualquer lugar, sempre com a docilidade necessária a quem assim se comporta.

Em resposta a um dos membros do grupo, Lúcio Vieira Lima afirmou que debatia e dava entrevistas, mesmo estando em julgamento no STF, porque é inocente: ” Uma coisa xxx [nome preservado] vcs tem que reconhecer, não é todo político que tendo um julgamento à tarde, dá entrevista ao vivo pela manhã, isso é característico de quem tem certeza da sua inocência”.

Com informações do Blog do Giorlando Lima : https://blogdegiorlandolima.com

 

Leia mais...

Criança inventa sequestro e dois inocentes são presos em SP

23 de outubro de 2019, 08:57

Foto: Reprodução

O caso, que aconteceu em Sorocaba, surpreendeu a polícia da Delegacia de Defesa da Mulher (DDM).

Após uma investigação, a Delegacia de Defesa da Mulher (DDM) de Sorocaba, interior de São Paulo, concluiu que uma menina de 7 anos inventou um sequestro depois que saiu de casa sem avisar os pais. O problema é que na ocasião dois homens chegaram a ser presos, acusado de envolvimento no caso.

Quando a menina foi encontrada, ela afirmou para a polícia que tinha sido sequestrada por dois homens e que teria conseguido fugir quando eles pararam para abastecer o carro em um posto de gasolina. A polícia então prendeu os homens e começou a investigar o caso. Ao chegarem às imagens de câmeras de segurança se surpreenderam.

Segundo informações do site ‘G1’, a delegada Adriana Souza informou que investigadores da delegacia analisaram as imagens e ouviram novamente a mãe e a criança para chegar a uma conclusão sobre o caso.

As imagens mostraram que a menina saiu de casa sozinha e foi em direção a uma viela, às 10h06. Somente 20 minutos depois, às 10h26, um carro onde os homens estavam passou em frente a casa, parou mais a frente e os dois saíram e voltaram ao veículo normalmente.

Segundo a delegada, as imagens mostram claramente que eles não estavam com nenhuma criança e que nem chegaram a entrar na casa da família.

Leia mais...

Boas Festas!

VÍDEOS