O Instituto SICOOB, em parceria com a Secretaria de Educação de Caém, realizou a 12ª edição do Concurso Cultural da entidade, que este ano teve como temática: “Escola que coopera, faz um futuro melhor”. Um dos objetivos da ação é o de promover a construção de conhecimentos e fomentar a cultura, com base em valores e princípios cooperativistas, durante as atividades escolares.
Os alunos caenenses concorreram nas categorias: Desenho, Crônica, Poema e Tira em Quadrinho, tendo em vistas as habilidades e competências da Base Nacional Comum Curricular. Como forma de reconhecer a importância dos trabalhos realizados. Os vencedores da categoria local receberam uma poupança no valor de 100 reais.
Conforme o secretário Municipal de Educação, Ronaldo Alves, o concurso teve uma relevante importância para a rede municipal de ensino de Caém, pois proporcionou o desenvolvimento de práticas leitoras e escritoras, com vistas para o fortalecimento da cultura e construção de valores cooperativistas com boas perspectivas futuras. “Agradecemos ao Instituto SICOOB de oferecer esta oportunidade para nosss alunos. Todos que participaram aprenderam e já levam consigo mais informações sobre o cooperativismo. Um importante momento socioeducacional”, salienta Ronaldo.
Participaram do concurso, gestores, coordenadores pedagógicos, docentes e estudantes dos do 3º, 5º, 7º e 9º anos do Ensino Fundamental, anos iniciais e finais. A cerimônia de premiação da etapa municipal aconteceu no último dia 26, na cidade de Pintadas.
O município de Caém foi convidado para participar nesta quinta-feira (26), da 1ª Sessão Ordinária da Câmara de Patrimônio Histórico, Artístico, Arqueológico e Natural(CPHAAN), do Conselho Estadual de Cultura do Estado da Bahia (CEC), no bairro do Canela, em Salvador.
A Sessão é um importante instrumento do CEC e visa o andamento das pautas, estudos e pesquisas relativas à proteção e promoção do patrimônio cultural do estado.
O secretário de Administração e Planejamento de Caém, Creso Júnior e a diretora Municipal de Cultura e Turismo, Mabel Mota, que se fizeram presentes a Sessão, reforçaram o pedido para tombamento das ruínas da tricentenária Igreja das Figuras de São Miguel Arcanjo, localizadas entre os municípios de Caém, Jacobina, Saúde e Mirangaba.
Na oportunidade, em nome da Prefeitura Municipal de Caém, a pedido do prefeito Arnaldo Oliveira (Arnaldinho), Creso e Mabel entregaram para o presidente da CPHAAN, Táta Ricardo e à Gilmar de Faro Teles, presidente do CEC, dois quadros emoldurados com as imagens da Igreja das Figuras e do centenário Bueiro da antiga linha ferroviária.
“Entendemos que a cultura é um movimento que transforma vidas, contribuindo com o desenvolvimento, em todos os sentidos, dos envolvidos, tanto os fazedores como o público consumidor. Dentro de nossas possibilidades não temos medido esforços em contribuir para o fortalecimento da cultura em nosso município, valorizando nossos artistas e apoiando eventos com o objetivo de incentivar e chamar a atenção para a importância da participação popular, principalmente dos jovens”, salientou o prefeito de Caém, Arnaldo Oliveira (Arnaldinho), durante a abertura oficial da 1ª Conferência Municipal de Cultura que aconteceu nesta quinta (28) e sexta-feira (29), no plenário da Câmara de Vereadores e na Estação Cultural, respectivamente.
O encontro que teve caráter propositivo e deliberativo foi realizado sob a coordenação da Prefeitura, por meio da Diretoria de Cultura e Turismo de Caém, contou com a participação de artistas, membro do Projeto Conviver, alunos e outros representantes da sociedade civil e do poder público local
Com o tema: “Democracia e Direito à Cultura”, os debates da Conferência foram realizados em torno de seis temas. Os assuntos foram: Institucionalização, marcos legais e Sistema Nacional de Cultura (Eixo 1), Democratização do acesso à cultura e participação social (Eixo 2), Identidade, Patrimônio e Memória (Eixo 3), Diversidade Cultural e Transversalidades de Gênero, Raça e Acessibilidade na Política Cultural (Eixo 4), Economia Criativa, Trabalho, Renda e Sustentabilidade (Eixo 5), e Direito às Artes e às Linguagens Digitais (Eixo 6).
