Yamana participa de live sobre sustentabilidade em tempos de pandemia promovida pela FIEB

19 de junho de 2020, 17:45

(Foto: Reprodução)

Na última terça-feira, dia 16 de junho, o vice-presidente de operações da Yamana Gold - Brasil & Argentina , Sandro Magalhães, participou de uma live sobre sustentabilidade em tempos de pandemia. A discussão foi coordenada pelo presidente do Conselho de Sustentabilidade da Federação das Indústrias da Bahia (FIEB), Jorge Cajazeiras e contou com a contribuição valiosa do Ministério Público Federal, representado por Dra. Cristina Seixas (INEMA), através do Engenheiro Eduardo Topázio e do Engenheiro André Fraga, vice-presidente da Sociedade Brasileira de Arborização Urbana. A live teve 788 inscritos e contou com a interação, através de perguntas e comentários, de mais de 75 pessoas. Segundo Jorge Cajazeiras, as empresas vêm colocando em prática os seus compromissos de sustentabilidade cada vez mais, especialmente com os temas ligados à dimensão social, que se tornam ainda mais importantes em período de pandemia. As instituições públicas também estão enfrentando esse desafio, com as mudanças repentinas em suas formas de funcionamento. A live teve como proposta a possibilidade dos participantes dialogarem sobre essas articulações dentro das cadeias produtivas, questões ambientais e nos setores da sociedade. O destaque da Yamana nesta discussão foi expor seu posicionamento no mercado como atividade essencial e a importância de se manter em operação para continuar a dar apoio nas regiões onde ela está inserida, através de várias ações de responsabilidade social desenvolvidas nesse momento de pandemia, as quais sem a manutenção das operações não seria possível. A empresa, ocupa o ranking de maior produtora de ouro na Bahia, é a maior pagadora de Compensação Financeira pela Exploração de Recursos Minerais (CFEM) do estado, além de maior empregadora da região. Sandro Magalhães, mencionou que a Jacobina Mineração e Comércio (JMC), mantém-se atenta à segurança de seus colaboradores, seguindo as recomendações do Ministério da Saúde, da Organização Mundial da Saúde e as melhores práticas de controle de saúde previsto nos rígidos protocolos da Yamana. A empresa vem trabalhando com o número mínimo de funcionários como parte das medidas de controle e mesmo assim, no último mês, alcançou todas as metas de produção. “O funcionamento da mineração nesse momento de pandemia permitiu que a empresa direcionasse maiores esforços para o investimento social local, além de garantir a manutenção dos postos de trabalho de mais de duas mil pessoas. O apoio social vem ocorrendo através de doações e incentivo a geração de renda nas comunidades, apoio financeiro ao município de Jacobina, através da criação de um fundo de assistência no combate ao Coronavírus, doação de milhares de testes rápidos de Covid-19 ao município, equipamentos de proteção individual às equipes de saúde que atuam na linha de frente, doação de respiradores e equipamentos ao hospital regional de Jacobina, além de doação de milhares de máscaras, kit de higienização e cestas básicas à população mais vulnerável. Preocupada com o impacto econômico gerado pela Covid-19, como medida adicional, a empresa ainda está ajudando seus fornecedores e prestadores de serviço com antecipações de pagamentos”, informa Sandro Magalhães. O Ministério Público e o Instituto do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (INEMA) destacaram a importância da parceria entre poder público e empresas privadas no apoio às pessoas nesse momento tão delicado. A promotora, Drª Cristina Seixas, relatou que o órgão vem realizando suas atividades através do monitoramento de atividades que impactam ou interferem no equilíbrio ambiental e que estão relacionadas diretamente com a propagação do vírus, como o tratamento de resíduos sólidos e saneamento. “ Temos atuado na fiscalização dessa governança de saúde, pois meio ambiente e saúde dependem um do outro para funcionarem bem”, destaca Drª Cristina. O engenheiro do INEMA, Eduardo Topázio mencionou que tem sido desafiador para as equipes do instituto realizarem suas atividades de campo em algumas cidades, às vezes por dificuldade de acesso e até mesmo por falta de locais para hospedar os profissionais, que muitas vezes precisam ir e voltar no mesmo dia, devido ao fechamento de hotéis por causa da pandemia. Por outro lado, apontou que muitas avaliações de licença que estavam pendentes, por excesso de trabalho, estão sendo realizadas mais rapidamente devido ao home office. Sandro Magalhães, chamou atenção para a mudança nas relações que a pandemia trouxe e destacou que para gerir esse momento de crise, órgãos e empresas precisam se reinventar, entender as necessidades de quem está ao redor, quais as expectativas possuem, para que posteriormente atuem mitigando os impactos causados pelo vírus. A live teve a duração de duas horas e recebeu muitos elogios, perguntas e comentários, desde a composição do debate à brilhante iniciativa da FIEB. “Parabéns aos debatedores, o pós-pandemia realmente será desafiador do ponto de vista econômico, social e ambiental”, aponta a participante Tatiana Matos.

