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Esta é a pose certa para parecer mais sexy nas fotografias, diz estudo

30 de outubro de 2019, 07:24

Foto: Reprodução

Uma equipe de investigadores americanos, suecos e portugueses revelaram, num estudo recente, qual é a pose que faz com que as pessoas pareçam mais sensuais em fotografias. A pose é, nada mais nada menos, que aquela feita pela deusa na pintura renascentista O Nascimento de Vênus, de Sandro Botticelli.

Assim: fique de pé, concentre o peso numa das pernas e levante ligeiramente a outra. A cintura deve pender para o lado da perna que apoia o corpo. O corpo do tipo ampulheta já havia sido identificado, em estudos anteriores, como um símbolo de atração e fertilidade. 

Para chegar a esta conclusão, os autores do estudo criaram avatares de mulheres em 3D nesta posição. As poses dos avatares foram comparadas à posição de ficar em pé.

A pose dos avatares foi avaliada por 68 estudantes universitários heterossexuais (25 homens e 43 mulheres). Os homens consideraram a pose de Vênus mais atraente do que as mulheres, mas ambos os sexos classificaram a posição como sendo mais sensual do que só ficar em pé.

Estudos já confirmaram que o formato ampulheta está presente em mulheres tidas como sexy no imaginário popular, como as personagens animadas Betty Boop e Jessica Rabbit.

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Jessica Senra, âncora do Bahia Meio Dia, da Rede Globo, deu uma aula histórica sobre feminismo

29 de outubro de 2019, 19:13

Foto: Reprodução/Instagram).

Em apenas 50 segundos a jornalista Jessica Senra, âncora do Bahia Meio Dia, da Rede Globo, deu uma aula histórica sobre feminismo e explicou a importância do combate ao machismo e à homofobia. Tudo isso após noticiar um caso de violência em Camaçari, região metropolitana de Salvador, onde Marcelo Macedo, de 33 anos, foi agredido a tiros por beijar outro rapaz em um bar. “Segundo a vítima, o suspeito perguntou a ele, ao Marcelo, se não tinha vergonha de fazer ‘isso’ na frente de pais de família. ‘Isso’ era carinho, era beijo. Quer dizer, beijar, fazer carinho em alguém, na cabeça do homofóbico ofende, mas agredir e tentar matar não ofende?! A homofobia é isso, é ignorância, é falta de qualquer lógica. Uma das explicações pra homofobia é que ela tem a ver com o machismo, com a ideia de superioridade do homem sobre a mulher. Perceba que muitos homossexuais são chamados de ‘mulherzinha’, como se isso fosse ofensivo, como se ser mulher fosse uma ofensa. Porque o modelo de homem na nossa sociedade é baseado na masculinidade viril e agressiva. Os homossexuais mais afeminados, inclusive, são mais discriminados que aqueles que não são. Por isso a gente sempre diz que o combate ao machismo precisa ser de toda a sociedade, porque é uma coisa absolutamente irracional”, expôs a jornalista,

“Lendária!”, diz uma das milhares de postagens que enaltecem a jornalista (Imagem: Reprodução/Twitter).

“Percebi a importância de usar um espaço como o que tenho para mostrar um ponto de vista que ainda não é o dominante” O posicionamento da apresentadora, incomum em outros telejornais da emissora, viralizou nas redes sociais e vem sendo replicado desde a semana passada em diversos veículos de comunicação. “Recebi muito amor, apoio e incentivo. E muitas mensagens me tocaram. Muitas. Relatos de LGBTs que têm o medo como companhia diária. Pessoas que se sentem tolhidas no seu direito de manifestar carinho, amor, porque isso pode lhes custar a vida. Percebi a importância de usar um espaço como o que tenho para mostrar um ponto de vista que ainda não é o dominante. Continuamos com a visão machista, racista, homofóbica de mundo de milhares de anos atrás. E essa visão é opressora para a maioria da sociedade. Se a gente parar para pensar, todos nós sofremos pelo menos uma dessas opressões. Apenas homens brancos e heterossexuais estariam fora dessa lista – mas até eles sofrem com a opressão machista, num modelo de masculinidade que é tóxica, que lhes impede de ser sensíveis, que exige a violência como forma de expressão. E isso não é bom para ninguém. Então, já passou da hora de nos desconstruirmos dos valores que nos foram incutidos e nos reconstruirmos como seres humanos mais empáticos e cuidadosos uns com os outros”, reflete.

