Novo medicamento promete minimizar sintomas do alzheimer

16 de setembro de 2019, 13:50

(Foto: Pixabay)

A doença de Alzheimer é uma patologia que, segundo o Dr. Dráuzio Varella, afeta em média 10% das pessoas com mais de 65 anos e 25% na faixa dos 85 anos. Diversas causas e formas de conviver melhor com a doença tem sido pesquisadas ao longo dos anos, e agora, a Universidade de Buffalo – situada em Nova Iorque – apresentou o estudo de um medicamento que pode ser capaz de compensar os efeitos da doença no sistema nervoso, evitando a decorrência da perda de memória. O inibidor alostérico PDE4D, conhecido como BPN14770, foi utilizado em testes clínicos realizados pela Universidade e uma de suas conclusões foi que os efeitos de sua aplicação podem inibir a ação da beta amiloide, uma proteína característica da doença que causa danos ao sistema nervoso. Segundo Ying Xu, co-investigador principal e professor associado de pesquisa da Escola de Farmácia e Ciências Farmacêuticas da Universidade de Buffalo, a observação dos efeitos dessa solução demonstra que existem mecanismos que podem compensar os danos cerebrais nesta patologia.

Leia mais...

DIVULGUE A NOTÍCIA

Descoberto exoplaneta onde há vapor de água – e talvez até chova

16 de setembro de 2019, 13:42

(Foto: ABC News / ESA / Hubble / M. Kornmesser / Reprodução)

Um time de astrônomos da Universidade de Montreal, no Canadá, anunciou ter identificado vapor de água na atmosfera de um exoplaneta distante e, como você bem pode imaginar, essa notícia foi recebida com um enorme entusiasmo pela comunidade científica. Isso porque, a água é imprescindível para o surgimento e suporte de formas de vida – como conhecemos –, e é por isso que os “caçadores” de planetas vivem de olho na presença desse ingrediente. Planeta (potencialmente) chuvoso O exoplaneta em questão recebeu o nome de K2-18b e foi descoberto pelo telescópio espacial Kepler, da NASA, em 2015. Ele se encontra a 111 anos-luz da Terra, é pouco mais do que 2 vezes maior do que o nosso planeta e a sua massa foi estimada em 9 vezes à do nosso mundo. Além disso, o exoplaneta orbita ao redor de uma anã vermelha a uma distância semelhante à que o nosso mundo viaja em torno do Sol, na famosa “zona habitável”, o que significa que o K2-18b pode receber uma quantidade de energia de sua estrela semelhante à que nós recebemos da nossa. Já o vapor de água foi descoberto a partir de dados coletados pelo telescópio espacial Hubble – também da NASA – e, depois de os pesquisadores de Montreal criarem uma porção de modelos climáticos e realizarem simulações, eles concluíram que, além de o exoplaneta possuir uma atmosfera contendo vapor, existe a possibilidade de que a água se condense e se precipite na forma de chuvas sobre a superfície. Desafio cósmico Não pense que é uma tarefa fácil detectar vapor de água em um exoplaneta distante, especialmente um como o K2-18b, que não é nenhum planetão gigante! Ele pertence a uma classe de planetas bastante abundantes no Universo conhecidos como “Mininetunos” e, para começar, confirmar que esses astros são mesmo planetas já é um desafio. Isso porque a identificação de exoplanetas ocorre por meio da investigação de trânsitos planetários – que causam variações regulares na quantidade de luz emitida por seus sóis – e, em se tratando de um mundo relativamente pequeno, é comum que o brilho de suas estrelas interfira nas observações. Agora, imagine a dificuldade de se analisar a atmosfera de um desses planetas. Para determinar a composição da atmosfera, os cientistas precisam examinar como a luz emitida pela estrela é filtrada pelos gases que a compõem e como é a interação entre esses 2 componentes – para, então, estabelecer quais moléculas seriam responsáveis pelos efeitos observados. Segundo explicou um astrofísico da University College London, na Inglaterra, ao pessoal do site The Verge, esse tipo de estudo seria semelhante a uma equipe situada em Nova York focar em um holofote em Londres, observar um mosquito voando diante da luz e, depois, tentar determinar de que cor são as suas asinhas. É assim de complexo! Avanço importantíssimo A equipe de Montreal fez um trabalho incrível ao conseguir identificar o vapor de água – e prever que inclusive pode chover no K2-18b –, e a descoberta representa um dos mais importantes avanços no sentido de um dia finalmente encontrarmos formas de vida em outros planetas. No entanto, o mais provável é que não seja desta vez que esclareceremos a eterna dúvida sobre estarmos ou não sozinhos no Universo. (Fonte: Phys Org / Universidade de Montreal / Reprodução) Apesar de todas as descobertas realizadas sobre o K2-18b, os cientistas não sabem nada a respeito de sua composição ou do que a sua atmosfera é feita (além de conter vapor de água). Como se trata de um mininetuno, o exoplaneta possivelmente conta com um núcleo rochoso, mas não com uma superfície sólida e, sendo assim, mesmo que chova por lá, a água não teria onde se acumular ou fluir, mesmo com o K2-18b orbitando na zona habitável de sua estrela. Obviamente, será necessário conduzir novas observações e estudos para confirmar que essas são mesmo as condições presentes no exoplaneta e, com o desenvolvimento de telescópios e observatórios espaciais mais avançados e potentes, pode que os pesquisadores consigam obter respostas nos próximos anos.

