Jacobina: Mais um tremor de terra é sentido na cidade; é o quinto na Bahia em 2021

03 de fevereiro de 2021, 10:02

Este é o sexto tremor ocorrido no município de Jacobina em cerca de dois meses (Foto: Notícia Limpa)

Um tremor de terra, de magnitude preliminar 2.7 na Escala de Richter, foi registrado na região do município de Jacobina, na madrugada desta quarta-feira (3/2). Segundo o laboratório de sismológico da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), que monitora esses fenômenos no Nordeste, o fato ocorreu por volta das 2h07. O último evento registrado na Bahia ocorreu no último domingo (31/1), às 15h24, em Jaguarari e teve sua magnitude calculada preliminar calculada em 2.6 na Escala Richter. Outros três tremores também foram registrados na Bahia no primeiro mês deste ano. Além de Jacobina, o tremor foi registrado ainda nas cidades de  Nordestina, no dia 11 de janeiro, e em Monte Santo, no último dia 28.  Este é o sexto tremor ocorrido no município de Jacobina em cerca de dois meses. Outros eventos que atigiram a cidade aconteceram na terça (26/1) e atingiu 1.6 pontos de magnitude, já no dia 25 de janeiro foi registrado um evento de de 2.6. Os dois primeiros tremores aconteceram no dia 9 de dezembro, de 3 e 3,2 pontos de magnitude. Na época, diversos moradores relataram ter sentido os tremores de terra.  O Laboratório Sismológico informou que segue monitorando e divulgando a atividade sísmica da região Nordeste em tempo real Retirado do site Aratu On

Leia mais...

DIVULGUE A NOTÍCIA

Pesquisadores descobrem eficácia ‘altíssima’ de medicamento já existente no tratamento da Covid

03 de fevereiro de 2021, 09:50

Os pesquisadores destacaram que o remédio demonstra estabilidade no ambiente ácido do estômago, e por isso pode ser tomado via oral (Foto: Reprodução)

Em pesquisa de laboratório, pesquisadores do Reino Unido e da China confirmaram a eficácia do medicamento antiviral já existente tapsigargina no tratamento do coronavírus. Os resultados da pesquisa mostraram que o medicamento antiviral tapsigargina funciona centenas de vezes mais que outros medicamentos antivirais, sendo capaz de tratar até mesmo o novo coronavírus e o vírus da gripe comum, segundo estudo publicado na revista Viruses. Anteriormente, foi revelado que, em doses pequenas, este medicamento, que é à base de plantas, ativa a resposta imune antiviral congênita contra três tipos de vírus respiratórios: vírus da gripe comum, vírus sincicial respiratório (VSR) e vírus influenza A (H1N1). Os resultados dos testes de laboratório em culturas celulares e de animais mostraram que tapsigargina é eficaz como tratamento profilático e durante infecção ativa. O medicamento previne a replicação do vírus em células durante pelo menos 48 horas depois de apenas uma dose. Os pesquisadores destacaram que o remédio demonstra estabilidade no ambiente ácido do estômago, e por isso pode ser tomado via oral. A segurança do medicamento foi testada durante tratamento medicamentoso do câncer de próstata. Não há fatos registrados da resistência do vírus à tapsigargina. Outra vantagem é que tanto pessoas como animais de estimação podem tomar tapsigargina, de acordo com cientistas. "A pandemia atual destaca a necessidade de antivirais eficazes para tratamento de infecções ativas, bem como vacinas, para prevenção da infecção", afirmou o líder do estudo Kin-Chow Chang da Escola de Medicina e Ciência Veterinária, Ciências Biológicas, Farmácia, Medicina e Química da Universidade de Nottingham, Reino Unido. Os vírus da gripe, novo coronavírus e VSR são patógenos globais que atacam humanos e animais. Tapsigargina é um remédio da nova geração. Ao contrário dos medicamentos antivirais habituais, que têm o vírus como alvo, tapsigargina age no sistema imunológico e pode ser usado para tratar tanto os vírus contemporâneos como os futuros em humanos e animais.  

Leia mais...