 

“Já passou da hora de nos desconstruirmos dos valores que nos foram incutidos e nos reconstruirmos como seres humanos mais empáticos e cuidadosos uns com os outros” (Foto: Reprodução/Instagram)

No Brasil, há uma morte por LGBTfobia a cada 23 horas Marcelo, que levou quatro tiros em Camaçari, sobreviveu ao ataque. Centenas de outras vítimas de LGBTfobia, não. Um relatório Grupo Gay da Bahia, a mais antiga associação de defesa dos direitos dos homossexuais no Brasil, indica que 420 mortes decorrentes de homicídios e suicídios de LGBTs foram registradas em 2018. De janeiro a maio deste ano, foram 141. Uma média de uma morte a cada 23 horas.

“Vejo piadas homofóbicas sendo feitas cotidianamente e, obviamente, elas machucam meus amigos e colegas LGBTs. Isso também é uma forma de violência. Já o machismo, sempre foi o meu companheiro, mesmo quando eu nem sabia identificá-lo. Vou tentando enfraquecê-lo no dia a dia, não apenas com comentários que chamem para a reflexão, mas com a minha própria existência. Quando a mulher ocupa espaços no mercado de trabalho, quando ocupa espaços de poder, quando se faz ser ouvida e mostra o seu potencial, ela está resistindo e provocando mudanças.”

Jessica Senra e Ayres Rocha apresentaram o Jornal Nacional em setembro, em comemoração aos 50 anos de história do JN (Foto: Reprodução/Instagram)

Declaradamente feminista, a apresentadora, que tem quase 20 anos de profissão, conquistou diversos prêmios na área e recentemente ocupou a bancada do Jornal Nacional, diz se inspirar na luta e no trabalho de outras mulheres. “Oprah Winfrey tem uma história de vida incrível, sofreu violências devastadoras e conseguiu transformar isso em força para se tornar uma das mulheres mais influentes do mundo. Aqui na Bahia, temos as heroínas da independência: Maria Quitéria, que se fingiu de homem para lutar no exército brasileiro pela independência: Maria Quitéria, que se fingiu de homem para lutar no exército brasileiro pela independência do Brasil; Joana Angélica, que foi morta ao tentar impedir a entrada dos portugueses num convento durante essas lutas; e Maria Felipa, uma negra que montou um exército de mulheres civis para expulsar os portugueses. No mundo, tenho gratidão a Simone de Beauvoir, ícone do movimento feminista e tantas outras que vieram ao lado e depois dela. E muitas mulheres do meu entorno, colegas de trabalho, amigas, familiares… as mulheres são inspiradoras! Porque se você conversar com qualquer mulher, vai ver que todas elas têm uma história de vida e resistência pra contar.” 

 

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Jacobina: Rio do Ouro, um patrimônio que insiste em não ser moribundo

29 de outubro de 2019, 16:30

Foto: Notícia Limpa

Cantado em versos e prosas, o rio que melhor caracteriza a história de Jacobina e seu codinome ‘Cidade do Ouro’ agoniza, apesar de insistir por existir. O lendário e importante Rio do Ouro, outrora responsável em fornecer energia elétrica e água para consumo para a população que teima em subestimá-lo, timidamente e ferido segue combalido, mas perene.

Local utilizado para passeios, piqueniques, banhos e até  como ‘lavanderia comunitária’, o leito do Rio do Ouro foi fonte também de riqueza para garimpeiros que buscavam o metal precioso que empresta o seu nome. O sofrimento vem de longe, da época quando não se discutia sustentabilidade, preservação, condutas éticas, consciência ambiental e outros temas relacionados. Passaram-se os intendentes, os coronéis e inúmeros mandatos de prefeitos, e o Rio do Ouro sendo o mesmo, desprezado.

Vez ou outra o ‘rei do Parque da Macaqueira’ tenta avisar que não está satisfeito com o tratamento que tem recebido. Em curtos espaços de tempo, considerando o número de acontecimentos, vários transbordamentos aconteceram, provocando destruições e danos materiais.

