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COCOCI: Uma cidade fantasma no sertão do Ceará (Fotos)

14 de julho de 2021, 11:03

As ruínas do casarão do Coronel Feitosa, uma construção impressionante em Cococi (Foto: Reprodução)

A Depressão Sertaneja é uma região no Sertão dos Inhamuns do Ceará, onde se encontra o intervalo entre a Floresta Amazônica e a Mata Atlântica, predominantemente coberta pela caatinga, e é formada pelos municípios de Arneiroz, Catarina, Saboeiro, Aiuba, Tauá e Parambu. Cococi é um distrito de Parambu, a cerca de 450 quilômetros de Fortaleza, e foi fundada no início do século XVIII pelo coronel Francisco Alves Feitosa, por volta de 1710. O censo feito pelo IBGE em 1950 registrou pouco mais que 2 mil habitantes na pequena cidade. Com a retirada da família Feitosa em meados de 1965, depois que uma lei estadual extinguiu o município de Cococi – provavelmente por corrupção do prefeito –, aos poucos a cidade se tornou economicamente inviável para se morar ou instalar qualquer tipo de negócio. Então não demorou para que a família Feitosa fosse seguida pelos demais moradores, decretando o fim de Cococi. Quem ficou para trás Antiga residência do Major Feitosa primeiro e último Prefeito do Cococi Com uma praça, um hotel, um cartório, um posto fiscal, uma câmara municipal e várias residências, Cococi foi desaparecendo ainda mais do mapa, até que apenas 7 pessoas restassem na cidade até 2012. Seis anos depois, uma matéria feita pelo Domingo Espetacular, da Rede Record, mostrou que apenas 5 pessoas restaram no distrito em ruínas, que conta apenas com duas casas e a igreja conservadas. “Aqui sempre aparecem historiadores, pesquisadores e interessados na história de Cococi”, disse uma das moradoras, Ana Cláudia. “Também temos sempre visita de pessoas para gravar entrevistas e filmes”. Maria Clenilda Lobo, outra habitante, descreveu o distrito como uma “cidade fantasma onde não acontece nada na maior parte do ano”. A mulher tira da agricultura seu único meio de subsistência. Atualmente é como se Cococi nunca tivesse existido, nem para as pessoas, tampouco para a história local. Ruinas do Hotel e a Câmara do Cococi  Capela de Nossa Senhora da Conceição, Padroeira do Cococi,restaurada pela família Feitosa Fonte: Megacurioso

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Bahia: Prefeitura de Caém inicia campanha do IPTU 2021

14 de julho de 2021, 10:13

O IPTU é um instrumento de planejamento e gestão, sendo responsável pela manutenção do município com construção de obras e serviços para a comunidade (Foto: Notícia Limpa)

A Prefeitura de Caém, por meio da Secretaria Municipal de Finanças iniciou a Campanha do IPTU 2021, com o slogan: ‘Você fazendo sua cidade melhor’. O Executivo Municipal pretende chamar a atenção do contribuinte que é com o pagamento do IPTU que conseguirá realizar obras e serviços no município com recursos próprios. “O objetivo da campanha é incentivar o cidadão a continuar contribuindo com o avanço de Caém”, ressalta o secretário de Finanças de Caém, Antônio Marcos Souza. De acordo ao secretário, a arrecadação municipal é relevante para o desenvolvimento dos municípios e o Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU) é um instrumento de planejamento e gestão, sendo responsável pela manutenção do município com construção de obras e serviços para a comunidade, melhorando consequentemente a qualidade de vida dos moradores. Antonio Marcos informa que o contribuinte que pagar o imposto através da cota única até o dia 29 de julho terá 10% de desconto, mas para quem optar pelo parcelamento, poderá dividir em até 6x sem juros. O pagamento poderá ser efetuado no correspondente do Banco do Brasil da cidade. TABELA DE PAGAMENTO 1ª Parcela (ou Cota Única) dia 29/07  -  2ª Parcela dia 29/08  -  3ª Parcela dia 29/09  -  4ª Parcela dia 29/10  -  5ª Parcela dia 29/11  -  6ª Parcela dia 29/12 A Secretaria de Finanças informa ainda, que os contribuintes já têm acesso ao carnê para pagamento do IPTU 2021, no site oficial da Prefeitura de Caém (www.caem.ba.gov.br), onde o pagamento pode ser feito com agilidade e de forma eletrônica, podendo inclusive utilizar o sistema de pagamento instantâneo PIX. O carnê pode ser retirado também no Departamento de Tributos, na Prefeitura Municipal, de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h, ou ser solicitado via e-mail, no endereço tributos@caem.ba.gov.br. A administração municipal fará, ainda, a entrega dos carnês em domicílio. Emissão do boleto - Para emitir o boleto do IPTU, o contribuinte deverá ter em mãos o CPF cadastrado no sistema. Ao acessar o portal do Tributos, no endereço eletrônico: www.caemsaatri.com.br, o contribuinte deve buscar o item ‘Imobiliário/IPTU’, clicar nele, depois digitar o CPF vinculado ao cadastro, e Consultar débitos de IPTU. Os contribuintes que tiverem dúvidas ou qualquer dificuldade para a emissão dos boletos, deverão entrar em contato com a Central de Atendimento do IPTU, que estará fazendo todo o atendimento pelo telefone fixo: (74) 3636–2012 ou WhatsApp: (74) 98144-1461. Rua Duque de Caxias, em Caém