Leia mais...

DIVULGUE A NOTÍCIA

Fato ou mito: O gengibre faz o cabelo crescer e acaba com a caspa?

16 de setembro de 2019, 12:23

O gengibre já foi associado a inúmeros benefícios desde ajudar a emagrecer, tratar náuseas e indigestão (Foto: Reprodução)

Conhecido por conter efeitos anti-inflamatórios e antioxidantes, o gengibre já foi associado a inúmeros benefícios desde ajudar a emagrecer, tratar náuseas e indigestão, contribuir para a diminuição de dores menstruais, auxiliar na diminuição dos níveis do colesterol mau (LDL) a diminuir o risco de infecções. Especialistas afirmam ainda que o gengibre é excelente para auxiliar no processo de crescimento do cabelo, estimulando os folículos do couro cabeludo, para além de nutrir os fios e combater a queda. Conforme escreveu a mestre naturalista MH Dyer o óleo de gengibre melhora a circulação e pode assim contribuir para o crescimento dos fios. “Adicionalmente, o óleo de gengibre, que contém propriedades anti-inflamatórias, é uma maneira efetiva e natural de controlar a caspa”, declarou. Mais ainda, é essencial destacar que nem todos os especialistas da área dos cuidados capilares concorda com essa ideia de que o uso gengibre é benéfico para o cabelo. Outras opiniões De acordo com informações da Belgravia Centre, uma clínica de perda de perda capilar, em Londres, no Reino Unido, o rumor que afirma que usar o gengibre para o cabelo previne a queda é infundado e trata-se de um mito. A clínica explicou que a ação de massagear o couro cabeludo, seja com o gengibre ou não, pode aumentar o fluxo sanguíneo da área, algo que pode ser útil, desde que seja usado como uma terapia adicional a um tratamento para a queda de cabelo que inclua a toma de medicamentos clinicamente aprovados. Segundo os especialistas da Cliníca Belagravia Centre, além de não haver benefícios mensuráveis decorrentes do ato de esfregar gengibre no couro cabeludo relativamente ao combate à queda de cabelo, estes acreditam que a raiz pode provocar irritações cutâneas em algumas pessoas. A nutrição do gengibre A clínica afirmou ainda que, quando se fala em melhorar a condição do cabelo, a raiz fresca de gengibre é mais benéfica quando consumida do que se aplicada diretamente no couro cabeludo. A Belgravia Centre, no entanto, destaca que isso não vai eliminar ou tratar a calvície, ainda que possa contribuir para a melhoria da saúde dos fios, devido ao fato de conter magnésio e vitamina B6, além de vitamina C, porém, numa escala diminuta. De acordo com a clínica, todos esses nutrientes são conhecidos por colaborar (mas, apenas colaborar) para o crescimento saudável do cabelo e podem melhorar a vitalidade dos fios quando ingeridos como uma parte equilibrada da dieta. Adicionalmente, é importante lembrar que o consumo do alimento não é para todos! Isto porque de acordo com um artigo científico da bioquímica Naomi Parks o chá de gengibre não deve de todo ser consumido por pessoas que sofrem de diabetes, por mulheres grávidas ou mulheres que estejam a amamentar.

