Municípios

Mensagem de Arnaldinho de Caém

23 de dezembro de 2019, 09:18

Jacobina: Hospital Municipal Vicentina Goulart é reaberto com a presença do ministro da Saúde

20 de dezembro de 2019, 14:51

Foto: Notícia Limpa

O prefeito de Jacobina, Luciano Pinheiro, realiza pela segunda vez (a primeira aconteceu no início do mês de janeiro do primeiro ano da sua gestão, 2017), a reabertura do agora Hospital Municipal Vicentina Goulart. O ato que contou com a presença do ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta e diversas lideranças políticas, aconteceu no início da tarde desta sexta-feira (20).

Jacobinenses e representantes de cidades da região prestigiaram o evento

Depois de 7 anos sem o que foi uma das principais referências no serviço de saúde da região, o Hospital Regional, como sempre foi chamado, tem sua reabertura assegurada pelo Executivo Municipal.

O Hospital Regional Vicentina Goulart (HRVG), foi construído na década de 60 com recursos do Governo Federal e até o final de dezembro de 2012, quando paralisou suas atividades, era administrado pela Associação Jacobinense de Assistência (AJA). Com a posse do então prefeito Rui Macedo, em janeiro de 2013, a Prefeitura Municipal de Jacobina não renovou o contrato existente com o HRVG e o nosocômio encerrou o atendimento público, numa clara demonstração de embate político entre dois grupos da cidade.

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Jacobina: COMUNICADO

19 de dezembro de 2019, 17:55

Comunicamos que o Sorteio Entre Amigos, beneficente à Barraca do Flávio, em que estaria sendo rifada uma moto Honda Titan 150, ano 2016, pela centena da Loteria Federal do dia 28/12/2019, foi cancelado.

Por conta da transferência da barraca para a área do Mercado Velho e o impasse entre a sua permanência ou não em seu local de origem (Av. Orlando Oliveira Pires), o responsável pelas vendas dos bilhetes, Flávio Santana, conseguiu vender 130 bilhetes apenas, o que não cobre nem o valor da moto.

Os amigos (as) que adquiriram o bilhete à vista receberão o dinheiro de volta.

Aos amigos, clientes e todos que torceram que o imbróglio da barraca se resolvesse, agradecemos de coração.

Muito obrigado a todos.

Flávio Santana

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Escola de assentamento na Bahia transforma banana verde em embalagens biodegradáveis

18 de dezembro de 2019, 10:35

Foto: Reprodução

Bananas verdes que viram embalagens e canudos biodegradáveis. Parece mágica, mas é trabalho feito com muita dedicação pelos estudantes do Centro de Educação Profissional da Floresta do Cacau e do Chocolate Milton Santos. A escola estadual fica dentro do Assentamento Terra Vista, no município de Arataca, sul da Bahia, a 273 quilômetros da capital Salvador.

Tudo começou em 2018 quando o professor de biologia Robson Almeida propôs o desafio da pesquisa aos jovens na sala de aula do assentamento baiano.

De lá para cá, o estudo pioneiro em produzir películas biodegradáveis a partir da biomassa da fruta já foi reconhecido por dois anos consecutivos pelo Prêmio Respostas para o Amanhã, concedido pelo Centro de Estudos e Pesquisas em Educação, Cultura e Ação Comunitária (CENPEC).

O professor orientador Robson Almeida explica o passo a passo para transformar a banana verde em embalagens agroecológicas. 

“Seguimos as seguintes etapas: utiliza-se a banana verde por conta do alto teor de amido. Essa banana é cozida, em seguida triturada, até formar uma biomassa. A biomassa é espalhada numa superfície lisa e plana e posta para desidratar ao sol. Esse processo de desidratação dura aproximadamente quatro horas. Após a película desidratada, remove ela, coloca novamente em um recipiente com água para reidratar. 

“Projeto já recebeu prêmios e está na fase de estudo para comercialização”

Após a reidratação a película fica com a característica coreácea e maleável, então escolhe-se um molde com o formato que você deseja ter e coloca essa película em cima do molde e põe para secar novamente. No processo de secagem essa água evapora e se transforma numa película rica e resistente, então é só remover o molde que está pronta a embalagem”.