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Fiocruz defende manter intervalo de 12 semanas para vacina da AstraZeneca

14 de julho de 2021, 08:45

O governador do Rio, Claudio Castro, anunciou nesta terça-feira, 13, a autorização para que os 92 municípios do Estado adiantem a segunda aplicação para oito semanas (Foto: Reprodução)

Em nota divulgada na noite desta terça-feira, 13, a Fiocruz defendeu a manutenção do intervalo de 12 semanas entre a primeira e a segunda dose da vacina da AstraZeneca, que está sendo fabricada em BioManguinhos. O governador do Rio, Claudio Castro, anunciou nesta terça-feira, 13, a autorização para que os 92 municípios do Estado adiantem a segunda aplicação para oito semanas. "A Fundação esclarece que o intervalo de 12 semanas entre as duas doses recomendada pela Fiocruz e pela AstraZeneca considera dados que demonstram uma proteção significativa já com a primeira dose e a produção de uma resposta imunológica mais robusta quando aplicado o intervalo maior", sustenta a nota. "Adicionalmente, o regime de 12 semanas permite ainda acelerar a campanha de vacinação, garantindo a proteção de um maior número de pessoas." Na nota, a Fiocruz lembra ainda frisa que "até o momento, a vacina produzida pela fundação tem se demonstrado efetiva na proteção contra as variantes em circulação no País já com a primeira dose. Adicionalmente, em relação à variante Delta, uma pesquisa da agência de saúde do governo britânico, publicada em junho, aponta que a vacina da AstraZeneca registrou 71% de efetividade após a primeira dose e 92% após a segunda para hospitalizações e casos graves". Já há casos da variante Delta registrados no País, mas a variante predominante (que responde por mais de 70% dos casos) no Brasil é a Gama. Combater a variante Delta foi o argumento usado pelo governador Cláudio Castro para autorizar os municípios a anteciparem o intervalo para oito semanas.

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Bolsonaro sanciona MP da privatização da Eletrobras e veta reaproveitamento de empregados demitidos

13 de julho de 2021, 13:27

Também foi vetado o artigo que autorizava empregados e ex-empregados (demitidos no prazo de um ano após a capitalização) a adquirirem até 1% das ações remanescentes em poder da União (Foto: Reprodução)

 O presidente Jair Bolsonaro sancionou, com vetos, a medida provisória (MP) que viabiliza a privatização da Eletrobras. O texto, que agora vira uma lei, foi publicado nesta terça-feira no Diário Oficial da União (DOU). A Eletrobras será privatizada por meio de um aumento de capital na Bolsa de Valores. A medida é uma vitória para a agenda do ministro da Economia, Paulo Guedes, que tenta avançar na sua primeira grande privatização. Uma cerimônia para marcar a sanção está prevista para a tarde desta terça no Palácio do Planalto. Entre os pontos vetados, está um artigo que proibia, por 10 anos, extinção ou incorporação de quatro subsidiárias da Eletrobras: Furnas, Eletronorte, Eletrosul e Chesf. Princípio do concurso público O Ministério da Economia considerou que isso "geraria dificuldades no processo de desestatização" e retiraria "a flexibilidade necessária da futura Eletrobras na realização de reestruturações societárias". Outro trecho barrado por Bolsonaro foi o que determinava que os empregados demitidos durante o primeiro ano após a desestatização deveriam ser aproveitados em outras empresas estatais. A Economia e a Advocacia-Geral da União (AGU) consideraram que isso violaria o princípio do concurso público e criaria incentivos indesejados. Também foi vetado o artigo que autorizava empregados e ex-empregados (demitidos no prazo de um ano após a capitalização) a adquirirem até 1% das ações remanescentes em poder da União. O valor recebido em uma eventual rescisão poderia ser convertido em ações, cujo preço seria o equivalente ao preço das ações em até cinco dias antes da publicação da MP, em fevereiro. O Ministério da Economia considerou que a proposta contraria o interesse público, porque "a definição prévia de oferta cuja fixação de preço ocorreria com desconto em relação ao praticado no mercado poderia causar distorção no processo de precificação das novas ações a serem emitidas e gerar redução dos recursos a serem captados na capitalização". Sem crivo do Senado na diretoria do ONS Dois trechos foram vetados atendendo recomendação da Economia e do Ministério das Minas e Energia. Um deles determinava que os resultados financeiros da empresa criada com a capitalização da Eletrobras seriam fonte de recursos da Conta de Desenvolvimento Energético (CDE). O governo, contudo, considerou que isso poderia "comprometer a sustentabilidade da nova empresa" e "representaria uma redução potencial de receitas primárias da União oriundas de eventuais futuras distribuições de dividendos da mencionada empresa". O outro ponto foi uma mudança na forma de nomeação da diretoria do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), responsável pela coordenação e controle da operação das instalações de geração e transmissão de energia no país. O projeto previa que os indicados para diretoria teriam que passar pelo Senado. O governo alegou, contudo, que isso não seria possível porque o ONS é uma entidade privada.

