Justiça de Minas dá aval para que goleiro Bruno more em MT e trabalhe em time de futebol

20 de janeiro de 2020, 15:11

Jogador vai trabalhar no Clube Esportivo Operário Várzea-grandense, time com sede em Várzea Grande (Foto: Reprodução)

O goleiro Bruno Fernandes das Dores de Souza obteve liberação da Justiça de Minas Gerais para se mudar para Mato Grosso. O jogador, condenado a mais de 20 anos de prisão por participação na morte da modelo Eliza Samudio, mãe de um filho dele, vai trabalhar no Clube Esportivo Operário Várzea-grandense, time com sede em Várzea Grande, região metropolitana de Cuiabá. As informações do Portal G1. A decisão foi proferida pelo juiz Tarciso Moreira de Souza, da Vara de Execução em Meio Aberto e Medidas Alternativas da Comarca de Varginha (MG). No entanto, ida de Bruno para o time varzea-grandense tem gerado polêmica. Por meio das redes sociais, o Conselho Estadual dos Direitos da Mulher de Mato Grosso manifestou repúdio e preocupação com a vinda do jogador. “Considerando que o esporte cria ídolos nos quais crianças e jovens que estão em processo de formação se espelham a contratação do goleiro Bruno para o referido time de futebol é um fato bastante preocupante”, diz a nota. A entidade destaca que mesmo tendo cumprido parte da pena pela morte de Eliza Samudio e ido para o regime semi-aberto, Bruno não pode ser tratado com “ídolo”. “Do contrário a mensagem que fica subentendida é que o machismo, a misoginia e o feminícidio são tolerados pela nossa sociedade o que é muito sério e gravíssimo.” O conselho pede ainda que o Clube Esportivo Várzea Grandense volte atrás e não contrate o goleiro.    

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Cacau orgânico tira pequenos agricultores da pobreza no Brasil

20 de janeiro de 2020, 13:09

Antes sem terra, assentados produzem cacau, frutas e verduras sem fertilizantes ou agrotóxicos (Foto: AFP)

Em uma encosta de uma colina, na Bahia, os grãos de cacau levam dias secando no interior de uma estufa. “É a nossa última colheita e já temos comprador”, conta entusiasmado Rubens Costa de Jesus, agricultor da fazenda comunitária “Dois Riachões”, que reúne 39 famílias. Antes sem terra e agora instalados a 80 km do litoral da Bahia, esses pequenos agricultores produzem cacau, frutas e verduras sem usar fertilizantes ou agrotóxicos. Sua produção faz parte das cerca de 1.900 toneladas de cacau orgânico produzidas no Brasil em 2018, menos de 1% da produção nacional. Todos os agricultores são nativos da região e, em 2001, se estabeleceram em “Dois Riachões”, mais precisamente em precárias instalações situadas próximo a uma estrada. Na época, a propriedade de 400 hectares pertencia a uma grande família de produtores de cacau que não cumpria com os critérios de produtividade impostos pelo governo. Seis anos depois, após uma desapropriação judicial do terreno e mesmo com recurso apresentado por parte dos antigos proprietários, esses produtores decidiram se instalar em uma parte da terra e cultivar ali os seus produtos, sempre usando métodos exclusivamente orgânicos e sistema agroflorestal para o plantio de cacau. – Quatro hectares por família – Na fazenda comunitária, cada família é responsável por cultivar quatro hectares de árvores de cacau e participa da manutenção da horta comunitária. Em 2018, após acabarem todos os recursos judiciais da família desapropriada, a Justiça concedeu a posse da propriedade para o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), que assim permitiu oficialmente aos produtores que pudessem permanecer no terreno. “Antes trabalhávamos em plantações convencionais de cacau, o que apenas nos permitia sobreviver. Além disso, a situação piorou quando as zonas de cultivo foram devastadas por uma praga chamada vassoura da bruxa, que levou muitos à falência”, explicou Costa de Jesus, de 31 anos. “Produzir nosso próprio cacau, que é orgânico, finalmente nos permite viver do nosso trabalho”. Para conseguir comercializar a produção, eles primeiro passaram a fazer parte de um programa público de apoio à comercialização de produtos da agricultura familiar. Porém, as compras subsidiadas pelo Estado foram caindo e os agricultores tiveram que buscar outras opções. – Receita triplicada – Em 2016, a “Dois Riachões” recebeu sua primeira certificação de produtos orgânicos, reconhecida pelo Ministério da Agricultura, o que permitiu aos produtores a venda dos produtos nas feiras ecológicas da Bahia. Participaram de capacitações, plantaram árvores mais resistentes, melhoraram seus métodos de produção e instalaram a estufa para secar e melhorar a qualidade dos grãos comercializados. Agora vendem a maioria do seu cacau fino às grandes marcas brasileiras de chocolate. A pedido do seu principal cliente, a empresa Amma Chocolate – cuja produção é somente de produtos orgânicos, os quais exporta uma parte – a fazenda comunitária solicitou e obteve o selo Ecocert, líder mundial nas certificações de produtos orgânicos, em 2018. No Brasil, essa classificação só foi concedida a dois produtores de cacau orgânico, entre eles a “Dois Riachões”. “Essa marca nos paga duas vezes mais do que o preço do mercado, assim como outro cliente nosso, a empresa Denga, que só compra cacau fino e nos paga um adicional de 30% pelo cacau orgânico. Isso nos fez triplicar nosso lucro”, ressalta Costa de Jesus.  Estufa da fazenda comunitária "Dois Riachões" em Ibirapitanga, na Bahia Atualmente, os pequenos produtores planejam inaugurar a sua própria fábrica de chocolate, financiada de forma colaborativa. No Brasil, menos de 400 produtores de cacau têm o certificado nacional de cultivo orgânico, e sua produção continua sendo baixa, principalmente pela “dificuldade de vender o produto” em algumas regiões, explica Manfred Willy Müller, coordenador da Comissão Executiva do Plano da Lavoura Cacaueira (Ceplac), vinculada ao Ministério da Agricultura. No estado do Pará, no último ano, em um grupo de cooperativas com 126 agricultores, 85% da sua produção de cacau orgânico teve que ser vendida como cacau convencional por falta de estrutura comercial, lembra Müller.

