Covid explode em cidade do interior de SP governada por ‘Bolsonaro caipira’

20 de abril de 2021, 10:24

Sodario também é um cético da Coronavac, assim como Bolsonaro (Foto: Reprodução)

 Os irmãos Gustavo e Alessandra Bortoleti, de Mirandópolis (SP), viveram o calvário da Covid-19 de forma simultânea. Começaram a sentir os primeiros sintomas da doença na última semana de março. No dia 31 daquele mês, com algumas horas de diferença, o comerciante Gustavo, 44, e a esteticista Alessandra, 45, foram internados no Hospital Regional da cidade. Em 2 de abril, ambos foram para a UTI. No dia 9, Gustavo morreu por volta de 18h. Sua irmã, pouco antes da meia-noite. A tragédia familiar chocou a cidade no noroeste do estado, a 595 km de São Paulo, e se tornou simbólica do momento crítico vivido por seus 30 mil moradores. O drama também colocou os holofotes sobre a gestão do prefeito Everton Sodario (PSL), 27, apoiador inconteste do presidente Jair Bolsonaro, que desde o início da pandemia seguiu o receituário pregado pelo governo federal: minimizou a doença, pregou contra o distanciamento social e as restrições ao comércio, atacou a vacina do Butantan e promoveu o chamado "tratamento precoce", sem eficácia comprovada. No período de 19 de março a 19 de abril, o total de mortes contabilizadas pela prefeitura desde o início da pandemia passou de 24 para 65, um salto de 170,8%. Já o número de casos confirmados subiu 52,5% no período, chegando a 1.853. Como comparação, o aumento de mortes no estado de São Paulo nesse mesmo intervalo foi de 32,5%, e o de casos, 20,6%. No país, as mortes cresceram 29,1% e os casos, 17,7% no período.A situação levou ao colapso total o hospital estadual onde os irmãos morreram, o principal da região, mesmo após a capacidade de leitos de UTI para Covid ter sido ampliada de 10 para 18. Em 29 de março, seu diretor, Nivaldo Francisco Alves Filho, emitiu uma circular dizendo que a ocupação de leitos de UTI para Covid era de 185%. Em outras palavras, quase metade dos pacientes estava sendo atendida de forma improvisada, em leitos montados onde houvesse espaço. "Cheguei num determinado momento em que não tinha mais onde colocar doente", relata o diretor. Duas vezes no último mês, ele precisou suspender temporariamente o recebimento de pacientes, por absoluta incapacidade de acomodá-los. Segundo relato colhido pela reportagem dentro do hospital, no auge da crise havia pacientes internados na enfermaria e em locais como a sala de endoscopia. Houve momentos com falta de material como luvas, seringas e agulhas. Medicamentos usados para sedar pacientes antes da intubação, como midazolam e fentanil, foram substituídos por outros menos indicados, como diazepam e morfina. O diretor nega a escassez de material e remédio, mas admite a situação crítica do hospital, com as equipes extenuadas. "Temos óbitos todos os dias. Chegamos a ter cinco num único dia", diz ele. A situação é agravada, afirma ele, pela entrada de pacientes que vêm de municípios vizinhos, cerca de 40% do total. Na última quinta-feira (15), quando Alves Filho falou com a reportagem, a ocupação de leitos de Covid estava um pouco menos dramática, em 111%. Segundo o diretor, isso se deve ao medo das pessoas, que passaram a ficar mais em casa. E demonstra, segundo ele, que o isolamento social funciona. "A gente tem um prefeito que abriu o comércio, enquanto todo mundo estava buscando restringir. E acabou gerando esse transtorno, porque teve maior circulação de pessoas", afirma. Conhecido como "Bolsonaro caipira", Sodario é um ex-ativista de direita que foi eleito para um mandato tampão como prefeito em 2019 e reeleito no ano passado. Nas redes sociais, ataca de maneira dura o governador João Doria (PSDB) por causa da pandemia, a quem já chamou de "canalha", "traidor do povo" e "calcinha apertada". Desde o início da pandemia, insurgiu-se contra o Plano São Paulo, mantendo o comércio aberto, o que lhe valeu uma multa de R$ 40 mil e o bloqueio dos bens pelo Ministério Público. Rotineiramente, Sodario aparece em fotos sem máscara perambulando pela cidade, dizendo que "aqui não tem home office". Ele também é defensor do uso de medicamentos como hidroxicloroquina, azitromicina e ivermectina contra a Covid, apesar de não terem eficácia comprovada pela grande maioria da comunidade científica. A prefeitura gastou desde o início do ano R$ 22 mil na compra de 26 mil comprimidos destes remédios para o serviço municipal de saúde, ignorando as evidências e o riscos à saúde que representam. As compras seguiram a todo o vapor mesmo no auge da piora dos casos. Em 30 de março, foram mais 3.000 pílulas de azitromicina adquiridas com dinheiro público. Sodario também é um cético da Coronavac, assim como Bolsonaro. "Sou o primeiro a não tomar essa vacina chinesa e não obrigarei meu povo a tomar essa porcaria", escreveu, em 16 de outubro de 2020. Em conversa com a reportagem, o prefeito não moderou o discurso, apesar de recentemente ter feito alguns acenos a seus críticos, como ter colocado outdoors na cidade pedindo para as pessoas usarem máscara. Ele atribuiu o salto de casos na cidade à chegada de pacientes de fora, que trouxeram variantes mais agressivas da doença. "Tivemos no ano passado todo 12 óbitos pelo vírus chinês. Mas temos um hospital que é referência na região, que começou a receber pessoas de todo o estado, e as variantes começaram a circular", afirmou. Sodario atribui ao governo Doria a maior responsabilidade pelas mortes. "Tivemos mortes por causa da falta de leitos, de insumos, da inércia do governo de estado", diz. Mesmo com a explosão da doença, ele afirma ser desnecessário apertar as restrições de circulação, embora Mirandópolis agora esteja seguindo o Plano São Paulo, depois da multa que o prefeito levou. "Não é o comércio que faz o vírus se propagar, aqui são lojas pequenas", afirma. Ele segue se dizendo convencido de que o "tratamento precoce" funciona. "Não tenho dúvida de que os remédios amenizaram a situação. Os médicos aqui têm o medicamento à disposição, caso queiram usar. O município não sai distribuindo, precisa do receituário", diz. O prefeito diz já ter aplicado 6.500 doses da vacina, embora pessoalmente mantenha posição contrária a elas. "Eu não tomo a Coronavac, porque tem uma eficácia bastante baixa. Todas essas vacinas foram feitas de forma bastante precipitada. Mas não vou proibir o munícipe de tomar", diz o prefeito, que afirma fazer a divulgação dos postos de vacinação e ter instalado um sistema drive-thru. Sobre a pecha de ser negacionista, diz que é injusta. "Negacionistas são os que são contra o tratamento precoce, ou os que não entendem que as pessoas precisam também trabalhar. Apenas tenho pensamento divergente da maioria dos prefeitos e governadores", diz.