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Jacobina: Comerciante autônomo usa Fusca Herbie de 1974 e bicicleta Monareta de 1977 para atrair clientes (Fotos)

19 de junho de 2020, 16:40

Adir usa o seu Fusca como vitrine para a exposição de cachaças e carrinhos de ferro (Foto: Notícia Limpa)

Antes mesmo de o país atravessar o problema da pandemia do coronavírus, situação esta que tem agravado diversos setores, principalmente a economia, o Brasil já vinha atravessando momentos difíceis no tocante a oferta de trabalho. Milhões de brasileiros desempregados vêm recorrendo ao trabalho informal para garantir suas rendas. Diversos são os tipos de produtos ofertados pelos, agora, vendedores ambulantes. É cada dia maior o número de pessoas ‘se virando’ como pode pela sobrevivência. Com o isolamento e o distanciamento social, medidas tomadas em diversas cidades como forma de prevenção contra o coronavírus, o que já estava difícil tem se tornado um verdadeiro pesadelo para milhões de famílias brasileiras, principalmente àquelas que não conseguiram ter acesso à ajuda de 600 reais do Governo Federal. Em Jacobina o comerciante Adir Rodrigues de Melo, de 59 anos, juntou uma paixão antiga com a necessidade de se manter financeiramente e decidiu literalmente ir para as ruas comercializar alguns dos produtos que antes da crise possuía apenas como hobby: carrinhos de ferro em miniaturas e cachaças engarrafadas. O proprietário de restaurante e agora também ambulante Adir, expõe seus produtos no porta-malas do seu Fusca 1200, ano 1974 e em mostruários que ficam próximos ou dentro do veículo. Além do seu fusca apelidado de ‘Herbie’, em alusão ao personagem fictício do filme”As aventuras do Fusca (Herbie Rides Again), de 1974, acompanha ao criativo novo ambulante a bicicleta ‘5 Estrelas Monareta’, fabricada em 1977. Entre uma compra e outra Edir por vezes é interrompido para um pedido de foto. Todos querem levar consigo a imagem do Fusca branco pérola e da bicicleta que foi um sucesso há mais de 40 anos. “Resolvi vir para a rua vender esse produtos para complementar a renda da minha família, uma forma de sobrevivência e para isso unir o útil ao agradável’ pois sempre gostei de coisas antigas, principalmente carros. Tem sido gratificante em saber que estou conseguindo transmitir alegria pra mim e para meus clientes”, salientou Adir. Adir seu fusca Herbie, sua Monareta 5 Estrelas, as miniaturas de carros e as cachaças estão todas as sextas-feiras no estacionamento próximo à passarela da Amizade, na Avenida Orlando Oliveira Pires, nas imediações da Imagem Foto-ótica e A Lojita. O Restaurante Panela de Barro, localizado no bairro Jacobina 3, é de sua propriedade, onde os produtos também podem ser adquiridos.

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Jacobina: Exemplo de vida – ‘Sheila da Carne’ é referência em empoderamento feminino, capacidade e dedicação ao que faz

19 de junho de 2020, 15:12

Sheila da Carne é uma referência de mulher, mãe e empreendedora (Foto: Notícia Limpa)