Conforme a diretora de Cultura de Caém, Mabel Mota, os resultados e propostas discutidos durante a Conferência Municipal serão levados para a Etapa Estadual, contribuindo para o desenvolvimento de políticas públicas e aprimoramento do setor cultural como um todo.
“A Cultura de Caém está sendo destacada por força do comprometimento dos nossos colaboradores e também pela capacidade da própria gestão municipal de dar meios e possibilidades para que o setor possa colocar todo o seu fulgor a serviço da população”, destacou Mabel.
Estiveram presentes também na abertura dos trabalhos no segundo dia de Conferência, os vereadores Pablo Piauhy e Gildo Jesus (Lolinha), a representante territorial de cultura (RTC), Jeane Lemos e a conselheira estadual de cultura Evanice Lopes (Eva).
O Bloco Visita as Viúvas, um dos principais movimentos coletivos de Caém passa a ser Patrimônio Público Cultural de do município de Caém. A Câmara de Vereadores aprovou por unanimidade na Sessão Ordinária desta quinta-feira (24), o projeto apresentado pelos vereadores Pablo Diego Piauhy e Gildo Jesus dos Santos (Lolinha).
O Bloco Visita as Viúvas”, um dos principais eventos que acontece durante as comemorações da Festa do São Pedro da cidade faz parte do calendário oficial da cidade.
Na justificativa os autores da preposição destacam que na programação do São Pedro, sempre aos domingos, como forma de reverenciar o santo protetor das viúvas, milhares de foliões vão às ruas, acompanhando um mini trio e charangas, com camisas padronizadas, doadas pela prefeitura, formando um grande, democrático e animado bloco, cujos seus participantes são recepcionados em residências durante o percurso com comidas típicas, oferecidas por viúvas.
“O São Pedro de Caém já virou a maior e mais tradicional festa do município, proporcionando alegria e lazer, além de gerar emprego e renda para a população. É uma das festas mais esperadas pelos caenenses e visitantes de toda região. O Bloco Visita as Viúvas já faz parte da cultura caenense, espaço aonde os cidadãos extravasam a sua devoção a São Pedro, assim como a sua alegria, e receptividade, de forma ordeira e animada, por tanto, o reconhecimento deste acontecimento como Patrimônio Público Cultural e Imaterial do nosso município irá valorizar ainda mais uma das nossas principais tradições”, ressaltam os vereadores Pablo Piauhy e Lolinha.
Entre outras determinações, o Projeto destaca ainda que o planejamento e a organização da apresentação do Bloco Visita as Viúvas será da Prefeitura Municipal, através da Secretaria de Assistência Social e da Diretoria de Cultura e Turismo, sendo as mesmas encarregadas pelas despesas, que deverão sair do orçamento municipal ou de capacitações de recursos privados, convênios com órgãos estadual e Federal, emendas parlamentares.
O prefeito de Caém, Arnaldo Oliveira (Arnaldinho), esteve concedendo entrevistas nos últimos dias nas emissoras de rádio da região para divulgar o maior evento do seu município, o tradicional festejo do São Pedro, que inicia nesta sexta-feira (30) e vai até domingo (2), com o tema: ‘Uma viagem a Caém’.
Ontem (29), pela manhã, o chefe do Executivo de Caém esteve com o radialista João Batista, na Rádio Jaraguar FM e ao meio dia conversou com Nilson Miranda. As visitas aos meios de comunicação encerraram nesta sexta-feira (30), com a participação no programa jornalístico da Rádio Clube Líder FM de Jacobina, comandado por Maurício Dias e Marcílio Alves.
