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Bahia registra primeira morte pelo novo coronavírus

29 de março de 2020, 10:40

Foto: Reprodução

O governo da Bahia confirmou neste domingo (29) a primeira morte por Covid-19 no estado.

A Secretaria de Saúde informou que o primeiro óbito pelo novo coronavírus na Bahia foi de um homem de 74 anos que estava internado em um hospital privado de Salvador.

A vítima esteve entubada e em diálise contínua, mas não resistiu à doença. A Bahia somava 127 casos de Covid-19 até este sábado (28).

Boletim

Os novos casos divulgados no último boletim são em Itagibá (1) e Salvador (3). Não há detalhes sobre os perfis dos pacientes, como gênero, idade e forma de contaminação. De acordo com a secretaria, 1.380 suspeitas foram descartadas. O órgão também divulgou que 2.702 casos estão em investigação.

A Secretaria de Saúde informou também que, do total de infectados, 17 pessoas já estão curadas e outras 14 hospitalizadas. O restante dos infectados está em isolamento domiciliar.

Segundo informações do órgão, 58,3% dos casos confirmados são mulheres e 41,7% são homens. A faixa de idade em que mais foram registrados casos foi entre 30 e 39 anos, representando 25,58% do total.

Porém, o coeficiente de incidência por 100.000 habitantes foi maior na faixa de 70 a 79 anos, seguida da faixa de 80 e mais, indicando o maior risco de adoecer entre os idosos.

Os municípios com casos positivos são: Alagoinhas (01); Barreiras (01); Brumado (01); Camaçari (01); Canarana (01); Conceição do Jacuípe (01); Conde (01); Feira de Santana (09); Ilhéus (02); Ipiaú (01); Itabuna (02); Itagibá (01); Jequié (01); Juazeiro (02); Lauro de Freitas (07); Porto Seguro (10); Prado (03); Salvador (81 casos, sendo 60 residentes na capital, 1 residente em Mossoró RN, 1 São Paulo e 1 Miami); São Domingos (01); Teixeira de Freitas (01); e 4 em investigação epidemiológica.

 

Os números representam notificações oficiais compiladas pelo Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde da Bahia (Cievs-BA) em conjunto com os Cievs municipais.

A Sesab ressalta que os números são dinâmicos e, na medida em que as investigações clínicas e epidemiológicas avançam, os casos são reavaliados, sendo passíveis de reenquadramento na sua classificação.

O diagnóstico positivo para o novo coronavírus pode cursar com grau leve, moderado ou grave. A depender da situação clínica, pode ser atendido em unidades primárias de atenção básica, unidades secundárias ou precisar de internação. Mesmo definindo unidades de referência, não significa que ele só pode ser atendido em hospital.

Os casos graves devem ser encaminhados a um hospital de referência para isolamento e tratamento. Os casos leves devem ser acompanhados pela Atenção Primária em Saúde (APS) e instituídas medidas de precaução domiciliar.

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Comércio jacobinense volta a funcionar a partir desta segunda-feira, dia 30, dividindo opiniões (Fotos)

28 de março de 2020, 15:46

Foto: Notícia Limpa

A decisão da Prefeitura de Jacobina de não prorrogar o decreto que determinava o fechamento do comércio local tem divido a opinião do jacobinense. Como medida preventiva, no primeiro momento, após decisão tomada com a anuência dos órgãos que representam os estabelecimentos comerciais da cidade, todas as lojas em funcionamento no município, com exceção de serviços considerados essenciais como farmácias, supermercados, lanchonetes, restaurantes e panificadoras estavam proibidos de funcionar. O Decreto datado do último dia 23, tornará sem valor a partir desta segunda-feira, dia 30.

Nesta sexta-feira (27), durante entrevista à uma emissoras de rádio o prefeito Luciano Pinheiro anunciou que não iria renovar o Decreto, por tanto, o funcionamento de todo o comércio está autorizado em Jacobina. A decisão agradou empresários e uma grande parte de vendedores ambulantes da cidade, mas contrariou também muita gente, inclusive moradores e gestores de municípios vizinhos.