Depois de prontas, as embalagens feitas a partir da banana verde têm a capacidade de se desintegrar totalmente na natureza em torno de vinte a trinta dias. Além de evitar o desperdício da fruta e servir de adubo orgânico novamente para o solo, as embalagens sustentáveis criadas pelos estudantes são uma alternativa para reduzir o uso e o descarte do plástico convencional. Embalagens plásticas levam, em média, cem anos para se desfazer no meio ambiente.

Alunos no processo de produção das embalagens biodegradáveis

O estudante Aldeni Santos, de 20 anos, é um dos participantes do projeto desenvolvido no curso de agroindústria da escola. Para ele, experiências científicas como estas despertam na sua turma o interesse em cuidar do meio ambiente e de encontrar na própria terra onde vive uma alternativa viável e mais justa para as próximas gerações.

“Ele além de ser um curso em que ensina a gente a produzir novas coisas, ele ensina ao mesmo tempo a se preocupar com a natureza, o que você vai extrair da natureza, como você vai extrair da melhor forma. Então, quanto mais investimentos nessa área melhor, é muito importante porque essas pessoas elas se preocupam com o mundo, elas não se preocupam só com elas, com a região, com o bairro, com a cidade. É preciso que cada pessoa pense com o mundo e no fim todo mundo acaba ganhando com esses projetos”.

Para quem quer colocar em prática conceitos agroecológicos em projetos de sala de aula, o professor Robson Almeida dá um conselho fundamental: levar em conta a realidade e o ambiente que os alunos vivem faz toda a diferença. “A maioria desses estudantes são filhos de pequeno produtor ou de trabalhador rural. Então fica mais fácil a gente trabalhar com algo que está atrelado com a realidade destes meninos.”

Aplicado durante todo o ano letivo, o projeto segue em fase experimental. Nas próximas etapas, estão previstos novos testes para que, em breve, as embalagens sejam comercializadas.

Edição: Camila Salmazio

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Ponte Salvador – Ilha de Itaparica será construída por consórcio chinês; Governador Rui Costa anuncia investimento de R$ 5,4 bilhões

13 de dezembro de 2019, 11:31

Foto: Reprodução

O leilão para construção da ponte Salvador – Ilha de Itaparica definiu o Consórcio Ponte Salvador Itaparica, integrado por três empresas chinesas, como o vencedor, nesta sexta-feira (13/12/2019), na Bolsa de Valores (B3), em São Paulo. A licitação foi acompanhada pelo governador Rui Costa, pelo vice-governador João Leão e pelos secretários de Infraestrutura, Marcus Cavalcanti e da Casa Civil, Bruno Dauster.

Formado pelas empresas China Railway 20 Bureau Group Corporation – CR20; CCCC South America Regional Company S.Á.R.L – CCCC SOUTH AMERICA e China Communications Construction Company Limited – CCCCLTD, o consórcio terá um ano para elaborar o projeto e outros quatro anos para construir o equipamento. A gestão e administração da ponte terá duração de 30 anos. O investimento será de R$ 5,4 bilhões e o aporte do Estado será de R$ 1,5 bilhão. A previsão é que sejam gerados sete mil empregos durante a obra nesta ponte que será a segunda maior da América Latina.

A ponte, com 12,3 quilômetros de extensão, está inclusa no Sistema Viário do Oeste, que também contempla a implantação dos acessos ao equipamento em Salvador, por túneis e viadutos, e em Vera Cruz, com a ligação à BA-001, junto com uma nova rodovia expressa, e a interligação com a Ponte do Funil, que também será revitalizada. A construção da ponte encurtará o tempo de deslocamento em cerca de 100 quilômetros, beneficiando de imediato 250 municípios e 10 milhões de pessoas das regiões oeste, sudoeste, sul e extremo sul.

