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Cooperativa de Várzea Nova dribla crise com novas iniciativas para comercializar a produção

24 de abril de 2020, 09:03

Foto: Ascom/SDR

Buscando alternativas para viabilizar a comercialização de seus produtos, neste período de pandemia do novo Coronavírus, associações e cooperativas da agricultura baiana buscam novos formatos para o escoamento da produção. Com motivação e criatividade, cooperativas como a de Produção Agropecuária de Giló (Coopag), localizada no município de Várzea Nova, no Território de Identidade Piemonte da Diamantina, vem garantindo renda para dezenas de famílias de cooperados, possibilitando a continuidade da atividade leiteira na região.

De acordo com o vice-presidente da Coopag, Fred Jordão, as vendas para as redes de supermercados da região e da capital baiana continuam, mas a comercialização dos iogurtes, que é feita para prefeituras e destinada à alimentação escolar, está parada, pela suspensão das aulas. Por isso, o leite está sendo destinado à produção de queijos, gerando um excedente na produção.

A alternativa encontrada por um dos cooperados foi envolver todos os produtores no escoamento desse excedente da produção, para manter o fornecimento do leite. A partir da proposta, aceita pelos cooperados, cada um ficou responsável pela venda direta, para amigos, vizinhos, familiares, de 40 quilos de queijo ao mês. A iniciativa está dinamizando as propriedades dos cooperados e motivando-os a continuar o trabalho.

José Junior, produtor de leite, que trabalha em parceria com um irmão, no município de Tapiramutá, explicou que diante da pandemia e da possibilidade de reduzir a entrega do leite, pela dificuldade de escoamento da produção, teve a ideia de ajudar na comercialização desses produtos, além de oferecer para vizinhos e amigos, também para mercados próximos: “É dessa forma que estamos buscando sair dessa crise, com o menor impacto possível, com o serviço de entrega, ajudando também àquelas pessoas que não podem sair de casa, como os idosos”.

Fred Jordão destaca que, a partir do diálogo com os produtores, ou eles se envolviam, tornando-se ‘donos do negócio’, ou corria-se o risco de o laticínio suspender a coleta do leite: “Está dando certo! Tem produtor de leite que está vendendo acima da meta estipulada. Todo mundo entendeu a necessidade e está sendo muito interessante e positivo aqui para a gente, porque eles abraçaram a causa e cada um está vendendo seja para a mãe, vizinho ou amigo”.

Referência de agroindústria

 
A Coopag, que possui 180 cooperados, trabalha há mais de 20 anos com uma linha de laticínios de qualidade e sabores surpreendentes. Os produtos são elaborados com matérias-primas selecionadas e passam por um rigoroso controle, que proporciona mais sabor, nutrição e saúde para os consumidores. 

A cooperativa se tornou referência na agroindústria de pequeno porte da agricultura familiar. Atualmente, a produção mensal é de 150 mil litros de iogurte, sete mil quilos de manteiga, 20 mil quilos de queijo e 130 mil quilos de polpas com frutas.

Pontos de venda na capital


Iogurtes de café, coco, abacaxi, morango, ameixa, umbu e licuri, produzidos pela Coopag, estão disponíveis nas gôndolas de supermercados da capital baiana, como o Rede Mix e Hiperideal, nos bairros de Piatã, Alphaville, Imbuí, Pituba, Armação, Canela, Vila Laura, na BR-324 e também em Lauro de Freitas. Os produtos podem ser encontrados ainda nas lojas da Cesta do Povo e Almacem Pep. Além de iogurtes, na Cesta do Povo o consumidor encontra queijo e manteiga da Coopag.

Investimentos


Por meio da Companhia de Desenvolvimento e Ação Regional (CAR), empresa vinculada à Secretaria de Desenvolvimento Rural (SDR), a Coopag vem recebendo apoio com investimentos voltados, tanto para o aumento da produtividade, quanto para a aquisição de equipamentos para a Unidade de Beneficiamento de Leite, possibilitando a diversificação da produção e a inserção de novos produtos ao mercado.

