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No aniversário do golpe, Mourão exalta ditadura militar pelo Twitter

31 de março de 2020, 11:14

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O vice-presidente da República, Hamilton Mourão, usou sua conta no Twitter para publicar uma mensagem exaltando o golpe que iniciou o período da ditadura militar no Brasil. A intervenção militar no País, que começou a partir de um movimento iniciado na noite de 31 de março de 1964 e na madrugada de 1º de abril, completa 56 anos nesta terça.

“Há 56 anos, as FA intervieram na política nacional para enfrentar a desordem, subversão e corrupção que abalavam as instituições e assustavam a população. Com a eleição do General Castello Branco, iniciaram-se as reformas que desenvolveram o Brasil. #31deMarçopertenceàHistória”, escreveu Mourão.

O vice não foi o primeiro a exaltar a ditadura nesta data. O ministro da Defesa, Fernando Azevedo e Silva, já havia emitido um comunicado na segunda-feira, 30, no qual chamou o golpe militar de 1964 de “Marco para a democracia brasileira”.

“Os países que cederam às promessas de sonhos utópicos ainda lutam para recuperar a liberdade, a prosperidade, as desigualdades e a civilidade que rege as nações livres. O Movimento de 1964 é um marco para a democracia brasileira. Muito mais pelo que evitou”, escreveu Azevedo e Silva.

A ditadura militar durou até 1985 e é lembrado pelo fim das eleições diretas, pelo fechamento do Congresso, por censura, tortura e assassinatos praticados pelo Estado brasileiro.

Ditadura Nunca Mais

Entidades como a Associação Nacional de História (ANPUH) e o Instituto Vladimir Herzog, que leva o nome do jornalista morto pela ditadura em uma instalação do Destacamento de Operações de Informações (DOI), departamento do Centro de Operações de Defesa Interna, (CODI) do Exército, fizeram subir na rede social a hashtag #DitaduraNuncaMais. A campanha recebeu o apoio de líderes políticos e organizações.

O ex-ministro do Esporte e deputado federal por São Paulo, Orlando Silva (PCdoB), afirmou que o período militar foi o mais tenebroso da história brasileira. “Perseguição, tortura e assassinatos, terrorismo de Estado, fechamento do Congresso e do Supremo não podem ser enaltecidos.”

O secretário executivo da Comissão Interamericana de Direitos HumanosPaulo Abrão, também lembrou a data como “o dia que a democracia foi extinta”. “Um ato autoritário tão vergonhoso que até hoje tenta se justificar”, afrimou.

O ex-presidenciável Guilherme Boulos (PSOL) classificou a data como “marco do autoritarismo, torturas e perseguição covarde”. Em referência ao comunicado escrito pelo Azevedo e Silva, Boulos disse: “Marco para a democracia brasileira foi o movimento das Diretas, que encerrou essa noite sombria de 21 anos.”

Já o deputado federal Paulo Pimenta (PT-SP) afirmou que “em um governo repleto de militares”, é necessário lembrar da data para que a história “não se repita”.

 

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Jacobina: No primeiro dia da ampliação da determinação do fechamento do comércio o movimento na cidade é quase ‘normal’ (Fotos e vídeo)

30 de março de 2020, 15:29

Foto: Notícia Limpa

A cidade de Jacobina amanheceu nesta segunda-feira (30) com a notícia de que o governo do município ampliou a determinação de quarentena por mais 15 dias. O decreto de renovação e ampliação do isolamento social foi publicado em uma edição extra do Diário Oficial na noite deste domingo, dia 29.

 

Apesar das lojas fechadas, muitas pessoas eram vistas circulando na Rua Coronel Teixeira (Calçadão)

O ato administrativo foi amplamente divulgado através de redes sociais e sites de notícias locais, mas por a decisão ter sido tomada de forma repentina boa parte da população foi pega de surpresa. Muitos trabalhadores do comércio chegaram a ir para seus trabalhos, quando foram avisados da nova determinação.

O prefeito Luciano Pinheiro tinha decidido pela abertura do comércio nesta segunda-feira, inclusive anunciando sua decisão através de uma entrevista concedida a uma emissora de rádio na última sexta-feira (27), mas mudou de ideia depois de uma série de críticas e manifestações de instituições como o Consórcio Público Interfederativo de Saúde do Piemonte da Chapada Norte (Consan), a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), subseção de Jacobina e o Sindicato dos Empregados no Comércio.