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Ovos: Propriedades, seis benefícios e quantos pode comer

19 de janeiro de 2020, 10:43

Seja cozidos, escalfados, estrelados, mexidos ou na variante de omelete, os ovos são o grande protagonista das refeições de muitos de nós (Foto: Reprodução)

Ovo é um dos alimentos mais versáteis e nutritivos. Tanto a gema como a clara são ricas em proteínas, vitaminas e minerais extremamente benéficos para a saúde. Nesse sentido, a publicação Ativo Saúde divulgou todas as propriedades e benefícios deste super alimento.  Propriedades do ovo Está repleto de ácidos gordos saturados e insaturados, proteínas, aminoácidos, minerais e vitaminas. As principais propriedades do ovo: - Calorias: 143 kcal; - Proteínas: 13 g; - Lipídos: 8,9 g; - Colesterol: 356 mg; - Hidratos de carbono: 1,6 g; - Cálcio: 42 mg; - Magnésio: 13 mg; - Fósforo: 164 mg; - Ferro: 1,6 mg; - Sódio: 168 mg; - Potássio: 150 mg; - Cobre: 0,06 mg; - Zinco: 1,1 mg; - Retinol (vitamina A): 79 µg; - Tiamina: 0,07 mg; - Riboflavina: 0,58 mg; - Niacina: 0,75 mg.  Os benefícios do ovo Fortalece os músculos A proteína ajuda a manter o funcionamento dos músculos, promovendo ainda o aumento da massa magra.  Auxilia a saúde do cérebro Os ovos são ricos em vitaminas e minerais necessários para funcionamento eficiente do sistema cognitivo, ajudando a preservar a memória.  Dá energia Os ovos contêm vitaminas e minerais necessários para produzir energia em todas as células do corpo. Melhora o sistema imunológico As vitaminas e minerais presentes neste alimento ajudam a preservar as células de defesa. Diminui risco de incidência de doenças cardiovasculares A colina, que é um nutriente fundamental e é parte integrante do complexo de vitaminas B, desempenha papel determinante na quebra do aminoácido homocisteína, que está associado ao desenvolvimento de doenças cardíacas. Ajuda na perda e manutenção de peso A alta qualidade de proteína presente nos ovos prolonga a sensação de saciedade. O que por sua vez diminui a vontade de petiscar entre as refeições, reduzindo a ingestão total de calorias e contribuindo para a perda de peso. 