A cooperativa também foi contemplada com R$1,4 milhão, no edital Alianças Produtivas Territoriais, do projeto Bahia Produtiva, com o objetivo de estimular o crescimento produtivo da agricultura familiar da Bahia, por meio de parcerias com o setor privado.

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Agricultores e agricultoras familiares da Bahia seguem contando com o serviço de assistência técnica e extensão rural

23 de abril de 2020, 18:10

Foto: Ascom/SDR

A Superintendência Baiana de Assistência Técnica e Extensão Rural (Bahiater), unidade da Secretaria Estadual de Desenvolvimento Rural (SDR), segue atuando no apoio e atendimento aos agricultores e agricultoras familiares da Bahia, com o serviço de assistência técnica e extensão rural (Ater), nos 27 Territórios de Identidade, apesar do estado de calamidade e das limitações provocadas pela pandemia do novo coronavírus.

Cumprindo as determinações de isolamento social e necessidade de evitar aglomerações neste momento, para conter o avanço da pandemia, as equipes da Bahiater adotaram uma nova forma de trabalho, que inclui a presença limitada nas sedes e o atendimento por telefone, e-mail, aplicativos para celular e redes sociais. As unidades dos Serviços Territoriais de Apoio à Agricultura Familiar (Setaf’s), localizadas onde decretos municipais restringem seu funcionamento, encontram-se fechadas, com as equipes trabalhando exclusivamente por meio remoto.

“O momento atípico requer de toda a população um redobrar de cuidados com a saúde e a adesão ao isolamento social para conter o avanço da pandemia. A produção de alimentos saudáveis, prioridade máxima da agricultura familiar, é um serviço essencial, de grande relevância, necessitando que os serviços de Ater continuem sendo realizados. Nossa equipe técnica permanece atenta, respeitando todas as restrições que o atual contexto nos impõe, de modo a favorecer que agricultores familiares sejam devidamente atendidos”, destacou a superintendente da Bahiater, Célia Watanabe.

As principais atividades realizadas pelos técnicos neste período são a renovação da Declaração de Aptidão ao Pronaf (DAP), vencidas até o dia 30 de março, pois, a partir dessa data, o documento terá a validade prorrogada automaticamente por seis meses; emissão e renovação de DAP jurídica, para efeito de comercialização institucional de programas como o de Aquisição de Alimentos e de Alimentação Escolar (PAA e PNAE); orientações para o funcionamento de feiras livres, garantindo todos os cuidados com a prevenção de contágio da Covid19; orientações para pagamento de boletos do Garantia-Safra; e orientações gerais sobre as políticas públicas.

O coordenador da Bahiater no Setaf do Território de Identidade Irecê, Alan Franca, explicou que entre as atividades realizadas pelos técnicos da Bahiater no território, neste período, está a realização de um mapeamento das feiras que acontecem nos municípios que compõem o território: “Entramos em contato com os representantes das feiras e secretários de Agricultura, para saber onde estavam ocorrendo e como estava o fluxo de pessoas e da comercialização dos produtos. Daí, em grupos de WhatsApp e por telefone, começamos a passar orientações para o funcionamento durante este período, como o distanciamento de barracas, uso de máscaras, disponibilização de álcool em gel nas barracas”.

Alan explica que, na sede do município de Irecê além da feira livre, acontece uma grande feira de orgânicos, às quartas-feiras, com a participação de produtores de 15 municípios do território. A partir de um esforço em conjunto entre os técnicos da Bahiater e a Secretaria de Agricultura e Prefeitura local, está realizando um acompanhamento dos técnicos com as devidas orientações, continuando um trabalho que já vem sendo feito pela equipe da Bahiater, com a distribuição de máscaras e álcool em gel.

Além das vendas diretas, os responsáveis pela feira orgânica estão oferecendo também o serviço de entregas nas casas dos consumidores. Já no município de Jussara, a feira está acontecendo com as barracas colocadas nas portas das residências dos próprios feirantes.