Leia mais...

DIVULGUE A NOTÍCIA

Político não é profissão, corretor imobiliário sim

16 de setembro de 2019, 11:59

(Foto: Reprodução)

*Por Gervásio Lima -  Em qualquer área de atuação o conhecimento identifica a qualidade do profissional, mas apenas saber não caracteriza o sujeito como completo. A teoria é fundamental, é a base e o enriquecer do conhecimento; enquanto a prática, não menos importante, é o complemento essencial e a realidade da concretização. Não basta querer ser, é preciso ter certeza do que almeja. Convicto de sua escolha, o próximo passo é ‘se jogar’ naquilo que decidiu fazer, sem medo de ser feliz. Contudo, não obstante, no entanto... Faz-se necessário utilizar sempre a responsabilidade e a humildade como parâmetros. A identificação da vocação não se aplica somente na escolha da profissão que exerce ou venha a exercer. Algumas atividades requerem estudos de um dado conhecimento, como as profissões de médico, engenheiro, biólogo, e assim por diante, enquanto para outros trabalhos não se exige necessariamente a posse de um diploma, nem um simples certificado de escolaridade. Quando se trata da política, então, sendo ‘profissão um trabalho ou atividade especializada dentro da sociedade, geralmente exercida por um profissional’, seria correto afirmar que político não é profissão. Na visão de especialistas na área, é uma função de caráter temporário e seria inadequada uma comparação dos políticos com a classe trabalhadora, pois a função dos políticos é representativa e não prestadora de serviços. A atuação política pode até não ser formalmente considerada uma profissão, entretanto não faltam pessoas que fazem dela uma carreira, seja apenas para suprir interesses pessoais, seja para atender às “demandas sociais”. Muitos vêm na atividade a possibilidade de ascensão. Difícil, então, abrir mão dos privilégios, prática comum nos rincões do Brasil. O ‘profissional na política’ não é o mesmo de ‘profissional político’. Um seria “cobra criada” e o outro a própria criatura. Existem prefeitos e vereadores que vão mais longe. Vez ou outra aparecem notícias escabrosas de práticas abusivas daqueles que foram confiados os votos da população. Por está exercendo um cargo eletivo, temporário, gestores e edis se acham donos das povoações que representam. Se vacilar eles leiloam e vendem os patrimônios públicos de suas cidades. Aí sim, se transformariam em corretores imobiliários, aquele profissional re realiza a intermediação entre o vendedor e o cliente que deseja comprar um imóvel urbano ou rural. Profissão de corretagem.   *Jornalista e historiador

Leia mais...

DIVULGUE A NOTÍCIA

Irresponsabilidade da CTNBio produz ‘super mosquito’ da dengue

16 de setembro de 2019, 09:20

Estudo aponta que cruzamento entre Aedes comum e transgênico, no interior da Bahia, resultou em um híbrido que pode ser mais nocivo à saúde e ao ambiente (Foto: Reprodução)

