Polícia cumpre mandado de prisão contra suspeito de matar estudante de medicina

13 de outubro de 2021, 15:10

Por parte da Polícia Militar, trabalharam no caso equipes da CIPE Semiárido, da Rondesp e do 7º BPM (Foto: Reprodução)

O suspeito de matar o estudante de medicina Caíque Souza Martins, de 22 anos, no último domingo (10), em Canarana, foi preso nesta quarta-feira (13), no município, por policiais da 14ª Coordenadoria Regional de Polícia do Interior (Coorpin/Irecê). Ele já tinha passagem pela polícia pelo crime de tentativa de homicídio. Assim que tomou conhecimento do caso, a Polícia Civil esteve no local do delito e iniciou o trabalho de investigação e identificação do suspeito. Em seguida, pediu a prisão temporária do envolvido por homicídio qualificado, crime hediondo. A solicitação foi deferida pelo juiz da comarca de Canarana e, nesta quarta, a determinação judicial foi cumprida – conforme afirmou o coordenador da 14º Coorpin, Ernandes Reis Júnior. "Desde o momento em que ocorreu o crime, todas as forças, tanto a Polícia Civil quanto a Polícia Militar, realizaram diligências ininterruptas com a finalidade de efetuar a prisão desse homem. Esse trabalho foi essencial para o cumprimento do mandado de prisão temporária deste envolvido. O reconhecimento dele por testemunhas oculares confirmou as diligências investigativas que já vinham sendo realizadas", declarou o delegado. Por parte da Polícia Militar, trabalharam no caso equipes da CIPE Semiárido, da Rondesp e do 7º BPM. Ascom-PC

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10 palavras em inglês que não significam exatamente o que parecem

12 de outubro de 2021, 05:39

(Foto: Reprodução)

Chocolate, hospital, banana, drama. Esses são apenas alguns exemplos de palavras que você pode usar sem medo, em português ou em inglês, porque significam exatamente o mesmo nos dois idiomas. Basta obedecer às regras de pronúncia em cada língua. Há muitas outras expressões com essa mesma característica, o que facilita para quem está aprendendo inglês. Contudo, é preciso cuidado, porque há outras tantas que parecem ser o que não são - e que podem causar confusão na hora da comunicação. De acordo com o consultor pedagógico do PES English, Yuri Gaspar Braga, mesmo quem já fala inglês há muito tempo, às vezes se atrapalha ao usar alguns desses falsos cognatos. “Não é à toa que essas palavras são popularmente conhecidas como ‘falsos amigos’. É fácil esquecer que elas têm significados completamente diferentes em inglês. Por isso, é preciso estudar vocabulário e ficar sempre atento”, aconselha. O especialista aponta dez casos comuns dos chamados falsos cognatos. ResumeEmbora parecida com uma das conjugações do verbo “resumir”, “resume” nada tem a ver com a palavra em português. Na verdade, “resume”, em inglês, quer dizer recomeçar. Sensible“Essa palavra pode ser confundida com a palavra ‘sensível’, em português. Mas seu real significado é ‘sensato’. Em inglês, para dizer que alguém é sensível, usamos a palavra ‘sensitive’”, explica Braga. CompromiseQuem não gosta de ceder, quer distância da palavra “compromise”, que nada tem a ver com compromisso. Ao contrário do que parece, “compromise” quer dizer “acordo” ou “concessão”, encontrar um meio-termo que não contemple completamente nenhum dos lados de uma situação. Já compromisso, em inglês, pode ser traduzido como “commitment” ou “appointment”. RealizeBraga afirma que esse é um dos erros mais comuns. Enquanto a palavra “realize” lembra o verbo “realizar” em português, em inglês o termo significa “perceber” ou “compreender”. Já realizar, no sentido de conquistar algo, pode ser traduzida como “perform” ou “accomplish”. JournalSe você quiser se informar, saber quais são as notícias do dia ou da semana, esqueça de procurar por um “journal”. Muito parecida com a portuguesa “jornal”, essa palavra na verdade se refere a uma revista acadêmica - dessas em que são publicados estudos científicos, por exemplo - ou aos famigerados diários. Em inglês, “jornal” se diz “newspaper” - literalmente um papel de notícias. Pretend“Um erro muito frequente que falantes nativos de português cometem é formular frases como ‘I pretend to be a doctor’, o que vai colocar em dúvida a honestidade de quem fala. Isso porque a palavra ‘pretend’ significa ‘fingir’. Se você pretende ser médico, o verbo correto a usar é ‘to intend’. A frase correta então seria ‘I intend to be a doctor’, ou seja, ‘é a minha intenção’”, detalha Braga. LegendQuando se vai assistir a um filme em outro idioma, é comum que ele esteja legendado em português. No entanto, a palavra “legend” nada tem a ver com as legendas. Ela quer dizer “lenda”. Para falar sobre as legendas, por sua vez, deve-se usar o termo “subtitles”. TaxNinguém gosta de pagar taxa alguma, mas “tax” se refere especificamente àquelas taxas que pagamos ao governo, os impostos. Outros tipos de taxa, como taxas de inscrição, por exemplo, são chamadas de “fee” ou “rate”. Lunch“A palavra pode lembrar o termo ‘lanche’, em português, mas significa ‘almoço’. Em inglês, ‘lanche’ é traduzido como ‘snack’”, destaca o consultor pedagógico do PES English. Culturalmente falando, o ‘American lunch’, por ser mais rápido, assemelha-se ao nosso lanche, mas é realizado na nossa hora do almoço. Pretend“Um erro muito frequente que falantes nativos de português cometem é formular frases como ‘I pretend to be a doctor’, o que vai colocar em dúvida a honestidade de quem fala. Isso porque a palavra ‘pretend’ significa ‘fingir’. Se você pretende ser médico, o verbo correto a usar é ‘to intend’. A frase correta então seria ‘I intend to be a doctor’, ou seja, ‘é a minha intenção’”, detalha Braga. LegendQuando se vai assistir a um filme em outro idioma, é comum que ele esteja legendado em português. No entanto, a palavra “legend” nada tem a ver com as legendas. Ela quer dizer “lenda”. Para falar sobre as legendas, por sua vez, deve-se usar o termo “subtitles”. TaxNinguém gosta de pagar taxa alguma, mas “tax” se refere especificamente àquelas taxas que pagamos ao governo, os impostos. Outros tipos de taxa, como taxas de inscrição, por exemplo, são chamadas de “fee” ou “rate”. Lunch“A palavra pode lembrar o termo ‘lanche’, em português, mas significa ‘almoço’. Em inglês, ‘lanche’ é traduzido como ‘snack’”, destaca o consultor pedagógico do PES English. Culturalmente falando, o ‘American lunch’, por ser mais rápido, assemelha-se ao nosso lanche, mas é realizado na nossa hora do almoço. BalconyAo entrar em uma loja ou em um bar, dificilmente será possível encontrar um “balcony”. Parecido com a palavra portuguesa “balcão”, o termo não serve para descrever o móvel sobre o qual se debruçam vendedores e garçons. “Balcony”, na verdade, significa sacada, varanda. O móvel, por sua vez, é ‘counter’.