DIVULGUE A NOTÍCIA

Jacobina: ‘Lei do retorno’ pode está afetando os primeiros dias da gestão de Tiago Dias

02 de fevereiro de 2021, 18:14

Entulho descartado no centro comercial da cidade é motivo de muitas críticas (Foto: Notícia Limpa)

Uma das características do então vereador Tiago Dias (PC do B) era o de criticar o que considerava errado das administrações do município, papel, inclusive, digno de elogio, pois cumpria, ou tentava cumprir, à risca a verdadeira  função de um legislador. Quando este é atuante. Quem tem telhado de vidro pensa duas ou mais vezes ao criticar o que considera errado ou o deslize do próximo. Em 33 dias como chefe do Executivo Municipal, o agora prefeito Tiago passa a sentir o ‘gosto’ em ser o ‘telhado de vidro’ e muitas das coisas que discordava enquanto exercia o mandato de vereador começam a acontecer em seu governo, mesmo estando ainda em fase inicial. Para a psicanálise a ‘Lei do retorno’ se mostra como a ideia de que cada ação que se faz gera uma reviravolta a si mesmo. Talvez o jovem prefeito esteja passando por este momento, mas o certo é que muitas críticas passaram a ser pautas cotidianas de parte da imprensa local, principalmente a radiofônica. Entulho no centro da cidade - No final da tarde desta terça-feira (2), um entulho de volume considerado disputava espaço com veículos e transeuntes que circulavam nas proximidades da Praça Rio Branco, um dos principais centros comerciais da cidade, o que gerou críticas e revolta, principalmente por parte dos comerciantes. “A preocupação é que a colocação de entulhos de qualquer maneira e em qualquer lugar seja uma prática corriqueira neste novo governo”, disse um lojista que pediu para não ser identificado, sendo seguido pela comerciária Rosângela Oliveira: “quem sempre criticou o errado tem que procurar dar exemplo, é inadmissível a ausência da fiscalização do município no caso de descartes de restos de construções”. A reportagem do NOTÍCIA LIMPA tentou contato com a Prefeitura de Jacobina, mas não teve retorno  até o fechamento desta matéria.

Leia mais...

DIVULGUE A NOTÍCIA

Padre quebra pedras que Prefeitura colocou debaixo de viaduto contra população de rua

02 de fevereiro de 2021, 16:10

Com a repercussão negativa após a instalação das pedras, na manhã desta terça-feira a Prefeitura já havia mandado funcionários no local para desfazer o serviço (Foto: Estadão)

Indignado com a colocação de pedras embaixo de um viaduto feita pela Prefeitura de São Paulo, a fim de afugentar pessoas em situação de vulneralibilidade de permanecerem no local, o padre Julio Lancellotti foi para o local na manhã desta terça-feira, 2, e com uma marreta tentou tirar os pedregulhos à força. "Quis mostrar nossa indignação participando diretamente da ação. Aquilo é um absurdo, uma aberração, é até ato de improbidade administrativa. Fomos para lá e agora a Prefeitura começou a remover, por causa de toda repercussão", disse ao Estadão. O viaduto Dom Luciano Mendes de Almeida fica na zona leste de São Paulo, no bairro do Tatuapé. A subprefeitura da Mooca, sob o comando de Guilherme Kopke Brito, promoveu as mudanças no local colocando pedras. "Isso eles dizem que é fato isolado; não é verdade. É política dessa subprefeitura da Mooca. Já tinham feito em outro na avenida Salim Farah Maluf", protesta Lancellotti, se referindo ao viaduto Antonio de Paiva Monteiro. Com a repercussão negativa após a instalação das pedras, na manhã desta terça-feira a Prefeitura já havia mandado funcionários no local para desfazer o serviço. "Tinha duas escavadeiras, cinco caminhões, três técnicos e mais de 30 funcionários. Eu derrubei algumas pedras com a marreta, mas é muito difícil, pois é concreto", explicou o padre, que tem 72 anos e quis fazer esse "ato simbólico" para chamar atenção para o fato. Logo que deixou o local, Lancellotti postou em suas redes sociais e em instantes muita gente aprovou a atitude do padre e se prontificou a ir para o local ajudar. Ele revela que tem cobrado diariamente a Secretaria Municipal das Subprefeituras e que, segundo ele, essa política de exclusão de pessoas em situação de vulnerabilidade é algo constante. "Eles fazem mil estratagemas para tirar as pessoas, só maldades. Só não fazem o que precisa realmente ser feito, como aluguel social, por exemplo", desabafa. Em nota, a Prefeitura de São Paulo classificou o episódio como um caso isolado. "A Prefeitura, por meio da Secretaria Municipal das Subprefeituras, informa que a implantação de pedras sob viadutos foi uma decisão isolada, não faz parte da política de zeladoria da gestão municipal, tanto é que foi imediatamente determinada a remoção. A SMSUB instaurou uma sindicância para apurar os fatos, inclusive o valor, e um funcionário já foi exonerado do cargo", disse. O comunicado ainda explica que "os viadutos Antônio de Paiva Monteiro e Dom Luciano Mendes de Almeida têm o monitoramento diário do SEAS Mooca, que intensifica a ação quando há pessoas em situação de vulnerabilidade no local com atendimentos de orientação à saúde, documentação, obtenção de benefícios dos programas de transferência de renda e encaminhamento para Centros de Acolhida", afirmou, reforçando que o aceite é voluntário. Na capital paulista, o número de pessoas que vivem nas ruas saltou de 15 mil para 24 mil no período de 2015 a 2019, de acordo com o nov 9 Censi da População em Situação de Rua realizado pela Prefeitura. Lideranças ligadas a essa população questionam a metodologia utilizada e dizem que o número pode ser maior. O aumento de 60% da população de rua está relacionado, segundo o levantamento, com a crise econômica, desemprego, conflitos familiares, questões relacionadas à moradia e o uso abusivo de álcool e drogas. Retirado do site Estadão   