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CFM diz no Senado que não aprova tratamento precoce contra Covid-19

20 de abril de 2021, 08:51

(Foto: Reprodução)

Durante audiência pública da Comissão Temporária da Covid-19 do Senado na manhã desta segunda (19), o vice-presidente do Conselho Federal de Medicina (CFM), Donizette Giamberardino Filho, esclareceu que “o Conselho Federal de Medicina não recomenda e não aprova tratamento precoce e não aprova também nenhum tratamento do tipo protocolos populacionais [contra a covid-19]”. Ano passado, o conselho aprovou parecer que facultou aos médicos a prescrição da cloroquina e da hidroxicloroquina para pacientes com sintomas leves, moderados e críticos de Covid-19. Segundo o médico, o que o CFM fez foi uma autorização fora da bula [off label] em situações individuais e com autonomia das duas partes, “firmando consentimento esclarecido [médico] e informado [paciente]”. Em nenhum momento ele [o CFM] autorizou qualquer procedimento experimental fora do sistema CRM/CFM. “Esse parecer não é habeas corpus para ninguém. O médico que, tendo evidências de previsibilidade, prescrever medicamentos off label e isso vier a trazer malefícios porque essa prescrição foi inadequada, seja em dose ou em tempo de uso, pode responder por isso”, avaliou Donizette. Perguntado por senadores sobre uma revisão de posicionamento do CFM diante de evidências científicas de ineficiência dessa prescrição, o médico disse que a entidade está frequentemente reavaliando condutas, mas que nesse caso, especificamente, só uma decisão de plenário poderia reverter a orientação dada em abril do ano passado. “O Conselho Federal estuda a todo momento. Esse parecer pode ser revisto? Pode, mas é uma decisão de plenária, eu não posso fazer isso por minha opinião. O que eu repito é que a autonomia é limitada ao benefício. Quem ousa passar disso, responde por isso”, garantiu. Politização Já a microbiologista Natália Pasternak, presidente do Instituto Questão de Ciência (ICQ), da Universidade de São Paulo (USP), ressaltou que existem vários tipos de estudos científicos que têm sido reportados para tentar validar o uso do chamado kit covid ou tratamento precoce, que causaram controvérsia no Brasil. Segundo ela, os melhores estudos nessa área mostram que vários componentes desse kit já foram desmentidos. “Não é que não existem evidências ainda; é que já existem evidências de que esses medicamentos não funcionam. Para cloroquina e hidroxicloroquina, nós temos mais de 30 trabalhos feitos no padrão ouro que mostram que esses medicamentos não servem para Covid-19. Para ivermectina, nós temos trabalhos também que demonstram que não serve e uma série de trabalhos que são muito malfeitos e muito inconclusivos. Infelizmente, muitos médicos acabam se fiando nisso”, criticou. A pesquisadora defendeu que a ciência vem para ficar de mãos dadas com a Medicina e com a saúde pública, e não para antagonizá-la. “A ciência serve para embasar a medicina, para que médicos tenham a tranquilidade de receitar medicamentos que eles sabem que passaram por esses testes e que, por isso, por haver uma base científica, podem receitar”, acrescentou. Para a especialista o Brasil não precisa de posturas públicas que confundam orientações sanitárias. “Nós não precisamos de que a tragédia da pandemia seja utilizada como mecanismo de busca de poder, ou seja, politizada; nós não precisamos de que empresas patrocinem a publicidade do kit covid; não precisamos de posturas públicas alarmistas. Precisamos, sim, de transparência. Precisamos de informação”, defendeu. Natália Pasternak apontou a municipalização das condutas para evitar a disseminação do vírus como um erro. Para a especialista, o ideal seria que as medidas de distanciamento social atingissem micro e macrorregiões onde haja a circulação das pessoas. Ainda segundo ela, não há sentido, numa região metropolitana, determinado prefeito não fazer o distanciamento, pois essa conduta pode atrapalhar muito a eficácia da medida. Então, nós temos que ter ações mais conjuntas. A municipalização é um direito, mas a descentralização tem limites para sua eficiência”, ponderou. Outros medicamentos Os senadores ouviram ainda as considerações da doutora Margareth Dalcomo, pesquisadora da Fundação Oswaldo Cruz ( Fiocruz). A especialista condenou a utilização de alguns  fármacos, que considerou estarem sendo usados de forma “arbitrária” no tratamento do novo coronavírus. Segundo ela, essas drogas não passam de “saquinhos da ilusão”. “São antibióticos que não têm a menor indicação para uma doença que é viral – antibiótico é remédio usado em doença causada por bactéria –, misturando com vitaminas, com zinco, com corticosteroides, que é um medicamento que só tem indicação em casos específicos de Covid-19, com critério médico abalizado naturalmente, e isso mais com anticoagulante, o que piora mais ainda a situação. Anticoagulante também tem indicação na covid-19, porém deve ser usado criteriosamente a partir da avaliação de determinados marcadores clínicos da Covid, com os quais nós estamos muito acostumados a lidar”, avaliou.

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Homens com Covid têm risco seis vezes superior de sofrer de impotência

20 de abril de 2021, 07:44

Segundo um novo estudo italiano, homens infectados com o novo coronavírus SARS-CoV-2, causador da doença da Covid-19, apresentam um risco seis vezes mais elevado de sofrerem de disfunção erétil (Foto: Reprodução)

Apesquisa - denominada 'Vacine-se para que possa ejacular' - foi liderada por Emmanuele A. Jannini, professor de endocrinologia e de sexologia, na Universidade de Roma Tor Vergata, na Itália. O novo estudo divulgado na publicação científica Andrology, apurou que o risco de disfunção erétil é seis vezes superior em homens que sofreram previamente de Covid-19. Mais ainda, os investigadores detectaram que a condição, capaz de impossibilitar o desenvolvimento ou manutenção da ereção durante o sexo, pode ser temporária ou persistir a longo prazo.  Números preliminares também indicam que os homens que padecem de disfunção erétil têm mais de cinco vezes de probabilidade de adoecerem com Covid-19. Apesar dos dados apurados, alguns especialistas afirmam que ainda não existem provas científicas suficientes que indiquem uma ligação direta entre disfunção erétil e o novo coronavírus. Atualmente, os pesquisadores italianos estão prosseguindo com o estudo de modo a entenderem melhor como as duas condições de saúde podem estar relacionadas. 