A cada dia surge um exemplo e demonstração de capacidade laboral e de empreendedorismo de uma mulher, figuras cada vez mais presentes em todas as áreas profissionais. A atuação feminina tem sido constante em trabalhos antes considerados funções que deveriam ou ‘poderiam’ ser exercidos apenas pelo sexo masculino. O empoderamento feminino, aliado à capacidade profissional, tem quebrado tabus e demonstrado que a diferença entre homem e mulher está apenas na conformação física. Com mais de 40 anos atuando na mesma área, a então filha, irmã e depois mãe, arrimo de família e empreendedora, Sheila Moreira Silva, mais conhecida como Sheila da Carne, por conta do produto que trabalha desde a infância, é uma referência de vida para os que buscam a harmonia entre o trabalho e a família. Saudense de nascimento, Sheila que mora em Jacobina desde criança decidiu seguir a mesma profissão do seu pai, o saudoso Teodulino Inácio, o Seu Dulino do Caém, marchante bastante conhecido em toda a região. Boa parte de sua família seguiu a mesma carreira, sendo um diferencial no quesito simpatia, empatia e educação no atendimento aos seus clientes. Sheila da Carne trabalha no Centro de Abastecimento de Jacobina (feira livre), desde a sua inauguração, em 1981. Seu Box (88 e 89), local onde comercializa seus produtos é considerado um dos mais completos do local. Além de cortes finos de carnes bovina e suína, é possível encontrar iguarias como a buchada de bode, sarapatel, mocotó de boi, linguiças caseiras de porco, de boi e mista e a tradicional galinha caipira. Além de trabalhar todos os dias com a venda direta em seu box, Sheila ainda encontra tempo para preparar, ela mesmo, as buchadas e as linguiças. “Deus tem sido muito bom comigo, sempre me deu forças para trabalhar e fazer o bem. Ele é a minha referência e minha força para vencer a vida”, disse ao ser interrogada onde encontra tanta força e coragem para o puxado trabalho.

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Investimentos do Governo do Estado na Barragem de Ponto Novo garantem novo ciclo produtivo para famílias agricultoras da região

18 de junho de 2020, 19:00

A Barragem de Ponto Novo abastece as cidades de Senhor do Bonfim, Itiúba, Andorinha, Jaguarari, Ponto Novo, Filadélfia e Caldeirão Grande (Foto: SDR)

Os investimentos do Governo do Estado no perímetro irrigado do município de Ponto Novo, território de Piemonte Norte do Itapicuru, permitiram um novo ciclo produtivo para as mais de 200 famílias agricultoras que vivem na região. Foram mais R$14,2 milhões investidos em ações, incluindo a instalação do Fusegate, equipamento que possibilitou o aumento de 20% do potencial de armazenamento de água da Barragem de Ponto Novo, que hoje está com capacidade máxima. A instalação do equipamento foi viabilizada por meio do Pró-Semiárido, projeto executado pela Companhia de Desenvolvimento e Ação Regional (CAR), empresa ligada à Secretaria de Desenvolvimento Rural (SDR), financiado com recursos do Governo do Estado por meio de acordo de empréstimo com o Fundo Internacional de Desenvolvimento Agrícola (FIDA). A Barragem de Ponto Novo abastece as cidades de Senhor do Bonfim, Itiúba, Andorinha, Jaguarari, Ponto Novo, Filadélfia e Caldeirão Grande. Após os últimos períodos de chuva, e com o novo potencial de armazenamento, conta atualmente com reserva hídrica para aproximadamente um ano. “Além de abastecer as sete cidades, a barragem hoje tem capacidade para suprir o consumo de água das famílias irrigantes do subprojeto de Ponto Novo, bem como manter a vazão do rio Itapicuru abaixo da barragem, para uso de pequenos irrigantes e pecuaristas ribeirinhos”, explica o engenheiro agrônomo e técnico do componente produtivo do Pró-Semiárido, Jorge Esteves. A irrigação possibilitou o avanço no cultivo de espécies perenes como a banana, o maracujá e a goiaba, assim como da mamona, melancia e do feijão-de-corda, consideradas temporárias. As famílias agricultoras estão tendo apoio e suporte da equipe técnica do Pró-Semiárido, desde o plantio até a comercialização dos produtos, e a perspectiva é de aumento crescente da produção. A técnica do componente social do Projeto, Tyana Martins, tem acompanhado de perto a mudança na vida das famílias: “Além de beneficiar os irrigantes cadastrados, o subprojeto de Ponto Novo gera em torno de 600 empregos, entre diretos e indiretos. A produção é crescente, gerando renda e devolvendo a dignidade destes agricultores e agricultoras”, comemora. Tyana ressalta ainda que as famílias estão produzindo em terras antes consideradas improdutivas. Para o agricultor Romilson Pereira, morador do assentamento Pajeú, comunidade Terra Nossa (Movimento de Pequenos Agricultores – MPA), no município de Ponto Novo, a perspectiva é de dias melhores: “Com a barragem na sua capacidade máxima, a nossa esperança é que possamos produzir alimentos de qualidade, para o nosso consumo, para comercializar, levar saúde tanto para o homem e a mulher do campo, como da cidade”.