Leia mais...

DIVULGUE A NOTÍCIA

Presos criminosos que revendiam dentaduras adquiridas em cemitérios; “próteses ganhavam banho de loja”

02 de fevereiro de 2021, 13:26

Dois homens foram presos e local interditado em uma operação da Polícia Civil do Rio de Janeiro (Foto: Reprodução/Polícia Civil RJ)

Um laboratório protético foi interditado pela Delegacia Especial de Crime contra o Consumidor do Rio de Janeiro (Decon-RJ) nesta segunda-feira (1/2). Segundo a Polícia Civil, os responsáveis pelo local adquiriam as dentaduras em cemitérios clandestinos na Região Metropolitana do estado e revendiam o material para clínicas odontológicas como se fosse novo. Dois suspeitos foram presos em flagrante no local, situado na Zona Norte da capital fluminense. Eles responderão por crimes contra o consumidor e saúde pública. Somadas, as penas podem chegar a seis anos de reclusão. Investigações apontam que o material, conhecido como roach, prótese dentária removível, passava por um processo químico para ganhar aparência de produto novo. Ainda segundo a polícia, os responsáveis comercializavam o "produto" com consultórios odontológicos do Rio de Janeiro, por cerca de 50% do custo habitual. O processo de fraude ocorre há pelo menos três anos e não é possível contabilizar a quantidade de próteses reutilizadas. A suspeita é que as clinicas que adquiriram as peças desconheciam a procedência do material e também eram lesadas.

Leia mais...

DIVULGUE A NOTÍCIA

Marido mata mulher a facadas durante briga por causa de futebol

02 de fevereiro de 2021, 09:53

Corintiano se revoltou ao ver mulher palmeirense comemorando título da Libertadores (Foto: Reprodução)

A palmeirense Érica Fernandes Ceschini morreu no domingo (31) após ser atacada a facadas pelo marido, de 34 anos, no Parque São Domingos, em São Paulo. De acordo com a Polícia Civil, o casal teve uma discussão por causa de futebol. As informações são do jornal Extra. Conforme a polícia, Érica estava comemorando a vitória do clube no fim de semana como campeão da Libertadores, o que teria desagradado o marido corinthiano. Em depoimento à polícia, o homem alegou que foi agredido primeiro pela vítima, que lhe teria golpeado com uma faca. No entanto, ele teria conseguido pegar o objeto, desferindo diversos golpes contra a mulher. Em nota, a Polícia Militar informou que foi acionada e encontrou a mulher morta caída no chão da cozinha. A perícia da Polícia Civil foi realizada e o caso foi registrado no 33º DP (Pirituba). Ainda segundo a polícia, o suspeito estava com lesões no abdômen e foi socorrido ao Hospital do Mandaqui, onde permaneceu internado sob escolta policial. Leonardo Ceschini foi autuado por homicídio qualificado. O casal tinha filhos gêmeos pequenos. Fonte: IstoÉ 

Leia mais...

