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Militares de porta-aviões dos EUA afirmam ‘estar prontos para atacar’ Irã se ordenados

12 de agosto de 2019, 13:39

Foto: © Sputnik / Brian M. Wilbur

Oficiais dos EUA, em serviço no porta-aviões USS Abraham Lincoln e instalados em uma base naval americana em Bahrein, deram entrevista ao canal Sky News.

Militares dos EUA afirmaram que a missão é impedir que o Irã ataque alvos americanos, mas acrescentaram que também estão prontos para lançar ataques ofensivos se forem ordenados.

“Uma grande parte da dissuasão é a prontidão que apoia essa dissuasão. Estamos prontos para defender os EUA e seus interesses se for pedido […] Meu trabalho é estar aqui, estar pronto, deter e defender se necessário”, disse o contra-almirante Michael Boyle, comandante do Carrier Strike Group 12.

O USS Abraham Lincoln foi enviado para o Oriente Médio em maio devido ao que Washington alegou ser um “número de indicações e avisos preocupante e de escalada” do Irã. O porta-aviões não passou pelo estreito de Ormuz, uma via fluvial estratégica que liga os produtores de petróleo bruto do Oriente Médio a mercados mundiais cruciais.

“Para a nossa missão aqui, que é a dissuasão, estamos no lugar que precisamos estar. As pessoas conhecidas no Irã sabem que somos mais dissuasores aqui do que no golfo Pérsico, porque a partir desta posição podemos alcançá-los e eles não podem chegar até nós. Na analogia de um pugilista, temos um alcance excessivo a partir do ponto onde estamos agora”, acrescentou Boyle.

De acordo com Sky News, as aeronaves do porta-aviões deveriam ter atingido vários alvos iranianos em junho, quando Teerã abateu um drone espião dos EUA que teria violado o espaço aéreo iraniano e ignorado os comandos para deixar a área.

Na época, o presidente norte-americano, Donald Trump, voltou atrás de atacar a 10 minutos do lançamento, explicando que a morte de cerca de 150 iranianos seria desproporcional à perda de um veículo aéreo não tripulado.

Planos de Washington

Os Estados Unidos enviaram o grupo de ataque do porta-aviões USS Abraham Lincoln e uma força-tarefa de bombardeiros para o golfo Pérsico em maio, no que o assessor de Segurança Nacional, John Bolton, descreveu como uma mensagem “clara e inequívoca” ao Irã de que qualquer ataque aos interesses americanos ou dos seus aliados seria recebido com “força implacável”.

Além disso, os EUA propuseram a formação de uma coalizão marítima internacional e convidaram vários países europeus, incluindo Alemanha, França e Reino Unido, juntamente com outras nações, como Japão, Coreia do Sul e Austrália, para se juntarem a eles. Embora alguns deles tenham manifestado relutância em participar da iniciativa, Reino Unido aderiu à missão.

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Apneia do sono ou apenas ronco: diferença sutil ajuda a determinar

12 de agosto de 2019, 13:30

Foto: © Anna Violet/shutterstock Anna Violet/shutterstock

A apneia do sono é uma doença caracterizada pela interrupção temporária do fluxo respiratório durante o descanso noturno, causada por obstrução das vias aéreas. A perda de ar dura cerca de 10 segundos e pode ocorrer repetidas vezes ao longo do sono.

Africa Studio/Shutterstock

O ronco alto é o sinal mais comum e óbvio da apneia do sono, mas é importante ressaltar que nem todo mundo que ronca sofre de apneia. Aprender a diferenciar é importante para o diagnóstico e o tratamento.

Ronco nem sempre tem relação com apneia do sono

De acordo com informações da Universidade Johns Hopkins Medicine, uma forma simples de saber se você sofre de apneia do sono ou apenas de um simples ronco é avaliar o seu rendimento ao longo do dia.

Pessoas que roncam, mas se sentem revigoradas no dia seguinte, podem ter apenas ronco simples e não apneia do sono, que normalmente resulta em fadiga e sonolência durante o dia.