Um áudio que circula nas redes sociais, atribuído a Ricardo Requião (Caca), prefeito de Miguel Calmon, uma das 9 cidades pertencentes ao Território de Identidade Piemonte da Diamantina, o qual Jacobina é sede, o vizinho gestor reclama da decisão da abertura do comércio. Segundo o áudio, a cidade de Jacobina não estaria sendo justa com as demais em seu entorno, pois enquanto a maioria permanecerá em quarentena a maior aglomeração urbana da região estaria com suas lojas abertas, o que provocará uma circulação perigosa de pessoas neste momento de prevenção contra a disseminação do Covid-19 (novo coronavírus). O áudio solicita que o prefeito de Jacobina reveja a decisão de autorizar a abertura do seu comércio.

Mesmo com o apelo de comerciantes local, Caca decidiu manter o fechamento do comércio calmonense através de decreto.

Feira livre – Com movimento reduzido, muitos feirantes evitaram abrir seus estabelecimentos e montar suas ‘barracas’. A agitação da área destinada à venda de bebidas e comidas conhecida como ‘Corredor da Morte’, pela primeira vez em sua história não funcionou. Estava, autorizadas apenas as vendas de produtos considerados essenciais.

Calçadão – A Rua Coronel Teixeira, conhecida também como ‘Calçadão’, chegou no sexto dia do decreto que determinou o fechamento com a circulação somente de moradores que residem em suas proximidades. Nenhuma loja se encontrava aberta.

Na manhã deste sábado (28), a Praça Rio Branco estava totalmente vazia

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Prefeito do PT morre por coronavírus no Piauí

28 de março de 2020, 12:50

Foto: Reprodução

O Estado do Piauí registrou na sexta-feira, 27, a primeira morte por coronavírus. Trata-se do prefeito de São José do Divino, Antônio Nonato Lima Gomes, conhecido como Antônio Felícia (PT).

A Secretaria de Estado da Saúde informou neste sábado, 28, que a morte do prefeito foi causada pela covid-19.

O laboratório público estadual realizou dois exames para confirmar a presença do vírus. “Na manhã deste sábado, 28 de março, os exames do prefeito testaram positivo para o novo coronavírus”, informou o governo.

O prefeito, de 57 anos, chegou a ser atendido no Hospital Dr. José Brito Magalhães, no município de Piracuruca, mas não resistiu.

“Ele tinha histórico de diabetes e teve uma evolução rápida da doença”, completa o governo do Estado do Piauí.

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‘Cloroquina não evita a doença’, diz Ministério

28 de março de 2020, 10:17

Foto: Pixabay

O Ministério da Saúde fez um alerta nesta sexta-feira, 27, sobre o uso do medicamento cloroquina no combate ao novo coronavírus. O remédio sumiu de muitas farmácias desde que o presidente Jair Bolsonaro passou a divulgar informações de que o País estaria no caminho de encontrar uma medicação de combate ao vírus.

O secretário nacional de Vigilância em Saúde, Wanderson de Oliveira, disse que o uso da cloroquina pela população pode, na realidade, ter efeitos nocivos sobre a saúde. “A cloroquina é um medicamento indicado em condições específicas, mas ele tem contraindicações. Pode ser tóxico em médio e longo prazo”, afirmou à imprensa ontem.

“A cloroquina não é um medicamento para evitar a doença. Os estudos ainda estão sendo realizados. Estão seguindo um rito muito mais acelerado que o tradicional”, disse o secretário. A medicação, que é usada no combate à malária, vai ser produzida em larga escala e distribuída em hospitais de todo o País para ser testada em pacientes em situação grave. O Ministério da Saúde informou que serão liberadas 3,4 milhões para hospitais. Hoje, há 148 pessoas na UTI, em estado grave, com a covid-19.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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‘Pula no esgoto e nada acontece’: Brasil tem mais de 300 mil internações por ano por doenças causadas por falta de saneamento

27 de março de 2020, 16:05

Foto: Reprodução

Dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) contrariam a declaração do presidente Jair Bolsonaro de que o brasileiro seria resistente a infecções, já que “pula no esgoto e nada acontece”.

Em 2016, houve 166,8 internações hospitalares por 100 mil habitantes no Brasil devido a doenças relacionadas à falta de saneamento.

Considerando uma população de 207,7 milhões à época, foram 346,5 mil internações hospitalares por doenças causadas por “saneamento ambiental inadequado”.

Entre as doenças que levaram à internação estão diarreias, cólera, hepatite A e leptospirose (causada pela exposição à urina de animais, principalmente ratos).