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Corte em crédito rural no Orçamento de 2021 ameaça agricultura familiar

19 de abril de 2021, 07:57

A verba é usada não apenas para bancar o plantio diretamente, mas para sustentar empréstimos nas linhas do Pronaf que chegam a superar R$ 30 bilhões (Foto: Reprodução)

Produtores rurais se mobilizam para tentar reverter cortes feitos no Orçamento de 2021 que reduzem em 35% os repasses para o setor mais sensível do campo, a agricultura familiar. No fim de março, o Congresso aprovou o projeto orçamentário para o próximo ano com corte de R$ 2,5 bilhões na subvenção econômica ao crédito rural. O Pronaf (Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar) perdeu R$ 1,35 bilhão. Pela proposta original do governo, o programa receberia R$ 3,8 bilhões neste ano. A verba é usada não apenas para bancar o plantio diretamente, mas para sustentar empréstimos nas linhas do Pronaf que chegam a superar R$ 30 bilhões. A agricultura familiar é praticada em 77% das propriedades produtivas do país, que corresponde a 23% da área agrícola, e garante renda e alimento para 10 milhões de brasileiros, de acordo com o mais recente Censo Agropecuário do IBGE, relativo a 2017. O valor de produção desse tipo de plantio, porém, é inferior ao alcançado nas grandes propriedades, representando 23% do total. "O corte no Pronaf surpreendeu muito o setor porque, em São Paulo, por exemplo, 78% dos agricultores são pequenos e cerca de 90% usam o programa", afirma Tirso Meirelles, vice-presidente da Faesp (Federação da Agricultura do Estado de São Paulo). Nessa categoria estão, por exemplo, os produtores do cinturão verde, que abastecem a região metropolitana com hortaliças. Para a Faesp, o enxugamento do programa preocupa muito porque compromete não apenas o próximo Plano Safra, mas também afeta a renda dos produtores na etapa final da safra de 2020/2021, que se encerra em 30 de junho deste ano. A redução nos repasses pode levar até mesmo a interrupção imediata de linhas de financiamento rural, de acordo com a federação. O setor trabalha para que o valor seja recomposto em um projeto de lei a ser apresentado pela Câmara dos Deputados. A meta é igualar o volume da subvenção de 2021 ao de anos anteriores Por causas desse e outros cortes, bem como da adição de emendas de parlamentares, questionados por economistas e integrantes da equipe econômica, o Orçamento deste ano ainda está parado no Congresso. O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) tem até 22 de abril para sancionar a proposta. Representantes da agropecuária, que fazem parte da base aliada ao governo Bolsonaro, buscam uma articulação com parlamentares e membros do Ministério da Agricultura para tentar reverter a situação. Lideranças de federações agrícolas e da Contag (Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura) pediram à ministra da Agricultura, Tereza Cristina, na terça-feira (13), que intervenha em favor dos pequenos produtores. Segundo Aristides Veras dos Santos, presidente da confederação, a ministra teria tranquilizado produtores ao afirmar que não faltarão recursos para a agricultura familiar. "Mesmo assim, vamos manter a coalizão", afirma Santos. Dedicada ao mercado interno, a agricultura familiar é mais sensível a mudanças de subvenção do que a agricultura tradicional e exportadora de matérias-primas, que tem recursos com venda futura e mais capital de giro. O valor médio dos custeios do Pronaf, segundo especialistas, é de R$ 40 mil por ano, o que custa ao governo cerca de 10% e mantém uma média de três pessoas ocupadas por ano. João Luiz Guadagnin, especialista em crédito rural e diretor no Ministério de Desenvolvimento Agrário no governo durante a gestão de Luiz Inácio Lula da Silva, diz que os repasses para Pronaf já são insuficientes e o Congresso tem alternativas para remanejar os recursos, manter a verba original prevista para o pequeno produtor e evitar o que chama de "o caos" no financiamento agrícola. "Tem que tirar dinheiro das emendas parlamentares ou dos militares, que tiveram reajuste no orçamento", afirma. "Se não houver remanejamento, a Secretaria do Tesouro terá que pedir, no máximo em maio, para que parem as contratações com o recurso subvencionado." O remanejamento de recursos na peça orçamentária também afetou o Ministério da Agricultura. Inicialmente, a dotação orçamentária prevista era de R$ 11,9 bilhões. Após a redução no Congresso, a pasta ficou com R$ 9,15 bilhões, redução de 23%. Também foram afetadas operações de crédito, subvenção de seguro rural, operações de investimento, custeio e alongamento de dívidas e programas de apoio à comercialização também serão afetadas. Em nota, o Ministério da Agricultura afirma que os impactos das alterações no orçamento ainda estão em avaliação pela área técnica da pasta.

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Governo amplia toque de recolher na Bahia; veja o que mais muda

18 de abril de 2021, 22:31

As atividades letivas podem acontecer de maneira semipresencial, tanto nas unidades públicas quanto particulares em Jacobina e outras cidades da região (Foto: Notícia Limpa)

