NEGÓCIOS

Venda da Eletrobras cria tarifa extra de luz ao consumidor por 30 anos

29 de janeiro de 2018, 09:17

Projeto de lei foi enviado por Temer ao Congresso na semana passada

Um projeto de lei enviado pelo presidente Michel Temer ao Congresso no último dia 22, para privatizar a Eletrobras prevê mudança na forma como o consumidor pagará, na conta de luz, uma indenização multibilionária às transmissoras de energia elétrica durante cerca de 30 anos. As informações são do jornal O Globo.
O texto é editado cinco anos após a ex-presidente Dilma Rousseff intervir no setor de energia para reduzir a conta de luz em 20%, redução que acabou sendo revertida por aumentos que ultrapassaram 50% em 2015.A medida provisória 579, do governo Dilma, previa que as concessões de geradoras e transmissoras de energia teriam seu contrato renovado antecipadamente, mas as empresas receberiam o pagamento de indenizações por investimentos efetuados e que não foram devidamente compensados (amortizados).

Por isso, o pagamento prometido às transmissoras ficou pendente. No total, a conta chega a R$ 64 bilhões. O projeto de lei com as regras para a privatização da Eletrobras será analisado (e pode ser alterado) por parlamentar. As regras serão implementadas após sanção presidencial.

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Encomendas postadas nos Correios poderão ser rastreadas pelo CPF ou CNPJ

25 de janeiro de 2018, 14:01

Novidade estará disponível a partir desta quinta-feira (25) no site da instituição

As encomendas dos Correios poderão ser rastreadas com o número do CPF ou CNPJ. A nova regra começa a valer já nesta quinta-feira (25). Atualmente, para saber onde um objeto está, é necessário informar um código, que tem 13 dígitos.Com a mudança, será necessário informar os números do CPF ou CNPJ do remetente e destinatário no momento da postagem da encomenda. Depois disso, o rastreamento poderá ser feito a qualquer momento no site dos Correios. Para isso, será necessário criar um login e uma senha no portal e em seguida informar o CPF.

Serão exibidos, então, todos os objetos registrados (cartas ou encomendas) que tenham sido associados ao documento do usuário que fez o login, seja como destinatário, seja como remetente. Isso também vale para consultas feitas pelo CNPJ. Com informações do Portal Brasil.

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Pontualidade de pagamento de micro e pequenas empresas sobe a 95,4%, diz Serasa

24 de janeiro de 2018, 13:40

O nível de pontualidade de pagamentos das micro e pequenas empresas subiu em 2017 na comparação com 2016. De acordo com a Serasa Experian, o porcentual de companhias que foram pontuais em quitar suas dívidas foi de 95,4% no ano passado, ante 95% em 2016. Ou seja, a cada mil pagamentos realizados em 2017, 954 foram quitados à vista ou com atraso máximo de sete dias.
A despeito do resultado ter ficado um pouco mais elevado do que o apurado em 2016, ficou abaixo dos verificados em 2013, 2014 e 2015.

Conforme os economistas da Serasa, o fim da recessão e as sucessivas reduções na taxa básica de juros, tornaram o custo do crédito menos caro, permitindo pequeno avanço da pontualidade de pagamentos das micro e pequenas empresas em 2017.
O segmento comercial foi o que teve o maior nível de pagamentos em dia no ano passado, atingindo 96,3%. Na indústria, esse porcentual alcançou 95,2% e chegou a 94% nas micro e pequenas empresas do setor de serviços em 2017.

O valor nominal médio dos pagamentos em dia subiu 0,8% no ano passado na comparação com 2016, chegando a R$ 1.938, de R$ 1.923. O montante mais elevado foi registrado pelos pagamentos pontuais das empresas comerciais (R$ 1.950), seguido pelas industriais (R$ 1.929) e pelas do setor de serviços (R$ 1.915).

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Moda evangélica dribla crise e faz sucesso na internet

22 de janeiro de 2018, 16:26

“Tive muito problema para me vestir quando era mais nova. É muito difícil achar peças para gente em lojas convencionais”, conta Renata Castanheira

Você já ouviu o termo “moda evangélica”? Basta colocar no Google para ter uma enxurrada de referências, contas no Instagram e pessoas discutindo sobre o assunto. Ao contrário da maioria das lojas que se retraíram por conta da crise econômica do Brasil, as voltadas ao segmento evangélico estão com tudo.


“Tive muito problema para me vestir quando era mais nova. É muito difícil achar peças para gente em lojas convencionais”, conta Renata Castanheira, conhecida no Instagram como Crente Chic, ao UOL Estilo. A blogueira tem mais de 82 mil seguidores e lembra que “Só há dez anos, começaram a surgir marcas gospel. Agora, todo dia, nasce uma loja nova”.
De acordo com a Abrepe (Associação Brasileia de Empresas e Profissionais Evangélicos), o segmento de moda evangélica cresce cerca de 14% ao ano. Para Renata, isso acontece porque “Crente não gasta dinheiro com outra coisa que não seja roupa para ir à Igreja. O público evangélico é muito consumista nesse sentido”.

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Compras pela internet devem superar as feitas em lojas físicas neste Natal

08 de novembro de 2017, 16:56

As vendas pela internet devem crescer neste ano, tornando o comércio virtual o principal meio de compras do Natal de 2017, segundo pesquisa divulgada nesta quarta (8) pelo SPC (Serviço de Proteção ao Crédito) Brasil. O levantamento, feito nas 27 capitais brasileiras, indicou que 40% dos consumidores pretendem adquirir presentes pela rede. Desses, 54% disseram que pretendem comprar mais da metade das lembranças de fim de ano dessa forma. As informações são da Agência Brasil.