Enquanto as pessoas se aglomeravam nas filas do lado de fora das agências bancárias, o carro de som alertava para a necessidade do isolamento social

O decreto publicado na noite deste domingo altera e acrescenta artigos do Decreto 129, de 23 de março de 2020 .

Desafiando as orientações do município e das autoridades de saúde de todo o mundo, muitos jacobinenses circularam pela cidade durante a manhã desta segunda-feira como se nada estivesse acontecendo. A aglomeração de pessoas era facilmente visível em vários pontos da cidade, principalmente em portas de agências bancárias. Com a ausência da cobrança da Zona Azul, os estacionamentos de veículo estavam lotados.

Com exceção de farmácias, agências bancárias, supermercados e restaurantes, todos os estabelecimentos comerciais do centro da cidade permaneceram fechados. Como na primeira semana de quarentena, trabalhadores dos Correios, da MAF, empresa que está construindo o esgotamento da cidade e do Serviço de Apoio ao Cidadão  (SAC/Bahia), não encerraram suas atividades.

 

Nas filas, a orientação do distanciamento não foi respeitada

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Internet lenta? Veja dicas para melhorar o sinal de Wi-Fi em casa

30 de março de 2020, 08:35

Foto: Notícia Limpa

Em tempos de coronavírus e recomendação de distanciamento social, muita gente se viu obrigada a trabalhar em home office e se distrair apenas com o que tem em casa. Por vezes, a internet parece estar mais lenta do que deveria – mas às vezes, a culpa pode estar na maneira como as redes de Wi-Fi estão configuradas.

Há, porém, algumas coisas que o consumidor pode fazer para tentar resolver ou pelo menos minimizar esses contratempos. Abaixo, veja algumas dicas fáceis de aplicar em casa para melhorar o seu sinal.

Evite usar muitos aparelhos conectados ao mesmo tempo

O melhor e mais fácil a fazer para diminuir problemas de conexão é diminuir a quantidade de dispositivos utilizando o sinal Wi-Fi ao mesmo tempo, já que um acaba “roubando” banda do outro.

Procure manter celulares desconectados do Wi-Fi durante o dia, se eles não forem necessários para o trabalho. Isso faz com que o próprio celular administre os downloads automáticos para o momento em que o sinal Wi-Fi estiver sendo menos usado. Se tiver alguma reunião ou chamada online importante, peça às outras pessoas da casa que evitem usar a internet para não haver interrupções.

Não faça downloads grandes enquanto trabalha

Isso vale para os principais aplicativos de entretenimento e jogos gratuitos. Muitos desses aplicativos fazem downloads e continuam funcionando em segundo plano, o que acaba usando da sua banda larga. Isso também pode ser resolvido ao desconectar o celular do sinal Wi-Fi. Procure também baixar músicas e vídeos, como filmes e séries, durante a noite, quando não estiver usando a internet, para assistir durante o dia.

Utilize repetidores de sinal

Os repetidores de sinal são uma boa alternativa para quem precisa ampliar a área de cobertura do sinal Wi-Fi. O aparelho recebe o sinal do roteador e o amplifica. Há, porém, alguns efeitos colaterais, como diminuição grande de velocidade e alta interferência. Pesquise bastante antes de comprar.

Verifique seu roteador e os repetidores de sinal

O problema de conexão também pode estar no seu roteador. Procure reiniciá-lo todos os dias para desconectar eventuais conexões que ainda estiverem ‘penduradas’. Se você utilizar repetidores de sinal, faça a mesma coisa com eles.

Se a qualidade do sinal Wi-Fi ainda estiver ruim, tente reposicionar seu roteador para uma área central da casa ou apartamento, que garante uma melhor cobertura. Colocar o dispositivo em uma posição mais alta também pode ajudar, pois diminui a interferência de móveis, por exemplo. Fique de olho ainda na quantidade de paredes que o sinal precisa atravessar – quanto mais obstáculos, pior pode ser a qualidade da conexão.

Utilize antivírus bom e atualizado

Alguns sinais lentos podem ser causados não pelo roteador, mas por malwares instalados no computador, que podem afetar a velocidade de conexão. Utilize um bom programa antivírus em seus dispositivos e o mantenha atualizado para evitar ataques de vírus, spam e phishing (roubo de informações de usuários).