A falta de cuidado com os principais rios que cortam a cidade (do Ouro e Itapicuru) é um problema visivelmente percebido pela população e tem contribuído para o aumento dos estragos após os temporais. Impedida de percorrer seu curso natural a água tende a procurar outros atalhos e, consequentemente, enchentes provocam os prejuízos já conhecidos.

Há sempre água fluindo no Rio do Ouro, com colorações diferentes em diversos trechos por conta dos inúmeros despejos de esgotos sem tratamento em seu leito. As grandes e bonitas moradias construídas ao longo de sua margem contrastam com a sua realidade e demonstram que poder aquisitivo não é necessariamente sinônimo de consciência e cidadania.

Há anos, inúmeros esgotos são despejados no leito do Rio

Em meio a um cenário de poluição e degradação cada vez mais preocupante do rio mais querido da população jacobinense, torna-se mais do que necessário evidenciar o alerta e o pedido de engajamento da população para o cuidado com um dos principais patrimônios do município. É incompreensível que o bem natural com o legado histórico que possui o Rio do Ouro não seja respeitado e preservado.

Se faz urgente a retirada da Secretaria Municipal de Transportes da margem do Rio e da entrada do parque onde o mesmo nasce. Não seria mais conveniente a Secretaria do Meio Ambiente funcionar no local?

A falta de capina indica sempre uma ‘tragédia anunciada”

Estragos causados pela forte chuva do dia 02 de abril de 2019:

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Jacobina: Ainda em fase de implantação, novo piso do fechamento da Afonso Costa já está sendo chamado de ‘piso sonrisal’

29 de outubro de 2019, 14:55

Foto: Notícia Limpa

As obras de fechamentos das ruas Afonso Costa e Coronel Teixeira, no centro comercial de Jacobina (o novo Calçadão) têm incomodado muita gente. As principais reclamações são: o mau cheiro exalado do esgoto que está literalmente ‘a céu aberto’ por fazer parte da galeria de águas pluviais que está sendo ampliada e que ainda não foi totalmente coberta, e a queda das vendas pela dificuldade de acesso às lojas que funcionam no local.

Além dos transtornos do mau cheiro e de mobilidade, já é possível observar que algumas pedras do piso que está sendo assentado já estão desgastadas. “A obra ainda nem foi concluída e já se observa que o piso utilizado é de qualidade duvidosa”, critica um transeunte que fez questão de registrar o piso deteriorado. O problema que deve ser acompanhado pela equipe de engenharia do município já virou meme nas redes sociais, sendo chamado de ‘piso sonrisal’, ao fazer alusão ao comprimido efervescente que se dissolve rapidamente.

Em vários pontos onde o piso de cimento foi assentado na Rua Afonso Costa é possível encontrar as deteriorações.

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Cícero Monteiro confirma sua pré-candidatura a prefeito de Jacobina

29 de outubro de 2019, 14:04

Foto: Notícia Limpa

A confirmação da pré-candidatura de Cícero Monteiro para prefeito de Jacobina sacudiu o meio político do município. O atual chefe de gabinete do governador Rui Costa participou nesta segunda-feira (28), de programas em três emissoras de rádio da cidade, Jaraguar FM, Jacobina FM e Clube FM, onde foi entrevistado pelos radialistas João Batista Ferreira, Geyder Gomes e Maurício Dias, respectivamente.

Com tom conciliador, Cícero Monteiro não descartou a possibilidade de buscar apoios de todas as correntes políticas do município, inclusive do casal e ex-prefeitos, Leopoldo Passos e sua esposa Valdice Castro. Quanto às pré-candidaturas já postas no momento, como a do vereador Tiago Dias, Monteiro foi pragmático ao reconhecer o potencial da principal surpresa da última eleição para deputado, quando o edil teve uma votação bastante expressiva no município (11.163 votos); no entanto,  conforme ele, ainda é muito cedo para se bater o martelo na escolha do nome que representará a esquerda e centro esquerda na disputa contra o atual prefeito.

A favor de Cícero Monteiro como candidato está a sua aproximação direta com o governador da Bahia Rui Costa, que conta atualmente com a aprovação de sua gestão ultrapassando os 70 por cento, e suas experiências como gestor. Formado em Engenharia Sanitarista, foi diretor da Embasa (Empresa Baiana de Águas e Saneamento), presidente da Cerb ( Companhia de Engenharia Ambiental e Recursos Hídricos da Bahia) e chefe das pastas de Desenvolvimento Urbano (Sedur) e Relações Institucionais (Serin). A aproximação de Cícero com Jacobina se deu a partir do seu casamento com a jacobinense Gislaine Oliveira Monteiro, que faleceu em 2011.

