Entenda como funcionará a Butanvac, vacina nacional contra a Covid-19

26 de março de 2021, 16:25

O Butantan deve pedir à Anvisa a autorização para iniciar os testes clínicos (em humanos) em breve (Foto: Divulgação)

O Instituto Butantan, ligado ao governo do estado de São Paulo, anunciou nesta sexta-feira (26) que desenvolve uma vacina contra o coronavírus Sars-CoV-2. Com o nome Butanvac, o imunizante já teria passado pelas fases pré-clinicas de testes (em células de laboratório e em animais) com bons resultados, segundo o instituto. Agora, a organização deve pedir à Anvisa a autorização para iniciar os testes clínicos (em humanos). Ainda há poucos detalhes sobre o processo de desenvolvimento da substância. De acordo com o instituto, os trabalhos com a Butanvac tiveram início em março de 2020. Nenhuma publicação sobre o desenvolvimento da vacina ou resultados de testes em fases pré-clínicas foi feito em revista científica até o momento. Segundo Dimas Covas, diretor do Butantan, a vacina será fabricada dentro de ovos de galinha, da mesma forma como o instituto já produz atualmente os imunizantes contra a gripe. O processo deve envolver milhões de ovos embrionados (com embriões ainda vivos) que vão receber outro vírus, inofensivo para os humanos, carregando a informação genética do Sars-CoV-2. O resultado será uma vacina inativada, feita com fragmentos de vírus mortos. O Butantan afirma que poderia entregar 40 milhões de doses do imunizante até o final do ano. A Butanvac vai usar o vírus da doença de Newcastle -patógeno de uma síndrome respiratória aviária que não causa sintomas em humanos- como vetor viral. Esse vírus é modificado geneticamente para expressar a proteína da espícula do Sars-CoV-2 e poder gerar resposta imunológica no corpo contra o causador da Covid-19. É a espícula que o vírus usa para se ligar às células humanas e iniciar a infecção. Quando o corpo reconhece a presença dessa proteína, ele começa a produzir as defesas contra o invasor. Outras vacinas aprovadas para uso contra o coronavírus usam plataforma semelhante. A Covishield, desenvolvida por uma parceria entre a farmacêutica AstraZeneca e a Universidade de Oxford, usa um adenovírus de chimpanzé, também inofensivo para os humanos, para carregar informação genética do coronavírus. De acordo com o Butantan, o vírus da doença de Newcastle se desenvolve bem em ovos embrionados, o que permitiria eficiência produtiva. Se o processo for exatamente o mesmo usado na fabricação das vacinas contra a gripe, o vírus que ataca galinhas e recebeu uma fantasia de Sars-CoV-2 será inserido nos ovos com a ajuda de uma agulha. Uma vez dentro da casca, ele começa a se multiplicar; é a fase da incubação. Depois desse período, os ovos são levados para uma câmara fria, onde os embriões morrem. Ainda na câmara fria, o vírus replicado é liberado para o líquido alantóico, que fica ao redor do embrião. Na etapa seguinte, o líquido é retirado para passar por processos de filtração e purificação para que partes indesejáveis dos ovos sejam retiradas. Após a purificação, o vírus é inativado para que não seja capaz de se replicar, infectar e causar doença em humanos. Outras substâncias devem ser adicionadas para chegar à formulação final e, só então, ser envasada e distribuída. Ao ser aplicada em uma pessoa, o corpo detecta a presença do invasor e dá início à produção dos anticorpos e outras moléculas que fazem parte da resposta imunológica contra o vírus. Esse primeiro contato seguido com o coronavírus inativado permite que o corpo esteja pronto para levantar suas defesas quando, no futuro, encontrar o Sars-CoV-2 ativo.

