Famílias de comunidades rurais de Caém recebem módulos sanitários que não precisam de uso de água

13 de julho de 2022, 10:11

Diferentemente dos sanitários químicos, o sanitário sustentável é um sistema autônomo que garante um manejo higiênico e seguro (Foto: Ascom/PMC)

O município de Caém entregou oficialmente na tarde do último dia 9, às famílias das comunidades rurais de Cercado Velho e Várzea da Porta, 25 sanitários sustentáveis.  Os equipamentos, que são uma tecnologia alemã, é o que existe de mais moderno no mundo. Desenvolvido exclusivamente para atender áreas semiáridas, com pouca disponibilização ou de difícil acesso a água, funcionam com um sistema a seco, sem necessidade de descarga ou de fossa séptica. Diferentemente dos sanitários químicos, o sanitário sustentável é um sistema autônomo que garante um manejo higiênico e seguro, que funciona sem energia elétrica, sem produtos adicionais e com manutenção semestral. Por conta de um sistema especial de exaustão os equipamentos funcionam a base do calor do sol e do vento. O equipamento fornece conforto térmico e exala nenhum odor. A aquisição dos módulos sanitários foi a partir da parceria entre a Prefeitura Municipal, através da Secretaria de Assistência Social, a Fundação Luiz Eduardo Magalhães e a Secretaria Estadual de Agricultura (Seagri). Caém é o segundo município do brasil a ser contemplado com esses sanitários inovadores. Durante a entrega, o prefeito de Caém Arnaldo Oliveira, destacou a importância dos módulos para a saúde das famílias contempladas. “A falta de um sanitário em uma casa deixa seus moradores totalmente vulneráveis a manifestação de doenças, impactando diretamente na saúde. Com a chegada dos sanitários sustentáveis irá melhorar substancialmente a qualidade de vida e proporcionar mais saúde à população. Estamos em busca constante por benefícios que tragam dignidade para a nossa população”, disse Arnaldinho. O prefeito Arnaldinho destacou a importância dos equipamentos na vida dos beneficiados

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Uso de cigarro eletrônico dobra a chance do homem ter disfunção erétil

13 de julho de 2022, 09:54

Riscos afetam homens saudáveis e até os mais jovens (Foto: iStock)

Os cigarros eletrônicos estão presentes em todos os lugares. O famoso “vaper” virou uma epidemia que caiu no gosto da população. Para os homens, o uso diário do aparelho que funciona como um “tabaco aquecido” vem acompanhado de grandes riscos para a saúde sexual: as chances de desenvolver disfunção erétil aumentam em mais de duas vezes, é o que mostra estudo da revista médica American Journal of Preventive Medicine, que comparou homens fumantes e não fumantes acima de 20 anos. Já no caso dos homens acima de 65 anos, as chances de disfunção aumentam ainda mais: são 2,4 vezes maiores. Dos jovens aos adultos, o dispositivo eletrônico é uma bomba que afeta vários órgãos do corpo humano, sobretudo o coração, pulmão, a boca e até o sistema reprodutor. Segundo o médico urologista Dr. Carlos Vaz, apesar de ser vendido como um produto “inofensivo”, o cigarro eletrônico é carregado de nicotina, composto que atua diretamente na inflamação do organismo “A nicotina danifica os vasos sanguíneos e prejudica a circulação, que é fundamental para o funcionamento do aparelho reprodutor masculino. Sem uma boa vascularização do órgão, não há ereção e está instaurada a disfunção”, explica. Ainda de acordo com o médico, não é raro receber pacientes adultos saudáveis no consultório, principalmente aqueles que possuem hábitos ruins mesmo com a “pouca” idade. “O que acontece é que a maioria dos casos tratados nessa faixa etária, dos 20 aos 50 anos, são motivados por esses hábitos adquiridos durante a vida, causando danos cumulativos. Nesse caso, a prevenção é o melhor caminho para quem ainda tem tempo de mudar”.  Dr. Carlos diz ainda que, os danos à saúde começam a ser percebidos a curto e longo prazo, portanto, os próximos anos dirão como de fato o cigarro compromete a saúde e qualidade de vida de seus usuários. No entanto, quando o homem já se encontra diagnosticado é necessário parar imediatamente o uso dos dispositivos eletrônicos e começar um tratamento de acordo com o grau de disfunção - se mais leve ou mais severa. O tratamento pode variar: “o mais comum é tratarmos com medicação, mas em alguns casos talvez seja necessário apelar para intervenções mais severas, como a injeção de medicamentos no local e até mesmo uma cirurgia", completa.  Notícias ao Minuto

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Tailândia avança projeto para castração química de criminosos sexuais

12 de julho de 2022, 14:26

Agressores poderão escolher receber inibidor de testosterona em troca de redução de pena (Foto: Reprodução)