Os dados de 2016 são os últimos disponibilizados pelo órgão e sinalizam uma queda no número de internações ao longo dos anos.

Em 2010, foram 309,1 internações por 100 mil habitantes, ou cerca de 610 mil internações no total, considerando a população de 197 milhões à época.

Cólera, hepatite A e leptospirose são algumas das principais doenças causadas pela falta de saneamento

Na quinta-feira (26/03), Bolsonaro disse que o brasileiro “tem que ser estudado”, pois pula “no esgoto e nada acontece com ele” ao comparar a situação do Brasil com a dos Estados Unidos no combate à pandemia do novo coronavírus.

“Eu acho que não, não vamos chegar a esse ponto [tantos casos quanto os Estados Unidos], até porque o brasileiro tem que ser estudado. O cara não pega nada. Eu vi um cara ali pulando no esgoto, sai, mergulha… Tá certo?! E não acontece nada com ele”, disse Bolsonaro durante entrevista realizada na porta do Palácio do Planalto, em Brasília.

Ele voltou a criticar governadores e prefeitos pela determinação da quarentena e do fechamento do comércio em várias cidades do país.

“Alguns prefeitos e governadores erraram na dose. Foi uma catástrofe. O turismo passou para zero. Ninguém faz mais turismo. A rede hoteleira está em 10% de sua capacidade. Olha a desgraça que está aí”, reclamou. “Agora não existe mais diarista, não existe mais manicure, Uber não funciona. Não dá para entender que essa onda é muito mais preocupante do que a doença?”, acrescentou.

Doenças

São várias as moléstias que podem ser transmitidas pelo que o IBGE chama de “doenças relacionadas ao saneamento ambiental inadequado”.

O órgão divide as doenças em cinco categorias: de transmissão feco-oral (por meio de fezes), transmitidas por inseto vetor, transmitidas através do contato com a água, relacionadas com a higiene, geo-helmintos e teníases.

Entre elas, estão diarreia, cólera, salmonelose, shigelose, febres entéricas, leishmanioses, malária, esquistossomose, leptospirose, doenças de pele, entre outras.

Quase a metade da população brasileira (48%) não tem coleta de esgoto, segundo o Instituto Trata Brasil, organização da sociedade civil formada por empresas com interesse nos avanços do saneamento básico e na proteção dos recursos hídricos do país.

De acordo com o “esgotômetro”, medidor de esgoto despejado na natureza, disponível no site da organização, cerca de 500 mil piscinas olímpicas de esgoto foram lançadas ao meio ambiente no Brasil desde 1º de janeiro deste ano.

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Covid-19: Bélgica regista contágio de um animal doméstico pelo dono

27 de março de 2020, 10:26

Foto: Reprodução

Nesta quinta-feira (26), a Bélgica registrou o primeiro contágio de um animal com a covid-19, um gato contaminado pelo seu dono, mas as autoridades sublinham nada indicar que os animais domésticos sejam vetor de transmissão.

“Um gato foi infectado pelo dono, em Liège (80 km a norte de Bruxelas), sendo um caso isolado e que deriva de um contato próximo com a pessoa doente, nada indica que os animais sejam um vetor de transmissão” da covid-19, disse, na conferência de imprensa diária das autoridades federais de saúde, o microbiologista Emmanuel André.

Hoje à tarde, o conselho de segurança nacional belga vai reunir-se para decidir uma eventual adaptação das medidas de combate à propagação do vírus.

Entre quarta e quinta-feira, a Bélgica registrou mais 1.049 testes positivos (para um total de 7.284, sendo que apenas há testes nos hospitais), mais 490 internamentos hospitalares (3,042), mais 183 altas hospitalares (858) e mais 69 mortes (289).

As autoridades de saúde alertam ainda para a sobrevivência do novo coronavírus em superfícies, que pode ser de dias, reforçando as recomendações para uma boa higiene das mãos e a limpeza de superfícies públicas muito tocadas, como maçanetas de portas.

O novo coronavírus, responsável pela pandemia da covid-19, já infectou mais 505 mil pessoas em todo o mundo, das quais morreram cerca de 23.000.

Dos casos de infecção, pelo menos 108.900 são considerados curados.