Arnaldinho destacou a grade da festa que este ano contará com artistas e bandas de renome nacional como as bandas Limão com Mel, Mala 100 Alça, Brega e Vinho, forró dos Plays e o cantor Luan Estilizado. Segundo o prefeito, os visitantes e caenense irão ‘viajar’ com a decoração deste ano, já que a homenagem remete ao tempo em que o então ‘Sítio Papagaio’ foi povoado, com a construção da estação e da linha férrea.
O gestor destacou ainda o apoio do Governo da Bahia, através da Superintendência de Fomento ao Turismo (Sufotur). “Trabalhamos muito para proporcionar aos caenenses e visitantes uma festa bonita, de paz e com boas atrações, dentro das nossas possibilidades e com o apoio do Governo do Estado. Nossa cidade está linda e pronta para receber todos durante os três dias de festa”, ressaltou Arnaldinho, fazendo questão de agradecer e elogiar o trabalho de toda a equipe envolvida na organização do festejo.
O Arraiá do Papagaio começa oficialmente às 21 horas desta sexta-feira e encerra com o famoso Bloco das Viúvas, que sairá pela ruas da cidade ao som de uma charanga e do Trio da Pitú com a bandas Chora Moringueira, Xote Bom da Chapada e Paulo dos Teclados.
Há muitos anos os festejos juninos do interior do nordeste vêm se descaracterizando, perdendo sua real essência em detrimento à invasão de ritmos que, de longe, se quer imitam o verdadeiro forró, a chamada música de raiz nordestina. Numa espécie de ‘mea culpa’, muitos artistas se auto intitulam como cantores de ‘forró sertanejo’, ’forró universitário’ e até mesmo ‘forró eletrônico’.
Outros estilos musicais têm o ano todo para se apresentar, enquanto o forró se limita praticamente em apenas trinta dias, no mês de junho, quando o sanfoneiro é mais requisitado. Uma concorrência desleal a disputa por espaço entre a sanfona e o teclado, sem contar os expressivos valores recebidos pelos artistas ou bandas da moda do momento.
Até sexta-feira (23), o Notícia Limpa estará repostando três textos de autoria do jornalista Gervásio Lima que aborda esta temática. O primeiro é o ‘Era uma vez o forrobodó’, postado no dia 4 de julho de 2018. Os próximos textos (dias 21 e 23) serão: “Antônio, João e Pedro agora são Luan, Gustavo e Safadão” e “O forró agora é pop”.
Era uma vez o forrobodó
O período das festas juninas encerrou oficialmente no dia 30 de junho, após as comemorações do dia do último santo do mês, o São Pedro, o primeiro papa da Igreja Católica, (não confunda com São Pedro de Alcântara, santo padroeiro do Brasil, cuja comemoração acontece no dia 19 de outubro). Mas por ter uma população ‘festeira de nascimento’, muitas cidades do nordeste, mas especificamente na Bahia, as festas se prorrogam por praticamente todo o mês de julho.
Os ‘arraiás’ ainda arrastam pé e arrastam muita gente. O forró de raiz, mesmo que a cada ano esteja sendo ameaçado de extinção, sobrevive nostalgicamente. O ‘dois pra lá, dois pra cá’ da dança vem sendo trocado por coreografias que mais parecem passos de balizas de fanfarras (uma mistura de ginástica artística, rítmica, teatro e arte circense). Já o gênero musical oriundo basicamente do conjunto de instrumentos como o triângulo, a sanfona e a zabumba está cada vez mais desconfigurado, sendo substituído por estilos denominados de ‘urbanos e modernos’. A guitarra, o teclado e a bateria são os responsáveis em produzir os sons do novo ‘forró universitário’ e de uma espécie de pop chamado de ‘forró eletrônico’. Triste realidade.
Existe espaço para todos os estilos e gostos musicais, mas apelar e insistir em usar e descaracterizar o forró pé de serra é uma forma ingrata de contribuir com o desaparecimento de uma das principais tradições nordestina. As novas gerações precisam conhecer a verdadeira história vivida por seus pais, avós e bisavós, de maneira, a saber, preservá-la. Copiar uma identidade não seria tão salutar quanto construir e conquistar seus próprios valores.