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Aos 18 anos, estudante mineira descobre asteroide em projeto da Nasa

12 de outubro de 2021, 05:26

Desde fevereiro, a estudante brasileira Laysa Peixoto Sena Lage participa do programa de caça a asteroides da Nasa em parceria com a IASC (sigla em inglês que nomeia um programa internacional de colaboração em pesquisa astronômica) (Foto: Reprodução)

A estudante brasileira Laysa Peixoto Sena Lage, 18, descobriu um novo asteroide por meio de uma campanha da Nasa, a agência espacial americana. O reconhecimento da descoberta aconteceu em agosto e o astro foi batizado de LPS0003, de acordo com suas iniciais. Futuramente, a jovem poderá escolher um outro nome para ele. Lage mora na cidade de Contagem, na região metropolitana de Belo Horizonte. Ela sempre estudou em escolas públicas e, atualmente, está no segundo período do curso de física na UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais), onde também é monitora no Observatório Astronômico Frei Rosário. Desde fevereiro, a estudante mineira participa do programa de caça a asteroides da Nasa em parceria com a IASC (sigla em inglês que nomeia um programa internacional de colaboração em pesquisa astronômica). As imagens do espaço que Lage e os demais participantes recebem são geradas pelo telescópio Pan-STARRS, que fica no Instituto de Astronomia da Universidade do Havaí. "As imagens que eles enviam são processadas pelo software Astrometrica e, através dele, eu faço as análises. As imagens são em preto e branco e é preciso analisar cada pixel, porque tem coisas muito pequenas que podem passar despercebidas", explica a jovem. Após meses de procura, a estudante identificou alguns objetos e enviou relatórios desses achados para o projeto. Um dos pontos que ela localizou foi, enfim, confirmado pela Nasa como sendo um asteroide. "Quando eu vi meu nome na lista, fiquei muito feliz e emocionada, mal pude acreditar. Foram meses difíceis, passei algumas noites fazendo as análises para conseguir mandar a tempo. É muito gratificante poder contribuir dessa forma com a ciência", conta ela. Desde criança, ela gosta de observar as estrelas e se interessa por astronomia, segundo conta. Mas foi durante o ensino médio que ela teve a oportunidade de participar de algumas olimpíadas científicas e, com isso, se sentiu mais motivada para aprofundar os estudos nessa área. Em 2020, a jovem de Minas Gerais foi medalhista de prata na Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica. Neste ano, ela ganhou a medalha de bronze na Olimpíada Internacional de Astronomia e Astronáutica. "Acho muito importante que os alunos tenham conhecimento das olimpíadas científicas, porque elas podem incentivar e transformar a vida dos estudantes, principalmente das escolas públicas", diz. Para o futuro, a estudante deseja realizar o curso Advanced Space Academy, da Nasa. Esse é um treinamento imersivo na rotina de trabalho de um astronauta, que resulta em uma missão espacial simulada. Para conseguir realizar o sonho de estudar na Nasa, a jovem criou uma vaquinha virtual. Ela pretende arrecadar R$ 15 mil para pagar os custos do curso e da viagem para os Estados Unidos. "Esse é um dos meus próximos passos. Mas também quero terminar a minha graduação e seguir na área da astrofísica e da cosmologia, como pesquisadora, para encontrar mais coisas e contribuir da melhor forma possível", resume. Folhapress

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Nobel completa 120 anos premiando poucas mulheres e nenhum brasileiro

11 de outubro de 2021, 16:48

Prêmio foi instituído em 1901 pelo químico Alfred Bernhard Nobel (Foto: Reprodução)