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Indígenas denunciam política de “genocídio, etnocídio e ecocídio

19 de janeiro de 2020, 10:31

Líderes indígenas e representantes de outras comunidades amazônicas estão reunidos desde terça-feira no estado de Mato Grosso (Foto: Reprodução)

Mais de 600 líderes indígenas brasileiros, reunidos em torno do emblemático chefe Raoni Metuktire no meio da floresta, denunciaram sexta-feira a política de "genocídio, etnocídio e ecocídio" incentivada, acusam, pelo Governo de Jair Bolsonaro. Líderes indígenas e representantes de outras comunidades amazônicas estão reunidos desde terça-feira no estado de Mato Grosso, para formar uma união sagrada contra a política ambiental do Presidente brasileiro. Estes responsáveis acusam o Governo de ameaçar o modo de vida dos nativos com as suas políticas, em particular através de uma lei com a qual se pretende autorizar atividades de mineração em terras reservadas para os nativos. "O nosso objetivo era unir forças e denunciar um projeto político do Governo brasileiro de genocídio, etnocídio e ecocídio que está em andamento", pode ler-se no projeto de manifesto elaborado no final da reunião, aprovado durante a noite. O Presidente Jair Bolsonaro "ameaça os nossos direitos, a nossa saúde e o nosso território", sublinha-se no texto, que foi lido em português e depois nas diferentes línguas indígenas da "casa dos homens" de Piaraçu, uma localidade afastada dos grandes centros urbanos, localizada nas margens do rio Xingu, no meio da floresta. "Não aceitamos a mineração nas nossas terras, madeireiros, pescadores ilegais ou hidroeletricidade. Somos contra qualquer coisa que destrua a floresta", acrescenta-se no documento. Os líderes indígenas também lamentaram que "ameaças e discursos de ódio do Governo incentivem a violência contra os povos indígenas e os assassínios dos (...) líderes" e exigem "punição para aqueles que matam" os seus "entes queridos". Os nativos enfrentam "não apenas o Governo, mas também a violência de uma parte inteira da sociedade que expressa claramente o seu racismo", denunciam. Em 2019, pelo menos oito líderes indígenas foram assassinados, três deles em menos de uma semana. O chefe Raoni, de 89 anos, pretende levar o manifesto ao Congresso em Brasília, pessoalmente. Na quinta-feira, as lideranças indígenas brasileiras já tinham lançado uma aliança de oposição às políticas ambientais defendidas pelo Governo. "Estamos vivendo um momento dramático, quase uma situação de guerra", disse então a coordenadora da Associação dos Povos Indígenas do Brasil (APIB), Sonia Guajajara, durante a reunião. 

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Dietilenoglicol relacionado ao caso Backer já matou 750 em 10 países

19 de janeiro de 2020, 10:24

Primeiro registro da intoxicação ocorreu em medicamente nos EUA, em 1937, que matou 105 pessoas (Foto: Soraia Piva/Em/D.A Press)