DIVULGUE A NOTÍCIA

Metade da população é contra privatização dos Correios, indica pesquisa

01 de fevereiro de 2021, 22:22

Realizado entre os dias 22 e 26 de janeiro, o levantamento consultou por telefone 2.020 pessoas de 208 municípios de todos os estados e do Distrito Federal (Foto: Reprodução)

Um levantamento realizado pela empresa Paraná Pesquisas mostra que metade da população brasileira (50,3%) é contra a privatização dos Correios. Outros 43,1% disseram ser favoráveis à venda da estatal, enquanto 6,5% não souberam ou não responderam. O levantamento ouviu, por telefone, 2.020 pessoas de 208 municípios nos 26 Estados e no Distrito Federal de 22 a 26 de janeiro de 2021. A margem de erro é de 2 pontos percentuais para mais ou para menos. A privatização dos Correios, responsável pela entrega de mercadorias e correspondências em todos os municípios brasileiros, é estudada pelo governo federal. O texto, no entanto, ainda não foi enviado ao Legislativo. O caso envolve forte articulação com o Congresso. ESTRATIFICAÇÃO Os mais jovens, os que cursaram até o ensino fundamental e as mulheres são, proporcionalmente, os mais contrários à privatização. Já os homens, os mais favoráveis. Leia os percentuais no quadro abaixo: PRIORIDADE DO GOVERNO Em entrevista ao Poder em Foco em julho de 2020, o ministro das Comunicações, Fábio Faria, disse que sua pasta tem 3 eventuais privatizações pela frente: Correios, EBC (Empresa Brasil de Comunicação) e Telebras. Segundo o ministro, Os Correios são uma “prioridade do governo” e têm resultado financeiro positivo, o que “provavelmente” atrairá potenciais compradores. A meta é que essa estatal seja privatizada até o final do mandato de Bolsonaro (2022).

Leia mais...

DIVULGUE A NOTÍCIA

‘O gordo está morrendo’, teria dito médico pessoal de Maradona

01 de fevereiro de 2021, 13:44

Transcrições de supostos áudios enviados pelo médico pessoal de Diego Maradona, Leopoldo Luque, foram divulgadas neste final de semana (Foto: Reprodução)

Transcrições de supostos áudios enviados pelo médico pessoal de Diego Maradona, Leopoldo Luque, foram divulgadas neste final de semana pelo portal argentino “Infobae”. O neurocirurgião é um dos principais suspeitos no caso que investiga a morte do ex-jogador.    Em um dos áudios de uma conversa entre o neurocirurgião e a psiquiatra Augustina Cosachov, Luque afirma que a família do ex-craque “estava ciente” da difícil situação de Maradona.    “Calma, Agustina, fizemos tudo o que podíamos. A família estava ciente da situação, sabia que era um paciente difícil. A única coisa que peço agora é me avisar caso eles estejam com raiva e me diga quais são seus movimentos”, disse o neurocirurgião.    Já em uma suposta conversa com um colega, Luque mostrou muita frieza quando soube da morte do ídolo. O médico teria dito na gravação que o “gordo está morrendo”. “Sim, idiota, o gordo está morrendo. Parece que teve uma parada cardiorrespiratória, vou para lá”, afirmou o médico particular de Maradona.    Luque foi quem operou o ex-jogador dias antes de sua morte e vem sendo investigado pelas autoridades por homicídio culposo, ou seja, quando não há intenção de matar. Ele também é investigado por ter adulterado a assinatura de Maradona para ter o seu histórico clínico.    Dalma Maradona, filha do ex-campeão argentino, afirmou em suas redes sociais que ouviu as conversas de Luque.    “Acabei de ouvir o áudio do Luque com a psiquiatra. E vomitei. A única coisa que peço a Deus é que se faça justiça e que todos os que têm de pagar paguem. Luque, você é um filho da p…, e esperamos que a justiça seja feita”, escreveu Dalma. (ANSA).   