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Agricultura define serviços essenciais para assegurar abastecimento

27 de março de 2020, 10:23

Foto: Reprodução

O Ministério da Agricultura definiu a lista dos serviços e atividades que considera essenciais para assegurar o abastecimento e a segurança alimentar da população brasileira enquanto perdurar o estado de calamidade pública decorrente da pandemia da covid-19. A Portaria com lista desses serviços está publicada no Diário Oficial da União desta sexta-feira, 27.

A medida visa assegurar o funcionamento desses serviços e atividades diante das medidas restritivas adotadas pela União, Estados e municípios e considera “inúmeros relatos de dificuldades enfrentadas em alguns elos da cadeia”. Entre os serviços considerados essenciais estão postos de gasolina, restaurantes, lojas de conveniência, locais para pouso e higiene, com infraestrutura para os caminhoneiros e tráfego de caminhões ao longo das estradas e rodovias do País.

São considerados essenciais à cadeia de alimentos, bebidas e insumos agropecuários os seguintes produtos, serviços e atividades: transporte coletivo ou individual de funcionários destinados às atividades acima destacadas, sendo realizado por empresas de transporte público ou privado; transporte e entrega de cargas em geral; produção, distribuição e comercialização de combustíveis e derivados; produção e distribuição de alimentos, bebidas e insumos agropecuários com especial atenção ao transporte e comercialização de produtos perecíveis; vigilância e certificações sanitárias e fitossanitárias; prevenção, controle e erradicação de pragas dos vegetais e de doença dos animais; inspeção de alimentos, produtos e derivados de origem animal e vegetal; vigilância agropecuária internacional; estabelecimentos de beneficiamento e processamento de produtos agropecuários; estabelecimentos para produção de insumos agropecuários, sendo eles fertilizantes, defensivos, sementes e mudas, suplementação e saúde animal, rações e suas matérias primas; estabelecimentos para fabricação e comercialização de máquinas, implementos agrícolas e peças de reposições; estabelecimentos de armazenagem e distribuição; comercialização de insumos agropecuários, medicamentos de uso veterinário, vacinas, material genético, suplementos, defensivos agrícolas, fertilizantes, sementes e mudas e produtos agropecuários; oficinas mecânicas e borracharias, em especial para o suporte de transporte de carga de serviços essenciais nas estradas e rodovias; materiais de construção; embalagens; portos, entrepostos, ferrovias e rodovias, municipais, estaduais e federais para escoamento e distribuição de alimentos, bebidas e insumos agropecuários; postos de gasolina, restaurantes, lojas de conveniência, locais para pouso e higiene, com infraestrutura mínima para caminhoneiros e para o tráfego de caminhões ao longo de estradas e rodovias de todo o País.

Há uma preocupação no governo federal para que algumas atividades da categoria dos caminhoneiros, por exemplo, não sejam interrompidas pela falta de uma rede de apoio nas estradas. O próprio Ministério da Infraestrutura já tinha negociado com secretários estaduais de Transporte para que os governos locais flexibilizassem as restrições impostas diante da pandemia para excluir do rol de atividades que devem ser suspensas esses locais de apoio aos caminhoneiros.

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Pneus poluem 1.000 vezes mais que o motor de um carro, diz estudo

26 de março de 2020, 14:01

Foto: (Christian Castanho/Quatro Rodas)

Desde 1988 a União Europeia (UE) estabelece regras para controlar as emissões de poluentes dos veículos que rodam pela Europa. Os pacotes de normas são conhecidos como “Euro” e chegaram à sétima edição em 2014.

A última atualização – conhecida como Euro 6 – permite que um veículo a diesel emita no máximo 4,5 miligramas de partículas poluentes por quilômetro rodado.

Porém, tal limite é direcionado apenas aos gases que saem dos escapamentos. Não é analisado em que quantidade o desgaste do veículo pode prejudicar o meio ambiente.

A Emissions Analytics – órgão inglês que realiza testes de emissão de forma independente – afirmou em estudo que desgastes de freios, solo e, principalmente, de pneus, podem ser mais prejudiciais ao meio ambiente que os gases soltos pelo escapamento e, por isso, devem ser reconhecidos como fontes poluidoras.

Segundo a entidade, o próprio relatório de emissões feito pelo governo do Reino Unido no ano passado indicou que deveriam existir regulamentações para desgaste de componentes, inclusive para carros elétricos que prometem zero emissões.