O toque de recolher vai ser das 20h às 5h em 208 municípios baianos (lista abaixo, no anexo 1), de 18 a 26 de abril, segundo novo decreto do governo do estado. Nos demais municípios, o toque será das 21h às 5h. A medida foi publicada neste domingo (18), na versão on-line do Diário Oficial do Estado (DOE). Os estabelecimentos comerciais que funcionem como restaurantes, bares e similares, localizados nos municípios do anexo I deverão encerrar o atendimento presencial às 19h, permitidos os serviços de entrega em domicílio (delivery) de alimentação até as 24h. Fica proibido em todo o estado a venda de bebida alcoólica em quaisquer estabelecimentos, inclusive por delivery, no período das 18h do dia 23 até as 5h de 26 de abril. Excepcionalmente, essa medida não se aplicará aos municípios listados no anexo 2 (ver abaixo) em que a taxa de ocupação de leitos de UTI se mantenha, por cinco dias consecutivos, igual ou inferior a 75%. TransporteA circulação dos meios de transporte metropolitanos será suspensa das 21h30 às 5h de 18 de abril até 26 de abril de 2021. A circulação dos ferry boats será suspensa das 21h30 da segunda-feira (19) às 5h do dia 23 de abril de 2021, ficando vedado o seu funcionamento nos dias 24 e 25 de abril. A circulação das lanchinhas será suspensa das 21h30 às 5h de 19 de abril a 26 de abril de 2021, limitada a ocupação ao máximo de 50% da capacidade da embarcação, nos dias 24 e 25 de abril. Aulas e eventosAs atividades letivas podem acontecer de maneira semipresencial, tanto nas unidades públicas quanto particulares nos municípios listados no anexo 2 abaixo, em que a taxa de ocupação de leitos de UTI se mantenha, por cinco dias consecutivos, igual ou inferior a 75%.  A realização das atividades letivas semipresenciais fica condicionada à ocupação máxima de 50% da capacidade de cada sala de aula e ao atendimento dos protocolos sanitários estabelecidos.  No restante do estado, continuam suspensas, até 26 de abril, as aulas presenciais nas unidades de ensino, públicas e particulares. Permanecem proibidos até o dia 26 de abril os eventos e atividades, independentemente do número de participantes, ainda que previamente autorizados, que envolvam aglomeração de pessoas, como eventos desportivos coletivos e amadores, cerimônias de casamento, eventos recreativos em logradouros públicos ou privados, circos, eventos científicos, solenidades de formatura, passeatas e afins, bem como aulas em academias de dança e ginástica. Apenas eventos científicos, corporativos e reuniões continuam liberados, com público máximo de 50 pessoas, exceto para os municípios do anexo 1. Segue proibida ainda, em todo o território baiano, a prática de quaisquer atividades esportivas coletivas amadoras até 26 de abril, sendo permitidas as práticas individuais, desde que não gerem aglomerações. Academias e templosContinua autorizado o funcionamento de academias e estabelecimentos voltados para a realização de atividades físicas, desde que limitada a ocupação ao máximo de 50% da capacidade do local, observados os protocolos sanitários estabelecidos. Continuam permitidos os atos religiosos litúrgicos, com limitação da ocupação ao máximo de 25% da capacidade do local.  Municípios integrantes do Anexo 1 Abaíra, Acajutiba, Adustina, Alagoinhas, Alcobaça, América Dourada, Anagé,Andaraí, Angical, Antas, Aporá, Araçás, Aracatu, Aramari, Baianópolis, Banzaê, Barra, Barra do Mendes, Barreiras, Barro Alto, Belmonte, Belo Campo, Boa Vista do Tupim, Bom Jesus da Lapa, Bom Jesus da Serra, Boninal, Bonito, Boquira, Botuporã, Brejolândia, Brotas de Macaúbas, Brumado, Buritirama, Caatiba, Caculé, Caetanos, Caetité, Cafarnaum, Canápolis, Canarana, Candiba, Cândido Sales, Caraíbas, Caravelas, Cardeal da Silva, Carinhanha, Catolândia, Catu, Caturama, Central, Cícero Dantas, Cipó, Cocos, Condeúba, Contendas do Sincorá, Cordeiros, Coribe, Coronel João Sá, Correntina, Cotegipe, Crisópolis, Cristópolis, Dom Basílio, Encruzilhada, Entre Rios, Érico Cardoso, Esplanada, Eunápolis, Fátima, Feira da Mata, Firmino Alves, Formosa do Rio Preto, Gentio do Ouro, Guajeru, Guanambi, Guaratinga , Heliópolis, Iaçu, Ibiassucê, Ibicoara, Ibicuí, Ibipeba, Ibipitanga, Ibiquera, Ibirapuã, Ibitiara, Ibititá, Ibotirama, Igaporã, Iguaí, Inhambupe, Ipupiara, Iraquara, Irecê, Itabela, Itaberaba, Itaetê, Itagimirim, Itaguaçu da Bahia, Itamaraju, Itambé, Itanagra, Itanhém, Itapebi, Itapetinga, Itapicuru, Itarantim, Itororó, Ituaçu, Iuiu, Jaborandi, Jacaraci, Jandaíra, João Dourado, Jucuruçu, Jussara, Jussiape, Lagoa Real, Lajedão, Lajedinho, Lapão, Lençóis, Licínio de Almeida, Livramento de Nossa Senhora, Luís Eduardo Magalhães, Macajuba, Macarani, Macaúbas, Maetinga, Maiquinique, Malhada, Malhada de Pedras, Mansidão, Marcionílio Souza, Matina, Medeiros Neto, Mirante, Morpará, Mortugaba, Mucugê, Mucuri, Mulungu do Morro, Muquém do São Francisco, Nova Canaã, Nova Redenção, Nova Soure, Nova Viçosa, Novo Horizonte Novo Triunfo, Olindina, Oliveira dos Brejinhos, Ouriçangas, Palmas de Monte Alto, Palmeiras, Paramirim, Paratinga, Paripiranga, Pedrão, Piatã, Pindaí, Piripá, Planalto, Poções, Porto Seguro, Potiraguá, Prado, Presidente Dutra, Presidente Jânio Quadros, Riachão das Neves, Riacho de Santana, Ribeira do Amparo, Ribeira do Pombal, Ribeirão do Largo, Rio de Contas, Rio do Antônio, Rio do Pires, Rio Real, Ruy Barbosa, Santa Cruz Cabrália, Santa Maria da Vitória, Santa Rita de Cássia, Santana, São Desidério, São Félix do Coribe, São Gabriel, Sátiro Dias, Seabra, Sebastião Laranjeiras, Serra do Ramalho, Serra Dourada, Sítio do Mato, Sítio do Quinto, Souto Soares, Tabocas do Brejo Velho, Tanhaçu, Tanque Novo, Teixeira de Freitas, Tremedal, Uibaí, Urandi, Utinga, Vereda, Vitória da Conquista, Wagner, Wanderley e Xique-Xique. Municípios integrantes do Anexo 2 Caém, Caldeirão Grande, Capim Grosso, Jacobina, Mairi, Miguel Calmon, Mirangaba, Morro do Chapéu, Ourolândia, Piritiba, Quixabeira, São José do Jacuípe, Saúde, Serrolândia, Tapiramutá, Umburanas, Várzea da Roça, Várzea do Poço e Várzea Nova. Fonte: Correio da Bahia 

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Consumir álcool não altera efeito da vacina, confirmam cientistas

18 de abril de 2021, 18:53

(Foto: Reprodução)