Sem ter sido consultada e muito menos esclarecida sobre os riscos a que estaria sendo exposta, a população do distrito Pedra Branca, em Jacobina (no norte da Bahia) foi cobaia de um experimento realizado entre 2013 e 2015, com autorização da Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CTNBio). Durante esse período, os 1.144 moradores foram infestados com milhares de Aedes aegypti geneticamente modificados (GM) pela empresa Oxitec. Participaram a organização social Moscamed e a Secretaria Municipal de Saúde. Aparentemente inofensivos, tinham a missão de copular com fêmeas do Aedes comum e transmitir aos descendentes uma proteína capaz de matá-los antes de chegar à idade reprodutiva. Pela propaganda, os insetos GM não se reproduzem com outras espécies e muito menos se perpetuam no ambiente. O objetivo era reduzir a população de Aedes selvagem, responsável pela transmissão do vírus causador de mais de 1.800 casos de dengue no município em 2012. Embora a Oxitec afirme que ao final do projeto tenha reduzido em 92% a população dos mosquitos da dengue, em 19 de agosto de 2014 o prefeito de Jacobina, Rui Macedo, decretou situação de emergência no município justamente em virtude da doença. Fracassada no combate ao mosquito “do mal”, a tecnologia do Aedes “do bem” pode ter causado alterações ecológicas ainda desconhecidas em Jacobina. Isso porque os milhões de transgênicos OX513 liberados na cidade transferiram seus genes modificados em laboratório para a população natural de Aedes aegypti. Ou seja, os transgênicos teriam se reproduzido e se perpetuado no ambiente. O dado, que desmente a Oxitec, foi revelado na última terça-feira (10) em artigo publicado no boletim eletrônico Scientif Reports, do grupo Nature Research. Pesquisadores da Universidade de Yale (nos Estados Unidos), da Universidade de São Paulo (USP), do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia em Entomologia Molecular e da Moscamed Brasil que assinam o estudo afirmam se tratar de uma “anomalia”. Conforme a amostra e o critério utilizado para definir essa troca genética – tecnicamente chamada de introgressão – pode-se dizer que de 10% a 60% de mosquitos carregam pelo menos um gene do OX513A. Ainda segundo o artigo, amostras de genes dos Aedes selvagens coletadas em períodos de seis, 12 e 27 a 30 meses após o início da soltura dos transgênicos trazem claras evidências de que porções do genoma GM foram incorporadas pela população de insetos naturais que deveria ter sido reduzida significativamente. “Evidentemente, descendentes híbridos e raros são suficientemente robustos para poder se reproduzir na natureza”, dizem os cientistas. Por isso recomendam que haja programa de monitoramento genético durante a liberação de organismos transgênicos para detectar “consequências imprevistas”. Troca de genes “O estudo mostra que houve uma troca de genes, e que nessa troca os mosquitos comuns incorporaram genes de uma outra variedade, transgênica, resultando em insetos híbridos, que geralmente têm maior vigor, são mais potentes, sobre os quais ainda não há estudos. Muito menos quanto à sua eficiência na transmissão de vírus, que pode inclusive ser maior. O que temos agora é um ‘super mosquito’, mais resistente, que pode se desenvolver em ambientes em que outros talvez não se desenvolveriam”, avalia o biólogo José Maria Gusman Ferraz, pesquisador do Laboratório de Engenharia Ecológica da Unicamp e professor da pós-graduação do Centro Universitário da Fundação Hermínio Ometto (UniAraras). Para ele, é salutar que tais resultados tenham sido encontrados em um estudo que envolveu especialistas que conhecem bem de perto as experiências nas cidades do interior baiano, como a professora Departamento de Parasitologia do Instituto de Ciências Biomédicas da USP, Margareth de Lara Capurro, e o geneticista Aldo Malavasi, professor aposentado do Departamento de Genética da USP e atual diretor da Moscamed. Na qualidade de integrante da CTNBio, em 2013 Ferraz visitou a cidade de Juazeiro, na Bahia, que desde 2011 vinha sendo infestada com mosquitos da Oxitec. O objetivo da visita técnica era conhecer o laboratório onde os insetos soltos ali e em Jacobina estavam sendo produzidos. Verificar, por exemplo, se não estavam vazando larvas pelo ralo ou outras situações semelhantes, indesejáveis, verificar como estavam sendo feitas as liberações no ambiente e como a população estava se relacionando com a