De qualquer forma, é fundamental abordar o assunto com seu médico, que poderá determinar o diagnóstico certeiro e o tratamento adequado.

Quem sofre de apneia do sono raramente está ciente da própria condição, já que ela se manifesta quando a pessoa está dormindo, ou seja, inconsciente. Normalmente, a doença é identificada por alguém que descansa próxima ou ao lado do paciente, mas vale ficar atento a sinais como:

  • Acordar com sensação de sufocamento
  • Dores no peito ao despertar
  • Boca seca no período da manhã
  • Dor de garganta
  • Dificuldade de concentração
  • Dor de cabeça
  • Irritabilidade

Apneia do sono: diagnóstico e tratamento

solar22/Shutterstock

O diagnóstico da apneia do sono é obtido por meio de exame de polissonografia, que monitora o sono do paciente por equipamentos eletrônicos. O tratamento poderá incluir perda de peso, uso de aparelhos intra-orais e/ou máscaras com pressão contínua de oxigênio e, em alguns casos, cirurgias otorrinolaringológicas.

Tratar a apneia do sono é de extrema importância, já que condição pode aumentar a probabilidade de desenvolvimento de doenças graves como hipertensão, insuficiência e arritmia cardíacas, derrame e diabetes.

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Novo vírus seria capaz de obter evidências na hora de usuários buscarem pornô

11 de agosto de 2019, 14:31

Foto: Reprodução

Um novo vírus vai afetar os que buscam pornô online ou usam qualquer outro site com conteúdo sexual.

A empresa de segurança de informação ESET, baseada na Eslováquia, avisou os usuários da França sobre um novo vírus, conhecido por Varenyky, que supostamente registra as imagens de telas dos usuários quando detecta palavras de referência usadas para procurar pornô (i.e. XXX, pornhub, sexo).

Quando estas palavras aparecem, o malware pode fazer capturas de tela usando um FFmpeg executável e depois subir o vídeo para o servidor de comando e controle (C&C) usando um cliente do Tor.

O vírus é capaz de acessar senhas e e-mails e potencialmente enviar as imagens pornográficas aos parentes e amigos da vítima, ou até usá-los para chantagem.

Um pico na telemetria da ESET levou os nossos pesquisadores a descobrir o Varenyky, um spambot capaz de espiar as telas das vítimas enquanto elas visualizam conteúdo sexual, permitindo realizar campanhas de sextorsão muito reais.

O malware, que ainda está sendo desenvolvido por piratas informáticos desconhecidos, também envia mensagens de spam, pretendendo serem faturas ou contas, e quando as pessoas abrem os anexos ele é capaz de extrair os nomes e senhas dos usuários.

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Google conserta algoritmo para que ‘lésbica’ deixe de ser associado a pornô em busca

10 de agosto de 2019, 09:35

Foto: XUANYU HAN VIA GETTY IMAGES

Empresa reconheceu que buscas mostravam resultados “abaixo das expectativas”. Correção está disponível desde 19 de julho – 

O termo “lésbica” não será mais associado a páginas de conteúdo pornográfico e sexual quando for digitado na busca do Google. A empresa anunciou nesta sexta-feira (9) que consertou seu algoritmo com a intenção de fornecer resultados mais precisos e de alta qualidade para este tipo de consulta.

Desde o dia 19 de julho é que esta correção está ativa. Antes, o mecanismo de busca mais famoso do mundo trazia em seus primeiros resultados conteúdos ligados a sites pornô, mesmo se a pesquisa fosse por um conteúdo de cunho educacional ou informativo, o que contribuía para a sexualização de mulheres.

Foi este tipo de efeito negativo que motivou um grupo feminista francês a criar o movimento “SEOLesbienne” nas redes sociais e a pressionar o Google por uma mudança efetiva, apontando problemas e possíveis soluções.

“Do nosso lado, tentamos repetidamente entender como sites pornográficos confiam em consultas e por que o Google não fez nada para alterar os resultados ‘naturais’ sobre esses tópicos, como pode fazer para os outros”, disse uma das porta-vozes do grupo ao site francês Numerama.