É preciso evitar o consumo de bebida alcoólica antes ou depois de tomar vacina contra a Covid? Não, mas a ideia de que é necessário cortar o álcool no período de imunização é um mito que tem se espalhado nesta campanha, constata a médica Mônica Levi, diretora da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm). A entidade, que inclusive ajuda nas decisões do Programa Nacional de Imunização (PNI) junto ao Ministério da Saúde, não tem qualquer recomendação neste sentido. Há muito tabu e muito despreparo dos profissionais da saúde que estão nas salas de vacinação — avalia Levi. — Infelizmente o Brasil não deu conta de fazer um bom treinamento dos profissionais, e cada um fala o que quer — conclui. Para Levi esse boato é preocupante, porque pode desestimular a proteção de parte da população. Entre o 1,5 milhão de pessoas que não apareceram para tomar a segunda dose contra a Covid, número que o Ministério da Saúde divulgou nos últimos dias, podem estar alguns que foram impactados por essa desinformação quanto às bebidas alcoólicas, projeta a médica. O mito se traduz tanto em receio de que a vacina não funcione quanto de que provoque uma reação indesejada, mas os fabricantes dos imunizantes usados no Brasil, CoronaVac (criado pela biofarmacêutica chinesa SinoVac) e Covishield (do laboratório AstraZeneca em parceria com a Universidade de Oxford), não veem comprometimento do efeito nem o risco de eventos adversos ligados às bebidas. Nos estudos clínicos, os voluntários não precisaram ter nenhum cuidado quanto a isso. Também não há nada a respeito nas bulas de ambos, afirma a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), órgão responsável por avaliar e liberar os produtos no país. A reportagem consultou ainda o Instituto Butantan, que produz a CoronaVac, a Fiocruz, responsável pela Covishield, e o Ministério da Saúde. Todos afirmam que não há por que se preocupar. “Não há nenhuma evidência sobre a relação do álcool com o comprometimento da formação de anticorpos promovida pela vacina Covid-19”, diz a pasta, em nota enviada por sua assessoria de imprensa. Em contraste com as informações oficiais dos fabricantes e das autoridades de saúde, não é incomum ver nas redes sociais publicações falando de orientações assim recebidas no momento da imunização. Um vídeo que viralizou nas últimas semanas mostra um senhor surpreso ao ouvir da profissional de saúde que terá de esperar 30 dias para tomar uma cerveja. “Égua, tira de volta isso”, brinca ele. O portal de notícias Ver-o-Fato, de Belém, noticiou que a gravação foi feita em um posto de vacinação drive thru da cidade. A Prefeitura de Belém não confirma o local da filmagem, mas, em nota, explica que há sim uma orientação no município, só que mais curta. “O recomendado é de 24 a 48 horas ficar sem beber, mas por questão de efeito colateral”, escreve a assessoria de imprensa da Secretaria Municipal de Saúde. “Não tem nenhuma orientação para que as vacinadoras digam que tem que ficar um mês sem beber”, completa. A abstinência também é recomendada, por exemplo, pela Prefeitura de Fortaleza. Segundo a gestão, o consumo de álcool deve ser evitado “por pelo menos 24 horas do período de aplicação de qualquer vacina ofertada pela rede pública”. Para a SBIm nada disso faz sentido. Uma resposta menor do sistema imunológico só deve ser uma questão entre as pessoas que fazem consumo pesado de álcool, especialmente aquelas que já têm uma doença hepática. Elas, ainda assim, não têm nenhuma contraindicação para tomar a vacina, ressalta Levi. Pelo contrário, quem abusa do álcool tende a ser mais suscetível a infecções e, por isso, deve buscar a proteção assim que possível. No caso dos bebedores pesados, a orientação do Centro de Informações sobre Saúde e Álcool (Cisa) é a de que tentem parar ou pelo menos diminuam o consumo durante o processo de imunização. — A preocupação que a gente tem não é só com a vacina, é por toda a questão do consumo pesado de álcool em tempos de pandemia. É importante que as pessoas tenham um controle do consumo — avisa a biomédica Erica Siu, vice-presidente do Cisa. A ingestão moderada, o famoso “beber socialmente”, ela diz, é calculada como sendo de, no máximo, uma dose por dia para mulher e até duas doses por dia para homem. — É importante a gente destacar o conceito de dose. Uma dose padrão são 350 ml de cerveja ou 150 ml de vinho ou 45 ml de destilado — afirma. Fonte: Extra.Globo

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Entidade vai acionar Justiça contra pastor que desejou a morte de Paulo Gustavo

18 de abril de 2021, 18:32

O pastor José Olímpio, da igreja evangélica Assembleia de Deus de Alagoas, causou polêmica ao se manifestar contra a recuperação do ator e humorista Paulo Gustavo (Foto: Reprodução)

O pastor José Olímpio, da igreja evangélica Assembleia de Deus de Alagoas, causou polêmica ao se manifestar contra a recuperação do ator e humorista Paulo Gustavo, 42. O fato motivou 30 entidades que militam pelos direitos LGBTQIA+ a repudiarem as palavras dele em uma carta aberta. Além disso, o Grupo Gay de Alagoas diz que vai entrar com uma representação contra ele no Ministério Público do estado. O artista está internado há mais de um mês em estado grave na UTI (Unidade de Terapia Intensiva) de um hospital da zona sul do Rio de Janeiro. Ele teve complicações clínicas após receber diagnóstico de Covid-19, a doença causada pelo coronavírus Sars-Cov-2. Em suas redes sociais, o pastor José Olímpio publicou uma foto em que o ator aparece caracterizado atrás de um crucifixo. Na legenda da foto, o líder religioso escreveu: "Esse é o ator Paulo Gustavo que alguns estão pedindo oração e reza. E você vai orar ou rezar? Eu oro para que o dono dele o leve para junto de si". A publicação de Olímpio, feita na última quinta-feira (15), ganhou grande repercussão e recebeu uma avalanche de manifestações de repúdio na internet. "Isso é uma pessoa que segue quem for, menos a Deus", escreveu uma internauta. "Vamos divulgar para que esse crime chegue às autoridades", disse outro fã do artista. Organizações da sociedade civil que militam pelos direitos LGBTQIA+ também redigiram uma carta pública contra as palavras do pastor. "O ato criminoso de violência, praticado por este líder religioso, contra o ator Paulo Gustavo, que se encontra internado em virtude de problemas de saúde causadas pela Covid-19, problema sério de saúde pública e sanitária mundial, fere severamente não só Paulo, mas todas as vítimas da doença, a comunidade LGBTQIA+, classe artística e a todos os cidadãos de bem que tenham bom senso e sintam empatia por seu próximo", diz um trecho. Entre as 30 entidades que assinam o documento contra o líder religioso estão a Aliança Nacional LGBT, o Grupo Gay da Bahia e a Rebraca (Rede Brasileira de Casas de Acolhimento para pessoas LGBTIs). Para as organizações, o pastor cometeu crime de homofobia. Em 2019, o STF (Supremo Tribunal Federal) reconheceu a homofobia e a transfobia no rol dos crimes de racismo até que o Congresso Nacional aprove uma lei específica. Nildo Correia, presidente do Grupo Gay de Alagoas, disse que vai encaminhar uma representação contra o pastor ao Procurador Geral do Estado, Francisco Malaquias de Almeida Júnior. "Ele cometeu homofobia ao desejar a morte de Paulo Gustavo pelo simples fato de o artista ser gay", afirmou. Correia também adiantou que vai comunicar a direção da Assembleia de Deus nacional e a do estado de Alagoas sobre a conduta de Olímpio. "Acreditamos que a instituição não deve comungar com a postura dele como membro", disse o ativista. O F5 entrou em contato com a Igreja Assembleia de Deus neste domingo (18), mas não localizou nenhum representante para comentar o caso. Pedidos de resposta foram deixados nos e-mails da instituição religiosa. A reportagem também procurou o pastor José Olímpio, que apagou a postagem original contra o ator Paulo Gustavo e alterou seu perfil nas redes sociais. O líder religioso ainda não havia se manifestado até a publicação desta reportagem. BATALHA PELA VIDANesta última terça-feira (13), completou-se um mês da internação de Paulo Gustavo, 42. A informação foi divulgada pela assessoria de imprensa do artista dois dias depois, no dia 15 de março. Na ocasião, o marido dele, Thales Bretas, disse que ele estava melhorando e agradeceu o carinho dos fãs. Pouco mais de uma semana após a internação, no dia 21 de março, o ator precisou ser intubado porque estava com dificuldade para respirar. Na época, foi divulgado que o procedimento era uma precaução e Bretas disse que era "mais um passo na cura da infecção"."[Paulo] foi sedado e entubado para que a cura consiga se estabelecer nos seus pulmões sem cansá-lo tanto com a falta de ar que o incomodava", disse. "Estou calmo, confiante e tenho certeza de que será um passo importante para a melhora completa do nosso guerreiro!!! Ele que é jovem, saudável, sem comorbidades e supercuidadoso, está passando por isso." O ator respondeu bem ao tratamento e teve uma evolução positiva nos dias seguintes. Porém, no dia 2 de abril, o estado de saúde dele piorou. Ele acabou precisando mudar de tratamento e passou a respirar com a ajuda de ECMO (Oxigenação por Membrana Extracorpórea), uma espécie de pulmão artificial usado apenas em casos mais graves. Dois dias depois, Paulo Gustavo precisou passar por uma pleuroscopia, para que a equipe médica pudesse verificar a condição de seus pulmões. Na ocasião, foi identificada uma fístula broncopleural, espécie de comunicação anormal entre os brônquios e a pleura. Ela foi corrigida. Na quarta-feira (7), o marido de Paulo contou que o ator teve que receber uma transfusão de sangue. Segundo ele, devido ao ECMO, o paciente ficou "anticoagulado" e perdeu "um pouco de sangue". "Por isso precisou tomar algumas bolsas de sangue", explicou. Na mesma publicação, ele também incentivou as pessoas a irem doar sangue. Porém, dias depois foi realizada uma toracoscopia, na qual uma nova fístula broncopleural foi identificada e corrigida. De acordo com comunicado da assessoria de imprensa do humorista, o procedimento foi um sucesso. No dia 11, o boletim médico dizia que a situação clínica do ator continuava crítica. "Todos os profissionais têm se empenhado incessantemente pela sua recuperação", diz a nota publicada nas redes sociais. "As diversas complicações pulmonares já demandaram procedimentos invasivos como broncoscopias, pleuroscopias e colocação de dispositivos intrapulmonares", continua o texto. "Às fístulas broncopleurais identificadas e tratadas somaram-se a complicações hemorrágicas, mas que vêm respondendo, de certa forma satisfatória, à reposição dos fatores da coagulação deficitários." Os últimos boletins sobre o estado de saúde de Paulo Gustavo informavam apenas que o artista ainda continuava em estado grave. O ator é casado com o dermatologista Thales Bretas -eles são pais de dois meninos.