Altamente tóxico, o dietileniglicol (DEG), agente químico encontrado nas cervejas da indústria mineira Hacker, segundo a investigação em curso em Minas, está envolvido com episódios de envenenamento em massa que causaram mais de 750 mortes em 10 países. A substância foi encontrada nas cervejas da indústria mineira Backer e está associada à intoxicação de 19 pessoas, sendo que quatro delas morreram. Apesar do caso Backer, a maior parte das ocorrências de intoxicação pela substância estava relacionada a preparações farmacêuticas. Estudo sobre o dietilenoglicol, publicado em 2017 na revista médica Clinical Toxicology, da Academia Americana de Toxicologia Clínica, lista episódios nos Estados Unidos, África do Sul, Nigéria, Bangladesh, China, Panamá, Espanha, Índia, Argentina e Haiti desde a década de 1930. O envenenamento por dietilenoglicol não chega a ser uma ocorrência comum, mas todos os casos tiveram uma alta mortalidade, segundo a publicação. “A maior parte dos casos documentados se relaciona a epidemias em que o DEG foi usado em preparações farmacêuticas em substituição a glicerinas e a glicóis mais caros, porém praticamente não tóxicos”, informa. O dietilenoglicol é um líquido transparente, praticamente sem odor, viscoso e com um sabor adocicado. O agente é rapidamente absorvido e distribuído pelo corpo. “As próprias características físico-químicas – sem odor, levemente adocicado e boa dissolução na água, constituem risco para essa contaminação. As substâncias tóxicas geralmente têm característica que já repele”, afirma a professora de toxicologia da Escola de Farmácia da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) Leiliane Coelho André. O primeiro registro de intoxicação pelo dietilenoglicol é de 1937, quando 105 pessoas morreram nos Estados Unidos. A substância foi usada em um composto de sulfanilamida, medicamento com ação antimicrobiana. Quase um terço dos 353 pacientes que tiveram contato com o produto, atualmente pouco usado, morreu. O caso alterou a legislação norte-americana para a produção de medicamentos. Na época, o presidente dos EUA, Franklin Roosevelt, determinou que todos os medicamentos fossem obrigados a passar por teste na Agência Federal do Departamento de Saúde e Serviços Humanos (FDA, em inglês) para obter licença de venda. Intoxicações por paracetamol O episódio mais recente de intoxicação pela substância matou 84 crianças na Nigéria, em 2008, por causa do consumo de um xarope de dentição, para aliviar o surgimento dos dentes. A maior parte dos casos de intoxicação no mundo por dietilenoglicol está relacionada ao uso desse produto no popular analgésico Paracetamol. O remédio contaminado dizimou 236 pessoas em Bangladesh, no período de 1990 a 1992. Também em 1990, 47 vítimas morreram na Nigéria pelo mesmo motivo. A Press Instalação da Fábrica da Cervejaria Backer, no Bairro Olhos D'Agua, em Belo HorizonteEm 1998, o Paracetamol irregular causou a morte de 88 pessoas no Haiti e oito na Índia, que lidera as ocorrências de envenenamento pelo agente químico. Nesse ano também, a presença de dietilenoglicol em um expectorante de tosse matou 33 pessoas – somente três sobreviveram. Em 1986, a contaminação de glicerina pela substância tóxica deixou 21 mortos. Na África do Sul, em 1969, o DEG estava presente em um sedativo e provocou a morte de sete crianças em decorrenção de insuficiência renal. As investigações apontaram que a substância foi usada no lugar de propilenoglicol. A Espanha também registrou contaminação por DEG. Em 1985, cinco pacientes em tratamento na unidade de queimados desenvolveram problemas renais e morreram. Todos haviam usado pomada que contava com a substância tóxica entre seus componentes. [BLOCKQUOTE1]Na América do Sul, a Argentina registrou a contaminação por DEG num xarope de própolis, contabilizando 29 óbitos, em 1992. No Panamá, o uso inadvertido do dietilenoglicol em um xarope veio à tona com centenas de pacientes com quadro de insuficiência renal acompanhada de disfunção neurológica, mesma característica apresentada por pacientes com suspeita de intoxicação pela contaminação da cervejaria Backer. A causa no Panamá foi o consumo de um xarope produzido com glicerina importada da China e contaminada com o DEG. As estatísticas oficiais registram 78 mortes, mas esse número pode ultrapassar os 365 óbitos. De acordo com o estudo, o envenenamento por dietilenoglicol ocorre, predominantemente, em locais com baixo acesso a tratamento de terapia intensiva e a processos de controle de qualidade. Vinho contaminado em Viena Mas há também casos envolvendo o uso do DEG na indústria de bebidas. Em 1985, em Viena, na Áustria, foi reportado um caso de vinho contaminado com altas doses de dietilenoglicol. “Apesar de terem vários episódios, algo que fica a desejar para entender os processos de intoxicação é a relação entre a dose consumida e os efeitos”, diz Leiliane. De acordo com o documento, as doses letais do agente químico não são definidas e que foi estimada em 1 mililitro por quilo (ml/kg). O estudo destaca, entretanto, que a ingestão do DEG pode levar a sérias complicações. A substância é metabolizada no fígado e resulta no 2-HEAA, que é responsável pelos efeitos mais tóxicos. [BLOCKQUOTE2]Como na nota técnica da Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG), o estudo caracteriza os sintomas da intoxicação por dietilenoglicol em três fases. Na primeira, pacientes apesentam problemas gastrointestinais, progredindo para a segunda fase, com insuficiência renal aguda. Em sua evolução, eles apresentam alterações neurológicas. O médico Alvaro Pulchinelli, diretor científico da Sociedade Brasileira de Patologia Clínica e Medicina Laboratorial, explica que há três tipos de tratamento para intoxicação por dietilenoglicol. “Um deles é usar o próprio etanol, sob a administração de um médico, para poder contrabalançar os efeitos do DEG. Há também o fomepizol, substância que não existe no Brasil. O terceiro tratamento é a hemodiálise”, explica.

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14 pessoas que beberam cerveja Belorizontina correm risco de morte

17 de janeiro de 2020, 16:36

O número de notificações pode aumentar, segundo o superintendente de Vigilância e Saúde do Estado, Felipe Laguardia (Foto: Reprodução)