O trabalho não para também em outros territórios, como o Extremo Sul. De acordo com Fabiana Longo, subcoordenadora da Bahiater no Setaf Extremo Sul, com sede no município de Teixeira de Freitas, os técnicos estão disponíveis para o atendimento aos agricultores, seja por questões que envolvem a base produtiva, seja para esclarecer outras dúvidas de agricultores e agricultoras de todo o território: “Estamos atendendo uma média de 10 pessoas por dia, por telefone ou WhatsApp, porque o Setaf está funcionando de forma restrita, mas continuamos trabalhando com serviços como o de emissão e renovação das DAPs, por exemplo”.

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População de Petrolina e Juazeiro contam com delivery de produtos da agricultura familiar

22 de abril de 2020, 17:38

Foto: Ascom/SDR

A Central de Comercialização das Cooperativas da Caatinga – Central da Caatinga, com sede no município de Juazeiro, passou a adotar o sistema delivery para escoar diversos itens produzidos por cooperativas de agricultores familiares e da economia solidária, a exemplo dos doces, geleias, compotas, cacau em pó, mel, azeites, farinhas e biscoitos, entre outros. As entregas são realizadas nas sedes dos municípios de Juazeiro (BA) e Petrolina (PE).

A divulgação e as vendas estão sendo feitas pelas redes sociais da Central, como o Instagram – @centraldacaatinga – e grupos de WhatsApp, por meio de contatos de vários clientes. A ação conta com o apoio e a participação de toda a equipe da Central. Além das entregas nas residências, quem prefere pode agendar e retirar os pedidos, já separados, na loja, localizada na Rua Aprígio Duarte Filho, número 01, Centro, Juazeiro. Para mais informações, o contato pode ser feito pelo telefone (74) 99902 0303 ou mensagem para centralcomerc.caatinga@gmail.com.

“O formato delivery, que já era um dos objetos da Central, foi o que a gente adotou para a comercialização dos produtos neste momento. Introduzimos também, para complementar a cesta, frutas, legumes, hortaliças e verduras, produzidos por agricultores familiares da região”, destacou Adilson Santos, presidente da Central da Caatinga.

A Central desempenha um importante papel na produção familiar por meio do processo de formação política voltada para a convivência com o Semiárido. Ela promove e comercializa mais de 320 produtos da agricultura familiar, orgânicos e agroecológicos, das cooperativas filiadas, visando ao fortalecimento da economia solidária e da sociobiodiversidade brasileira.

Produtos como mel, suco, derivados do leite, derivados da mandioca, derivados de milho, derivados do licuri, castanha, cachaça, granola, tempero, biscoito, carnes de caprino e ovino, doce, geleia, chocolate, café, azeite, óleo, açúcar mascavo são alguns dos itens disponíveis no catálogo da Central, oriundos de 9 cooperativas filiadas e 25 grupos informais e associações. Os empreendimentos filiados são dos municípios de Juazeiro, Casa Nova, Sento Sé, Remanso, Monte Santo, Capim Grosso, Tucano, Manuel Vitorino, Uauá, Canudos, Sobradinho, além de parceria com a Central do Serrado Brasília. 

Alianças produtivas

A Central da Caatinga possui atualmente uma rede aproximadamente 2.500 famílias filiadas a empreendimentos da agricultura familiar e economia solidária. É uma das organizações selecionadas pelo Edital de Aliança Produtiva Territorial do Bahia Produtiva, projeto executado pela Companhia de Desenvolvimento e Ação Regional (CAR), empresa pública vinculada à Secretaria de Desenvolvimento Rural (SDR), a partir de acordo de empréstimo entre o Governo da Bahia e o Banco Mundial. Estão sendo investidos recursos da ordem de R$2,1 milhões em ações que visam a gestão comercial, a implementação do plano de comunicação e marketing, serviços de assessoria técnica rural e estruturação da aliança produtiva territorial da ovinocaprinocultura, entre outras.