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Governo da Bahia prorroga toque de recolher e proibição de eventos até 26 desse mês

17 de abril de 2021, 08:57

O município de Jacobina tem acompanhado as orientações do Governo do Estado no combate à disseminação do coronavírus (Foto: Notícia Limpa)

O Governo da Bahia informou na noite desta sexta-feira (16), que decidiu prorrogar as medidas restritivas em toda a Bahia. Diante da medida, o toque de recolher noturno e a suspensão de shows, festas e atividades esportivas coletivas continuam até o dia 26 de abril. A prorrogação das ações, que têm o objetivo de conter a disseminação da Covid-19, foi publicada no Diário Oficial do Estado (DOE) deste sábado (17). A restrição de locomoção noturna segue das 20h às 5h. Nesse período é vedado a qualquer indivíduo a permanência e o trânsito em vias, equipamentos, locais e praças públicas. Também fica proibida a venda de bebida alcoólica em quaisquer estabelecimentos, inclusive por delivery, das 18h de 23 de abril até as 5h de 26 de abril, em todo o estado. Os shows e as festas, públicas ou privadas, continuam proibidas, independentemente do número de participantes, em todo território baiano. Excepcionalmente, desde que respeitados os protocolos sanitários, os eventos exclusivamente científicos e profissionais podem ocorrer com público limitado a 50 pessoas. A exceção fica por conta de 99 municípios, onde permanecem suspensos eventos e atividades independentemente do número de participantes, ainda que previamente autorizados, que envolvam aglomeração de pessoas. Transporte A circulação dos transportes metropolitanos segue suspensa das 20h30 às 5h, até 26 de abril. As embarcações do sistema ferry-boat devem ser suspensas das 20h30 às 5h de 19 de abril a 23 de abril. Está vedado o funcionamento nos dias 24 e 25 desse mês

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Pelo segundo ano consecutivo, mineradora jacobinense é eleita uma das melhores empresas para se trabalhar no Brasil

16 de abril de 2021, 16:37

A pesquisa de clima organizacional e performance tem como objetivo ouvir a opinião dos colaboradores e entender as práticas existentes nas organizações (Foto: Divulgação/JMC)

Pelo segundo ano consecutivo a JMC Yamana Gold, de Jacobina, na Bahia, é eleita como uma das Melhores Empresas para Trabalhar. A conquista da certificação Great Place to Work faz parte da renovação do selo conquistado no ano passado. Desta vez, mais de 1.000 colaboradores (85%) responderam à pesquisa online que ocorreu durante o mês de março. Afirmaram ser um ótimo lugar para trabalhar 87% dos respondentes. A pesquisa de clima organizacional e performance tem como objetivo ouvir a opinião dos colaboradores e entender as práticas existentes nas organizações. O selo GPTW tem validade de um ano e a cada ciclo é necessário reaplicar a pesquisa para renovação do mesmo. “A renovação dessa conquista só nos mostra o quanto a empresa como um todo está empenhada em buscar sempre o melhor. Por meio do GPTW podemos perceber com mais clareza a percepção dos colaboradores com relação à visão de futuro, nível de aderência às ações da empresa, percepção dos gestores, aspectos sociais, educacionais, enfim, tudo que nos apoia para a definição de ações para programas e projetos”, afirma Edvaldo Amaral, Gerente Geral da JMC. Para marcar as comemorações do GPTW na JMC, durante essa semana, estão sendo entregues 1.200 vouchers aos colaboradores para que sejam utilizados em cinco restaurantes locais. A iniciativa, além de ser uma forma de agradecimento e reconhecimento pelos resultados obtidos no trimestre, também irá movimentar a economia do comércio. Melhores grandes indústrias para se trabalhar no país  Em 2020, além da 1ª conquista do GPTW - Melhores Empresas para Trabalhar na Bahia, a JMC também conquistou o ranking de Melhores Empresas para Trabalhar GPTW Indústria 2020 (categoria Grandes). A disputa contou com 244 empresas inscritas na qual 80 empresas foram premiadas, sendo 40 de porte grande e 40 de porte médio. GPTW  Presente em 53 países de seis continentes, o GPTW pesquisa cerca de 10 mil empresas anualmente e permite a medição de forma prática, por meio de ferramenta online, da percepção dos funcionários em relação à empresa e a satisfação deles em relação ao ambiente de trabalho. O GPTW é autoridade global no mundo do trabalho e especialistas e ajuda as empresas a aproveitarem o melhor das pessoas e a atingir resultados excepcionais e, acima de tudo, sustentáveis.

