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Prefeitos defendem adiamento de eleições e votação única

24 de março de 2020, 12:01

Foto: LatinContent/Getty Images

Além de defender o adiamento das eleições municipais, sob o argumento de que é preciso dar prioridade para o combate ao coronavírus, prefeitos e dirigentes partidários passaram a pregar também a ideia de realizar a escolha para todos os cargos do País de uma única vez. A proposta envolve, ainda, acabar com a reeleição para o Executivo.

A Confederação Nacional dos Municípios (CNM) defende uma disputa única no País a cada cinco anos, sem reeleição. Atualmente, prefeitos, governadores e o presidente da República podem ser eleitos para dois mandatos consecutivos, cada um deles de quatro anos.

Duas propostas de realização de eleições únicas no mesmo ano tramitam na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Casa.

A presidente do colegiado, Simone Tebet (MDB-MS), porém, afastou a possibilidade de discutir o adiamento do pleito.

O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), disse que a hora é de se concentrar apenas no combate à pandemia. “Na hora correta, vamos cuidar da eleição.”

“Entendo que a suspensão da eleição é inevitável”, afirmou o presidente da CNM, Glademir Aroldi, citando a projeção de picos da doença em julho e agosto no Brasil e a estabilização em setembro. “Quanto custa uma eleição para o País? Esse dinheiro não deveria ser usado para o combate ao coronavírus, para tratar da saúde das pessoas?”

Presidente da Frente Nacional de Prefeitos, Jonas Donizette (PSB), disse que o adiamento das eleições pode ser decidido mais para frente, se for o caso.

No domingo, o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, propôs o adiamento das eleições. Na sua opinião, seria uma “tragédia” fazer campanha nos próximos meses, pedindo voto.

No Congresso, o líder do PSL no Senado, Major Olimpio (PSL), começou a coletar assinaturas para protocolar uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) para oficializar o adiamento. “Essa medida faz-se necessária neste momento não só para que evitemos aglomeração de pessoas, mas para que economizemos bilhões”, afirmou.

O vice-líder do governo no Senado, Elmano Férrer (Podemos-PI) também defende a aprovação de uma PEC.

Pelo calendário eleitoral, a campanha começa em 16 de agosto. O primeiro turno está marcado para 4 de outubro. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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Capim Grosso: Ex-prefeito morre enquanto fazia caminhada

24 de março de 2020, 11:00

Foto: Álbum de família

O município de Capim Grosso amanheceu com uma triste notícia. No início da manhã desta terça-feira (24), o ex-prefeito Cesiano Carlos do Nascimento, de 73 anos de idade, conhecido como César, foi encontrado morto às margens da rodovia BR 324, próximo ao Posto da Polícia Rodoviária Federal (PRF).

Segundo informações, populares que faziam caminhadas no acostamento da rodovia encontraram o ex-prefeito desacordado e, de pronto, tentaram reanimaram. O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi chamado, mas quando os socorristas chegaram constataram que o mesmo já não possuía mais sinais vitais, o que foi constatado na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Capim Grosso, para onde o corpo foi levado.

César foi o primeiro prefeito de Capim Grosso, exercendo o cargo de 1986 a 1988, sendo uma das figuras mais importante na luta pela emancipação política daquele município.

O local do velório e do sepultamento ainda não foi divulgado.

O Executivo Municipal divulgou nota de pesar pelo falecimento do ex-prefeito César:

A em nota divulgada em rede social,  o Executivo Municipal lamentou a morte do ex-prefeito:

“Em nome da prefeita Lydia Pinheiro, vice-prefeito Frank Neto, secretários e demais servidores municipais, lamentamos com profundo pesar e manifestamos solidariedade à família. Um dos mais importantes políticos e homem público de Capim Grosso, que deixa um grande legado no coração dos capimgrossenses”.

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Jacobina: No primeiro dia do Decreto de medidas contra o Covid-19 foi possível encontrar trabalhadores e moradores nas ruas

23 de março de 2020, 19:41

Foto: Notícia Limpa

No primeiro dia do Decreto Municipal que estabelece medidas de enfrentamento à pandemia do novo coronavírus (Covid-19), em Jacobina, onde entre outras determinações suspende a realização de eventos públicos, proibi a venda de bebidas alcoólicas e ordena o fechamento do comércio, o cumprimento não atingiu a porcentagem esperada. Ao transitar pela cidade era possível encontrar algum estabelecimento aberto.