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Médicos consideram discurso de Bolsonaro ‘intolerável e irresponsável’

30 de março de 2020, 08:06

Foto: Reprodução

Entidades de saúde coletiva e da bioética divulgaram um manifesto neste domingo (29) considerando “intolerável e irresponsável o discurso de morte” feito pelo presidente Jair Bolsonaro na noite de 24 de março, em cadeia nacional de rádio e TV.

Para as entidades, a manifestação de Bolsonaro foi “incoerente e criminosa” e nega o conjunto de evidências científicas que vem pautando o combate à pandemia da Covid-19 em todo o mundo, “desvalorizando o trabalho sério e dedicado de toda uma rede nacional e mundial de cientistas e desenvolvedores de tecnologias em saúde”.

O manifesto também reforça que o ato de Bolsonaro “desrespeita o excelente trabalho da imprensa e de numerosas redes de difusão de conhecimento, essenciais para o esclarecimento geral sobre a Covid-19, e desmobiliza a população a dar seguimento às medidas fundamentais de contenção para evitar mortes”.

Segundo as entidades, essas medidas cruciais têm sido encaminhadas com muito esforço pelas autoridades municipais e estaduais, implantadas por técnicos e profissionais do SUS, os quais vêm expondo suas vidas a risco para salvar pessoas.

“Além disso, Bolsonaro comete o crime de infração de medida sanitária preventiva, a ser enquadrado no art. 268 do Código Penal Brasileiro, ao desrespeitar ‘determinação do poder público, destinada a impedir introdução ou propagação de doença contagiosa'”.

As entidades reforçam os efeitos nocivos os posicionamentos do presidente da República sobre a grave situação epidemiológica que o país enfrenta.

“Seu pronunciamento perverso pode resultar em mais sofrimento e mortes na já tão sofrida população brasileira, particularmente entre os segmentos vulnerabilizados em nosso país.”

Para elas, as instituições da República “precisam reagir e parar a irresponsabilidade do ocupante da cadeira de presidente antes que o caos se torne irreversível”.

Assinam o manifesto as seguintes entidades:

Associação Brasileira de Saúde Coletiva

Centro Brasileiro de Estudos da Saúde

Associação Brasileira de Economia da Saúde

Associação Brasileira da Rede Unida

Associação Brasileira de Enfermagem

Associação Paulista de Saúde Pública

Sociedade Brasileira de Bioética

Rede Nacional de Médicas e Médicos Populares

Associação Brasileira de Saúde do Trabalhador e da Trabalhadora

Frente Ampla em Defesa da Saúde dos Trabalhadores

Associação Brasileira dos Terapeutas Ocupacionais

Confederação Nacional dos Trabalhadores em Seguridade Social

Federação Nacional dos Psicólogos

Confederação Nacional dos Trabalhadores na Saúde

Sindicato dos Médicos do Rio de Janeiro

Movimento Nenhum Serviço de Saúde a Menos

Associação Brasileira de Médicas e Médicos pela Democracia

Associação Brasileira de Nutrição

Federação Nacional dos Farmacêuticos

Associação Brasileira de Educação Médica

Conselho Federal de Nutrição

Conselho Federal de Serviço Social

Federação Nacional dos Enfermeiros

Associação Brasileira de Ensino em Fisioterapia

Federação de Sindicatos de Trabalhadores Técnicos-Administrativos em Instituições de Ensino Superior Públicas do Brasil

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URGENTE: Prefeito de Jacobina volta atrás e mantém comércio fechado por mais 15 dias

29 de março de 2020, 22:28

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O prefeito de Jacobina, Luciano Pinheiro, acaba de assinar mais um decreto de lei desautorizando a abertura do comércio da cidade. A determinação foi publicada em uma edição extra do Diário Oficial do Município e encaminhada para a imprensa na noite deste domingo (29).

De a acordo à nova decisão do Executivo Municipal, estão suspensas todas as atividades não consideradas não essenciais e os serviços que ainda poderão ser oferecidos como a venda de gás de cozinha, água mineral e refeições terão de seguir as recomendações, tanto os estabelecimentos comerciais e as pessoas físicas.

O decreto publicado na noite deste domingo altera e acrescenta artigos do Decreto 129 de 23 de março de 2020.