Tramitação

O processo na Bolsa de Valores (B3) foi iniciado na última segunda-feira (9), com o recebimento da proposta das empresas interessadas em construir a ponte Salvador – Ilha de Itaparica. A comissão de licitação integrada por representantes das secretarias de Infraestrutura (Seinfra), de Desenvolvimento Urbano (Sedur) e Casa Civil recebeu o material que foi analisado pela B3, empresa especializada no mercado financeiro. Na ocasião, foram avaliadas as garantias das propostas, as propostas econômicas escritas e os documentos de qualificação.

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Repasses federais privilegiam cidades de Estados mais ricos

10 de dezembro de 2019, 15:34

Foto: Ricardo Moraes / Reuters

Serra da Saudade, no interior de Minas Gerais, é a menor cidade do Brasil, com 781 habitantes. Tem uma escola, um posto de saúde, uma casa lotérica, dois mercadinhos e negócios ligados à pecuária. Emprega apenas 221 pessoas (27% da população), sendo 120 delas na Prefeitura. No Piauí, a 2,1 mil quilômetros da cidade mineira, Miguel Leão tem uma população de 1.253 habitantes, conta com uma unidade de saúde, três escolas e 186 pessoas empregadas – 15,1% da população.

 

A diferença entre as duas é que uma recebe o dobro de repasses federais da outra, apesar de conseguir gerar mais receitas locais. Levantamento da Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan) mostra que, em 2018, a cidade mineira recebeu do Fundo de Participação dos Municípios (FPM) R$ 9.158 e gerou receitas de R$ 2.568, por habitante. No período, Miguel Leão ganhou R$ 4.735 e a economia local somou R$ 197, em termos per capita.

Os dois municípios são um exemplo do que ocorre Brasil afora com as transferências do FPM – um fundo criado em 1965, durante a ditadura militar, para reduzir as desigualdades regionais. Mas, de lá para cá, o País mudou, as cidades cresceram e as regras continuam as mesmas, o que tem provocado uma série de distorções, segundo o levantamento da Firjan.

O trabalho avaliou as contas de 5.337 municípios que apresentaram balanços à Secretaria do Tesouro Nacional. Desse total, 2.457 prefeituras – ou 46% das cidades – não conseguem gerar receitas locais suficientes e tem FPM abaixo da média. “Isso significa que os repasses não são feitos para quem realmente precisa”, diz o gerente de Economia da Firjan, Jonathas Goulart.

Ele explica que o FPM – que até outubro distribuiu R$ 70 bilhões – tem privilegiado municípios pequenos, localizados em Estados mais ricos, com maior capacidade de arrecadação tributária local. Exemplo disso é que a maioria das cidades que recebem repasses federais abaixo da média estão no Norte e no Nordeste. Do outro lado, as cidades com mais capacidade de gerar receita própria e recebem transferências acima da média estão na Região Sul.

Segundo a Firjan, o Rio Grande do Sul é o Estado onde os municípios têm maior média de FPM per capita e a segunda maior geração de receita local. As cidades de Santa Catarina e Paraná também combinam alta capacidade de geração de receita e alto FPM.

Critérios

O fundo reparte entre os entes da federação uma parcela da arrecadação (23,5%) do Imposto de Renda e do Imposto sobre Produtos Industrializados, de acordo com a população. Mas, na avaliação de Goulart, a fórmula de repasse é antiga e não distribui a renda de forma eficiente. Primeiro, calcula-se o que vai para cada Estado, e depois se divide pelo total de municípios. Isso tudo com base em coeficientes definidos por faixas de número de habitantes. Por exemplo, um município de 10.188 moradores terá um coeficiente diferente de um outro com 10.189 habitantes.

Para o pesquisador Rodrigo Orair, do Instituto de Pesquisa Econômico Aplicada (Ipea), o critério de repartição do fundo é ruim e está mal calibrado. “Esse tipo de fórmula era adequada na década de 60 porque não havia estatísticas precisas da população. Além de não fazer mais sentido nos dias de hoje, incentiva a divisão dos municípios.”

