Apneia do sono ou apenas ronco: diferença sutil ajuda a determinar

12 de agosto de 2019, 13:30

(Foto: © Anna Violet/shutterstock Anna Violet/shutterstock)

A apneia do sono é uma doença caracterizada pela interrupção temporária do fluxo respiratório durante o descanso noturno, causada por obstrução das vias aéreas. A perda de ar dura cerca de 10 segundos e pode ocorrer repetidas vezes ao longo do sono.

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O ronco alto é o sinal mais comum e óbvio da apneia do sono, mas é importante ressaltar que nem todo mundo que ronca sofre de apneia. Aprender a diferenciar é importante para o diagnóstico e o tratamento.

Ronco nem sempre tem relação com apneia do sono

De acordo com informações da Universidade Johns Hopkins Medicine, uma forma simples de saber se você sofre de apneia do sono ou apenas de um simples ronco é avaliar o seu rendimento ao longo do dia.

Pessoas que roncam, mas se sentem revigoradas no dia seguinte, podem ter apenas ronco simples e não apneia do sono, que normalmente resulta em fadiga e sonolência durante o dia.

De qualquer forma, é fundamental abordar o assunto com seu médico, que poderá determinar o diagnóstico certeiro e o tratamento adequado.

Quem sofre de apneia do sono raramente está ciente da própria condição, já que ela se manifesta quando a pessoa está dormindo, ou seja, inconsciente. Normalmente, a doença é identificada por alguém que descansa próxima ou ao lado do paciente, mas vale ficar atento a sinais como:

  • Acordar com sensação de sufocamento
  • Dores no peito ao despertar
  • Boca seca no período da manhã
  • Dor de garganta
  • Dificuldade de concentração
  • Dor de cabeça
  • Irritabilidade

Apneia do sono: diagnóstico e tratamento

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O diagnóstico da apneia do sono é obtido por meio de exame de polissonografia, que monitora o sono do paciente por equipamentos eletrônicos. O tratamento poderá incluir perda de peso, uso de aparelhos intra-orais e/ou máscaras com pressão contínua de oxigênio e, em alguns casos, cirurgias otorrinolaringológicas.

Tratar a apneia do sono é de extrema importância, já que condição pode aumentar a probabilidade de desenvolvimento de doenças graves como hipertensão, insuficiência e arritmia cardíacas, derrame e diabetes.

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