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No apagar das luzes, Weintraub extingue cotas para negros e indígenas na pós-graduação

18 de junho de 2020, 13:29

Abraham Weintraub, ministro da Educação, está sendo investigado no Processo das Fake New (Foto: Revista Veja)

Sputnik - O ministro da Educação, Abraham Weintraub, revogou nesta quinta-feira (18) a portaria que previa a inclusão de negros, pardos, indígenas e pessoas com deficiência em programas de pós-graduação em universidades e institutos federais. A medida foi publicada no Diário Oficial da União (DOU) e passa a valer a partir de hoje. A portaria criada em maio de 2016, editada pelo então ministro da Educação, Aloizio Mercadante, determinou que universidades públicas e institutos federais adotassem esses programas para ampliar a "diversidade étnica e cultural" no corpo discente. O ato de Weintraub ocorre em meio às especulações sobre sua possível demissão do cargo de ministro da Educação do governo de Jair Bolsonaro, conforme noticiado pelo jornal Folha de S.Paulo nesta quarta-feira (17). Em abril deste ano, Weintraub insinuou em uma rede social que a China poderia se beneficiar, de propósito, da crise mundial causada pelo coronavírus. A fala fez com que o ministro Celso de Mello, do Supremo Tribunal Federal (STF), aceitasse um pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR) e determinou a abertura de inquérito para apurar suposto crime de racismo cometido pelo ministro da Educação.

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Opinião: Uma pandemia mais que reveladora

18 de junho de 2020, 11:17

*Por Gervásio Lima -   O mundo vive atualmente um dos piores momentos da recente história da humanidade. Não bastassem as crises econômicas que já vinham acontecendo em diversos países, de todos os continentes, a população mundial é surpreendida por um perigoso e mortal vírus que em um curto espaço de tempo, da sua descoberta em dezembro passado, já ceifou milhares de vidas e destruiu, além de famílias, muitos sonhos.   O novo coronavírus é uma triste realidade que precisa ser encarada de frente, com responsabilidade, sapiência e muito cuidado. A covid-19 é talvez a doença mais ‘democrática’ que se tem conhecimento, ela não escolhe cor, raça, religião, gênero ou idade. Todos estão suscetíveis à contaminação: menino, menina, criança, jovem e idoso, pobre, rico, médico, servente, pedreiro...   A pandemia do novo coronavírus escancarou a fragilidade de órgãos de saúde e de governos pela falta de preparo para situações complexas. A ausência de materiais e profissionais que já eram sabidos veio à tona no momento em que mais precisa. Os investimentos na saúde, mesmo sendo um dos principais motes de discursos políticos e campanhas eleitorais, nunca fizeram jus ao tema. A ausência de equipamentos como respiradores, que deveriam ser tão essenciais como o álcool e o esparadrapo em uma unidade de saúde tem mostrado a fraqueza e o descaso dos governantes, no caso do Sistema Único de Saúde (SUS), principalmente os gestores municipais.   O cuidado com a vida humana nunca foi tão propalado e tão pouco desdenhado. A dor causada pela covid-19 não se resume apenas nos pacientes acometidos pela doença, mas naqueles que estão na linha de frente do atendimento (enfermeiros, médicos e outros profissionais de saúde), nos amigos dos infectados e principalmente nos seus familiares, quiçá, os que sentem dores às vezes maiores quando acontece a perda dos seus entes queridos.   Segundo autoridades sanitárias o país ainda não atingiu o pico da doença e a situação se complica a cada dia, principalmente pelo relaxamento do isolamento e distanciamento social. Nas cidades onde as medidas estão sendo mais rígidas a contaminação tem atingindo menos pessoas; enquanto em outras, onde a flexibilização com a abertura total dos serviços tem acontecido, a curva do gráfico da doença tem subido desordenadamente.   A realização das eleições municipais programadas para acontecerem este ano ainda é uma incógnita, face ao aumento de casos do coronavírus em todo o território brasileiro, mas caso aconteça muitos gestores que buscam a reeleição receberão seus votos de acordo com seus comportamentos diante do coronavírus. Com certeza, principalmente para os que viveram de perto o problema, a recíproca será verdadeira.     *Jornalista e historiador

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Bahia: Milho não transgênico da agricultura familiar leva qualidade às comidas típicas juninas