novidade. Em seu relatório, pedia à CTNBio a suspensão da soltura dos insetos transgênicos nas duas cidades até que fossem feitos mais estudos de impactos à saúde e ao meio ambiente. E destacava o desprezo pela segurança da população, reduzida a cobaias. Primeiro porque a própria comissão de biossegurança, que deveria desempenhar o papel para o qual foi criada, enquadrou o inseto GM na classe do risco 1 (baixo risco individual e baixo risco para a coletividade) quando deveria ser classe 2 (moderado risco individual e baixo risco para a coletividade), conforme fontes ouvidas pela Rede Brasil Atual (RBA). E depois porque os moradores afetados receberam apenas informações sobre o mosquito transmissor de vírus causadores da dengue e sobre a doença propriamente dita. Nada foi falado sobre os riscos dos insetos transgênicos à sua saúde e ao ambiente. Para completar, não assinaram Termo de Consentimento Livre e Esclarecido, praxe em casos de participação em experimento científico. E sequer foram apresentados – e nem a CTNBio exigiu – pareceres de comitês de ética humana e animal das instituições responsáveis, uma vez que pessoas seriam picadas e teriam seu sangue em contato com os insetos, estando sujeitas a infecções entre outras intercorrências. O pesquisador anotou ainda a omissão da Oxitec em informar a taxa de sobrevivência do mosquito desenvolvido em seus laboratórios, já que a técnica não garante 100% de esterilidade nos machos produzidos. E questionou os níveis mínimos de contaminação da água pelo antibiótico tetraciclina necessários para a sobrevivência do seus insetos. O dado está diretamente associado à expectativa de aumento da população GM e aos consequentes desequilíbrios ambientais. Desprezado pela CTNBio, o relatório de Ferraz questionava ainda a falta de estudos sobre o desempenho dos machos transgênicos quanto à cópula com fêmeas de Aedes. “A possibilidade desse mosquito permanecer no ambiente, bem como de cruzamento com GM, tudo isso foi alertado, mas desprezado pela maioria dos integrantes da comissão. Então foram direto a campo e despejaram os mosquitos no ambiente, onde vivem pessoas”, disse o pesquisador. Vista grossa A experiência em Jacobina foi autorizada pela CTNBio em dezembro de 2012. No extrato do parecer 3.541/2012, publicado no Diário Oficial da União, o então presidente Flávio Finardi Filho declarou que “o processo (01200.002408/2012-74) descreve as condições de biossegurança propostas para a liberação, as condições gerais para a condução do experimento e a qualificação da equipe de pesquisadores envolvida no projeto”. E que a “Comissão considerou que os protocolos experimentais e as demais medidas de biossegurança propostas atendem às normas da CTNBio e à legislação pertinente que visam garantir a biossegurança do meio ambiente, agricultura, saúde humana e animal”. Mas a Oxitec, como bem lembrou Ferraz, omitiu uma série de informações. Chegou a arrancar páginas do dossiê, alegando sigilo, e a comissão de biossegurança fez vista grossa. Mesmo sem ter feito estudos a respeito, lembrou, a empresa negou a possibilidade de implicações ecológicas do cruzamento entre mosquitos transgênicos sobreviventes e fêmeas de Aedes selvagem. E desprezou a capacidade da linhagem OX513A vir a cruzar com o Aedes albopictus, espécie que disputa espaço com o aegypti e que também é transmissor de diversos vírus. Atropelando normas internas, a maioria dos componentes da CTNBio aprovou em abril de 2014 o pedido de liberação comercial do Aedes GM. Até então não havia sido feita avaliação técnica do experimento em Jacobina, o que só veio a acontecer em 2018. E o relatório apresentado à comissão, segundo fontes, veio cheio de defeitos e imprecisões, espelhando toda a insegurança e irresponsabilidade que expôs a população a riscos desconhecidos e desnecessários. Mais uma vez prevaleceu a ciência nanica e comercial comum no âmbito do colegiado, salvo exceções, que desprezou organismos geneticamente modificados diretamente associados a vírus causadores de doenças graves em humanos. O parecer sobre a liberação, bisonho, expressa o entendimento da maioria do colegiado, de que um único estudo, realizado por um pesquisador da própria Oxitec – Renaud Lacroix – mais o dossiê apresentado pela empresa pleiteadora do registro configurem um “conjunto considerável” de informações. A reportagem completa pode ser conferida no site da Rede Brasil Atual (veja aqui).