Os 14 pacientes internados com suspeita de intoxicação por dietilenoglicol depois de beberem a cerveja Belorizontina, da Backer, estão em estado grave e correm risco de morte, segundo a Secretaria de Estado da Saúde de Minas Gerais. Todos estão internados na rede privada hospitalar de Belo Horizonte. Até o momento, são 18 notificações de possível intoxicação pela substância, com quatro mortes, sendo três suspeitas e uma confirmada. O número de notificações pode aumentar, segundo o superintendente de Vigilância e Saúde do Estado, Felipe Laguardia. A Vigilância Sanitária de Belo Horizonte colocou em monitoramento outras 16 pessoas que procuraram a rede municipal de saúde e afirmaram terem bebido a Belorizontina. A diretora de Vigilância Epidemiológica da Prefeitura, Lúcia Paixão, afirmou que, com o início dos casos de intoxicação, foi registrado aumento na procura por unidades básicas de saúde e também de pronto-atendimento. Não há, porém, um porcentual que dê dimensão a esse aumento. "O Sistema Único de Saúde (SUS) passou a ser procurado agora, com a divulgação. Muito pelo temor", justificou a diretora. Os 14 pacientes estão sendo tratados com o antídoto para o dietilenoglicol, o etanol. As investigações apontaram também a presença de monoetilenoglicol na produção da Backer e na fábrica da cervejaria. Porém, segundo a Secretaria de Estado de Saúde, todas as intoxicações foram pelo dietilenoglicol. As duas substâncias são altamente tóxicas - ambas provocam danos graves aos rins. Em relação a problemas neurológicos, o dietilenoglicol é um pouco mais brando. Sintomas Os pacientes apresentaram ainda cegueira, perda de movimentos de cima para baixo e paralisia facial. Os sintomas iniciais, dores abdominais e vômitos, começam a ocorrer em até 72 horas depois da ingestão da substância tóxica. O superintendente de Vigilância Sanitária do Estado afirmou que todos os casos suspeitos que chegam são colocados para análise e só depois de confirmado que pode se tratar de contaminação pelo dietilenoglicol é que são acrescentados ao rol de notificações. As autoridades de saúde pedem que, em relação a pessoas que tenham a cerveja em casa, não a joguem no lixo. A entrega deve ser feita, no caso de Belo Horizonte, nas administrações regionais da capital. Quanto aos bares e restaurantes, a recomendação é para que os proprietários dos estabelecimentos entrem em contato com a empresa. A Prefeitura identificou descarte irregular de garrafas da cerveja, conforme a Superintendência de Limpeza Urbana (SLU), responsável pela coleta de lixo na cidade. "Com isso, passa a existir o risco de consumo da bebida por pessoas em situação mais vulnerável", explicou Lúcia Paixão. A Secretaria de Estado da Saúde negocia com a Polícia Civil transferência de tecnologia para exames de identificação da presença do dietilenoglicol, hoje exclusivo no Estado, na rede pública, à corporação.

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Exoneração de Roberto Alvim já está publicada no Diário Oficial

17 de janeiro de 2020, 16:32

(Foto: Reprodução)

O governo federal já formalizou no Diário Oficial da União (DOU) a exoneração do dramaturgo Roberto Alvim do cargo de secretário especial da Cultura. A demissão de Alvim está em edição extra do documento que foi publicada na tarde desta sexta-feira, 17. Mais cedo, o presidente Jair Bolsonaro já havia confirmado, em nota, a demissão do secretário. Bolsonaro disse que a situação de Alvim no governo ficou "insustentável" após ele gravar um vídeo com discurso quase idêntico ao do ideólogo nazista Joseph Goebbels. A fala teve ampla repercussão negativa entre autoridades do País e na comunidade judaica nesta manhã, o que contribuiu para a rápida demissão do secretário. "Comunico o desligamento de Roberto Alvim da Secretaria de Cultura do Governo. Um pronunciamento infeliz, ainda que tenha se desculpado, tornou insustentável a sua permanência", escreveu o presidente. Alvim foi nomeado secretário de Cultura em novembro, semanas após ofender a atriz Fernanda Montenegro nas redes sociais. Ele já estava no governo desde junho, como diretor do Centro das Artes Cênicas da Fundação Nacional das Artes (Funarte). Na curta passagem pelo cargo, Alvim ganhou brigas com os ministros da Cidadania, Osmar Terra (MDB), e do Turismo, Marcelo Álvaro Antônio (PSL), ao receber aval de Bolsonaro para nomear quem quisesse. Na ocasião, Bolsonaro mudou a estrutura da Esplanada para retirar a secretaria de Alvim do guarda-chuva de Terra e evitar atritos entre eles. Toda a estrutura da Cultura agora está vinculada ao Ministério do Turismo.  