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Jacobina: Para ‘compensar’ os dias que ficou fechado, comércio funciona normalmente no feriado de Tiradentes; sindicato reclama (Fotos)

21 de abril de 2020, 14:47

Foto: Notícia Limpa

O feriado de Tiradentes nesta terça-feira, 21, teve poucos serviços com alteração em Jacobina. O comércio de rua, que ficou fechado por semanas em função da pandemia do coronavírus, esteve autorizado a abrir. Supermercados, açougues, farmácias, restaurantes e outros serviços também funcionaram normalmente na maior cidade do Território Piemonte da Diamantina.

Depois do Decreto do Executivo Municipal que autorizou a reabertura dos estabelecimentos comercias do município, a partir desta segunda-feira, dia 20, a decisão para o funcionamento das lojas em pleno feriado nacional e pandemia de coronavírus, foi motivo de reclamação por parte dos trabalhadores e da corporação que representa a categoria.

Em um banner postado em redes sociais, o Sindicato Patronal (Sindipat), a Câmara de Dirigentes lojistas (CDL) e a Associação Comercial e Industrial de Jacobina (Acija), comunicaram o funcionamento do comércio, pautados, segundo as instituições na Medida Provisória 927/2020, que entre outras coisas, reconhece o acordo individual entre empregado e empregador sobre a negociação coletiva e as leis de regência, estabelecendo a possibilidade inclusive de redução de salários e jornadas de trabalho.

A movimentação nas lojas lojas que seguiram a orientação dos representantes da classe trabalhista foi tímida

Já o Sindicato dos Comerciários de Jacobina e Região contestou tal entendimento. Em nota pública, que foi enviada também para autoridades ligadas a área e à imprensa, o representante dos empregados do comércio “esclarece que a determinação da abertura das lojas e consequentemente o trabalho dos comerciários em pleno feriado nacional vai de encontro ao que determina o acordo coletivo ainda em vigência e que a MP 927 não é instrumento legal hábil a autorizar o funcionamento do comércio no feriado, já que ‘apenas autoriza a antecipação de feriados não religiosos, desde que haja a notificação, por escrito ou meio eletrônico, do empregador para o Empregado, com antecedência de 48 horas prévias e que no caso de aproveitamento de feriados religiosos, dependerá de acordo com o empregado, com manifestação por escrito”.

No documento o Sindicato adverte ainda que ‘o empregador que decidiu pelo funcionamento não teria amparo legal, podendo, assim, vir a sofrer as cominações legais decorrentes da legislação trabalhista.

A Rua Senador Pedro Lago que nesta segunda-feira (20) apresentava uma grande movimentação, na manhã do feriado de Tiradentes não tinha aglomerações de pessoas

Apenas automóveis eram vistos em quantidade também na Rua Caixeiro Viajante, no centro da cidade

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Jacobina: Prefeito não renova decreto e comércio é autorizado a funcionar (Fotos)

20 de abril de 2020, 16:10

Foto: Notícia Limpa

A cidade de Jacobina amanheceu nesta segunda-feira (20), com todo o seu comércio aberto. Depois de exatos 30 dias após a publicação do seu primeiro Decreto, onde, por medida preventiva, segundo a redação do documento, determinava o fechamento de todos os estabelecimentos comerciais do município, com exceção de serviços considerados essenciais, o prefeito Luciano Pinheiro decidiu por atender a solicitação de empresários e relaxou as medidas de isolamento social que prevêem a contaminação do novo coronavírus.

No dia 4 de abril a Secretaria de Saúde chegou a anunciar oficialmente o primeiro caso de Covid-19 no município. Conforme a informação passada pelo próprio chefe do Executivo, a pessoa acometida seria uma jovem de 27, moradora do interior da cidade. Após a confirmação da presença da doença em Jacobina, dois decretos foram publicados (dia 29 de abril e 9 de março), no último, que tinha validade até a meia noite deste domingo (19), as exigências já não eram como nos que o antecederam e boa parte de serviços já estavam liberados.