Buscas relacionadas a outros termos ligados à comunidade LGBT, como homossexual ou trans não levavam a conteúdos pornô e, sim, a páginas como Wikipedia ou reportagens de grande engajamento sobre esses temas.

O Google respondeu às reclamações. “Acho que esses resultados são terríveis, não há dúvida sobre isso”, disse também ao Numerama a vice-presidente de qualidade de motores de busca do Google, Pandu Nayak.

“Estamos cientes de que existem problemas como este em muitas línguas e desenvolvemos algoritmos para melhorar essa pesquisa, um após outro.”

A partir de agora, na pesquisa por lésbicas no Google, você encontrará a página da Wikipédia e outros conteúdos informativos. No Brasil, logo na primeira página é possível chegar à Wikipédia.

REPRODUÇÃO
Páginas de cunho informativo e explicativo agora aparecem na primeira página quando usuário busca pelo termo

As mudanças fazem parte de uma série de melhorias que o Google se dedica a fazer em todo o mundo para melhorar os resultados de busca.

“Trabalhamos muito para evitar que conteúdo potencialmente ofensivo apareça nos resultados da busca quando os usuários não estiverem pesquisando explicitamente por esse conteúdo”, diz posicionamento oficial do Google enviado ao HuffPost Brasil.

Os reflexos, segundo a empresa, também serão sentidos em outros termos e suas palavras correlatas ― que reconheceu que as buscas por esse termo “lésbica” estava “abaixo das expectativas” e que isso terá um reflexo e que ficará alerta em como o algoritmo impacta em outras pesquisas.

“Reconhecemos que os resultados para a consulta ‘lesbienne’ em francês estão abaixo das nossas expectativas e, como parte de nosso trabalho contínuo para melhorar a busca, desenvolvemos uma solução algorítmica para que possamos fornecer resultados de alta qualidade não apenas para essa consulta, mas para vários outros tipos”, finaliza a nota.  

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Vendas de mochilas à prova de balas disparam nos EUA

10 de agosto de 2019, 09:05

Foto: Reprodução

Após nova onda de ataques de atiradores nos Estados Unidos, a venda de mochilas escolares à prova de balas disparou no país.

Segundo reportou a agência CNN, as vendas de mochilas com proteção reforçada contra tiros já vinha em alta devido à volta às aulas no país, porém aumentou ainda mais após os novos ataques.

As empresas ouvidas pela agência apontam aumento nas vendas que variam entre 200% e 300%. A agência de notícias também constatou um aumento no número de ataques em escolas nos últimos 10 anos.

Na semana passada dois ataques no país voltaram a chocar a sociedade norte americana e mundial. Apesar de não terem acontecido em escolas, os ataques remetem uma realidade que se repete e que vitima estudantes no país.

No primeiro do ataques mais recentes, em El Paso, no Texas, um supremacista branco de 21 anos matou 22 pessoas em um Centro Comercial. O homem mais tarde afirmou que seu alvo eram os mexicanos que vivem na região, que é próxima da fronteira com o México.

O segundo caso ocorreu em Dayton, no estado de Ohio, onde 9 pessoas foram mortas por um atirador. O caso ocorreu horas depois do ataques em El Paso.

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Sarampo: quatro mitos sobre a vacinação

09 de agosto de 2019, 21:51

Foto: Reprodução

Nos últimos meses os casos de sarampo cresceram pelo Brasil e já deixa especialistas em saúde em alerta – 

Entre o início do mês de maio e início de agosto, o Brasil registrou 907 casos confirmados de sarampo, em três estados. Rio de Janeiro e Bahia somam seis casos: 5 e 1, respectivamente. Os outros 901 casos estão no estado de São Paulo. Só na capital paulista, o número de notificações cresceu 61% na última semana.

O Brasil vinha de um longo período sem registrar casos autóctones da doença, desde 2000. Até que, entre 2013 e 2015, ocorreram dois surtos. “Atualmente, este número crescente de casos da doença se deve especialmente por uma certa negligência da população em relação à vacinação. Como o sarampo estava praticamente erradicado, houve um certo relaxamento. Pararam de tomar a vacina”, diz o Biólogo Horácio Manuel Teles, membro do CRBio-01 – Conselho Regional de Biologia – 1ª Região (SP, MT e MS).