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Recém-nascido morre de Covid-19 em SP

26 de março de 2021, 16:16

Os bebês representam a faixa etária menos letal pelo novo coronavírus e representam 0,12% das mortes no estado de São Paulo (Foto: Arquivo Pessoal)

Um bebê recém-nascido de 17 dias morreu em São José dos Campos (SP) nesta quarta-feira (24) por complicações da Covid-19. As informações são do UOL. A Secretaria de Saúde da cidade disse que Otávio não tinha comorbidades e que testou positivo para o novo coronavírus após a primeira semana de parto. A criança é o mais jovem a morrer pela doença em São José dos Campos. Os bebês representam a faixa etária menos letal pelo novo coronavírus  e representam 0,12% das mortes no estado de São Paulo.

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Bahia: Jovem chega a 2,23 m e segue em busca de ‘solução’ após sofrer depressão

25 de março de 2021, 20:04

Rodrigo Santos Mota, 22 anos, dorme em cama feita sob medida; médicos dizem que ele parou de crescer (Foto: Reprodução)

Já são cinco anos sem um diagnóstico preciso sobre a doença que faz o baiano Rodrigo Santos Mota crescer acima do normal. Morador da cidade de Ipiaú, no sul da Bahia, o jovem de 22 anos superou os 2,18 m de altura que tinha em 2016 e hoje acredita já ter atingido 2,23 m. Apesar de não ter certeza dos centímetros que ganhou desde a última reportagem do G1, ele garante que já não se incomoda mais com os comentários a respeito da altura dele. “Sempre vai ter. Eu não tenho como passar despercebido…mas depois de um tempo, a gente vai mudando. Atualmente eu nem ligo. Sempre tem uns engraçadinhos, mas faz parte. Aprendi a lidar com isso”, conta Rodrigo, que mora temporariamente com o pai, em Ibirapitanga (BA), que está tratando um câncer. Desde o final de 2016 que o jovem começou um tratamento em duas instituições de saúde em Salvador, mas segundo ele, nunca houve um resultado efetivo. “O que mais ouvi mesmo foi sobre um tumor no cérebro que faz crescer, e enquanto não fizer cirurgia eu iria continuar crescendo. Uns [médicos] disseram que eu precisava fazer [cirurgia], outros disseram que não. Uma vez me passaram remédios, mas não fizeram nenhum efeito. E sempre fiz exames. O acompanhamento que estava fazendo era basicamente de exames e consultas”, disse Rodrigo, que precisou parar o tratamento em março de 2020, em Salvador, por causa da pandemia da Covid-19. De 2016 até este ano, ele acredita que cresceu aproximadamente cinco centímetros. “Muitos [médicos] falam que era um tumor que eu tenho no cérebro, e que liberava hormônios do crescimento; uns [médicos] falaram que iria parar de crescer e outros que iria continuar crescendo. De lá para cá eu já cresci, devo estar com uns 2,23 m”. Depressão, sonhos e superação Por causa da falta do diagnóstico, Rodrigo conta que passou por um momento de depressão e precisou tomar remédios para superar a frustração de não ter encontrado uma resposta para o crescimento desenfreado. “Na verdade, como eram muitos médicos, cada um falava uma coisa. Chegava um e falava que era uma doença, outro falava que era outra. Eu era mais novo também. Tive até que tomar remédio para depressão, mas era muita coisa na mente”, lembra o jovem. “Era tanta coisa que não tem nem como digerir, mas o que mais ouvi foi que eu poderia dormir e não acordar mais” Com 17 anos, Rodrigo parou de estudar por causa do bullying que sofria na escola, mas sonhava em ser policial. Entre idas e vindas, ele retomou os estudos e, antes da pandemia, cursava o segundo ano do ensino médio em um colégio da cidade. Ele ainda pensa em ser policial, mas afirma que pode seguir outro caminho. “É o que tenho em mente. É ser policial, mas posso seguir outro rumo. Quero concluir meus estudos e fazer uma faculdade, ter uma vida melhor. Fora isso, vou levando devagarzinho, do jeito que Deus quer”, diz o jovem. Algumas dificuldades do passado também já foram superadas. A luta para conseguir roupas do tamanho dele já foi vencida, mas o calçado ainda precisa ser feito sob medida e não há nem número para comparar. “Bermuda, calça, eu sempre acho. Dificuldade mesmo é sapato, mas tem um rapaz na cidade que faz e que dá pra calçar. Só sei dizer que é o maior número que tiver”, conta. Sobre os olhares tortos e o espanto das pessoas na cidade, Rodrigo garante. “A gente vai passando um tempo e vai evoluindo, abrindo a mente, comentários sempre vão ter…Em uma cidade que a maioria das pessoas tem altura normal. Mas eu nem ligo não. Se não vier pra cima de mim, pra me ofender, está de boas. Não tem mais isso de vergonha não”. Hoje, os pais de Rodrigo são separados. Ele tem outros quatro irmãos – o mais velho faleceu de problema cardíaco -, que não sofrem do mesmo problema de Rodrigo, assim como os pais. Sobre relacionamentos, ele afirma que tem poucos, mas bons amigos. “Não tenho muitos amigos, muita amizade não dá certo. Eu estava fazendo um curso também, mas a pandemia veio. Eu tinha uma namorada, mas acabou e tenho outras por aí”, conta. Em tempos de pandemia, Rodrigo conta que sempre foi mais caseiro e, com a necessidade do isolamento social, tem se cuidado em casa. “Como eu não tinha costume de ficar na rua mesmo, fico em casa, vendo série. Sair não é comigo não, ainda mais com essa doença braba. Ajudo minha mãe, meu pai. Estou de boa, graças a Deus. O jeito é se cuidar porque o negócio está sério. Não aglomerar, ficar em casa”, aconselha. A rotina de Rodrigo, antes da pandemia, era de ir três a quatro vezes a Salvador por mês. A última consulta que ele fez foi no início de 2020. De lá para cá, ele aguarda o melhor momento para ir até a capital baiana retomar o acompanhamento médico. “Quero voltar a fazer as consultas para ver como está a situação. Eu estava tentando remarcar o tratamento, mas assim que liberar eu vou. Os médicos já estavam até me ligando para saber como é que está”, diz ele, que considera que o quadro clínico segue o mesmo. (G1)