Leia mais...

DIVULGUE A NOTÍCIA

Boatos ‘gringos’ desinformam também no Brasil

16 de setembro de 2019, 08:41

(Foto: Reprodução)

Notícias falsas e boatos "estrangeiros" têm alimentado a desinformação no Brasil. Neste ano, o Estadão Verifica desmentiu ao menos 18 boatos que já haviam circulado em outras línguas e foram adaptados para o português. O exemplo mais recente de checagem é o de uma foto de uma mulher usando cocaína que foi usada para atacar parlamentares de esquerda na Argentina e na Espanha e, mais recentemente, no Brasil. Além deste boato, entre os conteúdos desmentidos pelo Estadão Verifica, outros ganharam impulso por causa do contexto político do Brasil. A ex-presidente da Argentina Cristina Kirchner, alvo de ataques do presidente Jair Bolsonaro, foi personagem de dois deles. Em um dos casos, uma imagem falsificada procurou associar Cristina e a ex-presidente Dilma Rousseff ao traficante colombiano Pablo Escobar. Em outro exemplo recente, publicações nas redes sociais procuraram justificar censura imposta pelo prefeito do Rio, Marcelo Crivella, a uma revista em quadrinhos com beijo gay. Neste caso, disseminadores de conteúdo falso se valeram do boato de que um livro com cenas adultas estaria sendo vendido para crianças - mentira que já havia circulado antes no Peru e na Argentina. A pesquisadora britânica Claire Wardle, diretora da organização First Draft, diz que os agentes de desinformação observam o que é bem sucedido em outros lugares e ficam "inspirados" - às vezes, utilizam exatamente o mesmo conteúdo, especialmente imagens ou vídeos que podem fazer sentido no contexto local. "Por que reinventar algo se você já tem evidências de que aquilo enganou pessoas em outros lugares?" Dos 18 "boatos sem fronteiras" compilados pelo Estadão Verifica, metade dizia respeito à saúde. Três dessas checagens esclareciam boatos relacionados ao câncer - um deles afirmava que o bicarbonato de sódio poderia curar a doença. A teoria foi importada de um médico italiano que perdeu a licença em 2006. De acordo com Claire, preocupações com a saúde são medos universais. "É por isso que a desinformação sobre a saúde é tão eficaz", afirmou ela. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Leia mais...

DIVULGUE A NOTÍCIA

NASA ‘investiga’ vídeo de OVNI durante tempestade de relâmpagos na Espanha

16 de setembro de 2019, 08:20

(Foto: Reprodução)

As imagens intrigantes mostram o momento da suposta aparição de um objeto não identificado durante uma tempestade de relâmpagos que atingiu os céus da cidade espanhola de Alicante. A filmagem, feita no sábado (14) pelo cientista da computação Alejandro Molla, chamou a atenção da principal agência espacial americana. Depois de fazer alguns arquivos de vídeo, Molla percebeu que tinha capturado algo realmente espetacular e estranho se movendo rapidamente atrás das nuvens. O vídeo mostra um suposto disco prateado passando pelas nuvens durante a tempestade. https://youtu.be/_lE_WcnU10w O controverso clipe foi transmitido pela agência de notícias espanhola Agencia 6 e, de acordo com Molla, a NASA fez um pedido oficial para as cópias originais das filmagens para a mídia espanhola. "É uma honra poder colaborar com algumas imagens que poderiam ser o aparecimento do primeiro OVNI em Alicante", disse Molla, citado pelo tabloide britânico Daily Star. A publicação afirma que a NASA estaria investigando as imagens. Alguns teóricos e especialistas em OVNIs opinaram que este avistamento é evidência de uma nave espacial alienígena que se aproxima da Terra para recarga de rotina, usando a energia elétrica da tempestade.

Leia mais...

DIVULGUE A NOTÍCIA

Decisão judicial põe em xeque encontros religiosos em órgãos públicos

16 de setembro de 2019, 06:49

Decisão que condenou ex-diretor-geral do Arquivo Nacional por improbidade pode servir de jurisprudência para impedir a prática da fé em prédios mantidos pela União. (Foto: Reprodução)

Decisão que condenou ex-diretor-geral do Arquivo Nacional por improbidade pode servir de jurisprudência para impedir a prática da fé em prédios mantidos pela União. Desde 2005, servidores do Arquivo Nacional, com autorização do então diretor, Jaime Antunes, reuniam-se na hora do almoço para atividade religiosa. O professor Marques foi multado numa importância que hoje deve beirar os R$ 70 mil. Mas a defesa frisa que, antes de posse dele, já tinham sido realizadas na sede do Arquivo 1.056 reuniões religiosas, enquanto, a partir de 2016, ocorreram apenas oito; e apela com base no “Princípio da Insignificância”, questionando o fato de o MPF despender tantos recursos e tempo diante de um assunto sem relevância justificada. O que diz a lei O Brasil é oficialmente um Estado laico, pois a Constituição Brasileira e outras legislações preveem a liberdade de crença religiosa aos cidadãos, além de proteção e respeito às manifestações religiosas. O artigo 5º da Constituição estabelece: “É inviolável a liberdade de consciência e de crença, sendo assegurado o livre exercício dos cultos religiosos e garantida, na forma da lei, a proteção aos locais de culto e a suas liturgias”. Contudo, a laicidade pressupõe a não intervenção da Igreja no Estado, e um aspecto que contraria essa postura é o ensino religioso nas escolas públicas brasileiras.