Ao anunciar, nesta segunda-feira (11), os nomes dos ganhadores do Prêmio Nobel de Economia, a Real Academia de Ciências da Suécia encerrou as condecorações deste ano em que o mais cobiçado prêmio mundial completou 120 anos de existência. Os economistas David Card, Joshua Angrist e Guido Imbens se somaram as 947 pessoas e 28 organizações laureadas desde 1901, quando o prêmio foi instituído, por inspiração do químico e inventor sueco, Alfred Bernhard Nobel (1833-1896). As informações são da Agência Brasil. Também empresário, Nobel ficou milionário ao desenvolver uma forma de ampliar a produção de nitroglicerina, inventar a dinamite e criar um detonador que tornou mais seguro o uso de explosivos em várias atividades. Um ano antes de morrer, o inventor determinou, em testamento, que, após seu falecimento, a maior parte de sua fortuna fosse destinada a uma fundação que levaria seu nome e ficaria encarregada de premiar, anualmente, "a quem tiver feito a descoberta mais importante" nos campos da Física, Química, Medicina, Literatura e para promover a paz. Inspirado na iniciativa de Nobel, o banco central da Suécia criou, em 1968, o chamado Prêmio Sveriges Riksbank em Ciências Econômicas, que passou a ser chamado de o prêmio Nobel de Economia --ainda que, originalmente, o inventor sueco não o tenha previsto. Não só porque a categoria Ciências Econômicas foi instituída 67 anos após as primeiras, mas também porque houve anos em que a Fundação Nobel não concedeu o prêmio em um ou mais campos, o total de láureas já entregues a cada área difere. Assim como o número de premiados, já que é comum que duas ou mais pessoas dividam o prêmio em uma mesma área do saber. Dos 609 Nobéis distribuídos até hoje, 115 reconhecem a importância de descobertas e invenções no campo da Física e 114 distinguem as contribuições mais relevantes à Literatura. As condecorações foram entregues 113 vezes para estudos e invenções ligadas à Química e 112 para a Medicina. A Fundação Nobel também já distribuiu 103 prêmios da Paz, enquanto o Nobel da Economia (o único distribuído ininterruptamente) foi concedido em 53 ocasiões. MULHERES No total, 947 pessoas e 28 organizações receberam o Prêmio Nobel entre 1901 e 2021. Destas, apenas 58 são mulheres. Por outro lado, desde 2014, cabe a uma mulher, a paquistanesa Malala Yousafzai, o título de pessoa mais jovem a receber o prêmio: por seu ativismo em prol do acesso de crianças e mulheres à educação, Malala também recebeu o Nobel da Paz quando tinha apenas 17 anos de idade. Além disso, a cientista polonesa Marie Curie é uma das quatro únicas pessoas que conseguiram o feito de serem laureadas duas vezes - com o detalhe de que Marie Curie obteve dois Nobéis em áreas diferentes: Física, em 1903, e Química, em 1911, feito só alcançado pelo químico Linus Pauling (vencedor em Química, em 1954, e da Paz, em 1962). A família Curie ainda faturou outros dois prêmios: em 1903, o prêmio de Física também foi concedido ao marido de Marie, Pierre Curie. E , em 1935, foi a vez da filha do casal, Iréne Joliot-Curie ser escolhida uma das vencedoras em Química. Entre os 13 ganhadores deste ano, há apenas uma mulher, a jornalista filipina Maria Ressa, que dividiu com o também jornalista russo Dmitry Muratov o Prêmio Nobel da Paz. A título de comparação, no ano passado, quatro dos 11 premiados eram mulheres. Em 2009, ano com o maior número de ganhadoras, cinco pesquisadoras foram agraciadas. Este ano, além de Ressa, Muratov e dos economistas David Card, Joshua Angrist e Guido Imbens, também foram agraciados o escritor Abdulrazak Gurnah, da Tanzânia, que recebeu o Nobel de Literatura; os neurocientistas norte-americanos David Julius e Ardem Patapoutian, laureados com o Nobel de Medicina, e os pesquisadores Benjamin List, que é alemão, e David MacMillan, norte-americano, em Química. Já o prêmio de Física foi concedido ao norte-americano nascido no Japão Syukuro Manabe, ao alemão Klaus Hasselmann e ao italiano Giorgio Parisi. Os ganhadores de cada categoria dividem, entre si, um prêmio de 10 milhões de coroas suecas, ou cerca de R$ 6,3 milhões, além de uma medalha e um diploma. Ao longo do tempo, só duas pessoas recusaram a distinção voluntariamente: o filósofo e escritor francês Jean-Paul Sartre, que, em 1964, se negou a receber o prêmio de Literatura, e o político vietnamita Le Duc Tho, um dos fundadores do Partido Comunista da antiga Indochina e que, em 1973, receberia o Nobel da Paz por, junto com o secretário de Estado dos Estados Unidos, Henry Kissinger, ter negociado o acordo de paz que selou o fim da guerra do Vietnã. Além destas duas ocasiões, quatro vencedores foram forçados a recusar o prêmio . No fim da década de 1930, o ditador Adolf Hitler proibiu três cientistas alemães (Richard Kuhn e Adolf Butenandt, em Química, e Gerhard Domagk, em Medicina) de aceitarem o prêmio - os três receberam suas medalhas e diplomas posteriormente, mas já não puderam receber a premiação em dinheiro. Em 1958, foi a vez das autoridades da extinta União Soviética coagirem o ganhador do Nobel de Literatura de 1958, Boris Pasternak, a não aceitar o reconhecimento a sua obra. BRASIL Apesar de, oficialmente, nenhum brasileiro jamais ter ganhado a maior honraria científica, literária e cultural mundial, há, entre os 975 premiados, uma pessoa que nasceu em solo brasileiro. Filho de pai libanês e de mãe inglesa, o ganhador do Nobel de Medicina de 1960, o biólogo Peter Brian Medawar, nasceu em Petrópolis (RJ), em 1915. Sócio de um então importante fabricante de instrumentos odontológicos e ópticos, o pai de Medawar e a família mudaram-se para o Brasil a fim de inaugurar uma revendedora no país, a Óptica Inglesa. Com dupla cidadania, o futuro cientista cresceu entre a capital fluminense e Petrópolis até que, na adolescência, seus pais o enviaram para estudar na Inglaterra. Aluno aplicado, Medawar logo recebeu uma bolsa de estudos do governo britânico. Segundo a versão mais conhecida, foi para que Medawar não perdesse a chance de prosseguir com os estudos que sua família recorreu à influência do ex-ministro da Aeronáutica e ex-senador, Salgado Filho. Padrinho do futuro vencedor do Nobel, Filho pediu diretamente ao então ministro da Guerra, o futuro presidente Eurico Gaspar Dutra (1946-1951), que ajudasse o rapaz a ser dispensado de retornar ao Brasil para cumprir o serviço militar obrigatório. Como o pedido não foi atendido e Medawar não retornou para se alistar, acabou perdendo sua nacionalidade brasileira, tornando-se unicamente cidadão inglês e graduando-se pela prestigiada Universidade de Oxford. Medawar morreu em Londres, em 1987, 27 anos após ser mundialmente reconhecido por seus estudos a respeito da tolerância imunológica e o transplante de órgãos. Folhapress

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Escolas inglesas deixam de exigir uso de máscara, e casos de Covid disparam

10 de outubro de 2021, 11:28

Em duas semanas, número de estudantes afastados por causa da doença cresceu 78% (Foto: Reprodução)