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Campeonato Brasileiro terá limite de troca de treinadores

25 de março de 2021, 19:37

A nova regra determina que o clube começará o Brasileirão com um técnico inscrito e só poderá fazer uma troca (Foto: Reprodução)

Os clubes do Campeonato Brasileiro poderão demitir apenas um treinador ao longo da competição neste ano. O limite de trocas no comando das equipes foi aprovado nesta quarta-feira pelo Conselho Técnico da Série A, após sugestão apresentada pela CBF em reunião com os dirigentes. A nova regra determina que o clube começará o Brasileirão com um técnico inscrito. Se demitir este treinador, poderá inscrever apenas mais um técnico. Caso ocorra uma segunda demissão, o substituto terá de ser um profissional que já trabalhe registrado na comissão técnica ou nas categorias de base do clube há no mínimo seis meses. Se o pedido de demissão partir do próprio treinador, não haverá limitação ao clube para contratar um novo técnico. Esse técnico que pedir demissão, no entanto, só poderá ser inscrito por mais uma equipe durante todo o Campeonato Brasileiro. Ou seja, em caso de novo pedido de demissão, ele não poderá mais trabalhar na competição. Mas, se a demissão for feita pelo clube, o técnico não sofrerá nenhum tipo de limitação para arrumar um novo clube. "É um grande avanço do futebol brasileiro, que fará bem tanto aos clubes quanto aos treinadores. Vai implicar em uma relação mais madura e profissional e permitir trabalhos mais longos e consistentes. É o fim da dança das cadeiras dos técnicos. Significa organização administrativa e planejamento financeiro", disse o presidente da CBF, Rogério Caboclo. O Brasileirão começa no dia 29 de maio e terminará em 5 de dezembro. Os clubes terão o direito de inscrever até 50 atletas. Ficou definido também que, por causa da pandemia da covid-19, os mandos de campo serão remanejados caso o município ou Estado de origem esteja impedido de receber jogos. Essa é uma prática que já vem sendo adotada pela CBF na Copa do Brasil. O Corinthians, por exemplo, enfrentará o Retrô, de Pernambuco, sexta-feira, em Saquarema, no Rio de Janeiro, porque as partidas de futebol estão proibidas no Estado de São Paulo até o dia 30 de março. A possível paralisação de campeonatos com o avanço do novo coronavírus é um tema delicado dentro da CBF. Na terça-feira, o jornal O Dia divulgou vídeo de reunião de Caboclo com dirigentes no último dia 10 na qual o presidente da CBF diz que os clubes "estão f... se não tiver" jogos. Em determinado momento do encontro, Caboclo afirma: "Eu vou mandar no futebol brasileiro e vou determinar que vai ter competição". Nesta quarta-feira, durante o Conselho Técnico da Série A, o assunto voltou a ser debatido e foram aprovadas por unanimidade uma moção de repúdio e solidariedade em relação ao vazamento das imagens e também a abertura de uma sindicância para apurar quem repassou o conteúdo da reunião à imprensa. ARBITRAGEM - O VAR terá uma central única no Brasileirão, montada pela CBF, no Rio. Assim, os árbitros de vídeo não precisarão mais usar cabines nos estádios onde são realizados os jogos e se comunicarão remotamente com os juízes no gramado. O novo escritório foi inspirado na central que existe atualmente da NBA. A Copa do Mundo da Rússia também adotou esse modelo de VAR centralizado, com sede única em Moscou. Confira a primeira rodada do Brasileirão: Flamengo x Palmeiras Corinthians x Atlético-GO São Paulo x Fluminense Atlético-MG x Fortaleza Internacional x Sport Recife Ceará x Grêmio Bahia x Santos Athletico x América-MG Chapecoense x Red Bull Bragantino Cuiabá x Juventude