Leia mais...

DIVULGUE A NOTÍCIA

União entra em disputa por água de cervejaria na Bahia

31 de janeiro de 2021, 15:32

O empresário baiano Maurício Britto Marcellino da Silva ganhou na Justiça o direito de explorar o subsolo onde está a água que sustenta a produção da Heineken em Alagoinhas (Foto: Reprodução)

 A antiga disputa por uma fonte de água para a produção de cerveja da que hoje é a maior fábrica da Heineken no Brasil ganhou um elemento novo e inesperado nas últimas semanas: o governo federal. Com o litígio já julgado, sem possibilidade de recurso legal, e a decisão perto de ser oficializada, entraram no caso a AGU (Advocacia-Geral da União) e o MME (Ministério das Minas e Energia). O empresário baiano Maurício Britto Marcellino da Silva ganhou na Justiça o direito de explorar o subsolo onde está a água que sustenta a produção da Heineken em Alagoinhas (BA), cidade cem quilômetros ao norte de Salvador. A decisão transitou em julgado, ou seja, tornou-se definitiva, em 2015, não cabendo mais recurso. Depois de muitas idas e vindas, a ANM (Agência Nacional de Mineração) confirmou a decisão no fim do ano passado e, na última semana, enviou um ofício ao ministério pedindo que todas as autorizações dadas para a cervejaria fossem cassadas. Segundo o MME, o ofício da ANM chegou à Secretaria de Geologia e Mineração na última semana. "Dessa forma, ainda deverá seguir o fluxo de análise das áreas técnica e jurídica antes de ser dado o parecer final do MME." Procurada, a Heineken se manifestou em nota. Afirmou que desconhece qualquer ofício, enviado pela ANM para o Ministério de Minas e Energia, requerendo a cassação do seu requerimento de lavra para exploração de água mineral e que tem todas as licenças para a fábrica operar e que "não há nenhuma possibilidade de fechar sua unidade". O processo agora está na mesa de Alexandre Vidigal de Oliveira, secretário de Geologia, Mineração e Transformação Mineral do ministério. Há cerca de dois meses, a AGU entrou no caso. Apresentou uma petição no processo da agência afirmando que não concorda com o acordo firmado com a ANM para que a decisão judicial fosse cumprida. Os advogados do empresário não entendem o repentino interesse da AGU pelo caso. "A União é pessoa jurídica distinta da agência de mineração e não é parte do processo", afirma Luiz Henrique Oliveira do Carmo, advogado de Marcellino da Silva. A disputa pela fonte tem mais de 20 anos, e a história é cheia de passagens controversas. Segundo os advogados do empresário, Marcellino da Silva fez o requerimento para obter o direito de prioridade de exploração de fosfato em uma área de 2.000 hectares, na região de Alagoinhas, em 1993. Pela lei brasileira, ganha o direito de exploração do subsolo, independentemente de qual seja o mineral explorado, quem primeiro apresenta o pedido no órgão competente. Na época, esse órgão era o DNPM (Departamento Nacional de Produção Mineral), que foi substituído pela ANM em 2017. O pedido acabou interceptado por um interesse político, afirma o advogado. "Em dezembro de 1996, meu cliente foi surpreendido por uma notificação informal do antigo Departamento Nacional de Produção Mineral para ter uma conversa. Ele compareceu e disseram o seguinte: 'Querem implantar uma fábrica de bebidas nessas terras, quem vem é a Schincariol, e você vai precisar ceder a área'", diz o advogado. Em 2011, a Schincariol, que recebeu o direito de exploração da área, foi vendida ao grupo japonês Kirin Holdings Company. Em fevereiro de 2017, a cervejaria Heineken anunciou acordo para a compra da Brasil Kirin -e, com isso, assumiu a fábrica baiana. "Maurício não concordou em ceder a área. Então, fizeram um parecer interno para tirar a concessão dele e cederam a área para a cervejaria", afirma o advogado. "Foi quando ele entrou com essa ação, que durou 24 anos; e saiu vitorioso em todas as instâncias." Ocorre que, mesmo com a decisão judicial, a agência não oficializou o direito de uso para o empresário. No início de 2017, dois anos após ter ganho a causa na Justiça, os advogados entraram com um pedido de cumprimento de sentença. "Decisão judicial não se discute, se cumpre", afirma o advogado. "O primeiro parecer determinou o cumprimento da decisão, que invalidou o parecer usado para cassar a licença na década de 1990 com a recomendação de que a superintendência da Bahia adotasse as devidas providências." A fábrica da Heineken de Alagoinhas é a maior da empresa no Brasil e emprega atualmente 1.400 pessoas, entre funcionários diretos e indiretos. A empresa retira cerca de 16 bilhões de litros de água por ano do local. Apesar da decisão judicial, nada aconteceu. Seguiu-se, então, uma nova rodada processual, que também avançou em favor do empresário. "Em 2019, o ministro Napoleão Nunes Maia Filho, do STJ (Superior Tribunal de Justiça), deu um prazo de 60 dias para que a agência cumprisse a decisão", diz o advogado. "Aguardamos os 60 dias, e a agência não se manifestou nos autos." Optou-se, então, por punir financeiramente os integrantes da agência. O advogado conta que a Justiça estipulou uma multa de R$ 8 milhões para ser paga na pessoa física de cada diretor. "Aí resolveram marcar uma audiência de conciliação para o dia 19 de março porque queriam que a gente deixasse de executar a multa em cima deles." Foi quando veio a pandemia, e a data da audiência foi remarcada para o início de junho, por videoconferência. Naquele encontro, que está gravado, ficou decidido que a multa não seria cobrada, mas a agência deveria dar o cumprimento imediato à decisão. Em novembro saiu a primeira publicação no Diário Oficial da União, da parte da agência, anulando os direitos de outorga da Heineken, mas falta agora o Ministério de Minas e Energia se manifestar. A Heineken afirma que acompanha e participa do processo envolvendo sua cervejaria desde o momento em que tomou conhecimento sobre o assunto, em 2018. "Além disso, a companhia reforça que não há nenhuma possibilidade de fechar sua unidade produtiva e encerrar suas atividades na Cervejaria de Alagoinhas na Bahia, sob nenhuma hipótese, e reitera que a empresa possui todas as licenças para operar." A Heineken também diz que não é parte do processo, por isso nunca perdeu nenhum prazo de manifestação. "A empresa entrou com recursos administrativos para que a ANM revisse os últimos andamentos do caso, que aconteceram, no entendimento da companhia, sem a observância do princípio da coisa julgada administrativa, ou seja, do fato de que já existia decisão favorável ao sr. Mauricio Marcelino para a exploração de fosfato na maior parte da área requerida."