18 de junho de 2020, 08:20

Gestora de mercados Coopirecê, Vamary de Jesus (Foto: SDR)

(Da ssessessoria) - Junho traz as comemorações de São João, São Pedro e Santo Antônio e com elas as comidas típicas desta época. Na Bahia, a mesa de guloseimas tem cheiro e sabor inconfundíveis dos pratos feitos à base do principal produto que dá cor e brilho à tradição junina, o milho. No município de Irecê, agricultores e agricultoras familiares começaram a colheita do milho neste mês e seguem até agosto, a todo vapor, com a promessa de ser a maior colheita de milho dos últimos anos. Os agricultores são apoiados pelo Governo do Estado, por meio do projeto Bahia Produtiva, com entrega de insumos, como grãos não transgênicos, e assistência técnica e extensão rural (Ater). De acordo com a agrônoma do Bahia Produtiva, Zene Vieira, que acompanha os agricultores, a expectativa é que haja aumento de 80% na produção em relação ao ano passado: “Este ano teremos uma colheita maior do que nos últimos 12 anos. No território de Irecê, a gente deve ter uma safra de aproximadamente 1 milhão de sacos de milho na região. Avaliamos que 25% seja de milho não transgênico”. Os agricultores entregam sua produção para a Cooperativa Agropecuária Mista Regional de Irecê (Copirecê), única com produtos não transgênicos da Bahia. A cooperativa já recebeu, no total, R$ 1.4 milhão de investimento do governo estadual, por meio do edital Alianças Produtivas. Os recursos estão sendo aplicados na aquisição de um caminhão para escoar a produção, comunicação visual e embalagens, construção de galpão industrial e de uma moega e a aquisição de máquinas e equipamentos. Plantado, colhido, secado e moído, o milho utilizado pela Copirecê na produção de produtos como Flocão Puro Milho não transgênico, Canjiquinha, Mingau de Milho Verde, Mingau Multicereais, Mugunzá e Creme de Milho, é cultivado, atualmente, por 600 famílias de cooperados de todos os municípios do Território Irecê. Juntos, elas produzem em média 75 toneladas por mês. O agricultor Hélio Rodrigues Rocha, da comunidade Baixão dos Honoratos, no município de São Gabriel, é um dos beneficiados pelo Bahia Produtiva, e cooperado da Copirecê: “A gente só planta agora semente crioula (não transgênica) semente de boa qualidade, aumentei até minha área de produção. É uma semente que vou manter pro resto da vida. E produzir um milho bom desse jeito e já saber pra quem vou vender, pra cooperativa, me deixa muito seguro e satisfeito”. Produtos de milho delivery Da plantação de Seu Hélio, o milho vai para a Copirecê, onde é transformado e passa a ter valor agregado, e pode ir direto para a casa do consumidor. Os festejos deste ano são dentro de casa, mas a mesa com iguarias feitas com milho está garantida. Para quem mora em Salvador, os produtos da Copirecê, a exemplo do Flocão de Milho não transgênico, podem ser adquiridos e entregues em casa, pelas plataformas balcao.online/coophub e www.escoarbrasil.com.br. Moradores de outras localidades podem entrar em contato pelo telefone (74) 3641-3722 ou pelo Instagram @flocaopuromilho. Bahia Produtiva O Bahia Produtiva é um projeto executado pela Companhia de Desenvolvimento e Ação Regional (CAR), empresa pública vinculada à Secretaria de Desenvolvimento Rural (SDR), com cofinanciamento do Banco Mundial.

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MP recomenda paralisação de extração mineral sem licença ambiental em Jacobina