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Entre os 10 países com mais casos da covid, Brasil é o que faz menos testes da doença

25 de março de 2021, 19:21

A health worker administers a swab test for Covid-19 at a walk-in portable testing centre operated by the ambulance service in Dublin, Ireland on March 25, 2021, as the country struggles to reduce the spread of coronavirus (Foto: Reprodução)

Entre os dez países com maior número de casos da covid-19 no mundo, o Brasil é o que fez menos testes por mil habitantes. O levantamento foi feito pelo Estadão com base nos dados da plataforma Our World In Data, ligada à Universidade de Oxford, e do Ministério da Saúde brasileiro. A testagem em massa e o rastreamento de contatos com infectados estão entre as estratégias consideradas essenciais para o controle da pandemia e a reabertura econômica com segurança. Considerando todos os 110 países monitorados constantemente pela plataforma, o Brasil ocupa a 81ª posição, com apenas 78 testes por 100 mil habitantes. O País está atrás de nações como Cazaquistão (422 por mil), Belarus (548 por mil) e Iraque (181 por mil). Na América do Sul, o Brasil só fica à frente da Bolívia e do Equador no número de testes. A plataforma não possui dados da Venezuela. O país que mais testa no continente é o Chile, com 519 testes por mil habitantes, seguido do Uruguai, com 317 testes por mil. Os números analisados para esta reportagem consideram apenas os testes RT-PCR (os moleculares, considerados padrão ouro para o diagnóstico da doença) feitos pela rede pública de saúde. Não há estimativa de quantos foram feitos na rede privada. Até 13 de março, o Brasil havia feito 16,4 milhões de testes desse tipo pelo Sistema Único de Saúde (SUS). O levantamento também não inclui exames rápidos, como aqueles testes rápidos de farmácia. Alessandro Farias, coordenador de diagnóstico da força tarefa contra a covid 19 da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e professor da instituição, afirma que os dados de casos do Brasil “não interessam mais para nada.” Ele lembra que 80% dos infectados são assintomáticos ou têm poucos sintomas. “O Brasil escolheu não testar os assintomáticos.” O especialista diz que testar pessoas sintomáticas, com sinais claros de infecção por coronavírus, ajuda apenas na hora de isolar esses pacientes, seja em alas hospitalares ou em casa. “O governo brasileiro escolheu não fazer testagem em massa. Testar sintomáticos é quase inócuo porque não há um tratamento específico para a covid”, pontua Farias. Ele diz que a falta de testes atrapalha a formulação de uma estratégia para combater a pandemia, enquanto a testagem em massa serve para implementar medidas mais acertadas. “Sem teste, você não consegue saber com antecedência o que vai acontecer. Só sabe quando o colapso chega aos hospitais”, diz Farias. Outro ponto levantado pelo professor é a confiança da população. “Se você tem dados de testagem, consegue informar à população sobre o que está acontecendo. Sabe dizer por que vai fechar o comércio hoje. E a população vê o resultado”, destaca. O Reino Unido é um dos países que adotaram a testagem em massa para definir as estratégias de combate ao coronavírus. O governo montou um programa de testagem em massa nas empresas, que voltam a abrir as portas no dia 12 de abril. A iniciativa prevê a testagem dos empregados duas vezes por semana no próprio local de trabalho, sem custo para a empresa. Empreendedores individuais e empresas com menos de 50 funcionários também têm acesso a testes gratuitos que, nesses casos, devem ser feitos em um centro de testagem de assintomáticos. Farias acredita que essa é uma boa solução para abrir a economia com mais segurança, mas seria muito difícil implementá-la no Brasil. “A gente não tem essa estrutura. O Brasil não se preocupou em comprar testes.” O professor da Unicamp afirma que a falta de uma coordenação nacional impede o País de adotar esse tipo de protocolo. O governo Jair Bolsonaro abandonou  as metas de testagem na pandemia. A ideia era superar 24 milhões de exames RT-PCR até dezembro de 2020, mas menos de 12 milhões de análises foram feitas no SUS durante toda a crise sanitária até o meio de março. Há ainda em armazém do Ministério da Saúde mais de 3 milhões de exames que vencem entre o fim de abril e o começo de junho. Trata-se do estoque revelado pelo Estadão, que o governo já tentou reduzir com doações ao Haiti e a hospitais brasileiros, recusadas justamente pela data de validade.