A Inglaterra fez uma aposta de alto risco quando, em setembro, mandou milhões de estudantes de volta à escola sem a exigência de vacinação ou de uso de máscara, ao mesmo tempo em que o coronavírus continuava a propagar-se na população. Na terça-feira (5) o Departamento de Educação divulgou seu boletim mais recente sobre o funcionamento do plano: 186 mil estudantes faltaram à escola em 30 de setembro com casos suspeitos ou confirmados de Covid. É um número 78% superior ao de 16 de setembro, além de ser o mais alto desde que a pandemia começou. No entanto, a julgar pelo que dizem muitos pais, o risco maior teria sido obrigar os estudantes a continuar usando máscaras, ou, pior ainda, mantê-los em casa. “É importante para as crianças”, comentou Morgane Kargadouris, que buscava sua filha recentemente na escola primária Notting Hill, na zona noroeste de Londres, onde nenhum dos alunos usa máscara. “Uma parte grande do que elas aprendem é por meio de expressões e do contato que têm com outras pessoas.” Opiniões desse tipo não são incomuns em um país que abandonou as regras de distanciamento social e fez de uma campanha intensiva de vacinação e um retorno rápido à normalidade os dois alicerces principais de sua resposta à pandemia. Mas chamam a atenção em uma discussão que vem sendo diferente em várias partes do mundo, com pais se esforçando para contrabalançar os riscos de uma doença potencialmente fatal com os custos de manter seus filhos em casa ou deixá-los frequentar salas de aula em que máscaras e outras medidas de proteção são obrigatórias. Defensores da abordagem mais liberal seguida na Inglaterra dizem que ela permitiu que a grande maioria dos estudantes voltasse a ter uma experiência escolar normal. Já os críticos avisam que as crianças estão sendo expostas a riscos inaceitáveis. Com os casos de Covid aumentando mais rapidamente nas pessoas de 10 a 19 anos de idade, o instinto inglês de simplesmente “fazer o que tem que ser feito sem alarde” está sendo posto à prova. Para os pais mais céticos, o abandono das máscaras e outras medidas, que até o final da primavera passada eram exigidas obrigatoriamente nas escolas secundárias, tem sido inquietante, apesar de poucas escolas terem sofrido o tipo de surto de Covid que atinge uma classe inteira. Recentemente, alguns país chegaram a lançar uma campanha nas redes sociais para fazer seus filhos faltarem à aula por um dia em protesto contra a falta de proteções. “Passamos de um extremo, a criação de um clima de medo, para nada”, comentou Alex Matthew, cuja filha estuda na escola primária Colville, em Londres. O governo insiste que os números da Covid justificam sua abordagem de não exigir máscaras ou outras medidas. Mesmo com o grande número de faltas de alunos por conta da Covid, 90% dos 8,4 milhões de alunos de escolas públicas estão em sala de aula, e as escolas estão funcionando quase normalmente. A maioria das faltas se deve a motivos outros, não à Covid. E não está claro quantos dos casos de Covid incluídos nas cifras de 30 de setembro também fizeram parte dos casos notificados em 16 de setembro. O número diário de casos de Covid no Reino Unido está vários milhares mais baixo do que quando as escolas reabriram, no início de setembro. Esse fato sugere que, graças à ampla distribuição de vacinas entre a população adulta, a reabertura das escolas não impulsionou um novo surto importante. E a Inglaterra não é o único dos países que, em número crescente, procuram conviver com a pandemia. Críticos dessa política, entretanto, a comparam a uma espécie de “festa de catapora” em nível nacional. Para eles, um número pequeno de crianças infectadas sofrerá os efeitos prolongados da Covid longa. Embora a porcentagem de crianças que acaba hospitalizada é baixa, ainda chega a mais de 9.000 desde que a pandemia começou —e algumas dessas crianças morrem. Além disso, as tendências animadoras ressaltadas pelo governo obscurecem alguns indícios preocupantes. As infecções vêm aumentando rapidamente entre crianças e adolescentes em idade escolar, a maioria das quais ainda não está protegida, isso porque a Inglaterra se atrasou em relação a outros países em relação à vacinação de menores de 16 anos. De acordo com epidemiologistas, cerca de 1% das pessoas na faixa dos 10 aos 19 anos estão sendo infectadas a cada semana. “A situação é tensa porque os professores e a direção das escolas estão tendo que lidar com muitos problemas ao mesmo tempo”, disse Geoff Barton, secretário-geral da Associação de Líderes de Escolas e Faculdades, que representa administradores escolares. “Se você deixar milhões de crianças voltarem às aulas presenciais, verá um aumento dos casos.” Uma razão por que o Reino Unido pode assumir esses riscos, dizem cientistas, é que quase todos os adultos com mais de 65 anos —a faixa de alto risco da população— já estão plenamente vacinados, com menos risco de serem infectados. Em regiões dos Estados Unidos onde o índice de vacinação é muito mais baixo, as consequências provavelmente seriam piores. Além disso, o governo sugere que os funcionários e alunos de escolas secundárias na Inglaterra façam testes rápidos de antígeno duas vezes por semana, na maioria dos casos em casa, o que possibilita a identificação de alguns casos assintomáticos. Na Inglaterra, os testes são gratuitos e fáceis de obter. Alguns testes são aplicados nas próprias escolas. Mas a abordagem ao uso de máscaras na Inglaterra forma um contraste marcante com os Estados Unidos. Na América, as máscaras são exigidas na maioria das escolas, mas também são objeto de divergências políticas acirradas entre forças pró ou contra máscaras e entre autoridades estaduais e federais. Três quartos dos 200 maiores distritos escolares dos EUA exigem o uso de máscara; a informação é do Burbio, serviço de dados que monitora os fechamentos de escolas. E dois estudos publicados recentemente pelo Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) demonstraram que as máscaras protegem os alunos nas escolas contra o coronavírus, mesmo quando as taxas de infecção são altas na comunidade e a variante delta, mais contagiosa, está circulando. Na Inglaterra, as escolas nem sequer são obrigadas a informar as famílias dos alunos da mesma classe quando um dos alunos testa positivo. É uma política que minimiza transtornos, mas, segundo críticos, coloca outros alunos em risco. Alguns parlamentares do Partido Conservador rejeitam as máscaras e outras restrições, mas a questão é muito menos politizada que nos Estados Unidos. “Ela não é vista como símbolo da liberdade individual, como é nos EUA”, comentou Barton. “Não que algumas pessoas aqui não odeiem máscaras.” A política seguida na Inglaterra reflete a visão de longa data de que a maioria das crianças supera os efeitos da Covid em pouco tempo e que relativamente poucas delas precisam ser hospitalizadas. Foi o mesmo argumento que levou o governo inicialmente a resistir à vacinação de menores de 16 anos. Agora as autoridades aderiram à vacinação de crianças de 12 anos para cima, algo que, segundo elas, vai frear o aumento de infecções nas faixas etárias mais baixas. O índice de infecções no Reino Unido continua alto —os casos chegaram a 33.869 na terça-feira (5)—, mas os de internações hospitalares e mortes começaram a cair. Alguns especialistas argumentam que as crianças não transmitem o vírus tão facilmente. “Sim, é claro que as crianças transmitem, mas em nível muito inferior à da transmissão adulta”, disse Devi Sridhar, diretora do programa de saúde pública global da Universidade de Edimburgo. “É raro ver uma classe inteira ser infectada.” Sridhar disse que defende o uso de máscaras nas escolas secundárias porque isso ajuda a fazer da escola um ambiente seguro, mas destacou que no caso das crianças com menos de 12 anos, o argumento de que as máscaras prejudicam a fala e o desenvolvimento social é persuasivo. Para alguns pais, é chegada a hora de agir. A mãe Lisa Diaz, no noroeste da Inglaterra, fez campanha nas redes sociais por uma greve escolar para transmitir ao governo a mensagem de que os pais não concordam com sua abordagem. “Estes são nossos filhos, não números numa planilha”, ela disse.Para outros pais, contudo, o instinto é simplesmente dizer, em relação às máscaras, que já se vão tarde. “Acho que podemos supor que todos, certamente os pais, já tomaram as duas doses de vacina”, opinou recentemente Robert Loynes, que estava buscando sua filha da escola em Londres. “Não tenho visto professores de máscara, mas não vejo problema nisso. Não espero que usem. A impressão que tenho é que as coisas voltaram ao normal, e isso a meu ver é positivo.” Folha de São Paulo