A Tailândia está cada vez mais perto de introduzir a castração química como medida de combate aos crimes sexuais. Parlamentares já aprovaram um projeto de lei para dar a alguns criminosos o direito de escolher o procedimento em troca de uma pena de prisão reduzida. Aprovado inicialmente pela Câmara em março, o projeto passou novamente pela aprovação na noite desta segunda (11) no Senado. Agora, ele ainda precisa de uma nova votação antes de ser endossado pelo rei e virar lei. O projeto prevê que infratores considerados em risco de reincidência podem optar por receber injeções que reduzem seus níveis de testosterona, em troca de um tempo de prisão mais curto. O procedimento não é oferecido a todos os detentos e os participantes devem passar pela aprovação de dois médicos antes de fazer a escolha. A ideia é diminuir o impulso sexual dos indivíduos, segundo o ministro da Justiça, Somsak Thepsuthin. Os infratores seriam acompanhados por uma década e também deverão usar pulseiras eletrônicas de monitoramento. Dos 16.413 criminosos sexuais condenados libertados das prisões tailandesas entre 2013 e 2020, houve 4.848 que reincidiram, de acordo com dados do departamento de correções. Se aprovada a lei, a Tailândia se juntaria a um pequeno grupo de países que utilizam a castração química, entre eles Polônia, Coreia do Sul, Rússia e Estônia, além de alguns estados dos Estados Unidos. "Quero que esta lei seja aprovada rapidamente", disse Thepsuthin, nesta terça (12). "Eu não quero ver notícias sobre coisas ruins acontecendo com as mulheres novamente." Jaded Chouwilai, diretor da Women and Men Progressive Movement Foundation, uma organização não governamental que aborda a violência sexual, disse que o uso da castração química não combateria o crime sexual. "Os condenados devem ser reabilitados mudando sua mentalidade enquanto estão na prisão", afirmou. "Usar punições como execução ou castração injetada reforça a ideia de que o infrator não pode mais ser reabilitado." Último Segundo/Ig

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Pode ser cassado: Ex-esposa de vereador acusado de agressão é ouvida por comissão na Câmara de Caém

12 de julho de 2022, 14:04

A Comissão Especial de Ética, Disciplina e Decoro Parlamentar da Câmara de Caém tem até 30 dias para finalizar os trabalhos de investigação (Foto: Notícia Limpa)

Aconteceu na manhã desta terça-feira (12), a primeira audiência de instrução da Comissão Especial de Ética, Disciplina e Decoro Parlamentar da Câmara de Caém para apurar as denúncias de agressão física contra o vereador Joelson Silva Santos, conhecido como Jó de Mô. Iniciando os trabalhos de investigação, foi ouvida hoje Gislândia Costa,  ex-esposa que acusa Jó de Mô (PSD) de ter invadido sua residência e ter praticado violência física na frente do filho de 7 anos do casal. Conforme o presidente da Comissão, o vereador Gildo de Jesus (Lolinha – PSB), outras participações irão acontecer, principalmente do irmão da vítima que foi o primeiro a chegar no local onde, conforme consta no Boletim Policial, ocorreram as agressões, e dos policiais que estavam de serviço no dia do ocorrido. Os trabalhos têm um prazo de quinze a trinta dias para serem finalizados. Após juntar todas as ‘peças’ será emitido um parecer que poderá sugerir ao plenário desde uma simples advertência a perda do mandato parlamentar. Um grupo de mulheres fizeram um pequeno protesto de apoio na frente da Câmara Municipal durante a chegada de Gislândia. Com gritos de ordem, as manifestantes pediam punição para o vereador acusado pela agressão. Comissão de Ética da Câmara de Caém ouve Gislândia Costa, ex-esposa que acusa o vereador Jó de Mô de tê-la agredida na frente do seu filho (Foto: Reprodução) Veja matérias anteriores aqui e aqui

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Mãe de assassino de Marcelo Arruda acredita em motivação políti

12 de julho de 2022, 08:51

Guarda municipal morreu após ser baleado na própria festa de aniversário, com tema do PT, pelo agente penal bolsonarista Jorge José da Rocha Guaranho (Foto: Reprodução)