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Fiocruz aponta colapso do sistema de saúde e recomenda restrições imediatas

24 de março de 2021, 14:08

Cientistas pedem lockdown de 14 dias para conter avanço do vírus e evitar colapso dos hospitais (Foto: Reprodução)

Um boletim extraordinário do Observatório Covid-19 da Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz), divulgado nessa 3ª feira (23.mar.2021), diz que o colapso do sistema de saúde em praticamente todo o país torna o coronavírus ainda mais mortal. A instituição pede aos Estados medidas imediatas de lockdown. O documento indica que houve 73.000 casos de covid-19 e cerca de 2.000 mortes por dia na última semana epidemiológica analisada (de 14 a 20 de março). O número de casos cresce a uma taxa de 0,3% ao dia, e o número de mortes, em 3,2% ao dia. A mortalidade passou de cerca de 2% no fim do ano passado para 3,1% em março de 2021. A fundação pede que os Estados adotem imediatamente medidas restritivas por pelo menos 14 dias para evitar novos casos e aliviar a pressão sobre os hospitais. “A continuidade dos cenários em que temos o crescimento de todos os indicadores para covid-19, como transmissão, casos, óbitos e taxas de ocupação de leitos de UTI resulta em colapso que afeta todo o sistema de saúde no país e no aumento das mortes por desassistência. Trata-se de um cenário que não é só de uma crise sanitária, mas também humanitária, se considerarmos todos os seus aspectos.” A restrição imediata das atividades consideradas não essenciais por 14 dias, segundo o boletim, traria redução de cerca de 40% das transmissões da doença. Em todos os Estados, exceto Roraima e Amazonas, que estão em situação de alerta intermediário, o sistema de saúde está em situação crítica. Os cientistas alertam para a piora na Região Sudeste. Na última semana, a ocupação de leitos de UTI para adultos com covid-19 em Minas Gerais subiu de 85% para 93%. No Espírito Santo, de 89% para 94%. No Rio de Janeiro, passou de 79% para 85%. E em São Paulo, foi de 89% para 92%. Nas regiões Sul e Centro-Oeste, a taxa de ocupação de leitos de UTI ficou igual ou superior a 96%. No Nordeste, os Estados do Ceará e de Pernambuco apresentam ocupação mais alta (97%). Rio Grande do Norte e Piauí chegaram a 96%. “Este colapso não foi produzido em março de 2021, mas ao longo de vários meses, refletindo os modos de organização para o enfrentamento da pandemia no país, nos Estados e nos municípios”, aponta o observatório.  