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Jacobina: Foi dada a largada da Corrida Eleitoral 2020

17 de janeiro de 2020, 15:04

Tiago Dias tem procurado lideranças para compor seu projeto eleitoral. Ele tem sido visto constantemente com o ex-vereador Carlos de Deus (Foto: Notícia Limpa)

No dia 4 de outubro deste ano acontecerão as eleições para prefeitos e vereadores em todos os municípios brasileiros. Depois de um intervalo de quatro anos, milhões de eleitores voltarão às urnas para a escolha dos seus representantes nos executivos e legislativos municipais e celebrar mais uma edição de um dos principais momentos democrático do país. Apesar de faltar ainda mais de 8 meses para a eleição, a corrida eleitoral já movimenta a vida das cidades. Partidos e grupos políticos buscam apoios, discutem possíveis acordos, se articulam para fechar possíveis formações de chapas e se apressam para juntar seus correligionários. Do outro lado está a população (eleitor), mas precisamente àquela que não perde a oportunidade para fazer suas especulações e apostas. No município de Jacobina não é diferente, os burburinhos são constantes em torno de nomes que já admitiram pré-candidaturas e dos que ainda estão ‘incubados’. Candidato natural, por ter o direito de concorrer à reeleição, o prefeito Luciano Pinheiro leva vantagem por permanecer à frente do Executivo durante toda a campanha e ter a ‘caneta’ para decidir sobre todos os assuntos inerentes à administração pública. Para Luciano, que já revelou sobre a sua vontade de permanecer por mais quatro anos à frente da Prefeitura, a campanha iniciou no primeiro dia do seu mandato, em janeiro de 2017. Contando com o carisma, a empatia e a boa avaliação dos seus dois mandatos como vereador, aparece como surpresa a liderança rural Tiago Manoel Dias Ferreira. Os expressivos 14.921 votos obtidos na primeira eleição que concorreu para deputado estadual, sendo mais de 11 mil em Jacobina, animaram o vereador de 35 anos que é filiado ao Partido Comunista do Brasil (PC do B). O lavrador, como se auto-intitula, tem buscado apoios políticos de diversos partidos, principalmente o Partido dos Trabalhadores (PT), cuja sua sigla é parceira de primeira hora. No início da semana um vídeo gravado pelo ex-prefeito de Jacobina, Rui Macedo, declarando apoio à pré-candidatura de Tiago Dias mexeu com os ânimos políticos da cidade. Por ter sido o chefe do Executivo municipal por duas oportunidades Macedo não deixa de ser uma adesão para se comemorar, mas o fato de o vereador Tiago ter chamado o ex-prefeito de ladrão divide opiniões dos que apostam na vitória do comunista. Para a disputa aparecem também os nomes do ex-prefeito Leopoldo Passos (PSD), que até recentemente estava inelegível por improbidade administrativa, o do ex-deputado federal Amauri Teixeira (PT), que disputou as duas últimas eleições municipais, do ex-chefe de gabinete do governador Rui Costa, Cícero Monteiro (PT) e da diretora do Núcleo Regional de Saúde da Bahia (NRS), Kátia Alves (PP), que concorreu para deputada estadual nas últimas eleições pelo PT. Comendo pelas beiradas, como diz a expressão popular, está o ex-presidente da Câmara de Vereadores de Jacobina, Carlos Ferreira de Deus (PSB). Com uma vida pública elogiada até mesmo pelos seus concorrentes políticos, Carlos de Deus tem a seu favor a experiência política e a transparência com que sempre tratou os recursos públicos. Secretário municipal, vereador, candidato a deputado federal, candidato a prefeito e vice-prefeito, Carlos é visto como um dos melhores nomes para gerir o município de Jacobina. Um dos seus principais feitos foi a construção da nova sede da Câmara de Vereadores, que chama atenção por sua beleza arquitetônica e utilidade, principalmente do amplo plenário. Na ‘Corrida Eleitoral’, diferente de competições esportivas, nem sempre quem ganha é o melhor, e sim o mais votado.

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Jacobina: Prefeitura promove ações em apoio à agricultura familiar

17 de janeiro de 2020, 10:09

Agricultores familiares de Barrocão Velho posam para foto após mais um encontro com prepostos da Prefeitura Municipal e Banco do Nordeste (Foto: Ascom/PMJ)