A mãe do agente penal que matou o guarda municipal em Foz do Iguaçu (PR), Dalvalice Rosa, sustenta o relato de uma testemunha apresentado inicialmente à Polícia Civil do Paraná de que seu filho ouvia música relacionada ao presidente, Jair Bolsonaro (PL), enquanto passava de carro na noite de sábado pelo edifício da Associação Recreativa Esportiva Segurança Física (Aresf), da qual seu filho é diretor. No local, Marcelo Aloizio de Arruda, que era líder do PT no município, comemorava seus 50 anos numa festa temática do partido. De acordo com a delegada Iane Cardoso, a vítima teria se incomodado com o som e foi para a parte externa pedir que o motorista, Jorge José da Rocha Guaranho, saísse dali. Imagens de uma câmera de segurança mostram que eles discutiram e Arruda jogou pedregulhos no carro de Guaranho. A declaração de Dalvalice foi dada ao portal Uol nesta segunda-feira. "Estamos sem chão. O que aconteceu tem a ver com extremismo e intolerância política. Eles não se conheciam, e nada mais explica essa tragédia", disse Dalvalice. "Se eu estivesse lá, teria tentado impedir que isso acontecesse. Mal consigo imaginar a dor da outra família. Não se discute sobre religião, futebol, e política. Ninguém ganhou nada com essa provocação, só houve perdedores." Arruda revidou o ataque a tiros em seu evento. Ferido, Guaranho foi socorrido inicialmente ao Hospital Municipal. Segundo Dalvalice, ele foi atingido no rosto e nas pernas. Música 'remetia a Bolsonaro', relata testemunha Uma música relacionada a Bolsonaro que estaria tocando no carro do agente penal pode ter motivado a discussão entre eles que terminou com a morte de Arruda. O caso gerou ampla repercussão entre políticos no país, e também na imprensa internacional. A delegada Iane Cardoso disse que, segundo uma testemunha, a música que "remetia a Bolsonaro" teria desagradado o aniversariante. Arruda teria então pedido que Guaranho se retirasse do local de sua festa. Enquanto ia embora, acabou respondendo algo para o guarda municipal. Segundo a delegada, há um vídeo que mostra essa interação entre eles, mas o conteúdo do que foi dito ainda será apurado a partir dos depoimentos de outras testemunhas. Uma pessoa que estava presente na festa relatou à polícia que o atirador teria dito "Aqui é Bolsonaro". A discussão começou por volta de 22h40 de sábado. Guaranho teria também ameaçado de morte os presentes na festa de Arruda. "Ele [Guaranho] saiu do local falando que ia voltar. De fato, ele voltou. E quando ele retornou, ocorreu toda a tragédia", disse Cardoso. Os investigadores também vão analisar nessas imagens o momento em que algumas pessoas que aparecem chutando Guaranho, quando ele já está baleado e caído. Cardoso disse que os agentes vão buscar identificá-las, além de verificar se algum golpe prejudicou a condição de saúde do agente penal. Outro ponto a ser investigado, de acordo com a delegada, é o porquê o agente penal foi até o local da festa, pois ele não era convidado. Prisão preventiva decretada: 'flagrado coloca em risco a ordem social'A Justiça expediu nesta segunda-feira, a pedido do Ministério Público do Paraná, o mandado de prisão preventiva para Guaranho. Ao determinar a prisão preventiva do investigado, a decisão judicial determinou que “resta evidenciado que o flagrado coloca em risco a ordem social, se revelando necessária a contenção cautelar para evitar a reiteração criminosa, sendo que as peculiaridades do caso concreto apontam ser imperiosa a manutenção da segregação cautelar, pois pelo que consta dos autos o flagrado, aparentemente por motivos de cunho político, praticou atos extremos de violência contra a vítima, que sequer conhecia, tendo invadido a sua festa de aniversário e após uma discussão inicial deixado o local, retornando cerca de dez minutos depois armado, efetuando na presença de diversos convidados os disparos de arma de fogo, em decorrência dos quais a vítima faleceu”. Além disso, pontuou: “o flagrado atua na área de segurança pública – policial penal federal – o que eleva ainda mais a gravidade do delito considerando que este age (ou deveria agir) em nome do Estado, em prol dos interesses da coletividade. Portanto, a concessão da liberdade, neste momento, geraria sentimento de impunidade, serviria de estímulo à reiteração criminosa e colocaria em risco a sociedade”. Último Segundo/IG

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Amazônia bate novo recorde de desmatamento no 1º semestre de 2022

11 de julho de 2022, 08:47

O desmatamento deste primeiro semestre é o maior já registrado para esse período desde 2016, início da série histórica realizada pelos sistemas do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), órgão do Ministério da Ciência e Tecnologia (Foto: Reprodução (Google))