18 de junho de 2020, 07:27

Notícia Limpa

O Ministério Público do Estado da Bahia recomendou ao prefeito e secretários de Meio Ambiente e de Obras do Município de Jacobina que paralisem, interrompam e interditem extrações minerais que não possuem licenças ambientais, autorizações de supressões de vegetação e título autorizativo da Agência Nacional de Mineração (ANM). Segundo o promotor de Justiça Pablo Almeida, o mesmo deve ser feito com relação às extrações minerais em áreas de aplicação da Lei da Mata Atlântica, já que existem alternativas dentro do próprio Município, que registra pelo menos 13 pedidos de autorização protocolados junto à ANM nos últimos anos. Além disso, explica ele, “não há comprovação de exaurimento de Jazidas fora da região de Mata Atlântica”. Pablo Almeida informa no documento que avaliou diversos fatores, imagens, mapas, legislação, que levaram à conclusão da existência de atividades de extração mineral e supressão de vegetação em Mata Atlântica irregulares. Ele também recomendou aos gestores públicos que paralisem e interditem obras que estejam usando produtos e subprodutos de origem mineral que tenham sido objeto de extrações sem licenças ambientais, até a completa regularização da atividade. Além disso, que as obras e extrações minerais, bem como as contratações de obras e serviços de engenharia que envolvam o emprego de produtos e subprodutos minerais obedeçam a procedimentos de controle com vistas à comprovação da procedência legal dos produtos e subprodutos de origem mineral, exigindo-se, especialmente, licenças ambientais, autorizações de supressões de vegetação, bem como título autorizativo da ANM e anuências dos Conselhos Gestores de Unidades de Conservação, quando for o caso. Ainda na recomendação, o promotor de Justiça orienta que projetos básicos de obras e serviços de engenharia, que envolvam o uso de produtos e subprodutos minerais, somente sejam aprovados pela autoridade competente caso contemple, de forma expressa, o emprego de produtos e subprodutos minerais de procedência legal. Segundo ele, o edital de licitação dessas obras ou serviços devem estabelecer para a fase de habilitação, entre os requisitos de qualificação técnica, a exigência de apresentação pelos licitantes de declaração de compromisso de utilização de produtos e subprodutos minerais com procedência legal. Já os contratos que tenham por objeto a execução de obras ou a prestação de serviços de engenharia deverão conter cláusulas específicas que indiquem a obrigatoriedade dos produtos que tenham procedência legal, dentre outras medidas. Para elaboração do documento, o promotor de Justiça considerou variados fatores. Ele verificou, inclusive, que três áreas requeridas pela Prefeitura Municipal de Jacobina para exploração mineral estão completamente inseridas no Mapa de Aplicação da Lei da Mata Atlântica, com as restrições dela decorrentes. Cecom MP-BA

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Queiroz, ex-assessor de Flávio Bolsonaro, é preso no interior de SP

18 de junho de 2020, 07:06

Ministério Público prende Fabrício Queiroz, ex-assessor de Flávio Bolsonaro (Foto: Reprodução)

Mandado foi expedido em desdobramento das investigações sobre suposto esquema de 'rachadinha' na Assembleia Legislativa do RJ à época em que Flávio era deputado estadual. O G1 ainda não fez contato com a defesa de Queiroz. O ex-assessor do senador Flávio Bolsonaro (PSL-RJ) Fabrício Queiroz foi preso em Atibaia (SP), interior de São Paulo, na manhã desta quinta-feira (18). Ele estava no imóvel do advogado do parlamentar. Os mandados de busca e apreensão e de prisão foram expedidos pela justiça do Rio de Janeiro, num desdobramento da investigação que apura esquema de "rachadinha" na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj). A prisão foi feita numa operação da Polícia Civil e o Ministério Público de São Paulo. Policial Militar aposentado, Fabrício Queiroz é ex-assessor e ex-motorista de Flávio Bolsonaro (PSL). Ele movimentou R$ 1,2 milhão em sua conta de maneira considerada "atípica", segundo relatório do antigo Conselho de Atividades Financeiras (Coaf). Fonte: G1  

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Fluminense se posiciona em manifesto contra volta do Carioca

18 de junho de 2020, 06:43

Elenco do Fluminense se posiciona em manifesto contra volta do Carioca (Foto: Reprodução)

Jogadores do Fluminense divulgaram nesta quarta-feira (17), pelas redes sociais, um manifesto onde declaram serem contra o retorno do Campeonato Carioca –nesta quinta (18), Flamengo e Bangu irão dar início à retomada. No documento, o elenco tricolor afirma que "não se sente confortável" em voltar a campo já nos próximos dias e que o futebol deveria ser retomado "em um momento oportuno". A Ferj (Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro) prevê a volta do Flu já para segunda (22), contra o Volta Redonda. Ainda na carta, os integrantes do grupo do Fluminense ressaltam que, por serem atletas de alto rendimento, "precisam também do tempo adequado para a preparação". A equipe tricolor ainda não retomou os treinos presenciais, tendo realizado apenas atividades de maneira individualizada e remota. Presidente do Fluminense, Mário Bittencourt defende que o clube tricolor só volte a atuar pelo estadual em julho, para que os atletas tenham um período mínimo de preparação. Diante da insistência da Ferj de já reiniciar o campeonato, Bittencourt admite a possibilidade de recorrer à Justiça.