A prefeitura de Jacobina, através das secretarias de Agricultura e do Meio Ambiente, com o apoio do Banco do Nordeste, vem realizando ações de apoio ao pequeno agricultor do município. A Secretaria de Agricultura tem realizado trabalhos de prospecção de projetos nas comunidades e dando apoio na organização dos documentos com objetivo de identificar as necessidades dos produtores rurais em obterem o Cadastro Ambiental Rural (CAR), uma exigência legal para conseguir acessar os recursos do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf). O trabalho de realizar o cadastramento no CAR e no CEFIR (Cadastro Estadual Florestal de Imóveis Rurais) ficou sob responsabilidade da Secretaria de Meio Ambiente. Já o Banco do Nordeste, através do programa Agroamigo, recebeu as propostas dos agricultores familiares após visitas às comunidades. O secretário de agricultura do município, Vlamir Mendes, ressalta que a associação rural que tenha interesse em participar ou elaborar projetos busque informações na pasta. Enquanto Daniel Moura, secretário de Meio Ambiente, destaca o trabalho de equipe entre as pastas municipais. Para ele foi de suma importância a união para a viabilização dos projetos. Os trabalhos das secretarias também foram elogiados pelos produtores. O agricultor Ademailton Lima da Silva, conhecido como Poli, ressaltou a importância do apoio do prefeito Luciano Pinheiro em buscar a aproximação do Banco do Nordeste com os agricultores familiares. Poli, que é presidente da Associação Comunitária do Barrocão Velho, ressalta ainda a iniciativa do município em custear as despesas com as emissões do CAR-CEFIR. “Seria inviável o produtor pagar por este serviço”, disse. Conforme o prefeito Luciano Pinheiro é um compromisso da sua administração ser um facilitador da promoção de emprego e renda através de ações que contribuam com o desenvolvimento do município e consequentemente melhore a vida dos seus moradores, seja na zona urbana como na área rural. “Temos o compromisso de trabalhar para melhorar a vida da população, através de ações nas mais diversas áreas, principalmente na área rural onde os agricultores familiares precisam da presença dos serviços do município para amenizar o sofrimento provocado principalmente por longos períodos de estiagens”, salientou o prefeito Luciano.

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Secretário da Cultura, Roberto Alvim cita ministro nazista em pronunciamento

17 de janeiro de 2020, 09:01

O secretário especial da Cultura, Roberto Alvim, citou trechos de uma fala do ministro da Propaganda de Hitler, Joseph Goebbels (Foto: Reprodução)

O secretário especial da Cultura, Roberto Alvim, citou trechos de uma fala do ministro da Propaganda de Hitler, Joseph Goebbels, em pronunciamento veiculado pelo órgão nessa 5ª feira (16.jan.2020). “A arte brasileira da próxima década será heroica e será nacional, será dotada de grande capacidade de envolvimento emocional, e será igualmente imperativa, posto que profundamente vinculada às aspirações urgentes do nosso povo – ou então não será nada”. A fala tem semelhança com 1 discurso de Goebbels feito em 8 de maio de de 1933, no hotel Kaiserhof, em Berlim (Alemanha), para diretores de teatro. “A arte alemã da próxima década será heroica, será ferreamente romântica, será objetiva e livre de sentimentalismo, será nacional com grande páthos [potência emocional] e igualmente imperativa e vinculante, ou então não será nada”, disse Goebbels, segundo o livro “Joseph Goebbels: Uma biografia” (Ed. Objetiva), de 2014, escrito pelo historiador alemão Peter Longerich. https://youtu.be/YiO23U59CdU Depois da veiculação do vídeo, o nome de Goebbels passou a ser 1 dos termos mais citados no Twitter durante a madrugada de 6ª feira. O pronunciamento de Alvim foi gravado em uma sala que tem o retrato do presidente Jair Bolsonaro ao fundo, a bandeira brasileira de 1 lado e uma cruz do outro. “O presidente me fez 1 pedido. Ele pediu que eu faça uma cultura que não destrua, mas que salve a nossa juventude. A cultura é a base da pátria. Quando a cultura adoece, o povo adoece junto. E é por isso que queremos uma cultura dinâmica, mas ao mesmo tempo enraizada na nobreza de nossos mitos fundantes.” Durante o vídeo, o secretário anuncia o Prêmio Nacional das Artes. A iniciativa irá destinar mais de R$ 20 milhões para fomentar a produção artística nas 5 regiões brasileiras. Há 7 categorias. O Prêmio irá selecionar 5 óperas, 25 espetáculos teatrais, 25 exposições individuais de pintura e 25 de escultura, 25 contos inéditos, 25 CDs musicais originais e 15 propostas de histórias em quadrinhos. “Trata-se de 1 marco histórico nas artes brasileiras. De relevância imensurável. E sua implementação e perpetuação ao longo dos próximos anos irá redefinir a qualidade da produção cultural em nosso país”, disse Alvim.