A abertura das lojas do centro comercial de Jacobina está autorizada das 8 às 14 horas, no sistema de ‘turnão’, já nas demais cidades da região, como Miguel Calmon, Piritiba e Capim Grosso o comércio continua fechado.

Na Rua Coronel Teixeira (Calçadão), a movimentação não foi tão intensa como nas imediações das agências bancárias

A decisão do prefeito de Jacobina é criticada por uma grande parte da população, principalmente dos que preferem acompanhar as orientações das autoridades médicas, principalmente da Organização Mundial de Saúde, que pedem que se obedeça e pratique o isolamento social para frear a velocidade da disseminação do novo coronavírus que já contaminou mais de 2,4 milhões de pessoas e matou mais de 160 mil em todo o mundo.

Como tem acontecido desde o anúncio do Auxílio Emergencial, as casas lotéricas concentra um grande número de pessoas em busca do benefício

Mas existem também os que elogiaram a determinação da abertura. Os que acreditam que o prefeito teve uma iniciativa positiva alegam que a queda das vendas com o comércio fechado contribuíra para, além do prejuízo econômico, um caos social, pois as pessoas não irão ter como se manter, comprar alimentos, sem a circulação do dinheiro.

Para falar sobre o assunto, o Notícia Limpa tentou contato com o prefeito de Jacobina e sua assessoria de comunicação mais não teve êxito

Na Rua Senador Pedro Lago a fila para atendimento na Agência da Caixa Econômica chegava no prédio da Prefeitura Municipal

 

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Bahia vai ganhar 2,4 mil leitos clínicos e de UTI para ajudar no combate da Covid-19

18 de abril de 2020, 09:40

Foto: Reprodução

O estado da Bahia vai ganhar 2.418 novos leitos clínicos e de Unidade de Terapia Intensiva, adultos e pediátricos, para ajudar no combate da pandemia do novo coronavírus. Entre os municípios que serão beneficiados pela estrutura estão Salvador, com 1.399 leitos, e Lauro de Freitas, que vai ganhar 301 vagas, sendo 91 de UTI.
 
“Nós ampliamos muito a nossa rede de atendimento em toda a Bahia, porque precisamos estar preparados para atender as pessoas. O crescimento do número de infectados é muito rápido, acontece de forma exponencial. Quando menos se espera, há uma explosão de casos”, afirmou o governador Rui Costa.
 
De acordo com o petista, o estado ainda aguarda a chegada dos respiradores adquiridos no exterior. “Nós mudamos a rota de entrega dessas compras para evitar a passagem pelos Estados Unidos e outros países que passam sequestrar esses equipamento. Temos previsão de chegada já na próxima semana”, disse.
 
Entre os hospitais beneficiados com a criação de novos leitos estão o Hospital Metropolitano, Hospital da Criança, Hospital Clériston Andrade e Mater Dei, Hospital das Clínicas, Hospital Geral de Vitória da Conquista, Hospital do Cacau e Hospital de Ilhéus, e o Hospital Regional da Chapada. / Por: Agência Brasil 
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17 de abril de 2020, 16:00

Em meio à pandemia do coronavírus, secretária de Saúde de Jacobina pede demissão

17 de abril de 2020, 15:17

Foto: Reprodução

A secretária de Saúde de Jacobina, Mariana Rocha Valois, pediu demissão do cargo em meio à pandemia de coronavírus. A Prefeitura Municipal ainda não se posicionou oficialmente em relação à decisão da chefe da pasta, mas circula nas redes sociais que a justificativa da sua saída seria apenas uma questão pessoal. A saída coincide com o Decreto Lei que autoriza a reabertura de estabelecimentos comerciais que estavam fechados como prevenção contra a disseminação da pandemia do coronavírus (Covid-19), a partir da próxima segunda-feira, dia 20.