A Amazônia viu 3.988 quilômetros quadrados de sua floresta tombar nos seis primeiros meses de 2022. O desmatamento deste primeiro semestre é o maior já registrado para esse período desde 2016, início da série histórica realizada pelos sistemas do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), órgão do Ministério da Ciência e Tecnologia. Para se ter uma ideia, o que ocorreu no primeiro semestre de 2022 é praticamente o triplo do volume registrado no mesmo intervalo de 2017, quando o desmatamento chegou a 1.332 km² na região. É o quarto ano consecutivo com recordes de desmatamento no período e supera em 10,6% a área devastada nos primeiros seis meses de 2021. O governo Jair Bolsonaro tem sido alvo de cobranças no Brasil e no exterior por causa do aumento do desmate. "Mês após mês, ano após ano estamos assistindo à consolidação da destruição da Amazônia em um novo patamar. Não estamos falando do desmatamento feito por pequenos produtores ou comunidades locais, mas do avanço de grileiros, garimpeiros, madeireiros e outras organizações criminosas sobre áreas públicas, terras indígenas e unidades de conservação, ou seja, sobre nosso patrimônio", diz Raul do Valle, especialista em políticas públicas do WWF-Brasil. A velocidade e a intensidade do desmatamento, comenta Valle, não seriam possíveis sem um grande aporte financeiro para pagar por máquinas. Nesta semana, a Polícia Federal fez operações em sete Estados contra uma quadrilha que criou até criptomoeda para lavar ouro de garimpo ilegal e devastou área igual a 212 campos de futebol na floresta. A Justiça mandou investigar cerca de R$ 2 bilhões em bens dos investigados pelos crimes. Valle também atribui a alta do desmate ao "clima de impunidade" criado no governo Jair Bolsonaro, com o enfraquecimento da fiscalização ambiental, e à expectativa de que o Congresso aprove leis que favoreçam a grilagem e o garimpo. Conforme estudo feito pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), divulgado em 2021, o número de multas pagas por crimes ambientais na Amazônia caiu 98% nos dois primeiros anos do governo (2019 e 2020). O mês de junho também teve a pior marca da série histórica. Foram devastados 1.120 km² no mês na Amazônia, 5% a mais que em junho de 2021. Os Estados mais desmatados em junho de 2022 foram o Amazonas (401 km²) e o Pará (381 km²). Desmatamento no Cerrado No Cerrado, foram desmatados 1.026 km² só no mês de junho, mais que o dobro do registrado em 2021 (485 km²) e 2020 (427 km²), um aumento de 111,5% em comparação a junho do ano passado. No acumulado do ano, entre o início de janeiro e o fim de junho, foram devastados 3.638 km² no Cerrado, um aumento de 44,5% em comparação aos seis primeiros meses de 2021, quando foram destruídos 2.518 km². "Esse resultado reforça a tendência de crescimento do desmatamento na Amazônia, percebida desde 2019. O enfraquecimento institucional dos órgãos de fiscalização, a ausência de ações planejadas e integradas de combate aos crimes ambientais e o discurso de autoridades públicas opondo a proteção da floresta ao desenvolvimento da região são as causas dessa tragédia anunciada", diz Beto Mesquita, membro da Coalizão Brasil Clima, Florestas e Agricultura e diretor de Relações Institucionais do BVRio. "Como boa parte desse desmatamento ocorre em terras públicas, temos a combinação de dois crimes contra o patrimônio público: o patrimônio fundiário, pela grilagem de terras, e o patrimônio natural, pelo desmatamento e queimadas." O Greenpeace chama a atenção para o fato de que o primeiro semestre deste ano teve quatro meses com recordes de alertas de desmatamento. Isso significa muita matéria orgânica morta. Com o verão amazônico começando, período mais quente, esse material serve como combustível para as queimadas e incêndios florestais criminosos que assolam a região. "É mais um triste recorde para a floresta e seus povos", diz Rômulo Batista, porta-voz da Campanha Amazônia do Greenpeace Brasil. Procurada pela reportagem, a Vice-Presidência da República informou, em nota, que "efetivamente se observa um crescimento da taxa de desmatamento no período". "Entretanto, não há impunidade ou omissão aos crimes ambientais apurados. Ao contrário, a legislação é aplicada com o devido rigor que a lei proporciona. E no tocante a fiscalização das ações, esta tem acontecido com a participação dos órgãos ambientais responsáveis e envolvidos na questão". Já a pasta do Meio Ambiente reforçou, em nota conjunta com o Ministério da Justiça e Segurança Pública, que os números consolidados de desmatamento são divulgados anualmente, sempre no segundo semestre, por meio do Prodes. "Neste sentido, temos os dados de queda de 3,8% nos alertas de desmatamento registrados pelo DETER-B nos últimos 12 meses. Estes dados tratam-se de alertas para fins de combate a crimes ambientais", disse a pasta, sem responder de forma direta ao questionamento do Estadão sobre a queda na fiscalização apontada por especialistas. A nota reforçou ainda que o governo "tem sido extremamente contundente" no combate aos crimes ambientais com a Operação Guardiões do Bioma, que visa a coibir crimes ambientais nos Estados do Amazonas, Pará, Mato Grosso, Acre e Rondônia. A ação é coordenada pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública e tem a participação do Ministério do Meio Ambiente e de órgãos como Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal, Ibama e Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio). (COlaborou Ítalo Lo Re) Notícias ao Minuto

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Jerônimo, Geraldo e Otto cumprem agenda em Jacobina neste fim de semana; veja programação

09 de julho de 2022, 11:39

O pré-candidato ao Governo do Estado pelo PT, Jerônimo Rodrigues, desembarca na cidade de Jacobina, neste sábado (9), para encontros e reuniões (Foto: Divulgação)