“A partir de agora, vamos intensificar as conversas, para que até o final do ano possamos ter consolidado um nome capaz de agregar todos esses partidos, aliando Jacobina ao projeto liderado pelo governador Rui Costa no estado”, ressaltou

 Cícero Monteiro que usou durante todas as suas entrevistas as palavras grupo, coletivo, convergir e coalizão deu uma demonstração de como pretende se comportar para unir os nomes postos para concorrer a eleição municipal do ano que vem.

Durante entrevista no Programa ‘Bota a boca no trombone’, da Clube FM, o pré-candidato esteve acompanhado por Kátia Alves e o ex-presidente da Câmara de Vereadores de Jacobina, Carlos de Deus.

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Óleo no Nordeste: quais órgãos são responsáveis por limpar, investigar e punir

29 de outubro de 2019, 08:54

Foto: Marinha

As manchas de óleo no litoral do Nordeste mobilizaram vários órgãos federais, estaduais e municipais, além de milhares de voluntários.

O incidente já afetou 225 praias em 80 municípios desde o fim de agosto. Neste fim de semana, as manchas voltaram a aparecer em seis praias do Rio Grande do Norte que já haviam sido afetadas pelo vazamento (Tabatinga, Búzios e Camurupim, em Nísia Floresta; Praia do Giz e Praia do Amor, em Tibau do Sul; e Pirangi do Norte, em Parnamirim).

A dimensão do acidente e as dúvidas quanto à sua autoria têm alimentado embates entre autoridades e motivado críticas de comunidades impactadas e ambientalistas, que questionam a eficácia da resposta governamental ao desastre.

Qual é, no entanto, a atribuição de cada órgão em um incidente como esse? Quem é responsável por limpar as praias, investigar o vazamento e denunciar os responsáveis?

A legislação brasileira define as atribuições de cada órgão na resposta a acidentes ambientais. Em vários casos, há responsabilidades sobrepostas, quando mais de um órgão é incumbido de determinada função.

Especialistas ouvidos pela BBC News Brasil afirmam, porém, que a responsabilidade primordial em acidentes de grande magnitude em praias e mares é da União, e não de Estados e municípios.

Em seu artigo 20, a Constituição cita entre os bens da União as “praias marítimas” e “os terrenos de marinha e seus acrescidos”. “Terrenos de marinha e acrescidos” são as áreas localizadas numa faixa de 33 metros contados a partir do mar em direção ao continente, assim como as margens de rios e lagoas que sofrem a influência de marés.

Para Monique Cheker, procuradora do Ministério Público Federal (MPF) em Angra dos Reis (RJ) com experiência em questões ambientais, em incidentes menores em praias, como no caso de um comércio que jogue lixo comum na areia, não é necessário acionar os órgãos da União.

Nessas situações, diz ela, as secretarias estaduais ou municipais de Meio Ambiente podem dar conta da questão, multando o comerciante e providenciando a limpeza.

Mas a procuradora afirma que em casos de grande dimensão, como o do óleo no Nordeste, o “papel de órgãos estaduais e municipais é secundário”. “Quando há essa amplitude de dano, é flagrante a responsabilidade do governo federal, principalmente o Ministério do Meio Ambiente e o Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis)”, afirma.

Cheker diz que órgãos federais têm a primazia nas ações de limpeza e investigação. Ela afirma que órgãos estaduais e municipais — entre os quais as defesas civis e as secretarias de Meio Ambiente — podem e devem se envolver nessas ações, mas sempre sob a coordenação federal.

© Ibama – Ibama tem a atribuição de conduzir processo administrativo contra os responsáveis pelo incidente, multando-os e exigindo a reparação dos danos

O advogado André Lima, ex-secretário do Meio Ambiente do Distrito Federal, diz que cabe principalmente ao Ministério do Meio Ambiente organizar a resposta governamental ao desastre.

“Onde todo mundo tem alguma responsabilidade, se você não tem a coordenação de esforços, rola bateção de cabeça ou lacunas de ação”, afirma Lima.