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Bahia: Secretário de Saúde fala de antecipação da 2ª dose e chegada de imunizantes para o Estado

13 de julho de 2021, 11:23

Fábio Vilas-Boas fala sobre previsão de chegada de novos imunizantes na Bahia (Foto: Reprodução)

O secretário de Saúde da Bahia, Fábio Vilas-Boas, revelou, na manhã desta terça-feira (13), que participará de uma reunião com a Comissão Intergestores Bipartite (CIB), sobre a antecipação da aplicação da segunda dose das vacinas O adiantamento do reforço da vacina se dá após um estudo, divulgado pela revista científica Nature, apontar que uma única dose das vacinas Pfizer ou da AstraZeneca é pouco ou nada eficiente contra as variantes delta e beta. As duas doses, contudo, são capazes de neutralizá-las.  "Se nós analisarmos o Reino Unido hoje, 80% dos novos casos são da variante delta. Ela já chegou no Brasil e não tem jeito: dentro de algum tempo, ela acabará se tornando a predominante, como aconteceu com a variante de Manaus [variante gama]. O que nós precisamos fazer é adiantar a vacinação e manter as medidas restritivas, para que essa disseminação da variante delta seja o mais tarde possível e, portanto, pegue a população brasileira já imunizada adequadamente", disse Vilas-Boas. "Essa semana nós vamos ter mais uma reunião na CIB. Estamos discutindo a questão de antecipar as segundas doses das vacinas que estão sendo entregues pelo Ministério, já com a garantia da segunda dose". O secretário ainda detalhou que novas doses devem chegar à Bahia a partir da sexta-feira (16). "Temos a previsão de chegada, na sexta feira, de distribuição para o Brasil de quatro milhões de doses da AstraZeneca. Nós não temos ainda o quantitativo da Bahia, mas gira aí em torno de 7%. São 10,4 milhões de doses para o Brasil durante o mês de julho, dez milhões de CoronaVac. O Brasil vai receber um milhão de doses da vacina da Pfizer. Então para essa sexta deveremos ter um pouco menos de 300 mil doses da AstraZeneca e em torno de 40 mil de Pfizer".

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Bahia: População de Caém é contemplada com políticas públicas de assistência social

13 de julho de 2021, 10:30

O tradicional Forró Delivery da Terceira Idade, com a participação dos idosos do Grupo Conviver, é uma das atividades de convivência com os idosos (Foto: Reprodução)

Cumprindo o compromisso de levar todos os serviços da política de assistência social para a população, inclusive os moradores das comunidades rurais, a Secretaria de Ação Social de Caém tem percorrido todo o município para ouvir as demandas e viabilizar futuros projetos que possam melhorar a qualidade de vida da população. “Temos visitado as comunidades rurais para evitar que os moradores se desloquem para a sede e que possamos fortalecer e estreitar os laços entre a comunidade e a gestão municipal”, disse Kelciane Gomes. A secretária destaca que o serviço de convivência e fortalecimento de vínculos é um serviço que materializa as ações de proteção social básica da Política de Assistência Social no município. “Trata-se de um serviço organizado em grupo como forma de ampliar a convivência entre os usuários e promover o desenvolvimento do sentimento de pertença e identidade”, ressaltou Kelciane, completando que o serviço destina às pessoas que estão em situação de vulnerabilidade social, tendo, por tanto, como principais objetivos prevenir situações de risco por meio do combate das desigualdades sociais, da defesas da vida na dimensão social e ética e na promoção do desenvolvimento humano, da autonomia e da sociabilidade dos idosos. Um exemplo desta relação é o já tradicional Forró Delivery da Terceira Idade, com a participação dos idosos do Grupo Conviver e a coordenação da Secretaria de Assistência Social e dos monitores do CRAS. Seguindo as normas da vigilância sanitária, o Forró Delivery deste ano aconteceu no dia 1° de Julho e teve como tema “Vamos rastar chinela, tu de lá e eu de cá em tempos de pandemia não podemos aglomerar” Fazendo parte da agenda itinerante da Secretaria de Ação Social, no último dia 8, uma equipe esteve visitando as comunidades de Bom Jardim e Monteiro, com as presenças da secretária Kelciane Gomes, a primeira dama Gardênia Marcia Oliveira, o vereador Orlando Bispo e a assistente social Aliana Camandaroba.