O pré-candidato ao Governo do Estado pelo PT, Jerônimo Rodrigues, desembarca na cidade de Jacobina, no Piemonte da Diamantina, neste sábado (9), para encontros e reuniões do time de Lula na Bahia. O petista chegará ao município acompanhado do pré-candidato a vice-governador, Geraldo Júnior (MDB), e ambos participam, às 17h deste sábado, da plenária da Educação, na Associação Comercial de Jacobina, localizada na Rua JJ Seabra, no bairro Estações. A atividade faz parte dos encontros do Programa de Governo Participativo (PGP), que está sendo elaborado de forma colaborativa nos 27 territórios de identidade da Bahia. Ainda neste sábado, às 19h, o time de Lula na Bahia, que também tem o apoio do governador Rui Costa e do senador Jaques Wagner, participa de um jantar com prefeitos, vice-prefeitos, ex-prefeitos, vereadores, deputados e lideranças políticas da região. O encontro será no Rancho Catarinense, na Avenida Lomanto Júnior, no centro da cidade. DomingoNo domingo (10), às 7h30, no Fiesta Park Hotel, no bairro Catuaba, a chapa promove um café da manhã com empresários do Piemonte da Diamantina. No local, Jerônimo e Geraldo vão conceder entrevista à imprensa da região para falar sobre as atividades de pré-campanha e o apoio de Lula ao grupo, que tem o apoio de cerca de 300 prefeitos nas eleições deste ano. Após o café da manhã, às 9h, Jerônimo, Geraldo e o pré-candidato ao Senado, Otto Alencar (PSD), participam da grande plenária territorial do PGP, na Associação Filarmônica 2 de Janeiro, na avenida Orlando Oliveira Pires, no centro de Jacobina. Casa NovaA partir das 17h deste domingo, Jerônimo estará na cidade de Casa Nova, no Sertão do São Francisco, para participar da 31ª Festa do Interior, no Pátio de Eventos do Município, acompanhado do prefeito Wilker e lideranças políticas da região.

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Por que autoteste de covid dá negativo para tantas pessoas com sintomas? entenda

08 de julho de 2022, 15:25

Para Carlos Magno Fortaleza, presidente da Sociedade Paulista de Infectologia, os autotestes são um avanço, mas seu uso deve vir acompanhado de cuidados, como a realização correta da coleta e o período mais adequado de testagem (Foto: Reprodução)

O novo avanço de casos de covid-19 no Brasil tem causado uma demanda crescente por testes de diagnóstico. Com maior acesso aos autotestes, vendidos nas farmácias e que podem ser realizados em casa, crescem também os questionamentos sobre o grau de confiança dos resultados desse tipo de exame. Para Carlos Magno Fortaleza, presidente da Sociedade Paulista de Infectologia, os autotestes são um avanço, mas seu uso deve vir acompanhado de cuidados, como a realização correta da coleta e o período mais adequado de testagem. "É bastante comum que testes tenham resultados equivocados porque algumas pessoas fazem a coleta de informações do jeito errado", diz. O especialista, também professor da Universidade Estadual Paulista (Unesp), ressalta que os testes de na farmácia (tanto aqueles rápidos de antígeno, feitos pelo farmacêutico, quanto o autoteste) têm bom índice de acerto, perto de 90%. Evaldo Stanislau, médico infectologista do Hospital das Clínicas, diz que os autotestes são capazes de reconhecer novas variantes, como a Ômicron, que desde o fim do ano passado tem se mostrado mais transmissível que as outras. Ainda de acordo com ele, as novas cepas podem mudar a forma como funciona o ciclo da doença. "A Ômicron parece ter um ciclo de expressão/detecção diferente, talvez muito elevado em quantidade, mas mais breve", afirma. "Nesse sentido um teste negativo deve ser repetido em 48 horas e, se persistir a suspeita clínica com dois testes negativos, deve-se recorrer ao RT-PCR (teste molecular, considerado o padrão-ouro para a identificação do vírus)", diz ele, diretor da Sociedade Paulista de Infectologia. O período de incubação varia, segundo ele, mas dura em média de dois a três dias. Tira algumas dúvidas sobre o tema: Por que algumas pessoas sentem sintomas da covid-19, mas os testes dão negativo? Isso acontece porque há atualmente vários vírus circulando, como o vírus da gripe, que tem o nome técnico de influenza. É possível que uma pessoa esteja infectada com outro vírus respiratório e o teste para a covid dê negativo. Quais as principais diferenças entre os testes que são pedidos na farmácia e aqueles que são feitos após pedidos dos médicos? Os testes de farmácia são quase todos baseados na detecção de um pedaço do vírus, a partir de reações químicas. Eles têm bom nível de detecção, cerca de 90%, mas são um pouco inferiores aos testes de hospitais, que são feitos com base no material genético do vírus. Uma pessoa pode estar contaminada e mesmo assim ter tido o resultado do teste negativo? Sim, por duas razões, a primeira é que no caso do autoteste a pessoa pode acabar fazendo a colhendo o teste da forma errada. Uma dica é olhar a bula do teste, que às vezes tem até um desenho explicativo. Há também a possibilidade de que a testagem tenha sido feita muito precocemente. É recomendável aguardar pelo menos 48 horas com sintomas para fazer o teste. Se persistirem os sintomas, a orientação é fazer o teste depois de 48 horas novamente. "Pode ser que a imunidade grande decorrente das vacinas e exposições prévias suprima o vírus parcialmente a ponto de o teste inicialmente não detectar", aponta Evaldo Stanislau. "Ou apenas que a carga viral tenha sido intensa, porém fugaz", acrescenta o médico. Quais são os cuidados ao usar o autoteste? Usar apenas produtos aprovados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), lavar bem as mãos antes de abrir o teste e procurar um ambiente limpo e arejado. Abra a embalagem só quando for realizar o teste e se precisar guardar o produto, não armazene o material em ambiente úmidos ou com excesso de calor ou frio, pois isso pode levar a resultados errados (falso positivo ou falso negativo). Segundo o Ministério da Saúde, não devemos realizar a testagem em outra pessoa, pois há risco de contaminação. No caso de menores de 14 anos, porém, a recomendação é que a testagem seja feita sob a supervisão de um adulto. Outro cuidado é verificar a validade do produto na embalagem e se as condições do ambiente (temperatura, umidade) são adequadas. E quais têm sido os sintomas mais comuns de covid? Os sintomas mais comuns da covid-19 são febre, tosse, dor de garganta, coriza, dor de cabeça, perdas olfativas/gustativas (não sente cheiro e nem gosto) e dores no corpo. Não tenho sintomas. É recomendável ficar me testando mesmo assim? Não há necessidade. O único momento em que isso é recomendável é se você esteve com alguém que está contaminado. Neste caso, a pessoa deve se testar por volta do quinto dia, e, se for negativo, há uma segurança muito boa de que ela não pegou o vírus. Tenho sintomas: qual o momento correto para procurar um médico? Quando você, além do quadro gripal, sentir: falta de ar, sonolência e dificuldade de raciocínio. Uma dica é, se possível, comprar um oxímetro, aparelho que mede a porcentagem de oxigênio no sangue. Se ela ficar abaixo de 93, é hora de procurar a emergência. Notícias ao Minuto