Ele diz que a divisão de tarefas em casos de vazamento de petróleo está definida no Plano Nacional de Contingência para Incidentes de Poluição por Óleo (PNC), criado em 2013.

O plano aponta o Ministério do Meio Ambiente (MMA) como responsável pela coordenação das atividades e cita quatro instâncias, integradas por órgãos federais, incumbidas de agir nesses casos. Há críticas, porém, à execução do plano.

Duas das instâncias citadas no documento foram extintas pelo governo Jair Bolsonaro em abril junto de vários outros órgãos.

Uma delas é o Comitê Executivo, “responsável pela proposição das diretrizes para implementação do plano” e composto pelo MMA, Ministério de Minas e Energia, Marinha, Ibama, Agência Nacional do Petróleo, Ministério da Integração Nacional (hoje absorvido pelo Ministério do Desenvolvimento Regional) e Ministério dos Transportes.

O outro órgão extinto foi o Comitê de Suporte, composto por vários outros órgãos federais incumbidos de auxiliar na resposta ao acidente.

Para André Lima, a extinção dos comitês tem dificultado a implantação do plano. “O governo desestruturou todo o arranjo de governança, comprometendo a coordenação de ações entre diferentes ministérios”, afirma o advogado.

Já o governo diz que tem agido conforme o plano. Em 17/10, o presidente do Ibama, Eduardo Bim, disse no Senado que o órgão trabalha em conjunto com a Marinha e a ANP desde setembro e que a Marinha foi encarregada de liderar as ações.

Veja a seguir os principais papéis que a legislação brasileira atribui aos órgãos públicos envolvidos em um incidente como o que afeta as praias do Nordeste.

Ministério do Meio Ambiente (MMA)

Hoje chefiado por Ricardo Salles (Partido Novo) e subordinado à Presidência da República, é considerado pelos especialistas o órgão com mais atribuições na resposta a incidentes graves.

Ele é responsável pela coordenação do Plano Nacional de Contingência para Incidentes de Poluição por Óleo (PNC) e exerce autoridade sobre duas agências federais envolvidas nas ações, o Ibama e o ICMBio (Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade).

Segundo a procuradora Monique Cheker, o ministro do Meio Ambiente pode sofrer uma ação de improbidade administrativa caso descumpra suas atribuições na resposta ao incidente. Isso poderia ocorrer num cenário em que, por exemplo, ele se recuse a tomar providências ou demore para fazê-lo mesmo sabendo da gravidade de uma ocorrência

Ibama

Autarquia subordinada ao MMA, é responsável por agir em casos que envolvem danos ambientais relevantes em áreas da União.

Segundo Monique Cheker, é o Ibama quem deveria fornecer os equipamentos de segurança necessários para remover o petróleo das praias e orientar voluntários nas atividades, por ter servidores técnicos habilitados a desempenhar a função.

Outra atribuição do órgão é conduzir um processo administrativo contra os responsáveis pelo incidente, multando-os e exigindo a reparação dos danos.

Esse processo independe de ações sobre o mesmo caso que possam tramitar na Justiça.

© Divulgação – À direita, ministro do Meio Ambinte, Ricardo Salles, em reunião sobre o vazamento de óleo no Nordeste; órgão deveria liderar resposta do governo ao incidente, segundo especialistas

ICMBio

Administra as unidades de conservação federais. Quando há dano ambiental nessas áreas, o ICMbio deve agir em parceria com o Ibama na reparação do problema. Isso envolveria, por exemplo, a participação de agentes do ICMBio nos mutirões de limpeza nas praias.

Várias unidades de conservação foram afetadas pelo vazamento de óleo no Nordeste, entre as quais a Área de Proteção Ambiental Costa dos Corais, que ocupa trechos do litoral de Pernambuco e Alagoas.

Polícia Federal (PF)

É o único órgão federal que investiga crimes, inclusive os ambientais (já que o Ibama atua apenas na esfera administrativa). Portanto, a PF tem papel central na responsabilização dos culpados pelo vazamento.

Cabe a ela instaurar um inquérito policial e apurar as circunstâncias do desastre, colhendo provas e depoimentos. O inquérito deve ser compartilhado com o Ministério Público Federal (MPF).