Leia mais...

DIVULGUE A NOTÍCIA

Apesar do apelo de Bolsonaro, caminhoneiros mantêm paralisação

31 de janeiro de 2021, 15:23

Vamos fazer a manifestação dentro da lei. Temos o direito de conscientizar a categoria. Somos um País democrático e está na Constituição o direito de fazer manifestação livre", disse o presidente do CNTRC (Foto: Reprodução)

Apesar dos apelos do presidente Jair Bolsonaro, a paralisação dos caminhoneiros autônomos a partir desta segunda-feira (1º) será mantida, afirmou ao Broadcast o presidente do Conselho Nacional dos Transportadores Rodoviários de Cargas (CNTRC), Plínio Dias, acrescentando que a duração do movimento é "indeterminada" e que 22 Estados participam do conselho. Dias afirma que a redução ou zeragem do PIS/Cofins sobre o diesel, cogitada pelo governo, não seria suficiente para terminar com a greve, porque o principal problema é a política de paridade ao preço internacional adotada pela Petrobras. "Quem teria a culpa de desabastecimento do País se o movimento se prolongar por 3, 4, 5 dias, como foi na época do presidente Michel Temer, quando durou 11 dias, não são os caminhoneiros, é quem é responsável pela pasta. Se o presidente chamar para conversar no primeiro dia e resolver, todo mundo volta a trabalhar no dia seguinte. Até agora não teve diálogo com Conselho Nacional ou com a categoria." No sábado (30), Bolsonaro pediu que a categoria não entrasse em greve e disse que todo mundo perderia se isso acontecesse, "o Brasil todo". Questionado sobre o apelo do presidente, Dias afirmou que entende que o presidente não pode incitar greves, mas reclamou que "não chegou nada para categoria de autônomos" nos primeiros dois anos de governo. "Não podemos deixar passar este ano, o ano que vem é de eleição, senão os caminhoneiros vão continuar no submundo." O presidente do CNTRC também disse que a categoria não irá bloquear as estradas, deixando faixas livres. "Vamos fazer a manifestação dentro da lei. Temos o direito de conscientizar a categoria. Somos um País democrático e está na Constituição o direito de fazer manifestação livre." Uma liminar concedida pela Justiça Federal do Rio no sábado proíbe caminhoneiros em greve de bloquear, mesmo que parcialmente, a rodovia BR-101, que margeia o litoral do País. A decisão vale para todo o trecho da BR-101 no Rio. Uma decisão liminar do Tribunal de Justiça de São Paulo, concedida na sexta-feira (29), já havia proibido bloqueios da Rodovia Presidente Dutra, trecho da BR-116 que liga São Paulo ao Rio. Além do fim da política de paridade ao preço internacional dos combustíveis, a pauta de reivindicações da categoria tem outros nove pontos, mas outro tema urgente, segundo Dias, é a modificação da redação do projeto 4199/2020, o BR do Mar, que, segundo o dirigente, dá vantagem para empresas estrangeiras no transporte de cabotagem, o que favorecia a contratação de empresas frotistas para fazer o frete em detrimento de caminhoneiros autônomos. "Os caminhoneiros estão preocupados em perder emprego", diz ele, argumentando que não foi avaliado o impacto social do projeto e nem as condições da categoria nos portos do País, que fica "ao relento". A pauta também discute aposentadoria especial para a categoria, o cumprimento do piso mínimo do frete, estabelecido em 2018 após a paralisação de 11 dias, respeito à jornada de trabalho e maior fiscalização da Agência Nacional de Transporte Terrestre (ANTT), entre outras reivindicações.