Mariana Valois estava à frente da Secretaria de Saúde do município desde o início do governo do prefeito Luciano Pinheiro, em janeiro de 2017, e sua atuação era considerada satisfatória. Com bom trânsito aos demais órgãos de saúde do Estado, sua gestão foi pautada em atuar dentro do que estava disponível e valorizar a equipe que tinha à disposição, com tratamento humanitário aos profissionais da saúde e à população.

O prefeito Luciano já foi comunicado da decisão da secretária em deixar o cargo,e sua exoneração, conforme informações, deverá ser publicada no Diário Oficial do Município a qualquer momento. Mariana é esposa do advogado Fábio Mesquita, procurador jurídico do município de Jacobina.

 “Agradeço muito ter precisado da Secretaria de Saúde de Jacobina, e ela com toda dedicação, educação e respeito pelo próximo sempre me ajudou. Não sei os motivos pelo qual tomou a decisão, mas estou muitíssimo grata e estarei aqui no que a senhora precisar”, escreveu a pessoa identificada como Silvana Lacerda, em uma rede social.

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Jacobina: Novo decreto autoriza abertura de todos os estabelecimentos comerciais do município

16 de abril de 2020, 14:20

Foto: Notícia Limpa

Depois de vários estabelecimentos comerciais que não eram considerados como serviços essenciais desrespeitarem as determinações, a Prefeitura de Jacobina publicou nesta quinta-feira (16), no seu Diário Oficial um novo decreto que permite a abertura do comércio da cidade.

De acordo a nova lei, fica autorizada a abertura do comércio local a partir do dia 20 de abril, devendo seu funcionamento se dar exclusivamente das 8 às 14 horas, de segunda a sexta-feira e aos sábados das 8 às 12h, com exceção de supermercados, mercadinhos, farmácias e distribuidoras de gás de cozinha e água mineral, que continuam obedecendo o horário comercial normal. Está autorizado também, o funcionamento do transporte coletivo de passageiros.

Continuam suspensos por um período de 90 dias, os eventos e atividades que envolvam aglomerações de pessoas com número superior a 50 pessoas, assim como o fechamento dos parques públicos e das unidades escolares da rede municipal, este último até o próximo dia 3 de maio.

O decreto determina ainda que todos os estabelecimentos disponibilizem para seus clientes o álcool gel e que os funcionários sigam as orientações de autoridades médicas, como o uso de máscara e o distanciamento social, como forma de segurança.

Apesar de justificar que ‘dispõe sobre novas medidas de controle para enfrentamento da Covid-19’, o Decreto de número 147, de 16 de abril de 2020, editado pelo governo municipal, vai de encontro ao que vem sendo pregado pela Organização Mundial de Saúde (OMS) e outras autoridades que acompanham a disseminação no novo coronavírus que já matou mais de 100 mil pessoas em todo o mundo, sendo cerca de 2 mil mortes no Brasil e mais de 30 na Bahia, Estado que já contabiliza quase 2 mil contaminados até o momento.

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Jacobina: Com prioridade para pacientes com sintomas gripais UBS’s estão funcionando até às 20h

15 de abril de 2020, 13:55

Foto: Ascom/PMJ

Com um total de 21 unidades básicas de saúde, Jacobina não tem sofrido colapso nos serviços essenciais de saúde. Priorizando pacientes com sintomas gripais, os postos implantados nos bairros e nas comunidades rurais são a principal porta de entrada para quem procura atendimento  de saúde e, durante o período de pandemia de coronavírus, os serviços foram ampliados pelo município.

“Além das atividades no período diário, temos duas unidades sentinelas funcionando até as 20h: Posto de Saúde do bairro da Matriz e a Semusa,  no bairro da Caeira. Contamos também com a vacinação em sistema drive thru (atendimento com os pacientes dentro do carro), nestes dois locais”, informa a diretora da Atenção Básica da Secretaria Municipal de Saúde de Jacobina,  a enfermeira Lígia Miranda.

Segundo Lígia, a vacinação contra Influenza H1N1 conta com atendimento diferenciado. Por precaução com o estado de saúde dos idosos, estes são imunizados em casa, proporcionando comodidade e segurança para os mesmos.

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