Leia mais...

DIVULGUE A NOTÍCIA

Restos de navio que levava apóstolo Paulo para Roma são encontrados

15 de setembro de 2019, 14:29

(Foto: Reprodução)

Investigadores do Instituto de Arqueologia, Buscas e Explorações da Bíblia (BASE, na sigla em inglês) tentaram encontrar evidências arqueológicas dos eventos descritos nos Atos dos Apóstolos. São Paulo, uma das figuras principais do Cristianismo, é considerado ter naufragado junto a Malta em sua viagem para Roma, como é descrito nos Atos dos Apóstolos.  Os exploradores do BASE afirmam ter identificado uma das âncoras em uma área parecida com a discrição do local do naufrágio do apóstolo Paulo. O fundador do BASE e estudioso da Bíblia, Bob Cornuke, viajou para Malta onde ele afirma ter desenterrado uma âncora que data do primeiro século, encontrada em uma localidade correspondente às descrições bíblicas. Cornuke declara que a Baía de São Tomás, na costa sudeste de Malta, é o lugar mais provável do naufrágio bíblico. BASE anuncia no seu site que, nos anos de 1960, mergulhadores descobriram quatro âncoras, mas só uma sobreviveu, pois os mergulhadores não sabiam o que eles tinham realmente encontrado. As duas primeiras foram fundidas para fazer cintos de mergulho, a terceira se perdeu e a quarta ficou na posse da viúva de um dos mergulhadores. "Essa âncora pode ser o único artefato  mencionado no Novo Testamento que foi recuperado e preservado na nossa era, dois mil anos depois do fato", disse Cornuke. O BASE também afirma que outros aspetos batem certo com a história do naufrágio de São Paulo, como a geografia da área, que coincide com as descrições bíblicas: a praia arenosa e a profundidade de água. O Ato 27:28 diz que a água era de 27 metros de profundidade. E é na verdade assim. "Todos esses fatores tomados em conjunto são argumentos muito convincentes de que não só a Baía de São Tomás de hoje é o lugar correto do naufrágio de Paulo [mas também que] as quatro âncoras retiradas recentemente dessas águas eram essas mesmos âncoras mencionadas nos Atos", explica. Malta no livro bíblico Atos dos Apóstolos Malta tem uma longa tradição de ligação com São Paulo. O livro bíblico Atos dos Apóstolos afirma que o barco de São Paulo naufragou junto da costa de Malta. É dito que São Paulo viajava com o apóstolo Lucas e que eles se dirigiam para Roma para lançar um apelo a César, quando o navio naufragou na tempestade e foi destruído em pedaços pelas ondas. Segundo a Bíblia, os pescadores soltaram as quatro âncoras do navio  e lançaram-nas no mar na sua luta para sobreviver. Muitos estudos foram realizados para encontrar provas do naufrágio bíblico junto à costa arenosa de Malta.

Leia mais...

DIVULGUE A NOTÍCIA

Morre o cantor português Roberto Leal aos 67 anos

15 de setembro de 2019, 13:30

(Foto: Reprodução)