Ministério Público Federal (MPF)

Com base nas informações levantadas pela Polícia Federal, o MPF avalia se oferece uma denúncia à Justiça ou se arquiva o caso. Essa ação pode tramitar na esfera criminal e buscar a punição dos responsáveis, com pena de multa ou até prisão. Mesmo empresas e pessoas estrangeiras podem ser investigadas e denunciadas, ainda que muitas vezes escapem de cumprir as penas quando condenadas.

O MPF também atua na esfera cível. O órgão pode conduzir uma Ação Civil Pública para cobrar providências das autoridades responsáveis por sanar um dano ambiental, por exemplo. Essas ações costumam ter efeitos mais rápidos e atendem a interesses difusos, que envolvem grupos maiores de vítimas.

Outro desdobramento possível é uma ação de improbidade administrativa, caso o MPF avalie que alguma autoridade descumpriu suas atribuições na resposta a um incidente. Condenados por improbidade administrativa têm seus direitos políticos suspensos e ficam impossibilitados de se candidatar a cargos eletivos.

Marinha

Segundo a lei 9.966 (28/4/200), o órgão é responsável por:

– fiscalizar navios, plataformas e suas instalações de apoio, e as cargas embarcadas, de natureza nociva ou perigosa, autuando os infratores na esfera de sua competência;

– levantar dados e informações e apurar responsabilidades sobre os incidentes com navios, plataformas e suas instalações de apoio que tenham provocado danos ambientais;

– encaminhar os dados, informações e resultados de apuração de responsabilidades ao órgão federal de meio ambiente, para avaliação dos danos ambientais e início das medidas judiciais cabíveis;

– comunicar ao órgão regulador da indústria do petróleo irregularidades encontradas durante a fiscalização de navios, plataformas e suas instalações de apoio, quando atinentes à indústria do petróleo.

Como a Marinha é o órgão da União mais equipado para atuar nos mares, ela acaba assumindo outras funções. No caso do óleo no Nordeste, ela tem coordenado, por exemplo, o Plano Nacional de Contingência para Incidentes de Poluição por Óleo (PNC) – função que, segundo os especialistas entrevistados, deveria estar nas mãos do Ministério do Meio Ambiente.

Agência Nacional de Petróleo (ANP)

Responsável por fiscalizar e regulamentar a extração petrolífera em território nacional, deve coordenar as demais agências governamentais nos casos de incidentes de poluição por óleo que ocorram a partir de estruturas submarinas de perfuração e produção de petróleo.

Por ora, porém, as investigações indicam que o óleo não é proveniente do Brasil e provavelmente chegou às águas do país após ser descartado por um navio.

Outros órgãos envolvidos

As defesas civis estaduais e municipais, bem como as secretarias estaduais e municipais do Meio Ambiente, devem colaborar com os órgãos federais na limpeza das praias e no atendimento a comunidades impactadas.

Outros órgãos têm participado dos esforços de limpeza e investigação, embora não tenham responsabilidade direta.

É o caso da Petrobrás, que mobilizou empregados e agentes ambientais na limpeza das praias, além de analisar o óleo para identificar sua origem.

O Exército também enviou soldados para ajudar na limpeza das praias.

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Ghee ou manteiga: qual é a mais saudável?

29 de outubro de 2019, 08:40

Foto: Reprodução

Aresposta não é assim tão simples. Saiba o que deve ter em conta antes de optar pela ghee – o alimento do momento. Mas afinal, o que é a ghee? É uma forma de manteiga clarificada (fervida em banho-maria, formando uma espuma, retirada várias vezes até só sobrar o óleo dourado, sem água e resíduos sólidos do leite), usada na culinária indiana há séculos. E, mais recentemente, tornou-se sobretudo no mundo ocidental numa opção mais saudável de gordura do que a ‘comum’ manteiga.

Qual é o problema da ‘velha e boa’ manteiga?

Uma colher de chá de manteiga contém 20% da dose diária de gordura saturada.

Todavia, já se vai o tempo em que a maioria dos cientistas acreditavam que fontes integrais de gordura encontradas em laticínios encurtariam a vida das pessoas, se consumidas em excesso. Apesar de muitos acadêmicos continuarem a procurar por uma associação entre a gordura saturada e doenças cardíacas – tendências como o “bulletproof coffe (café com óleo de coco e especiarias) começam a alterar discursos previamente estabelecidos.