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Pastor Valdemiro é condenado a pagar R$ 35 mil ao governador Rui Costa após acusá-lo de fazer ‘pacto com capeta’

09 de outubro de 2021, 20:23

A Justiça condenou Valdemiro ao pagamento da indenização, com juros de mora de 1% ao mês e correção pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) a partir da publicação da sentença (Foto: Reprodução)

O pastor Valdemiro Santiago, da Igreja Mundial do Poder de Deus, foi condenado a pagar R$ 35 mil ao governador da Bahia, Rui Costa, por danos morais. De acordo com a decisão, Rui alegou à Justiça que o pastor teria dito que ele fez "fez pacto com o capeta", por causa das medidas adotadas de combate à pandemia da Covid-19.As medidas proibiam, entre outras coisas, o funcionamento de igrejas. Conforme consta na decisão, a fala do pastor teria sido registrada durante um programa de televisão, que foi transmitido no dia 24 de março de 2020. A decisão foi assinada pela juíza de direito Indira Fábia dos Santos Meireles, da 1ª Vara Cível e Comercial de Salvador, no dia 24 de setembro deste ano. Não há detalhes se a decisão cabe recurso. A reportagem tentou contato com a assessoria do pastor Valdemiro Santiago, mas não obteve retorno até a publicação desta matéria. Por meio de nota, o governo da Bahia informou ser muito bom saber que a Justiça brasileira está atenta e age com o rigor da lei contra aqueles que causam danos morais e outros prejuízos à honra dos cidadãos. De acordo com a decisão judicial, o pastor refutou as alegações de Rui e afirmou que em nenhum momento o que foi dito se direcionou ao autor, bem como alegou que possui liberdade de expressão, e requereu a improcedência dos pedidos.Em réplica, o governador da Bahia negou as alegações da defesa do pastor, além de reafirmar que teve a honra ferida pela fala do pastor. No documento a juíza detalha que o governador afirmou que o pastor, ao se referir às medidas adotadas pelo estado, não teve cuidado em direcionar ofensas à honra e integridade de Rui Costa.Descreveu ainda que Valdemiro, líder evangélico há mais de 18 anos, "ao fazer menção sobre as medidas restritivas em decorrência da pandemia da Covid-19, aduz que o governante "bate cabeça aí na Bahia que eu sei", dizendo ainda que o mesmo é "autoridade tonta, incrédulo e arrogante", e que deveria "ameaçar o pessoal ai de sua casa"".Na decisão, a juíza aponta que na oportunidade de se manifestar, o pastor alegou que o discurso não foi direcionado a Rui Costa e que o fez em clara manifestação de liberdade de expressão. Diante disso a juíza escreveu:"Ora, não há de prosperar qualquer dessas alegações. A uma, que não é preciso ser nenhum expert para vislumbrar que, a todo momento em seu programa, o que fora dito pelo requerido foi sim, direcionado ao Governador da Bahia, ora autor desta demanda".Segundo a juíza, em um vídeo Valdemiro, já ciente do processo movido pelo governador, demonstrou deboche, falou piadas no decorrer do programa e reconheceu que "ao proferir as palavras no programa televisivo do dia 24/03/2020, estava se referindo sim, ao autor desta ação."A Justiça condenou Valdemiro ao pagamento da indenização, com juros de mora de 1% ao mês e correção pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) a partir da publicação da sentença, bem como a arcar com os honorários advocatícios, fixando-os em 15% sobre o valor da condenação.