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Nossa galáxia tem seis bilhões de planetas com vida, diz estudo

18 de junho de 2020, 06:32

Estimativa dos investigadores aponta para uma quantidade grande de planetas com algum tipo de forma de vida (Foto: Reprodução)

Um grupo de investigadores da Universidade de British Columbia, no Canadá, publicou um estudo onde indica que é possível que seis bilhões de planetas semelhantes à Terra na nossa galáxia contenham vida alienígena. O estudo baseou-se em dados da missão Kepler da NASA e aponta para que apenas uma parte dos planetas da nossa galáxia contenham algum tipo de vida. Vale lembrar que se estima que só na nossa galáxia existam cerca de 400 bilhões de estrelas, com cada uma delas sendo orbitada pelos seus planetas. Os investigadores notaram no estudo que os planetas semelhantes à Terra (conhecidos como exoplanetas) são de difícil detecção, dado que serão muito pequenos e estarão longe das respectivas estrelas para serem detectados.

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JMC, em parceria com associações de Jacobina, atinge a produção e entrega de 14 mil máscaras

17 de junho de 2020, 18:15

Já foram 14 mil máscaras confeccionadas por 30 costureiras das associações de Cafelândia, Palmeirinha, Quilombo Erê e Saracura (Foto: JMC)

(Da Assessoria) - Auxílio à comunidade por meio da geração de renda para as costureiras locais e proteção para a população com a distribuição das máscaras_ Eu me protejo. Você se protege. Nós nos protegemos. É assim que a Jacobina Mineração e Comércio (JMC) e o Instituto Yamana buscam agir com a população de Jacobina no combate à pandemia do coronavírus. Entre os diversos projetos já realizados pela empresa, um dos mais recentes se trata da parceria com comunidades locais para confecção e distribuição de máscaras. Já foram 14 mil máscaras confeccionadas por 30 costureiras das associações de Cafelândia, Palmeirinha, Quilombo Erê e Saracura. O custo de mão de obra e material foi coberto pela empresa, acreditando na parceria que vem dando muito certo. “A JMC entende que nesses momentos de incerteza as melhores atitudes são aquelas que podem proteger pessoas, além disso, quando pensamos em promover a doação de máscaras de tecido laváveis, lembramos das comunidades locais que também precisam de apoio para gerar renda”, explica Leila Praxedes, gerente de RH, Comunidades e Comunicação da JMC. Dentro das comunidades participantes a ação foi muito importante. Lindomar Silva, conhecida como Cristina, coordenadora do grupo de mulheres do Quilombo Erê, destaca a relevância da parceria para as costureiras que estavam em casa sem expectativas. “Com essa parceria nós conseguimos um trabalho e isso ajudou muito na parte financeira e na parte psicológica, pois estávamos preocupadas com a situação”, declara. Já Marilene Silva Souza, presidente da Associação da Palmeirinha e Jaqueline Silva de Araújo, membro da associação, relatam que apesar do motivo triste, as máscaras foram uma oportunidade para várias costureiras que participaram do projeto. “Foi uma possibilidade de conseguir uma renda sem precisar ficar longe de casa, como temos crianças pequenas não podemos trabalhar fora. Além disso, foi um grande aprendizado”, contam. A representante da comunidade de Saracura, Gilzete Maria Rabello, ressalta a gratidão. “Queremos agradecer a JMC/Yamana pela parceria realizada, por contratar nossos serviços para confecção de máscaras. Isso gerou renda para nossa comunidade nesse momento tão delicado de pandemia. Agora estamos produzindo mais 23 mil máscaras para a Associação Central da Cidadania”, destaca. Márcia Sousa dos Santos, membro da comunidade quilombola de Cafelândia, conta que até então, as meninas da comunidade não tinham oportunidade de trabalho. “Assim elas puderam ajudar na renda da família. A Yamana, pensando no bem-estar da população e na distribuição de máscaras, pôde trazer um alento para as pessoas”, diz. As máscaras confeccionadas por meio da parceria foram distribuídas para os colaboradores da empresa e para a população da cidade. “Unimos, em um só ato, proteção de pessoas e geração de renda para as comunidades locais. Dessa forma seguimos auxiliando no combate à Covid-19 e protegendo a população de Jacobina e comunidades vizinhas”, conclui Leila.

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