Para comprovar a tese, a Emissions colocou em teste um veículo popular – que não teve nome divulgado – com pneus novos e calibrados corretamente.

Depois de um quilômetro rodado, veio a surpresa: 5.800 miligramas de partículas nocivas emitidas no ambiente – quase 1.300 vezes mais alto que o limite permitido para os gases de exaustão.

O órgão alertou também que SUVs e carros mais pesados podem piorar este cenário, tendo em vista que veículos maiores geram desgastes proporcionalmente maiores de seus componentes e também das vias.

“O que é ainda mais assustador é que, embora as emissões de gases de escape tenham sido rigorosamente regulamentadas por muitos anos, o desgaste dos pneus é totalmente desregulado”, afirmou o pesquisador da Emissions Analytics, Richard Lofthouse.

“Com o aumento crescente nas vendas de SUVs mais pesados ​​e carros elétricos movidos a bateria, as emissões não exaustivas (NEE) são um problema muito sério”, acrescentou.

De acordo com o órgão, o desgaste dos componentes dos carros tem de ser regulamentados assim como os gases. Além disso, indicou que pneus de melhor qualidade e redução do peso dos veículos podem ser saídas para melhorar o problema.

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Coronavírus: como as redes sociais estão lidando com notícias falsas?

26 de março de 2020, 12:52

Foto: Reprodução

Conspiração do governo chinês. Curas milagrosas com gargarejo e outros remédios. “É só uma gripezinha”. Nas últimas semanas, você deve ter ouvido coisas do tipo em relação ao coronavírus. Com o avanço da pandemia, surge também a desinformação sobre ela.

Lutar contra notícias falsas é tarefa diária de instituições como a Organização Mundial da Saúde (OMS), bem como de cientistas, jornalistas e profissionais da saúde. Mas um dos meios em que elas mais se disseminam são as redes sociais. O que essas plataformas, então, estão fazendo para evitá-las em tempos de coronavírus?

A resposta é inteligência artificial. A pandemia obrigou que boa parte dos funcionários de Facebook, Twitter e cia. aderissem ao distanciamento social e trabalhassem de casa. Com isso, as empresas estão automatizando a moderação de conteúdo.

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Veja a seguir como as principais plataformas têm se adaptado a essa e outras medidas – e as críticas dos usuários que já começaram a surgir.

Facebook

A rede social anunciou a mudança no dia 16 de março. Mas logo no dia seguinte, recebeu reclamações de alguns usuários. De acordo com eles, a plataforma estaria bloqueando conteúdos legítimos – inclusive, sinalizando como spam postagens e links úteis relacionados ao coronavírus.

Pelo Twitter, o vice-presidente de integridade da empresa, Guy Rosen, disse que o problema foi causado por um bug no sistema anti-spam da plataforma, e que não há relação com as mudanças na moderação de conteúdo.

Boa parte desses moderadores, vale dizer, são terceirizados pelo Facebook. Sabe quando você denuncia um vídeo violento ou uma fake news de política? Esses conteúdos vão direto para eles, que ganham por hora para avaliar se aquilo fere as diretrizes da plataforma. Na última semana, foi revelado que esses terceirizados não ganharam o bônus de US$ 1 mil que o Facebook deu aos seus funcionários para que eles enfrentassem o período de pandemia.

Twitter

De acordo com o site Vox, o Twitter afirmou que dependerá cada vez mais das máquinas para remover conteúdos abusivos ou que foram manipulados, mas reconheceu que a I.A. não substitui a moderação humana.

Dessa forma, afim de evitar erros, a empresa não suspenderá contas permanentemente a partir do método automatizado. Mas a vigilância de conteúdos falsos sobre coronavírus já tem surtido efeito. No Brasil, o Twitter apagou uma mensagem de Allan dos Santos, do site Terça Livre, em que ele duvidava da existência da doença.

Além disso, a plataforma suspendeu temporariamente os perfis do senador Flávio Bolsonaro e do ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles. A suspensão, de 12 horas, veio após a exclusão de algumas mensagens publicadas por ambos. A justificativa do Twitter é a mesma de outros casos: as postagens poderiam colocar as pessoas em risco em meio a pandemia.