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Professora acusa aluna de agressão após pedido para guardar o celular

09 de outubro de 2021, 18:35

A professora registrou um boletim de ocorrência contra aluna e realizou o exame de corpo de delito (Foto: Reprodução)

Um professora denunciou um aluna de 16 anos em Siderópolis, no Sul de Santa Catarina, por conta de uma agressão. A mulher, de 49 anos, registrou no boletim de ocorrência que a aluna a agrediu após ela pedir que a jovem guardasse o celular, conforme apuração do G1. No registro policial consta que a aluna agrediu a professora no pescoço. Com isso, a educadora realizou um exame de corpo de delito. O caso teria ocorrido na última quarta-feira (7). Vale lembrar que o uso de celular na escola é proibido de acordo com o estatuto da instituição. A Polícia Civil está investigando o caso e já tem posse das imagens de monitoramento da Escola Municipal Miguel Lazzarin na qual a aluna do oitavo ano estuda. Segundo a Polícia Civil, o caso vai seguir em segredo de Justiça, como prevê o Estatuto da Criança e do Adolescente. Ainda segundo o G1, por meio de nota, a Prefeitura de Siderópolis informou que a aluna foi afastada da escola, e que ainda analisa outras medidas a serem tomadas. O município disse, ainda, que repudia todo e qualquer ato de violência, seja ele verbal ou físico.

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Governo Bolsonaro manda cortar 87% de verbas para ciência e tecnologia

08 de outubro de 2021, 18:17

(Foto: Reprodução)

O Ministério da Economia diminuiu em 87% o encaminhamento de verbas para o setor de ciência e tecnologia neste ano - a queda foi de R$ 690 milhões para R$ 89,8 milhões. A perda do dinheiro com outras áreas frustrou pesquisadores, que já contavam com o dinheiro em 2021. Em sua decisão, o ministério alega que a proposta de orçamento para 2022 aumentará consideravelmente os recursos para projetos de pesquisa. O pedido de corte feito pela área econômica da gestão Jair Bolsonaro foi revelado pela colunista Míriam Leitão, do jornal O Globo. Em 25 de agosto, o governo enviou ao Congresso o Projeto de Lei do Congresso Nacional (PLN) 16, que abria um crédito suplementar de R$ 690 milhões para o Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovações no orçamento deste ano. Do montante total, R$ 34,578 milhões iriam para a Comissão Nacional de Energia Nuclear (Cnen) e os R$ 655,421 milhões restantes seriam destinados ao Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT) – que apoia os programas e projetos prioritários de desenvolvimento científico e tecnológico nacionais. Entidades - entre elas a Academia Brasileira de Ciências, a Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência e Andifes, que reúne os reitores das universidades federais - reagiram à medida. Em nota, os acadêmicos fazem um apelo pela reversão do corte pelos parlamentares e dizem que "está em questão a sobrevivência da ciência e da inovação no País". Em ofício assinado pelo ministro Paulo Guedes e enviado nesta quinta-feira, 7, à Comissão Mista de Orçamento (CMO) do Congresso, o governo decidiu dividir os recursos que iriam integralmente para ciência e tecnologia com outros seis ministérios. Na nova formatação, já aprovada nesta quinta pelos parlamentares, os recursos projetos de ciência e tecnologia caíram de R$ 655,421 milhões para apenas R$ 7,222 milhões – ou seja, apenas 1,10% da proposta original. Da proposta original de R$ 34,578 milhões para a produção de radiofármacos, o governo aumentou para R$ 82,577 milhões. A fabricação de remédios para câncer pelo Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares (Ipen), conforme revelou o Estadão, chegou a parar em setembro por falta de recursos. Esses medicamentos atendem entre 1,5 milhão e 2 milhões de pessoas no País. No ofício do Ministério da Economia desta semana, a pasta alega que outro projeto – o PLN18, que ainda tramita no Congresso - destina mais R$ 18 milhões ao FNDCT neste ano. A equipe de Guedes também argumenta que, dos R$ 104,7 milhões orçados para ações do fundo em 2021, apenas R$ 87,4 milhões foram empenhados até agora. “Para o ano de 2022, o Projeto de Lei Orçamentária Anual prevê a alocação total dos recursos do FNDCT em suas ações finalísticas, no montante de R$ 8,467 bilhões, sendo metade destinada às despesas primárias e metade às financeiras. No caso das despesas primárias, isso significa um acréscimo de R$ 3,723 bilhões, ou 729,9%, em relação ao PLOA (Projeto de Lei Orçamentária Anual) 2021”, acrescentou o Ministério da Economia. No fim das contas, o maior beneficiário das mudanças no PLN16 foi o Ministério do Desenvolvimento Regional, que irá receber R$ 252,2 milhões, seguido pela Agricultura e Pecuária com R$ 120 milhões, o Ministério das Comunicações com R$ 100 milhões. A Educação recebeu R$ 50 milhões e a pasta da Cidadania ficou com outros R$ 28 milhões. A solicitação da Economia foi negociada para atender a interesses de deputados e senadores, que pediram o deslocamento da verba para outras áreas, conforme apurou o Broadcast Político. O projeto foi aprovado na quinta-feira, 7, pelo Congresso. O líder do governo no Congresso, Eduardo Gomes (MDB-TO), foi o relator da proposta e avalizou o acordo. No relatório, ele afirmou que as alterações foram promovidas para atender a "acordos" firmados na Comissão. Estadão

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Petrobras aumenta os preços da gasolina e do gás de cozinha

08 de outubro de 2021, 14:09

O aumento será de 7,2% em cada produto nas distribuidoras (Foto: Reprodução)