“A gordura saturada costumava ser o inimigo número um da saúde pública”, explica David Ludwig, à revista norte-americana Women’s Health, professor de nutrição na Harvard T. H. Chan School of Public Health (EUA). “Apesar de não ser vilã ela não é exatamente uma comida saudável. É neutra.”

Então, sim, é aconselhável consumir manteiga com moderação, mas não já necessidade de tirá-la do cardápio por completo.

Aqui estão as propriedades da manteiga (uma colher de chá):

Calorias: 36;

Proteína: 0.04 g;

Gordura: 4.1 g;

Gordura saturada: 2.5 g;

Hidratos de carbono: 0 g;

Fibras: 0 g;

Açúcar: 0 g;

Sódio: 1 mg;

Vitamina A: 125 IU.

E a ghee?

Tal como a manteiga, 100% das calorias da ghee advêm da gordura. O alimento é feito de 99 a 99.5% de puro óleo da manteiga, já que a maior parte do laticínio que existia naturalmente foi removido.

Mesmo assim, não pode ser considerada vegan, já que ainda pode conter traços de caseína e lactose, que podem afetar as pessoas sensíveis – com intolerância a laticínios ou lactose, segundo Ludwig.

Relativamente aos nutrientes, a ghee oferece vitaminas A e E (assim como a manteiga), e ainda contém ácido linoleico conjugado, que ajuda a proteger contra o câncer colorretal e de mama. E também conta com butirato, um ácido gordo que auxilia na digestão.

Mas, assim como com a manteiga, a ghee possui um alto nível de gordura saturada – e é comumente associada ao aumento de casos de doenças coronárias na Índia, como publicou um estudo no internacional Journal of Research in Ayurveda.

Aqui estão as propriedades nutricionais da ghee (uma colher de chá):

Calorias: 45;

Proteína: 0 g;

Gordura: 5 g;

Gordura saturada: 3 g;

Hidratos de carbono: 0 g;

Fibras: 0 g;

Açúcar: 0 g;

Sódio: 0 mg;

Vitamina A: 200 IU.

Qual é mais saudável?

Fato, a ghee não é uma opção mais saudável do que a manteiga, diz Ludwig. Não há realmente uma diferença substancial em calorias e gorduras.

A única categoria onde a ghee reina é no fogão. Se gosta de cozinhar com o fogo forte, é possível que prefira optar por ghee já que não queimará tão rapidamente, afirma o professor, acrescentando que a manteiga pode queimar a 177°C, mas a ghee aguenta temperaturas de até 252°C.

Concluindo, a escolha depende muito do estilo de vida de cada um. Por exemplo, se é intolerante à lactose, a ghee pode ser uma escolha melhor, já que a parte sólida do leite é removida durante o processo. Se sofre de alguma alergia alimentar, nem a ghee nem a manteiga são seguras para consumo.

Mas Ludwig não sugere escolher qualquer uma delas regularmente. “Eu escolheria óleo de abacate ou azeite para cozinhar, e talvez um pouco de manteiga ou ghee para dar sabor”.

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Goleiro Bruno tem contrato rescindido após 45 minutos em campo

29 de outubro de 2019, 08:20

Foto: Reprodução

O goleiro Bruno Fernandes, condenado a 20 anos e 9 meses pelo assassinato e ocultação de cadáver da modelo Eliza Samúdio, não é mais jogador do Poços de Caldas. O time da terceira divisão mineira anunciou que houve um comum acordo entre as partes para que o contrato do atleta fosse rescindido, após ele jogar por 45 minutos, em dois meses de vínculo, e sair com salários atrasados.

O presidente do clube do Sul de Minas, Paulo César Silva, confirmou a decisão e disse que o salário do jogador era incompatível com a realidade do Poços de Caldas. Ele ainda lamentou o fato de o goleiro não ter conseguido jogar mais vezes pela equipe.

“Em dois meses de contrato, ele jogou 45 minutos. Para o clube bancar um contrato de um jogador para ele não jogar, fica difícil. O atleta não estava contente também por ser um clube menor, então a gente decidiu rescindir”, explicou o presidente, em entrevista ao site Superesportes. “O clube atrasou o salário dele e ele não estava contente”, completou.

Paulo César preferiu se esquivar ao ser questionado se a contratação de Bruno foi positiva sob o ponto de vista do marketing. Quando o nome do goleiro foi anunciado, muitos torcedores criticaram o dirigente. “Não teve como fazer avaliação porque o atleta não jogou. A gente não conseguiu nem avaliar”, disse o dirigente.