A notícia pega de surpresa comerciantes e funcionários. A maioria do jacobinense só saberão da decisão do prefeito quando chegar em seus locais de trabalho, já que até a tarde deste domingo a ordem era para o funcionamento.

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Primeira vítima de coronavírus na Bahia fez uso de cloroquina

29 de março de 2020, 19:29

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 A primeira vítima do novo coronavírus na Bahia foi tratada com cloroquina durante cinco dias antes do óbito. O homem de 74 anos ficou durante 12 dias internado no Hospital da Bahia.

A reportagem do jirnal O Estado de S. Paulo destaca que “a cloroquina ainda está em fase inicial de estudo. O Ministério da Saúde informou que se trata de medicamento auxiliar a ser dado apenas a pacientes em estado grave da doença. Médicos e especialistas afirmam que não existem evidências científicas de que o medicamento seja eficaz contra o novo coronavírus.”

A matéria ainda acrescenta que “embora as pesquisas laboratoriais tenham mostrado bons resultados, ainda existem pelo menos outras três etapas: testes em camundongos, estudos em animais não roedores, como cães e macacos e, finalmente, estudos em humanos. Os testes em humanos se dividem em outras etapas até se descobrir o nível de toxicidade do remédio, interação com outros medicamentos e efeitos colaterais.”

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Prefeitos da região e OAB reagem a medida do prefeito de Jacobina de abrir comércio

29 de março de 2020, 18:06

Foto: Notícia Limpa

Em Carta Aberta encaminhada para o prefeito de Jacobina, Luciano Pinheiro, prefeitos do Consórcio Público Interfederativo de Saúde do Piemonte da Chapada Norte (CONSAN), pediram que a determinação da reabertura do comércio do município seja revista. No documento os gestores demonstram preocupação, já que Jacobina seria a única cidade a não renovar ou ampliar o período de quarentena que visa evitar a disseminação do Covid-19 (novo coronavírus) na região.

Conforme os prefeitos que assinam a Carta, “é público e notório que vivemos uma pandemia provocada pelo novo Coronavírus, momento singular e histórico, com alto número de infectados e mortos, em todo o mundo, que já chegou ao nosso país e região, com potencial para levar o sistema de saúde ao colapso, ceifar milhares de vidas, abalar a economia, que desafia nossa capacidade de união e a mudarmos nosso comportamento para diminuir o impacto do surto global, evitar o caos social, e, principalmente, preservar vidas”.

Finalizando o texto de caráter argumentativo e instrutivo, os chefes dos executivos regionais, concluem: “Pautados nessas considerações e no compromisso, acima de tudo, com A VIDA os prefeitos do CONSAN solicitam ao prefeito de Jacobina que reconsidere a decisão, para que juntos, unindo forças, possamos buscar as melhores estratégias para vencer a COVID-19”.

A Ordem dos Advogados da Bahia (OAB), subseção Jacobina, também se manifestou da decisão do município de Jacobina que vai de encontro aos seu vizinhos em liberar o funcionamento do comércio em um dos momentos mais cruciais da pandemia do novo coronavírus, segundo as autoridades de saúde de todo o mundo.

Entre outras coisas, a OAB/Jacobina, questiona as medidas preventivas tomadas, se a quantidade de aparelhos respiratórios é suficiente para possíveis contaminados e as quais as estratégias para atendimentos. No ofício datado de 27 de março de 2020, a OAB//Jacobina, através do seu presidente, Joel Nunes Victoria Junior, também expõe suas inquietações e solicita respostas ao prefeito Luciano Pinheiro. Entre os questionamentos estão:

“Quantos aparelhos de respiração mecânica possuem o município de Jacobina, Bahia, para atendimento dos casos graves da doença decorrente do COVID-19 e qual a unidade hospitalar que será destinada para os atendimentos dos casos de gravidade?”, “Quanto as UTI’s e leitos hospitalares, há algum plano adotado pelo município de Jacobina, Bahia (…)? Se o Município de Jacobina, Bahia, pela Secretaria Municipal de Saúde, preparou alguma medida preventiva de combate no sentido de dotar e prevenir, em decorrência do anuncio pela autoridade municipal de reabertura do comércio local e/ou pela caducidade do art. 6.º, § 3.º do Decreto Municipal de nº 129, de 23 de março de 2020, a municipalidade de meios outros que impeçam a disseminação da contaminação pelo COVID-19?