Leia mais...

DIVULGUE A NOTÍCIA

Vinho brasileiro tem salto histórico no ano de pandemia

31 de janeiro de 2021, 15:14

Uma confluência de fatores contribuiu para o mercado como um todo, mas principalmente os vinhos brasileiros de preço mais alto, tivessem uma expansão de consumo fora da curva em 2020 (Foto: Reprodução)

Em um ano muito difícil para a economia brasileira, o mercado de vinhos foi na direção oposta e deu um salto histórico em 2020. O consumo per capita subiu 30% no País, em meio ao isolamento social, chegando à máxima de 2,78 litros para cada habitante com mais de 18 anos. No entanto, o ano foi especialmente positivo para o nicho historicamente menos prestigiado das vinícolas nacionais: o de vinhos finos. Segundo a Ideal Consulting, que acompanha a evolução do setor, as vendas desses produtos dobraram. Excluindo os espumantes da conta, o mercado brasileiro ainda está bastante concentrado nos vinhos de mesa, explica Felipe Gualtaroça, presidente da Ideal Consulting. Esse produto - associado principalmente aos garrafões de 5 litros, mas não mais restrito a eles - representa 63% da produção nacional, enquanto o produto importado abocanha mais 31%. Resultado: o vinho local produzido a partir de uvas viníferas só representa 6% do consumo total (veja quadro abaixo). Uma confluência de fatores contribuiu para o mercado como um todo, mas principalmente os vinhos brasileiros de preço mais alto, tivessem uma expansão de consumo fora da curva em 2020. O principal deles foi a alta do dólar, que se manteve bem acima de R$ 5 por boa parte do ano. No entanto, as vinícolas nacionais se beneficiaram também de uma melhor distribuição - tanto no varejo tradicional quanto no e-commerce - e pela qualidade da safra 2019/2020, que garantiu a oferta de um produto de melhor qualidade nesse momento de experimentação. "Foi uma chance para o consumidor se livrar do preconceito que tinha em relação ao vinho fino brasileiro", diz Gualtaroça. O especialista lembra que a safra que está sendo colhida neste momento também é considerada de qualidade superior à média brasileira graças à condição climática favorável. Espumantes. Enquanto o vinho fino local ainda tem um caminho ladeira acima, os fabricantes de espumante já haviam conseguido cair no gosto do consumidor brasileiro. Hoje, as vinícolas locais dominam o mercado nacional de espumantes. Durante a pandemia, esse peso do produto local se ampliou ainda mais: passou de 81%, em 2019, para 84%, no ano passado. Membro do conselho da família Valduga - que reúne seis das principais marcas de vinho e espumantes do País, como Casa Valduga, Casa Madeira e Ponto Nero -, Jones Valduga diz que o ano de 2020 "com certeza foi atípico". O empresário projeta que será possível manter em 2021 o ritmo de expansão agregado de 25% do ano passado. "A Ponto Nero, que trabalha exclusivamente com espumantes, cresceu 30% em 2020. E estamos vendo também um aumento do interesse por nossos vinhos branco e rosé." Sócio-proprietário da vinícola Luiz Argenta, da cidade gaúcha de Flores da Cunha, o empresário Deunir Argenta, que também é presidente da União Brasileira de Vitivinicultura (Uvibra), diz que o "alento" percebido de 2020 veio em boa hora: "Vínhamos quase sem crescimento - em 2017, 2018 e 2019, praticamente o mercado se estagnou", aponta. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Leia mais...