Condenado pelo crime contra Eliza Samúdio e também por cárcere privado de seu filho, Bruninho, em junho de 2010, Bruno conseguiu no dia 18 de julho a progressão para o regime semiaberto e a exigência do juiz para lhe dar a autorização de sair do presídio era a de que ele trabalhasse.

O Poços de Caldas foi o segundo clube de Bruno nos últimos dois anos. Anteriormente, ele havia defendido o Boa, na segunda divisão do Campeonato Mineiro, e disputou cinco partidas, nas quais acumulou duas vitórias, dois empates e uma derrota.

Antes de ser condenado à prisão, Bruno se destacou com a camisa do Flamengo, pelo qual se tornou ídolo e foi campeão brasileiro em 2009, além de ter conquistado os títulos cariocas de 2007, 2008 e 2009. Ele brilhou pela equipe carioca depois de ter iniciado a sua carreira profissional no Atlético-MG, clube que defendeu de 2002 a 2006, ano em que se transferiu para o time rubro-negro e no qual ficou até 2010.

 

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Após seis meses em coma, bebê acorda sorrindo para o pai

28 de outubro de 2019, 22:12

Foto: Reprodução

Michael Labuschagne tem pouco tempo de vida, mas já passou por um momento único e de superação em um hospital de Bristol, na Inglaterra. O bebê ficou em coma por seis meses e retomou a consciência de uma maneira surpreendente.

Atualmente, Michael tem um ano e maio, mas na época da internação ele tinha apenas 10 meses de idade. Após acordar sem fôlego, ele foi levado para a emergência do hospital e diagnosticado com uma parada cardíaca.

Os médicos tiveram que induzir o coma, mas alertaram os pais que provavelmente a criança nunca mais voltaria a acordar. Só que na prática, as coisas funcionam de um jeito diferente. Michael contrariou todas as probabilidades e acordou do coma após seis meses, sorrindo para o pai, Stuart.

O momento foi interrompido pela notícia de que a criança poderia ter sofrido danos cerebrais irreversíveis. Porém, o bebê chocou os médicos após a realização de exames com resultados excelentes sobre a saúde de seu cérebro.

Apesar de não sofrer danos cerebrais, os pais de Michael ainda não podem respirar aliviados, já que o bebê foi diagnosticado com um tumor no coração. Agora, os pais realizam uma campanha de arrecadação para realizar a cirurgia do filho em um hospital de Boston, nos EUA, que tem tecnologia para remover o tumor.

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Medicamento para o sono e ansiedade mata mais do que cocaína

28 de outubro de 2019, 22:05

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O uso frequente e indiscriminado de comprimidos para o sono e ansiedade causa um maior risco de morte do que o uso de drogas como cocaína e heroína. A conclusão é de duas pesquisas publicadas no periódico científico American Journal of Public Health.

O levantamento foi realizado com 2802 participantes que tomavam benzodiazepinas, entrevistados semestralmente durante cinco anos e meio. No final do estudo, 18,8% dos indivíduos que compunham o grupo morreram. Os acadêmicos observaram que mesmo depois de isolar outros fatores, como o uso de drogas ilegais e comportamentos de alto risco, a taxa de mortalidade permaneceu alta entre os que utilizavam o composto.

Um segundo estudo realizado com uma parte menor do mesmo grupo examinou a ligação entre o uso de benzodiazepina e a infecção por hepatite C, e descobriram que a taxa de infecção foi 1,67 vezes maior entre os que usaram fármacos à base do composto.

“O interessante sobre estas descobertas é que é uma droga prescrita e as pessoas pensam que estão seguras. Mas, provavelmente, estamos a prescrever essas drogas de uma forma excessiva e que por sua vez está causando danos”, disse o cientista Keith Ahamad ao jornal Vancouver Sun.

Um relatório da Organização Mundial da Saúde (OMS) alerta que a benzodiazepina só deve ser prescrita para tratar “ansiedade ou insônias graves, incapacitantes, que causem angústia extrema”. A entidade recomenda que os médicos levem em conta que o composto causa dependência e síndrome de abstinência – por isso, deve ser usada numa dose eficaz mínima e durante o menor tempo possível.

 

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