Na porta da Igreja Matriz (detalhe), avisos informam que as missas estão suspensas por tempo indeterminado

O que mais chamou a atenção nesta segunda-feira (23) foi encontrar Os Correios, o Serviço de Apoio ao Cidadão (SAC/BA) e alguns templos religiosos abertos e funcionários da Jacobina Mineração e Comércio (JMC) e da MAF ESCAVE (empresa responsável pela execução da obra de esgotamento sanitário), se deslocando para seus locais de trabalho. Todos esses locais citados inevitavelmente concentram números consideráveis de pessoas.

Outra preocupação da população que não conseguiu evitar a saída de suas casas foi a falta de álcool gel na cidade. Nos estabelecimento onde poderia ser encontrado para a venda, nem o álcool para o uso do cliente estava disponível, principalmente nas farmácias, atividades comerciais com abertura sem restrição.

Pesquisa Datafolha divulgada na noite do último sábado (21) aponta que 73% dos brasileiros aprovam as recentes medidas adotadas pelo poder público na tentativa de conter a pandemia do coronavírus, mas o não cumprimento dos decretos por parte das próprias instituições e principalmente pela população é uma realidade preocupante as ser observada por quem de direito.

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Vacina russa contra COVID-19 conclui com sucesso 1ª fase de testes

23 de março de 2020, 16:49

Foto: Sputinik

A chefe da Agência Federal para Assuntos Médico-Biológicos da Rússia, Veronika Skvortsova, anunciou que a vacina ficará pronta em 11 meses.

Nesta segunda-feira (23), a Agência Federal para Assuntos Médico-Biológicos (FMBA, na sigla em russo), anunciou que a vacina, que está sendo desenvolvida contra o novo coronavírus, concluiu com sucesso a primeira fase de testes.

De acordo com a chefe do órgão, Veronika Skvortsova, todas as etapas de testes devem ser concluídas até junho e a vacina poderá ficar pronta em até 11 meses.

“A vacina concluiu a primeira fase de desenvolvimento. Se trata de uma vacina recombinante, [proveniente] não do vírus vivo, mas, sim, de proteínas que contêm os chamados epítopos, ou seja, o sítio de ligação específico do vírus”, explicou Skvortsova.

Os epítopos, ou determinantes antigênicos, consistem nos sítios de ligação que são reconhecidos pelos anticorpos que reagem ao vírus.

Três protótipos

Em 20 de março, cientistas da FMBA informaram que iriam priorizar três protótipos de vacinas contra a COVID-19.

“Foram criados três protótipos de vacina, constituídos de proteínas recombinantes baseadas em epítopos da proteína S superficial do SARS-CoV-2”, informou a instituição.

Segundo a FMBA, os primeiros testes com animais já estão sendo realizados.

Nesta segunda-feira (23), o primeiro-ministro russo, Mikhail Mishustin, informou que a Rússia tem 438 casos confirmados de coronavírus. O prefeito de Moscou, que reúne a maioria dos casos, anunciou novas medidas de combate à pandemia de COVID-19.

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Maia chama MP da suspensão do emprego de ‘capenga’ e cobra solução

23 de março de 2020, 13:28

Foto: Arquivo/Marcelo Camargo/Agência Brasil

Opresidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), classificou como “capenga” a medida provisória sobre a suspensão do trabalho. “Em algum lugar da burocracia tiraram parte da MP. O que nós conversamos com a equipe econômica sobre essa medida provisória diverge daquilo que está publicado. Tratar de suspensão de contrato de trabalho precisa estar vinculado a uma solução”, afirmou nesta segunda-feira, 23, em entrevista pela internet feita pelo BTG.

“Nessa MP vinha aquela redução de 50%, até dois salários. Está até na exposição de motivos essa parte que o governo entraria com R$ 10 bilhões, mas sumiu do texto”, disse Maia.

Para ele, a medida gerou pânico na sociedade.

“Tenho certeza que a gente tem de construir rapidamente, junto com a equipe econômica, outra medida provisória, ou uma sinalização clara de que estamos preocupados com solucionar a manutenção dos emprego. Da forma como ficou gerou uma insegurança”, comentou o presidente da Câmara.

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Criada em laboratório? Quatro teorias falsas sobre a Covid-19

23 de março de 2020, 13:06

Foto: Reprodução

Desde cobras a morcegos foram vários os animais que integraram a lista de possíveis fontes de origem do vírus Sars-CoV-2, que provocou em todo o mundo a pandemia atual de Covid-19. O mercado da cidade de Wuhan, província de Hubei, na China, foi investigado, embora já seja consenso que este não teria sido o epicentro do novo coronavírus. 