A OAB/Jacobina encerra o ofício pedindo urgência nas respostas: “Aguardamos, com a máxima urgência, resposta ao presente expediente, ao tempo que externamos votos de estima, estando essa instituição a disposição do Executivo Municipal para auxiliar nas ações de combate a proliferação do citado agente nocivo Coronavírus, uma vez que essa Subseção possui uma Comissão de Saúde, integrada por advogados com conhecimento da área de saúde, em pleno funcionamento”.

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Cuidado com o que bebe. O chá verde também tem malefícios

29 de março de 2020, 13:43

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O chá verde é uma bebida popular já que é repleta de benefícios para saúde. É aliado da saúde cardiovascular, fornece energia, acelera o metabolismo, entre outros. 

Porém, segundo a Medical News Today, há alguns riscos a ter em conta no consumo. 

  • Pessoas com sensibilidade severa à cafeína podem ter insónias, ansiedade, irritabilidade, náuseas ou dores de estômago. Isto porque o chá verde tem cafeína.
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  • Quem toma aspirina também deve ter em atenção a quantidade de chá verde que consome, já que podem ocorrer problemas de coagulação das plaquetas.
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  • Se toma chá verde não deve ingerir outras bebidas estimulantes, tais como café, bebidas energéticas ou chá preto. Caso contrário verifica-se um aumento perigoso da pressão arterial e da frequência cardíaca.
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Cabelo frisado? Resolva o problema com ingredientes caseiros

29 de março de 2020, 12:15

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As máscaras são verdadeiras aliadas dos cuidados capilares e não precisa de ir comprar os produtos mais caros, mesmo se o seu cabelo tiver tendência para ficar frisado. A solução pode estar nos ingredientes mais inesperados que estão guardados nos armários da casa.

O Lifestyle ao Minuto apresenta-lhe, assim, a receita de uma máscara caseira contra os cabelos frisados. Ora veja: 

Comece por juntar, num processador de alimentos, uma banana cortada às rodelas com duas colheres de sopa de iogurte e uma colher de sopa de mel.

Depois, aplique a mistura homogênea por por todo o cabelo e coloque uma touca. Deixe atuar durante 30 minutos. 

Lave o cabelo com shampoo e condicionador.

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Coronavírus: denúncias de violência doméstica aumentam e expõem impacto social da quarentena

29 de março de 2020, 11:12

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À medida em que a população tem acatado a quarentena, na tentativa de achatar a curva de afetados pela Covid-19, um outro (velho) desafio aponta no contexto de isolamento social. Indicadores de violência de alguns estados, sobretudo a doméstica, aumentaram logo após terem sido estabelecidas restrições de deslocamento a espaços públicos e privados por causa da pandemia.

Somente no Paraná, por exemplo, houve um aumento de 15% nos registros de violência doméstica atendidos pela Polícia Militar no primeiro fim de semana de isolamento. No Rio de Janeiro, a incidência foi ainda mais expressiva: os números cresceram em 50%.

ONGs chinesas de proteção à mulher notaram, além disso, procura maior por ajuda durante a pandemia do novo coronavírus. No Brasil, a Ouvidoria Nacional dos Direitos Humanos (ONDH) anunciou aumento de 9% das denúncias atendidas pelo Ligue 180.

A violência doméstica é, no entanto, apenas parte da esteira do contexto atual que envolve, entre outras coisas, o aumento de denúncias de violação de direitos humanos, por exemplo. Segundo o Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (MMFDH), foram registradas 1,3 mil queixas dessa natureza de 14 a 24 de março.

Por violência doméstica, compreende-se qualquer tipo de violência ocorrida dentro do âmbito familiar. Mulheres, homens, idosos, crianças e funcionários podem ser vítimas.

“O isolamento social imposto recentemente é, na verdade, um fenômeno comum e que frequentemente está ligado a situações de violência doméstica”, explica a professora doutora Valéria Ghisi, coordenadora do Projeto Vidora (Violência Doméstica e Relacionamentos Abusivos) do curso de Psicologia da Universidade Positivo (UP). “O agressor tende a isolar socialmente a vítima, e a casa onde isso ocorre é tida por muitos como um espaço onde os olhos dos outros não chegam. O coronavírus apenas potencializou a questão”.

O apontamento da especialista é corroborado por dados de segurança pública, que dão conta de que a incidência de violência doméstica é ainda maior nos fins de semana, quando, em grande parte, famílias permanecem em casa.