Por isso ele defende a necessidade de programas educativos permanentes de vacinação. “Essa é a única forma de se proteger, e as pessoas devem se conscientizar de que não é uma doença inofensiva. Em casos mais severos, ela pode comprometer o Sistema Nervoso Central e até mesmo levar à morte”, alerta Teles.

Abaixo, o Biólogo desmonta alguns mitos que também teriam colaborado para que a população evitasse a vacinação e que podem ter contribuído para a volta da doença:

– É mentira que que a vacina contra o sarampo pode provocar autismo. Essa história surgiu a partir de um estudo que foi divulgado por uma revista científica, em 1998, mas que depois foi considerado extremamente falho;

– Não é verdade que a vacina provoque vários efeitos colaterais prejudiciais à saúde ou que pode até ser fatal. “As vacinas são muito seguras e a maioria das reações provocadas são, geralmente, pequenas e temporárias. Como uma febre ligeira ou um braço dolorido, por exemplo”, diz o especialista;

– É um erro acreditar que se pode dispensar a vacinação de doenças evitáveis só por estarem praticamente erradicadas em nosso país. “Os agentes infecciosos continuam a circular pelo mundo e podem atravessar fronteiras geográficas, infectando quem não está protegido”, alerta Teles;

– É mentira que as vacinas contêm toxinas perigosas. De fato, vacinas são produzidas com substâncias como formaldeídos, mercúrio ou alumínio. “São perigosas se forem consumidas em alto nível, mas não na quantidade presente nas vacinas”, conclui o Biólogo do CRBio-01.

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Profecia cumprida? Rabino comemora aparição de raposas nas ruínas de templo sagrado judaico

09 de agosto de 2019, 18:55

Foto: Reprodução

A esperança de que uma profecia poderia vir a acontecer surgiu depois que raposas foram vistas nos arredores das ruínas do Segundo Templo Judaico, o Muro Ocidental.

Raposas bisbilhotando em Jerusalém antes de um festival religioso inspiraram o rabino do Muro Ocidental e de Locais Sagrados, Shmuel Rabinowitz, a se lembrar de uma profecia sobre a reconstrução do templo judeu no Monte do Templo, que é um local sagrado para os judeus.

“Impossível não chorar no local da realização da profecia das ‘raposas que vão andar sobre ele'”, afirmou o rabino, citado pelo The Jerusalem Post, fazendo referência ao Livro das Lamentações (5:18).

O texto religioso, que conta a história do primeiro templo de Jerusalém, que foi destruído pelos babilônios, contém uma profecia sobre o local ter sido habitado por raposas.

Avistamento de raposas

A questão é se profecia “das raposas” for cumprida, então outra profecia, feita pelo profeta Zacarias, sobre a reconstrução do templo, pode também se tornar realidade.

O avistamento de raposas aconteceu antes do festival Tisha B’av, que está marcado para começar em 10 de agosto e comemora eventos trágicos na história judaica, incluindo a leitura do Livro das Lamentações.

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Universidades federais dizem só ter como pagar as contas até setembro

09 de agosto de 2019, 08:46

Foto: Reprodução

Segundo Andifes, os valores de custeio previstos para este ano para as universidades não são suficientes nem mesmo para as despesas regulares – 

Renegociação de contratos, redução nos cardápios em restaurantes universitários, falta de recursos para manutenção, atraso no pagamento de contas. Essa é a realidade de algumas universidades federais, que reclamam da falta de verbas e do contingenciamento de recursos feito pelo governo federal.

O presidente da Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes), Emmanuel Tourinho, diz que os valores de custeio previstos para este ano para as universidades não são suficientes nem mesmo para as despesas regulares com energia, vigilância, limpeza, bolsas para os alunos de baixa renda e serviços de manutenção das instalações.

“Não será possível manter as instituições funcionando adequadamente se esse quadro não for rapidamente alterado. Os valores liberados até agora só garantem o funcionamento das instituições até setembro”, diz.