Qualquer nordestino, desde os mais novos (graças às comemorações realizadas nas escolas), sabe reconhecer uma típica festa junina. As vestimentas, a culinária e as ornamentações são únicas; totalmente diferente dos shows espetaculares com extravagâncias de som e luz e músicos e bailarinas com roupas coloridas e cheias de brilho.
Em 2017, um evento particular denominado ‘Forro Sertão’, realizado durante os festejos do São João da cidade de Irecê, no norte da Bahia, as principais atrações foram as cantoras Anitta e Ivete Sangalo, os cantores Gustavo Lima e Léo Santana e a dupla Henrique e Juliano. Uma clara demonstração da descaracterização musical do termo ‘forró’. Neste ano (2018), Senhor do Bonfim, cidade localizada também no norte da Bahia, conhecida como a ‘Capital Baiana do Forró’, antes referência na preservação do tradicional festejo junino se rendeu ao modismo e teve entre as atrações contratadas pelo executivo municipal os cantores Tayrone, Gabriel Diniz, Wallas Arrais e a sul-mato-grossense Paula Mattos. Como já dizia o maior forrozeiro do Brasil, Luiz Gonzaga, ‘aqui tudo mudou, tudo tá mudado’.
A maior comunidade do interior de Caém, o distrito de Gonçalo, realizou neste sábado (17), mais uma edição do seu tradicional festejo junino, o ‘Arraiá do Itapicuru’. Milhares de pessoas prestigiaram a fesga que já é considerada um dos maiores e mais organizdos eventos já realizado na localidade.
‘Tudo de bom’, assim resumiu um morador que prestigiou as apresentações da banda Arriba Saia e dos cantores kelvin Diniz, Brankinho Pancadão e Eline Martins. O evento foi marcado não só pela qualidade musical dos contratados, mas pela peculiar receptividade e alegria da população gonçalense.
O prefeito de Caém, Arnaldo Oliveira (Arnaldinho), não escondia sua satisfação pelo sucesso da festa junina de Gonçalo. O chefe do Executivo completou a alegria da população local com o anúncio da obra de melhoria da infraestrutura da área da feira, onde serão construídos quiosques, cobertura e nova pavimentação, a partir de um convênio com o Ministério da Integração e Desenvolvimento Regional.
“Estamos muito felizes em poder proporcionar à população de Gonçalo momentos de alegrias a partir da realização do tradicional e mais importante festejo que é o Arraiá do Itapicuru e por conseguir, também, ações quer mudarão para a melhor a vida dos gonçalenses como a pavimentação asfáltica que ligará o distrito a BR 324, o refeitório e o auditório que estão sendo construídos na área do complexo de escolas e agora a revitalização da praça onde funcionará a feira livre”, destacou o prefeito, garantindo que mais melhorias chegarão para a comunidade, “continuaremos trabalhando em busca de ações que contribuam para o desenvolvimento de Gonçalo”, concluiu.
O tecladista e fundador da banda RPM, Luiz Schiavon, morreu nesta quinta-feira, 15, aos 64 anos. Ele tratava uma doença autoimune há quatro anos. A informação foi confirmada pela família do músico. Segundo comunicado, Luiz Shiavon teve complicações durante uma cirurgia de tratamento e não resistiu.
“Luiz era, na sua figura pública, maestro, compositor, fundador e tecladista do RPM, mas acima de tudo isso, um bom filho, sobrinho, marido, pai e amigo. Esperamos que lembrem-se dele com a maestria e a energia da sua música, um legado que ele nos deixou de presente e que continuará vivo em nossos corações”, disse a família, em trecho do texto
A cerimônia de despedida será reservada apenas para amigos e familiares. No informe, a família enfatiza isso: “Despeçam-se, ouvindo seus acordes, fazendo homenagens nas redes sociais, revistas e jornais, ou simplesmente lembrando dele com carinho, o mesmo carinho que ele sempre teve com todos aqueles que conviveram com ele.”