Segundo a revista Galileu e a publicação IFLScience, enquanto os cientistas realizam pesquisas rigorosas com o intuito de apurar a origem do vírus, os fãs de teorias da conspiração têm as suas próprias ideias. Eis as teorias mais populares e bizarras – e sem dúvida alguma, absolutamente falsas.

1. Criado em laboratório

Conforme destaca a revista Galileu, no início deste mês de março, o ex-presidente do Irã, Mahmoud Ahmadinejad, publicou na sua conta da rede social Twitter que a Covid-19 não passava de uma arma biológica desenvolvida em laboratório. O homem redigiu inclusive uma  carta ao Secretário-Geral das Nações Unidas, António Guterres, na qual falava das suas ideias e suspeitas. Para Mahmoud Ahmadinejad, o próprio Bill Gates estaria envolvido na “síntese do vírus”, o que por sua vez representaria futuros “grandes negócios” para a Fundação Bill e Melinda Gates.

Entretanto no dia 17 de março, um estudo publicado no periódico Nature Medicine conclui que o vírus da Covid-19 só pode ter evoluído naturalmente.

2. O vírus que veio do espaço

Segundo a Galileu, o professor Chandra Wickramasinghe, membro do Centro de Astrobiologia de Buckingham, no Reino Unido, declarou que a fonte mais certa do novo coronavírus era um meteorito que caiu no norte da China, em outubro de 2019. Contudo, não foram encontrados quaisquer vestígios da massa espacial no local indicado e, como os epidemiologistas provaram, a Covid-19 compartilha muitas semelhanças com os vírus da SARS e da MERS.

3. Não se trata de um vírus, mas sim de 5G

Sim, leu bem. Muitos internautas acreditam piamente que a Covid-19 não é uma doença viral, mas sim o efeito da implantação do 5G, aquela que é a mais recente geração de telecomunicação móvel. Entre os conspiracionistas que acreditam nesta teoria está a cantora Keri Hilson, que divulgou tweets e vídeos explicando porque é que esta hipótese seria plausível. 

E como falamos de tecnologia voltamos novamente a Bill Gates… segundo a mesma teoria, o empresário está criando uma vacina contra a Covid-19 que, não é nada mais do que um chip capaz de monitorar os “imunizados”.

4. Urina de vaca, cocaína e álcool

Na Índia, um grupo de 200 pessoas bebeu urina de vaca numa festa, e pousou para fotografias enquanto o fazia ao lado de uma caricatura do novo coronavírus. As vacas são consideradas sagradas para o povo hindu e muitos acreditam que a sua urina acarreta inúmeros benefícios para a saúde humana. Contudo, (e como provavelmente já imagina) não existem quaisquer evidências científicas que previne ou cure a Covid-19.

Entretanto, a teoria sobre a cocaína começou a propagar-se na Europa através da publicação de um tweet que se tornou viral. As alegações no mínimo bizarras chegaram ao conhecimento do governo francês, que imediatamente esclareceu: “não, a cocaína não protege contra a Covid-19”. Adicionalmente, outras teorias apontaram o consumo de bebidas alcóolicas como um método preventivo (e claro está ineficaz) contra o novo coronavírus.

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Coronavírus: Em Jacobina, órgãos e empresas descumprem as recomendações das autoridades e mantêm funcionamento

23 de março de 2020, 12:26

Foto: Notícia Limpa

Insensato, irresponsável e até mesmo ‘usurento’, estes são alguns dos adjetivos utilizados para se referir às atitudes de proprietários de estabelecimentos comerciais e de responsáveis por determinar a forma de atuação de órgãos públicos com atendimentos diretos à população, a exemplo do SAC/Bahia (Serviço de Apoio ao Cidadão).

Com exceção das cidades onde foram confirmados casos do Covid-19 (novo coronavírus), todas as unidades do SAC estão funcionando nesta segunda-feira (23), em regime de agendamento, ou seja, evita-se a aglomeração mas continua expondo o servidor a contatos com possíveis transmissores da doença, ‘um contrassenso’ para a gravidade do problema e o que determinam as autoridades.