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Bahia: Ourolândia, Mirangaba e Capim Grosso receberão aporte financeiro do Governo do Estado para o combate à pobreza

13 de julho de 2021, 10:02

O município de Capim Grosso será beneficiado Os convênios preveem atividades na área produtiva e social, nas 36 comunidades selecionadas, dos oito municípios, com investimento de cerca de R$3,8 milhões em infraestruturas (Foto: Notícia Limpa)

Os municípios de Casa Nova, Sobradinho, Juazeiro, Campo Formoso, Senhor do Bonfim, Ourolândia, Mirangaba e Capim Grosso, localizados na região semiárida da Bahia, vão ter mais aporte financeiro do Governo do Estado, para o fortalecimento das ações de combate à pobreza e promoção do desenvolvimento rural. Isso é resultado dos convênios firmados com as prefeituras destes municípios, para a ampliação das ações do Pró-Semiárido e atendimento a mais famílias do campo. “Esse acordo de cooperação com as prefeituras se insere na estratégia de consolidar a sustentabilidade do projeto, para a manutenção das atividades iniciadas. É com muita alegria que a gente assina esses convênios, dando início a essa parceria concreta entre o projeto, da Companhia de Desenvolvimento e Ação Regional (CAR), vinculada à Secretaria de Desenvolvimento Rural (SDR), com os municípios de abrangência do Pró-Semiárido. A gente espera que as prefeituras internalizem a metodologia, os valores e propósitos do projeto, no sentido de cada vez mais garantir a autonomia dessas comunidades”, explicita o coordenador geral do Pró-Semiárido, Cesar Maynart. Os convênios preveem atividades na área produtiva e social, nas 36 comunidades selecionadas, dos oito municípios. Para tanto, serão investidos cerca de R$3,8 milhões em infraestruturas, que garantam o aumento da capacidade de produção das famílias agricultoras, a diversificação de cultivos, melhoria da segurança alimentar e nutricional e, consequentemente a renda dessas famílias. Além disso, as comunidades terão acesso a formações e acompanhamento na gestão de recursos; ações de acesso a mercados e outras políticas públicas e o fortalecimento institucional. Para Marcio Passos, presidente da Cooperativa de Empreendedores Rurais de Cacimba do Silva e Região (Coopercar), de Juazeiro, a expectativa é que a ação contribua com o fortalecimento e aprimoramento da produção e comercialização dos produtos: “Esse convênio está chegando numa hora que a gente precisa. Nós temos a produção e com a chegada desses convênios chegam também as unidades de beneficiamento e a queijaria. Isso ajuda a nós produtores, além de produzirmos bem, conseguirmos vender, porque temos estrutura. Isso vem melhorar e fortalecer nosso produto da agricultura familiar”. A parceria une associação comunitária, prefeitura e Governo do Estado e como contrapartida, são as prefeituras as responsáveis pela contratação do jovem Agente Comunitário Rural (ACR) e do profissional que vai fazer o acompanhamento das famílias, por meio da Assistência Técnica Continuada (ATC). A prefeita do município de Juazeiro, Suzana Ramos, fala dos passos que vai dar a partir desta parceria: “Eu, como mulher sertaneja e do campo, sei da importância da CAR e destes convênios. Isso só vai ajudar o nosso município e o povo do interior, nesta parceria com a agricultura familiar. A gente está aqui para colocar estes produtos, quando já tiverem selo, na merenda escolar. O que nós queremos é o desenvolvimento da nossa cidade e do nosso interior. Nós sabemos o quanto é importante essas ações no interior, é o homem ficando no campo, não precisando se deslocar, e escoando seus produtos”. O Pró-Semiárido é um projeto é executado pela Companhia de Desenvolvimento e Ação Regional (CAR) que é vinculada à Secretaria de Desenvolvimento Rural (SDR) por meio de acordo de empréstimo feito entre o Governo do Estado e o Fundo Internacional de Desenvolvimento Agrícola (Fida). Ascom SDR/CAR

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Bahia: Faculdade expulsa homem com vitiligo por suposta fraude em política de cotas raciais

12 de julho de 2021, 15:42

Santos, que afirma ser pardo, não quis comentar a decisão da UFSB, mas em reportagem do dia 18 de junho declarou à Folha de S.Paulo que a universidade atuava para destruir sua "identidade social, sonhos e futuro" (Foto: Reprodução)