Segundo ele, não há recursos para concluir as obras inacabadas, e universidades mais antigas estão com infraestrutura deteriorada por falta de recursos para manutenção. Além disso, instituições novas estão funcionando em prédios alugados por falta de recursos para concluir as suas instalações.

“É imprescindível recompor imediatamente os orçamentos das universidades federais. Estamos falando de um patrimônio dos mais valiosos para a sociedade brasileira e que está sendo colocado em risco. O prejuízo no longo prazo será incalculável”, diz Tourinho, que também é reitor da Universidade Federal do Pará (UFPA).

Na semana passada, o Ministério da Educação (MEC) anunciou um aumento em cinco pontos percentuais no limite de empenho para custeio e investimento de universidades e institutos federais. Com o aumento, o limite do custeio, que é utilizado para a manutenção das instituições de ensino, passou de 70% para 75% e o limite de capital, utilizado para adquirir equipamentos e fazer investimentos, passou de 40% para 45%.

Mesmo com a liberação, o presidente da Andifes diz que a situação das instituições não muda, quanto a sua capacidade de honrar compromissos até setembro. “Para 2018, o quadro é também preocupante. Não temos ainda a previsão de recursos para investimento, nem a correção dos recursos de custeio”, diz Trourinho.

Gestão

O ministro da Educação, Mendonça Filho, diz que a meta é liberar 100% dos valores para custeio até o fim do ano. “Estamos no meio do exercício, e as liberações ocorrerão gradualmente, ao longo dos próximos meses, até dezembro. Então, posso tranquilizar as universidades federais de que os recursos serão liberados”, disse. De acordo com o MEC, neste ano já foram liberados R$ 4,8 bilhões para limite de empenho das universidades federais.

Para 2017, o limite de empenho previsto inicialmente para as universidades é 85% do valor previsto para despesas de custeio e de 60% para despesas de capital. “No entanto, o MEC está trabalhando para aumentar esse limite, assim como fez no ano passado, quando, mesmo após o contingenciamento feito pelo governo anterior, conseguiu liberar 100% de custeio para as universidades”, diz o ministério.

Segundo o ministro Mendonça Filho os problemas financeiros enfrentados pelas universidades muitas vezes decorrem de má gestão. “Em muitas situações de universidades federais há divergência e desequilíbrio do ponto de vista de capacidade gerencial. Algumas universidades não enfrentam problemas e dificuldades, porque elas são competentes, capazes e qualificam melhor suas gestões”, disse, lembrando que não compete ao MEC liberar a administração de recursos nas universidades federais.

UnB corta despesas e renegocia contratos

Na Universidade de Brasília (UnB) , o déficit orçamentário estimado para este ano é de R$ 105,6 milhões. A decana de Planejamento e Orçamento, Denise Imbroisi, diz que a universidade só tem recursos para funcionar até o mês que vem e conta com uma suplementação de crédito do governo para se manter até o fim do ano.

“Nosso objetivo é manter funcionando de forma adequada, não a ideal, durante todo o ano. Temos recursos orçamentários para sobreviver até o fim de agosto, início de setembro”, informou.

Desde o ano passado, a universidade vem renegociando contratos com prestadores de serviços para tentar reduzir as despesas. No contrato com o restaurante universitário, por exemplo, foi possível uma redução de 15% do valor com o corte de itens do café da manhã como suco, iogurte e chá, e adequação da proteína oferecida no almoço – inclusão de carne de costela, rabo de boi, linguiça e hambúrguer nos cardápios.

A UnB também pediu ao MEC para que aumente o teto de receita própria que pode ser arrecadada por meio de alugueis ou projetos de professores. Foi solicitado também o uso do superávit de anos anteriores, que foram para o Tesouro.

UFRGS atrasa pagamento de contas

Na Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), a projeção é de um déficit de R$ 40 milhões até o fim do ano. Segundo o reitor da universidade, Rui Vicente Oppermann, a prioridade da administração é o pagamento de terceirizados. “Hoje temos uma tomada de decisão que é quase aquela de Sofia – onde é que vou fazer cortes? Nos últimos anos temos feito racionalização de serviços para diminuir a despesa com terceirizados, mas já chegamos a um limite”, contou.