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Homem rouba carro de padre, encontra R$ 23 mil e distribui na rua

08 de julho de 2022, 14:53

O padre Márcio Cândido dos Santos, da paróquia de São José, teve o carro e R$ 23 mil roubados em Caruaru (PE) (Foto: Reprodução)

Um homem foi preso após roubar o carro de um padre, encontrar R$ 23 mil em espécie e distribuir parte do dinheiro para as pessoas na rua. O caso ocorreu na última terça-feira (5/07), no município de Caruaru, em Pernambuco. A polícia foi acionada por volta das 7h, quando uma denúncia anônima foi feita e a notícia de que havia um homem suspeito dirigindo na cidade começou a circular. Segundo o 1º Batalhão Integrado Especializado da Polícia Militar (1ºBIESP), o homem chegou a ser abordado e, quando questionado sobre a procedência do veículo, entrou em contradição. Durante a abordagem, o dinheiro e os documentos do padre foram encontrados no carro. Os envolvidos foram, então, encaminhados à delegacia. Identificado como Evandro Gabriel Santana, de 24 anos, o ladrão disse que roubou o carro porque “ficou com raiva”. De acordo com ele, o padre o tinha parado na rua para pedir uma informação e chegou a oferecer carona, mas, ao invés de parar no local combinado, o sacerdote “passou direto”. "Roubei mesmo, o dinheiro e a Toro, porque ele não me deixou onde eu queria. Ele ia para o Centro e eu também, mas ele passou direto. Fiquei com raiva e tomei mesmo", contou Evandro, que negou estar armado. "Peguei e distribuí uns R$ 20 mil. (Eu disse) ‘olha o dinheiro, quem quer dinheiro? Vamos, galera, chega aí’. Só depois que me autuaram é que eu descobri que ele era padre." Padre dá outra versão Nas redes sociais da paróquia São José, localizada na cidade de Canapi, em Alagoas, o padre divulgou um comunicado em que conta uma versão diferente. No vídeo, ele diz que tinha ido a um retiro de padres na segunda-feira (4/07), no município de Camocim de São Félix, em Pernambuco, mas que passou mal e foi para o hospital. Ao estacionar o veículo, um homem invadiu o carro e pediu para que o levasse até o Centro. "Era nítido que (ele) estava totalmente drogado, com uma arma na cintura. Eu corri para dentro do hospital e ele ficou lá. Depois, roubou o carro da paróquia, (onde) estava o dinheiro", disse o clérigo, que ainda explicou o destino da quantia, que seria usada para pagar camisetas de um projeto religioso da paróquia. "Eu tenho um boleto de camisas da peregrinação, que vai acontecer esses dias. (Elas) custaram R$ 11.872,50." O restante, afirmou, era destinado a pagar a cúria, uma mesa e caixas de som para as capelas. Último Segundo