DIVULGUE A NOTÍCIA

Mineração sustentável: mineradora baiana é a primeira a participar do programa padrão de sustentabilidade canadense

30 de janeiro de 2021, 09:26

(Foto: Ascom JMC)

(Da assessoria) - A unidade da JMC Yamana Gold, em Jacobina, na Bahia, é a primeira mina brasileira a participar do padrão de sustentabilidade desenvolvido pela Associação de Mineração do Canadá (Mining Association of Canada- MAC). O programa da Associação de Mineração do Canadá ‘Towards Sustainable Mining’ - TSM ou ‘Rumo à Mineração Sustentável’ é um programa de sustentabilidade reconhecido mundialmente que apoia as empresas de mineração no gerenciamento de riscos ambientais e sociais importantes. O processo de implementação dura cerca de três anos e a Yamana já concluiu o primeiro ano que consiste no cumprimento de vários requisitos básicos e auto-avaliações para suas unidades na América do Sul, incluindo as operações de Jacobina. Há um cronograma de trabalho em andamento para as atividades previstas nas próximas etapas. “Ser sustentável é uma premissa para trabalhar no ramo da mineração hoje em dia. A Yamana possui programas muito intensos voltados à sustentabilidade do setor e esse é um grande passo para que continuemos trabalhando com alto desempenho, segurança e responsabilidade socioambiental. Nossas ações visam refletir um conjunto de valores que compartilhamos com nossos empregados e comunidades, incluindo honestidade, transparência e integridade”, afirma Ivan Rigoletto, diretor de Saúde, Segurança e Sustentabilidade da Yamana. A adesão da Yamana Gold em participar do programa ocorre de forma voluntária. “Participar do TSM vai além das exigências legais e fortalece o compromisso contínuo das práticas e indicadores de sustentabilidade empresarial para as mineradoras”, reforça Rigoletto. O IBRAM já está em tratativas para trazer o programa TSM para seus associados no Brasil. Sustentabilidade A Yamana trabalha na busca constante da eficiência operacional para ser sustentável. A utilização racional dos recursos naturais é uma premissa para o desenvolvimento dos negócios no município de Jacobina. O reuso da água em todos os processos da empresa, a reciclagem do lixo orgânico com a implantação de uma usina de compostagem em parceria com uma cooperativa local, o controle da poluição atmosférica por meio de programas específicos para este fim, além da garantia do bem-estar da biota e das comunidades que vivem no entorno da mineradora fazem parte do dia a dia da empresa. Desde 2012 existe o Instituto de Desenvolvimento Socioambiental com o objetivo de fortalecer e aumentar ainda mais o alcance dos programas voltados à sociedade e ao meio ambiente. A criação do instituto teve como base a consolidação e os excelentes resultados das ações educacionais, sociais, ambientais e culturais, por meio das quais milhares de pessoas foram beneficiadas.

Leia mais...

DIVULGUE A NOTÍCIA

Boas Festas!

VÍDEOS