Ele explica que, se um município de 12 mil habitantes se dividir, ele vai se enquadrar em outra faixa com coeficiente menor, que pode render mais transferências para as duas cidades.

O consultor da Confederação Nacional dos Municípios (CNM), Eduardo Stranz, reconhece que a tabela do FPM é antiga, mas acredita que o fundo tem cumprido o papel de redistribuição. “É como se fosse uma renda mínima. Dá dinheiro para os municípios menores.”

Vilma Pinto, pesquisadora da área de Economia Aplicada do FGV IBRE, porém, discorda. Para ela, os critérios de distribuição têm se mostrado antigos para a realidade atual, além de serem altamente concentradores de participação dos Estados. “Podemos citar várias outras ineficiências relacionadas aos critérios de distribuição do FPM, como não levar em conta as características populacionais dos municípios (como pobreza); o resultado é ver cidades do mesmo tamanho recebendo valores diferentes por estarem situados em Estados diferentes.”

O controlador interno da Prefeitura de Serra da Saudade, Marcelo Ribeiro Machado, disse que o FPM tem sido suficiente para bancar os serviços para a população local. Segundo ele, o único problema da cidade é a falta de emprego. “De resto, está tudo certo por aqui.” A Prefeitura de Miguel Leão não respondeu ao pedido de entrevista.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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Jacobina: Seminário de Parcerias do Instituto Yamana abre etapa de votação popular

05 de dezembro de 2019, 14:16

Foto: Elisangela Lopes

Até o dia 13 de dezembro, a população vai poder escolher os projetos que devem ser apoiados pelo Seminário de Parcerias da Jacobina Mineração e Comércio (JMC), unidade da Yamana Gold. Nesta edição, concorrem 6 projetos de assistência social e 7 de geração de renda. Para votar, basta acessar o site http://jmc.singularsc.com.br e escolher dois projetos, um da categoria geração de renda e outro de assistência social. Em 2019, a verba para o projeto é de R$ 150 mil.

Por meio do Seminário de Parcerias, a JMC contribui para o desenvolvimento de projetos socioambientais das organizações sociais locais, com apresentação de projetos de interesse da comunidade. Participam instituições filantrópicas e de assistência social, escolas, igrejas, ONGs, associações de moradores e de classes e cooperativas de agentes econômicos, que sejam legalmente constituídas.

A analista de comunidades da Jacobina Mineração, Isadora Souza, ressalta que o Seminário de Parcerias é uma iniciativa pensada para o desenvolvimento local. “O processo de escolha dos projetos apresentados pelas entidades e instituições é conduzido de forma a possibilitar que a própria comunidade discuta e defina quais devem ser contemplados com recursos do Seminário de Parcerias. Nossa intenção é ter um processo participativo e que contemple os projetos que realmente representam aquilo que é importante para a comunidade”, destaca.

O Seminário de Parcerias é realizado há 12 anos em Jacobina e contemplou 164 projetos. A iniciativa é organizada pelo Instituto Yamana de Desenvolvimento Socioambiental, responsável pela gestão e desenvolvimento de programas de responsabilidade socioambiental da Yamana Gold.

Projetos que concorrem na edição de 2019/2020:


Categoria: Geração de Emprego e Renda

Instituição: Associação do Povoado de Cafelândia
Reforma do ateliê e maquinas para estamparia Pessoas beneficiadas: 8
Valor solicitado R$: 10.965,00
Responsável: Marcia Sousa dos Santos


Categoria: Geração de Emprego e Renda

Instituição: Associação da Jacobina II
Aquisição de cadeiras, mesas e uma TV
Pessoas beneficiadas: 05
Valor solicitado R$: 8.349,13
Responsável: Sueli Aparecida dos Santos


Categoria: Geração de Emprego e Renda

Instituição: Associação de Pau Ferro, Araujo etc
Aquisição de itens para fábrica de polpa de frutas
Pessoas beneficiadas: 05
Valor solicitado R$: 11.050,00
Responsável: Tania Sousa Santos