Em Jacobina, onde um decreto municipal proíbe, da venda de bebidas alcoólicas, ao fechamento do comércio, academias de ginásticas e outras restrições, grandes empresas insistem em andar na contramão, desobedecendo as orientações dos governos do Estado e municipal, e mantém suas atividades. A mineradora de ouro Yamana Gold, por exemplo, segue funcionando ‘normalmente’.

O não cumprimento das determinações das autoridades compromete o isolamento social no município e acaba confundindo o comportamento da população. “Toda uma campanha pedindo que as pessoas não saiam de casa, que se mantenham em isolamento pelo período determinado, vai de encontro ao que os próprios governantes permitem na prática. O que pode e o que não pode realmente? É uma Irresponsabilidade sem tamanho manter estabelecimentos abertos durante a pandemia deste coronavírus”, questiona um cidadão jacobinense que pediu para não ser identificado.

Umburanas – Em Umburanas, a preocupação dos moradores e de funcionários provocou um pequeno protesto em frente à entrada de um parque eólico que está sendo instalado no município. A aglomeração dos trabalhadores é a principal reclamação (foto).

Novo coronavírus na Bahia – A Secretaria de Saúde da Bahia (Sesab), anunciou na manhã desta segunda-feira (23), oito novos casos do Covid-19 no Estado. O território baiano passa a ter 63 casos confirmados até o momento. São 4 novos casos em Salvador, 1 em Porto Seguro, 1 em Juazeiro, 1 em Jequié e 1 em Brumado. 12 cidades baianas registraram casos: Salvador (37), Porto Seguro (8), Feira de Santana (6), Lauro de Freitas (3), Prado (2), Itabuna (1), Camaçari (1), Barreiras (1), Conceição do Jacuípe (1), Juazeiro (1), Jequié (1) e Brumado (1).

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Governo quer antecipar formatura de estudantes de medicina

22 de março de 2020, 17:46

Foto: Reprodução

Para reforçar as equipes de profissionais de saúde no combate ao novo coronavírus, o governo federal quer a antecipação de formaturas dos estudantes que estão na etapa final da formação em medicina. Uma medida semelhante foi adotada na Itália, onde a doença já levou mais de 4,8 mil pessoas à morte até o último sábado.

O ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, falou sobre a estratégia neste domingo, 22, em reunião com prefeitos de capitais, feitas por videoconferência.

“Vamos antecipar agora os meninos do sexto ano que faltam um ou dois meses para se formarem. Vamos acelerar. Esses meninos são jovens. Não têm experiência, mas podem fazer uma parte do atendimento. Têm 7,3 mil horas de capacitação. Façam uma imersão para eles”, orientou o ministro.

A ideia não é lançar os formandos em etapas críticas de atendimento, como nos centros de terapia intensiva, mas alocá-los em algum processo de maneira que se permita o melhor aproveitamento de outros profissionais.

O ministro também deu orientações aos prefeitos sobre o que fazer com profissionais do sistema público de saúde com mais de 60 anos. A recomendação é não afastá-los, mas direcioná-los para alguma atividade que não demande o contato direto com pacientes com suspeitas de coronavírus.

“Vocês têm inúmeras possibilitadas. Não pensem no médico somente como o indivíduo que vai ficar na frente sofrendo doença e caindo morto. Não existe médico que não possa se chamado”, afirmou.

 

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Dia Mundial da Água: bilhões não têm acesso a água e sabão

22 de março de 2020, 10:37

Foto: Reprodução

Informação é do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef).

Neste domingo (22), quando se comemora o Dia Mundia Mundial da Água, todas as atenções estão voltadas para a luta contra o novo coronavírus (Covid-19) e um cuidado de higiene é fundamental para evitar pegar a doença e propagar o vírus da Sars-cov-2: lavar corretamente as mãos. Mas, segundo dados do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), duas em cada cinco pessoas em todo o mundo não têm instalações básicas para se lavar as mãos, de acordo com os dados mais recentes.

Conforme levantamento realizado pela Unicef, 40% da população mundial, ou 3 bilhões de pessoas, não têm lavatório com água e sabão em casa e quase três quartos das pessoas nos países menos desenvolvidos não têm instalações básicas para lavar as mãos em casa.

O Unicef afirma ainda que 47% das escolas, que abrigam 900 milhões de crianças em idade escolar, não tem um lavatório adequado.

Nos estabelecimentos de saúde de todo o mundo, 16% não tinham banheiros funcionais ou instalações para lavar as mãos nos pontos de atendimento onde os pacientes são tratados.