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Senado aprova isenção de IPVA para motos, mas “bomba” ficará com estados

08 de julho de 2022, 11:22

Projeto estabelece alíquota zero para o IPVA de veículos de duas rodas de até 170 cilindradas; medida, porém, não é obrigatória; entenda (Foto: Reprodução)

Casa autoriza zerar imposto de motos de até 170 cm³, mas imposto é estadual Desde 2019 circula um Projeto de Resolução no Senado federal para a isenção de IPVA (Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores) para motos de baixa cilindrada. A última atualização aconteceu em maio. O Projeto de Resolução do Senado (PRS) 3/2019 foi aprovado na Comissão de Assuntos Econômicos da casa. Lá, teve o texto alterado, pois inicialmente previa isenção para motos de até 150 cilindradas, o que excluiria simplesmente duas das motos mais vendidas do Brasil: as Honda CG 160 e Bros 160, que possuem motores de 162,7 cm³. Na Comissão, também ficou acordado que o PRS não traria prejuízos ao governo federal, uma vez que IPVA é um tributo de responsabilidade dos estados e do Distrito Federal. Agora, o Senado aprovou o PRS 3/2019, que depende agora somente da assinatura do chefe do executivo federal para entrar em vigor. Mas é preciso tomar cuidado com a interpretação da aprovação do projeto. Pela Constituição, o Senado define apenas a alíquota mínima e máxima de IPVA que os estados podem cobrar, cabendo a cada uma das unidades federativas definir o valor que será usado. Com o PRS 3/2019, o Senado aprova apenas que a alíquota mínima de IPVA para motos de até 170 cilindradas seja de 0%, mas os estados podem ou não zerar o imposto. A aprovação do projeto não é certeza que o imposto será zerado. Além disso, causa mal-estar com os governadores, pois passa a mensagem de que o governo federal está fazendo algo, mas são os estados que não ajudam. Só que isenção de imposto em ano de crise econômica é algo difícil de se acreditar, ainda mais em estados que têm grande participação de motocicletas na frota. O IPVA é uma das maiores fontes de arrecadação estaduais. O idealizador do projeto, o senador Mecias de Jesus, do Republicanos de Roraima, comentou na justificativa do PRS que seu projeto pensava mais em estados com poucas motos, como o dele, onde a renúncia do IPVA teria baixo impacto no orçamento estadual, mas poderia fazer diferença no orçamento de famílias mais pobres que usam a motocicleta como transporte e fonte de renda. MSN

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Brasileiro troca óleo por banha e Uber por bicicleta para fugir da inflação

08 de julho de 2022, 11:03

Estratégias buscam contornar alta de preços no orçamento (Foto: Notícia Limpa)