Categoria: Geração de Emprego e Renda

Instituição: Associação de Produtores de Leite de Novo Paraíso
Aquisição de colhedora de forragaem – Cata Capim
Pessoas beneficiadas: 02
Valor solicitado R$: 29.000,00
Responsável: Edson Melo de Oliveira


Categoria: Geração de Emprego e Renda

Instituição: Associação de Várzea do Mato, Lajedo Grande e Adj.
Aquisição de uma grade aradora
Pessoas beneficiadas: 02
Valor solicitado R$: 18.700,00
Responsável: Joaquim Pedreira de Araujo


Categoria: Geração de Emprego e Renda

Instituição: Associação dos Produtores da Fazenda Esconcio
Aquisição de Plantadeira
Pessoas beneficiadas: 02
Valor solicitado R$: 19.975,00
Responsável:Antônia Moreira de Santana


Categoria: Geração de Emprego e Renda

Instituição: Associação Sem Terra do Sargento
Aquisição de uma carreta agrícola
Pessoas beneficiadas: 02
Valor solicitado R$: 11.050,00
Responsável: Raedson Santos da Silva


Categoria: Geração de Emprego e Renda

Instituição: Associação Afro Brasileira Quilombo Erê
Aquisição de ar condicionado
Pessoas beneficiadas: 100
Valor solicitado R$: 14.820,00
Responsável: Maria Lima de Almeida


Categoria: Geração de Emprego e Renda

Instituição: Associação Comunitária do Barro Branco
Construção de sala na sede e muro de proteção
Pessoas beneficiadas: 189
Valor solicitado R$: 9.690,00
Responsável: Yiolanda Fagundes Melo


Categoria: Geração de Emprego e Renda

Instituição: Associação de Caboronga
Construção da Sede
Pessoas beneficiadas:68
Valor solicitado R$: 9.180,00
Responsável: Maria Crisitna Pereira dos Santos


Categoria: Geração de Emprego e Renda

Instituição:  Associação Malhadinha de Fora
Aquisição de geladeira, cadeiras e caixa de som
Pessoas beneficiadas:37
Valor solicitado R$: 3.869,20
Responsável: Ademilton da Luz Souza Aguiar


Categoria: Geração de Emprego e Renda

Instituição: Rede Quilombola Chapada Norte
Aquisição de um carro
Pessoas beneficiadas: 50
Valor solicitado R$: 45.990,00
Responsável: Ademailton Lima da Silva


Categoria: Geração de Emprego e Renda

Instituição: União dos Guardas Municipais de Jacobina
Aquisição de equipamentos para auditório
Pessoas beneficiadas: 111
Valor solicitado R$: 9.755,40
Responsável: Fabio Jesus de França

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MP de Jacobina concede prêmio Destaque/2019 para Emanuela Cunha, da Secretaria Municipal da Educação

03 de dezembro de 2019, 22:23

Foto: Ascom/Sec Jacobina

Nesta terça-feira (03), na sede do Ministério Público Estadual da Bahia, a coordenadora Pedagógica da Secretaria de Educação do Município de Jacobina Emanuela Cunha foi agraciada com o Prêmio Destaque/2019, pelo Projeto EcoKids e EcoTeens, entregue pelo promotor de Justiça Pablo Almeida.

A iniciativa visa reconhecer, todos os anos, pessoas que contribuem para a educação ambiental nos municípios baianos. A coordenadora  Emanuela foi reconhecida por coordenar os projetos EcoKids e EcoTeens, incentivando a produção dos jornais pelos próprios alunos e professores, sobre a defesa do meio ambiente.

Participaram da cerimônia de entrega do prêmio o secretário da Educação de Jacobina Roberval Ferreira, o gestor ambiental, Glériston Macedo, responsável pelo projeto Hortas Escolares, e a coordenadora da Educação Infantil de Jacobina, Daniela Nunes.

Durante o evento, Emanuela Cunha anunciou a incorporação do projeto Ecokids ao planejamento municipal, para todas as escolas do primeiro ao quinto ano da cidade e zona rural, a partir de 2020.