O número indica que as compras pela internet devem superar as feitas em centros comerciais, estimadas para este ano em 37%. Em 2016, os centros comerciais, como os shoppings centers, responderam por 41% das vendas de Natal, enquanto o comércio eletrônico correspondeu a 32%. Em 2017, 37% dos consumidores ainda que pretendem ir a lojas de departamento, 26% a lojas de bairro e 13% a shoppings populares.

Sobre a escolha dos locais de compra, 58% dos consumidores disseram que escolhem o local pelo preço, 50% pelas ofertas e promoções, 27% pela diversidade de produtos e 20% pelo atendimento.

Para a economista-chefe do SPC, Marcela Kwauti, o crescimento do comércio eletrônico é uma tendência que deve, inclusive, pressionar as lojas físicas a disputar a preferência dos consumidores. “Isso em algum momento ia acontecer, por conta da crise ou mesmo que a gente não tivesse tido a crise. A internet vem ganhando espaço e isso não tem volta”, enfatizou.

Dentro do comércio virtual, as páginas de grandes empresas são a opção de 68% dos compradores, seguida pelos sites de classificados de compra e venda (42%) e os especializados em roupas, calçados e acessórios (34%).

ESTABILIDADE

De forma global, o levantamento do SPC estima vendas de Natal em um patamar semelhante ao do ano passado. Em 2016, a projeção apontou para um movimento de cerca de R$ 50 bilhões, enquanto em 2017, o montante deve chegar a R$ 51,2 bilhões. Segundo o estudo, 110 milhões de consumidores têm a intenção de dar presentes neste fim de ano.

Os dados mostram ainda que 26% dos que vão comprar presentes querem gastar menos do que em 2016 -32% apontam a situação financeira ruim como razão-, enquanto 33% pretendem gastar o mesmo valor que no ano passado e 19% têm a disposição de gastar mais. A média de gastos deve ficar em R$ 461,91, distribuídos em quatro ou cinco itens.

Cerca de um terço dos consumidores (34%) pretende comprar à vista no dinheiro, 19% com o cartão de débito e 31% parcelar no cartão de crédito.

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Indústria brasileira perde espaço no mercado mundial

31 de outubro de 2017, 18:58

Foto: Redação – Agência IN

As participações do Brasil na produção e nas exportações de produtos manufaturados mostram que o país está perdendo importância na economia global. Em dez anos, a participação do Brasil caiu tanto na produção como nas exportações mundiais, segundo dados da Confederação Nacional da Indústria (CNI), com base em estatísticas da Organização Mundial do Comércio (OMC).

A fatia das exportações brasileiras de produtos manufaturados no total mundial diminuiu 0,24 ponto percentual entre 2005 e 2015 e ficou em 0,58%. Enquanto isso, a participação da China aumentou 8,83 pontos percentuais e, a da Coreia do Sul, cresceu 0,55 ponto percentual.

Além disso, nos últimos dez anos a participação brasileira na produção mundial de manufaturados caiu 0,9 ponto percentual. Passou de 2,74% em 2006 para 1,84% em 2016. No mesmo período, a fatia da indústria chinesa cresceu 11,80 pontos percentuais e, a da Coreia do Sul, 0,56 ponto percentual. “Os dois indicadores mostram que o Brasil está perdendo capacidade de competir no mercado mundial de produtos manufaturados”, afirma o gerente-executivo de Política Econômica da CNI, Flávio Castelo Branco.

Ele explica que isso é resultado dos avanços pouco expressivos nas reformas micro e macroeconômicas que têm impacto nos custos de produção das empresas. “Os custos no Brasil cresceram mais do que a produtividade, e isso faz com que o país tenha alguma vantagem diante dos competidores externos quando o real se valoriza”, avalia Castelo Branco. O economista alerta que o câmbio não pode ser o único elemento de melhora da competitividade brasileira. “Temos que ganhar competitividade na produção, com custos mais adequados e aumento da produtividade”, completa.

O estudo da CNI destaca que o ritmo de queda da participação da indústria brasileira no total da produção mundial se acentuou a partir de 2014, por causa do agravamento da crise econômica interna. Com base nos dados da Organização das Nações Unidas para o Desenvolvimento Industrial (Unido), a CNI informa que a participação da indústria brasileira na produção mundial caiu 0,24 ponto percentual entre 2015 e 2016, período em que a da China aumentou 0,9 ponto percentual.

O estudo da CNI observa que o Brasil não está perdendo espaço apenas para a China e a Coreia do Sul. O país também está atrás do México, um dos principais concorrentes na América Latina. “A participação mexicana nas exportações mundiais de manufaturados iniciou movimento de recuperação em 2012 e se mantém em crescimento”, afirma o estudo. Entre 2005 e 2015, a fatia do México nas exportações de produtos manufaturados aumentou 0,45 ponto percentual, enquanto a do Brasil encolheu 0,24 ponto percentual.

A participação da indústria mexicana no total da produção mundial de manufaturados também caiu nos últimos dez anos, mas em ritmo menor do que a do Brasil. A fatia do México na produção de manufaturados do mundo diminuiu 0,2 ponto percentual entre 2016 e 2016. No mesmo período, a do Brasil encolheu 0,9 ponto percentual.

(Redação – Agência IN)

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