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Maior coelho do mundo é roubado em jardim e tutora oferece R$ 7 mil para tê-lo de volta

16 de abril de 2021, 16:00

Annette Edwards, ex-coelhinha da Playboy, dona de Darius oferece recompensa pelo retorno do pet (Foto: Reprodução)

O maior coelho do mundo, Darius, está desaparecido.O fofo e gigante logomorfo de Worcestershire, no Reino Unido, foi roubado e uma recompensa circula na ilha britânica para quem descobrir seu paradeiro. Sua dona, Annette Edwards, está disposta a dispender 1 mil libras ou R$ 7 mil para o herói que informar onde está o coelhão. Darius faz parte dos chamados ‘Coelhos Continentais’, uma raça de coelhos que foi cruzada para se tornar a maior do mundo. O coelho de 1 metro e 29 centímetros foi roubado da propriedade de Annette Edwards em Stoulton, em Worcestershire, lugar onde foi criado, pasmem, o molho Worcester. Em 2010, Darius foi certificado como maior coelho do mundo pelo Guinness World Record. “Esse é um dia muito triste. Meu coelho recordista, Darius, foi roubado da minha casa. A polícia está fazendo o máximo para descobrir quem o tirou de mim. Estou disponibilizando mil libras como recompensa. Ele está muito velho para se reproduzir, portanto não lhe será útil. Por favor, se você está lendo isso, devolva ele para mim”, afirmou Annette. Filho de Darius pode assumir o posto de maior coelho do mundo caso desaparecimento do lagomorfo britânico A polícia do condado de West Mercia está investigando o caso. “Estamos pedindos informações sobre o roubo do ganhador do prêmio de maior coelho do mundo em Stoulton. Acreditamos que ele tenha sido roubado no jardim da propriedade na noite de sábado, 11 de abril”, afirmou através de nota.Caso você esteja se perguntando, não, é impossível que esse coelho tenha chegado ao Brasil. Desde 15 de janeiro, os vôos entre o Reino Unido e o Brasil estão fechados por causa da covid-19. Então não vai ser nessa semana que você vai ganhar mil pounds. 

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Vacinados ainda podem transmitir o vírus e adoecer, mas têm risco menor de morte

16 de abril de 2021, 14:09

Para ter efeito no organismo, a substância precisa de pelo menos 14 dias após a segunda dose para se estabelecer (quando o imunizante é aplicado em duas injeções) (Foto: Reprodução)

As vacinas contra a Covid-19 aprovadas para aplicação na população são seguras e eficazes para proteger quem as recebe –os estudos clínicos realizados com milhares de pessoas, usando públicos diferentes, comprovaram isso e foram a base para a liberação do uso dos imunizantes. Grupos de cientistas monitoram constantemente os efeitos das substâncias e emitem alertas caso as vacinas ofereçam algum risco. Por que, então, algumas pessoas morrem com a doença mesmo após as injeções? Em primeiro lugar, as vacinas não garantem 100% de eficácia contra o coronavírus Sars-CoV-2, como qualquer tratamento de saúde. Conforme aumenta o número de vacinados no país, surgem relatos de pessoas que receberam o imunizante e pegaram a doença logo depois, chegando a desenvolver a Covid-19 na forma grave e até morrendo por complicações da doença. Um caso que chamou a atenção nos últimos dias foi o do cantor Agnaldo Timóteo. O artista foi internado com a Covid-19 dois dias depois de ter tomado a segunda dose da vacina, o que indica que a infecção pode ter acontecido entre as duas injeções, quando a proteção ainda não está completa. O cantor morreu no dia 3 de abril aos 84 anos de idade. Para ter efeito no organismo, a substância precisa de pelo menos 14 dias após a segunda dose para se estabelecer (quando o imunizante é aplicado em duas injeções). Mesmo com a imunização completa, a alta circulação do vírus no Brasil e as novas variantes, ainda pouco estudadas, fazem o risco de infecção crescer, apesar das vacinas. É importante lembrar que as vacinas não causam a doença. Elas carregam um antígeno, um pedacinho do vírus ou o vírus inteiro inativado –incapaz de gerar infecção– que aciona nosso sistema imunológico para criar barreiras contra o vírus verdadeiro. Sintomas como febre e dores após a vacinação são comuns e indicam que o sistema imunológico está trabalhando. "Os estudos contam com milhares de participantes, mas quando começo a aplicar a vacina em milhões de pessoas, vão aparecer aqueles que desenvolvem a doença grave. O que os estudos dizem e o que vemos é que quem recebe a vacina tem um risco menor de adoecer", afirma Sonia Raboni, infectologista do Complexo Hospital de Clínicas da Universidade Federal do Paraná (UFPR/Ebserh). Pessoas mais velhas e com algumas comorbidades não fazem parte dos primeiros grupos a entrarem nos estudos com as vacinas. Geralmente, são incluídos depois e em menor número. Segundo Raboni, o grupo de pessoas mais velhas, que têm um sistema imune mais debilitado, pode ter respostas mais fracas à vacina. De acordo com Ethel Maciel, epidemiologista e professora na Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes), os estudos clínicos são feitos em ambientes mais controlados, com mais adultos saudáveis. "Quando vamos para a vida real, temos pessoas com outras comorbidades e condições. Já esperávamos que essas pessoas poderiam se infectar. E agora precisamos de estudos que acompanhem o que acontece com essas pessoas", afirma. Maciel diz que ainda há poucos grupos acompanhando os efeitos das vacinas nos brasileiros. Segundo a epidemiologista, o Ministério da Saúde deveria oferecer financiamento para pesquisas que identifiquem as linhagens dos vírus que infectam as pessoas no país e as comorbidades de quem tomou o imunizante e mesmo assim adoeceu. Esse conhecimento vai ajudar a entender onde a vacina pode falhar e elaborar as soluções. Hoje, temos pouco mais de 10% da população brasileira imunizada, e os números da Covid-19 no país mostram que o vírus circula livremente, fazendo mais vítimas do que nunca."Diante de um universo de dezenas de milhares de novos casos diários e do aumento gradual, ainda que lento, do percentual de indivíduos vacinados, é esperado que ocorra cada vez mais casos de infecção em vacinados", afirma a Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm) em nota publicada em sua página de internet. Para os especialistas, a vigilância dos cientistas sobre a dinâmica da doença e as medidas preventivas, como uso de máscara, o distanciamento social e a higiene das mãos, devem ser reforçadas agora. "As vacinas diminuem o risco, e os estudos mostram que as chances de desenvolver a doença grave depois de tomar o imunizante são bem menores, mas ainda temos poucos dados publicados", diz Maciel. "É incontestável que existe uma lacuna de dados em decorrência da necessidade de aprovar com agilidade as vacinas para a contenção da maior crise sanitária do século. Mas todas as notificações estão sendo acompanhadas e investigadas pela vigilância. Precisamos aguardar a publicação dos dados da avaliação da efetividade das vacinas na vida real e possíveis falhas vacinais", concorda a nota da SBIm. Em alguns organismos, essa proteção pode nunca ficar completa, por isso é importante ter o maior número de pessoas vacinadas para que a circulação do vírus diminua drasticamente e os riscos sejam menores para todos. "Temos dois objetivos com as vacinas: primeiro, queremos diminuir os riscos de internação e óbitos. Outro objetivo é diminuir a transmissão, mas ainda não temos certeza se essas vacinas disponíveis fazem isso. Com essa capacidade, poderíamos chegar a uma imunidade coletiva, isto é, com mais pessoas imunizadas, cada vez menos pessoas vão adoecer", diz Maura Salaroli, infectologista e gerente médica da Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (CCIH) do Hospital Sírio-Libanês. Assim, até termos um bom número de pessoas vacinadas no país (alguns pesquisadores dizem que essa parcela precisa estar acima de 70% da população) e pudermos observar claramente os efeitos da campanha, todos os cuidados preventivos devem continuar em vigor. "Nenhuma pandemia da história foi controlada sem isolamento social e quarentenas. Precisamos reduzir o contato entre as pessoas até que as vacinas cheguem à população e tenhamos um bom tratamento contra a doença", diz a infectologista Sonia Raboni, da UFPR. "Agora, a melhor vacina é a que chegar primeiro no braço do cidadão. No futuro, poderemos chegar à conclusão de que uma pode ser melhor do que a outra em alguns casos, mas agora todas são boas para a diminuição dos casos e mortes", diz Salaroli, do Sírio-Libanês.PERGUNTAS E RESPOSTAS O que fazer após tomar a primeira dose da vacina? Aguardar a data da segunda dose mantendo os cuidados como máscara, distanciamento social e higiene das mãos. O que fazer após receber a segunda dose da vacina? Manter uso de máscara, distanciamento social e higiene das mãos até que uma boa parcela da população (pelo menos 50%) esteja devidamente imunizada e a circulação do vírus caia drasticamente. Quando isso acontecer, uma retomada mais ampla das atividades pode ser feita lentamente com segurança. Posso ter Covid-19 após tomar a vacina? Sim. Os estudos mostram que os vacinados têm muito menos chances de se infectar com o vírus, e quando isso acontece os sintomas são mais leves. Ainda assim, os pesquisadores não descartam casos graves ou mortes, mas esses são casos raros. Posso transmitir o vírus após tomar a vacina? Sim. É possível que a pessoa se infecte e tenha uma infecção mais leve ou sem sintomas. Isso indica que a transmissão ainda é possível, mesmo que em uma intensidade menor. Dados não conclusivos indicam que algumas vacinas podem barrar a transmissão em algum nível, o que é um boa notícia, mas ainda precisa ser confirmada. Se eu não tiver nenhuma reação após tomar a vacina, significa que ela não funcionou? Não. Cada organismo responde de maneira diferente ao imunizante. Mesmo sem ter efeitos comuns como febre e dores, a vacina pode funcionar. Posso fazer algum teste para saber se a vacina funcionou? Não. O teste rápido (sorológico), que mede anticorpos contra o vírus e pode ser comprado em farmácia, ainda fornece resultados muito frágeis. Além disso, nossa resposta imunológica não é formada só por anticorpos, há outras moléculas que nos protegem e que não são detectadas com testes simples, diz Maura Salaroli, infectologista do Hospital Sírio-Libanês.