A Petrobras anunciou nesta sexta-feira (8) que vai reajustar o preço da gasolina e do gás de cozinha (GLP) para as suas distribuidoras a partir deste sábado (9). O aumento será de 7,2% em cada produto. Segundo a companhia, o preço médio da gasolina passará de R$ 2,78 para R$ 2,98 por litro, refletindo reajuste médio de R$ 0,20 por litro. Para o GLP, o preço médio passará de R$ 3,60 para R$ 3,86 por kg, equivalente a R$ 50,15 por botijão de 13kg, refletindo reajuste médio de R$ 0,26 por kg. Considerando a mistura obrigatória de 27% de etanol anidro e 73% de gasolina A para a composição da gasolina comercializada nos postos, a parcela da Petrobras no preço da gasolina na bomba passará a ser de R$ 2,18 por litro em média, o que corresponde a um aumento de R$ 0,15 por litro. A Petrobras não anunciou reajuste nos preços dos demais combustíveis. No final de setembro, a estatal reajustou o preço do diesel em 8,89%, após 85 dias de preços estáveis para o combustível. De acordo com os dados do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) divulgados nesta sexta-feira pelo IBGE, no acumulado nos últimos 12 meses até setembro, a gasolina subiu 39,6% no país e o gás de botijão avançou 34,67%. Justificativas da Petrobras Em seu anúncio, a Petrobras destacou que aplica o reajuste sobre o GLP "após 95 dias com preços estáveis, nos quais a empresa evitou o repasse imediato para os preços internos da volatilidade externa causada por eventos conjunturais". Já para a gasolina A, o período de estabilidade foi de 58 dias, segundo a empresa. A companhia afirmou que elevação reflete os patamares internacionais de preços de petróleo, "impactados pela oferta limitada frente ao crescimento da demanda mundial", e a taxa de câmbio, "dado o fortalecimento do dólar em âmbito global". Petróleo e dólar em patamares mais elevados Nesta quinta-feira, o preço do barril de petróleo Brent – referência internacional – fechou acima em US$ 81,95, renovando máximas de cotação desde o final de 2018. Já o dólar atingiu R$ 5,5160, a maior cotação desde 20 de abril. De acordo com a Petrobras, esses ajustes "são importantes para garantir que o mercado siga sendo suprido em bases econômicas e sem riscos de desabastecimento pelos diferentes atores responsáveis pelo atendimento às diversas regiões brasileiras". Nesta semana, o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL) defendeu uma mudança na forma de cálculo de cobrança do ICMS sobre combustíveis numa tentativa para reduzir o preço da gasolina e do diesel. Mas secretários estaduais de Fazenda veem a proposta como um "remendo" e um "puxadinho" que, segundo eles, não resolverá o problema dos preços do combustível e ainda causará perda de receita para os estados. Já o ministro da Economia, Paulo Guedes, disse na segunda-feira que o governo discute a possibilidade de capitalizar um fundo de estabilização dos preços de combustíveis com ações da estatal Pré-Sal Petróleo (PPSA) ou com ações que o BNDES tenha na Petrobras. G1

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Nobel da Paz 2021 premia jornalistas que lutam pela liberdade de expressão

08 de outubro de 2021, 09:07

Ressa e Muratov foram laureados 'por seus esforços para salvaguardar a liberdade de expressão' (Foto: Reprodução)

. A Real Academia de Ciências da Suécia concedeu nesta sexta-feira (8) o Prêmio Nobel da Paz aos jornalistas Maria Ressa e Dmitry Muratov por seus esforços para defender a liberdade de expressão e a democracia nas Filipinas e na Rússia. “O Comitê Norueguês do Nobel está convencido de que a liberdade de expressão e a liberdade de imprensa ajudam a garantir um público informado”, destaca o colegiado ao citar que o jornalismo gratuito, independente e baseado em fatos “serve para proteger contra o abuso de poder, mentiras e propaganda de guerra” em um mundo com condições cada vez mais adversas. Presidente do site de notícias Rappler, Maria Ressa chamou a atenção da academia norueguesa ao denunciar a polêmica e assassina campanha antidrogas do regime do presidente das Filipinas, Rodrigo Duterte. "A premiada usa a liberdade de expressão para expor o abuso de poder, o uso da violência e o crescente autoritarismo em seu país natal", aponta o comitê. Muratov, editor-chefe e fundador do jornal russo Novaya Gazeta, por sua vez, foi lembrado por se recusou a abandonar a política independente do jornal mesmo após a morte de seis jornalistas da publicação. “O jornalismo baseado em fatos tornou o Novaja Gazeta uma importante fonte de informações sobre aspectos censuráveis da sociedade russa raramente mencionados por outros meios de comunicação”, destaca a academia norueguesa. Concedido há mais de um século, o Prêmio Nobel oferece valor equivalente a R$ 6,2 milhões (10 milhões de coroas suecas) a seus vencedores. No ano passado, a condecoração ficou com o Programa Alimentar Mundial da ONU (Organização das Nações Unidas) pelos esforços do grupo durante a pandemia do novo coronavírus. Premiados Na edição deste ano, o Nobel de Medicina foi dado aos cientistas norte-americanos David Julius e Ardem Patapoutian por suas descobertas de receptores para temperatura e tato. Syukuro Manabe, Klaus Hasselmann e Giorgio Parisi vão dividir o Prêmio Nobel de Física por estudos sobre a compreensão de sistemas físicos complexos em pesquisas que preveem o aquecimento global. Na área da química, os vencedores foram os cientistas Benjamin List e David W.C. MacMillan por seus estudos para o desenvolvimento de uma maneira mais fácil para a construção de moléculas, o que possibilitou a criação de novos produtos farmacêuticos e também “ajudou a tornar a química mais verde”. O romancista tanzaniano Abdulrazak Gurnah foi consagrado com o Nobel de Literatura por suas obras que abordam os efeitos do colonialismo e o drama de refugiados no choque entre culturas e continentes. Na próxima segunda-feira (11), será a vez de o comitê organizador do prêmio anunciar a pessoa ou a equipe vencedora do Nobel de Economia, categoria que encerra as condecorações. 