A UFSB (Universidade Federal do Sul da Bahia) decidiu anular as matrículas de quatro estudantes de medicina que ingressaram por meio de cotas raciais e, segundo a instituição, não têm traços fenotípicos de pessoas negras ou pardas. A decisão sobre a anulação, divulgada pelo Comitê de Acompanhamento da Política de Cotas da UFSB na quarta-feira (7), diz respeito aos estudantes Luísa Acrux Gusmão, Letícia Lacerda de Oliveira, Carina Oliveira de Carvalho e Gildásio Warllen dos Santos. De acordo com a decisão, os universitários, que estão nos anos finais do curso de medicina, não têm direito a aproveitar as disciplinas, e qualquer certificado emitido pela UFSB durante o curso perde validade. Outros quatro estudantes que aparecem no mesmo relatório de averiguação foram considerados como negros ou pardos. O caso que mais chama a atenção é o de Gildásio Warllen dos Santos, 33, cujo corpo é 100% despigmentado por causa do vitiligo, doença com a qual convive desde os 2 anos. Ele conseguiu uma decisão temporária do TRF1 (Tribunal Regional Federal da 1ª Região) para manter sua matrícula até o Judiciário terminar de analisar sua situação. A UFSB recorreu. Santos, que afirma ser pardo, não quis comentar a decisão da UFSB, mas em reportagem do dia 18 de junho declarou à Folha de S.Paulo que a universidade atuava para destruir sua "identidade social, sonhos e futuro". Na avaliação do comitê da UFSB, "em que pese o seu vitiligo universal, do qual é portador, antes e depois da despigmentação, [Santos] não tem traços fenotipicamente negroides, como nariz e boca negroides". "Além disso, sua pele anterior à despigmentação foi considerada branca. A boca do denunciado é fina e o nariz do denunciado não tem dorso largo nas narinas, além de outras características. De todos os denunciados, os traços do denunciado, mesmo antes de passar por uma despigmentação, sempre foram não negroides", afirma o relatório do comitê da UFSB. O comitê da UFSB considera como traços fenotípicos de pessoas negras ou pardas a cor de pele escura, retinta, ou escurecida; o cabelo crespo; o nariz negroide, com dorso largo e narinas largas; e lábios grossos e carnudos. "Esses traços, utilizados para a heteroidentificação neste processo, são aqueles utilizados por racistas para reconhecer, humilhar e excluir a população negra brasileira", afirma o relatório de averiguação sobre os traços fenotípicos dos alunos. Com esses casos, agora já são oito matrículas anuladas em 2021 por suposta ausência dos traços fenotípicos nos estudantes investigados. Outras três matrículas foram anuladas em 2020, dois por suposta fraude nas cotas para transgêneros e um nas cotas para negros e pardos. Entre 2020 e 2021, foram averiguadas cerca de 60 denúncias, de acordo com o comitê da UFSB, segundo o qual a maioria dos estudantes envolvidos são de medicina -já houve também casos de alunos do BI (bacharelado interdisciplinar) em saúde. Na universidade, um estudante para se graduar em medicina tem de cursar primeiro o BI (duração de três anos) em saúde, dois anos de ciclo clínico e mais dois de internato. No caso dos estudantes que tiveram as matrículas anuladas, todos estão na fase de ciclo clínico. Ao comentar as anulações de matrículas, o presidente do Comitê de Acompanhamento da Política de Cotas da UFSB, Gabriel Nascimento dos Santos, disse à Folha que "na maioria das vezes fica claro para a gente que os denunciados querem, em suas vicissitudes, ocupar um lugar de poder". "Vão fazer uso da ambiguidade que o racismo brasileiro causa, ao estereotipar uma dada população negra, ao mesmo tempo em que busca desidentificar essa população negra quando se trata de poder e política pública", diz. No caso da estudante Carina Oliveira de Carvalho, o comitê da UFSB avaliou que ela "só tem um traço mais evidente que pode ser reconhecido como negroide, não podendo ser heteroidentificada enquanto tal. Prejudicada a posição de a identificar como negroide em seus traços, seu cabelo não é crespo e sua pele é clara". Letícia Lacerda de Oliveira "foi reconhecida como não tendo nenhum traço reconhecidamente negroide" e Luísa Acrux Gusmão "como tendo um traço mais próximo ao perfil de nariz negroide (narinas largas), não podendo ser assim heteroidentificada para fins desta política com dois ou mais traços. Sua cor é clara e seu cabelo não é crespo, não sendo assim possível reconhecer a denunciada como negroide". A Folha não localizou a estudante Letícia Lacerda de Oliveira para comentar o caso. As alunas Luísa Acrux Gusmão e Carina Oliveira de Carvalho responderam por meio do advogado Guilherme Moreira, para quem "o comitê está sendo utilizado de maneira incorreta". Para o advogado, o comitê da UFSB não respeita a legislação que regula o processo administrativo no âmbito da Administração Pública Federal. A lei diz que "o direito da administração de anular os atos administrativos de que decorram efeitos favoráveis para os destinatários decai em cinco anos, contados da data em que foram praticados, salvo comprovada má-fé". "As estudantes ingressaram em 2015 e estamos em 2021, já decaiu o prazo. Além disso, em nenhum momento houve má-fé por parte delas. Ninguém se disfarçou de negro ou pardo para conseguir uma vaga", afirmou. O advogado disse que não é contra o comitê da UFSB: "Acreditamos que eles são necessários para que se dê a devida utilização da lei de cotas raciais. Entretanto, a maneira que a UFSB utiliza o comitê está infringindo normas legais". Guilherme Moreira informou que tenta obter liminar em favor de Luísa e Carina na Justiça Federal, mas que ainda não houve decisão. As estudantes, segundo ele, foram orientadas a recorrerem da decisão no âmbito administrativo. A UFSB, ao comentar sobre supostamente estar atuando fora do prazo, informou que "depois de anos a universidade ainda pode anular seus próprios atos, quando maculados por fraude". O Comitê de Acompanhamento da Política de Cotas da UFSB é composto por 20 pessoas. Primeiro, os casos dos alunos são avaliados por uma comissão formada por três membros do comitê, que elaboram um relatório com parecer sobre o caso. O parecer é submetido ao comitê, cujos integrantes também dão sua opinião a respeito do assunto. Ao final, eles fazem um relatório com o resultado. Caso o estudante opte por recorrer da decisão do comitê, é criada outra comissão independente (com três pessoas) e feita nova avaliação.