Já Glériston Macedo informou que o Projeto de Lei Municipal sobre Educação Ambiental já foi aprovado pela Câmara de Vereadores, seguindo para sanção do prefeito Luciano Pinheiro .

A escolha da Parceria Destaque foi feita pelo promotor Regional de Meio Ambiente, Pablo Almeida, em reconhecimento a extrema dedicação da profissional.

Conforme o promotor Pablo Almeida “a homenageada atuou com destaque na viabilização de todas as atividades do projeto em Jacobina”. Veja documento abaixo:

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Municípios podem perder R$ 7 bi com fusões e extinções

03 de dezembro de 2019, 13:56

Foto: Reprodução

Estudo da Confederação Nacional de Municípios (CNM) mostra que a proposta de extinção e fusão de municípios prevista na Proposta de Emenda da Constituição (PEC) do pacto federativo pode produzir uma perda de arrecadação de R$ 7 bilhões anuais para os 1.820 envolvidos (tanto os que podem ser extintos quanto os que vão agregá-los).

A despesa somada dos municípios que podem ser extintos com a máquina administrativa do Executivo e do Legislativo é de R$ 3,94 bilhões, 5% do total de todos os municípios.

Pelas novas regras, em Goiás, a arrecadação pode cair à metade. É o caso de Uirapuru, Nova América e Guarinos, que devem ser absorvidos por Crixás. Hoje, esses quatro municípios goianos arrecadam R$ 38 milhões de FPM e, depois da fusão, passariam a receber R$ 17 milhões.

Pelo estudo da CNM, obtido pelo jornal O Estado de S. Paulo, não só os 1.217 municípios que serão extintos perderão receita como também as 702 cidades que os incorporarão. Pela proposta, serão extintos os municípios com menos de 5 mil habitantes e arrecadação própria menor de 10% da sua receita total.

Hoje, a arrecadação do FPM dos municípios afetados é de R$ 25,1 bilhões, valor que pode cair para R$ 18,05 bilhões depois da fusão.

“Você acha que, com esse dinheiro a menos, esses municípios vão atender da mesma forma que a população é atendida hoje?”, critica o presidente da CMN, Glademir Aroldi. A entidade faz nesta terça-feira, 3, uma grande manifestação no Senado para entregar o estudo.

Segundo o estudo, os municípios com potencial de extinção são rurais e baseiam a sua economia na agropecuária como fonte principal de riqueza.

A CNM fez uma ampla radiografia do impacto dos municípios atingidos e identificou que as regras previstas na PEC não funcionam na prática. Um dos problemas é o dispositivo que obriga que o município a ser extinto seja incorporado ao seu vizinho com maior índice de sustentabilidade fiscal, mas ao mesmo tempo determina que nenhuma dessas cidades-mãe possa incorporar mais de três cidades.

Alguns municípios, como Juiz de Fora (Minas Gerais) e Lagoa Vermelha (Rio Grande do Sul), seriam candidatos a incorporar até dez municípios vizinhos cada um, violando o limite máximo de três incorporações.

A CNM mostra que essa regra não seria atendida em 20% dos casos de fusões, de acordo com as simulações feitas pelo grupo de pesquisados escalados pela CMN para estudar o impacto da PEC. O trabalho detectou que 59 municípios incorporadores seriam candidatos a incorporar outras 309 cidades. Uma média de 6 em cada fusão, violando a regra.

No estudo, a CMN acusa o governo de propor a medida com base em critérios arbitrários e despropositados, sem simular os seus efeitos sobre a repartição do FPM e sem verificar a viabilidade técnica das regras incluídas na PEC.

Problema

“O governo tenta uma solução simples para um problema complexo”, diz Aroldi . Ele conta que os investimentos já estão sendo afetados depois da notícia da mudança. Cita uma cidade que estava há dois anos trabalhando pela instalação de um frigorífico, que foi suspensa pelo investidor com a proposta do governo, já que seria extinta. Aroldi, porém, não quis dizer o nome da cidade.