As despesas compulsórias como contas de luz, água e comunicação estão sendo deixadas de lado no momento. “Contamos com a compreensão dos prestadores desses serviços públicos para que possamos fazer a rolagem dessa dívida sem maiores consequências.” O segundo item na lista de corte são os serviços de reformas e manutenção, importantes por se tratar de um campus extenso e com prédios antigos.

O reitor espera que não haja necessidade de reduzir mais os serviços como segurança, limpeza e fornecimento de alimentos. “Estamos confiando em um mínimo de sensibilidade do governo na liberação de recursos para que a gente possa chegar com pelo menos 90% do custeio liberado até o fim do ano”, admitiu.

UFRJ considera situação orçamentária crítica

Na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), a situação orçamentária é considerada crítica. O orçamento deste ano é 6,7% inferior ao do ano passado. “É importante lembrar que em 2016 muitas contas somente foram pagas até o mês de setembro, deslocando o pagamento das despesas não pagas para o orçamento de 2017”, afirmou o reitor da UFRJ, Roberto Leher.

Nos últimos três anos, o quadro de pessoal terceirizado foi reduzido à metade, e contratos com permissionários foram revisados. A universidade lançou uma campanha com a meta de reduzir em 25% as despesas com energia elétrica.

A UFRJ diz que, desde 2014, a falta de recursos afeta gravemente o funcionamento da universidade. “Nos últimos anos, a UFRJ vem sofrendo cortes crescentes, significativos e rigorosos, em seu orçamento, os quais comprometem sua capacidade de funcionamento e suas possibilidades de oferecer o melhor acolhimento aos alunos que chegam à universidade pelas novas vagas geradas no processo de expansão e pelas cotas criadas para democratizar o acesso e a garantia das ações afirmativas”, diz a universidade, em nota.

UFMG diz que tem recursos para custeio até setembro

O reitor da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Jaime Ramírez, conta que só há recursos para as despesas cotidianas, como insumos e serviços terceirizados, até setembro. “Se o governo federal mantiver a liberação de recursos no patamar de 85% do previsto, não só a UFMG, mas todas as outras federais vão ficar em situação grave até o fim do ano.”

No entanto, ele garante que a universidade não irá suspender as atividades-fim, mesmo que seja preciso atrasar pagamentos de fornecedores. Ramírez assegura que não haverá redução no pagamento de bolsas e benefícios de assistência estudantil, pois recursos de custeio têm sido utilizados para complementar o pagamento dos benefícios.

A administração da UFMG está trabalhando para que o governo federal libere R$ 25,98 milhões de recursos de custeio, o que corresponde a 15% do orçamento da universidade para 2017. O orçamento de custeio da UFMG em 2017 é de R$ 173,2 milhões, cerca de 10% inferior ao de 2016.

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Preso por ouro de Cumbica participou de ataque a carros-fortes em 2017

09 de agosto de 2019, 08:36

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Marcelo Ferraz teria participado do ataque em 2017 a dois carros-fortes na Rodovia dos Tamoios, em Jambeiro – 

Indiciado pelo roubo de cerca de 770 quilos de ouro no Aeroporto de Cumbica, na Grande São Paulo, o preso Marcelo Ferraz, o Capim, também teria participado do ataque em 2017 a dois carros-fortes na Rodovia dos Tamoios, em Jambeiro, no interior, que terminou com dois policiais militares feridos. A informação é do Departamento de Investigações Criminais (Deic), da Polícia Civil de São Paulo.

O delegado Pedro Ivo Corrêa, da delegacia de Roubo a Bancos do Deic, afirma que Capim será indiciado por dupla tentativa de latrocínio, o roubo seguido de morte, no caso da Tamoios. Na ocasião, a quadrilha tocou fogo em dois caminhões para bloquear a Rodovia e interceptar os carros-fortes. Houve troca de tiros, mas os assaltantes conseguiram fugir.