Trocar o óleo de soja pela banha de porco na hora de cozinhar. Cortar a carne vermelha do cardápio na maior parte da semana. Reduzir o consumo de leite e ovos. Substituir corridas em aplicativos de transporte pela bicicleta. Adiar viagens de avião. Em tempos de inflação alta e persistente, brasileiros fazem malabarismos para lidar com os preços e preservar as finanças, segundo relatos ouvidos pela reportagem. Moradora da capital paulista, a assistente administrativa Ana Letícia Rodrigues Brandão, 26, faz parte do grupo que teve de alterar a rotina devido à carestia. Há cerca de seis meses, ela passou a viver com o namorado, o que até ajudou a aliviar, mas não eliminou toda a pressão sobre o orçamento. "A gente faz adaptações, divide despesas, mas o custo sai alto", afirma. A jovem conta que reduziu o consumo de leite em razão dos aumentos nas gôndolas dos supermercados. Na tentativa de economizar gás de cozinha, busca ligar menos vezes o fogão e preparar refeições em quantidades maiores. Também evita fazer frituras com óleo de soja, outro item que ficou mais caro na pandemia. No lugar do óleo, é usada banha de porco, trazida do Piauí, terra natal da família de Ana Letícia. Na ida mais recente para o estado nordestino, em janeiro, a jovem encarou uma viagem de ônibus de três dias, já que os preços das passagens aéreas não cabiam no bolso. "A gente tem evitado fazer outras viagens", diz. Guilherme Vieira, 25, saiu da casa dos pais, em São Paulo, no período em que a inflação ganhou força no país. Há cerca de oito meses, ele se mudou para Maceió por motivos de trabalho. Vieira é formado em gestão de políticas públicas. Na capital alagoana, o jovem costumava dividir corridas em um aplicativo de transporte para se deslocar até o trabalho. O problema é que, segundo ele, os preços das viagens pularam da faixa de R$ 10 para em torno de R$ 25. A saída foi comprar uma bicicleta. "Estou procurando ir para o trabalho e voltar para casa de bike", diz Vieira, que também diminuiu as compras de produtos como leite e ovos devido à inflação. O autônomo Gustavo Alves Amorim, 32, afirma que sentiu duplamente a carestia dos alimentos. É que ele produz e vende itens como bolos e brownies. "Senti o impacto da inflação na rotina pessoal e no lado profissional também", conta o morador do município mineiro de Ipatinga (212 km de Belo Horizonte). "Percebi a alta de produtos como óleo de soja e leite. O que tenho feito é buscar alternativas: fazer testes, procurar outras marcas", acrescenta. A inflação acumulada em 12 meses no Brasil está em dois dígitos desde setembro de 2021, segundo dados do IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo). Economistas até esperam que o indicador encerre 2022 abaixo de 10%, mas a tendência é de preços em patamares ainda elevados. Às vésperas das eleições, a escalada inflacionária virou dor de cabeça para o presidente Jair Bolsonaro (PL). O aumento dos preços é visto por membros da campanha dele como principal obstáculo para reeleição. Pressionado, Bolsonaro aposta no corte de impostos sobre combustíveis e outros itens para frear a carestia. De acordo com economistas, essas medidas trazem um viés de baixa para as projeções de inflação neste ano, mas há risco de a perda de receitas gerar uma espécie de bomba fiscal, com impactos negativos sobre os preços mais à frente. O professor de história Marcelo Rebinski, 51, é mais um brasileiro que relata preocupação com a perda do poder de compra. Morador de Curitiba, ele diminuiu o consumo de carne vermelha. "A gente busca encontrar uma fonte de proteínas mais barata, como carne de frango e ovo. O problema é que esses preços também subiram", afirma. "Aí a gente tenta suprir com outros alimentos, como feijão e lentilha. Faz uma variação", completa Rebinski, que ainda cortou gastos com lazer e compra de livros. Com a pressão inflacionária, a produtora audiovisual Dandara Aparecida, 26, tenta frear suas despesas mensais na cidade do Rio de Janeiro, onde passou a morar durante a pandemia, após deixar a capital paulista. Ela diz que diminuiu a quantidade das compras e eliminou itens supérfluos da lista do supermercado. "Ao longo dos meses, fui percebendo os aumentos nos preços e decidi reduzir os mimos. Alguns congelados e iogurtes, por exemplo, eu diminui", conta. Folhapress

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Endividamento das famílias é de 77,3% em junho, aponta CNC

07 de julho de 2022, 15:32

Os dados foram divulgados hoje (7) pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) (Foto: Notícia Limpa)

Em junho, a proporção de famílias com dívidas a vencer ficou em 77,3%, o que representa uma queda de 0,1 ponto percentual em relação a maio. Na comparação com junho de 2021, houve crescimento de 7,6 pontos percentuais. Os dados da Pesquisa Nacional de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic) foram divulgados hoje (7) pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). De acordo com a CNC, esta é a segunda queda seguida no endividamento, após a alta recorde registrada em abril, quando o indicador ficou em 77,7%. As dívidas no cartão de crédito representam a maior fatia do endividamento, com 86,6% do total de famílias relatando este tipo de dívida. Em seguida vem os carnês, com 18,3%, e o financiamento de carro, com 10,8%. Em junho de 2021, essas proporções eram de 81,8%, 17,5% e 11,9%, respectivamente. Para o presidente da CNC, José Roberto Tadros, a queda no endividamento reflete a melhora no mercado de trabalho. “Com menos restrições impostas pela pandemia e as medidas temporárias de suporte à renda, como saques extraordinários do FGTS, antecipações do 13º salário, INSS e maior valor do Auxílio Brasil, a população precisou apelar menos para os gastos no cartão”. A pesquisa mostra que a inadimplência também apresentou queda, com retração de 0,2 ponto percentual na proporção de famílias com contas em atraso para 28,5%. Esta é a primeira queda desde setembro de 2021. A mesma queda foi verificada entre as famílias que afirmam não ter condições de pagar as contas atrasadas, com 10,6% do total. A responsável pela pesquisa, Izis Ferreira, explica que a melhora no mercado de trabalho não se reflete no rendimento, pois estão sendo absorvidos trabalhadores com menor nível de escolaridade e o rendimento médio está achatado pela inflação elevada. “Além disso, o avanço recente da informalidade no emprego é mais um fator que aumenta a volatilidade da renda do trabalho e atrapalha a gestão das finanças pessoais”. Os dois recortes por faixas de renda apresentaram leve queda na proporção de endividados. Entre as famílias com rendimentos acima de dez salários mínimos, a redução foi de 0,2 ponto percentual (p.p), para 74,2%, enquanto a parcela com ganhos até dez salários mínimos caiu 0,1 p.p, para 78,2%. Notícias ao Minuto

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