Segundo a entidade, a perda de arrecadação ocorre porque o mecanismo de partilha do FPM se dá atualmente com base em coeficiente por faixa populacional. Os municípios com até 10.188 habitantes, por exemplo, possuem um coeficiente de 0,6, enquanto os que se situam entre 10.189 e 13.584 possuem um índice de 0,8. Dessa forma, se dois municípios com menos de 5 mil habitantes se fundirem, terão a soma dos seus coeficientes reduzida pela metade. Isso porque cada um possui uma cota de 0,6 e, ao se fundirem, permanecerão com os mesmos 0,6.

Na prática, a receita perdida por alguns municípios será transferida para outros. Ou seja, o FPM perdido pelos 1.820 municípios alvos de fusão será transferido para as mãos de 3.676 outras cidades. O maior ganho será obtido pelos municípios de Alvorada, Canoas, Nova Hamburgo e São Leopoldo, no Rio Grande do Sul. Essas cidades terão um aumento de 30% no seu FPM.

Para a CNM, a PEC do pacto federativo erra profundamente ao tentar avaliar a sustentabilidade fiscal de um município pelo peso de sua arrecadação própria por meio de três tributos: IPTU, ISS e ITBI. Para a entidade, a proposta desconsidera que a dependência dos governos municipais em relação às transferências da União e dos Estados é decorrente do modelo atual que reserva aos municípios o direito de tributar apenas imóveis urbanos e serviços. Com isso, segundo a confederação, municípios rurais e dependentes do agronegócio possuem baixa capacidade de arrecadar impostos, independentemente do nível de eficiência de seus gestores.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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Jacobina: Imóvel abandonado vira problema para vizinhos

02 de dezembro de 2019, 14:09

Foto: Notícia Limpa

As ruínas de uma casa abandonada na Rua da Vitória, no início do bairro do Leader, em Jacobina, têm sido motivo de diversas reclamações de vizinhos que temem pelo pior. Além do risco de desabamento, o grande número de insetos e animais peçonhentos como cobras, aranhas e escorpiões preocupam os moradores.

O telhado do imóvel está comprometido e poderá desabar

Depois de várias denúncias e solicitações para órgãos municipais, como as secretarias de Saúde, Infraestrutura e até mesmo a Ouvidoria Pública e não ter uma resposta para o problema, a moradoras Luiza da Cunha Sampaio, vizinha de parede da casa abandonada, decidiu que irá oficializar através de uma petição a solicitação de providências urgentes. O documento será enviado para o prefeito Luciano Pinheiro, com cópia para a Secretaria de Infraestrutura do município.

No intervalo de 15 dias, moradora encontrou 8 escorpiões dentro de sua casa

O Notícia Limpa teve acesso ao conteúdo da Petição assinada pelo advogado Heitor Cunha Sampaio. No documento é solicitada a presença de uma equipe técnica no local para realização de vistoria, avaliação e constatação da denúncia e que, entre outras ações, seja providenciada, em caráter emergencial, a contenção da estrutura e limpeza do terreno interno.

O advogado relata ainda que “o imóvel apresenta vários sinais de risco à saúde pública, tais como infestação pelo mosquito Aedes aegypti, ratos, baratas, insetos e outros animais peçonhentos como cobras e escorpiões, além do iminente risco de desabamento, com possibilidade de afetação do imóvel vizinho”. Ele destaca ainda que, entre os últimos dias 15 de novembro e 01 de dezembro oito escorpiões foram encontrados dentro da residência da reclamante.

Na área interna da ruína muitos pedaços de madeiras e telhas escondem insetos e animais peçonhentos

Conforme Heitor Sampaio, “o imóvel não cumpre a sua função social, uma vez que o deliberado abandono enseja problemas de ordem ecológica, estética, sanitária e de segurança, ultrapassando-se os limites da relação de vizinhança e adentrando na esfera da ordem pública, por tanto, cabe ao município adotar todas as providências cabíveis para prevenção dos diversos e urgentes riscos expostos, devendo zelar pelo respeito da política urbanística, nos termos da Constituição Federal”.

No quintal, muito mato e sujeira predominam no ambiente

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