Medidas eficazes

O fenômeno conhecido como ciclo da violência, de característica gradativa, dificilmente começa pela violência física. Fatores como o confinamento e o estresse são agravantes.

“Aumentar os níveis de estresse – em uma situação na qual a violência já é o modo de funcionamento da dinâmica familiar – é a mesma coisa que deixar o fogo perto do barril de pólvora”, afirma Valéria. “Vai explodir”.

Os impasses familiares, em muitos dos casos, escalam para questões mais graves. Dado o diagnóstico, medidas voltadas à prevenção seriam as mais eficazes – especialmente em contextos nos quais as possibilidades de resolução rápida são escassas, como explica o especialista em Políticas Públicas para a Família pela Universidade Internacional da Catalunha (UIC) e diretor-executivo da ONG Family Talks, Rodolfo Canônico.

“Várias lições serão tomadas depois dessa crise, e reforçamos a de se pensar em ações preventivas, que serão sempre mais efetivas e mais baratas do que as de correção”, afirma o especialista. “Estudos revelam a conveniência de se adotar, por exemplo, ações da linha de orientação familiar, a fim de que profissionais capacitados ajudem essas famílias a ter relações saudáveis, que não cheguem ao ponto de degenerar laços como acontece nos casos de violência”.

Esse tipo de atuação cabe ao Sistema de Assistência Social, cuja lei orgânica estabelece em seu artigo IV, inclusive, que as ações de proteção social básica tem como objetivo “prevenir situações de risco por meio do […] fortalecimento de vínculos familiares e comunitários”.

“A família é a base da sociedade e é de interesse público que elas estejam funcionando bem”, afirma Canônico. “São necessárias ações efetivas de apoio a essas famílias de modo que elas tenham relações cada vez mais harmônicas, que beneficiem a todas as pessoas envolvidas no núcleo familiar, para evitar degenerações ao ponto da violência”.

A prevenção à violência é um dos pilares para se alcançar os 17 objetivos de Desenvolvimento Sustentável previstos na agenda da Organização das Nações Unidas (ONU). “Os esforços de prevenção precisam estar voltados às condições prévias que facilitam a violência”, sugere uma análise dos objetivos elaborada pelo Unicef junto à Federação Internacional para o Desenvolvimento da Família (IFFD). “[É preciso] continuar o investimento nos programas de prevenção à violência doméstica avaliados como eficazes – como intervenções comunitárias focadas na família”.

Além do amparo do Estado, na outra ponta, profissionais de psicologia podem contribuir. “Muitas vezes, o psicólogo é procurado apenas diante de um surto. Mas esse é um trabalho que pode, no sentido de colaborar na tomada de decisões, facilitar o diálogo entre a família e ajudar a manter um quadro no qual não se derrape para a violência”, sugere Valéria.

“Quando comparamos dados de família, observando o que se entende por diálogo, vemos um padrão inverso. Onde a violência impera, vemos que não existe a eficiência de diálogo. Nestes casos, os profissionais de psicologia podem ajudar”, afirma.

Canais

A utilização dos canais habituais de denúncia, embora essencialmente úteis, como o Disque 180, podem não ser de fácil utilização nesse contexto, uma vez que vítima e agressor estão juntos em casa.

“O monitoramento [por parte do agressor à vítima] já é frequente, o hipercontrole é uma das principais características. E, agora, o coronavírus dá de mão beijada essa possibilidade. Neste caso, não existe solução definitiva”, diz Valéria. “Mas romper com o isolamento social, quando não se consegue ligar ou mandar mensagem pelos canais de denúncia, muitas vezes, é bater na parede do vizinho, deixar um bilhete, fazer barulho”.

O Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos recomendou aos organismos governamentais de políticas para mulheres que não suspendam os serviços. Além disso, pediu a “implementação de comitês de enfrentamento à violência contra mulheres durante a pandemia nos estados, Distrito Federal e municípios; realização de campanhas sobre importância de se denunciar a violência doméstica e familiar contra as mulheres com divulgação dos canais de denúncia; entre outras medidas”.

Procuradas, as secretarias de estado de Segurança Pública de São Paulo, Bahia, Rio Grande do Sul e do Distrito Federal afirmaram que ainda não contabilizaram as denúncias de violência doméstica do mês de março. Os números devem ser divulgados em abril.

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