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Unicamp confirma caso de hepatite medicamentosa causada por uso do ‘Kit Covid’

24 de março de 2021, 10:52

Unicamp confirma caso de hepatite medicamentosa por uso de kit COVID (Foto: Reprodução)

O Hospital de Clínicas (HC) da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), no interior de São Paulo, confirmou na terça-feira (23/3) o primeiro caso de hepatite tóxico-medicamentosa relacionada ao uso de medicamentos que compõem o chamado kit COVID – azitromicina, ivermectina e hidroxicloroquina.  O paciente, de 50 anos, é morador de Indaiatuba, e não tem histórico de doenças de base. Ele teve COVID-19 e, segundo relatos, cerca de três meses depois de se curar da doença, teve sintomas de peles e olhos amarelados. O paciente fez uso de ivermectina, hidroxicloroquina e azitromicina, além de zinco e vitamina D.    As lesões causadas pelo uso do kit COVID foram graves e, agora, o paciente terá que se submeter a um transplante de fígado. Ainda, segundo informações da Unicamp, duas pessoas com quadros clínicos semelhantes morreram antes dos estudos clínicos serem concluídos ou do transplante ser efetuado.    O kit COVID ficou conhecido em razão da recomendação feita pelo governo brasileiro. Isso porque o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) já defendeu diversas vezes o uso dos medicamentos do kit como tratamento para COVID-19. Esses medicamentos não apresentam eficácia comprovada e, pior, tem efeitos adversos graves à saúde.    

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Covid: Bahia mais 12 estados têm preocupações com fornecimento de oxigênio, diz Saúde à PGR

23 de março de 2021, 13:43

A situação foi relatada por um assessor do Departamento de Logística da pasta em reunião na segunda-feira, 22, com a Procuradoria Geral da República (PGR) (Foto: Reprodução)

Um monitoramento do Ministério da Saúde (MS) apontou que o fornecimento de oxigênio medicinal está "preocupante" em seis Estados e em "estado de atenção" em outros sete em meio ao agravamento da pandemia da covid-19 no País. A situação foi relatada por um assessor do Departamento de Logística da pasta em reunião na segunda-feira, 22, com a Procuradoria Geral da República (PGR). Na videoconferência, o general Ridauto Fernandes, diretor de Logística do ministério, disse que há risco de falta do insumo no Acre, em Rondônia, no Mato Grosso, no Amapá, no Ceará e no Rio Grande do Norte. Além disso, afirmou que o Pará, a Bahia, Minas Gerais, São Paulo, o Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul estão em "estado de atenção". De acordo com a PGR, o general ainda apontou que o governo federal estuda incluir os motoristas de empresas de gases medicinais como grupo prioritário da vacinação contra o novo coronavírus. A demanda é reivindicada pelas fabricantes. Na segunda-feira, o Gabinete Integrado de Acompanhamento da Epidemia de Covid-19 (Giac) já havia enviado um ofício ao governo federal sobre o risco de desabastecimento do Amapá. Segundo comunicado da PGR, ainda há relatos de problemas na Paraíba e outros Estados do Nordeste. A multinacional White Martins também participou na reunião, na qual teria informado um aumento de até 300% na demanda em algumas localidades. A empresa também criticou liminares que determinam a entrega de quantidades do produto sem considerar a situação do setor têm desorganizado a logística e trazem "risco de desabastecimento em grandes hospitais". A escassez de oxigênio tem preocupado Estados e municípios. Na segunda-feira, o Mato Grosso confirmou que duas fornecedoras notificaram haver risco de desabastecimento a cerca de 50 municípios. Na mesma data, o Paraná indicou necessitar de mil cilindros para dar conta da demanda, enquanto, na sexta-feira, 19, um levantamento apontou que 54 municípios paulistas estão com "estoque crítico" de oxigênio. Em audiência pública no Senado na quinta-feira passada, dia 18, o general Ridauto já havia admitido que o País está com risco iminente de desabastecimento em municípios do interior e alguns Estados, que dependem principalmente de cilindros, por não terem estrutura para armazenar o produto em estado líquido. "A expectativa da falta perigosa desses produtos na ponta da linha, nos pequenos hospitais, é de poucos dias", declarou. "Hoje, o maior risco de perda de vida está nas pequenas unidades, mesmo nas capitais, e nos hospitais do interior. São aqueles que vivem do oxigênio gasoso. Está acontecendo em todo o Brasil", afirmou na data.