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Cientistas testam vacina contra HIV

12 de julho de 2021, 15:31

Ciência/HIV (Foto: Reprodução)

O desenvolvimento em tempo recorde de várias vacinas contra a covid-19 parece ter dado o impulso que faltava para a criação de um imunizante contra o HIV. Quarenta anos depois do início da pandemia de aids, o mundo parece estar perto de ter um produto eficaz na prevenção da infecção. Um estudo com mais de 6 mil pessoas está sendo conduzido em vários países da África, Europa, América do Norte e América Latina, inclusive no Brasil. Para especialistas, é o mais promissor em quatro décadas. O estudo está dividido em duas frentes. A primeira delas, na África Subsaariana, testa 2.637 mulheres heterossexuais. Uma segunda, chamada de Mosaico, conduzida na Europa, na América do Norte e na América Latina, está testando 3.600 voluntários, entre homens homossexuais e pessoas trans. No Brasil, o estudo ocorre em oito centros de pesquisa em São Paulo, no Rio, em Minas e no Paraná. A pesquisa está na fase 3, que testa a eficácia em larga escala. As fases 1 e 2, com menos voluntários, determinam a segurança do produto e a dose apropriada. Numa fase anterior, em macacos, o imunizante apresentou uma proteção de 67% contra a infecção. É por conta deste número que os cientistas estão otimistas. Até hoje, o candidato a vacina contra a aids mais eficaz já testado no mundo apresentava proteção de 30% - e sua pesquisa foi deixada de lado. "Nas fases 1 e 2, a vacina se mostrou muito segura. Os efeitos colaterais são parecidos aos da AstraZeneca contra a covid: dor local, febre por um dia, dor de cabeça", afirma o infectologista Ricardo Vasconcelos, coordenador da fase 3 no Hospital das Clínicas, em São Paulo. "A imunogenicidade do produto, ou seja, o quanto ele conseguiu induzir uma resposta imune, foi considerada muito satisfatória. Resta saber se essa resposta é capaz de reduzir a incidência da infecção." A vacina está sendo aplicada em pessoas soronegativas que tenham o risco aumentado de exposição à infecção. Os voluntários serão acompanhados por 30 meses. Metade receberá placebo e a outra metade, o imunizante. Cada um tomará quatro doses, com intervalos de três meses entre cada uma. Mutações A grande capacidade de mutação do vírus HIV - muito superior à do Sars-CoV-2 - sempre foi o maior obstáculo para a criação de uma vacina eficaz. A tecnologia usada no novo imunizante é similar à da AstraZeneca desenvolvida contra a covid-19. Um adenovírus inativado é usado como um 'cavalo de Troia' para levar fragmentos genéticos do HIV para dentro da pessoa a ser imunizada, "treinando" o seu sistema imunológico a combater o vírus real. A diferença é que, neste novo produto, estão sendo usados milhares de fragmentos genéticos. "São muitos tipos diferentes de vírus circulando pelo mundo, a ideia é conseguir cobrir o maior número possível de variantes", explica Vasconcelos. "(Essa pesquisa) se chama Mosaico porque reúne milhares de fragmentos de HIV." Mas, afinal, por que várias vacinas contra a covid foram desenvolvidas em menos de um ano e ainda não se chegou a um imunizante contra o HIV? "A principal resposta é que são vírus diferentes. Não é porque chegamos rápido a uma vacina contra o coronavírus que poderemos chegar na mesma velocidade a um imunizante contra outro vírus", pondera Vasconcelos. "Muitas pessoas pegaram covid e se curaram. Ninguém se curou da infecção pelo HIV. Ou seja, de partida, sabemos que é possível curar a covid. A resposta imune contra o HIV é muito menos eficaz." Por outro lado, a vacina da AstraZeneca contra a covid-19 pode ser desenvolvida em menos de um ano porque a plataforma do adenovírus já tinha sido desenvolvida na Universidade de Harvard, em 2015. Sem falar, é claro, do interesse político e do alto investimento financeiro. Agora, as plataformas de RNA mensageiro inéditas, criadas para a covid, podem facilitar, num futuro próximo, o surgimento de mais candidatos a imunizante contra a aids. "Foram 40 anos de evolução nas pesquisas, houve várias tentativas, pelo menos seis estudos muito grandes", diz o infectologista Bernardo Porto Maia, coordenador da pesquisa Mosaico no Instituto de Infectologia Emílio Ribas, em São Paulo. "Mas o HIV é um vírus com uma capacidade de mutação muito grande. A diversidade genética inviabilizava a criação de uma vacina, sobretudo com as tecnologias antigas que tínhamos." Atualmente, 38 milhões de pessoas vivem com HIV no planeta, segundo a Organização das Nações Unidas (ONU). Até hoje, pelo menos 33 milhões de pessoas morreram vítimas da infecção. Com a evolução nas técnicas de prevenção e nos tratamentos, a mortalidade caiu de 1,7 milhão em 2004, no pico da epidemia, para 690 mil em 2019 - uma redução de 60%. A taxa de infecção também caiu. De 2,8 milhões de novas infecções ao ano em 1998 para 1,7 milhão em 2019, queda de 40%. "Os avanços mais recentes, como a profilaxia pós-exposição, estão mudando o rumo da epidemia. A situação melhorou, mas é inaceitável termos quase 700 mil mortes ao ano por uma doença que sabemos como prevenir e como tratar", afirma Maia. "Nada melhor que a imunização em massa para combater uma pandemia." Confiança Ativista do coletivo Colid, em prol da diversidade, o pesquisador de Ciências Contábeis da Universidade Federal do Rio de Janeiro Thauan Carvalho, de 26 anos, é um dos voluntários brasileiros do estudo Mosaico, que testa o mais novo e promissor imunizante contra o HIV já desenvolvido em 40 anos de pandemia. A fase 3 da pesquisa tem a participação de 3.600 voluntários em oito países da Europa, da América do Norte e da América Latina, incluindo o Brasil. Carvalho tomou no dia 2 de junho a primeira dose do imunizante - no total, são indicadas quatro para a vacina. A próxima está prevista para agosto. O cientista já teve um relacionamento sorodiscordante (em que uma pessoa é soropositiva e outra é soronegativa) e sabe o quanto a aids é cercada de estigma e preconceito. Ele acredita que seu gesto pode ajudar a reduzir esses danos. "Para combater o preconceito, precisamos de conhecimento", diz o pesquisador, que está concluindo um doutorado. "Vivemos em meio a um negacionismo muito forte, um obscurantismo muito grande. Me senti muito feliz de poder ajudar." Em macacos, o novo imunizante conseguiu reduzir a infecção em 67% dos casos, um marco na pesquisa da vacina contra a aids. "Estou muito confiante de que teremos boas notícias vindas da ciência", diz. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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Governo Bolsonaro cita Deus para barrar apoio a festival de jazz antifascista na Bahia