Schiavon foi responsável por criar a sonoridade do RPM, banda que transformou o pop brasileiro com músicas como Olhar 43, Loura Gelada, Rotações Por Minuto e Rádio Pirata, entre tantos outros sucessos que marcaram aos anos 1980.
Durante reunião realizada na noite desta terça-feira (13), na Câmara de Vereadores, a Prefeitura de Caém, por meio da Diretoria Municipal de Cultura e Turismo, apresentou a nova Lei Paulo Gustavo (Lei Complementar nº 195/2022), que dispõe sobre ações emergenciais destinadas ao setor cultural a serem adotadas em decorrência dos efeitos econômicos e sociais da pandemia da covid-19.
No encontro foram discutidos parâmetros de regulamentos, editais e outros temas relativos aos recursos de que trata Lei.
A Lei Paulo Gustavo representa o maior investimento no setor cultural da história do Brasil. Fazedores e fazedoras de cultura terão acesso aos valores por meio de editais, chamamentos públicos, prêmios, aquisição de bens e serviços ou outras formas de seleção pública simplificada executados pelos estados, municípios e Distrito Federal. O Governo Federal irá destinar, no exercício de 2023, o montante de 3 bilhões, 862 milhões de reais, para aplicação em ações que visem combater e mitigar os efeitos da pandemia sobre o setor cultural.
“Temos consciência da importância de passarmos informações e orientar os fazedores de cultura da cidade para a adesão à Lei e a possibilidade de acesso ao recurso, que é direito de todos e todas. Para tanto, estamos colocando a Diretoria de Cultura à disposição para dirimir dúvidas e apoiar a apresentação de projetos”, afirma a diretora de Cultura de Caém, Mabel Mota.
Mabel destaca que os editais que serão aplicados em Caém estão em fase de elaboração por isto é importante a participação de todos, não só a classe artística, como a sociedade em geral. “Participe deste processo comparecendo às reuniões de mobilização conforme calendário que será divulgado em breve”, convoca a diretora.
O primeiro e um dos principais álbuns de Daniela Mercury, “O Canto da Cidade” está completando 30 anos. A cantora, sem falsa modéstia, cita o trabalho como um pontapé inicial para que o axé music ganhasse maior repercussão e virasse um gênero musical nacional, indo além da Bahia e outros estados do Nordeste.
Daniela, no entanto, sente que ainda há um certo preconceito com o ritmo em premiações nacionais, como se ele fosse uma coisa menor. Além de poucos indicados, no geral, não existe uma categoria específica como acontece com o samba, o pop/rock ou música urbana, por exemplo.
Na 30ª edição do Prêmio da Música Brasileira, realizado recentemente no Rio de Janeiro, em 31 categorias, o axé só teve dois representantes. Psirico venceu como Grupo de Canção Popular e Olodum perdeu para Boi Bumbá Garantido no Grupo Regional. “Infelizmente ainda existe falta de reconhecimento. E também falta de conhecimento sobre o que é feito artisticamente em outros lugares do Brasil, fora do eixo Rio-São Paulo”, lamenta a cantora.
O que fazer para reverter (ou atenuar) este quadro? Daniela sugere um movimento de valorização do folclore e da música popular (“com mediadores culturais, pesquisas, documentações”) e a criação de grandes premiações regionais. “Nosso ritmo ainda está relacionado ao Carnaval, que ainda é visto como algo menor no Brasil, e isso não é verdade”.
A cantora também mencionou o funk como outro ritmo que ainda sofre preconceito dentro da própria MPB. “Anitta e Ludmilla têm trabalhos lindos, estão aí no mundo e, raramente, são indicadas nessas premiações da música. Vejo sim que assim como o axé, o funk também sofre essa discriminação. É triste. Acredito que prêmios são feitos para quebrar tabus e nós vamos quebrando um por um”, destaca.