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Professor jacobinense desenvolve jogo para estimular aprendizagem em inglês

16 de abril de 2021, 11:47

O jogo tem como enredo a história de Jacó e Bina em homenagem à cidade de Jacobina (Foto: Reprodução)

Foi pensando em facilitar o processo de aprendizagem do inglês que um professor da rede pública desenvolveu junto a estudantes do Colégio Estadual Nelson Maia, na cidade de Ponto Novo, no Piemonte Norte do Itapicuru, um jogo digital que faz uma releitura da chegada de colonizadores, que, em terras estrangeiras, precisam aprender a se comunicar. O game, que tem conquistado os estudantes, traz uma realidade distópica para evidenciar o poder do discurso e a importância de ter oportunidade de falar e ser ouvido. O professor Joedson Sena, que desenvolveu o jogo, certifica que esta é uma eficaz forma de aprendizagem. “Acredito muito que os jogos digitais são uma ótima alternativa para a educação, por fazer parte do cotidiano dos estudantes. Há uma ótima receptividade e [os jogos] possuem elementos que contribuem para o engajamento a interação e o interesse pelo conteúdo a ser estudado, o que, consequentemente, tornam a aprendizagem mais prazerosa”, disse. O professor conta que o projeto foi todo colaborativo, com a participação de outras professoras de língua inglesa que contribuíram com os aspectos pedagógicos do jogo, além de um outro colega fez a programação. Até os alunos se envolveram no processo. “Os estudantes atuaram ativamente nos diversos componentes do game: Criação da narrativa e storytelling, definição da mecânica, desenho dos personagens e demais elementos visuais e gravação das vozes dos personagens”, disse. A motivação para criar o jogo veio de uma carência percebida por Joedson, que além de lecionar, é pesquisador do Programa de Pós-Graduação da Universidade do Estado da Bahia (UNEB). "Cresci em contato com os jogos digitais, sou apaixonado por esse mundo dos games, inclusive jogo até hoje. Quando comecei a estudar sobre jogos na educação para a realização da minha pesquisa de mestrado me deparei com vários autores que defendiam o potencial dos jogos para a aprendizagem. A ideia de desenvolver um jogo surge a partir do momento em que nós não encontramos um jogo digital para ensino de Língua Inglesa que atendesse as demandas dentro das realidades dos nossos estudantes", explicou. Com o nome de Tapuya, fazendo referência a nativos indígenas brasileiros que não aceitavam acordos com os colonizadores, o jogo tem como enredo a história de Yacó e Bina em homenagem à cidade de Jacobina. Os personagens são dois nativos de um planeta desconhecido que tem a missão de libertar seu povo do domínio de invasores estrangeiros. O que só será possível se o jogador for bom e conseguir coletar joias espalhadas no ambiente a fim de criar sentenças em Língua Inglesa. Cada frase elaborada corretamente funciona como uma chave para desativar armadilhas.  Por conta da pandemia, a etapa de testes e avaliação do game foi realizada com poucos alunos, mas os resultados foram satisfatórios. “Na avaliação com os estudantes que jogaram Tapuya o feedback foi positivo, ficou perceptível que houve considerável desenvolvimento linguístico e os relatos deles mostram que a compreensão das regras gramaticais se tornou mais natural, mais fácil e divertida”, explicou. A versão demo de Tapuya  está disponível para download gratuito e funciona nas plataformas do Windows, Mac e Linux. Basta acessar e dar play.  Fonte: Vitor Castro - Site Bahia Notícias 

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