O fundo apresentou ainda outros dados que mostram a precariedade dos serviços de saneamento básico em todo o mundo. Na África ao sul do Saara, 63% da população nas áreas urbanas, ou 258 milhões de pessoas, não têm acesso à lavagem das mãos. Na Ásia Central e Meridional, 22% da população nas áreas urbanas, ou 153 milhões de pessoas, não têm acesso à lavagem das mãos; quase 50% dos bengaleses urbanos, 29 milhões de pessoas, 20% dos indianos urbanos, ou 91 milhões de pessoas, carecem de instalações básicas para lavar as mãos em casa.

No Brasil

Segundo o Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento (SNIS), na média brasileira, 83,5% da população é servida por rede de água e apenas 52,4% tem o esgoto coletado, do qual somente 46% é tratado, conforme os dados mais recentes divulgados em fevereiro. Esses percentuais pouco subiram nos últimos anos, ligando o alerta para a impossibilidade de se cumprir as metas de universalização do saneamento até 2033, conforme o Plano Nacional de Abastecimento (PlanSab), de 2013.

A Confederação Nacional da Indústria (CNI) divulgou estudo que prevê que quatro em cada 10 litros de água são perdidos no Brasil antes de chegar à população. Conforme a confederação, 34 milhões de brasileiros não têm água encanada e quase 40% dos recursos hídricos se perdem por desvios e infraestrutura deteriorada.

Fonte: Agência Brasil

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Cuba envia médicos que combateram o ebola para ajudar a Itália

22 de março de 2020, 10:21

Foto: Yamil LAGE

Uma brigada de 52 médicos e paramédicos cubanos, vários deles com experiência na luta contra o ebola na África, viajou no sábado (21) à Itália para ajudar os serviços de saúde do país, que registra o maior número de mortes pelo Covid-19.

O destino da missão é a região da Lombardia, atualmente a mais atingida pelo novo coronavírus. Em um mês, 4.825 pessoas morreram no país europeu devido à pandemia.

A brigada, composta por 36 médicos, 15 enfermeiros e um administrador, todos homens, “está pronta para trabalhar incansavelmente no tratamento e enfrentamento da epidemia de Covid-19, junto com os profissionais de saúde” da Itália, disse seu chefe, Carlos Ricardo Pérez.

“Desses, 30 enfrentaram a epidemia de ebola na África Ocidental” em 2014, em resposta a um apelo da Organização Mundial da Saúde (OMS), acrescentou o chefe da brigada, na despedida organizada pela Unidade Central de Cooperação Médica (UCCM) em Havana.

O grupo também inclui alguns novatos, como o Dr. Roberto Arias, de 27 anos, que encara sua primeira missão.

“O medo é inerente ao ser humano, todo mundo tem medo de algo na vida, mas a bravura é sobre isso, enfrentar as coisas de que se tem medo”, disse ele à AFP.

O ministro da Saúde, José Angel Portal, pediu aos colaboradores “que se cuidassem e retornassem bem à pátria”.

A exportação de serviços médicos cubanos, além do turismo, é um dos motores da economia do país socialista e representou uma receita de cerca de 6,3 bilhões de dólares em 2018, segundo dados oficiais.

Essa brigada viaja a pedido do secretário da Saúde da Lombardia, Giulio Gallera, que reconheceu que seu sistema de saúde está prestes a entrar em colapso devido ao grande número de pacientes que precisam de tratamento intensivo.

Gallera espera que os médicos cubanos “aliviem a situação” do hospital de Crema, na cidade de Cremona (sul da Lombardia).

Com o envio no domingo passado de uma brigada médica para a Venezuela, principal aliado de Cuba na região e seu principal fornecedor de petróleo, Havana começou a mobilizar seu “exército de jalecos brancos”.

Outras brigadas vão viajar para a Nicarágua, Suriname, Granada e Jamaica. No total, são 261 colaboradores.

Atualmente, cerca de 30.000 profissionais da saúde cubanos atendem em 61 países da África, América Central e Ásia, segundo dados oficiais.

Os médicos cubanos trabalham nesses países em áreas pobres e sem cobertura médica.

O governo da ilha defende esses serviços médicos e garante que o que recebe por eles permite manter seus próprios sistemas gratuitos de saúde e educação.

Washington, inimigo de Havana, denunciou que Cuba paga baixos salários a seus profissionais e os submete a restrições de movimento e vigilância nos países onde eles servem.

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