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Após novo tiroteio nos EUA, norte-americanos criticam liberação de armas

23 de março de 2021, 13:34

Uma associação que defende o uso de armas nos EUA decidiu rebater críticas e questionamentos sobre os ataques propagados por cidadãos comuns (Foto: Reprodução)

A National Rifle Association (NRA), o maior lobby de armas de fogo dos Estados Unidos, reagiu ao tiroteio de segunda-feira, num supermercado de Boulder, no Colorado, que causou dez mortes, com uma citação da Segunda Emenda, a base legal para o porte de armas no país. "Uma milícia bem regulada, sendo necessária para a segurança de um estado livre, e o direito das pessoas à posse e uso de armas não devem ser infringidos", escreveu a associação, numa publicação de Twitter, onde inclui uma imagem da Declaração dos Direitos ('Bill of Rights'). A publicação foi feita algumas horas após um homem ter entrado num supermercado King Soopers, armado com uma espingarda, e ter matado dez pessoas, incluindo um agente de autoridade. No entanto, o novo tiroteio reabriu a discussão sobre a liberação do uso de armas, já que desde que Donald Trump foi eleito como presidente dos EUA em 2016, houve um aumento de crimes de ódio, racismo e xenofobia. Na última semana, um jovem matou seis pessoas de origem asiática em Atlanta. Com o ataque em Boulder, no qual um policial morreu, a população voltou a questionar a facilidade na qual americanos podem comprar armas, que posteriormente podem ser utilizadas contra as forças de segurança. Com o grande número de críticas sobre o uso de armas, a NRA decidiu se manifestar. A associação, que conta com mais de 5 milhões de membros, é o principal opositor da legislação de controlo das armas de fogo nos Estados Unidos, financiando campanhas de políticos conservadores igualmente defensores da utilização irrestrita das mesmas, com base nas garantias constitucionais existentes. Apesar de ter a sua sede no estado da Virgínia, a NRA está inscrita em Nova Iorque desde 1871 como organização sem fins lucrativos. 

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Bahia: Com antecipação do toque de recolher para às 18h, o jacobinense se apressou em chegar em casa

22 de março de 2021, 19:39

Prepostos da Polícia Militar estiveram orientando a população para a necessidade do cumprimento do toque de recolher (Foto: Notícia Limpa)

O Decreto Estadual do último dia 19 de março que determina a 'restrição de locomoção noturna, vedados a qualquer indivíduo a permanência e o trânsito em vias, equipamentos, locais e praças públicas, das 18h às 05h', passou a valer a partir desta segunda-feira (22) emntoda a Bahia e se estenderá até o próximo dia 1° de abril. Em Jacobina o início do toque de recolher chamou atenção pelo grande número de policiais e viaturas militares circulando pela cidade. Os militares orientavam a população sobre a importância e a necessidade em obedecer as orientações para a prevenção contra o novo coronavírus. Quem desobedecer as determinações do Decreto pode ser conduzido para a Delegacia.