12 de julho de 2021, 15:18

O processo foi analisado dentro do âmbito da Fundação Nacional das Artes, a Funarte, num documento carregado de referências religiosas (Foto: Divulgação)

Um festival de jazz na Bahia foi impedido de captar recursos via Lei Rouanet pela gestão Mario Frias, que comanda a Cultura no governo Bolsonaro. O processo foi analisado dentro do âmbito da Fundação Nacional das Artes, a Funarte, num documento carregado de referências religiosas. O parecer desfavorável ao Festival de Jazz do Capão, que está em sua nona edição, começa com a frase "o objetivo e finalidade maior de toda música não deveria ser nenhum outro além da glória de Deus e a renovação da alma", atribuída a Johann Sebastian Bach. No Facebook, o Festival de Jazz do Capão, na Chapada Diamantina, postou em 1º de junho uma imagem se declarando "antifascista e pela democracia". A postagem é apontada pelo parecer como uma das motivações do parecer ter sido negativo. "Localizamos uma postagem do dia 1º de junho de 2020, com uma imagem, contendo um 'slogan' para 'divulgação', com a denominação de Festival Jazz do Capão, na plataforma Facebook, a qual complementou os fundamentos para emissão deste parecer técnico", afirma o parecer. Na seção "Sobre a aplicabilidade da lei federal de incentivo à cultura em objeto artístico cultural" do parecer, a primeira frase é "por inspiração do canto gregoriano, a música pode ser vista como uma arte divina, onde as vozes em união se direcionam à Deus (sic)". O parecer é ainda recheado com citações, versos em latim e frases como "A Arte é tão singular que pode ser associada ao Criador". A conclusão é que o projeto traria "desvio de objeto, risco à malversação do recurso público incentivado com propositura de indevido uso do mesmo". Segundo Tiago Tao, produtor-executivo do Jazz no Capão, o festival já havia sido aprovado na Rouanet outras vezes, as mais recentes de 2017 a 2019. "Geralmente o parecer tem um teor bem técnico", afirma Tao, sobre a diferença entre os documentos em anos anteriores e o conteúdo do parecer de 2021, que tem versos de Beethoven, diálogo entre Platão e Glauco, além de menções ao "Criador". O parecer é assinado por Ronaldo Gomes, assessor técnico da presidência da Funarte. Uma semana depois, Gomes foi exonerado do cargo. O documento também é assinado por Marcelo Nery Costa, diretor-geral da Funarte, nomeado em maio pelo general Luiz Eduardo Ramos. Nery ocupava um cargo de assessoria no Escritório de Governança do Legado Olímpico, estrutura criada para ser responsável pela gestão de instalações construídas para os Jogos Olímpicos e Paralímpicos de 2016. A reportagem entrou em contato com a Funarte, questionando o uso de justificativas de teor religioso num parecer técnico, mas não obteve resposta até a publicação desta nota. A gestão do ex-"Malhação" foi responsável recentemente por um expurgo de livros entendidos pelo governo como problemáticos da Fundação Cultural Palmares --parte do material foi dividido em grupos como "iconografia delinquencial", "sexualização de crianças" e "livros de e sobre Karl Marx". Frias e seu secretário de Fomento, André Porciuncula, participaram de lives direcionadas a artistas cristãos, dando dicas sobre Lei Rouanet. Tanto o mecanismo de fomento quanto a Agência Nacional do Cinema têm andado em marcha lenta nos últimos tempos, o que é atribuído pelo governo a prestações de contas atrasadas. Quando uma live de temática LGBT foi cancelada na véspera pela prefeitura de Itajaí, em Santa Catarina, Frias comemorou. Folhapress