O cantor português Roberto Leal morreu na madrugada deste domingo 15, em São Paulo, aos 67 anos. O Hospital Samaritano, onde o cantor estava internado, confirmou a morte nesta manhã. O artista ficou conhecido por sucessos como “Bate o Pé” e “Arrebita“. Segundo a sua assessoria de imprensa, a causa do falecimento foi insuficiência hepática decorrente de um tratamento de câncer. Leal estava internado no hospital desde terça-feira 10, após ter uma reação alérgica a um medicamento que tomou. O cantor vinha há dois anos tratando da doença. O velório do artista será aberto ao público e acontece na Casa de Portugal (av. da Liberdade, 602), região central de São Paulo, na segunda-feira (16), das 7h às 14h, segundo o jornal Folha de S. Paulo. Carreira António Joaquim Fernandes nasceu em 1951 em Macedo de Cavalheiros, região Norte de Portugal. Cantor e compositor, mudou-se aos 11 anos de idade com a família para São Paulo onde, na década de 1970, adotaria o nome artístico de Roberto Leal. Suas músicas românticas e fados portugueses encantaram as plateias brasileiras. Estourou com “Arrebita“,  apresentado na Buzina do Chacrinha, em 1978, na TV Tupi (assista abaixo). https://youtu.be/d3cdtiulxbE Outro sucesso do cantor foi a canção “Bate o Pé“: https://youtu.be/eKwDEPNG6kE Após estrondoso sucesso na década de 1970, Leal se apresentava como embaixador da cultura portuguesa no Brasil.

Leia mais...

DIVULGUE A NOTÍCIA

ACM Neto decide vetar projeto que proíbe arrastão na quarta de cinzas, diz jornal

15 de setembro de 2019, 13:16

(Foto: Reprodução)

Prefeito já bateu o martelo, mas só anunciará o veto depois que o projeto sair da Câmara de Vereadores. prefeito ACM Neto (DEM) já decidiu que vetará o projeto que proíbe eventos profanos na Quarta-Feira de Cinzas, a exemplo do tradicional arrastão feito na Barra. Segundo a coluna Alô Alô Bahia, do jornal Correio, o prefeito já bateu o martelo, mas só anunciará o veto depois que o projeto sair da Câmara de Vereadores. Na última quinta-feira, assessores mais próximos de Neto, já  comentavam que de que o prefeito vetaria o projeto aprovado pela Câmara. O principal motivo é o fato do município não ter condições de evitar a realização de festas profanas na Quarta de Cinzas.

Leia mais...

DIVULGUE A NOTÍCIA

Novas regras para obter a CNH entram em vigor

15 de setembro de 2019, 09:43

Mudanças definidas pelo Contran incluem o fim da obrigatoriedade das aulas em simuladores de direção. (Foto: Reprodução)

As novas regras para obtenção da Carteira Nacional de Habilitação (CNH) entram em vigor neste domingo (15), mas as mudanças definidas pelo Conselho Nacional de Trânsito (Contran) não devem representar queda expressiva nos valores pagos pelos candidatos aos centros de formação de condutores, o que torna a obtenção da carteira de motorista mais barata.A principal mudança é o fim da obrigatoriedade do uso do simulador, que passa a ser opcional. Na prática, representa que o mínimo de aulas para pleitear o exame de direção para a categoria B passa de 25 para 20. Antes, 20 aulas eram feitas em vias públicas em carros e cinco aulas eram feitas no simulador. Com a não obrigatoriedade do simulador, permaneceram as 20 aulas obrigatórias. Entenda as novas regras do Contran   Simuladores de trânsito Como era Candidatos deveriam fazer no mínimo cinco horas de preparação no simulador   Como fica O uso do simulador de direção antes das aulas práticas de rua passa a ser facultativo   Carga horária (Categoria B) Como era Exigência do mínimo de 25 horas de aulas práticas   Como fica A carga horária total mínima foi reduzida em 20%, para 20 horas Aulas noturnas Como era Exigência mínima de cinco horas de aulas noturnas   Como fica A carga horária mínima cai em 80%, para uma hora   Condução de ciclomotores (até 50 cilindradas) Como era A carga horária de aulas era de 20 horas   Como fica O mínimo exigido foi reduzido em 50%, para 10 horas O número de aulas noturnas também foi reduzido, sendo obrigatório fazer apenas uma aula no período da noite. As mudanças foram bem recebidas pelas autoescolas, que costumavam ter o simulador em regime de comodato. Em desacordo com o custo/benefício para manutenção do equipamento, muitas autoescolas conseguiam na Justiça por meio de liminar o direito de não usar o simulador.

Leia mais...

DIVULGUE A NOTÍCIA

Boas Festas!

VÍDEOS