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STF mantém proibição de showmícios e libera eventos para arrecadação de fundos

08 de outubro de 2021, 08:57

A regra passa a valer para as eleições de 2022 (Foto: Reprodução)

Os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) decidiram nesta quinta-feira, 7, por 8 votos a 2, manter a proibição de realização de showmícios durante as campanhas eleitorais, e definiram que esse entendimento não fere a liberdade de expressão. A regra passa a valer para as eleições de 2022. Em contrapartida, os ministros autorizaram a realização de shows, palestras e eventos culturais para arrecadação de recursos a campanhas. O placar desta votação foi de 7 votos a 3. Os temas foram debatidos em uma ação movida pelo PT, PSB e PSOL, sob o argumento de que a lei que proíbe os showmícios e a apresentação de artistas não remunerados em eventos de arrecadação de recursos viola a Constituição por supostamente cercear o direito de artistas se expressarem. As siglas levaram duas demandas ao tribunal: o fim da proibição de showmícios e eventos assemelhados, quando não remunerados, e o reconhecimento da legitimidade da realização de eventos artísticos para fins de arrecadação de recursos para campanha. O relator do caso, ministros Dias Toffoli, guiou o entendimento vencedor ao manter a proibição de showmícios, mas permitir a realização de shows e apresentações artísticas em eventos de arrecadação de recursos. Segundo Toffoli, as doações eventualmente arrecadadas por artistas viriam de pessoas físicas, o que é permitido por lei e "não configura propaganda eleitoral". "Enquanto o showmício configura uma modalidade de propaganda eleitoral direcionada ao público em geral para captação de votos, o evento de arrecadação tem finalidade diversa, qual seja, a de acionar os apoiadores da candidatura com o intuito de obter recursos para a viabilização da campanha eleitoral", afirmou. "A proibição de showmícios e eventos assemelhados não se confunde com censura prévia, pois não significa a vedação à manifestação artísticas, ou de um artista, que seja de cunho político", disse em outro momento. A ministra Rosa Weber, que acompanhou o entendimento, reconheceu a relevância dos eventos de arrecadação como mecanismo para complementar os fundos partidário e eleitoral. "O showmício, reitero, demanda a promoção da candidatura. Por outro lado, os eventos de arrecadação têm o intuito de possibilitar aos partidos políticos e candidatos a captação de recursos privados para campanha, permissão que ganhou relevo após a proibição da doação por pessoas jurídicas consagrada por esta Suprema Corte", afirmou. O ministro Kassio Nunes Marques abriu divergência com o relator ao defender que tanto os showmícios quanto os eventos de arrecadação com a presença de artistas podem favorecer um candidato em detrimento de outro e romper com a igualdade do pleito. "Se a realização tem por objetivo a arrecadação de recursos para campanha, ela reflexamente 'produz o mesmo efeito de desequilíbrio, pois proporciona ao candidato uma fonte de arrecadação da qual outros candidatos podem não dispor, estabelecendo uma corrida por esse tipo de arrecadação e assim frustrando a finalidade de barateamento das eleições", disse. O ministro Gilmar Mendes acompanhou a divergência e apontou a dificuldade de fiscalização do limite de doações de R$ 40 mil em eventos de arrecadação de doações. O magistrado ainda destacou que encontros com a presença de artistas têm capacidade de reunir mais doadores. Segundo Mendes, a decisão do plenário poderia conflitar com pontos já pacificados em julgamentos do Supremo sobre a legislação eleitoral. "Pode ser que nós estejamos abrindo uma janela e muitas portas para a violação daquilo que até então se tinha pacificado", afirmou. "Talvez a gente esteja abrindo a caixa de pandora em relação ao financiamento de pessoa jurídica". O ministro Luís Roberto Barroso apresentou ainda uma segunda linha divergente para autorizar tanto a participação de artistas em eventos de arrecadação quanto a realização dos showmícios. "A meu ver, não há um fundamento razoável para discriminar artistas e não há um fim legítimo em pedir que o artista queira atrair público para uma manifestação do candidato da sua preferência. Então, se levar uma estrela futebol não tem problema, mas se levar um cantor e compositor tem? Se o jogador de futebol fizer cem embaixadinhas tá bem, mas se o músico cantar uma música não pode. Não me parece legítima essa diferenciação, essa discriminação", defendeu.

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Usando tecnologias 3D, arqueólogos acreditam ter descoberto verdadeira localização da Arca de Noé

06 de outubro de 2021, 16:25

A Arca de Noé consta na narrativa bíblica no livro do Gênesis, no qual Deus lança um dilúvio sobre a Terra, mas poupou Noé, sua família e espécimes de todos os animais do mundo, salvos pela arca gigantesca (Foto: Reprodução)

Arqueólogos afirmam ter analisado com 3D uma forma gigantesca nas montanhas da Turquia que poderia corresponder à forma e dimensões da icônica Arca de Noé, apesar de os geólogos insistirem que a formação em causa é simplesmente uma rocha. A Arca de Noé consta na narrativa bíblica no livro do Gênesis, no qual Deus lança um dilúvio sobre a Terra, mas poupou Noé, sua família e espécimes de todos os animais do mundo, salvos pela arca gigantesca. Pesquisadores que estudam uma formação com aspecto de barco nas montanhas da Turquia anunciaram planos para realizar escavações arqueológicas no local após novos dados sugerirem que a formação pode ser estrutura feita pelo homem que parece corresponder à descrição bíblica da Arca de Noé Esta história é repetida de várias formas em dezenas de culturas antigas retratando inundações maciças, mas na maioria das vezes geólogos e historiadores acham o mito da inundação do Gênesis irreconciliável com a compreensão moderna dos registros fósseis de nosso planeta durante essa era, relata The Jerusalem Post. Vários registros históricos mostram que a procura pela Arca remonta à época de Eusébio de Cesareia (275-339 d.C.), mas nenhuma prova física foi encontrada. Agora, arqueólogos disseram que, ao utilizarem tecnologias avançadas em 3D, localizaram uma forma gigantesca em Durupinar, no monte Tendurek, no leste da Turquia, cujas proporções correspondem às descrições bíblicas da Arca de Noé. O pesquisador Andrew Jones e o cientista principal dr. Fethi Ahmet Yuksel, do Departamento de Engenharia Geofísica e do Departamento de Geofísica Aplicada da Universidade de Istambul, contaram que analisaram uma formação do comprimento exato da arca, detalhada na Bíblia como sendo de cerca de 150 metros. Ainda assim, os geólogos dizem que a formação, descoberta pela primeira vez há cerca de 50 anos, é apenas uma simples formação rochosa.

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