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Seleções da Copa América trouxeram nova variante do coronavírus ao Brasil

12 de julho de 2021, 14:56

Funcionário da Conmebol espirra álcool em bola da Copa América seguindo protocolo de segurança (Foto: Reprodução)

Ao menos uma nova variante do coronavírus que não circulava no Brasil foi introduzida no País por causa da Copa América. Amostras colhidas do Mato Grosso com duas pessoas diferentes, que estavam com a doença, foram analisadas pelo Instituto Adolfo Lutz, de São Paulo, que identificou a variante de interesse B. 1.216, até então inédita em território brasileiro. Os testes positivos foram de um colombiano e um equatoriano. Colômbia e Equador se enfrentaram na Arena Pantanal, em Cuiabá, na abertura do torneio, em 13 de junho. No último balanço divulgado pela Conmebol, em 24 de junho, 166 pessoas relacionadas à Copa América estavam com o vírus. Os Estados mandaram para o instituto fazer a sequência de amostras vindas dos jogadores, comissão e delegações dos países. A possibilidade que jogadores estrangeiros que viessem ao Brasil pudessem trazer novas variantes do coronavírus foi um dos motivos para especialistas e autoridades criticarem a realização do torneio no País. Alguns Estados, como São Paulo, Pernambuco, Rio Grande do Norte, Minas Gerais e Rio Grande do Sul chegaram a vetar a realização de partidas em seus Estados. A variante encontrada nos testes é originária da Colômbia, mas já chegou no Caribe, nos Estados Unidos e em algumas localidades da Europa. Variantes de interesse, como a B 1.216, são aquelas mutações que precisam ser acompanhadas mas que, até o momento, não trouxeram indicação de desenvolverem formas mais letais ou contagiosas da doença. Há ainda as variantes de preocupação, como a Delta, que têm essas características. Desde que o governo federal e a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) anunciaram a realização da Copa América no Brasil, o Ministério da Saúde solicitou auxílio do Adolfo Lutz para a realização do mapeamento genômico dos testes de covid-19 realizados no pessoal envolvido na competição. É o mapeamento que permite a identificação de novas variáveis. Após confirmar a identificação da nova variável, o Adolfo Lutz enviou alertas para o Estado do Mato Grosso, território onde o material foi coletado, e ao Ministério das Saúde. Durante os jogos, além do Mato Grosso, a seleção da Colômbia teve partidas contra Venezuela, Peru, Brasil, Argentina e Uruguai em Goiás, no Rio e no Distrito Federal. Já o Equador só saiu do Mato Grosso para enfrentar o Brasil, no Rio. O país também jogou contra Venezuela, Peru e Argentina. Só em São Paulo, Estado onde fica o Adolfo Lutz, já foram identificadas 21 variantes diferentes do coronavírus, segundo balanço do Instituto Butantan do último dia 26. A variante Gama, originária de Manaus, é a mais comum em circulação. A variante B. 1.216, por de interesse, ainda não tem outro nome. A reportagem não conseguiu contato com o governo do Mato Grosso neste domingo para saber quais medidas haviam sido adotadas para monitorar pessoas que eventualmente tiveram contato com os contaminados. O Ministério da Saúde foi procurado, mas não se manifestou sobre o caso.

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Bahia: Novo tremor de 2,3 na Escala Richter preocupa moradores de Jacobina

10 de julho de 2021, 13:36

A quantidade de tremores de terra em Jacobina preocupa moradores e silencia as autoridades municipais (Foto: Notícia Limpa)

Por volta das 2 horas da madrugada deste sábado (10), mais um tremor de terra foi registrado em Jacobina, desta vez com 2,3 mR de magnitude prelimina. O evento sísmico foi registrado pelas estações sismográficas operadas pelo Laboratório Sismológico da Universidade Federal do Rio Grande do Norte. O último abalo de terra ocoorido no município ocorreu no final do mês de junho, com 1.8 mR de intensidade. Até o momento não há informações de moradores que tenham escutado ou sentido o evento deste sábado. O geofísico Eduardo Menezes do Laboratório Sismológico (LabSis) da UFRN, ressalta que o a instituição segue monitorando e divulgando toda atividade sísmica que ocorra no estado da Bahia e também na região Nordeste do país e que as ocorrências de Jacobina precisam de um estudo específico para identificar as prováveis causas. A empresa mineradora de ouro que atua no município garante que as detonações nas suas galerias subterrâneas não são responsáveis pelos tremores e que a barragem de rejeito é segura, não oferecendo riscos para a população. A Defesa Civil Municipal ainda não se pronunciou publicamente sobre o problema.

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