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Fruta para o verão: quatro superbenefícios da tangerina

17 de janeiro de 2020, 08:47

Nutricionista fala sobre os principais benefícios da tangerina para a saúde (Foto: Reprodução)

Verão sempre combina com hidratação e as frutas são grandes aliadas para manter a saúde em dia na época mais quente do ano. De acordo com Cyntia Maureen, nutricionista e consultora da Superbom, além de ser saborosa, aromática e de consumo prático, a tangerina traz muitos benefícios para o ótimo funcionamento do organismo. Veja os principais: Sistema imunológico A tangerina é rica em vitamina C, um nutriente determinante para aumentar a imunidade, combatendo doenças infecciosas como gripes e resfriados. “Esta vitamina ajuda ainda a elevar a absorção do ferro no processo digestivo, o que auxilia na prevenção da anemia”, afirma. Ação antioxidante As propriedades antioxidantes do fruto ajudam a controlar os níveis do colesterol. O colesterol alto pode causar doenças cardiovasculares como ataques cardíacos ou acidentes vasculares cerebrais (AVCs), que podem ser fatais. Mais ainda, previne o câncer e o envelhecimento das células, ou seja, ajuda a diminuir o aparecimento de rugas e a manter um aspecto saudável da pele. Fonte de energia A tangerina é uma ótima fonte de energia devido aos hidratos de carbono que integram a sua composição e às suas propriedades cítricas. “Assim como a maioria dos alimentos com essas características, a fruta dá mais ânimo ao organismo, e, por consequência, disposição ao corpo para exercer as atividades diárias”, explica a nutricionista. Digestão A presença das fibras, substâncias antioxidantes e da vitamina A contribuem também para acelerar o metabolismo, melhorando o processo digestivo e intestinal. Com isso, a tangerina também atua como agente de desintoxicação do corpo e queima de gorduras localizadas. “É por esse motivo que a fruta é combinada com outros alimentos nos populares sumos detox, potencializando a limpeza do organismo aliada aos demais benefícios para a saúde”, conclui. 

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Liberação saque do FGTS atrasa pagamento do seguro-desemprego

16 de janeiro de 2020, 13:47

Para conceder o seguro-desemprego, o sistema checa informações de outros bancos de dados, como o FGTS, para comprovar demissão sem justa causa (Foto: Reprodução)

A Secretaria de Previdência e Trabalho admitiu nesta quinta-feira, 16, que há um atraso na concessão de seguro-desemorego devido a um erro no sistema relacionado ao saque imediato do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS). Segundo a secretaria, vinculada ao Ministério da Economia, os pedidos represados desde a segunda semana de dezembro serão liberados até o dia 22. Já os benefícios solicitados a partir do dia 20 deverão ser liberados automaticamente. A questão foi levantada por uma reportagem do portal G1, publicada nesta quinta. Trabalhadores relatam atrasos no tempo de concessão do benefício para quem é demitido sem justa causa devido uma divergência no FGTS, que teve a liberação de até 998 reais por conta no saque imediato, medida do governo para estimular o consumo. A movimentação do FGTS interfere no recebimento do seguro-desemprego. E, se o trabalhador retirar o FGTS por outro motivo além da rescisão do contrato de trabalho, o sistema do seguro-desemprego é notificado e o beneficiário terá de entrar com um recurso administrativo para liberar o benefício. Segundo a Secretaria de Previdência, os problemas começaram a aparecer na segunda quinzena de dezembro e, após a detecção do problema, “o Ministério da Economia iniciou os processos corretivos nos seus sistemas para solucionar a questão, com suporte da Caixa”. A orientação recebida por trabalhadores era entrar com um recurso administrativo, chamado 557. Com isso, o desempregado precisaria esperar a avaliação do recurso, elevando o tempo de espera pelo benefício. O seguro-desemprego leva 30 dias para ser concedido ou negado e o recurso tem prazo de mais 30 para ser avaliado.   “Com a solução, os trabalhadores que apresentaram um recurso administrativo 557 terão os benefícios liberados no que ocorrer primeiro, reprocessamento ou análise do recurso. Já aqueles que não contestaram a negativa terão a liberação do seguro-desemprego de forma automática”, informou o órgão. A Secretaria disse que, por motivos de segurança, é feita uma série de conferências em diversas bases de dados toda vez que o trabalhador entra com o pedido do seguro-desemprego. O processo ocorre para verificar a identidade do trabalhador e realmente tem direito ao benefício. Dentre essas apurações está o registro do FGTS.  Onde deveria constar “demissão sem justa causa” como última informação. Mas, no caso da liberação do saque imediato, não é isso que aparece, causando a pendência e a necessidade do recurso.  “Quando isto acontece, o sistema indica uma pendência e o trabalhador não consegue solicitar o benefício. Isto impede, por exemplo, a concessão de benefícios a trabalhadores que foram demitidos por justa causa ou tiveram seu contrato por prazo determinado encerrado, dois casos que não dão direito ao pagamento”, informou a pasta.

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