Para a investigação, Capim depois teria sido o responsável por toda a parte operacional do assalto ao terminal de cargas de Cumbica, que aconteceu no dia 25 de julho. Em ação rápida, o bando usou armamento de guerra e viaturas clonadas da Polícia Federal para invadir o local. No entanto, não houve confrontos.

No caso de Cumbica, ele foi indiciado por roubo, extorsão mediante sequestro, falsidade ideológica e formação de quadrilha. Capim foi preso no fim de semana, após ser localizado pelos policiais no Guarujá, no litoral, onde estava escondido.

Os ladrões conseguiram roubar 769.9 quilos de ouro, além de 15 quilos de esmeraldas brutas, 18 relógios e um colar de luxo. A carga é avaliada em mais de R$ 125 milhões.

Segundo a Polícia Civil, o ataque contou com a participação do funcionário do aeroporto Peterson Patrício, que também está preso. Ele teria sido responsável por passar informações privilegiadas mas chegou a ter a família sequestrada pela quadrilha para garantir que levaria o plano até o fim, dizem investigadores.

A polícia trabalha com o número de 14 integrantes na quadrilha. Até o momento, entretanto, só seis foram identificados e dois seguem foragidos.

Entre os que permanecem em liberdade está o homem apontado como mentor intelectual do grupo. Trata-se de Francisco Teotônio da Silva Pasqualine, conhecido por Velho, que tem histórico de assalto a bancos desde a década de 1980, segundo a Polícia Civil.

O outro foragido é Joselito de Souza, que seria amigo de Capim e proprietário de um estacionamento usado pela quadrilha para transformar os carros em viaturas clonadas da PF. Os veículos foram comprados pelo bando especificamente para cometer o assalto, de acordo com a investigação.

Já Peterson Brasil, que é cunhado do Velho e amigo de infância de Peterson Patrício, teria sido responsável por cooptar o funcionário do aeroporto para o assalto. Ele está preso.

O último detido é Célio Dias, acusado de ter definido o local para intermediar a fuga. Ele foi autuado em flagrante por estar com um carregador de fuzil contendo projéteis calibre 7.62 mm.

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WhatsApp segue com falha grave de segurança, segundo especialistas

09 de agosto de 2019, 08:28

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Pesquisadores da Check Point Research utilizaram um antigo método de invasão para demonstrar que o aplicativo ainda apresenta falha grave de segurança – 

Apesar de utilizarem o antigo método de invasão, os pesquisadores da empresa de segurança virtual israelense conseguiram passar pela segurança do aplicativo sem dificuldades, apontando as mesmas falhas que foram apontadas há um ano.

Com isso, os pesquisadores deixaram claro que, além de as falhas não terem sido corrigidas, elas são ainda mais sérias. A falha foi exposta pela Check Point Research durante a conferência Black Hat, em Las Vegas.

Os problemas de segurança do WhatsApp permitem que as pessoas interceptem e manipulem as mensagens enviadas tanto em conversas particulares quanto em grupos, dando a chance para que hackers criem e distribuam informações falsas.

Ou seja, os hackers seriam capazes de colocar palavras na sua boca ou, até mesmo, alterar o conteúdo das conversas, bem como o nome de quem as enviou, cita o portal Tecmundo.

O que mais chama atenção no episódio é que, segundo os pesquisadores, o Facebook, empresa responsável pelo Whatsap, sabe do risco desde agosto de 2018, entretanto, apenas uma das falhas foram corrigidas pela empresa.

Após nova notificação enviada ao Facebook, a empresa alegou que “limitações da infraestrutura” do WhatsApp impedem a correção das vulnerabilidades e que havia analisado cuidadosamente as falhas e suas possíveis soluções.

O porta-voz da empresa também afirmou que uma possível solução poderia reduzir a privacidade do aplicativo, deixando a empresa com um maior poder sobre as conversas dos usuários.

A dificuldade em resolver a questão estaria ligada ao sistema de criptografia de ponta a ponta utilizado pelo aplicativo, que dificulta o monitoramento e a verificação da autenticidade das mensagens por parte do Facebook ou das autoridades.

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