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Implantação de laticínio na terra do requeijão impulsiona produção de leite em Santa Bárbara

22 de março de 2021, 18:40

A implantação da Unidade de Beneficiamento de Leite - Pasteurização, Produção de Requeijão, Queijo, Manteiga e Iogurte beneficiará diretamente 260 famílias (Foto: Ascom/SDR)

(Da Assessoria) - Conhecida como a capital do requeijão, o município de Santa Barbara ganhará reforço para a produção de leite. O Governo do Estado, por meio da Secretaria de Desenvolvimento Rural (SDR), em parceria com a Prefeitura e a Cooperativa Mista de Agricultores e Produtores de Leite de Santa Bárbara (COAFASB) está trabalhando na implantação de um lacticínio, que será inaugurado no primeiro semestre deste ano. A implantação da Unidade de Beneficiamento de Leite - Pasteurização, Produção de Requeijão, Queijo, Manteiga e Iogurte beneficiará diretamente 260 famílias da COAFASB e tem investimento do Fundo Estadual de Combate e Erradicação à Pobreza (FUNCEP), da ordem de mais de R$ 1,2 milhão.“A construção desse laticínio significa mais geração de emprego e renda para os produtores de leite e requeijão, além de dinamizar a receita do município, pois, entre a compra do leite e a venda dos produtos processados, estima-se injetar aproximadamente nove milhões de reais na economia local”, explicou o chefe de gabinete da SDR, Jeandro Ribeiro, ao visitar o laticínio, na última sexta-feira (19).Edifrancio Oliveira, prefeito de Santa Bárbara, destacou que faz parte do planejamento de compras municipais adquirir os produtos da agricultura familiar, via Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) e Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE). “Nós pretendemos inserir o iogurte, queijo, manteiga e outros derivados do leite produzidos no laticínio, na merenda escolar. Sabemos que esse laticínio vai representar muito para nós e para os agricultores familiares, afinal, nosso município é conhecido como a terra do requeijão”, disse o prefeito, durante visita técnica.Carlito Freitas, presidente da COAFASB, salientou que as ações de assistência técnica, regularização fundiária e ambiental, e demais iniciativas que são resultado da implantação do laticínio, contribuem para a permanência dos agricultores familiares no campo. Sobre a capacidade produtiva, ele explicou que a expectativa é produzir por dia 1.500 litros de leite, 500 kg de manteiga , 500 kg queijo coalho, 1.500 litros de Iogurte e 3.000 kg de requeijão.“A construção desse laticínio vai beneficiar diretamente e indiretamente muita gente, principalmente neste período de pandemia. Queremos expandir a produção para além do requeijão, fazendo iogurtes, bebidas lácteas e outros tipos de queijo. Tendo emprego, a gente cresce e o município também”, afirmou Freitas.

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Transporte intermunicipal será suspenso no feriado da Semana Santa, anuncia Rui

22 de março de 2021, 10:40

O governador Rui Costa (PT) informou na manhã desta segunda-feira (22) que determinará a suspensão do transporte intermunicipal (Foto: Reprodução)

O governador Rui Costa (PT) informou na manhã desta segunda-feira (22) que determinará a suspensão do transporte intermunicipal durante o feriado da Semana Santa, entre os dias 28 de março e 3 de abril. A medida visa reduzir a propagação do novo coronavírus em meio à pior fase da pandemia.Ele anunciou a medida em entrevista à rádio Eldorado FM, após ser questionado se a Bahia terá novamente feriados antecipados, a exemplo do que ocorreu na primeira onda da crise sanitária e vem sendo aplicado agora por outros estados.“O que nós já decidimos é suspender o transporte intermunicipal no feriado da Semana Santa, pra evitar que todo o esforço que foi feito por centenas de prefeitos seja jogado fora. Porque nem todas as cidades estão no mesmo nível de contaminação. Algumas estão com baixíssimo nível, outras estão com o número muito alto de reprodução do vírus. Se nós permitirmos essas viagens, nós vamos contaminar aquelas cidades que hoje estão com baixo número de contaminação. Então nós vamos suspender o transporte municipal, mas não tomas nenhuma decisão ainda sobre antecipação de feriado”, disse Rui Costa.“Sobre a antecipação de feriados, nós não tomamos uma decisão ainda. Nós decidiremos ao longo dessa semana”, acrescentou o governador.

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