WhatsApp

A plataforma lançou no dia 18 uma central informativa para conscientizar os usuários sobre a Covid-19. O objetivo é evitar o compartilhamento de notícias falsas e divulgar conteúdos oficiais de órgãos de saúde.

A ideia do site é também orientar médicos, educadores, ONGs e empresas locais a como usar o WhatsApp de forma mais efetiva durante a pandemia. Ele foi feito em parceria com a Unicef (Fundo das Nações Unidas para a Infância), o Pnud (Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento) e com a OMS – que, inclusive, lançou um chatbot no WhatsApp, permitindo que as pessoas tirem dúvidas e recebam informações diretamente por lá. Esse robô, por ora, está disponível apenas em inglês.

YouTube

O YouTube é outro que recorreu à inteligência artificial para ajudar na moderação de conteúdo durante esse período. Em seu blog oficial, a empresa admite que alguns conteúdos podem ser removidos por acidente – mesmo que não violem as políticas da plataforma.

O sistema, no entanto, não chegará ao ponto de emitir strikes – um tipo de punição mais severa dentro do YouTube, que pode levar ao banimento da conta.

No Brasil, o YouTube tirou do ar no dia 23 um vídeo do escritor Olavo de Carvalho, que duvidava da existência de um surto de coronavírus. A plataforma entendeu que o conteúdo feria as suas diretrizes. Elas deixam claro que remoções serão feitas caso “incentivem as pessoas a não procurar tratamento médico ou que afirmem que substâncias nocivas são benéficas à saúde”.

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Pandemia do coronavírus: Em nota, Saeb justifica funcionando da unidade do SAC de Jacobina

26 de março de 2020, 12:28

Foto: Notícia Limpa

Desde o início da pandemia do Covid-19 (novo coronavírus), o site Notícia Limpa tem chamado atenção para a necessidade da prevenção, noticiando as ações das autoridades de saúde e públicas para conter a disseminação do vírus, principalmente no Brasil. O descumprimento das determinações e orientações por parte dos municípios através de decretos é perceptível e preocupante, ao ponto de provocar a manifestação da população através dos meios de comunicação.

Em Jacobina, em claro desrespeito ao que se tem empregado em relação ao isolamento social, a necessidade de se evitar o contato com outros indivíduos, a não interação em atividades sociais, serviços não considerados essenciais estão funcionando normalmente, com grandes empresas obrigando seus funcionários a trabalhar, mesmo que o contato entre as pessoas seja inevitável, a exemplo da MAF Escave, empresa responsável pela execução da obra de esgotamento sanitário de Jacobina quem mantém frentes de serviços em diversas ruas da cidade.

Além da MAF, a Lojas Americana, que inclusive teve lojas fechadas pela fiscalização sanitária de Salvador por não obedecer a ordem de quarentena daquele município, permanece de portas abertas, assim como a unidade do SAC/Jacobina (Serviço de Apoio ao Cidadão), causando desconforto para os funcionários que temem ser contaminados e revolta da população que ver como uma afronta às leis a exposição de vulnerabilidade dos empregados.

No final da tarde desta quarta-feira (25), em resposta à citação do órgão na matéria intitulada: “Cidade não segue à risca as medidas que visam conter o coronavírus” (veja aqui: https://noticialimpa.com.br/jacobina-cidade-nao-segue-a-risca-as-medidas-que-visam-conter-o-coronavirus/), a Secretaria de Administração da Bahia (Saeb) encaminhou um comunicado para o Notícia Limpa, justificando o funcionamento da unidade do SAC de Jacobina, mas sem dar detalhes sobre os riscos de contaminação dos funcionários que ainda realizam atendimentos presenciais, mesmo que estes sejam agendados, conforme constatou a reportagem

Leia abaixo o comunicado enviado pela Saeb:

Ao Notícia Limpa

Informamos que o Ponto SAC de Jacobina está funcionando apenas mediante agendamento por hora marcada com o objetivo de evitar a aglomeração, controlando o acesso.

Desde que passamos a atender somente por agendamento, em 23/03, foi atendida uma média de 10 pessoas por dia. Não permanecem dentro da unidade mais de 50 pessoas simultaneamente, contando com os servidores. 

O agendamento deve ser realizado através do www.sacdigital.ba.gov.br

Assessoria de Comunicação Saeb  –  71 3115-3347

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Boas Festas!

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